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Treinamento oficial Mikrotik Modulo MTCNA (MikroTik Certified Network Associate) Agenda �Treinamento das 08:30hs às 18:30hs �Coffe break as 16:00hs �Almoço as 12:30hs – 1 hora de duração 1- Introdução 2 Importante �Curso oficial: Proibido ser filmado ou gravado. �Celular: Desligado ou em modo silencioso. �Perguntas: Sempre bem vindas. � Internet: Evite o uso inapropriado. �Aprendizado: Busque absorver conceitos. �Evite conversas paralelas. �Deixe habilitado somente a interface ethernet de seu computador. 1- Introdução 3 Apresente-se a turma �Diga seu nome. �Com que trabalha. �Seu conhecimento sobre o RouterOS. �Seu conhecimento com redes. 1- Introdução 4 Objetivos do curso �Abordar todos os tópicos necessários para o exame de certificação MTCNA. �Prover um visão geral sobre o Mikrotik RouterOS e as RouterBoards. �Fazer uma abordagem simples e objetiva com a maioria das ferramentas que o Mikrotik RouterOS dispõe para prover boas soluções. 1- Introdução 5 Onde está a Mikrotik ? �Mikrotik(MK): Empresa �Roterboard(RB):Hardware �RouterOS(ROS): Software 1- Introdução 6 Oque são Routerboards? � Hardware criado pela Mikrotik. � Atende desde usuários domésticos até grandes empresas. � Hardware relativamente barato se comparado com outros fabricantes. 1- Introdução 7 Nomenclatura das routerboards 1- Introdução 8 RB 450 Serie 400 5 interfaces ethernet 0 ou nenhuma wireless RB 433 Serie 400 3 interfaces ethernet 3 slots p/ wireless RouterOS � RouterOS além de estar disponível para Routerboards também pode ser instalado em hardware x86. � RouterOS é o sistema operacional das Routerboards e que pode ser configurado como: � Roteador � Controlador de conteúdo (Web-proxy) � Controlador de banda (Queues) � Controlador de fluxo para QoS(Firewall mangle + Queues) � Firewall (camada 2,3 e 7) � Access Point wireless 802.11a/b/g/n (o hardware deve possuir wlan) � Outros 1- Introdução 9 Winbox �Winbox é uma utilitário usado para acessar o RouterOS via MAC ou IP. �Usuário padrão é “admin” e senha vazio. 1- Introdução 10 Primeiros passos �Conecte o cabo de rede na interface 3 da routerboard e ligue ao seu computador. �Caso você não tenha o utilitário winbox no seu computador faça o seguinte: – Altere seu computador para “Obter endereço IP automaticamente”. – Abra o navegador e digite 192.168.88.1. – No menu a esquerda clique na ultima opção (logout). – Agora na pagina de login , clique sobre o aplicativo winbox e salve no seu computador. 1- Introdução 11 Resetando seu router �Abra o winbox clique em �Clique no endereço MAC ou IP. �No campo Login coloque “admin”. �No campo Password deixe em branco. �Clique em connect. �Nos Menus a esquerda clique em “New Terminal”. �Com terminal aberto digite: – system reset-configuration no-defaults=yes Dica: Ao digitar comandos no terminal use a tecla [TAB] para auto completar. 1- Introdução 12 Identificando seu roteador 1- Introdução 13 Diagrama da rede 1- Introdução 14 � Lembre-se de seu número: XY Configuração básica �Configurando endereço de IP �Configurando mascara de sub-rede �Configurando DNS �Conectando seu router a um ponto de acesso �Configurando seu computador �Realizando testes de conectividade 1- Introdução 15 Configuração do roteador �Adicione os IPs nas interfaces 1- Introdução 16 Configuração do roteador �Adicione a rota padrão 1- Introdução 17 Configuração do roteador � Adicione o servidor DNS � Quando você checa a opção “Alow remote requests”, você está habilitando seu router como um servidor de DNS. 1- Introdução 18 Configuração do roteador �Configuração da interface wireless 1- Introdução 19 MNDP MikroTik Neighbor Discovery protocol �Habilite a interface wlan em Discovery Interface 1- Introdução 20 Configure seu Notebook 1- Introdução 21 Teste de conectividade � Pingar a partir da Routerboard o seguinte ip:172.25.X.254. � Pingar a partir da Routerboard o seguinte endereço: www.uol.com 172.25.255.254 � Pingar a partir do notebook o seguinte ip: 10.X.Y.1 � Pingar a partir do notebook o seguinte endereço: www.uol.com � Analisar os resultados. 1- Introdução 22 Corrigir o problema de conectividade �Diante do cenário apresentado quais soluções podemos apresentar? �Adicionar rotas estáticas. �Utilizar protocolos de roteamento dinâmico. �Utilizar NAT(Network Address Translation). 1- Introdução 23 Utilização do NAT � O mascaramento é a técnica que permite que vários hosts de uma rede compartilhem um mesmo endereço IP de saída do roteador. No Mikrotik o mascaramento é feito através do Firewall na funcionalidade do NAT. � Todo e qualquer pacote de dados de uma rede possui um endereço IP de origem e destino. Para mascarar o endereço, o NAT faz a troca do endereço IP de origem. Quando este pacote retorna ele é encaminhando ao host que o originou. 1- Introdução 24 Adicionando uma regra de source nat �Adicionar uma regra de NAT, mascarando as requisições que saem pela interface wlan1. 1- Introdução 25 Teste de conectividade �Efetuar os testes de ping a partir do notebook. �Analisar os resultados. �Efetuar os eventuais reparos. �Após a confirmação de que tudo está funcionando, faça o backup da routerboard e armazene-o no notebook. Ele será usado ao longo do curso. 1- Introdução 26 Faça um backup � Clique no menu Files e depois em Backup para salvar sua configurações. � Arraste o arquivo que foi gerado para seu computador. 1- Introdução 27 Instalação do RouterOS Porque é importante saber instalar o RouterOS? � Necessário quando se deseja utilizar um hardware próprio. � Assim como qualquer S.O. o RouterOS também pode corromper o setor de inicialização (geralmente causado por picos elétricos). � Necessário quando se perde o usuário e senha de acesso ao sistema. 1- Introdução 28 Instalação do RouterOS � Assim como qualquer sistema operacional o RouterOS precisa ser instalado(em routerboards já vem instalado por padrão) , as duas principais maneiras de instalar o ROS são: �ISO botável (imagem) �Via rede utilizando o Netinstall 1- Introdução 29 Download http://www.mikrotik.com/download 1- Introdução 30 Download � No link acima você pode fazer o download das imagens ISO ou do arquivo contendo todos os pacotes. � Sempre ao fazer o download fique atento a arquitetura de hardware (mipsbe, mipsle,x86). � Obs: Nunca instale versões de teste em roteadores em produção sempre selecione versões estáveis. 1- Introdução 31 Instalando pela ISO � Em caso de você estar utilizando uma maquina física grave a ISO em um CD e ajuste a sequencia de boot para CD/DVD. 1- Introdução 32 Instalando via netinstall em routerboards � Para se instalar em uma Routerboard, inicialmente temos que entrar na routerboard via cabo serial e alterar a sequencia de inicialização para ethernet (placa de rede). � Dentro da Routerboad temos um tutorial completo de como instalar o RouterOS em Routerboards. 1- Introdução 33 Pacotes do RouterOS � System: Pacote principal contendo os serviços básicos e drivers. A rigor é o único que é obrigatório. � PPP: Suporte a serviços PPP como PPPoE, L2TP, PPTP, etc.. � DHCP: Cliente, Relay e Servidor DHCP. � Advanced-tools: Ferramentas de diagnóstico, netwatch e outros utilitários. � HotSpot: Suporte a HotSpot. � NTP: Servidor de horário oficial mundial. � IPv6: Suporte a endereçamento IPv6 � MPLS: Suporte a MPLS � Routing: Suporte a roteamento dinâmico. � Security : IPSEC, SSH, Secure WinBox. Não é possível adicionar drivers ou qualquer outro tipo de pacote que não seja criado diretamente pela Mikrotik. 1- Introdução 34 Gerenciando pacotes �Você pode habilitar e desabilitar pacotes em: 1- Introdução 35 Primeiro acesso � Por padrão o processo de instalação não atribui nenhum endereço de IP ao router então o primeiro acesso pode ser feito por: �Cabo serial (linha de comando) �Teclado e monitorem x86 (linha de comando) �Via mac-telnet (linha de comando) �Winbox via MAC (interface gráfica) 1- Introdução 36 Mac-telnet 1- Introdução 37 Outros modos de acesso �Após configurar um endereço de IP no RouterOS existem outros modos de acesso. �SSH �FTP �Telnet �Web 1- Introdução 38 SSH e telnet 1- Introdução 39 FTP �Usado para transferir arquivos. 1- Introdução 40 WEB �O acesso via web traz quase todas as funções existentes no winbox. 1- Introdução 41 Upgrade do RouterOS �Faça download de Upgrade package (.npk). �Arraste para dentro de Files no winbox e reinicie seu router. 