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RELATÓRIO DE ESTÁGIO III GESTÃO

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Karina Maria leite de lucena
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
-GESTÃO
ARAPIRACA
2019
Karina Maria leite de lucena
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
-GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III Gestão.
Tutor de Sala: Maria Angela
Tutor à distância: Lidiane Severino Santos.
ARAPIRACA
2019
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO............................................................................................4
OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO..............5
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO DO TRABALHO DO PEDAGOGO......7
ÁNALISE DO PPP.......................................................................................10
ENTREVISTA COM O PEDAGOGO...............................................................11
PLANO DE AÇÃO DO PADAGOGO..............................................................12
CONSIDERÇÕES FINAIS..............................................................................15
REFERÊNCIAS............................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
 Este presente relatório retrata a experiência do Estágio Supervisionado de Gestão Educacional realizado no 7º semestre do curso de Pedagogia da Universidade norte do paraná, realizado na rede particular de ensino, escola de educação básica Santa Izabel níveis de ensino: educação infantil, ensino fundamental e médio, o pedagogo tem um trabalho enorme dentro escola rotina e desafios, conquistas e derrotas. Participar do dia a dia do pedagogo é também de grande crescimento na parte profissional , não é fácil conduzir uma escola, professores pessoas com culturas totalmente diferentes e tentar realizar um trabalho único, o pedagogo tem uma missão conduzir bem a escola. 
 Observando o espaço da escola, vendo toda estrutura, toda rotina é notório o grande comprometimento da equipe que ali trabalha, a organização é percebida desde a equipe de limpeza até a direção. A escola contém; treze salas de aula, uma sala de video, uma diretoria, uma secretaria, uma sala de coordenação, uma sala de professores uma cantina, uma área de serviço, quatro banheiros para os alunos, quatorze vasos sanitários, dois banheiros para o funciónarios, um pátio coberto, um pátio descoberto e um playgruoud. No setor administrativo contém sete pessoas trabalhando, no setor pedagogico vinte e cinco professores. É uma escola muito estruturada e busca desenvolver seu trabalho educando cada aluno que ali passa, porém ainda não possui um devido acesso para crianças com necessidades especiais, não existe rampas nem banheiros adequandos para cadeirantes nem piso tátil para deficentes visuais e etc. os ambientes conforme faixa etária/série são bem divididos e auxiliam a interação social dos educandos, inclusive dos educadores, pode-se seguir as palavras de Horn (2004, p.28): 
 É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.
2. OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
 O pedagogo é o profissional que atua em processos relacionados ao ensino e aprendizagem. Seu trabalho está intimamente ligado ao do professor e é considerado como um apoio educacional, suas principais atribuições são: 
· Participar na organização das turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas,
horário semanal de aulas.
· Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e aperfeiçoamento do
processo de ensino e aprendizagem.
· Orientar o professor no registro dos livros de frequência em consonância com as normas vigentes.
· Sugerir projetos de intervenção na realidade da escola para a melhoria do processo educativo.
· Acompanhar do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores.
· Assessorar o professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em consonância com os objetivos da Proposta pedagógica Curricular e com as Diretrizes de cada disciplina.
· Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas levantados em conselho de classe.
· Levantar e informar ao coletivo de profissionais da escola e comunidade os dados do aproveitamento escolar.
· Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático–pedagógicos.
· Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.
· Coordenar o projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico-metodológico.
· Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo e atender necessidades do trabalho pedagógico.
· Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola.
· Participar do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.
· Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiadosda escola.
· Zelar pelo cumprimento dos preceitos constitucionais, da legislação educacional vigente e do Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.
· Promover reuniões com pais ou responsáveis pelos aluno matriculados.
· Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico.
· Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos no P.P.P.
· Organizar o uso dos recursos tecnológicos na escola de forma que o professor utilize dessas ferramentas.
· Acompanhar a frequência dos alunos às aulas evitando assim o seu abandono.
· Incentivar os alunos à prática de hábitos saudáveis de higiene evitando assim a transmissão de doenças como influenza A e outras doenças transmissíveis.
