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Informatica Basica Aula01

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InformátIca
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INFORMÁTICA
RANIELISON
PASSOS
InformátIca
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1. INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA .......................................................................3
1.1 Conceitos iniciais ..........................................................................................................................................3
1.1.1 História ...........................................................................................................................................3
1.1.2 Definição de sistemas de informação ......................................................................................3
1.1.3 Computador ..................................................................................................................................3
2. CLASSIFICAÇÃO DE SOFTWARE ................................................................... 4
2.1 Software Livre ..............................................................................................................................................5
2.1.1 4 Liberdades de software livre ..................................................................................................5
2.1.2 Outros tipos de licença de software livre .............................................................................. 6
2.2 Software Proprietário ................................................................................................................................7
2.2.1 Tipos de licença de software proprietário ..............................................................................8
2.3 Software Gratuito ..................................................................................................................................... 10
2.3.1 Tipos de licença de software gratuito ................................................................................... 10
2.4 Software De Domínio Público ................................................................................................................. 11
3. TIPOS DE SOFTWARE .................................................................................... 11
3.1 Firmware ...................................................................................................................................................... 11
3.1.1 Software embarcado .................................................................................................................. 11
3.2 Bios .............................................................................................................................................................. 11
3.2.1 ETAPAS DE FUNCIONAMENTO DO BIOS .............................................................................. 12
4. HARDWARE .................................................................................................. 13
4.1 Termos Utilizados para Descrever o Hardware ................................................................................... 13
4.1.1 Equipamento .............................................................................................................................. 13
4.1.2 Drive ............................................................................................................................................ 13
4.1.3 Periférico .................................................................................................................................... 14
4.2 Dispositivos de Entrada e Saída ............................................................................................................ 14
4.2.1 Tipos de periféricos .................................................................................................................. 14
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INFORMÁTICA
1. INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
1.1 Conceitos iniciais
Para começarmos o estudo da matéria de Informática é im-
portante conhecermos alguns conceitos básico sobre esse assun-
to, que será explicado, brevemente, em um resumo histórico sobre 
a evolução dos sistemas computacionais.
O primeiro ponto importante sobre a matéria é bastante in-
teressante para ao aluno, ainda que esse assunto não seja relevan-
te para o concurso público, essa pequena introdução sobre a ma-
téria torna-se uma base solida para posteriormente montarmos o 
estudo sobre o a Informática. 
Como estudar essa matéria sem antes compreender o sig-
nificado do termo Informática (Informação Automática)? A forma 
mais simples possível de definir a Informática é que Informática 
é o estudo dos equipamentos que geram informações de forma 
automática, isso quer dizer que os equipamentos relacionados a 
essa matéria possuem capacidade de processamento próprio. Es-
sa capacidade de processamento não está atrelada a independên-
cia da interação humana, sendo que essas máquinas funcionam e 
são capazes de processar as informações a partir de uma instrução 
apresentada pelo usuário ou o operador desse equipamento.
1.1.1 História
O sistema computacional, que são é base do estuda da In-
formática, começou a ser utilizado por volta do século XVII. Nesse 
período fora criada uma máquina que recebia uma instrução/in-
formação do usuário sobre cálculos e automaticamente retornava 
ao usuário uma resposta sobre aquela instrução de cálculo, esses 
equipamentos não funcionavam necessariamente de forma elétri-
ca. As máquinas computacionais atuais foram criadas com a evo-
lução desse equipamento de cálculos simples, o Ábaco, por isso 
que denominamos computadores, pois são máquinas capazes de 
computar/calcular um dado ou instrução apresentada.
Ábaco Romano (Fonte: http://www.teinteresasaber.com/2014/07/
sabias-como-y-quien-invento-el-numero.html)
A partir do século XVII começou a evolução da informação 
e do sistema de cálculos, onde as máquinas começaram a reali-
zar os processamentos das instruções de forma elétrica e também 
passaram a possui uma capacidade de realizar cálculos mais com-
plexos. Esses equipamentos começaram a ser utilizados como má-
quinas de guerras durante a Primeira Guerra Mundial, o que tornou 
a sua evolução muito mais rápida. 
Entre os anos de 1930 a 1958, durante o acontecimento da 
Segunda Guerra Mundial, as máquinas começaram a funcionar 
através de cálculos binários, inclusão do valor “0” ou “1”, para 
computar trajetórias e táticas de guerras. Para o aluno compreen-
der mais sobre o assunto, indico uma pesquisa rápida na Internet 
sobre a máquina ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Com-
puter - Computador e Integrador Numérico Eletrônico). Essa parte 
da história é muito importante, pois as máquinas atuais continuam 
funcionando o processamento em binário.
Computador ENIAC (Fonte: https://creativephoenixblog.wor-
dpress.com/about/)
Por fim, a partir do ano de 1981 comeram a fabricação de 
máquinas computacionais com operação através de Sistemas 
Operacionais de Interface Gráfica, as quais podemos encontrar até 
os dias de hoje.
1.1.2 Definição de sistemas de informação
As bancas organizadoras de concurso público tendem 
a confundir o candidato com os termos Sistema de Informações 
(S.I.) e Informática. Já sabemos que informática é o estudo de 
equipamentos que são capazes de processar informações. Mas, o 
que é um Sistema de Informações? Basicamente, é um conjunto 
de regras e procedimentos específicos estabelecidos (Sistêmico), 
utilizados para transmissão de informações precisas e oportunas 
para atender a necessidade de um grupo ou comunidade. Perce-
bemos que pela definição básica de Sistema de Informações não é 
utilizado, necessariamente, um equipamento computacional para 
essa transmissão de informação, mas assim pode acontece se for 
necessário.
O segundo ponto muito importante para o estudo da Infor-
mação é sabermos a definição básica do que venha a ser um Com-
putador ou máquina computacional.
1.1.3 Computador
Um computador é um instrumento formado (constituído) 
basicamente por componentes de Hardwares, Softwares e Ca-
pacidade de Processamento de informações, realizar cálculos de 
dados. Veremos adiantea definição básica de cada um desses ele-
mentos.
Assim como no princípio da informática, os computadores 
atuais não possuem autonomia própria, isso significa que eles fun-
cionam a partir de uma instrução de funcionamento, uma ordem 
de execução apresentada pelo usuário ou operador da máquina. 
4
INFORMÁTICA
Até mesmo os robôs, que são computadores superdesenvolvidos, 
funcionam somente com instruções do usuário, sejam essas ins-
truções por comando de voz, manipulação por controle remoto ou 
instruções de funcionamento pré-programadas em uma memória 
interna desse equipamento. O mesmo acontece com os compu-
tadores pessoais, seja notebook, desktop, smartphone, tabletes, 
que possuem sistemas operacionais, Windows, Android, iOs, mas 
que funcionam somente com instruções do usuário.
Uma observação importante é que pode cair em questões 
da sua prova à definição de computador como sendo um instru-
mento formado por Software e Hardware apenas, omitindo nesse 
caso o elemento de processamento, visto que o processamento é 
formado pela união de hardware e software, conforme veremos a 
seguir. Se a questão apresentar essa definição, apenas Hardware e 
Software, o item poderá ser assinalado como correto.
Vamos compreender agora, em características básicas, o 
que é cada um desses elementos que forma um computador:
HARDWARE
O termo em Inglês Hardware é traduzido para o Português co-
mo Equipamento. Esse equipamento é considerado a parte física do 
um computador, isso significa que são todos os componentes que po-
demos tocar, apalpar, manusear no mundo físico, como, por exemplo 
teclado, mouse, monitor de vídeo, placa de rede, placa mãe.
Outra definição sobre os Hardwares é que a maioria desses 
componentes, geralmente são capazes de executar uma instrução 
do usuário diretamente em linguagem de máquina.
LINGUAGEM DE MÁQUINA
Antes de avançarmos para o próximo assunto, precisamos 
fazer uma observação sobre o que é a Linguagem de Máquina ou 
Código de Máquina como também é chamada.
Em comparação com o mundo natural o ser humano pos-
sui uma linguagem para se comunicar e apresentar informações, a 
linguagem humana, seja linguagem de sinais, falada ou corporal. 
Pensando no mundo virtual as máquinas também possuem uma 
linguagem de funcionamento, que é a Linguagem de Máquina. A 
linguagem de máquina é formada por um nível técnico de funcio-
namento diferente, o chamado Baixo Nível, vejamos o que é o bai-
xo nível e também fazendo comparação com Alto Nível, para não 
sermos pegos de surpresa na hora da prova.
Linguagem de Baixo Nível: é a linguagem de máquina de 
funcionamento do processador. Quando inserimos uma instru-
ção na máquina o processador receberá essa instrução em uma 
linguagem compreensível para seu funcionamento, que é o Baixo 
Nível. Em termos técnicos a banca pode apresentar que Baixo Ní-
vel são informações programadas no processador de como esse 
componente, o processador, deverá funcionar a partir do momen-
to que receber uma instrução do usuário e essas informações são 
programadas diretamente no setor de memória interna do proces-
sador, denominado Registradores.
São exemplo de linguagem de baixo nível, o Binário e Hexa-
decimal, como também a linguagem de programação Assembly.
Vejamos agora o que é a linguagem de Alto Nível e para o 
que é utilizada.
Linguagem de Alto Nível: é basicamente a linguagem de 
programação utilizada para desenvolvimento de programas (soft-
wares). Essa linguagem é mais simples para o usuário compreen-
der, diferentemente do binário e hexadecimal, por isso que o Alto 
Nível é a linguagem que mais se aproxima da linguagem humana. 