4 2 1- Introdução 42 Atualizando a RB � Confira a versão atual. � Faça download do pacote .npk. � Envie o pacote para sua Routerboard usando o winbox ou via FTP. � Reinicie o roteador. � Confira se a nova versão foi instalada. � Novas versões estão disponíveis no site. http://www.mikrotik.com/download 4 3 1- Introdução 43 � Certifique se que sua routerboard tem conectivade com a internet. � Cliquem em System=> Packages=> Check for Updates 1- Introdução 44 Atualizando a RB Upgrade de firmware �Para fazer upgrade de firmware clique em: 1- Introdução 45 Níveis de licença � O RouterOS trabalha com níveis de licença isso significa que cada nível lhe oferece um numero X de recursos. � Quanto a atualização de versão L3/4 = versão atual + 1 = pode ser usada L5/6 = versão atual + 2 = pode ser usada � A chave de licença é gerada sobre um software-id fornecido pelo sistema. � A licença fica vinculada ao HD ou Flash e/ou placa mãe. � A formatação com outras ferramentas muda o software-id causa a perda da licença. 1- Introdução 46 Níveis de licença 1- Introdução 47 NTP �As routerboard não tem fonte de alimentação interna, logo toda vez que é reiniciada o sistema perde a data e a hora, isso vem a ser um grande problema quando é necessário analisar os logs. �Para que seu equipamento fique sempre com a data e hora correta devemos usar o cliente NTP (Network time protocol). 1- Introdução 48 Configurando Cliente NTP 1- Introdução 49 Ajustando fuso horário 1- Introdução 50 Backup �Existem duas maneiras de se realizar backup do sistema: �Backup comum = Salva todo o conteúdo do router em um arquivo criptografado que não pode ser editado(salva inclusive os usuários e senhas de login no router). �Backup com comando export = Você pode exportar um backup completo ou apenas uma parte. Com esse tipo de backup o arquivo gerado não é criptografado e pode ser aberto por qualquer editor de texto(não exporta dados de usuários e senhas de login no router). 1- Introdução 51 Backup comum � Observe que o arquivo gerado recebe o identificação do router mais as informações de data e hora. 1- Introdução 52 Backup pelo comando export � Para exportar as configurações para dentro de um arquivo use opção “file” e dê um nome ao arquivo e sempre use a opção “compact” para que seu arquivo venha apenas com as informações necessárias(evita exporta mac-address de um equipamento para outro). 1- Introdução 53 Localizando e editando backup Após o comando “export file=bkp_router_XY compact” O arquivo gerado está no menu files. Após transferir o arquivo para sua maquina ele poderá ser editado pelo bloco de notas. 1- Introdução 54 Backup �Faça os dois tipos de backup. �Arraste os dois backups para seu computador e tente abrir com o bloco de notas e observe o resultado �Agora acesse o link abaixo e faça o upload do arquivo de backup criptografado. http://mikrotikpasswordrecovery.com/ 1- Introdução 55 Modo seguro � O Mikrotik permite o acesso ao sistema através do “modo seguro”. Este modo permite desfazer as configurações modificadas caso a sessão seja perdida de forma automática. Para habilitar o modo seguro pressione “CTRL+X” ou na parte superior clique em Safe Mode. 1- Introdução 56 Modo seguro � Se um usuário entra em modo seguro, quando já há um nesse modo, a seguinte mensagem será dada: “Hijacking Safe Mode from someone – unroll/release/ – u: desfaz todas as configurações anteriores feitas em modo seguro e põe a presente sessão em modo seguro – d: deixa tudo como está – r: mantém as configurações no modo seguro e põe a sessão em modo seguro. O outro usuário receberá a seguinte mensagem: “Safe Mode Released by another user” 1- Introdução 57 Dúvidas e perguntas ? 1- Introdução 58 Modelo OSI, TCP/IP e protocolos 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 59 Um pouco de historia �1962 – Primeiras comunicações em rede. �1965 – Primeira comunicação WAN. �1969 – Desenvolvido o TCP. �1978 – Vários padrões de comunicação. �1981 – Inicio de discussões sobre padronizações. �1984 – Chegada do modelo OSI 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 60 Siglas ISO - International Organization for Standardization OSI - Open Systems Interconnection Modelo OSI vs TCP/IP 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 61 Modelo OSI Modelo TCP/IP Modelo usado para estudos Modelo usado na prática Um pouco mais sobre o modelo OSI 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 62 Cabeçalho possui MAC de origem e destino Cabeçalho possui IP de origem e destino Cabeçalho possui porta (TCP/UDP) de origem e destino � Os dados são gerados na camada de aplicação, e a partir de então serão encapsulados camada por camada até chegar a camada física onde serão transformados em sinais (elétricos ,luminosos etc...) � Em cada camada são adicionados cabeçalhos. Veja abaixo os tipos de informações que são imputadas em cada cabeçalho. Encapsulamento 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 63 Dados Camada 2 enlace - MAC Dados Camada 7 aplicação - Dados Dados Camada 4 transporte - Portas Dados Camada 3 rede - IP PDU - Protocol data unit �Protocol data unit ou em português Unidade de dados de protocolo em telecomunicações descreve um bloco de dados que é transmitido entre duas instâncias da mesma camada. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 64 Camada PDU Camada física Bit Camada de enlace Quadro ou trama Camada de rede Pacote Camada de transporte Segmento 1 - Camada física �A camada física define as características técnicas dos dispositivos elétricos. �É nesse nível que são definidas as especificações de cabeamento estruturado, fibras ópticas, etc... �Banda, frequência e potencia são grandeza que podemos alterar diretamente na camada 1. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 65 2 - Camada de enlace � Camada responsável pelo endereçamento físico, controle de acesso ao meio e correções de erros da camada I. � Endereçamento físico se faz pelos endereços MAC (Controle de Acesso ao Meio) que são únicos no mundo e que são atribuídos aos dispositivos de rede. � Switchs, bridges ,ethernets e PPP são exemplos de dispositivos que trabalham em camada II. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 66 Endereço MAC �É o único endereço físico de um dispositivo de rede. �É usado para comunicação com a rede local. �Exemplo de endereço MAC: 00:0C:42:00:00:00 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 67 3 - Camada de rede �Responsável pelo endereçamento lógico dos pacotes. �Determina que rota os pacotes irão seguir para atingir o destino baseado em fatores tais como condições de tráfego de rede e prioridade. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 68 4 - Camada de transporte �Quando no lado do remetente, é responsável por pegar os dados das camadas superiores e dividir em pacotes para que sejam transmitidos para a camada de rede. �No lado do destinatário, pega os pacotes recebidos da camada de rede, remonta os dados originais e os envia para à camada superior. �Estão na camada IV: TCP, UDP, RTP 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 69 Estado das conexões 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 70 � É possível observar o estado das conexões no Mikrotik no menu Connections (IP=>Firewall=>Connections). � Essa tabela também é conhecida como conntrack. Muito utilizada para analises e debugs rápidos. 5 - Camada de sessão �Administra e sincroniza diálogos entre dois processos de aplicação.�Une duas entidades para um relacionamento e mais tarde as desune. (ex. de união: login/autenticação e desunião: logoff). �Controla troca de dados, delimita e sincroniza operações em dados entre duas entidades. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 71 6 - Camada de apresentação �A principal função da camada de apresentação é assegurar que a informação seja transmitida de tal forma que possa ser entendida e usada pelo receptor. �Este nível pode modificar a sintaxe da mensagem, sempre preservando sua semântica. �O nível de apresentação também é responsável por outros aspectos da representação dos dados, como criptografia e compressão de dados. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 72 7 - Camada de aplicação �Muito confundem aplicação com aplicativo. �Usuário interagem com o aplicativo e o aplicativo interage com protocolos da camada de aplicação( HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet ...). 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 73 HTTP HTTPS DNS Protocolos 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 74 Endereço IP �É o endereço lógico de um dispositivo de rede. �É usado para comunicação entre redes. �Endereço IPv4 é um numero de 32 bits divido em 4 parte separado por pontos. �Exemplo de endereço IP: 200.200.0.1. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 75 Sub Rede � Como o próprio no já diz (sub rede)é a uma parte de rede ou seja uma rede que foi dividida. � O tamanho de uma sub rede é determinado por sua máscara de sub rede. � O endereço de IP geralmente é acompanhado da mascara de sub rede. � Com esses dois dados (Endereço IP e mascara de sub rede) podemos dimensionar onde começa e onde termina nossa sub rede. � Exemplo de mascara de sub rede: 255.255.255.0 ou /24. � O endereço de REDE é o primeiro IP da sub rede. � O endereço de BROADCAST é o último IP da sub rede. � Esses endereços(Rede e broadcast) são reservados e não podem ser usados. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 76 End IP/Mas 10.1.2.3/8 10.1.2.3/16 10.1.2.3/24 End de Rede 10.0.0.0 10.1.0.0 10.1.2.0 End de Broadcast 10.255.255.255 10.1.255.255 10.1.2.255 Protocolos - IP �Usado para identificar logicamente um host. �Possui endereços públicos e privados. �Possui duas versões IPv4 (quase esgotado) e IPv6. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 77 Endereçamento CIDR 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 78 Protocolos - ARP � ARP – Address resolution protocol ou simplesmente protocolo de resolução de endereços. � Como o próprio nome sugere esse protocolo consegue resolver(encontrar) o endereço MAC através do endereço de IP e após feito isto o coloca em uma tabela. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 79 Como ARP funciona � Quando o dispositivo H1 precisa enviar dados para H2 que está no mesmo segmento de rede , o dispositivo H1 precisa descobrir o endereço MAC de H2.Então o protocolo ARP envia uma requisição para todos os diapositivos(MSG-01). � Então o host que com endereço de IP apropriado(H2) responde com o dado solicitado (MSG-02). � Então o dispositivo H1 recebe o endereço MAC e se prepara para o próximo passo para transmitir dados para H2. 10.11.11.2/24 00:00:00:11:11:02 10.11.11.1/24 00:00:00:11:11:01 10.11.11.3/24 00:00:00:11:11:03 MSG-01 Quero saber o MAC do host com IP 10.11.11.2 MSG-02 Sou eu e meu MAC é 00:00:00:11:11:02 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 80 Protocolos - UDP / TCP 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 81 UDP TCP Serviço sem conexão; nenhuma sessão é estabelecida entre os hosts. Serviço orientado por conexão; uma sessão é estabelecida entre os hosts. O UDP não garante ou confirma a entrega nem sequencia os dados. O TCP garante a entrega usando confirmações e entrega sequenciada dos dados. O UDP é rápido, requer baixa sobrecarga e pode oferecer suporte à comunicação ponto a ponto e de ponto a vários pontos. O TCP é mais lento, requer maior sobrecarga e pode oferecer suporte apenas à comunicação ponto a ponto. Protocolos - ICMP � Internet Control Message Protocol ou protocolo de mensagens de controle da Internet é usado para relatar erros e trocar informações de status e controle. � Geralmente usamos aplicativos que utilizam o protocolo ICMP para sabermos se um determinado host esta alcançável e/ou qual é a rota para aquele host(ping e tracert). 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 82 Protocolos - DNS � Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios é utilizado para associar nomes a números e vice-versa. 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 83 DHCP 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 84 2 - OSI, TCP/IP e protocolos 85 Perguntas ? Wireless no Mikrotik 5 - Wireless 86 Conceitos 802.11a/b/g/n �Nas interfaces wireless podemos alterar alguns campos que irão definir caracterizas físicas da transmissão: Banda Frequência Largura de Canal 5 - Wireless 87 Configurações Físicas 5 - Wireless 88 Padrão IEEE Frequência Largura de banda máxima Velocidade máx 802.11b 2.4Ghz 20Mhz 11 Mbps 802.11g 2.4Ghz 20Mhz 54 Mbps 802.11a 5Ghz 20Mhz 54 Mbps 802.11n 2.4Ghz e 5 Ghz 40Mhz 300 Mbps 802.11ac 5 Ghz 80Mhz 866 Mbps 802.11b - DSSS 5 - Wireless 89 1 2412 2 2422 3 2432 4 2442 5 2452 6 2462 2402 2422 2402 2422 2402 2422 2402 2422 + 20Mhz Canais não interferentes em 2.4 Ghz - DSSS 5 - Wireless 90 Canalização – 5Mhz e 10Mhz 5 - Wireless 91 � Menor troughput � Maior número de canais � Menor vulnerabilidade a interferências � Requer menor sensibilidade � Aumenta o nível de potência de tx Canalização – Modo Turbo 5 - Wireless 92 � Maior troughput � Menor número de canais � Maior vulnerabilidade a interferências � Requer maior sensibilidade � Diminui o nível de potência de tx Padrão 802.11n 5 - Wireless 93 � MIMO � Velocidades do 802.11n � Bonding do canal � Agregação dos frames � Configuração dos cartões � Potência de TX em cartões N MIMO 5 - Wireless 94 �MIMO: Multiple Input and Multiple Output 802.11n - Velocidades nominais 5 - Wireless 95 802.11n - Bonding dos canais 2 x 20Mhz 5 - Wireless 96 �Adiciona mais 20Mhz ao canal existente. �O canal é colocado abaixo ou acima da frequência principal. �É compatível com os clientes “legados” de 20Mhz. �Conexão feita no canal principal. �Permite utilizar taxas maiores. Configurando no Mikrotik 5 - Wireless 97 � Quando se utiliza 2 canais ao mesmo tempo, a potência de transmissão é dobrada. Tabela de potência 1- Introdução 98 Potências 5 - Wireless 99 � Quando a opção “regulatory domain” está habilitada, somente as frequências permitidas para o país selecionado em “Country” estarão disponíveis. Além disso o Mikrotik ajustará a potência do rádio para atender a regulamentação do país, levando em conta o valor em dBi informado em “Antenna Gain”. � Para o Brasil esses ajustes só foram corrigidos a partir da versão 3.13. RX sensitivity 1- Introdução 100 � Refere a capacidade de “escuta” de cada equipamento. � Quanto menor melhor, pois o equipamento será capaz enlaçar com outro dispositivo com pouco sinal. � Deve sempre ser observado na hora de fazer escolhas de equipamentos Data Rates 5 - Wireless 101 � A velocidade em uma rede wireless é definida pela modulação que os dispositivos conseguem trabalhar. � Supported Rates: São as velocidades de dados entre o AP e os clientes. � Basic Rates: São as velocidades que os dispositivos se comunicam independentemente do tráfego de dados (beacons, sincronismos, etc...) Ferramentas de Site Survey - Scan 5 - Wireless 102 � Escaneia o meio. Obs.: Qualquer operação de site survey causa queda das conexões estabelecidas. A -> Ativa B -> BSS P -> Protegida R -> Mikrotik Ferramentas de Site Survey – Uso de frequências 5 - Wireless 103 �Mostra o uso das frequências em todo o espectro para site survey conforme a banda selecionada no menu wireless. Interface wireless - Sniffer 5 - Wireless 104 � Ferramenta para sniffar o ambiente wireless captando e decifrando pacotes. � Muito útil para detectar ataques. � Pode ser arquivado no próprio Mikrotik ou passado por streaming para outro servidor com protocoloTZSP. Interface wireless - Snooper 5 - Wireless 105 � Com a ferramenta snooper é possível monitorar a carga de tráfego em cada canal por estação e por rede. � Scaneia as frequências definidas em scan-list da interface. Interface wireless – Modo de operação 5 - Wireless 106 � ap bridge: Modo de ponto de acesso. Repassa os MACs do meio wireless de forma transparente para a rede cabeada. � bridge: O mesmo que o o modo “ap bridge” porém aceitando somente um cliente. � station: Modo cliente de um ap. Não pode ser colocado em bridge com outras interfaces. Interface wireless – Modo de operação 5 - Wireless 107 � station pseudobridge: Estação que pode ser colocada em modo bridge, porém sempre passa ao AP seu próprio MAC. � station pseudobridge clone: Modo idêntico ao anterior, porém passa ao AP um MAC pré determinado anteriormente. � station wds: Modo estação que pode ser colocado em bridge com a interface ethernet e que passa os MACs de forma transparente. É necessário que o AP esteja em modo wds. Interface wireless – Modo de operação 5 - Wireless 108 � alignment only: Modo utilizado para efetuar alinhamento de antenas e monitorar sinal. Neste modo a interface wireless “escuta” os pacotes que são mandados a ela por outros dispositivos trabalhando no mesmo canal. � wds slave: Adéqua suas configurações conforme outro AP com mesmo SSID. � nstreme dual slave: Será visto no tópico especifico de nstreme. � station bridge: Faz um bridge transparente porém só pode ser usado para se conectar a um AP Mikrotik. NV2 • Proprietário da Mikrotik (não funciona com outros fabricantes). • Baseado em TDMA (Time Division Multiple Access). • Resolver o problema do nó escondido. • Melhora