Buscar

fundamento de sistemas operacionais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Fundamentos de Sistemas Operacionais
(Sistemas Abertos)
Prof.Roberson Araujo
Revisão Vrs.01 Ano 2010
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 1/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Sumário
Fundamentos de Sistemas Operacionais..............................................................................................1
(Sistemas Abertos)................................................................................................................................1
Prof.Roberson Araujo...........................................................................................................................1
Revisão Vrs.01 Ano 2010.....................................................................................................................1
1. Sistema Operacional.........................................................................................................................4
O que é um sistema operacional?....................................................................................................4
2. O que é Linux?.................................................................................................................................6
O que é Software Livre?..................................................................................................................7
Sistemas Operacionais.....................................................................................................................8
Arquitetura Geral........................................................................................................................9
Ambiente Gráfico........................................................................................................................9
Shell..........................................................................................................................................10
 Comandos em Unix.....................................................................................................10
Comandos Básicos....................................................................................................................10
Manipulação de Arquivos e diretórios ..........................................................................................11
Arquivos e Árvores de Diretórios.............................................................................................11
Usuários e Segurança em Arquivos ..........................................................................................11
Permissões de acesso ................................................................................................................11
NOTA: .................................................................................................................................12
Alterando as permissões de um arquivo: chmod .....................................................................13
3. Comandos básicos do VI. Editor de terminal SSH ........................................................................13
4. Distribuições Linux........................................................................................................................15
O que é uma distribuição? O que é uma distro Linux...................................................................15
Como escolher uma distribuição....................................................................................................15
Download ou aquisição de uma distribuição de Linux..................................................................17
Live CDs: Linux sem instalação....................................................................................................17
Porque usar a Debian?...................................................................................................................18
5. Unix: Conceitos e Comandos Básicos............................................................................................19
Ligando e Desligando a Máquina .................................................................................................19
Manipulando arquivos e diretórios ...............................................................................................19
Shell Scripts ..................................................................................................................................22
Variáveis de Environment .............................................................................................................22
Uso de Metacaracteres ..................................................................................................................23
Uso de Expressões Regulares .......................................................................................................23
Manipulando processos .................................................................................................................24
Configurando o terminal ...............................................................................................................25
Diretórios Principais do Sistema ...................................................................................................26
Atributos e Nomes de Arquivos ....................................................................................................26
Intercambiando Disquetes com o MS-DOS ..................................................................................27
O Kernel.........................................................................................................................................28
Redirecionamento da Entrada e da Saída; Pipes ...........................................................................29
Comunicação Serial e Paralela .....................................................................................................29
Configuração do TCP/IP ...............................................................................................................30
Serviços TCP/IP ............................................................................................................................31
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 2/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Disparo do Xwindows e das suas aplicações ................................................................................32
Procedimentos de boot e o init ......................................................................................................32
Referências ....................................................................................................................................34
Materiais Complementares em:.....................................................................................................34
Exercícios.......................................................................................................................................35
EXERCÍCIOS 2.............................................................................................................................37
LISTA 1.....................................................................................................................................37
LISTA 2.....................................................................................................................................37
LISTA 3.....................................................................................................................................38
LISTA 4.....................................................................................................................................38
LISTA 5.....................................................................................................................................39LISTA 6.....................................................................................................................................39
LISTA 7.....................................................................................................................................40
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 3/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
1. Sistema Operacional
O que é um sistema operacional?
O Sistema Operacional é o conjunto de programas que fazem a interface do usuário e seus 
programas com o computador. Ele é responsável pelo gerenciamento de recursos e periféricos 
(como memória, discos, arquivos, impressoras, CD-ROMs, etc.), interpretação de mensagens e a 
execução de programas.
No Linux o Kernel mais o conjunto de ferramentas GNU compõem o Sistema Operacional. O 
kernel (que é a base principal de um sistema operacional), poderá ser construído de acordo com a 
configuração do seu computador e dos periféricos que possui.
Fonte: http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-linux
Sistema operacional (como é conhecido no Brasil) é um conjunto de ferramentas necessárias para 
que um computador possa ser utilizado de forma adequada.
Um SO, como também são conhecidos os Sistemas operacionais, faz o papel de intermediário entre 
o aplicativo e a camada física do hardware. Esta é uma das formas de conceituar o termo sistema 
operacional, como um conjunto que permite a abstração do hardware.
Desta forma, se não houvessem sistemas desse tipo, todo software desenvolvido deveria saber se 
comunicar com os dispositivos de hardware do computador de que precisasse.
Quando temos um sistema operacional, é ele quem precisa saber lidar com os dispositivos, sabendo 
falar com a placa de som, com a internet, com os disquetes, etc. Assim, um software que seja feito 
para funcionar neste sistema não precisará de informações específicas do equipamento. Ao invés 
disso, ele chamará funções do kernel e o sistema operacional é que fará a comunicação, repassando
os resultados. Cada sistema operacional pode ter uma maneira própria e distinta de comunicar-se 
com o hardware, razão pela qual é comum que softwares feitos para um sistema operacional não 
funcionem em outro, principalmente no caso de linguagens compiladas.
Uma outra forma de conceituar sistema operacional é como um gerenciador de recursos. É função 
do SO identificar que dispositivos estão ociosos e ocupados, como por exemplo dividir o tempo de 
uso da CPU entre os vários processos, alocar e gerenciar o uso de memória principal e secundária.
A definição do que constitui um sistema operacional é bastante controversa. Acadêmicos como 
Andrew Tanenbaum consideram que só a parte do sistema que roda sobre modo kernel constituem o 
sistema operacional e os demais softwares básicos são ferramentas de sistema. Outros no entanto 
consideram os sistemas operacionais como o conjunto de kernel e ferramentas de sistema.
No início da computação os primeiros "sistemas operacionais" eram únicos, pois cada mainframe 
vendido necessitava de um sistema operacional específico. Esse problema era resultado de 
arquiteturas diferentes e da linguagem utilizada no caso, assembly (linguagem de baixo nível). Após 
essa fase, iniciou-se a pesquisa de sistemas operacionais que automatizassem a troca de tarefas 
(jobs), pois os sistemas eram mono-usuário e tinham cartões perfurados como entrada (eliminando, 
assim, o trabalho de pessoas que eram contratadas apenas para trocar os cartões perfurados). Um 
dos primeiros sistemas operacionais foi o CTSS, desenvolvido no MIT. Outro, que na época 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 4/40
http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-linux
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
revolucionou o conceito de sistema operacional foi o Multics, desenvolvido nos laboratórios da 
AT&T. Os sistemas operacionais eram geralmente programandos em assembly, até mesmo o UNIX 
em seu início. Após poucas versões, o UNIX começou a ser desenvolvido através de uma nova 
linguagem (a linguagem C) e teve em seus príncipios muitas inovações do Multics. O UNIX criou 
um ecosistema de versões e inovações, entre estes, destacam-se: System V e derivados - família 
BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, 
Figura 1. Símbolos dos sistemas operacionais Windows, McOS, GNU/Linux
Na década de 1970, quando começaram a aparecer os computadores pessoais, houve a necessidade 
de um sistema operacional de utilização mais fácil. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de 
faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty 
Operating System") de Tim Paterson por $50.000, batizam-no de DOS (Disk Operating System) e 
vendem licenças à IBM. O DOS vendeu muitas cópias, como o sistema operacional padrão para os 
computadores pessoais desenvolvidos pela IBM. No começo da década de 1990, um estudante de 
computação finlandês postou um comentário numa lista de discussão da Usenet dizendo que estava
desenvolvendo um kernel de sistema operacional e perguntou se alguém gostaria de auxiliá-lo na 
tarefa. Este estudante chamava-se Linus Torvalds e o primeiro passo em direção ao tão conhecido 
Linux foi dado naquele momento.Um sistema operacional, é um conjunto de rotinas executado pelo 
processador. Sem o SO, um usuário para interagir com o computador deveria conhecer 
profundamente diversos detalhes sobre o hardware do equipamento, o que tornaria seu trabalho 
lento e com grandes possibilidades de erros. O objetivo de um SO é funcionar como uma interface 
entre o usuário e o computador, tornando sua utilização mais rápida e segura.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 5/40
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
2. O que é Linux?
O Linux é um sistema operacional criado 
em 1991 por Linus Torvalds na 
universidade de Helsinki na Finlândia. É 
um sistema Operacional de código aberto 
distribuído gratuitamente pela Internet. Seu 
código fonte é liberado como Free 
Software (software livre) o aviso de 
copyright do kernel feito por Linus 
descreve detalhadamente isto e mesmo ele 
não pode fechar o sistema para que seja 
usado apenas comercialmente.