Alguns exemplos de linguagem de programação de alto nível: C++, 
Java, PHP, Pascal...
Então compreendemos, até aqui, que os programas de 
computadores são desenvolvidos em alto nível. Mas, se o proces-
sador de uma máquina funciona somente em baixo nível e a ins-
truções de um programa, como, por exemplo, Word, Excel, Google 
Chrome, são apresentadas e programadas em alto nível, como o 
computador (processador) compreenderá as informações desses 
programas? Simples. Quando um programa ou comando do usuá-
rio é executado em Alto Nível, entrará em “cena” o Compilador, 
que é uma ferramenta integrada ao Alto Nível que converte, “tra-
duz”, as informações da linguagem de Alto Nível para a linguagem 
de Baixo Nível, fazendo assim com que o processador compreenda 
a informação corretamente e seja capaz de executar o processa-
mento da informação de forma adequada.
Cuidado! Pois as questões constantemente apresentam ao 
candidato a função do Compilador como um “tradutor” da lingua-
gem de Baixo Nível para a linguagem de Alto Nível, o que é contrá-
rio da sua função real.
SOFTWARE
O termo em Inglês Software é traduzindo para o Português 
como Programa. Os programas do são considerados a parte lógi-
ca do computador, são os componentes que não existem fisica-
mente, mas existem de forma virtual, diferentemente do Hardwa-
re que é a parte física do computador.
O termo técnico mais apropriado para definição de um 
Software é: “uma sequência de instruções lógicas, comandos de 
programação, já programadas no computador para executar uma 
determinada informação ou instrução. Como exemplos de progra-
mas nós temos Sistema Operacional, que é o principal programa 
existente no computador, Navegadores de Internet, Editores de 
Textos e Planilhas, dentre outros.
PROCESSAMENTO
Por fim o processamento, que é a parte do computador 
responsável por receber instruções ou executar instruções já pro-
gramadas e calcular essas instruções, processar os dados. A Parte 
do processamento envolve durante o seu funcionamento os com-
ponentes de Hardware e Software, sendo o Processador (CPU) o 
equipamento de Hardware utilizado na parte do processamento, 
enquanto que o responsável por receber a informação e/ou apre-
sentar ao usuário a resposta de um processamento é o programa, 
“equipamento” de Software.
2. CLASSIFICAÇÃO DE SOFTWARE 
Em termos técnico podemos dizer que o conceito de clas-
sificação de software está atrelado ao tipo de licença empregada 
a um software quando ele é registrado. Esse conceito é associa-
do a uma forma de registrar um programa, como se fosse de uma 
obra literária ou musical, por exemplo, mas que nesse caso é vol-
tado para softwares (programas de computador). Em termo mais 
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INFORMÁTICA
simples podemos dizer que Classificação de Software é a “patente 
de registro” empregada a um programa de computador.
Quando se desenvolve um programa de computador são 
gerados vários códigos de programação para se chegar no pro-
duto final, que é um software. E quando se deseja registrar um 
programa será registrado em nome do autor os códigos de pro-
gramação gerados para criar esse programa e qual é a finalidade 
dessa obra em específico, se é um editor de texto, um jogo sim-
ples, um navegador de internet, por exemplo. Trazendo para um 
caso prático, imagine que você acabou de desenvolver um softwa-
re e precisa registrar esse programa em seu nome ou no nome da 
sua empresa, para requerer seus direitos sobre essa obra quando 
necessário garantir sua propriedade intelectual, sendo isso garan-
tido por lei. Então para isso acontecer você deve ir até uma agência 
específica, que desempenha esse papel, e apresentar seus códi-
gos de programa do software para registrar o programa conforme 
sua necessidade. Uma observação muito importante é que um de-
senvolvedor de software não é obrigado a registrar um programa 
em seu nome ou em nome da sua empresa, podendo fazer uso do 
programa a qualquer momento ou compartilhá-lo na web livre-
mente, mas não será possível requerer seus direitos sobre aquela 
obra quando for necessário.
Existem vários tipos específicos de classificação de um 
programa, podendo um software ser registrado para aquisição 
de forma gratuita ou comercializada e também é possível regis-
trar um software para que os seus códigos fontes, códigos de 
programação, sejam disponibilizados ou não para quemfaz uso 
do programa. Para cada tipo de registro existe um nome técnico 
descrito na informática, são eles: Software Livre e Software Pro-
prietário, que são os principais tipos de classificação de software 
e também os tipos que mais aparecem em provas de concurso; e 
Software Gratuito, Comercial e Software em Domínio Público, que 
são formas de classificação existente que não são tão frequentes 
em provas de concurso. Para cada tipo de classificação e software 
existem regras específicas que geralmente são apresentadas para 
o candidato em questões. Vejamos agora especificamente cada 
um dos tipos de classificação de software.
2.1 Software Livre
O tipo de classificação de Software Livre é muito confundi-
do pelos alunos, pois associam os programas assim registrados a 
uma forma gratuita de aquisição, em outras palavras, programas 
classificados como Software Livre são sempre gratuitos, cuidado 
pois isso não é verdade, pode ou não ser gratuito. A principal ca-
racterística de um Software Livre diz respeito à propriedade do 
código fonte, códigos de programação, onde estes códigos não 
estarão disponíveis somente para o desenvolvedor do programa 
ou para a empresa fabricante. Software Livre tem como principal 
característica os códigos fontes estarem disponíveis para os usuá-
rios que adquirirem o programa.
Outra característica muito importante e que devemos ter muito 
cuidado é que os programas registrados como Software Livre podem 
ser disponibilizados de forma gratuita ou da forma comercializada. 
Quem deverá impor essa condição de aquisição ao software é o fabri-
cante do programa, isso significa que não é uma regra os programas 
classificados com livre serem adquiridos de forma gratuita.
Devido ao fato de termos acesso aos códigos de programa-
ção de um software livre, podemos dizer então que esse tipo de 
classificação de software é caracterizado pela possibilidade de 
estudarmos os códigos fontes quando necessário, pois se temos 
acesso aos códigos fontes do programa isso se torna possível. 
Outra característica, que também está relacionada ao fato de ter-
mos acesso aos códigos fontes, é a possibilidade de adaptar esse 
Software para as nossas necessidades, pois se temos acesso aos 
códigos de programação, então podemos alterá-lo ou adaptá-lo, e 
se não soubermos programar, então contratamos um serviço par-
ticular para realizar essas ações.
Quando alteramos um código fonte original, incluindo ou 
excluindo alguma informação, então criamos uma nova versão a 
partir do programa original. Mas, devemos observar que no con-
ceito de classificação de Software Livre não utilizamos o termo 
“nova versão” e sim “distribuição”, ou seja, quando alteramos um 
programa já existente acabamos criando uma distribuição especí-
fica. Então é corretor afirmar que a classificação de software livre 
permite a livre distribuição, ou seja, é possível criarmos “versões” 
a partir do programa original, como já mencionado.
Nesse ponto do material devo alertá-los a tomarem muito 
cuidado com as associações que banca pode fazer com tipo de li-
cença de Software Livre. Geralmente, são apresentadas questões 
afirmando que o software livre promove a inclusão digital, o que 
é um erro. Inclusão digital é um processo global, como se fosse 
uma norma internacional, que garante o acesso de toda a popula-
ção mundial a tecnologia da informação. Em termos mais simples, 
essa norma estabelece que não as pessoas de todo o mundo não 
podem ser privadas de acessarem recursos computacionais, co-
mo, por exemplo, computadores e a Internet. A classificação de 
software livre garante o acesso ao código fonte de um software e 
não o acesso a computadores e a Internet, então se a banca apre-
sentar ao candidato a informação que Software Livre promove a 
inclusão digital a questão estará errada.
Os programas registrados como Software Livre são “contro-
lados” por uma fundação que se dedica a eliminação das restrições 
de códigos sobre os programas e promove o desenvolvimento de 
softwares com a classificação de distribuição livre. Essa fundação é a 
Free Software Foundation (FSF), que em Português significa Funda-
ção para o Software Livre. A FSF apoia integralmente os projetos da 
GNU, que é, basicamente, outra fundação que se dedica a criação de 
programas de classificação Livre, como por exemplo o sistema ope-
racional Linux. Em termos mais simples, podemos dizer que tanto a 
FSF (Free Software Foundation) quanto a GNU são fundações que se 
dedicam aos registros e controles de softwares livres.
Quando um programa for registrado como Software Livre 
ele precisará passar pelo crivo de 4 características básicas que irão 
defini-lo como software livre e que o acompanharam durante sua 
utilização pelos usuários. Essas características são chamadas de 
4 liberdades de software, criadas pela FSF e que acompanham os 
programas de software livre. Vejamos agora as principais caracte-
rísticas das 4 liberdades de software.
2.1.1 4 Liberdades de software livre
Essas características serão aplicadas aos programas classi-
ficados como software livre.
6
INFORMÁTICA
Liberdade número 0, ou também conhecida como primei-
ra execução de liberdade, é caracterizada pela possibilidade do 
usuário de um software classificado como livre executar o pro-
grama para qualquer finalidade desejada. Isso quer dizer que o 
usuário de um software livre poderá executar um programa para 
atos lícitos e também ilícitos, não sendo responsabilizado judicial-
mente pelo criador do programa por desvio de uso do software. 
Por exemplo, você adquire sistema operacional Linux e através 
desse programa invade computadores pela internet ou sistemas 
bancários para cometer crimes no ciberespaço. Você não poderá 
ser acionado judicialmente pela fabricante Linux por ter usado um 
programa que é um sistema operacional para cometer crimes, mas 
poderá ser acionado pela empresa que teve o sistema invadido. 