throughput e latência especialmente em PtMP. Funcionamento do NV2 • Diferente do padrão 802.11 onde não existe controle do meio, com a utilização de NV2 o AP controla todo o acesso ao meio (em outras palavras o AP decide quem irá transmitir e quem irá receber). • Em redes NV2 o AP divide o tempo em períodos fixos (Timeslot). • Esses períodos (Timeslot) são alocados para Download e Upload de forma organizada, sendo que dois clientes não irão transmitir ao mesmo tempo e logo temos o seguinte: - Evitamos colisões - Aproveitamos melhor a largura de banda - Aumento do throughput Segurança de Acesso em redes sem fio 5 - Wireless 111 Falsa segurança 5 - Wireless 112 � Nome da rede escondido: � Pontos de acesso sem fio por padrão fazem o broadcast de seu SSID nos pacotes chamados “beacons”. Este comportamento pode ser modificado no Mikrotik habilitando a opção “Hide SSID”. � Pontos negativos: � SSID deve ser conhecido pelos clientes. � Scanners passivos o descobrem facilmente pelos pacotes de “probe request” dos clientes. Falsa segurança 5 - Wireless 113 �Controle de MACs: �Descobrir MACs que trafegam no ar é muito simples com ferramentas apropriadas e inclusive o Mikrotik como sniffer. �Spoofar um MAC é bem simples. Tanto usando windows, linux ou Mikrotik. Interface Wireless – Controle de Acesso 5 - Wireless 114 � A Access List é utilizada pelo AP para restringir associações de clientes. Esta lista contem os endereços MAC de clientes e determina qual ação deve ser tomada quando um cliente tenta conectar. � A comunicação entre clientes da mesma interface, virtual ou real, também pode ser controlada na Access List. Interface Wireless – Controle de Acesso 5 - Wireless 115 �O processo de associação ocorre da seguinte forma: � Um cliente tenta se associar a uma interface wlan; � Seu MAC é procurado na access list da interface wlan; � Caso encontrado, a ação especifica será tomada: � Authentication: Define se o cliente poderá se associar ou não; � Fowarding: Define se os clientes poderão se comunicar. Interface Wireless – Access List 5 - Wireless 116 � MAC Address: Endereço MAC a ser liberado ou bloqueado. � Interface: Interface real ou virtual onde será feito o controle de acesso. � AP Tx Limit: Limite de tráfego enviado para o cliente. � Client Tx Limit: Limite de tráfego enviado do cliente para o AP. � Private Key: Chave wep criptografada. � Private Pre Shared Key: Chave WPA. � Management Protection Key: Chave usada para evitar ataques de desautenticação. Somente compatível com outros Mikrotiks. Interface Wireless – Connect List 5 - Wireless 117 � A Connect List tem a finalidade de listar os APs que o Mikrotik configurado como cliente pode se conectar. � MAC Address: MAC do AP a se conectar. � SSID: Nome da rede. � Area Prefix: String para conexão com AP de mesma área. � Security Profile: Definido nos perfis de segurança. Obs.: Essa é uma boa opção para evitar que o cliente se associe a um AP falso. Falsa segurança 5 - Wireless 118 � Criptografia WEP: � “Wired Equivalent Privacy” – Foi o sistema de criptografia inicialmente especificado no padrão 802.11 e está baseado no compartilhamento de um segredo entre o ponto de acesso e os clientes, usando um algoritmo RC4 para a criptografia. � Várias fragilidades da WEP foram reveladas ao longo do tempo e publicadas na internet, existindo várias ferramentas para quebrar a chave, como: �Airodump. �Airreplay. �Aircrack. � Hoje com essas ferramentas é bem simples quebrar a WEP. Evolução dos padrões de segurança 5 - Wireless 119 Chave WPA e WPA2 - PSK 5 - Wireless 120 � A configuração da chave WPA/WAP2- PSK é muito simples no Mikrotik. � No menu wireless clique na Security Profile e adicione um novo perfil � Configure o modo de chave dinâmico e a chave pré combinada para cada tipo de autenticação. � Em cada Wlan selecione o perfil de segurança desejado. Obs.: As chaves são alfanuméricas de 8 até 64 caracteres. Segurança de WPA / WPA2 5 - Wireless 121 �Atualmente a única maneira conhecida para se quebrar a WPA-PSK é somente por ataque de dicionário. �A maior fragilidade paras os WISP’s é que a chave se encontra em texto plano nos computadores dos clientes ou no próprio Mikrotik. Método alternativo com Mikrotik 5 - Wireless 122 � A partir da versão 3 o Mikrotik oferece a possibilidade de distribuir uma chave WPA2 PSK por cliente. Essa chave é configurada na Access List do AP e é vinculada ao MAC Address do cliente, possibilitando que cada um tenha sua chave. Obs.: Cadastrando as PSK na access list, voltamos ao problema da chave ser visível a usuários do Mikrotik. 5 - Wireless 123 Perguntas ? Roteamento 6 - Roteamento 124 O que é roteamento �Em termos gerais, o roteamento é o processo de encaminhar pacotes entre redes conectadas. �Para redes baseadas em TCP/IP, o roteamento faz parte do protocolo IP. �Para que o roteamento funcione ele trabalha em combinação com outros serviços de protocolo. 6 - Roteamento 125 Quando o roteamento é utilizado? �Sempre que um determinado host precisar se comunicar como outro host/server que não esteja na mesma sub-rede ele irá precisar de um roteador (gateway) para alcançar seu destino. 192.168.20.1 192.168.1.1 192.168.1.200/24 192.168.20.2/24 Não necessita de roteamento Origem Destino 192.168.1.201 192.168.1.200 192.168.1.201/24 Necessita de roteamento Origem Destino 192.168.1.201 192.168.20.2 Exemplo 1 Exemplo 2 6 - Roteamento 126 Funcionamento padrão • Quando um pacote chega a um roteador e consulta sua tabela de rotas para encontrar a melhor rota para o destino solicitado 187.15.15.134192.168.1.1192.168.1.200 8.8.8.8 Pacote IP Origem Destino 192.168.1.99 8.8.8.8 Tudo que for destinado a: (Dst. Address) Encaminhe para o roteador: (Gateway) 0.0.0.0/0 192.168.1.1 10.10.10.0/24 192.168.4.1 10.172.0.0/23 10.172.4.1 8.8.0.0/16 10.172.5.1 Tabela de rotas 6 - Roteamento 127 Na tabela de rotas �Para cada encaminhamento o roteador faz um leitura completa da tabela de rotas. �Se o roteador encontrar mais de uma rota para o destino solicitado ele sempre irá utilizar a rota mais especifica. Dst. Address Gateway 0.0.0.0/0 192.168.1.18.0.0.0/8 10.172.6.1 8.8.0.0/16 10.172.5.1 Tabela de rotas �A rota defult será utilizada sempre que não houver uma rota para o determinado destino. 6 - Roteamento 128 Roteamento - LAB 6 - Roteamento 129 172.25.1.0/24 172.25.2.0/24 10.10.4.0/30 10.10.3.0/30 10.10.1.0/30 10.10.2.0/30 Roteamento � O Mikrotik suporta dois tipos de roteamento: � Roteamento estático: As rotas são criadas pelo usuário através de inserções pré-definidas em função da topologia da rede. � Roteamento dinâmico: As rotas são geradas automaticamente através de um protocolo de roteamento dinâmico ou de algum agregado de endereço IP. � O Mikrotik também suporta ECMP(Equal Cost Multi Path) que é um mecanismo que permite rotear pacotes através de vários links e permite balancear cargas. � É possível ainda no Mikrotik se estabelecer políticas de roteamento dando tratamento diferenciado a vários tipos de fluxos a critério do administrador. 6 - Roteamento 130 Políticas de Roteamento �Existem algumas regras que devem ser seguidas para se estabelecer uma política de roteamento: �As políticas podem ser por marca de pacotes, por classes de endereços IP e portas. �As marcas dos pacotes devem ser adicionadas no Firewall, no módulo Mangle com mark-routing. �Aos pacotes marcados será aplicada uma política de roteamento, dirigindo-os para um determinado gateway. �É possível utilizar política de roteamento quando se utiliza NAT. 6 - Roteamento 131 Políticas de Roteamento � Uma aplicação típica de políticas de roteamento é trabalhar com dois um mais links direcionando o tráfego para ambos. Por exemplo direcionando tráfego p2p por um link e tráfego web por outro. � É impossível porém reconhecer o tráfego p2p a partir do primeiro pacote, mas tão somente após a conexão estabelecida, o que impede o funcionamento de programas p2p em casos de NAT de origem. � A estrátegia nesse caso é colocar como gateway default um link “menos nobre”, marcar o tráfego “nobre” (http, dns, pop, etc.) e desvia-lo pelo link nobre. Todas outras aplicações, incluindo o p2p irão pelo link menos nobre. 