· Participar da sua formação continuada para atualização teórico-metodológica.
· Ajudar na administração da escola como um todo.
· Estipular os horários dos professores em sala de aula e organizar as atividades de planejamento de ensino;
· Planejar e organizar atividades culturais;
· Organizar e coordenar conselhos de classe;
· Desenvolver projetos pedagógicos de educação básica, coordenar a execução e avaliar o andamento destes projetos;
· Coordenar reuniões pedagógicas com pais de alunos;
· Promover a integração entre a escola e a família do estudante; através de eventos nos quais a família possa participar e conhecer o trabalho desenvolvido pela escola;
· Coordenar reformas curriculares, definindo que tipo de conhecimentos e competências os alunos devem adquirir em cada etapa do ensino regular.
3. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO
 No 1º dia de observação de toda rotina da pedagoga, conseguir perceber a seriedade do seu papal dentro da escola, a responsabilidade que é, e o desafio a ser travado. Ao chegar na escola a primeira preucupação da pedagoga é se todos os professores chegaram, se algum faltar ela precisa resolver para que a turma não fique sem aula, e consequetemente sozinhos na sala. Nesse primeiro dia acompanhando ela foi justamente o que aconteceu, uma professora teve que faltar por que passou mal, a turma que iria ficar sem aula era a do 5º ano, a pedagoga me passou que não poderia deixar essa turma sozinha, pois era uma turma sem disciplina,qua não escutava nimguém, surgiu outro problema não tinha como nenhum professor suprir essa aula, então a pedagoga teve que ficar a manhã inteira com essa turma. A turma é definitivamente sem disciplina, não participam da aula, não respondem as atividades, apenas fazem bagunça, gritam demais, brigam uns com os outros, não respeitam a professora, muito menos a pedagoga que ficou com eles, é como se não tivesse solução, a pedagoga falou pra mim que os pais já foram chamados, já teve projetos com essa turma, ja teve até casos de suspensão mas nada resolveu. A sala sempre foi assim desde quando eles estavam no 3º ano, percebir que a pedagoga já fez tudo que estava ao seu alcance profissional, mas agora ela não sabe mais o que fazer para ajudar a professora dessa turma. Quando tocou o sinal para o intervalo todos foram lanchar, brincar mas até nessa hora a turma precisa ser observada para que não saia do controle, são crianças muito violentas, que não respeitam as regras da escola, até as brincadeiras são fora do comun. Ao retornar para sala tiveram 3 alunos que não queriam entrar e precisou que a pedagoga tivesse uma conversa com eles para convence-los, só de observar fiquei preucupada com a professora que passa por aquilo todoos os dias. No final da aula com muita dificuldade alguns responderam a atividade e foram para casa. Pude perceber que além da indisciplina existia uma dificuldade de aprendizagem e a pedagoga confirmou isso. Esse primeiro dia observei uma rotina que não é própria da pedagoga, mas compreendi que por causa dessa necessidade ela saiu de toda sua programação, e que essa turma é um grande desafio para a escola toda.
 2º dia de observação
 Foi uma experiência fantastica pelo fato que acompanhei toda rotina da pedagoga, reunião com professores, direcionamentos, conversas com aunos enfim foi muito produtivo. Ao chegar, novamente a pedagoga confere se estão todos os professores, após isso o sinal toca e todos se diregem a sua sala. enquato estão na aula a pedagoga aproveita pra ver se está tudo em ordem, olha os projetos, as gincanas e todos os eventos que estão marcados, ele me disse que dessa forma consegue organizar melhor para assim junto com os professores deixar tudo fechado para só colocar em prática. Um dos projetos é “jovem mostra tua ação na sociedade” é para as turmas do fundamental II e médio. Onde cada turma vai desenvolver um projeto para melhorar o meio em que vivemos, valendo nota para os e arrecadação de alimento para famlías carentes. Quando acabou as aulas teve uma reunião com os professores onde discutiram todo o projeto, como seria feito, qual o dia, e como levar a proposta para os alunos de uma forma que eles abracem esse projeto. Será um projeto que envolve todas as disciplinas ou seja projeto interdisciplinar, a pedagoga passou que dejesa um desempenho tanto dos professores quanto dos alunos, que esse projeto tem o intuito de aproximar os alunos e professores e melhorar o rendimento escolar, que é algo que vem se agravando na escola.