Então, cuidado com as questões que restringem a utilização de um 
software livre.
Liberdade número 1, ou também conhecida como segunda 
execução de liberdade, é caracterizada pela possibilidade do usuá-
rio de um software classificado como livre estudar os códigos fontes 
do programa para compreender como ele funciona e também adap-
tar um código fonte para as suas necessidades. Por exemplo, você 
adquire, para sua empresa, um programa que realiza cadastros de 
clientes, com nome, sexo e idade, mas você precisa cadastrar tam-
bém endereços e isso não está incluso nos códigos originais do pro-
grama adquirido. Então, você pode poderá modificar o programa 
original incluindo essa nova função para atender as necessidades da 
sua empresa e não poderá ser acionado judicialmente por alterar o 
programa original. Lembrando que software livre tem o código fon-
te aberto e essa liberdade é apenas uma confirmação de que adap-
tar e estudar o código fonte não serão ações ilícitas.
Liberdade número 2, ou também conhecida como tercei-
ra execução de liberdade, é caracterizada pela possibilidade do 
usuário de um software classificado como livre redistribuir cópias, 
ou seja, compartilhar os programas e os códigos fontes sem pro-
blema algum, de modo que você possa ajudar ao seu próximo. Por 
exemplo, você utiliza a suíte de escritório LibreOffice para editar 
textos e planilhas e pode repassar para seus amigos esses apli-
cativos sem problema algum. Essa característica é uma afirmação 
e que software livre promove a distribuição de software e não a 
inclusão digital, como visto anteriormente.
Liberdade número 3, ou também conhecida como quar-
ta execução de liberdade, é caracterizada pela possibilidade do 
usuário de um software classificado como livre melhorar, adaptar, 
o software e compartilhar com o público essas melhorias realiza-
das. O que difere a segunda e a terceira liberdade da quarta é que 
essa liberdade afirma a possibilidade de compartilhar as melhorias 
para todo o público e não apenas para o uso de quem aperfeiçoou, 
como na segunda liberdade, além da possibilidadede distribuir os 
códigos melhorados ao público e não apenas os códigos originais 
como descrito na terceira liberdade. 
2.1.2 Outros tipos de licença de software livre
Ao classificar um software como livre poderão ser inclusas 
outras possibilidades de registro aos softwares. Essas caracte-
rísticas adicionais não são obrigatórias durante o registro do pro-
grama, sendo facultativo ao proprietário do software adicioná-las 
ou não. Para compreendermos melhor essas características de 
classificação adicional, vamos a uma situação hipotética com to-
das as características apresentadas até agora.
Você desenvolveu, programou, um software editor de texto 
e precisa registrá-lo como Software livre, para requerer seus di-
reitos sobre essa obra. Para isso, você foi até a fundação FSF (Free 
Software Foundation) para concretizar o registro do programa. 
Durante o registro o programa você será informado de que seu 
produto terá o crivo das 4 liberdades de software, podendo ser 
estudado, modificado, compartilhado e executado para qualquer 
finalidade. Antes de finalizar o registro do seu produto o atenden-
te irá questioná-lo se você deseja registrar outras características 
adicionais ao seu produto. Então o atendente lhe apresentará os 
registros BSD, LGPL, OSD, Lesser e X-mit, sendo facultativo suas 
inclusões no registro do software.
Vejamos agora as principais características desses tipos de 
licenças adicionais.
Licença BSD (Berkeley Software Distribution): esse tipo de 
licença, se for inclusa, durante o registro de um software, permite 
que outros usuários tomem posse do código fonte para adapta-
ções, característica essa já estabelecida nas 4 liberdades e reafir-
mada na licença BSD, o que torna esse sistema, basicamente, de 
domínio público. Outra característica muito importante desse tipo 
de licença é que após incorporar novos códigos ao programa ori-
ginal, adaptá-lo, serão permitidas a comercialização dessa nova 
“versão” do programa e também registrar esse novo programa 
como software proprietário. Mas cuidado com as questões de pro-
va, pois só é possível comercializar e registrar como proprietário as 
melhorias aplicadas, ou seja, apenas os códigos inclusos ao soft-
ware e não a parte do programa já existente. Independentemente 
de qualquer situação, a licença BSD protege a autoria dos códigos 
originais e implica que os novos programas gerados deverão apre-
sentar o nome do autor da versão original.
GNU GPL (ou LGPL): esse tipo de licença foi estabelecido pe-
la “fundação” GNU e prevê, basicamente, os mesmos direitos das 
4 liberdades de um software livre. Outras informações importan-
tes são que, nesse caso, o usuário que adquirir um programa assim 
registrado também poderá melhorar o programa, comercializar 
e tornar proprietária essas melhorias realizadas. Além de outras 
características que diferenciam a licença GPL da BSD, a caracterís-
ticas mais abordada é que a licença GPL implica que os códigos ori-
ginais devam acompanhar o novo programa, mesmo se esse novo 
software for classificado como um tipo de licença proprietária.
GNU Lesser: é outra licença de software livre criada pela GNU 
e aprovada pela FSF. Essa licença de software livre não concede li-
vremente a possibilidade de alterar seus códigos originais, devendo 
o usuário usar os códigos de um software Lesser para incorporar 
outros códigos também já existentes em bibliotecas. Outro ponto 
importante é que empresas desenvolvedoras de software proprie-
tário poderão incluir programas Lesser em softwares proprietário já 
existentes. A grande diferença entre a licença Lesser com a GPL, por 
exemplo, é que os novos programas que utilizam parte de códigos 
Lesser deverão ter seus códigos fontes liberado.
Obs. 01: Esse tipo de licença, geralmente, aparece em pro-
vas de concurso atrelada a palavra “Biblioteca”, onde a banca faz 
referência desse tipo e classificação com uma biblioteca de códi-
gos já existentes. 
7
INFORMÁTICA
Licença OSD (Open Source Definition): o tipo de licença 
OSD, em Português Definição do Software Livre, é a “única” con-
siderada um tipo de licença CopyLeft, exigindo necessariamente 
que os novos programas criados, a partir de um software regis-
trado como licença OSD, deverão conceder no produto final as 
mesmas liberdades preservadas na versão que foi modificada. 
Por exemplo, você editou os códigos fontes de um programa re-
gistrado como GPL e que também é OSD, então seu programa final 
modificado deverá conceder exatamente os tipos de liberdades 
GPL e OSD, pois assim afirma a licença CopyLeft. Não precisamos 
de muitas informações sobre esse tipo de licença, pois serão des-
necessárias nesse momento, devemos apenas saber que não são 
todos os tipos de licença geradas pela FSF e pela GNU que estabe-
lecem o padrão CopyLeft, apenas a licença OSD garante isso.
Licença MIT (X-mit): é considerada uma licença Totalmente 
Permissiva e essa frase sempre acompanha esse tipo de licença 
para defini-la. Esse tipo de licença apresenta característica pare-
cidas com a BSD, GLP, como, por exemplo, livre manipulação do 
código, livre distribuição, possibilidade de comercializar as melho-
rias, tornar os códigos melhorados de registro proprietário, dentre 
outras.
GNU AGPL (Affero General Public License): a licença Affero 
GPL, tipo especifico de licença GPL, é voltada especificamente pa-
ra aplicações WEB. Esse tipo específico de licença é relativamente 
nova e sua principal atividade é determinar todas as caracterís-
ticas da licença GPL em programas utilizados via nuvem, Cloud 
Computing. Por exemplo, quando utilizado um Webmail, como o 
Gmail ou Outlook através de um navegador de internet, para aces-
sar as mensagens recebidos, podemos abrir um arquivo e texto 
em anexo diretamente no navegador, sem que necessariamente 
tenhamos instalados no computador o leitor de texto Word ou 
Writer, por exemplo. A licença do tipo Affero é voltada especifica-
mente para programas operados nesse tipo de serviço em nuvem, 
o sistema de serviços SaaS (Software As A Service), Software co-
mo Serviço, como veremos em outro momento.
2.2 Software Proprietário
A forma de classificação de Software do tipo Proprietária é 
muito confundida pelos alunos como sendo o tipo de classificação 
dada a programas que devem ser pagos durante a aquisição, ou 
em outras palavras, os alunos confundem que programas classifi-
cados como Software Proprietário são sempre programas comer-
cializáveis, pagos. Cuidado, pois isso não é verdade, os programas 
assim registrados podem ou não ser comercializáveis, assim como 
no tipo de classificação Software Livre, visto anteriormente. Quem 
deverá impor essa condição de aquisição ao software é o fabrican-
te do programa, isso quer dizer que não é uma regra dos progra-
mas classificados com Proprietário serem adquiridos sempre pela 
forma comercializada, pagos.
Para compreendermos a principal característica de um 
Software Proprietário, primeiramente, devemos fazer uma com-
paração entre a classificação de Software Livre e a classificação 
de Software Proprietário. Até aqui já sabemos que ambos os ti-
pos de classificação podem conter programas que são pagos ou 
gratuitos, mas a principal característica desses tipos de classifi-
cação está relacionada ao código fonte do programa, os códigos 
de programação. Um programa classificado como Software Livre, 
como já visto outrora, não possui a propriedade do código fonte 
restrita, onde estes códigos não estarão disponíveis e restritos 
somente para o desenvolvedor do programa ou para a empresa 
fabricante. Isso quer dizer que, Software Livre tem como principal 
característica os códigos fontes, códigos de programação, esta-
rem disponíveis para os usuários que adquirirem o programa, dife-
rentemente da classificação do tipo Proprietária, onde os códigos 
fontes não estarão disponíveis para o usuário final do programa, 
ficando restritos, os códigos fontes, aos criadores do programa ou 
da empresa desenvolvedora.