6 - Roteamento 132 Políticas de Roteamento �Exemplo de política de roteamento. O roteador nesse caso terá 2 gateways com ECMP e check- gateway. Dessa forma o tráfego será balanceado e irá garantir o failover da seguinte forma: /ip route add dst-address=0.0.0.0/0 gateway=10.111.0.1,10.112.0.1 check- gateway=ping 6 - Roteamento 133 Ex. de Política de Roteamento 1. Marcar pacotes da rede 192.168.10.0/24 como lan1 e pacotes da rede 192.168.20.0/24 como lan2 da seguinte forma: /ip firewall mangle add src-address=192.168.10.0/24 action=markrouting new-marking-routing=lan1 chain=prerouting /ip firewall mangle add src-address=192.168.20.0/24 action=markrouting new-marking-routing=lan2 chain=prerouting 2. Rotear os pacotes da rede lan1 para o gateway 10.1110.0.1 e os pacotes da rede lan2 para o gateway 10.112.0.1 usando as correspondentes marcas de pacotes da seguinte forma: /ip routes add gateway=10.111.0.1 routing-mark=lan1 checkgateway=ping /ip routes add gateway=10.112.0.1 routing-mark=lan2 checkgateway=ping /ip routes add gateway=10.111.0.1,10.112.0.1 check-gateway=ping 6 - Roteamento 134 Roteamento Dinâmico 6 - Roteamento 135 Roteamento Dinâmico � O Mikrotik suporta os seguintes protocolos: � RIP versão 1 e 2; � OSPF versão 2 e 3; � BGP versão 4. � O uso de protocolos de roteamento dinâmico permite implementar redundância e balanceamento de links de forma automática e é uma forma de se fazer uma rede semelhante as redes conhecidas como Mesh, porém de forma estática. 6 - Roteamento 136 Roteamento dinâmico - BGP � O protocolo BGP é destinado a fazer comunicação entre AS(Autonomos System) diferentes, podendo ser considerado como o coração da internet. � O BGP mantém uma tabela de “prefixos” de rotas contendo informações para se encontrar determinadas redes entre os AS’s. � A versão corrente do BGP no Mikrotik é a 4, especificada na RFC 1771. 6 - Roteamento 137 Roteamento Dinâmico - OSPF � O protocolo Open Shortest Path First, é um protocolo do tipo “link state”. Ele usa o algoritmo de Dijkstra para calcular o caminho mais curto para todos os destinos. � O OSPF distribui informações de roteamento entre os roteadores que participem de um mesmo AS(Autonomous System) e que tenha o protocolo OSPF habilitado. � Para que isso aconteça, todos os roteadores tem de ser configurados de uma maneira coordenada e devem ter o mesmo MTU para todas as redes anunciadas pelo protocolo OSPF. � O protocolo OSPF é iniciado depois que é adicionado um registro na lista de redes. As rotas são aprendidas e instaladas nas tabelas de roteamento dos roteadores. 6 - Roteamento 138 Roteamento Dinâmico - OSPF �Tipos de roteadores em OSPF: �Roteadores internos a uma área. �Roteadores de backbone (área 0). �Roteadores de borda de área (ABR). �OS ABRs devem ficar entre dois roteadores e devem tocar a área 0. �Roteadores de borda Autonomous System (ASBR). �São roteadores que participam do OSPF mas fazem comunicação com um AS. 6 - Roteamento 139 OSPF - Áreas � O protocolo OSPF permite que vários roteadores sejam agrupados entre si. Cada grupo formado é chamado de área e cada área roda uma cópia do algoritmo básico, e cada área tem sua própria base de dados do estado de seus roteadores. � A divisão em áreas é importante pois como a estrutura de uma área só é visível para os participantes desta, o tráfego é sensivelmente reduzido. Isso também previne o “recalculo” das distâncias por áreas que não participam da área que promoveu alguma mudança de estado. � É aconselhável utilizar no entre 50 e 60 roteadores em cada área. 6 - Roteamento 140 OSPF - Redes �Aqui definimos as redes OSPF com os seguintes parâmetros: �Network: Endereço IP/Mascara, associado. Permite definir uma ou mais interfaces associadas a uma área. Somente redes conectadas diretamente podem ser adicionadas aqui. �Area: Área do OSPF associada. 6 - Roteamento 141 OSPF - Opções � Router ID: Geralmente o IP do roteador. Caso não seja especificado o roteador usará o maior IP que exista na interface. � Redistribute Default Route: � Never: nunca distribui rota padrão. � If installed (as type 1): Envia com métrica 1 se tiver sido instalada como rota estática, dhcp ou PPP. � If installed (as type 2): Envia com métrica 2 se tiver sido instalada como rota estática, dhcp ou PPP. � Always (as type 1): Sempre, com métrica 1. � Always (as type 2): Sempre, com métrica 2. 6 - Roteamento 142 OSPF - Opções � Redistribute Connected Routes: Caso habilitado, o roteador irá distribuir todas as rotas relativas as redes que estejam diretamente conectadas a ele. � Redistribute Static Routes: Caso habilitado, distribui as rotas cadastradas de forma estática em /ip routes. � Redistribute RIP Routes: Caso habilitado, redistribui as rotas aprendidas por RIP. � Redistribute BGP Routes: Caso habilitado, redistribui as rotas aprendidas por BGP. � Na aba “Metrics” é possível modificar as métricas que serão exportadas as diversas rotas. 6 - Roteamento 143 OSPF - LAB 6 - Roteamento 144 172.25.1.0/24 172.25.2.0/2410.10.4.0/30 10.10.3.0/30 10.10.1.0/30 10.10.2.0/30 OSPF - LAB 6 - Roteamento 145 172.25.1.0/24 172.25.2.0/2410.10.4.0/30 10.10.3.0/30 10.10.1.0/30 10.10.2.0/30 OSPF - LAB 6 - Roteamento 146 172.25.1.0/24 172.25.2.0/2410.10.4.0/30 10.10.3.0/30 10.10.1.0/30 10.10.2.0/30 6 - Roteamento 147 Perguntas ? Firewall no Mikrotik 7 - Firewall 148 Firewall 7 - Firewall 149 � O firewall é normalmente usado como ferramenta de segurança para prevenir o acesso não autorizado a rede interna e/ou acesso ao roteador em si, bloquear diversos tipos de ataques e controlar o fluxo de dados de entrada, de saída e passante. � Além da segurança é no firewall que serão desempenhadas diversas funções importantes como a classificação e marcação de pacotespara desenvolvimento de regras de QoS. � A classificação do tráfego feita no firewall pode ser baseada em vários classificadores como endereços MAC, endereços IP, tipos de endereços IP, portas, TOS, tamanho do pacotes, etc... Firewall - Opções 7 - Firewall 150 � Filter Rules: Regras para filtro de pacotes. � NAT: Onde é feito a tradução de endereços e portas. � Mangle: Marcação de pacotes, conexão e roteamento. � Service Ports: Onde são localizados os NAT Helpers. � Connections: Onde são localizadas as conexões existentes. � Address List: Lista de endereços ips inseridos de forma dinâmica ou estática e que podem ser utilizadas em várias partes do firewall. � Layer 7 Protocols: Filtros de camada 7. Estrutura do Firewall 7 - Firewall 151 Firewall Tabela Filter Tabela NAT Tabela Mangle Canal input regras regras Canal Output regras regras Canal Forward regras regras Canal SRCNAT regras regras Canal DSTNAT regras regras Canal input regras Canal Output regras Canal Forward regras Canal Prerouting regras Canal Posrouting regras Fluxo do Firewall 7 - Firewall 152 Decisão de roteamento Processo local Chegada Saída Canal Prerouting Canal DSTNAT Canal Forward Canal Posrouting Canal SRCNATCanal Input Canal Output Decisão de roteamento Firewall – Connection Track 7 - Firewall 153 � Refere-se a habilidade do roteador em manter o estado da informação relativa as conexões, tais como endereços IP de origem e destino, as respectivas portas, estado da conexão, tipo de protocolos e timeouts. Firewalls que fazem connection track são chamados de “statefull” e são mais seguros que os que fazem processamentos “stateless”. Firewall – Connection Track 7 - Firewall 154 � O sistema de connection tracking é o coração do firewall. Ele obtém e mantém informações sobre todas conexões ativas. � Quando se desabilita a função “connection tracking” são perdidas as funcionalidades NAT e as marcações de pacotes que dependam de conexão. No entanto, pacotes podem ser marcados de forma direta. � Connection track é exigente de recursos de hardware. Quando o equipamento trabalha somente como bridge é aconselhável desabilitá-la. Localização da Connection Tracking Decisão de roteamento Processo local Chegada Saída Canal Prerouting Canal DSTNAT Canal Forward Canal Posrouting Canal SRCNAT Canal Input Canal Output Decisão de roteamento conntrack conntrack 7 - Firewall 155 Firewall – Connection Track 7 - Firewall 156 � Estado das conexões: � established: Significa que o pacote faz parte de uma conexão já estabelecida anteriormente. � new: Significa que o pacote está iniciando uma nova conexão ou faz parte de uma conexão que ainda não trafegou pacotes em ambas direções. � related: Significa que o pacote inicia uma nova conexão, porém está associada a uma conexão existente. � invalid: Significa que o pacote não pertence a nenhuma conexão existente e nem está iniciando outra. Firewall – Princípios gerais 7 - Firewall 157 � As regras de firewall são sempre processadas por canal, na ordem que são listadas de cima pra baixo. � As regras de firewall funcionam como expressões lógicas condicionais, ou seja: “se <condição> então <ação>”. � Se um pacote não atende TODAS condições de uma regra, ele passa para