Isto quer dizer que você não precisa pagar 
nada para usar o Linux, e não é crime fazer 
cópias para instalar em outros 
computadores, nós inclusive incentivamos 
você a fazer isto. Ser um sistema de código 
aberto pode explicar a performance, 
estabilidade e velocidade em que novos 
recursos são adicionados ao sistema.
Figura 2. Tux – Mascote do Linux
Para executar o Linux você precisa, no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória 
(para um kernel até a série 2.2.x) ou 4MB (para kernels 2.4 e superiores) e 40MB disponíveis em 
seu disco rígido para uma instalação básica e funcional.
O sistema segue o padrão POSIX que é o mesmo usado por sistemas UNIX e suas variantes. Assim, 
aprendendo o Linux você não encontrará muita dificuldade em operar um sistema do tipo UNIX, 
FreeBSD, HPUX, SunOS, etc., bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada 
sistema.
O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona (útil para 
aprendizado), corrija alguma problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse é um dos 
motivos de seu rápido crescimento,do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas 
placas sendo suportadas logo após seu lançamento) e de sua estabilidade.
Outro ponto em que ele se destaca é o suporte que oferece a placas, CDRoms e outros tipos de 
dispositivos de última geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo 
completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um ponto forte para empresas que 
desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com 
as máquinas que possui.
Hoje o Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo 
sua contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha 
em seu desenvolvimento e também ajuda na coordenação entre os desenvolvedores.
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 6/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
O suporte ao sistema também se destaca como sendo o mais eficiente e rápido do que qualquer 
programa comercial disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados 
espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em uma lista de discussão e relatar sua 
dúvida ou alguma falha, e sua mensagem será vista por centenas de usuários na Internet e algum irá 
te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.
Fonte: http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-linux
O que é Software Livre?
Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários 
do software definidas pela Free Software Foundation:
• A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades 
(liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a 
comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta 
liberdade;
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 7/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Figura 3 – GNU símbolo do software livre – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Gnu_meditate_levitate.jpg
A liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou 
jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de 
trabalho ou atividade, sem que seja necessário atender a alguma restrição imposta pelo fornecedor.
A liberdade de redistribuir deve incluir a possibilidade de se repassar os códigos-fonte bem como, 
quando possível, os arquivos binários gerados da compilação desses códigos, seja em sua versão 
original ou modificada. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para 
que ele possa ser redistribuido, já que as licenças de software livre assim o permitem.
Para que seja possível estudar ou modificar o software (para uso particular ou para distribuir) é 
necessário ter acesso ao código-fonte. Por isso a disponibilidade desses arquivos é pré-requisito 
para a liberdade do software. Cada licença determina como será feito o fornecimento do fonte para 
distribuições típicas, como é o caso de distribuições em mídia portátil somente com os códigos 
binários já finalizados (sem o fonte). No caso da licença GPL, o fonte deve ser disponibilizado em 
local de onde possa ser acessado, ou deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos 
adicionais (exceto transporte e mídia). Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser 
irrevogáveis. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, o software não 
é livre.
Tais liberdades não fazem referência aos custos envolvidos. É possível que um software-livre não 
seja gratuito. Quando gratuito, empresas podem explorá-lo comercialmente através do serviço 
envolvido (principalmente suporte). A maioria dos softwares livres é licenciada através de uma 
licença de software livre, como a GNU GPL, a mais conhecida.
Sistemas Operacionais
• Criam uma interface para acesso ao hardware. 
• Controle de recursos. 
• Acesso a dispositivos 
• Alocação/liberação de memória 
• Gerenciamento de processos (O que são processos?). 
• Gerenciamento de usuários.
• Gerenciamento de permissões (usuários, arquivos). 
• Programas acessórios 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 8/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Arquitetura Geral
Figura 4 – Organização em camadas do Sistema Unix. Fonte:http://www.inf.ufpr.br/danielw/grad/ci048/20081/02-GNULinux.html
Ambiente Gráfico
• Sistema de janelas e aplicativos gráficos 
• GNOME, KDE, ICEWM, XFCE ... 
• Múltiplos Desktops
• Principais aplicativos 
• Nautilus 
• Navegador (Firefox, Galeon, Epiphany, Opera ...)
• OpenOffice 
• GIMP 
• Gaim, Skype, Amsn 
• Gedit
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 9/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Shell
• Terminal Gráfico 
• Responsável pela interação entre usuário e sistema operacional; 
• Interface com usuário é textual; 
• Principais tarefas: 
• Exame da linha de comando; 
• Programa ou Comando X Atribuição de valores: 
• Substituição de metacaracteres; 
• Passar a linha de comando para o kernel para que este efetivamente 
providencie a execução do programa (Processos). 
 Comandos em Unix
• Programa = comando; 
• Estrutura geral: 
 <nome> <opcoes> <argumentos>
Exemplos: 
 ls -l /usr/lib
 date
 grep -i Lili carta.txt
Opções podem ter seus próprios argumentos; 
• Interpretação dos argumentos é feita pelo programa; 
Comandos Básicos
ls - mostra relação dos arquivos em um diretório; 
more, less - mostra conteúdo de um arquivo, com pausa; 
man - mostra texto de ajuda sobre diversos comandos do sistema; 
cd - muda o diretório corrente; 
passwd - muda a senha de acesso ao sistema. 
who - mostra os usuários utilizando a mesma servidora que você.
id - mostra informações sobre o seu User ID e os grupos aos quais pertence.
chmod - modifica as permissões de um arquivo
mkdir - cria diretórios.
rm - apaga arquivos.
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 10/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
cp - copia arquivos.
mv - move arquivos.
file - mostra o tipo de dados contidos em um arquivo. 
Manipulação de Arquivos e diretórios 
Arquivos e Árvores de Diretórios
• Arquivos: notação, nomes (nomes com espaços, caracteres acentuados, arquivos 
ocultos, etc.) 
• Caminhos absolutos e relativos 
• Notação: , , e $HOME 
• Árvore de diretórios Linux (/usr, /bin, /etc, /home, ...) 
• Diretórios 
Usuários e Segurança em Arquivos 
Usuários em um sistema UNIX possuem uma identificação numérica única denominada UID 
(User IDentification) e um nome simbólico único conhecido como Login ou Username. 
Também são definidos em um sistema UNIX os chamados grupos. Cada grupo representa um 
conjunto de usuários que por alguma razão possuem uma função ou atividades em comum(por exemplo, usuários que são alunos de graduação, usuários que são os professores, etc.). 
Cada grupo em um sistema UNIX possui também uma identificação numérica única 
denominada GID (Group IDentification) e um nome simbólico único conhecido como Group 
name ou simplesmente Grupo. 
Estes conceitos são importantes para entender como um sistema UNIX controla a forma com 
que arquivos podem ser acessados e o que se pode se fazer com eles uma vez acessados. Você 
pode, por exemplo, desejar que o conteúdo de um determinado arquivo possa ser alterado 
apenas por você que o criou. Por outro lado você pode fazer com que um outro arquivo tenha 
seu conteúdo lido por qualquer usuário no sistema. 
O comando id pode ser usado para se determinar a identificação completa de um usuário: seu 
UID e GID. 
Permissões de acesso 
Quando um arquivo qualquer é criado em UNIX, ele é dito ter um Proprietário e um Grupo. 
O Proprietário do arquivo corresponde ao Login do usuário que criou o arquivo. O Grupo 
do arquivo corresponde ao Grupo ao qual pertence o usuário que o criou. Por exemplo, se o 
usuário ci066, registrado como sendo do grupo especial cria um arquivo, dizemos que este 
pertence ao Proprietário ci066 e ao Grupo especial. 
O acesso a arquivos UNIX é definido através de 3 conjuntos de permissões: um conjunto para 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 11/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Proprietário do arquivo, um conjunto para Grupo do arquivo e um conjunto para Outros 
usuários. 
Cada conjunto pode assumir as permissões de Leitura (representada pela letra r), Escrita 
(representada pela letra w) e Execução ou Navegação (representada pela letra x). 
Em se tratando de um arquivo regular, a permissão de Leitura significa que se pode ler o 
conteúdo do arquivo, a permissão de Escrita significa que se pode alterar (editar) o conteúdo 
do arquivo, e a permissão de Execução significa que este arquivo contém um programa ou um 
script shell, podendo ser executado como um comando. 