Uma informação muito importanteque devemos ter cuida-
do ao respondermos questões, é que os programas registrados 
como Proprietário não apresentam a possibilidade de o usuário 
final adaptar o Software para as suas necessidades, pois se não 
temos acesso aos códigos de programação, então não é possível 
alterá-lo ou adaptá-lo. Isso implica diretamente em uma caracte-
rística do software proprietário, que, diferentemente do Software 
Livre, não possui livre distribuição, ou seja, não é possível ao usuá-
rio final criar uma versão do programa original.
A última característica importante sobre os programas re-
gistrados como software Proprietário é que eles não podem ser 
utilizados para qualquer finalidade, assim como acontece com os 
programas registrados ao tipo Software Livre, pois a classifica-
ção de Software do tipo Proprietária implica aos usuários o dever 
de concordar com os termos de uso do programa utilizado. Essa 
mensagem é encontrada geralmente durante a instalação do pro-
grama no computador do usuário, onde é apresentado um texto 
contendo todas as regras de uso do software. O problema é que 
a maioria dos usuários não leem as informações ali apresentadas, 
clicando diretamente na caixa de seleção “Aceito os termos e de-
claração de uso do software” e pressionando posteriormente o 
botão “próximo”, para continuar com a instalação do programa. 
Essa ação não é indicada, pois nos termos e declaração de uso é 
que encontramos todas as informações sobre as limitações e fun-
cionalidades do programa.
Existem muitas outras informações relacionadas ao tipo de 
registro Software Proprietário, mas que não precisamos conhecê-
-las nesse momento, pois são extremamente desnecessárias para 
o nosso estudo. Também não é necessário saber todo o passo a 
passo para registrar um programa como Proprietário, mas de-
vemos saber que existem tipos específicos de registro para um 
programa proprietário. Basicamente, no momento em que regis-
tramos um programa como Proprietário devemos adicionar a esse 
registro um tipo especifico de licença para uso desse programa, ou 
em outras palavras, devemos registrar qual é o tipo específico do 
programa que está classificado como Proprietário, se é um pro-
grama complemente finalizado pela empresa ou se ele ainda está 
em desenvolvimento e fora criado uma versão para testes, se é um 
programa adquirido juntamente com equipamentos físicos, entre 
outros tipos. Vejamos agora qual são os principais tipos de licença 
para Software Proprietário que podem ser cobradas em provas de 
concurso público.
8
INFORMÁTICA
2.2.1 Tipos de licença de software proprietário
2.2.1.1 FULL
A licença do tipo Full, que traduzindo para o Português sig-
nifica completa, é o tipo de classificação dada aos programas já 
desenvolvidos pelas empresas e que podem ser atualizados cons-
tantemente por elas, mas com a observação de que sua versão fi-
nal já está pronta para o usuário utilizar.
Esse tipo específico de classificação é considerado a versão 
mais completa de registro de um Software Proprietário e é caracte-
rizado pelo fato de que o desenvolvedor do programa ou a empresa 
fabricante não poderá restringir o usuário de acessar os recursos pa-
ra o uso do programa e também não poderá restringir os conteúdos 
do programa durante a instalação ou utilização. Por exemplo, você 
usuário acabou de instalar em seu computador um programa editor 
de texto classificado como Full e vamos supor que esse programa foi 
desenvolvido para realizar 5 ações, alterar o tamanho da fonte, adi-
cionar cor no texto, adicionar negrito, adicionar itálico e imprimir o 
texto. Como esse programa é registrado como Full, todas as pessoas 
que adquirirem esse programa, inclusive você, deverão ter acesso 
total as 5 funções realizadas pelo programa, mas cuidado, uma coi-
sa é ter acesso total aos recursos oferecidos pelo programa e outra 
coisa é ter acesso aos códigos de programação, código fonte. Essa 
informação é totalmente relevante pois é isso que a banca costuma 
cobrar em provas, afirmando que os programas classificados como 
Full não impedem o usuário de acessar o código fonte do programa, 
o que é um erro já que Software Proprietário restringe o acesso ao 
código fonte dos programas.
Por fim, podemos dizer que esse tipo de licença geralmente 
é comercializado pelos fabricantes, mas cuidado, a palavra geral-
mente não significa sempre e se abanca afirmar em questões de 
prova que a versão de licença do tipo Full sempre será comercia-
lizado isso está errado, visto que software proprietário pode ser 
ou não comercializado, não é, necessariamente, uma regra para a 
aquisição do programa.
2.2.1.2 OEM
A sigla OEM é proveniente do termo em Inglês Original Equi-
pment Manufacturer, que traduzido para o português significa 
Equipado Originalmente de Fábrica. Esse termo já descreve a prin-
cipal característica desse tipo de licença, pois programas registra-
dos com a licença OEM são integrados em equipamentos físicos 
durante a sua fabricação para operacionalizar corretamente esses 
dispositivos a que fora acoplado.
Essa versão de classificação pode ser utilizada para várias 
finalidades, como, por exemplo, operar uma central multimídia 
de um carro, operar uma smartTV, eletrodomésticos e também é 
muito comum instalar programas OEM em equipamentos de rede 
de computadores. Por exemplo, quando um usuário adquire um 
equipamento de rede do tipo roteador de internet, esse equipa-
mento de rede já dispõe de um programa interno que dará funcio-
nalidades para que o roteador seja corretamente executado. Esse 
programa foi instalado no equipamento durante a fabricação do 
roteador e a sua funcionalidade será voltada para o funcionamen-
to do roteador apenas. Podemos dizer que em alguns casos espe-
cíficos a classificação do tipo OEM é relacionada a um Firmware, 
ou seja, é um programa Sistema Operacional embarcado ao har-
dware, como já vimos anteriormente sobre os Firmwares. Nesse 
ponto devemos ter muito cuidado com as possíveis pegadinhas 
das questões de provas, pois nem todo programa OEM é neces-
sariamente um tipo de firmware, mas alguns programas OEM são 
tipos de Firmwares.
Outra informação muito importante para o nosso estudo é 
que os programas assim registrados, licença OEM, também pos-
suem uma versão completa do sistema, ou seja, programas OEM 
herdam as características do tipo de licença Full, que é considera-
da como a versão final de um programa e que não pode conter res-
trições em relação ao uso do software nem restringir o conteúdo 
para o usuário após a aquisição.
2.2.1.3 SHAREWARE
O termo shareware é a união das palavras em Inglês SHARE, 
que traduzida para o português significa compartilhar, e WARE 
que é um acrônimo relacionado a Software, que traduzido para o 
português significa Programa, então a união do termo em Inglês 
SHAREWARE quando traduzido para o português significa, basi-
camente, programa compartilhado.
A principal característica desse tipo de licença é que o de-
senvolvedor do programa ou a empresa fabricante, detentora dos 
diretos sobre o código, compartilha a versão FULL, versão final e 
completa, do programa de maneira gratuita e temporariamente. 
Isso é feito como uma forma de apresentar para o usuário a efi-
ciência do programa desenvolvido ou para que o usuário utilize o 
programa durante um tempo, o prazo gratuito estabelecido, para 
analisar se esse determinado programa atenderá suas necessida-
des de uso. Mas cuidado não confundir a versão Shareware com o 
tipo de licença Demo, que veremos a seguir. Não existe uma regra 
estabelecida para aplicação do período gratuito que os programas 
assim registrados devem operar, mas geralmente essa licença 
gratuita não passa de 45 dias, mas esse prazo não é uma regra, 
como citado anteriormente. Por exemplo, você usuário precisa de 
um programa antivírus para que esse programa realize uma var-
redura no computador a procura de Malwares e após isso apague 
essas pragas maliciosas encontradas, para isso você instalou em 
sua máquina o programa “AntivirusALFACON”que é registrado 
sobre a licença Shareware. Esse programa estará disponível pa-
ra realizar todas suas ações programadas, versão Full, durante 
o prazo de 30 dias, sendo que após esse prazo o usuário deverá 
pagar a importância de R$100,00 para migrar o programa para a 
licença Full, que é versão completa de utilização do software anti-
vírus. Após passado o prazo de 45 dias e se não for migrado para a 
plataforma Full o programa ainda estará funcionando, mas serão 
bloqueadas algumas funções, como, por exemplo, irá realizar as 
varreduras a procura dos Malwares, mas não irá apaga-las quando 
forem encontradas, para que isso aconteça o usuário deverá mi-
grar para a plataforma Full, pagando a importância de R$100,00. 
Nesse exemplo R$100,00 foi a quantia em dinheiro estabelecida 
para migração da plataforma, mas esse valor é variável de acordo 
com a fabricante.
Uma observação muito importante sobre esse tipo de regis-
tro de licença é que a versão Shareware não bloqueia totalmente 
o programa assim registrado após passado o prazo de uso gratuito 
9
INFORMÁTICA
estabelecido, o programa terá algumas limitações em relação ao 
uso e também de conteúdo, mas o programa não será bloqueado 
completamente como acontece na a versão de licença Trial, que ve-
remos a seguir.
2.2.1.4 TRIAL
A licença Trial é muito parecido com a versão de licença 
Shareware, pois as duas possuem a caracteriza de disponibilizar o 
programa na versão Full, versão completa, gratuitamente por um 
tempo de uso já estipulado, mas com a diferença da ação realizada 
após vencer o prazo de uso do programa.