a regra seguinte. Processamento das regras SE combina com os campos ENTÃO executa a ação. SE IP de destino=8.8.8.8 ENTÃO execute Drop SE proto=TCP e dst-port=80 ENTÃO executa Accept 7 - Firewall 158 Firewall – Princípios gerais 7 - Firewall 159 �Quando um pacote atende TODAS as condições da regra, uma ação é tomada com ele, não importando as regras que estejam abaixo nesse canal, pois elas não serão processadas. �Algumas exceções ao critério acima devem ser consideradas como as ações de: “passthrough”, log e “add to address list”. �Um pacote que não se enquadre em qualquer regra do canal, por padrão será aceito. Input Output Firewall – Filter Rules 7 - Firewall 160 �As regras são organizadas em canais(chain) e existem 3 canais “default” de tabela filters. �INPUT: Responsável pelo tráfego que CHEGA no router; �OUTPUT: Responsável pelo tráfego que SAI do router; �FORWARD: Responsável pelo tráfego que PASSA pelo router. Forward Firewall – Filters Rules 7 - Firewall 161 � Algumas ações que podem ser tomadas nos filtros de firewall: �passthrough: Contabiliza e passa adiante. �drop: Descarta o pacote silenciosamente. � reject: Descarta o pacote e responde com uma mensagem de icmp ou tcp reset. � tarpit: Responde com SYN/ACK ao pacote TCP SYN entrante, mas não aloca recursos. Firewall – Organização das regras 7 - Firewall 162 �As regras de filtro pode ser organizadas e mostradas da seguinte forma: �all: Mostra todas as regras. �dynamic: Regras criadas dinamicamente por serviços. �forward, input output: Regras referente a cada canal. �static: Regras criadas estaticamente pelos usuários. Filter Rules – Canais criados pelo usuário 7 - Firewall 163 � Além dos canais criados por padrão o administrador pode criar canais próprios. Esta prática ajuda na organização do firewall. � Para utilizar o canal criado devemos “desviar” o fluxo através de uma ação JUMP. � No exemplo acima podemos ver 3 novos canais criados. � Para criar um novo canal basta adicionar uma nova regra e dar o nome desejado ao canal. Firewall – Filters Rules 7 - Firewall 164 �Ações relativas a canais criados pelo usuário: �jump: Salta para um canal definido em jump-target. �jump target: Nome do canal para onde se deve saltar. �return: Retorna para o canal que chamou o jump. Como funciona o canal criado pelo usuário 7 - Firewall 165 Como funciona o canal criado pelo usuário 7 - Firewall 166 Firewall – Address List 7 - Firewall 167 �A address list contém uma lista de endereços IP que pode ser utilizada em várias partes do firewall. �Pode-se adicionar entradas de forma dinâmica usando o filtro ou mangle conforme abaixo: �Action: �add dst to address list: Adiciona o IP de destino à lista. �add src to address list: Adiciona o IP de origem à lista. �Address List: Nome da lista de endereços. �Timeout: Por quanto tempo a entrada permanecerá na lista. Firewall Protegendo o roteador 7 - Firewall 168 Princípios básicos de proteção 7 - Firewall 169 � Proteção do próprio roteador : �Tratamento das conexões e eliminação de tráfego prejudicial/inútil. �Permitir somente serviços necessários no próprio roteador. �Prevenir e controlar ataques e acessos não autorizado ao roteador. � Proteção da rede interna : �Tratamento das conexões e eliminação de tráfego prejudicial/inútil. �Prevenir e controlar ataques e acesso não autorizado em clientes. Firewall – Proteção básica 7 - Firewall 170 �Regras do canal input �Descarta conexões inválidas. �Aceitar conexões estabelecidas. �Aceitar conexões relacionadas. �Aceitar todas conexões da rede interna. �Descartar o restante. Firewall – Proteção básica 7 - Firewall 171 �Regras do canal input �Permitir acesso externo ao winbox. �Permitir acesso externo por SSH. �Permitir acesso externo ao FTP. �Realocar as regras. Firewal – Port Scan 7 - Firewall 172 � Port Scan: � Consiste no escaneamento de portas TCP e/ou UDP. � A detecção de ataques somente é possível para o protocolo TCP. � Portas baixas (0 – 1023) � Portas altas (1024 – 65535) Firewall – Técnica do “knock knock” 7 - Firewall 173 Firewall – Técnica do “knock knock” 7 - Firewall 174 � A técnica do “knock knock” consiste em permitir acesso ao roteador somente após ter seu endereço IP em uma determinada address list. � Neste exemplo iremos restringir o acesso ao winbox somente a endereços IP´s que estejam na lista “libera_winbox”: /ip firewall filter add chain=input protocol=tcp dst-port=2771 action=add-src-to-address list address-list=knock address-list-timeout=15s comment="" disabled=no add chain=input protocol=tcp dst-port=7127src-address-list=knock action= add src-to-address-list address-list=libera_winbox address-list-timeout=15m comment="" disabled=no add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 src-address-list=libera_winbox action=accept disabled=no add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 action=drop disbled=no Firewall – Ping flood 7 - Firewall 175 � Ping Flood consiste no envio de grandes volumes de mensagens ICMP aleatórias. � Para evitar o Ping flood, podemos bloquear todo tráfego de ICMP. � Ao bloquear todo trafego de ICMP podemos ter problemas com algumas aplicações (monitoramento e outros protocolos). � Por isso é aconselhável colocarmos uma exceção permitindo um pelo menos 30 mensagens de ICMP por segundo. Firewal – Evitando ping flood 7 - Firewall 176 /ip firewall filter add chain=input comment="Aceita 30 mensagens ICMP por segundo" limit=30,5 protocol=icmp add action=drop chain=input comment="Dropa todo ICMP" protocol=icmp Firewal – Ataques do tipo DoS 7 - Firewall 177 � Ataques DoS: � O principal objetivo do ataque de DoS é o consumo de recursos de CPU ou banda. � Usualmente o roteador é inundado com requisições de conexões TCP/SYN causando resposta de TCP/SYN-ACK e a espera do pacote TCP/ACK. � O ataque pode ser intencional ou causado por vírus em clientes. � Todos os IP’s com mais de 15 conexões com o roteador podem ser considerados atacantes. Firewal – Ataques do tipo DoS 7 - Firewall 178 �Se simplesmente descartamos as conexões, permitiremos que o atacante crie uma nova conexão. �Para que isso não ocorra, podemos implementar a proteção em dois estágios: �Detecção – Criar uma lista de atacantes DoS com base em “connection limit”. �Supressão – Aplicando restrições aos que forem detectados. Firewal – Detectando um ataque DoS 7 - Firewall 179 � Criar a lista de atacantes para posteriormente aplicarmos a supressão adequada. Firewal – Suprimindo um ataque DoS 7 - Firewall 180 �Com a ação “tarpit” aceitamos a conexão e a fechamos, não deixando no entanto o atacante trafegar. �Essa regra deve ser colocada antes da regra de detecção ou então a address list irá reescrevê-la todo tempo. Firewal – DDoS 7 - Firewall 181 � Ataque DDoS: �Ataque de DDoS são bastante parecidos com os de DoS,porém partem de um grande número de hosts infectados. �A única medida que podemos tomar é habilitar a opção TCP SynCookie no Connection Tracking do firewall. Firewall - NAT 7 - Firewall 182 Tradução de endereços e portas Firewall - NAT 7 - Firewall 183 � NAT – Network Address Translation é uma técnica que permite que vários hosts em uma LAN usem um conjunto de endereços IP’s para comunicação interna e outro para comunicação externa. � Existem dois tipos de NAT : � SRC NAT: O roteador faz alterações de IP ou porta de origem. � DST NAT: O roteador faz alterações de IP ou porta de destino. Firewall - NAT 7 - Firewall 184 �As regras de NAT são organizadas em canais: �dstnat: Processa o tráfego enviado PARA o roteador e ATRAVÉS do roteador, antes que ele seja dividido em INPUT e/ou FORWARD. �srcnat: Processa o tráfego enviado A PARTIR do roteador e ATRAVÉS do roteador, depois que ele sai de OUTPUT e/ou FORWARD. Firewall NAT – Fluxo de pacotes 7 - Firewall 185 Firewall - SRCNAT 7 - Firewall 186 � Source NAT: A ação “mascarade” troca o endereço IP de origem de uma determinada rede pelo endereço IP da interface de saída. Portanto se temos, por exemplo, a interface ether5 com endereço IP 185.185.185.185 e uma rede local 192.168.0.0/16 por trás da ether1, podemos fazer o seguinte: � Desta forma, todos os endereços IPs da rede local vão obter acesso a internet utilizando o endereço IP 185.185.185.185 Firewall - DSTNAT 7 - Firewall 187 �Redirecionamento de portas: O NAT nos possibilita redirecionar portas para permitir acesso a serviços que rodem na rede interna. Dessa forma podemos dar acesso a serviços de clientes sem utilização de endereço IP público. � Redirecionamento para acesso ao servidor WEB do cliente 192.168.1.200 pela porta 80. Firewall - NAT 7 - Firewall 188 �NAT (1:1): Serve para dar acesso bi-direcional a um determinado endereço IP. Dessa forma, um endereço IP de rede local pode ser acessado através de um IP público e vice-versa. Firewall - NAT 7 - Firewall 189 �NAT (1:1) com netmap: Com o netmap podemos criar o mesmo acesso bi-birecional de rede para rede. Com isso podemos mapear, por exemplo, a rede 187.15.15.0/24 para a rede 192.168.1.0/24 assim: Firewall – NAT Helpers 7 - Firewall 190 � Hosts atrás de uma rede “nateada” não possuem conectividade fim-afim verdadeira. Por isso alguns protocolos podem não funcionar corretamente neste cenário. Serviços que requerem iniciação de conexões TCP fora da rede, bem como protocolos “stateless” como UDP, podem não funcionar. Para resolver este problema, a implementação de NAT no Mikrotik prevê alguns “NAT Helpers” que têm a função de auxiliar nesses serviços. Firewall – Mangle 7 - Firewall 191 � O mangle no Mikrotik é uma facilidade que permite a introdução de marcas em pacotes IP ou em conexões, com base em um determinado comportamento especifico. � As marcas introduzidas pelo mangle são utilizadas em processamento futuro e delas fazem uso o controle de banda, QoS, NAT, etc... Elas existem somente no roteador e portanto não são passadas para fora. � Com o mangle também é possível manipular o determinados campos do cabeçalho IP como o “ToS”, TTL, etc... Firewall – Mangle 7 - Firewall 192 �As regras de mangle são organizadas em canais e obedecem as mesma regras gerais das regras de filtro quanto a sintaxe. �Também é possível criar canais pelo próprio usuário. �Existem 5 canais padrão: �prerouting: Marca antes da fila “Global-in”; �postrouting: Marca antes da fila “Global-out”; �input: Marca antes do filtro “input”; �output: Marca antes do filtro “output”; �forward: Marca antes do filtro “forward”; Firewall – Diagrama do Mangle 7 - Firewall 193 Firewall – Mangle 7 - Firewall 194 �As opções de marcações incluem: �mark-connection: Marca apenas o primeiro pacote. �mark-packet: Marca todos os pacotes. �mark-routing: Marca pacotes para política de roteamento. Obs.: Cada pacote pode conter os 3 tipos de marcas ao mesmo tempo. Porém não pode conter 2 marcas do mesmo tipo. Firewall – Mangle 7 - Firewall 195 �Marcando rotas: �As marcas de roteamento são aproveitadas para determinar políticas de roteamento. �A utilização dessas marcas será abordada no tópico do roteamento. Firewall – Mangle 7 - Firewall 196 �Marcando conexões: �Use mark-connection para identificar uma ou um grupo de conexões com uma marca especifica de conexão. �Marcas de conexão são armazenadas na contrack. �Só pode haver uma marca de conexão para cada conexão. �O uso da contrack facilita na associação de cada pacote a uma conexão específica. Firewall – Mangle 7 - Firewall 197 �Marcando pacotes: �Use mark-packet para identificar um fluxo continuo de pacotes. �Marcas de pacotes são utilizadas para controle de tráfego e estabelecimento de políticas de QoS. Firewall – Mangle 7 - Firewall 198 �Marcando pacotes: �Indiretamente: Usando a facilidade da connection tracking, com base em marcas de conexão previamente criadas. Esta é a forma mais rápida e eficiente. �Diretamente: Sem o uso da connection tracking não é necessário marcas de conexões anteriores e o roteador irá comparar cada pacote com determinadas condições. Firewall - Mangle 7 - Firewall 199 �Um bom exemplo da utilização do mangle é marcando pacotes para elaboração de QoS. Após marcar a conexão, agora Precisamos marcar os pacotes provenientes desta conexão. Firewall - Mangle 7 - Firewall 200 Obs.: A marcação de P2P disponibilizada no Mikrotik não inclui os programas que usam criptografia. Com base na conexão já Marcada anteriormente, podemos fazer as marcações dos pacotes. 7 - Firewall 201 Perguntas ? Failover 8 - Balancee Failover 202 Simulando um segundo link 8 - Balance e Failover 203 Adicione uma VLAN Adicione um IP para a VLAN Adicionando uma segunda rota 8 - Balance e Failover 204 �Não esquecer de criar uma nova regra de NAT. Definindo principal e backup 8 - Balance e Failover 205 � Quando o router tem duas rotas com o endereço de destino iguais o campo distace irá determinar qual rota será usado para o encaminhamento de pacotes. Monitorando um host remoto 8 - Balance e Failover 206 � Para que possamos saber se um link realmente está fora devemos monitorar um host qualquer na internet. � Devemos fazer com que o teste de monitoramento seja encaminhado sempre por um único link, pois caso isso não aconteça podemos ter um falso positivo. � Como fazer com que um determinado host seja acessado por um único link? Criando o script 8 - Balance e Failover 207 Balanceamento de Carga com PCC 8 - Balance e Failover 208 Balanceamento de Carga com PCC � O PCC é uma forma de balancear o tráfego de acordo com um critério de classificação pré-determinado das conexão. Os parâmetros de configuração são: Obs.: O PCC só está disponível no Mikrotik a partir da versão 3.24. 8 - Balance e Failover 209 Balanceamento de Carga com PCC • A partir do classificador selecionado será gerado um numerador que será divido pelo denominador e o resto será levado em conta para dizer se o pacote combina ou não com a regra do firewall. 8 - Balance e Failover 210 Funcionamento do PCC � Número gerado pelo classificador => 192+168+1+99=460 � Dividindo o número gerado pelo denominador => 460/2 = 230 resto=0 � Resto da divisão é igual o numero do contador da regra 1 então o pacote é classificado na regra 1. Exemplo 1 - Pacote IP Origem Destino 192.168.1.99 8.8.8.8 Exemplo 1 - Pacote IP Origem Destino 192.168.1.10 8.8.8.8 Regra que classifica para link 1 Regra que classifica para link 2 Classificador Denominador Contador � Número gerado pelo classificador => 192+168+1+10=371 � Dividindo o número gerado pelo denominador => 371/2 = 135 resto=1 � Resto da divisão é igual o numero do contador da regra 2 então o pacote é classificado na regra 2. 8 - Balance e Failover 211 � Primeiro precisamos fazer marcas rota para que possamos direcionar os pacotes por mais de um gateway. � Poderíamos simplesmente marca as rotas , porém isso pode consumir muito recurso de processamento do roteador. � Para evitar o consumo excessivo de CPU primeiro marcamos a conexão e depois marcamos a rota com base na conexão que já foi marcada. � Todas as marcações são feitas no mangle do firewall Balanceamento de Carga com PCC 8 - Balance e Failover 212 Balanceamento de Carga com PCC �Exemplo de PCC com 2 links Primeiro vamos marcar as conexões. Atente para a redes dos clientes , o denominador (links) e o contador que inicia em zero. 8 - Balance e Failover 213 Balanceamento de Carga com PCC �Exemplo de PCC com 2 links 8 - Balance e Failover 214 Balanceamento de Carga com PCC �Exemplo de PCC com 2 links Agora vamos marcar as rotas com base nas marcações de conexões já feitas anteriormente. Atente agora para desmarcar a opção “passthrough”. 8 - Balance e Failover 215 Balanceamento de Carga com PCC �Exemplo de PCC com 2 links 8 - Balance e Failover 216 Balanceamento de Carga com PCC �Exemplo de PCC com 2 links Agora vamos criar as rotas baseadas nas marcações de rotas. Iremos considerar que os 2 gateways internet são: 10.10.10.1, 20.20.20.1 8 - Balance e Failover 217 Túneis e VPN 9 - Tuneis e VPN 218 VPN • Uma Rede Privada Virtual é uma rede de comunicações privada normalmente utilizada por uma empresa ou conjunto de empresas e/ou instituições, construídas em cima de uma rede pública. O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrão, não necessariamente seguros. • VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem confidencialidade, autenticação e integridade necessárias para garantir a privacidade das comunicações requeridas. Quando adequadamente implementados, estes protocolos podem assegurar comunicações seguras através de redes inseguras. 