Em se tratando de um diretório, a permissão de Leitura significa que se pode ler o conteúdo 
do diretório (por exemplo com ls), a permissão de Escrita significa que se pode criar ou 
remover arquivos do diretório, e a permissão de Execução significa que este diretório é 
navegável, isto é, pode-se navegar para ele ou através dele com comandos como cd. 
NOTA: 
Em UNIX, TUDO É CONSIDERADO UM ARQUIVO. Existem assim diferentes tipos de 
arquivos: regulares, diretórios, links simbólicos, arquivos associados a recursos de hardware 
(tais como disco, interface de rede, teclado e terminal, etc.). Assim, a permissão de Escrita em 
um diretório significa alterar o arquivo que representa um diretório, o que significa 
efetivamente criar e remover arquivos. 
As permissões de acesso podem ser definidas a qualquer hora por chmod e podem ser 
visualizadas através do comando ls usando-se a opção -l. Seja, por exemplo: 
 ci066@dupond $ ls -l teste.c
 -rw-r--r-- 1 ci066 especial 2331 Mai 30 11:36 teste.c
 ci066@dupond $ ls -l a.out
 -rw-r-x--- 1 ci066 especial 2331 Mai 30 11:36 a.out
 ci066@dupond $ ls -ld LabNum2
 drwxr-xr-- 1 ci066 especial 2331 Mai 30 11:36 LabNum2
No exemplo acima, o arquivo teste.c possui permissão de Leitura e Escrita para o 
Proprietário do arquivo (usuário ci066), apenas permissão de Leitura para usuários do Grupo 
do arquivo (grupo especial), e apenas permissão de Leitura para Outros usuários. 
Ainda no exemplo acima, o arquivo a.out possui permissão de Leitura e Execução para 
Proprietário e Grupo, Escrita apenas para Proprietário, e NENHUMA permissão para Outros 
usuários. Assim, a.out pode ser executado como um comando apenas pelo usuário ci066 e 
por usuários do grupo especial. 
Finalmente, todos os usuários tem permissão para listar o conteúdo do diretório LabNum2. 
Por outro lado, apenas o usuário ci066 e os usuários do grupo especial tem permissão para 
navegar para ou através deste diretório. Somente o usuário ci066 tem permissão para criar 
arquivos dentro do diretório. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 12/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Alterando as permissões de um arquivo: chmod 
Para alterar as permissões com chmod pode ser usado um Modo (notação octal) ou notação 
simbólica ([augo][+-=][rwx]) para especificar a mudança de permissões: 
 chmod u=rwx,g=rx,o=r teste.c
 chmod ug=rw,o=r teste.c
 chmod u+r,go+r,go-wx teste.c
3. Comandos básicos do VI. Editor de terminal SSH 
Em uma distribuição linux/unix, uma ótima opção de editor de texto é o vi. O vi é um editor de 
texto, que aparentemente é muito simples, porém oferece ótimos recursos. Abaixo encontra-se uma 
lista contendo alguns comandos básicos do vi.
Para iniciar o vi, basta digitar no terminal: vi
Para abrir ou criar um arquivo, basta digitar no terminal: vi 
Comandos:
Observacao:
Para passar para o modo comando pressione ESC.
Comandos basicos de insercao de texto:
i Insere texto antes do cursor
a Insere texto depois do cursor
r Insere texto no início da linha onde se encontra o cursor
A Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor
o Adiciona linha abaixo da linha atual
O Adiciona linha acima da linha atual
Ctrl + h Apaga o ultimo caracter
Comandos basicos de movimentacao:
Ctrl+f Move o cursor para a proxima tela
Ctrl+b Move o cursor para a tela anterior
H Move o cursor para a primeira linha da tela
M Move o cursor para o meio da tela
L Move o cursor para a ultima linha da tela
h Move o cursor um caracter a esquerda
j Move o cursor para a proxima linha
k Move o cursor para linha anterior
l Move o cursor um caracter a direita
w Move o cursor para o inicio da proxima palavra (Ignora a pontuacao)
W Move o cursor para o inicio da proxima palavra (Nao ignora a pontuacao)
b Move o cursor para o inicio da palavra anterior (Ignora a pontuacao)
B Move o cursor para o inicio da palavra anterior (Nao ignora a pontuacao
0 Move o cursor para o inicio da linha atual
^ Move o cursor para o primeiro caracter nao branco da linha atual
$ Move o cursor para o final da linha atual
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 13/40
http://www.kauelinden.com.br/2009/06/comandos-basicos-do-vi-editor-de-terminal-ssh/
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
nG Move o cursor para a linha n
G Move o cursor para a ultima linha do arquivo
Comandos basicos para localizar texto:
/palavra Busca pela palavra ou caracter em todo o texto
?palavra Move o cursor para a ocorrencia anterior da palavra
n Repete o ultimo comando / ou ?
N Repete o ultimo comando / ou ? , na direcao reversa
Ctrl+g Mostra o nome do arquivo, o numero da linha corrente e o total de linhas
Comandos basicos para alteracao de texto:
x Deleta o caracter que esta sob o cursor
dw Deleta a palavra, da posicao atual do cursor ate o final
dd Deleta a linha atual
D Deleta a linha a partir da posicao atual do cursor ate o final
rx Substitui o caracter sob o cursor pelo especificado em x(é opcional indicar o caracter)
Rx Substitui a palavra sob o cursor pela palavra indicada em x
u Desfaz a ultima modificacao
U Desfaz todas as modificacoes feitas na linha atual
J Une a linha corrente a proxima
s:/palavra1/palavra2 Substitui a primeira ocorrencia de “palavra1″ por “palavra2″
:wq Salva o arquivo e sai do editor
:e! Atualiza o arquivo aberto
:w nome_do_arquivo Salva o arquivo corrente com o nome especificado:w! nome_do_arquivo Salva o arquivo corrente no arquivo especificado
:q Sai do editor
:q! Sai do editor sem salvar as alteracoes realizadas
fonte: http://www.primeirospassos.org/sessao3_4.html
RESUMO BÁSICO:
Editando um arquivo no Vi:
vi FILENAME
Escolhendo um dos modos do Vi:
normal mode: <ESC>
edit mode: i or a
Saíndo do Vi (volte para normal mode <ESC>):
Exit Vi: :q
Exit Vi (ignore changes): :q!
Save: :w
Save and Exit: :wq
Precisa de mais ajuda?
:help topic
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 14/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
4. Distribuições Linux
O que é uma distribuição? O que é uma distro Linux
Distribuição é um sistema operacional Unix-like incluindo o kernel Linux e outros softwares de 
aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações 
comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como 
Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibilizá-los ao público. 
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer 
organização ou indivíduo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente 
ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições 
ativamente mantidas, embora menos de 20 delas sejam largamente conhecidas. 
Algumas distribuições populares oferecem (como opção ou como seu único modo de operação) a 
possibilidade de execução em modo Live CD, que permite o uso integral do Linux sem instalação 
ou alteração dos dados armazenados no disco rígido do computador: o sistema roda integralmente a 
partir de um CD-ROM desde o momento em que o computador é ligado. Exemplos de Live CDs 
bastante conhecidos são o alemão Knoppix e o brasileiro Kurumin.
Como escolher uma distribuição
Você pode obter o Linux de diversas origens. Nunca opte por uma versão antiga – é comum 
encontrar usuários novos com dificuldades típicas de 2 anos atrás (“O Linux não reconhece meu 
hardware”, “Não consigo discar para a Internet”) justamente porque instalaram uma versão de 2 
anos atrás, que estava guardada num armário.
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a 
cada 3 ou 4 meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software 
gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga – espere mais alguns 
dias, e instale a mais recente.
Outro erro a ser evitado é optar por uma mini-distribuição, “para ver como é esse tal Linux“. De 
fato, existem mini-distribuições de boa qualidade, que podem ser instaladas na mesma partição que 
o Windows, e cujo download pode ser bem menor do que uma distribuição completa. Mas em geral 
o que você pode fazer com ela é limitado, e o suporte que você encontra na comunidade usuária é 
mais restrito, porque são raros os usuários experientes (portanto aptos a responder perguntas) que 
utilizam esse tipo de sistema.
Não vou indicar uma distribuição para você – todas têm vantagens e desvantagens. Cada caso é um 
caso, e eu opto entre elas de acordo com a necessidade do momento. Para saber as características de 
cada uma, você pode pesquisar nos artigos do BR-Linux, ou consultar os sites de cada uma delas. 