A banca geralmente questiona sobre o conceito básico da 
versão Trial, que é a característica similar a Shareware, liberação 
do programa Full por um prazo de uso gratuito, e isso seria o sufi-
ciente para resolver essas questões básicas. Mas, algumas ques-
tões exigem um “peso” maior no conhecimento do candidato, 
que é a diferença entre a versão Shareware e a versão Trial. Como 
já vimos anteriormente, após passado o prazo de uso da versão 
Shareware o programa não será bloqueado completamente, ainda 
serão executadas algumas ações simples de funcionamento, mas 
alguns conteúdos do programa e uso serão restritos ao usuário. 
Diferentemente da versão Trial, que bloqueia completamente o 
uso do programa e o usuário não terá a acesso a qualquer tipo de 
serviços prestado pelo programa registrado como Trial.
Assim como na versão Shareware, a versão Trial também 
não possui uma regra estabelecida para aplicação do período 
gratuito que os programas assim registrados devem operar, mas 
geralmente essa licença gratuita não passa de 45 dias, mas esse 
prazo não é uma regra estabelecida, como citado anteriormente. 
Após passado esse prazo de uso gratuito o programa apresentará 
para o usuário uma mensagem informando que ele deverá migrar 
o programa da versão Trial para a versão Full, onde, geralmente, 
ele deverá pagar uma importância em dinheiro para que essa mi-
gração de plataformas aconteça.
Vamos analisar o mesmo exemplo apresentado na versão 
Shareware. Supondo que você usuário precisa de um programa 
antivírus para que esse programa realize uma varredura no compu-
tador a procura de Malwares e após isso apague essas pragas mali-
ciosas encontradas, para isso você instalou em sua máquina o pro-
grama “AntivirusALFACON” que é registrado sobre a licença Trial. 
Esse programa estará disponível para realizar todas suas ações pro-
gramadas, versão Full, durante o prazo de 30 dias, sendo que após 
esse prazo o usuário deverá pagar a importância de R$100,00 para 
migrar o programa para a licença Full, que é versão completa de uti-
lização do software antivírus. Após passado o prazo de 45 dias e se 
não for migrado para a plataforma Full o programa não terá mais 
funcionalidades, pois serão bloqueadas todas as funções de uso do 
programa, ou seja, ele não irá realizar as varreduras a procura dos 
Malwares e também não irá apagá-las quando forem encontradas, 
para que isso aconteça o usuário deverá migrar para a plataforma 
Full, pagando a importância de R$100,00, como exigido nesse 
exemplo para migração de plataforma.
2.2.1.5 DEMO
A licença do tipo DEMO é um acrônimo da palavra em In-
glês Demonstration, que traduzindo para o Português significa 
Demonstração, e que possui características muito simples, mas 
que geralmente são confundidas pelo aluno durante a resolução 
de questões com outros tipos de licença de software. A principal 
característica desse tipo de licença é que o criador do programa 
assim registrado ou a empresa detentora dos códigos libera o pro-
grama já desenvolvido em partes, ou seja, nesse caso não será ins-
talada na máquina do usuário a versão Full gratuita e temporária, 
como acontece com as versões Shareware e Trial, será instalada 
uma versão resumida do programa Full de forma gratuita e sem 
prazo de funcionamento estabelecido para o uso do programa.
Por exemplo, você usuário precisa de um programa antiví-
rus para que esse programa realize uma varredura no computador 
a procura de Malwares e após isso apague essas pragas maliciosas 
encontradas, para isso você instalou em sua máquina o programa 
“AntivirusALFACON” que é registrado sobre a licença Demo. Esse 
programa estará disponível para realizar somente a ação de realizar 
varreduras a procura de pragas maliciosas, sendo que o usuário não 
terá a possibilidade de apagar esses Malwares encontrados, pois a 
versão Demo é apenas uma demonstração do que o programa po-
derá fazer. Para que o usuário consiga apagar os programas malicio-
sos encontrados pelo antivírus deverá migrar deverá migrar para a 
plataforma Full, pagando a importância de R$100,00, como exigido 
nesse exemplo para migração de plataforma.
No exemplo anterior podemos perceber que não existe um 
prazo de uso do programa, o que diferencia a versão Demo das 
licenças Shareware e Trial que operam na versão Full durante um 
prazo de uso estabelecido. Por exemplo, daqui 10 anos o progra-
ma antivírus instalado, como citado no exemplo anterior, será utili-
zado apenas para realizar varreduras a procura de Malwares e não 
irá apagar essas pragas maliciosas.
As empresas desenvolvedoras de programas utilizam esse 
tipo de licença de software para causar o interesse no cliente e até 
mesmo para que ele não adquira um produto que não irá satisfa-
zer suas necessidades.
2.2.1.6 BETA
Dentre os tipos de licença de Software Proprietário a ver-
são Beta é a mais básica, pois esse tipo de licença é atribuído a um 
programa que ainda não foi completamente finalizado, ou seja, 
é um registro feito a programas ainda em desenvolvimento, mas 
que por algumas circunstâncias a empresa desenvolvedora deseja 
liberar essa parte do programa já desenvolvida para seus clientes. 
Todos os tipos de licenças apresentadas anteriormente, Full, OEM, 
Shareware, DEMO, Trial, possuem a versão final do software já pro-
gramada, o que é diferente da versão Beta, pois o programa ainda 
não foi completamente desenvolvido, não possui versão Full.
Esse tipo de classificação é atribuído a um software que 
ainda está em fase de teste e termino de programação, mas que 
fora liberado em partes pelas empresas para que seus clientes, 
usuários do programa, utilizem essas partes do software já pro-
gramadas para que as empresas recebam feedback sobre como 
está sendo o uso do programa, se os clientes estão gostando ou 
não, se o software atende as necessidades do usuário e até mesmo 
informar as empresas sobre os erros que possam ocorrer durante 
o uso do programa.
10
INFORMÁTICA
Não podemos confundir a versão de licença Beta com a 
versão do tipo Demo, pois elas são parecidas em algumas carac-
terísticas, mas que não podem ser consideradas o mesmo tipo de 
licença. As duas versões são utilizadas para registrar partes de um 
programa, mas com a diferença de que a versão Demo é feita para 
registrar partes de um programa já finalizado e a licença Beta é o 
registro de partes de um programa que ainda está em desenvolvi-mento final, sendo nesse último caso impossível adquirir a versão 
Full, porque ela ainda não existe até o momento.
2.3 Software Gratuito
A classificação de Software de registro Gratuito é plicada 
a programas, softwares, que serão distribuídos pelas fabricantes 
gratuitamente, ou seja, o usuário não precisará pagar qualquer ti-
po de importante em valores para adquirir o produto de software 
assim registrado. Isso implica também que em nenhum momento 
a fabricante do software deverá impor cobranças em dinheiro, Ro-
yalties, ou qualquer forma de participação em lucros pelo progra-
ma desenvolvido por ela.
Os programas registrados como um dos tipos de licença de 
Software Gratuito podem ser registrados também como Software 
Livre ou Software Proprietário, não existe uma regra de restrição 
sobre registro afirmando que um programa poderá conter apenas 
uma classificação de software, ou livre, ou proprietário, ou gra-
tuito, ou comercial, por exemplo. Então podemos dizer que um 
programa poderá ser classificado como Software Livre e também 
receber o registro de um do tipos de Software Gratuito ao mesmo 
tempo, como também poderá ser registrado como Software Pro-
prietário e Gratuito ao mesmo tempo, mas para que um programa 
registado como Software Livre, por exemplo, seja disponibilizado 
gratuitamente ele não precisa, necessariamente, ser registrado 
como um dos tipos de Software Gratuito, pois a classificação de 
Software Livre já possibilita essa forma de aquisição de software, 
gratuito ou comercializável, sendo que o mesmo vale para Softwa-
res registrados como Proprietário. Por exemplo, o sistema opera-
cional Linux é um Software Livre que é adquirido de forma gratui-
ta, mas esse sistema operacional não possui, necessariamente, o 
registro de Software Gratuito Freeware ou Adware, sendo apenas 
um Software Livre disponibilizado gratuitamente pela fabricante, 
o mesmo vale para sistemas registrados como proprietário.
Um cuidado que devemos tomar nesse ponto do material 
é que as bancas, tendenciosamente, querem confundir os can-
didatos afirmando que Software Gratuito é necessariamente um 
Software em Domínio Público, o que é um erro, pois Software em 
Domínio Público é diferente de Software Gratuito, como vermos 
posteriormente ainda nesse material.
Vejamos agora quis são os tipos de licença para software 
gratuito que mais são cobradas em concurso públicos.
2.3.1 Tipos de licença de software gratuito
2.3.1.1 FREEWARE
A licença Freeware é caracteriza pela forma de aquisição 
totalmente gratuita, ou seja, um programa já finalizado que é re-
gistrado como Freeware deverá ser disponibilizado pela fabrican-
te sem qualquer cobrança de valor para a aquisição por parte do 
usuário. Esse tipo de licença é, na esmagadora maioria das vezes, 
relacionado aos programas registrado como Software Proprie-
tário, então essa deverá ser nossa linha de raciocínio na hora de 
resolvermos as questões de prova.
Uma informação muito importante sobre esse tipo de licen-
ça de Software Livre é que, os programas assim registrados não 
perderão suas propriedades de registro, como, por exemplo, o 
programa registrado como Software Proprietário de versão Full, 
ainda terá seu código fonte restrito ao público e o autor do progra-
ma continuará sendo o proprietário legal desse software. Ou seja, 
a licença de Software Gratuito Freeware manterá a propriedade 
legal de quem desenvolveu o programa de computador, mas com 
a diferença de que esse software será disponibilizado pela forma 
gratuita de aquisição por parte do usuário.