 3º dia de observação;
Foi-me proposto pela direção a observação de um trabalho que poucas vezes é necessário na instituição, porém deve-se ter conhecimento. Auxiliei na procura de um histórico para a efetuação da transferência de um aluno, quando primeiramente foi-nos entregue, pelos pais do estudante em questão um atestado de vagas de uma escola na zona urbana, após esta etapa, a instituição/campo de estágio, imitiu o histórico do aluno e seus pareceres descritivos. Caso se tratasse de um aluno do segundo ciclo do ensino fundamental, seriam emitidas, junto ao histórico as notas e não pareceres, após resolver isso, fomos a mais uma reunião onde falava sobre o rendimento escolar, quais os pontos positivos e quais os pontos negativos, um dos pontos negativos que foi relatado foi da sala do 5ºa professora relatou que essa sala não tem como ter nenhum rendimeto escolar por causa da indisciplina, confirmado pelo professor de inglês e de educação física, e pediram ajuda para a pedagoga e para a direção pois já não sabiam o que fazer, a pedagoga falou que vai agir de alguma forma e que não vai deixar os professores dessa turma na mão, ali percebir que o papel verdadeiro do pedagogoe da direção, trazer uma ambiente melhor para os alunos e professores. Além das reuniões que esclarecem os problemas da instituição e busca resolve-las.
4º dia de observação;
Ao chegar na escola fui direto ao encontro da pedagoga que me recebeu muito bem, porém vi uma certa preocupação no seu semblante, logo soube que no dia seguinte iria ter uma reunião com os pais do 5º ano, que é a turma que ta dando o que falar. Após isso a pedagoga se dirigiu aos seu afazeres cotidianos, e desenvolver a pauta para a reunião de pais da sala do 5º, enquanto isso ela foi chamada na mesma sala para resolver uma briga entre alunos.
5º dia de observação:
Quando cheguei já vi alguns pais, e a pedagoga esperando o restante dos pais chegarem para dar ínicio a reunião, ela me pediu pra participar da reunião, e fiquei lá anciosa pra começar. Quando todos chegaram deu ínicio a reunião, um dos pontos da aputa foi a indisciplina dos alunos daquela sala, e foi feito uma pergunta para todos os pais, como anda o relacionamento de vocês coms seus filhos? Alguns responderam que mal veêm seus filhos, outros que não conseguem manter um diálogo, a pedagoga percebeu o quanto era grave a situação familiar, e propôs uma aproximação com seus filhos, uma iniciativa de dialogar com eles para saber o porque toda essa situação não só de indisciplina mas também de pouco rendimento escolar, ao longo da reunião tive a idéia do meu oalno de ação poder ajudar de alguma forma a situação desses alunos, professores, pais e consequentemente toda a instituição de ensino. A término da reunião os pais se compometeram que vão melhorar o relacionamento com seus filhos.
4. ÁNALISE DO PPP
O Projeto Pedagógico surge na escola como instrumento de aperfeiçoamento e reforma da educação, tendo como objetivo integrar os diferentes atores sociais na tomada de decisões que visam à resolução de problemas, apontando rumos definidos coletivamente, isto é, com a participação de professores, coordenadores, funcionários, pais e representantes de alunos, enfim todos os envolvidos com o processo educativo, tanto a comunidade interna quanto a externa; é um instrumento para a busca da autonomia da escola, devendo explicitar os fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação a avaliação, sendo passível de mudanças sempre que as circunstâncias e as reflexões sobre as finalidades sócio-políticas da instituição exigirem. Todos devem ter a oportunidade de explicitar seus propósitos, propor metas e objetivos, vislumbrando caminhos para melhorar a atuação da escola.