Segue uma lista parcial de distribuições de Linux para facilitar sua escolha:
• Conectiva (braço brasileiro da Mandriva) 
• Kurumin (brasileira) 
• Debian BR CDD (brasileira) 
• Debian 
• Fedora 
• Gentoo 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 15/40
http://www.gentoo.org/
http://fedora.redhat.com/
http://www.debian.org/
http://cdd.debian-br.org/project/
http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/
http://www.conectiva.com.br/
http://www.br-linux.org/
http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/
http://www.knoppix.org/
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
• Knoppix 
• Mandriva 
• Red Hat 
• Slackware 
• SUSE 
• Ubuntu 
• Yellow Dog Linux (para Mac) 
Em geral, você pode encontrar grupos de usuários brasileiros de cada uma destas distribuições de 
Linux digitando no Google o nome dela, seguido pela palavra Brasil, como no exemplo: Ubuntu 
Brasil. Para saber mais detalhes sobre distribuições populares, visite o Distrowatch.
Não é possível responder de forma ampla qual é a melhor distribuição de Linux – a melhor sempre 
será a que atender mais perfeitamente às suas necessidades. A resposta depende do que você 
pretende fazer com o sistema, da sua capacidade e interesse de administrar o sistema, e até mesmo 
de sua atitude em relação a algumas questões políticas e filosóficas.
A maior parte das distribuições de Linux consegue disponibilizar o mesmo conjunto de serviços, 
embora às vezes de maneiras bem diferentes. Algumas já vêm com todos os aplicativos e serviços 
incluídos nos CDs de instalação, outras exigem downloads e instalações adicionais. Algumas se 
distinguem por uma ênfase em aspectos específicos do sistema, como a facilidade de configuração, 
a quantidade de aplicativos, a segurança, a personalização e vários outros.
No site LWN.net você pode encontrar uma lista atualizada e dividida em categorias das 
distribuições de Linux, das mais conhecidas às mais obscuras. Já no LinuxISO.org você encontra 
links para download de imagens de CD da maior parte delas. E já que são tantas as opções, como 
escolher uma? O primeiro passo é saber o que recomendam as pessoas a quem você pretende pedir 
ajuda na hora das dificuldades. Sejam os colegas, ou um grupo de usuários, ou até mesmo um 
website ou revista, tente descobrir o que eles usam – se a distribuição indicada satisfizer os seus 
requisitos, poder contar com o suporte deles pode ser interessante.
Em seguida, faça uma lista de perguntas sobre os diversos aspectos que podem ser do seu interesse 
na hora de selecionar uma distribuição. É claro que eles variam de acordo com seu objetivo: 
selecionar uma distribuição “para ver qual é a cara desse tal de Linux” no seu micro pessoal é bem 
diferente do que escolher onde rodar o banco de dados do CRM de uma empresa com 1000 
funcionários. Algumas perguntas que você deve tentar responder com a ajuda dos websites das 
distribuições, das revistas especializadas, da comunidade Linux e (por que não?) com uma 
mãozinha do Google são:
• Esta distribuição suporta todo o meu hardware? 
• Ela inclui os pacotes de software de que necessito? 
• O processo de instalação e configuração está de acordo com minhas aptidões? 
• Ela tem documentação e treinamento em um idioma que eu entendo? 
• O suporte prestado (gratuito ou pago) atende minhas necessidades? 
• Há uma comunidade de usuários da qual eu possa participar? 
• Ela lança atualizações de segurança quando necessário? 
• Ela continuará sendo atualizada? 
• Ela é livre? É grátis? O preço é aceitável? 
Sob um conjunto de critérios objetivos, todas as distribuições podem competir em pé de igualdade, 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 16/40
http://linuxiso.org/
http://lwn.net/
http://distrowatch.com/
http://www.yellowdoglinux.com/
http://www.ubuntulinux.org/
http://www.suse.com/
http://www.slackware.org/
http://www.redhat.com/
http://www.mandriva.com/
http://www.knoppix.org/
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
e você pode selecionar a que pontuar melhor nos critérios que fizerem mais sentido para a sua 
situação específica. Procure as informações, conte os pontos e faça sua escolha!
Download ou aquisiçãode uma distribuição de Linux
Embora provavelmente a forma mais fácil de obter o Linux seja através dos CDs distribuídos como 
brinde em diversas revistas nacionais (escolha sempre uma versão recente!), o jeito mais fácil de 
obter sua cópia sem desembolsar nada a mais é através do download de imagens ISO, que são 
arquivos (geralmente por volta de 650MB cada um) trazendo o conteúdo completo de um CD-
ROM, prontos para serem gravados em um CD, permitindo assim que você obtenha cópias idênticas 
de um CD original. Verifique na ajuda do seu programa favorito de gravação de CDs como fazer 
para gravar a partir de uma imagem ISO – quase todos os programas populares dispõem deste 
recurso, e a operação em geral é simples.
Algumas distribuições (como o Knoppix e o brasileiro Kurumin) são especialmente 
disponibilizadas na forma de Live CDs, capazes de rodar diretamente do CD e dispensando 
instalação no disco de seu computador – é uma boa forma de ter seu primeiro contato.
Como o Linux é um software livre, a maior parte dos produtores disponibiliza imagens ISO 
contendo exatamente o mesmo conteúdo dos CDs vendidos em lojas ou na Internet, e você pode 
fazer o que quiser com elas – até mesmo gravar em CDs para revendê-las (e se você quiser comprar 
CDs deste tipo, lojas virtuais brasileiras como a Tempo Real e a LinuxMall estão à disposição). 
Quando se trata de Linux, este tipo de cópia e revenda não é irregular nem anti-ético, pois é da 
essência do software livre.
Você pode procurar suas imagens ISO no site de sua distribuição preferida – às vezes será 
necessário fazer o download de mais do que uma imagem, e em outros casos o download da 
primeira imagem é obrigatório, e o das outras é opcional. Raras são as distribuições que não 
disponibilizam imagens ISO de instalação.
Se preferir, procure no site linuxiso.org, cuja especialidade é apontar links para imagens ISO dos 
CDs das distribuições de Linux do mundo todo.
Como se trata de um download grande (uma distribuição em 3 CDs corresponde a quase 2GB de 
dados), certifique-se de ter espaço suficiente no seu HD, e utilize um bom gerenciador de download.
Veja também o artigo Escolhendo, obtendo e gravando o Linux: como fazer o download ou 
comprar.
Live CDs: Linux sem instalação
Algumas distribuições são especialmente disponibilizadas na forma de Live CDs, capazes de rodar 
diretamente do CD e dispensando instalação no disco de seu computador – uma boa forma de ter 
seu primeiro contato. É fácil encontrá-los encartados em revistas de informática nas bancas de 
jornal, mas você também pode fazer o download e gravar seu próprio CD. Depois, basta certificar-
se de que seu micro aceita inicializar pelo drive de CD (a maior parte dos micros produzidos nos 
últimos 5 anos aceita, mas às vezes é necessário alterar uma opção na BIOS – se tiver dúvida, 
consulte aquele seu primo técnico!), inserir o CD no drive e ligar o computador.
Veja abaixo alguns exemplos de Live CDs. Há muitos outros, e não é difícil encontrá-los. 
• Kurumin (brasileira) 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 17/40
http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/
http://www.frozentech.com/content/livecd.php
http://br-linux.org/linux/download
http://br-linux.org/linux/download
http://www.linuxiso.org/
http://www.linuxmall.com.br/
http://www.temporeal.com.br/
http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/
http://www.knoppix.org/
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
• Litrix (brasileira) 
• Knoppix 
• Mandriva (possui versão Live) 
• Ubuntu (possui versão live) 
Porque usar a Debian?
A Debian é a distribuição que mais cresce no mundo, cada versão é somente lançada após 
rigorosos testes de segurança e correção de falhas fazendo desta a mais segura e confiável dentre 
todas as outras distribuições Linux. É reconhecida como a mais segura, maior e atualizada mais 
freqüentemente entre as outras distribuições Linux, além de ser a única sem fins comerciais. 
É a única que adota o estilo de desenvolvimento aberto e não é mantida por uma empresa comercial 
(note que o endereço do WebSite da Debian termina com .org), ao invés disso é mantida por 
programadores, hackers e especialistas de segurança espalhados ao redor do mundo, seguindo o 
estilo de desenvolvimento do Linux. Possui suporte a mais de 10 arquiteturas e 15 sub-arquiteturas 
(entre elas, Intel x86, Alpha, VMS, Sparc, Macintosh (m68k), Power Pc, ARM, etc). 