ADWARE
Esse nome Adware aparece também como um tipo de 
Malware, que é uma praga maliciosos utilizada para exibir pro-
pagandas e capturar informações de pesquisas do usuário, mas 
o Adware também pode ser considerado uma forma de registro 
de Software Gratuito. Quando for assim relacionado a banca deixa 
claro para o candidato no enunciado da questão qual será o assun-
to cobrado, se é o Malware do tipo Adware ou se é a classificação 
de Software Gratuito do tipo Adware, ainda que nas duas situa-
ções possíveis de ser cobrado ele será relacionado a propagandas, 
publicidades ou anúncios.
A classificação de Software Gratuito do tipo Adware é ca-
racterizada, principalmente, pela forma de aquisição totalmente 
gratuita, ou seja, um programa já finalizado que é registrado como 
Adware deverá ser disponibilizado pela fabricante sem qualquer 
cobrança de valor para a aquisição por parte do usuário. Outra 
característica que marca esse tipo de classificação é fato de que 
programas assim registrado apresentam para o usuário, geral-
mente durante o uso do programa, variadas propagandas e pu-
blicidades, que acabam se tornando incômodo e inúteis para o 
usuário. Isso acontece pelo fato de que a empresa fabricante do 
programa precisa manter seus custos sobre o software e como ele 
é disponibilizado para o usuário gratuitamente, a forma com que a 
empresa fabricante consegue custear o desenvolvimento do pro-
grama é com as publicidade e propagandas apresentadas para o 
usuário. Por exemplo, provavelmente você já baixou no seu celular 
smartphone ou no seu computador algum jogo gratuitamente e 
que provavelmente durante a utilização desse jogo é apresentado 
várias propagandas e publicidades, isso quer dizer que esse jogo, 
que é um tipo de software, foi registrado como Software Gratuito 
do tipo Adware.
Outra informação importante e que as bancas geralmente 
gostam de apresentar em provas de concurso é que só será pos-
sível retirar essas propagandas apresentadas durante o uso de 
um programa registrado como Adware se o usuário adquirir uma 
outra versão de software que é registrado sem essa condição de 
apresentação de propagandas e publicidade. Mas, para isso acon-
tecer, na maioria das vezes, o usuário deverá pagar uma quantia 
em dinheiro estabelecida pela fabricante para que seja migrado 
a plataforma do programa de Software Adware para uma outra 
versão do programa registrado que seja utilizado sem as apresen-
tações de propagandas e publicidades durante o uso do software.
11
INFORMÁTICA
2.4 Software De Domínio Público
Um programa classificado como Software em Domínio Público 
significa que o programa não possui mais os direitos sobre a autoria do 
fabricante do software, ou seja, o autor do produto de software não 
poderá mais impor ou reclamar seus direitos sobre o programa desen-
volvido. Isso não quer dizer que o programa não possui mais autoria, o 
que o Software em Domínio Público estabelece é que o autor do soft-
ware não possui total controle sobre sua obra.
Tanto os programas classificados como Software Livre quan-
to Software Proprietário podem ser classificados como Software em 
Domínio Público, isso acontece porque passado algum tempo, como 
previstos nas leis de cada país, a proteção dos direitos do autor e es-
te software se perde e o produtos de software passa e se tornar de 
bem comum, ou seja, com o passar dos anos um programa perde os 
direitos de autoria, como mencionado no início desse tópico. Uma 
informação extremamente importante é que de acordo com a Lei 
9610/98, uma obra entra em domínio público após 70 anos da mor-
te do autor ou quando este não deixa herdeiros, mas dificilmente a 
banca colocará essa informação em prova.
Geralmente as questões afirmam que programas assim 
classificados não possuem autores ou que o programa não é pro-
tegido por qualquer direito de uso, o que é uma afirma falsa, pois 
os programas em domínio público ainda possuem autoria, mas são 
considerados Softwares não protegido por copyright, ou seja, po-
dem ser utilizados para modificações simples, compartilhamento, 
distribuição, entre outras ações.
3. TIPOS DE SOFTWARE 
3.1 Firmware
Um Firmware, dentre vários, é um dos tipos de programa 
de computador que possuem funções específicas. O termo técni-
co mais utilizado para descrevê-lo e muito utilizado pelas bancas 
organizadoras de concurso é “um conjunto de instruções lógicas 
programas permanentemente em um hardware, durantea fabri-
cação deste”. Outra forma de descrever um Firmware, em palavras 
mais simples de o usuário compreender, é “um Software (progra-
ma) integrado a um HARDWARE no momento da fabricação”.
Os Firmwares, geralmente, são programas de computado-
res instalados em equipamentos eletrônicos, como, por exemplo, 
uma impressa jato de tinta que contém um programa interno que 
executa o correto funcionamento da impressora, como também 
uma calculadora científica, que possui um sistema de programa 
interno responsável por operar logicamente o equipamento. 
O Firmware é armazenado permanentemente em um chip 
de memória durante a fabricação do equipamento ao qual o chip 
será anexado. Geralmente são utilizados chips de memórias do 
tipo ROM para armazenar o programa Firmware. Como as memó-
rias do tipo ROM (Read Only Memory) permite ao usuário somente 
a leitura do seu conteúdo, esses chips de memória não suportam 
gravações adicionais de conteúdo, somente o material lógico que 
fora inserido durante a fabricação.
Um assunto pouco abordado em concurso, mas que faz ex-
trema diferença no conhecimento do Firmware é que, para esse 
software inerente a um hardware (Firmware) ser executar faz-se 
necessário acionar o Hardware em que o programa está aplicado, 
por isso dizemos que o Firmware é executado em nível do hardware.
Como o firmware é armazenado em uma memória somente 
de leitura (ROM), devemos tomar cuidado com as questões, pois 
esse tipo de memória nos possibilita apenas a leitura da informa-
ção ali gravada e não suporta novas gravações, mas podemos 
utilizar ferramentas específicas para atualização de um firmware. 
Cuidado, pois essas novas atualizações ou melhorias realizadas no 
Firmware serão armazenadas em qualquer outro dispositivo de 
memória que funcione como auxiliar do Firmware e não na memó-
ria ROM desse componente de software.
Exemplos de Firmwares utilizados diariamente: Controles-
-remotos, calculadoras, HD, teclado, cartão de memória, unidades 
USB, celulares, BIOS, câmeras digitais, Tv’s...
3.1.1 Software embarcado
O Software embarcado, também chamado de Sistema Em-
barcado ou Programa Embarcado, é um dispositivo de software 
que realiza um conjunto de tarefas predefinidas, geralmente com 
configurações especificadas durante a fabricação.
Alguns dispositivos eletrônicos possuem um Sistema Ope-
racional próprio ou outros tipos de programas que controlam 
o funcionamento do equipamento, como, por exemplo, central 
multimídia de veículos, ar condicionado, catracas e fechaduras 
eletrônicas, entre outros. Muitas vezes esses dispositivos não pre-
cisam estar conectados a um computador externo para que sejam 
operados, pois os programas internos desses dispositivos são su-
ficientes para seu correto funcionamento. Esses programas são 
chamados de Sistemas Operacionais Embarcados, que são confi-
gurados em chips de memória do tipo ROM durante a fabricação 
do equipamento que o Sistema Operacional opera.
Podemos observar que as características do Programa Em-
barcado são parecidas com as características de um Firmware, en-
tão, as bancas consideram Software Embarcado e Firmware como 
sendo a mesma coisa.
Nesse ponto do material vamos compreender o funciona-
mento do Firmware mais cobrado em concurso público, o progra-
ma BIOS.
3.2 Bios
O programa BIOS (Basic Input/Output System) traduzi-
do para o Português como Sistema Básico de Entrada e Saída é 
o primeiro programa a ser carregado ao iniciar a atividade de um 
computador, isso significa que quando o usuário iniciar a máquina, 
apertando o botão de ligar e antes mesmo do sistema operacional 
entrar em execução, o BIOS será executado dando início as ativi-
dades do computador. Esse Firmware, o BIOS, fica gravado em 
uma memória de armazenamento do tipo ROM, não suportando 
novas inserções de dados no chip de memória, apenas a leitura 
dos dados ali gravados, característica herdada do Firmware.
O firmware BIOS é dividido em dois subprogramas internos 
e executado em etapas sequenciais de funcionamento, primei-
ramente na etapa do subprograma Setup e depois na etapa do 
subprograma Post, conforme segue imagem em uma pequena 
ilustração.
12
INFORMÁTICA
Chip BIOS com as divisões de etapas (Fonte: https://www.thin-
glink.com/scene/588213830648070144, com adaptações)
Então, quando o chip que contém o programa BIOS é exe-
cutado, o sistema será iniciado diretamente na etapa do programa 
de Setup e posteriormente executa a etapa do programa de Post, 
finalizando assim sua função de execução.
Obs. 1: Uma observação muito importante é que o chip de 
memória ROM que contém o programa BIOS é comumen-
te chamado de Chip BIOS, podendo a banca referenciar a 
execução do dos programas de Setup e Post ao programa 
BIOS ou ao Chip BIOS. 
Após a completa execução do BIOS, esse firmware passará 
o controle de funcionamento do computador para o setor de MBR 
que inicia o processo de boot do Sistema Operacional. O Setor de 
MBR (master boot record) é uma das partes criadas em um HD, 
disco rígido, após a sua formatação, que armazena o programa 
responsável pelo Boot (inicialização) do Sistema Operacional.
