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Luan Daniel / Mat.: 202002137878 / Turma 3004 / Campus: West Shopping / Toda Segunda-feira a partir de 19h00. 1) Viagens Marítimas; Invenção do Calendário, da Moeda, da Escrita, da Política; A Pólis e o Advento da Vida Urbana. 2) O objeto das reflexões de Maquiavel é a realidade política pensada em termos de prática humana tendo por foco o fenômeno do poder formalizado na instituição do Estado. A busca pela “verdade efetiva das coisas” determinou o ponto de ruptura no pensamento maquiavélico. Entretanto, tudo nela regula-se pela busca estratégica de estabilidade de modo a garantir a manutenção do poder e a ordem do Estado. Enfim, a “verdade efetiva das coisas” deve determinar o pensar a política e o agir político. Contudo, a ação do príncipe deve ser movida de modo pragmático pela realidade dos fatos e não pelo “como deveria ser”. É a necessidade diante das circunstâncias (transitórias e mutáveis) que deve reger a ação política do príncipe. Deste modo, Maquiavel, em sua obra, reivindica a autonomia da política, por sua radical imanência, e afirma sua racionalidade própria. 3) a) Como o resultado do Contrato Social em Rousseau é um Estado republicano ou democrático, no qual a soberania reside no povo e é garantida pelo respeito à vontade geral, os indivíduos abdicam da liberdade natural, em uma circunstância conflituosa causada pela propriedade, e adquirem a liberdade civil, que em função do respeito à vontade geral e à soberania popular, garante a liberdade suficiente dos cidadãos. b) O contrato, que cria a sociedade civil, implica a criação de um conjunto de instituições que gerem os indivíduos, e que é denominado de Estado. Enquanto estão sob a coordenação das leis do Estado, os indivíduos devem ser compreendidos como súditos das leis. A questão é que as leis do Estado são um produto da atuação da vontade geral, em função do princípio basilar da soberania popular. Desse modo, na medida em que os indivíduos obedecem a leis elaboradas por eles mesmos por meio das relações democráticas e do respeito à vontade geral, eles precisam ser considerados cidadãos plenos, e o povo assim constituído deve ser entendido como soberano. 4) Locke fundamenta a função social da propriedade ao estabelecer limites para propriedade individual, e esses limites seriam: capacidade de trabalho do homem e a possibilidade de retirar apenas o suficiente para garantir-lhe o conforto e a sobrevivência, deixando o necessário para a subsistência dos demais indivíduos. O próprio Estado, universal e imutável, deve respeitá-lo e responsabilizar-se por garantir a aplicabilidade da função social. Justifica-se, assim, a inclusão dos limites ao direito de propriedade por meio da função social, nos textos constitucionais. 5) Conclui-se que em teoria a democracia brasileira obedece aos prodecimentos bobbianos e deve ser realmente dominada assim (democracia), e não como um sistema autocrático. Luan Daniel / Mat.: 202002137878 / Turma 3004 / Campus: West Shopping / Toda Segunda-feira a partir de 19h00.