Suas atualizações são constantes e não é necessário adquirir um novo CD para fazer upgrades. Meu 
sistema é atualizado semanalmente e de forma segura através de 2 simples comandos. Veja apt, 
Seção 20.2 as instruções de como fazer isto. 
Cada pacote da distribuição é mantida por uma pessoa, o que garante uma boa qualidade, 
implementações de novos recursos e rápida correção de falhas. Qualquer pessoa com bons 
conhecimentos no sistema e inglês pode se tornar um Debian Developer, para detalhes consulte a 
lista de discussão debian-user-portuguese (veja Listas de discussão, Seção 31.12.2) ou veja a página 
oficial da Debian: http://www.debian.org/. 
A distribuição apresenta compatibilidade com outros sistemas a partir da instalação até a seleção de 
programas e execução do sistema, sua instalação está até mesmo disponível desde computadores 
386 que utilizam unidades de disquetes de 5 1/4 polegadas até para computadores UDMA66 e com 
CD-ROM inicializável. 
É a distribuição mais indicada para uso em servidores devido ao seu desempenho, segurança e 
programas úteis de gerenciamento e monitoração da rede, recomendados por especialistas que 
participam de seu desenvolvimento. 
Não existem versões separadas da Debian para servidores, uso pessoal, etc, ao invés disso a 
distribuição usa perfis de usuário (dependendo da função do usuário) e perfis de computador 
(dependendo do que deseja fazer), podendo ser selecionado mais de um perfil de 
usuário/computador. 
Os perfis selecionam automaticamente os pacotes mais úteis para a instalação. Os pacotes existentes 
em cada perfil foram escolhidos através de debates entre usuários que trabalham ativamente naquela 
área, resultando em uma seleção de pacotes de alta produtividade. 
Para os usuários avançados e exigentes, também é possível selecionar os pacotes individualmente 
via dselect, o que resultará em uma instalação somente com pacotes úteis e melhor configurada. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 18/40
http://www.debian.org/
http://www.guiafoca.org/guia/intermediario/ch-ajuda.htm#s-ajuda-listas
http://www.guiafoca.org/guia/intermediario/ch-dpkg.htm#s-dpkg-apt
http://www.guiafoca.org/guia/intermediario/ch-dpkg.htm#s-dpkg-apt
http://www.ubuntulinux.org/
http://www.mandriva.com/
http://www.knoppix.org/
http://litrix.codigolivre.org.br/
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
5. Unix: Conceitos e Comandos Básicos
Ligando e Desligando a Máquina 
Salvo orientação específica do hardware em uso, ligar uma máquina Unix não costuma envolver 
maiores detalhes do que o acionamento de um botão liga/desliga no console da máquina e uma 
eventual intervenção humana logo em seguida, solicitando o boot efetivo do sistema a partir de um 
menu de opções. 
O boot costuma gerar uma razoável quantidade de mensagens que aparecem no console da 
máquina. Normalmente elas referem-se aos diferentes estágios do reconhecimento e inicialização do 
hardware. É interessante conhecê-las, não obstante, salvo contingências, podem ser ignoradas até 
que surja o prompt ou a janela de login. 
O desligamento é um processo mais delicado. O Unix utiliza parteda memória principal como 
cache de disco, a fim de acelerar as operações de leitura e gravação de arquivos. Antes de se 
desligar a máquina, é necessário assegurar que os discos estejam sincronizados com o cache, o que 
é feito pelo comando sync, que deve ser precedido do encerramento de todos os processos, a fim de 
que não ocorra uma dessincronização em seguida. Todos esses passos são tomados pelo comando 
shutdown: 
$ shutdown -y -g 1 -i 5 (Solaris)
$ shutdown -h now (Linux)
Em sistemas baseados em PC, o shutdown por vezes é acionável através do ctrl-alt-del. 
Manipulando arquivos e diretórios 
O shell é o programa que lê e executa os comandos que você passa a digitar logo após logar no 
sistema, como cd ou ls. Via de regra você estará usando o Bourne shell (sh), ou o C shell (csh), ou 
aperfeiçoamentos desses, como o Korn shell (ksh) ou o Bourne again shell (bash). Via de regra 
você poderá descobrir qual deles está usando ao executar um ps ou um finger com o seu username 
com argumento. 
Obsoleta ou não, a interface de linha de comandos possui características ainda não suficientemente 
reproduzidas nas interfaces gráficas, como a possibilidade de uso remoto com baixa banda, e a 
programabilidade. No caso do Unix, há ainda a vantagem dela estar melhor estandardizada que as 
interfaces gráficas. Em boa parte dessas notas estaremos nos referindo à interface de linha de 
comandos, mas abordaremos também a interface gráfica ao final. Vejamos alguns típicos comandos 
dos sistemas Unix-like: 
• cat [-r] arquivo1 arquivo2 ... 
Concatena os vários arquivos, na ordem especificada, copiando o resultado para a saída 
padrão. Se não houver argumentos, copia a entrada padrão para a saída padrão. 
• cd diretório
Troca o diretório corrente para o diretório especificado, ou para o diretório home, se não 
houver argumento. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 19/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
• cp [-r] argumento1 argumento2 ... 
Copia um ou mais arquivos, trocando seu nome ou criando a cópia num outro diretório, 
conforme a quantidade e o tipo dos argumentos. Se o primeiro argumento for um diretório, 
faz uma cópia recursiva de toda a subárvore iniciada nele, desde que a opção -r (recursive) 
tiver sido especificada. 
• chmod nnn argumento1 argumento2 ... 
Troca os atributos do(s) argumento(s) para nnn (veja atributos de arquivos). Ao invés de 
nnn, a alteração pode ser especificada por exemplo como a+r ou g-w (a, g e o significam 
all, group e owner; + significa adicionar e - remover; r,w, x e s indicam respectivamente 
atributos de leitura, escrita, execução e setuid). 
• ls [-la] diretório1 diretório2 ... 
Lista o conteúdo do(s) diretório(s) especificado(s), ou do diretório corrente se não houver 
argumento. Opções principais:
-a Inclui arquivos com nome iniciado por ``.'' (tais arquivos normalmente armazenam 
configurações de aplicativos).
-l Formato longo (veja atributos de arquivos).
• ln -s argumento1 argumento2 
Cria um link simbólico cujo nome é o primeiro argumento, apontando para o segundo 
argumento. A opção -s não pode ser omitida, ou o link criado será um hard link, ao invés de 
simbólico. 
• man [-k] nome 
Invoca a man-page associada ao nome, ou exibe uma lista das man pages associadas ao 
nome, no caso da opção -k (de key) ter sido especificada. 
As man pages Unix são referências técnicas sumárias por vezes difíceis de compreender. 
Elas são exibidas através do more ou de algum outro paginador semelhante, por isso os 
comandos do more indicados mais adiante valem para a leitura de man pages, e são úteis 
para ajudar a localizar informações dentro de uma man page. 
As man pages são divididas em seções, que tradicionalmente são referidas através de 
parênteses. Por exemplo, a man page shutdown(2) é a man page do system call chamado 
shutdown, ao passo que a man page shutdown(8) é a man page do comando administrativo 
shutdown. Além dessas, a seção 1 contém manuais de comandos comuns, a 3 contém 
manuais de serviços de bibliotecas, a 4 descreve device special files, a 5 descreve formatos 
de arquivos de configuração, a 6 os jogos eventualmente instalados, e a 7 contém tudo o 
mais que não couber nas anteriores. 
• mkdir diretório1 diretório2 ... 
Cria os diretório(s) especificado(s). 
• more arquivo 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 20/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Exibe de forma paginada o arquivo especificado, ou a entrada padrão no caso de não haver 
argumento. Aceita vários comandos, entre eles
ESPAÇO, C-b
/
? 
Avança/recua uma página.
Busca.
Exibe relação de comandos. 
• mv argumento1 argumento2
Renomeia o primeiro argumento, que pode ser um arquivo ou um diretório, para o nome 
dado como segundo argumento. Se ao tentar executar esse comando a mensagem de erro 
cannot move across filesystems for exibida, é porque a origem e o destino estão em 
filesystems diferentes. Nesse caso deve-se copiar a origem para o destino usando cp, e 
depois remover a origem com rm. 
• rm [-r] argumento1 argumento2 ... 
Remove os arquivo(s) especificado(s). Se um argumento for um diretório, remove toda a 
subárvore iniciada nele, desde que a opção -r (recursive) tenha sido especificada. Via de 
regra não há modo em sistemas Unix-like de recuperar (undelete) um arquivo removido. 