Obs. 2: Nesse ponto devemos observar que não será o progra-
ma BIOS responsável pela inicialização do SO (Sistemas Operacio-
nal). O BIOS somente inicia as atividades do computador e passará o 
controle de funcionamento para outro componente do computador 
realizar a tarefa de iniciar o Sistemas Operacional, boot no SO. O que 
podemos afirmar é que o BIOS é o componente responsável por iniciar 
as atividades do computador, por isso questões afirmando que BIOS 
realiza o Boot do Computador estão corretas e questões afirmando 
que o BIOS realiza o Boot do SO estão erradas.
3.2.1 ETAPAS DE FUNCIONAMENTO DO BIOS
O BIOS é dividido em duas etapas de funcionamento e 
quando for acionada, ela entrará em processo sequencial, deven-
do concluir a primeira parte, setup, para que POSTeriomente seja 
executada a outra, o post.
1º - SETUP (Listagem)
É chamada de etapa de configurações do BIOS ou Listagem 
de configurações. Essas configurações são definidas permanente-
mente de fábrica, porém, é permitido ao usuário alterar algumas 
dessas configurações do Setup, as que forem permitidas pelo sis-
tema. Para ficar mais fácil compreendermos o que é o Setup, ima-
gine que o Setup é a lista dos itens básicos de Hardware e Software 
que o seu computador precisa para funcionar corretamente, como, 
por exemplo, mouse, teclado, processador, memória RAM, siste-
mas de boot do SO, entre outros. Após o programa BIOS ser inicia-
do corretamente a etapa de Setup irá fazer apenas o carregamento 
dessa lista de itens básicos e após isso o Setup passará a execução 
da BIOS para a etapa de Post.
Para acessar a tela de configuração do Setup basta que du-
rante a inicialização do computador o usuário pressione no teclado 
a tecla correspondente a essa ação, geralmente F8, F2, F10, delete, 
dependendo da máquina, e após acessar essa janela de configura-
ção será apresentado ao usuário em uma tela cinza, preta ou azul 
com a escrita das configurações, como segue um exemplo na ima-
gem abaixo.
Tela de Setup da BIOS (Fonte: https://www.baboo.com.br/tutorial/
setup-do-bios-seu-computador/)
Como a etapa de Setup faz parte da BIOS, que é armazena-
do em memória ROM, as alterações e/ou atualizações realizadas 
no Setup serão gravadas em um chip de memória auxiliar da BIOS 
chamado CMOS. O CMOS (Complementary Metal-Oxide Semi-
conductor), Semicondutor de Metal-Óxido Complementar, é um 
dispositivo de memória do tipo RAM, que geralmente armazena 
informações importante para o funcionamento do computador, 
como, por exemplo, data, hora, disco de boot do SO, temperatura 
do processador, entre outras informações necessárias para o com-
putador que precisam estar constantemente atualizadas. Como 
dispositivos de memória RAM são voláteis (veja a Obs. 3) o CMOS 
é alimentado por uma bateria física (pilha), interna a placa mãe, 
para que o Chip não perca as informações atualizadasquando o 
computador for desconectado da energia elétrica.
Parte de uma Placa Mãe (Fonte: https://www.tecmundo.com.br/o-
que-e/244-o-que-e-bios-.htm, com adaptações)
Obs. 3: Dispositivos voláteis são aqueles equipamentos 
que precisam de energia elétrica para que as informações 
gravadas nesses dispositivos não sejam apagadas, pois se 
houver a falta de energia no dispositivo a informação será 
automaticamente apagada.
2º - POST (Verificação)
Classificada como a etapa de testes de compatibilida-
de e confiabilidade das configurações, é nessa etapa que serão 
13
INFORMÁTICA
conferidas às configurações do computador estabelecida no Se-
tup. Após a completa execução do Setup será carregado a etapa 
de Post, para que então sejam realizados testes de hardware e 
software para identificação se todos os componentes necessários 
para o funcionamento da máquina estão conectados e funciona-
mento corretamente, como, por exemplo, identificar se o com-
putador contem memória RAM, HD, Drive de CD/DVD, Drive de 
Disquete, sistema de Boot do SO, assegurando a inicialização do 
sistema. De outra forma mais simples, é a etapa de Post que reali-
zará um Checklist dos itens básicos carregado pela etapa do Setup.
Se durante a execução do Post algum dos componentes 
básicos, que devem ser verificados, não esteja funcionando cor-
retamente ou não esteja instalado no computador o subprograma 
Post exibirá uma mensagem para o usuário contendo informações 
relacionadas a esse problema, como segue em exemplo na ima-
gem abaixo.
Mensagem de erro exibida durante a verificação dos itens do 
Setup (Fonte: http://brincanagens.blogspot.com.br/2011/01/tecla-
do-nao-encontrado-pressione-f2.html)
4. HARDWARE
O Termo Hardware é proveniente do Inglês e a tradução 
desse termo para o português significa Equipamento. Na Infor-
mática consideramos os Hardwares como sendo a parte física dos 
computadores, isso significa que são os componentes que pode-
mos tocar, apalpar, manusear no mundo físico, como, por exemplo 
teclado, mouse, impressora, monitor de vídeo, placa de rede, pla-
ca mãe, dentre outros, mas não são necessariamente os cabos ou 
fios utilizados para ligação desses dispositivos.
Notamos que ao longo do tempo as bancas veem utilizando 
vários termos diferentes para se referenciar a um Hardware como, 
por exemplo, equipamento, dispositivo, drive, peça, periférico, 
componente eletrônico. Sabemos que todos esses termos estão 
relacionados diretamente a um tipo de Hardware, mas é necessá-
rio fazermos algumas observações sobre esses termos apresenta-
dos e também diferenciarmos com algumas características parti-
culares sobre cada um deles.
4.1 Termos Utilizados para 
Descrever o Hardware
4.1.1 Equipamento
Equipamento é basicamente a palavra mais utilizada no 
“mundo da Informática” para se referenciar um Hardware, isso 
porque a palavra Equipamento é necessariamente a tradução para 
o Português do termo em Inglês Hardware. Além disso essa pa-
lavra pode ser substituída por outros termos como, por exemplo, 
componente eletrônico, parte física ou peça do computador, que 
ainda assim não teríamos problemas em relação a interpretação 
da questão pois estariam se referenciando a qualquer tipo de Har-
dware, de forma genérica.
4.1.2 Drive
O termo Drive é considerado um elemento de Hardware que 
realiza determinadas tarefas específicas que são programadas 
diretamente no dispositivo durante a sua fabricação. Geralmente 
o drive desenvolve as funções de leitura e/ou armazenamento de 
arquivos, como, por exemplo, o drive leitor de CD/DVD, que, de 
uma forma mais simples, é a aquela “gaveta” do computador onde 
colocamos a mídia óptica CD ou DVD para fazermos a leitura e gra-
vação dos dados. Outros grandes exemplos são Pen drive, cartões 
de memória (cartões sd) e Disco rígido (HD), que são dispositivos 
de armazenamento de dados considerados drives e que também 
estão relacionados diretamente a leitura e gravação de dados.
Outra característica importante sobre os drives é que esses 
tipos específicos de Hardwares não estão acoplados diretamente na 
parte central do computador, placa mãe e CPU (processador), mas 
os drives podem ser facilmente conectados e removidos “do corpo” 
da máquina, o que traz maior funcionalidade ao computador.
Para que possamos visualizar os drives instalados no com-
putador, por exemplo, é só abrir a pasta “Meu computador” que ali 
estão os drives e são representados pelos caminhos de unidade co-
mo, por exemplo, unidade “A:”, “C:”, “D:” . Uma observação muito 
importante é que além dos dispositivos apresentados nos exemplos 
anteriormente, todas as partições do HD do computador, divisões 
do disco rígido, passam a ser como se fosse um drive “independen-
te”, embora será um único dispositivo físico para armazenamento.
Os drives, geralmente, precisam que um programa próprio 
e especifico seja instalado no computador, para que o Sistema 
Operacional possa ler e compreender seu correto funcionamen-
to na máquina a que fora conectado. Por exemplo, ao conectar o 
HD externo no computador o Sistema Operacional pesquisará a 
melhor forma de executar esse dispositivo, sendo que para isso 
o computador precisará de um programa específico desse Drive, 
que irá apresentar para o Sistema Operacional como esse HD ex-
terno funciona. Esse programa é chamado de Driver e que muitas 
vezes a banca vem tentando confundir o candidato invertendo os 
termos, já que o Driver, software, terminado com a letra “R” tem o 
nome parecido com componente de Hardware Drive, terminado 
com a letra “E”. Vejamos abaixo as principais características de um 
programa do tipo Driver.
* Driver
É classificado como um componente de Software do com-
putador e também pode ser apresentado como um programa, 
que é basicamente a tradução do termo em Inglês Software para 
o Português. A principal característica desse programa é que ele é 
instalado diretamente no Sistema Operacional e não diretamen-
te no dispositivo, como muitas vezes é apresentado pela banca. 