Ao analizar todo o PPP da escola Santa Izabel, percebir propostas valiosas para aquela comunidade, entre elas, ensino-aprendizagem onde PPP cita o pensador americano no século XIX, Benjamin Franklin escreveu: “fale e eu esquecerei, ensine-me e eu posso lembrar, envolva-me e eu aprenderei”, e essa proposta chama bastante atenção porque trás a verdade sobre a aprendizagem, não basta só sentar na cadeira e ouvir o professor mas envolver o aluno na aula, avaliação instituconal e metas a serem cumpridas. A busca por novas formas de aprendizagem deve fazer parte do cotidiano do professor, a escola possui diversas tecnologias que dinamizam ainda mais a sala de aula, tais como: datashow, reto projetor, vídeo e aparelho de som e um espaço físico que favoreça a aprendizagem. A escola dispõe também de biblioteca, sala de vídeo e sala de projeção, desta forma neste espaço de aprendizagem pode se construir conhecimentos em conjunto entre professor e aluno dinamizando e buscando novos meios de compreender os assuntos a serem desenvolvidos, tornando o conteúdo mais atrativo para o aluno. No geral a escola tem um estrutura tanto física, quanto em questão de bagagem para a aprendizagem dos alunos,claro que nem tudo que tá no papelacontece de fato, porém existe um empenho de todos o profissionais para que a cada dia tenha um crescimento.
4.1 ENTREVISTA COM O PEDAGOGO
Ao entrevistar a pedagoga fiz algumas perguntas:
1. As condições infraestruturais conseguem atender as necessidades de alunos público alvo da educação especial? O que falta e por quê?
 - Não a todos, ainda não temos rampas de acesso, nem piso tátil, porém estamos com projetos para logo tornar a escola mais acessível.
 2. As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor, entre outras,) conseguem dar conta das dificuldades de aprendizagem apresentada pelos alunos?
-Sim de certa forma, só temos uma excessão que uma sala da aula onde se encontra crianças muito indisciplinadas onde precisamos tomar as devidas providências.
3. O número de profissionais é suficiente para dar conta das necessidades da escola?
-Sim, temos profissionais suficientes para cada área da escola, limpesa, secretaria, direção, professores temos uma grande e boa equipe.
4. O Conselho de Classe acaba influenciando de que forma nas questões ligadas a dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar?
-Sempre deixamos o concelho ciente de tudo que acontece, essa questão de evasão, reprovação não existe em nossa escola, porém na dificuldade de aprendizagem sempre nos ajuda com os pais o projetos para reverter essa situação.
5. Em que momentos o responsável pelo aluno participa das atividades planejadas pela escola?
-Reuniões, projetos, gincanas e etc..
6. Existem questões sociais emergentes que interferem diretamente no fazer-pedagógico? Quais são indicadas pelo pedagogo.
- Sim, aqui na escola principalmente a indisciplina na sala de aula.
7. De que forma o pedagogo auxilia na Formação Continuada dos Profissionais da escola?
-Sempre ajudando a perceber que eles precisam crescer como profissionais, e que são agentes transformadores de seus alunos.
5 PLANO DE AÇÃO DO PADAGOGO: Indisciplina na sala de aula (Nunca mais)
Escola de Educação básica Santa Izabel
Carga Horária: 20hs
Analizando o PPP da escola a rotina, todas as situações que pude presenciar, o trabalho que todos os dias a pedagoga realizava de acordo com seu cronograma, desafios e conquistas, acompanhar a rotina da pedagoga principalmente o dasafio dela com a sala do 5º ano do fundamental I a sala indisciplinada me trouxe a idéia de realizar um plano de ação com o tema: Indisciplina na sala de aula(nunca mais), onde quero mostrar que a insdisciplina não vem só do aluno, ou só por culpa do professor mas que existe um contexto que faz acontecer isso nas nossas escolas e quero trazer meios que no caso será um projeto para envolver esses alunos, mas também relação aluno professor e escola professor. Nesse sentindo o presente trabalho tem por objetivo geral investigar se o conteúdo das aulas, a forma como ele é passado, a metodologia por eles utilizados influênciam na indisciplina em sala de aula, se os projetos e regras da escola, a forma como eles são trabalhados tem alguma influência. Como o foco é a turma de 5º ano são apenas 3 professores, de Inglês, edc. física e a de anos iniciais, por pedido deles não irei expor seus nomes.