• rmdir diretório1 diretório2 ... 
Remove os diretório(s) especificado(s), desde que estejam vazios. 
• vi arquivo 
O vi é uma ferramenta obsoleta, mas está está presente em virtualmente qualquerr 
plataforma Unix-like, e constitui por vezes a única alternativa para edição de arquivos, por 
isso convém conhecê-lo ao menos de forma minimal. No uso quotidiano, entretanto, 
normalmente preferir-se-á outras ferramentas, como o emacs ou o pico ou outras. 
h, j, k, l
C-f,C-b
x,X
[n]dd
i,ESC
a,A
J
: 
cursor para esquerda/baixo/cima/direita.
Página seguinte/anterior.
Remove caracter atual/anterior.
Remove n linhas (default 1).
Entra/sai do modo inserção.
Insere após caracter atual/final da linha.
Concatena linha seguinte à atual.
entra comando, entre eles w (salva), q (sair) e / (busca). 
• wc arquivo1 arquivo2 ... 
Obtém o total de linhas, palavras e caracteres de cada um dos arquivos estipulados, ou da 
entrada padrão no caso de não haver argumentos. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 21/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Shell Scripts 
Seqüências de comandos que se necessita repetir com grande frqüência podem ser colocados num 
arquivo que, ao ser ``executado'', ocasiona o disparo de cada um dos comandos da seqüência, na 
ordem indicada. Um arquivo desses é um shell script, cujo equivalente no MS-DOS são os arquivos 
``.BAT''. 
Mesmo que nunca se escreva nenhum, com certa freqüência é necessário analisar shell scripts a fim 
de elucidar o modo de uso de determinados comandos, ou de realizar diagnósticos. Suponhamos por 
exemplo que você não se lembre como usar um comando chamado xpatgen, mas esteja com um 
shell num diretório que contém scripts, que usam entre outros o xpatgen. Basta então buscar 
ocorrências dele nos scripts: 
$ grep xpatgen *
patgen: xpatgen -cal_bl
Com isso sabemos que o script patgen executa o xpatgen, e relembramos o modo de executar esse 
comando, o que talvez já seja suficiente para a necessidade do momento. 
Shell scripts utilizam com freqüência de variáveis de environment e de parâmetros de linha de 
comando. Assim, se ao analisar um script você se deparar comalgo como $HOST, lembre-se de 
que nesse ponto será substituído o valor da variável HOST, e que $1 significa o primeiro 
parâmetro da linha de comandos, $2 o segundo, e assim por diante. 
Variáveis de Environment 
Além dos parâmetros de linha de comandos como -l ou outros, pode-se também passar parâmetros a 
um programa através do uso de variáveis de environment. As mais comuns são: 
• PATH - Lista os diretórios (separados por ``:'') onde os executáveis serão procurados, 
tipicamente /bin, /usr/bin e /usr/X11/bin, entre outros. 
• TERM - Tipo do terminal, por exemplo xterm ou vt100 (veja Configurando o Terminal). 
• DISPLAY - Display default para as aplicações Xwindows. 
Para exibir o valor de uma delas pode-se usar echo, antepondo o operador $ ao nome da variável, 
por exemplo: 
$ echo $TERM
Existem dois estilos de atribuição de valores a variáveis de environment, o do Bourne shell, usado 
pelo sh, ksh e bash: 
$ TERM=vt100; export TERM
e o do C shell, usado pelo csh e pelo tcsh: 
% setenv TERM vt100
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 22/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Uso de Metacaracteres 
O metacaracter mais utilizado provavelmente é o ``*''. Por exemplo, 
$ rm *
irá remover todos os arquivos do diretório corrente. É necessário prestar atenção a dois detalhes 
quando se usa metacaracteres: 
1. O caracter ``.'' não tem o significado de separador entre nome e sufixo que possui no MS-
DOS, por isso ``*.*'' significa todos os arquivos em cujo nome ocorre ao menos um ponto. 
2. A expansão do metacaracter é feita pelo shell, e não pela aplicação, por isso o comando 
$ mv *.txt *.bak
não irá surtir o efeito esperado de renomear todos os arquivos que terminam com ``.txt'' para 
``.bak'' (para essa operação deve-se usar o comando for). 
Os shells Unix aceitam também o metacaracter ``?'', que significa qualquer caracter e tambem 
intervalos, como [0-9] (qualquer dígito decimal), entre outros. 
Uso de Expressões Regulares 
Aplicativos Unix via de regra aceitam expressões regulares como argumentos de busca. Os usos 
mais freqüentes delas são bem ilustrados através do aplicativo grep. Nos casos abaixo ele será 
utilizado para buscar uma dada expressão em todos os arquivos do diretório corrente: 
1. Busca de ocorrências de algum dos anos da década de 80: 
$ grep "198[0-9]" * 
2. Busca de uma ocorrência da palavra "yellow" seguida de uma ocorrência da palavra "page", 
separadas por zero ou mais caracteres quaisquer: 
$ grep -i "yellow.*page" * 
3. Busca de uma das palavras "roget" ou "thesaurus": 
$ grep -i "roget\|thesaurus" * 
A sintaxe das expressões regulares pode variar um pouco, dependendo da plataforma e da 
ferramenta. Via de regra as diferenças consistem em proteger-se ou não alguns caracteres especiais, 
e nas extensões que algumas ferramentas introduzem. Note por exemplo, o uso do egrep, em 
comparação com o uso do grep acima: 
$ egrep -i "roget|thesaurus" * 
Via de regra todas as ferramentas Unix que lidam com texto, como o more, o sed, e o vi, entre 
outros, aceitam expressões regulares como argumento de buscas. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 23/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Manipulando processos 
Um processo é um programa em execução. Num computador que possui apenas uma cpu, na 
verdade apenas um processo pode estar sendo executado em cada instante. O que se faz é executar 
um processo durante uma fração fixa de segundo, congelá-lo e passar a executar um outro, e assim 
por diante, criando a ilusão de simultaneidade. 
Através do comando ps pode-se examinar os processos correntes. Por exemplo: 
$ ps
PID TTY STAT TIME COMMAND
 45 v02 S 0:00 -bash
105 v02 R 0:00 ps
O ps em geral omite muitos processos a fim de exibir uma saída limpa. Através das opções a e x (ou 
e no Solaris), pode-se exibir todos os processos correntes. O número de um processo é usado, por 
exemplo quando é necessário interromper prematuramente a sua execução, através do comando kill. 
A finalidade primária do comando kill não é matar um processo, mas enviar um sinal para ele. O 
Unix possui diversos sinais predefinidos, como SIGHUP, SIGPIPE, SIGTERM, etc. O atendimento 
a um sinal entretanto é responsabilidade do processo, ou do programador que fez o programa, e por 
isso a forma com que cada processo reagirá a cada sinal poderá variar. A fim de se interromper a 
execução de um processo, deve-se enviar para ele o sinal SIGKILL: 
 $ kill -SIGKILL 45
 $ kill -9 45
As duas formas acima em geral são equivalentes (o número associado a cada sinal pode variar com 
a plataforma). 
O caracter ``&'' colocado ao final da linha de comandos instrui o shell para disparar o comando em 
background, a fim de que se possa continuar usando o shell mesmo antes desse comando encerrar a 
sua execução. 
O comando nice faz com que um processo seja disparado com baixa prioridade. 
 $ nice gzip -9 *
O comando nohup faz com que o processo sendo disparado se torne imune ao sinal SIGHUP. Em 
combinação com o &, ele permite o disparo de programas que permanecerão em execução mesmo 
após o logout do usuário. Exemplos: 
 $ nohup gzip -9 * &
Através do comando at pode-se programar a execução de um comando para um horário 
determinado. Por exemplo: 
 $ at now + 1 minute
 ls
 ctrl-d
O comando ls será dessa forma executado daqui a um minuto. Note que na linha seguinte do 
comando at o que se escreve é na verdade um shell script, terminado com control-d. Ao invés de 
digitá-lo, poder-se-ia lê-lo de um arquivo através do redirecionamento da entrada: 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 24/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
 $ at now + 1 minute <meuscript 
A execução periódica de um comando se faz através do cron, que é disparado no boot do sistema e 
monitora as tabelas de execução periódica de comandos de todos os usuários (a cada usuário 
corresponde uma tabela). Uma tal tabela é chamada crontab. Através dela pode-se especificar que 
um comando seja executado a cada hora, ou diariamente, ou semanalmente, etc. A edição, inspeção 
e remoção da crontab de um usuário é feita através do comando crontab, e opções -e, -l e -d. Cada 
linha da crontab indica um comando e a periodicidade com que ele deve ser executado (minutos, 
horas, dias do mês, meses e dias da semana). Por exemplo: 
 $ crontab -l
 40 07 * * * updatedb
 0 22 5 * * pagamento
 0 6,12,15,18 * * * fetch
 0 0 * * 6 backup
No caso a crontab contém três comandos. O updatedb deverá ser executado todos os dias às 7:40. 