Por exemplo, você acabou de comprar uma impressora do mo-
delo “Alfacon10” e após retirar essa impressora da caixa, ligar na 
14
INFORMÁTICA
tomada e conectá-la ao computador, ainda assim não será pos-
sível imprimir seus documentos nessa impressora, pois o sistema 
operacional não veio configurado de fábrica para compreender 
o correto funcionamento desse equipamento de impressão. Para 
que seja possível imprimir seus documentos, após realizado todos 
os passos anteriormente descrito, o Sistema Operacional precisa 
de um programa específico para compreender como a impressora 
funciona e deverá ser operada pelo sistema operacional durante 
a impressão dos documentos. Esse programa específico que é 
instalado no sistema operacional é denominado Driver e que, por 
exemplo, para cada impressora fabricada no mundo a empresa 
precisará desenvolver um programa driver especifico para o sis-
tema operacional compreender o correto funcionamento dessas 
impressoras, independentemente da plataforma do sistema ope-
racional, seja Linux, Windows ou Macintosh OS.
Outra frase que a banca gosta muito de utilizar em provas 
de concurso é falar que o Driver “é um Programa de computador 
responsável por traduzir a comunicação entre o Sistema Operacio-
nal e o Hardware para o melhor funcionamento entre eles”.
4.1.3 Periférico
O termo periférico é utilizado na Informática para definir o 
equipamento físico, Hardware, que não faz parte da estrutura cen-
tral do computador e que não está acoplado à placa mãe ou ligado 
diretamente à CPU. Mas, o periférico pode ser conectado facilmen-
te ao computador dando funcionalidade a máquina, como, por 
exemplo, ser utilizado para enviar informações para o computador 
ou também receber informações do computador. De uma forma 
mais simples, pense em uma cidade grande que possui o centro da 
cidade e vários bairros a sua volta, que não fazem parte do centro. 
As pessoas que não moram no centro e sim nos bairros da cidade 
são chamadas de periféricas,pois fazem parte da periferia, ou seja, 
não são do centro, mas que podem ser facilmente conectadas ao 
centro. Essa mesma informação é válida para o computador, pois 
periféricos não estão necessariamente no centro do computador, 
placa mãe ou CPU, mas que podem ser conectadas facilmente a 
elas, como mencionado no início desse tópico.
Os dispositivos periféricos não são itens obrigatórios para o 
funcionamento do computador, mas são utilizados para facilitar a 
atividade do usuário em uma máquina. Por exemplo, se não tiver-
mos um teclado conectado ao computador ainda assim a máquina 
poderá ser ligada normalmente e operada por meio de outros dis-
positivos, como o mouse ou uma tela Touchscreen, por exemplo. 
Com essas informações já apresentadas podemos avançar 
até o ponto de uso, necessariamente, dos periféricos, que são clas-
sificados como periféricos de entrada, periféricos de saída ou peri-
féricos mistos (híbridos). Lembrando por fim que, o termo periféri-
co pode ser substituto pela palavra Dispositivo sem comprometer 
a interpretação ou o sentido aplicado da questão, visto que são 
considerados “sinônimos”. 
4.2 Dispositivos de Entrada e Saída
Os dispositivos de entrada e saída de dados também podem 
ser apresentados pelas iniciais “E/S” ou “I/O”, que são as iniciais 
dos termos em inglês Input e Output, que traduzindo para o Por-
tuguês significam Entrada e Saída, respectivamente. Para auxiliar 
na manipulação de um computador, além de outras peças impor-
tantes, são utilizados os periféricos, ou dispositivos, que são Har-
dwares utilizados que realizam funções de entrada de dados no 
computador e também periféricos que apresentam os resultados 
do computador, saída dos dados.
Os periféricos são utilizados, basicamente, para interme-
diar o processo de comunicação entre o homem e o computador, 
já que são estes os dispositivos responsáveis tanto por enviar os 
dados para a máquina quanto para receber uma informação do 
computador. Por exemplo, em um processo de digitação simples 
no aplicativo editor de texto Ms-Word, onde o usuário realizará a 
ENTRADA da informação no computador através de um hardwa-
re do tipo teclado, posteriormente o computador seguirá com o 
processamento dessa informação, que será realizado pelo CPU do 
computador, nessa parte não haverá interatividade com o usuário, 
e por fim será feita a apresentação do resultado na tela do monitor, 
que é considerada a SAÍDA da informação, que são, basicamente, 
os caracteres digitados no teclado no processo de entrada. Esse 
processo perfeito de execução é chamado de Arquitetura Sim-
plificada, que é basicamente a entrada da informação, poste-
riormente o processamento dela e por fim a saída de informação, 
necessariamente nessa ordem de execução.
4.2.1 Tipos de periféricos
4.2.1.1 Entrada
São periféricos utilizados pelo usuário durante a interação 
com o computador para entrar com as informações na máquina. 
Dispositivos de entrada de dados são considerados como uso da 
técnica onde o usuário utiliza um equipamento físico para transmi-
tir uma informação de fora, do ambiente externo, para o interior de 
uma máquina, por exemplo, utilizar um teclado, mouse, scanner 
de imagens, microfone, webcam, para inserir uma informação no 
computador.
Um cuidado em relação a classificação de dispositivos 
quanto a entrada ou saída de dados é que dispositivos de entra-
da são considerados únicos e exclusivos para entrada de dados 
no computador e não podem ser classificados em outro momento 
como dispositivos de saída de dados, por que seria híbrido e não 
unicamente de entrada de dados.
4.2.1.2 Saída
São periféricos utilizados pelo computador durante a intera-
ção com o usuário para apresentar informações da máquina, sair 
com as informações do computador. Dispositivos de saída de dados 
são considerados como uso da técnica onde o computador utiliza 
um equipamento físico para transmitir uma informação de dentro, 
do ambiente interno, para o exterior de uma máquina, por exemplo, 
utilizar o monitor de vídeo, impressora, projetor multimídia, caixa de 
som, para sair com uma informação de dentro do computador.
Um cuidado em relação a classificação de dispositivos 
quanto a entrada ou saída de dados é que dispositivos de saída 
são considerados únicos e exclusivos para saída de dados do com-
putador e não podem ser classificados em outro momento como 
dispositivos de entrada de dados, por que seria híbrido e não uni-
camente de saída de dados. 
15
INFORMÁTICA
Misto (Híbridos)
É necessária uma atenção redobrada na hora de responder 
uma questão sobre os periféricos de entrada e saída de dados, pois 
existem periféricos que são de entrada e saída ao mesmo tempo, 
ou seja, são dispositivos de ações mistas ou híbridas. A banca ge-
ralmente cobra esse tipo de equipamento misto como sendo de 
uma função apenas, ou entrada ou saída de dados, e isso é feito 
para tentar confundir o candidato durante o desenvolvimento da 
questão. Como dispositivos mistos temos, por exemplo, monitor 
de imagens touchscreen, impressoras multifuncionais, Pendrive, 
mídias de DVD/CD, disco rígido, entre outros.
Obs. 01: Embora as portas de conexão com os periféricos, 
por exemplo, porta de comunicação de dados do tipo USB ou por-
ta de comunicação HDMI, sejam consideradas apenas barramen-
tos simples, a banca afirma que esses tipos de portas também são 
periféricos de entrada e saída de dados, ou seja, as portas de co-
municação USB e HDMI, por exemplo, são consideradas periféricos 
de entrada e saída de dados, dispositivos híbridos ou mistos. 
Questões
01. (MS CONCURSOS – 2016) O computador é uma máquina com uma 
grande capacidade para processamento de informações, tanto em 
volume de dados quanto na velocidade das operações que realiza 
sobre esses dados. Basicamente, o computador é organizado em três 
funções, as quais são: entrada de dados, processamento de dados e 
saída de dados.
De acordo com o texto, marque a alternativa que preenche as lacunas 
corretamente.
____________ é o nome que se dá para a parte física do computa-
dor. É tudo que você pode tocar (mouse, teclado, componentes em 
geral).
____________ é o nome que se dá a toda parte lógica do compu-
tador. 
a) Software - Programas 
b) Hardware - Drivers
c) Hardware – Software
d) Software - Hardware
02. (IESES - 2014) Os drivers são exemplos de:
a) Software de sistemas
b) Software aplicativos
c) Intranet
d) Hardware
03. (CESPE – 2019) A distribuição de software livre requer que a este 
seja anexada uma licença de software livre e a abertura de código.
Certo ( ) Errado ( )
04. (UFMA -2016) O software livre se caracteriza por: 
a) Ser totalmente gratuito.
b) Requerer licença para uso e autorização para distribuição do de-
senvolvedor.
c) Possuir liberdade de cópia, alteração e distribuição. 
d) Ser do tipo shareware
e) Não poder ser comercializado.
05. (CESPE – 2019) Sob a perspectiva do software livre, software pro-
prietário e software comercial são conceitos similares.
Certo ( ) Errado ( )
06. (BIO-RIO – 2013) Considere as seguintes assertivas referentes ao 
BIOS (Basic Input/Output System) de um microcomputador e seu 
funcionamento: 
I. Uma das funções do BIOS é armazenar temporariamente os 
dados que serão enviados para um periférico de saída. 
II. O BIOS participa do processamento do microcomputador como 
uma memória cache auxiliar da CPU.
III. O BIOS é um programa de computador executado quando o 
computador é ligado. 
Está correto o que se afrma em:
a) I, apenas;
b) II, apenas;
c) III, apenas;
d) I e II, apenas;
e) I, II e III.
07. (UFCG – 2008) A BIOS é o _____________________ indispen-
sável para o funcionamento de um computador. Escolha a alternativa 
que preenche corretamente a lacuna acima. 
a) firmware.
b) middleware.
c) hardware.
d) peopleware.
e) framework.
08. (MOURA MELO – 2015) Das alternativas abaixo, qual é um dispositi-
vo de Entrada e Saída do computador? 
a) Caixa de Som. 
b) Web Cam. 
c) Pen Drjve.

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