 A prática educacional, como toda e qualquer prática, faz surgir uma série de questões e, especificamente no trato de problemas ligados à (in)disciplina, levanta dificuldades que instigam com frequência os sujeitos envolvidos no processo educativo. A temática desta investigação surgiu por se considerar que tal questão, no cotidiano das salas de aula, tem se constituído em uma das maiores dificuldades encontradas por muitos educadores em sua prática educativa. Esta dificuldade se constitui em motivo de preocupação para instituições escolares, profissionais da educação, de um modo geral, e pais. Essa realidade, presente em salas de aula, tem deixado esses profissionais impotentes e sem saber o que fazer diante de tal preocupação. Segundo estudos realizados por Rego (1996), a questão tende a se agravar mais ainda, à medida que estudos e pesquisas sobre a (in)disciplina se mostram parciais e relativamente escassos. 
 Vamos iniciar nossa análise a apartir das definições encontradas no dicionáro da língua portuguesa,
Disciplina:
1. instrução e direção dada por um mestre a seu discípulo...
2. submissão do discípulo à instrução e direção do mestre.
3. imposição de autoridade, de método, de regras ou preceitos... 
4. respeito à autoridade; observância de método, regras ou preceitos.
5. qualquer ramo de conhecimentos científicos, artísticos,
lingüísticos, históricos etc.: as disciplinas que se ensinam nos colégios.
6. o conjunto das prescrições ou regras destinadas a manter a boa ordem resultante da observância dessas prescrições e regras: a disciplina militar; a disciplina eclesiástica.
 
 Carvalho (1996) aponta que somente o item número 6 que trata de um uso eclesiástico ou militar, todos os itens anteriores se referem à educação. Contudo, a idéia de disciplina contida no item 6 é a que mais predomina no discurso dos profissionais ligados à educação, quando o assunto em pauta é a indisciplina. Temos uma visão geral sobre disciplina, o professor como aquele que manda e o aluno como aquele que obedece.
Mas o que seria, então, disciplina ou indisciplina? Carvalho considera insuficiente reconhecer que a disciplina ou a indisciplina possa se referir a um conjunto fixo de modalidades de comportamento, mas sim a uma série de atitudes que variam conforme os diferentes contextos linguísticos e sociais em que o indivíduo se encontra em determinado momento. Por exemplo, quando estamos numa igreja, é fundamental que mantenhamos o silêncio; ao contrário de quando estamos em um jogo de futebol, onde temos muito barulho e gritaria. O autor questiona, então, a idéia de que a disciplina no contexto escolar pressupõe “o respeito ou a imposição de regras, métodos e preceitos”, como afirmam as definições 3 e 4 do dicionário. A realidade a qual precisamos entender é que existe todo um histórico desse aluno, dessa criança desse adolescente, que é preciso ser visto e considerado, violência dentro de casa, alcoolismo, drogas, ploblemas financeiros, ausência de pai e mãe, falta de limites, ou seja, são N situações que existe dentro da realidade do da crianças e adolescentes hoje, é preciso perceber também que existe a realidade do professor de como ele foi formado, de como ele vem sendo formado, seu modo de ensinar de trasmitir o assunto, sua forma de corrigir, é preciso perceber também a forma como a instituição apoia o professor, acompanha esse profissional falar sobre indisciplina e tentar resolver essa situação não é fácil. Então vamos tratar de três pontos: O aluno, o professor a instituição.
 Quando falamos de uma turma indisciplinada sempre a culpa de toda bagunça recai no aluno, vamos intender isso, em nossa sociedade ainda temos o pensamento que quem manda é o professor e o aluno apenas obedece, ou seja o papel do aluno é apenas fazer silêncio e do professor falar, então criamos uma idéia aluno bom é aluno é aluno que faz silêncio, quando acontece o contrário o aluno é mal educado, agressivo enfim, o aluno não quer chegar na escola sentar escutar e ir embora mas ele quer argumentar, contribuir, participar da aula, então voltamos a ver aquilo que carvalho falou quando procurou o termo disciplina no diciónario, que quando se fala de disciplina com alguns profissionais eles falam sobre algo rigido demais o que está descrito no item 6.