O comando pagamento deverá ser executado às 22:00 do dia 5 de cada mês, e o backup será 
executado à zero hora de cada sábado. 
Note que a crontab é um arquivo texto simples, e quando se executa o comando crontab com a 
opção -e, entra-se num editor de textos para editá-la. O editor de textos utilizado normalmente será 
o vi, ou aquele especificado na variável de environment EDITOR. 
Configurando o terminal 
O terminal pode ser um terminal no sentido estrito do termo, conectado ao computador por uma 
linha serial, ou então o próprio console da máquina, ou uma aplicação como o xterm emulando um 
terminal dentro do Xwindows, 
A configuração do terminal é necessária para executar aplicativos como editores de texto visuais, ou 
para os comandos de teclado como backspace serem corretamente reconhecidos. Essa configuração 
envolve a configuração do driver do sistema, feita através do comando stty e o informe da 
aplicação, normalmente feito através da variávelTERM. Vejamos exemplos de situações onde uma 
delas ou ambas são necessárias, e como realizá-la: 
1. Ao pressionar a tecla backspace, ao invés de ser apagado o caracter anterior, surge na tela os 
caracteres ``^H''. Solução: 
$ stty erase ^H
2. Ao executar o more ou o vi, algumas linhas permanecem escondidas, ou o scroll comporta-
se de forma errática. Solução: cheque quantas linhas (vamos supor: 24) e quantas colunas 
(vamos supor: 80) o seu terminal/emulador possui e execute 
$ stty rows 24 cols 80
3. Após o uso de alguma aplicação, os caracteres aparecem trocados ou o eco deixou de 
funcionar, ou quando pressiono enter o cursor permanece na mesma linha. Tentativa de 
solução: 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 25/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
$ stty sane
4. Ao tentar executar uma aplicação, a mensagem de erro terminal capability cm required, ou 
Terminal type is not defined, ou Terminal type is not powerful enough, ou outra semelhante 
foi exibida. Solução: cheque o tipo de terminal que você está usando ou emulando 
(dificilmente será algo diferente de xterm ou vt100) e atribua para a variável de 
environment TERM esse valor. 
Diretórios Principais do Sistema 
No Unix não há o conceito de nomes de drives, como C:, mas todos os paths partem de uma raiz 
comum, o root directory ``/''. Quando a máquina possui vários discos diferentes (ou ao menos várias 
partições diferentes de um mesmo disco), cada uma delas em geral corresponderá a uma subárvore 
do filesystem, como /usr, /var ou ainda nomes não standard como /disco2, que são chamados de 
seus pontos de montagem. O comando mount executado sem parâmetros listará os diferentes 
dispositivos físicos montados (discos locais e remotos e suas partições) e a subárvore 
correspondente a cada um deles. A tabela que indica todas essas montagens é o arquivo /etc/fstab. 
Apesar de algumas pequenas diferenças de plataforma para plataforma, os diretórios principais do 
sistema são: 
/bin
/sbin
/etc
/home
/lib
/proc
/tmp
/usr
Binários básicos, como sh e ls.
Binários básicos de administração do sistema.
Arquivos de configuração do sistema e scripts de boot.
Os diretórios dos usuários residem aqui.
Bibliotecas básicas.
Estado corrente do sistema e dos processos.
Arquivos temporários.
Demais binários e bibliotecas.
O termo básico aplicado acima aos diretórios /bin e /lib quer significar principalmente essenciais 
para o boot e operação mínima do sistema. A separação desses elementos básicos, em contraposição 
aos que são deixados no /usr, deve-se a razões práticas, principalmente para facilitar a organização 
de redes de máquinas compartilhando subárvores de diretório. De fato, é comum que o diretório 
/usr ao invés de estar replicado em todas as máquina da rede esteja residindo fisicamente num único 
disco, e sendo compartilhado por todas as máquinas. 
Atributos e Nomes de Arquivos 
No Unix cada arquivo (inclusive diretórios, que são casos particulares de arquivos), conta com um 
conjunto de atributos de leitura, escrita e execução, que são setáveis através do comando chmod, e 
podem ser exibidos pelo comando ls -l: 
$ ls -l /bin/cat
-rwxr-xr-x 1 root root 16584 Dec 16 20:09 /bin/cat
A string -rwxr-xr-x representa os atributos do arquivo /bin/cat. O primeiro caracter (-) significa 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 26/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
que se trata de um arquivo regular, em contraposição aos diretórios (d), device special files (c) e 
links simbólicos (l). Os 9 caracteres restantes informam as permissões de leitura, escrita e execução 
desse arquivo relativas ao seu proprietário, ao seu grupo, e a todos os demais. O proprietário e o 
grupo são informados logo à direita, e no caso são o usuário root e o grupo root. 
Note que no Unix não existem os atributos de arquivo oculto ("hidden") e do sistema ("system"), 
suportados no MS-DOS. Não obstante, arquivos cujo primeiro caractere é ponto (".") normalmente 
são omitidos pelo ls, a não ser que se utilize a opção -a (de "all"), conforme comentamos no início. 
Um atributo importantíssimo existente no Unix é o chamado setuid, através do qual um processo 
adquire ao ser executado os privilégios do owner do arquivo. Isso é frequentemente utilizado por 
programas que são disparados por usuários não privilegiados mas que por algum motivo necessitam 
dos privilégios do superusuário, por exemplo: 
 $ ls -l /usr/sbin/pppd
 -rwsr-xr-x 1 root bin 104876 Apr 27 1998 /usr/sbin/pppd
Sem os privilégios de superusuário, um usuário comum não conseguiria configurar a interface ppp e 
nem alterar a tabela de rotas do sistema, no momento em que se conecta ao provedor Internet. 
Assim, o pppd, ao ser executado, requisitará os privilégios do owner do arquivo, que no caso é o 
superusuário, e dessa forma ele poderá realizar essas operações. 
No Unix via de regra são suportados nomes ``longos'' (até 64 ou às vezes até 256 caracteres), e o 
``.'' não é um separador entre o nome do arquivo e sua extensão, mas um caracter como os outros. 
Não obstante, a noção de ``sufixo'' é utilizada informalmente para facilitar a identificação de alguns 
formatos de arquivos, por exemplo: 
.tar
.zip
.Z
.gz
Archive produzido com tar
Archive comprimido produzido com zip
Arquivo comprimido com compress
Arquivo comprimido com gzip
Archives (o termo não tem correspondente em português) são concatenações de vários arquivos ou 
de subárvores inteiras num único arquivo. Em Unix, tipicamente são produzidos com tar: 
$ tar cvf /tmp/etc.tar /etc
$ tar tvf /tmp/etc.tar /etc
$ cd /tmp; tar xvf etc.tar
O primeiro comando irá criar o archive /tmp/etc.tar, composto por toda a subárvore /etc. O segundo 
exibirá o conteúdo desse archive. O terceiro irá extrair todo o seu conteúdo dentro do diretório /tmp, 
ou seja, recriará aquela mesma subárvore como uma subárvore do diretório /tmp. 
Intercambiando Disquetes com o MS-DOS 
Via de regra as plataformas Unix-like oferecem ferramentas para lidar com disquetes ``formatados'' 
no MS-DOS (ou, mais precisamente, disquetes que usam FAT). Um set de ferramentas bastante 
popular é o mtools, que oferece clones das ferramentas do MS-DOS. Exemplos de uso: 
$ mformat a:
$ mcopy a:relat.txt .
$ mdir a:
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 27/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Versões recentes dessas ferramentas lidam também com o VFAT do Windows 95, que permite 
nomes de arquivos ``longos''. 
O intercâmbio de arquivos texto entre Unix e MS-DOS deve ser feito com cuidado. Por herança das 
antigas impressoras, o fim-de-linha no MS_DOS é codificado através de dois caracteres (CR e LF), 
enquanto no Unix há apenas um (o LF), além do que o final do arquivo é sinalizado no MS-DOS 
por um CTRL-Z. O mcopy possui a opção -t para realizar essas conversões quando copia de ou 
para disquetes. 
O Kernel
O Kernel do Unix (e de virtualmente qualquer outro sistema operacional) possui um papel de que 
convém ter noções, a fim de se poder compreender melhor o funcionamento do sistema, realizar 
diagnósticos e procedimentos administrativos como adição de componentes de hardware. Algum 
conhecimento do papel do kernel é importante também para se ter uma noção mais clara do uso de 
arquivos especiais e do diretório /proc. 
O Kernel ordinariamente reside no filesystem como um outro arquivo qualquer. No Linux, ele é em 
geral o arquivo /vmlinuz ou /boot/vmlinuz, ou ainda /boot/vmlinuz-2.0.36. Eleé um programa, 
ainda que um pouco diferente dos programas de aplicação como o /bin/ls. O kernel é carregado e 
posto em execução no boot da máquina, e a sua execução somente se encerra com o shutdown. 
De forma simplificada, o seu papel é num primeiro momento reconhecer o hardware e inicializar os 
respectivos drivers. Em seguida ele entra num estado administrativo onde funciona como 
intermediário entre as aplicações e o hardware. Por exemplo, quando uma aplicação necessita alocar 
mais memória, ela solicita isso ao kernel. É o kernel que distribui o tempo de CPU aos vários 
processos ativos. É ele que habitualmente realiza a entrada e saída de dados nas diferentes portas de 
comunicação. 
É por isso que a adição de hardware novo a uma máquina pode requerer a substituição ou ao menos 
a reconfiguração do kernel. Os kernels mais recentes do Linux oferecem vários mecanismos de 
configuração que os tornam sobremaneira flexíveis, a ponto de ser rara a necessidade de 
substituição do kernel. Os dois mecanismos fundamentais de se configurar a operação do kernel são 
a passagem de parâmetros no momento do boot (realizada pelo LILO) e a carga de módulos, feita 
manualmente ou por mecanismos automáticos como o kerneld. 
O diálogo entre as aplicações e o kernel realiza-se fundamentalmente através dos system calls, que 
são serviços que o kernel oferece, como por exemplo read(2). Os device special files são maneiras 
de se referir ao kernel os dispositivos físicos ou lógicos com que se pretende operar, por exemplo a 
primeira porta serial ou a segunda unidade de fita, ou o disco principal do sistema. Neles, o 
importante não é o nome, mas sim os números de dispositivo, ou mais precisamente o major e o 
minor device numbers. Device special files são criados através do comando mknod, ou através de 
interfaces mais amigáveis, como o comando MAKEDEV. 
Os sistemas Unix-like mais recentes oferecem um outro mecanismo de comunicação com o kernel, 
que é o filesystem /proc. As entradas desse filesystem são pseudo-arquivos cujo conteúdo reflete o 
estado atual de inúmeras estruturas de dados internas do kernel. Assim, um programa de aplicação 
passa a poder comunicar-se com o kernel através dos mecanismos ordinários de leitura e escrita de 
arquivos. 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 28/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
Em muitos casos a comunicação entre as aplicações e o kernel é intermediada por bibliotecas, 
principalmente a libc. Elas oferecem serviços de mais alto nível que os system calls do kernel, 
tornando mais simples o trabalho de programação. 
Redirecionamento da Entrada e da Saída; Pipes 
Processos num sistema Unix habitualmente possuem três dispositivos de I/O ``padrões'', a ``saída 
padrão'', a ``entrada padrão'' e a ``saída de erros''. O Unix permite que esses dispositivos (e outros) 
sejam definidos no momento da execução, podendo escolher o console, um ``pipe'', a impressora, 
um circuito virtual de rede conectando duas máquinas, uma linha física serial ou outras coisas. 
Usuários de MS-DOS talvez já tenham feito coisas como 
C> DIR >PRN:
para imprimir a saída de um comando. Essa sintaxe foi herdada do Unix daí a semelhança: 
$ ls -l >/dev/lp1
Naturalmente tanto no MS-DOS quanto no Unix existem formas mais apropriadas para se imprimir 
algo, mas no momento esse exemplo convém. Shells do estilo ``Bourne'' (sh, ksh, bash) permitem 
redirecionamento da saída de erros através da seguinte sintaxe: 
$ rm /bin/ls 2>/tmp/error
O ``2'' deve-se a que, internamente, a saída de erros corresponde ao descritor 2 (o 0 é a entrada 
padrão e o 1 é a saída padrão). 
A entrada pode ser redirecionada de forma semelhante: 
$ wc </tmp/error 
Os shells Unix oferecem um recurso para a ligação da saída padrão de um processo com a entrada 
padrão de outro, chamado pipe: 
$ ls|wc
No exemplo a saída do ls está sendo usada como entrada do wc. Note que o shell dispara os dois 
processos ao mesmo tempo. Se o primeiro estiver produzindo saída numa taxa superior à que o 
segundo lê, o sistema operacional paralizará o primeiro sempre que o buffer que armazena o tráfego 
estiver cheio. Isso significa, por exemplo, que um pipe pode ser usado mesmo quando o volume 
total da saída do primeiro processo é extraordinariamente grande, por exemplo quando se tenta 
localizar informações de arquivos deletados através de um dump de todos os setores do disco. 
Comunicação Serial e Paralela 
O Unix apresenta as portas de comunicação seriais e paralelas na forma de arquivos especiais. Já 
vimos um exemplo do seu uso no ítem Redirecionamento da Entrada e da Saída, em que fizemos a 
impressão da saída de um comando. 
Na comunicação entre dois computadores, utiliza-se freqüentemente portas seriais, e às vezes 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 29/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
também as paralelas. Em muitos casos, quando a distância entre os dois é grande, haverá uso de 
modems, e eventualmente também de uma linha telefônica. Através de três exemplos práticos pode-
se ter um bom panorama do uso de comunicação serial no Unix. Como os procedimentos variam 
um pouco dependendo das plataformas em uso, só é possível indicá-los de forma genérica: 
a) Adição de um terminal 
1. Conectar a serial do terminal com a da máquina Unix. 
2. Disparar no Unix a variante do getty disponível. 
3. Logar no terminal. 
4. Transferir arquivos se o terminal oferecer esse recurso. 
b) Conexão a um sistema remoto 
1. Disparar algum emulador de terminal disponível. 
2. Selecionar a serial em que o modem está conectado. 
3. Configurar o modo de operação da serial (velocidade, bits). 
4. Configurar o modem através de comandos AT, se necessário. 
5. Instruir o modem para discar, com ATD 
6. Aguardar a negociação. 
7. Logar. 
c) Estabelecimento de um link ppp 
1. Executar a conexão ao sistema remoto como indicada acima. 
2. Iniciar o ppp no sistema remoto. 
3. Disparar o pppd localmente. 
Em PCs, os conectores externos das portas seriais são conectores DB-9 ou DB-25 macho, e os das 
paralelas são DB-25 fêmea. 
Configuração do TCP/IP 
Numa rede TCP/IP, a cada máquina está associado um número IP, que é um inteiro de 32 bits, 
normalmente escrito na forma de octetos, como 192.168.0.5. A cada máquina está associado um 
nome, como por exemplo marte ou pimenta. 
A atribuição tanto do número quanto do nome é feita durante o processo de boot, a partir da 
especificação deles feita através da edição manual de arquivos de configuração e/ou do uso de 
aplicativos de gerenciamento do sistema específicos de cada plataforma. 
Na verdade, o número IP não está associado à máquina, mas a uma determinada interface dela. Via 
de regra, a interface envolvida é a ethernet. Tanto para exibir quanto para setar manualmente o 
número IP de uma interface usa-se o comando ifconfig. Por exemplo, o comando: 
$ ifconfig -a
irá listar todas as interfaces com informações de cada uma. A interface ethernet costuma chamar-se 
le0 (Solaris) ou eth0 (Linux). Além do ethernet, é comum usar-se portas seriais para criar interfaces 
TCP/IP, principalmente para criar links com linhas telefônicas. As placas ethernet costuma oferecer 
dois ou mais tipos de conectores. Ela pode ou não descobrir automaticamente qual está em uso. Em 
Prof. Roberson Araujo fonte: Casa Brasil (Conhecimento e cidadania morando juntos) 30/40
FAEC
Fundamentos de Sistemas Operacionais – prof. Roberson Araujo 
caso negativo, você deverá informá-la, o que habitualmente é feito através de um software

Outros materiais