 De La Taille(1998)
afirma:
 A indisciplina em sala de aula não se deve essencialmente a falhas psicopedagogicas, pois está em jogo o lugar que a escola ocupa hoje na sociedade, o lugar que a criança e o jovem ocupam, o lugar que a moral ocupa. 
 O autor deixa claro que a complexidade desse assunto e mostra que hoje vivemos tempos diferentes, por isso a necessidade do aluno, professor e escola se adequar a esses tempos. Qual postura o professor precisa assumir hoje, diante de uma turma indisciplinada? De autoritarismo,desânimo ou comprometimento, auto avaliação de si de sua turma, e o pedagogo qual postura ele precisa tomar? Jogar a culpa na escola, professor, aluno ou fazer uma avaliação do seu trabalho, do ensino na escola, nas propostas que a escola tem mas que não consegue colocar em prática. No cronograma de atividades temos presente um projeto a ser feito na escola chamado: somos amigos, será um projeto interdisciplinar, onde o pedagogo juntamente com os professores 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano vão colocar em prática, terá início com a reunião dos professores onde irão descutir seus métodos e conteúdos e também refazer seus planos de aula os deixando mais dinâmicos, o segundao passo é organizar a gincana, que terá 5 provas, primeira arrecardar alimentos para as famílias carentes onde os professores iriam incentivar a ajuda ao próximo ou seja ensinar que precisamos ajudar os outros a viverem melhor nesta sociedade, segunda seria reciclar, juntar o maior número de garrafas pet, latinhas todo os materiais recicláveis para criarem com esse material algo para a escola, seje para decorar ou ajudar no funcionamento da instituição. A terceira prova seria dentro de sala de aula, a professora de protuguês passaria uma produção textual sobre Respeito dentro da sala de aula, o texto vencedor deve ser trasformado em uma peça teatral que será apresentada para a escola inteira. A quarta prova seria o dia da reconciliação, onde os alunos e professores em suas salas de aula pediriam desculpas uns aos outros, e ali se confraternizariam. A quinta prova seria em um sábado de jogos e brincadeiras, futebol, handebol, enfim fica a critério da pedagoga e dos professores. Essa gicana teria duração de uma semana, valeria nota para todas as disciplinas e lavaria aulas dinâmicas para os alunos.
1. Realizar uma reunião com os pais para apresentar o projeto, os objetivos e também o que esse projeto pode mudar no cotidiano escolar;
2. Fazer a reunião com os professores, padagoga e diretora;
3. Apresentar o projeto aos alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano;
4. Realizar o projeto: Somos amigos;
5. Realizar uma avaliação de todo o projeto com as seguintes perguntas:
· O que mudou em sala de aula?
· O que mudou nos relacionamento aluno e professor?
· Quais benéficios para o dia a dia dos alunos na escola?
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, pude acompanhar um pouco do dia a dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado a indisciplina na sala de aula. A disciplina de Estágio supervisionado na Gestão Escolar proporcionou uma experiência muito válida, me permitiu pensar e repensar a prática pedagógica. Parece clara a contribuição que essa experiência de estágio proporcionou, pois por meio dele o aluno pode identificar novas estratégias para solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na área profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma maneira mais eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros profissionais.
7 REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, U. F.; AQUINO, J. G. Os direitos humanos na sala
de aula: a ética como tema transversal. São Paulo: Moderna,
2001.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n 9.394/96, 20 de dezembro de 1996.
CARVALHO, Sérgio F. de. Os sentidos da (in)disciplina: regras
e métodos como práticas sociais. In: AQUINO, J. (Org.) Indisciplina
na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
Summus, 1996
HARKOT-DE-LA-TAILLE, E. Ensaio semiótico sobre a vergonha.
São Paulo: Humanitas, 1999.
PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus,
1994.
Projeto político pedagógico da Escola Santa Izabel.
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