9 - Tuneis e VPN 219 VPN • As principais características da VPN são: – Promover acesso seguro sobre meios físicos públicos como a internet por exemplo. – Promover acesso seguro sobre linhas dedicadas, wireless, etc... – Promover acesso seguro a serviços em ambiente corporativo de correio, impressoras, etc... – Fazer com que o usuário, na prática, se torne parte da rede corporativa remota recebendo IPs desta e perfis de segurança definidos. – A base da formação das VPNs é o tunelamento entre dois pontos, porém tunelamento não é sinônimo de VPN. 9 - Tuneis e VPN 220 Tunelamento • A definição de tunelamento é a capacidade de criar túneis entre dois hosts por onde trafegam dados. • O Mikrotik implementa diversos tipos de tunelamento, podendo ser tanto servidor como cliente desses protocolos: – PPP (Point to Point Protocol) – PPPoE (Point to Point Protocol over Ethernet) – PPTP (Point to Point Tunneling Protocol) – L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) – OVPN (Open Virtual Private Network) – IPSec (IP Security) – Túneis IPIP – Túneis EoIP – Túneis VPLS – Túneis TE – Túneis GRE 9 - Tuneis e VPN 221 Site-to-site 9 - Tuneis e VPN 222 Conexão remota 9 - Tuneis e VPN 223 Endereçamento ponto a ponto /32 �Geralmente usado em túneis �Pode ser usado para economia de IPs. 9 - Tuneis e VPN 224 Router 1 Router 2 PPP – Definições Comuns para os serviços • MTU/MRU: Unidade máximas de transmissão/ recepção em bytes. Normalmente o padrão ethernet permite 1500 bytes. Em serviços PPP que precisam encapsular os pacotes, deve-se definir valores menores para evitar fragmentação. • Keepalive Timeout: Define o período de tempo em segundos após o qual o roteador começa a mandar pacotes de keepalive por segundo. Se nenhuma reposta é recebida pelo período de 2 vezes o definido em keepalive timeout o cliente é considerado desconectado. • Authentication: As formas de autenticação permitidas são: – Pap: Usuário e senha em texto plano sem criptografica. – Chap: Usuário e senha com criptografia. – Mschap1: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2433 – Mschap2: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2759 9 - Tuneis e VPN 225 PPP – Definições Comuns para os serviços • PMTUD: Se durante uma comunicação alguma estação enviar pacotes IP maiores que a rede suporte, ou seja, maiores que a MTU do caminho, então será necessário que haja algum mecanismo para avisar que esta estação deverá diminuir o tamanho dos pacotes para que a comunicação ocorra com sucesso. O processo interativo de envio de pacotes em determinados tamanhos, a resposta dos roteadores intermediarios e a adequação dos pacotes posteriores é chamada Path MTU Discovery ou PMTUD. Normalmente esta funcionalidade está presente em todos roteadores, sistemas Unix e no Mikrotik ROS. • MRRU: Tamanho máximo do pacote, em bytes, que poderá ser recebido pelo link. Se um pacote ultrapassa esse valor ele será dividido em pacotes menores, permitindo o melhor dimensionamento do túnel. Especificar o MRRU significa permitir MP (Multilink PPP) sobre túnel simples. Essa configuração é útil para o PMTUD superar falhas. Para isso o MP deve ser configurado em ambos lados. 9 - Tuneis e VPN 226 PPP – Definições Comuns para os serviços Change MSS: Maximun Segment Size, tamanho máximo do segmento de dados. Um pacote MSS que ultrapasse o MSS dos roteadores por onde o túnel está estabelecido deve ser fragmentado antes de enviá-lo. Em alguns caso o PMTUD está quebrado ou os roteadores não conseguem trocar informações de maneira eficiente e causam uma série de problemas com transferência HTTP, FTP, POP, etc... Neste caso Mikrotik proporciona ferramentas onde é possível interferir e configurar uma diminuição do MSS dos próximos pacotes através do túnel visando resolver o problema. 9 - Tuneis e VPN 227 PPPoE – Cliente e Servidor• PPPoE é uma adaptação do PPP para funcionar em redes ethernet. Pelo fato da rede ethernet não ser ponto a ponto, o cabeçalho PPPoE inclui informações sobre o remetente e o destinatário, desperdiçando mais banda. Cerca de 2% a mais. • Muito usado para autenticação de clientes com base em Login e Senha. O PPPoE estabelece sessão e realiza autenticação com o provedor de acesso a internet. • O cliente não tem IP configurado, o qual é atribuído pelo Servidor PPPoE(concentrador) normalmente operando em conjunto com um servidor Radius. No Mikrotik não é obrigatório o uso de Radius pois o mesmo permite criação e gerenciamento de usuários e senhas em uma tabela local. • PPPoE por padrão não é criptografado. O método MPPE pode ser usado desde que o cliente suporte este método. 9 - Tuneis e VPN 228 PPPoE – Cliente e Servidor • O cliente descobre o servidor através do protocolo pppoe discovery que tem o nome do serviço a ser utilizado. • Precisa estar no mesmo barramento físico ou os dispositivos passarem pra frente as requisições PPPoE usando pppoe relay. • No Mikrotik o valor padrão do Keepalive Timeout é 10, e funcionará bem na maioria dos casos. Se configurarmos pra zero, o servidor não desconectará os clientes até que os mesmos solicitem ou o servidor for reiniciado. 9 - Tuneis e VPN 229 Configuração do Servidor PPPoE 1. Primeiro crie um pool de IPs para o PPPoE. /ip pool add name=pool-pppoe ranges=172.16.0.2-172.16.0.254 2. Adicione um perfil para o PPPoE onde: Local Address = Endereço IP do concentrado. Remote Address = Pool do pppoe. /ppp profile local-address=172.16.0.1 name=perfilpppoe remote-address=pool-pppoe 9 - Tuneis e VPN 230 Configuração do Servidor PPPoE 3. Adicione um usuário e senha /ppp secret add name=usuario password=123456 service=pppoe profile=perfil-pppoe Obs.: Caso queira verificar o MAC-Address, adicione em Caller ID. Esta opção não é obrigatória, mas é um parametro a mais para segurança. 9 - Tuneis e VPN 231 Configuração do Servidor PPPoE 4. Adicione o Servidor PPoE Service Name = Nome que os clientes vão procurar (pppoe-discovery). Interface = Interface onde o servidor pppoe vai escutar. /interface pppoe-server server add authentication=chap, mschap1, mschap2 default-profile=perfil-pppoe disabled=no interface=wlan1 keepalive-timeout=10 maxmru= 1480 max-mtu=1480 max-sessions=50 mrru=512 one-session-per-host=yes servicename=" Servidor PPPoE" 9 - Tuneis e VPN 232 Mais sobre perfis • Bridge: Bridge para associar ao perfil • Incoming/Outgoing Filter: Nome do canal do firewall para pacotes entrando/saindo. • Address List: Lista de endereços IP para associar ao perfil. • DNS Server: Configuração dos servidores DNS a atribuir aos clientes. • Use Compression/Encryption/Change TCP MSS: caso estejam em default, vão associar ao valor que está configurado no perfil default-profile. 9 - Tuneis e VPN 233 Mais sobre perfis • Session Timeout: Duração máxima de uma sessão PPPoE. • Idle Timeout: Período de ociosidade na transmissão de uma sessão. Se não houver tráfego IP dentro do período configurado, a sessão é terminada. • Rate Limit: Limitação da velocidade na forma rx-rate/tx-rate. Pode ser usado também na forma rx-rate/tx-rate rx-burst-rate/tx-burstrate rx-burst-threshould/tx-burst-threshould burst-time priority rx-rate-min/tx-rate-min. • Only One: Permite apenas uma sessão para o mesmo usuário. 9 - Tuneis e VPN 234 Mais sobre o database • Service: Especifica o serviço disponível para este cliente em particular. • Caller ID: MAC Address do cliente. • Local/Remote Address: Endereço IP Local (servidor) e remote(cliente) que poderão ser atribuídos a um cliente em particular. • Limits Bytes IN/Out: Quantidade em bytes que o cliente pode trafegar por sessão PPPoE. • Routes: Rotas que são criadas do lado do servidor para esse cliente especifico. Várias rotas podem ser adicionadas separadas por vírgula. 9 - Tuneis e VPN 235 Mais sobre o PPoE Server O concentrador PPPoE do Mikrotik suporta múltiplos servidores para cada interface com diferentes nomes de serviço. Além do nome do serviço, o nome do concentrador de acesso pode ser usado pelos clientes para identificar o acesso em que se deve registrar. O nome do concentrador é a identidade do roteador. O valor de MTU/MRU inicialmente recomendado para o PPPoE é 1480 bytes. Em uma rede sem fio, o servidor PPPoE pode ser configurado no AP. Para clientes Mikrotik, a interface de rádio pode ser configurada com a MTU em 1600 bytes e a MTU da interface PPPoE em 1500 bytes. Isto otimiza a transmissão de pacotes e evita problemas associados a MTU menor que 1500 bytes. Até o momento não possuímos nenhuma maneira de alterar a MTU da interface sem fio de clientes MS Windows. A opção One Session Per Host permite somente uma sessão por host(MAC Address). Por fim, Max Sessions define o número máximo de sessões que o concentrador suportará. 9 - Tuneis e VPN 236 Configurando o PPPoE Client • AC Name: Nome do concentrador. Deixando em branco conecta em qualquer um. • Service: Nome do serviço designado no servidor PPPoE. • Dial On Demand: Disca sempre que é gerado tráfego de saída. • Add Default Route: Adiciona um rota padrão(default). • User Peer DNS: Usa o DNS do servidor PPPoE. 9 - Tuneis e VPN 237 PPTP e L2TP • L2TP – Layer 2 Tunnel Protocol: Protocolo de tunelamento em camada 2 é um protocolo de tunelamento seguro para transportar tráfego IP utilizando PPP. O protocolo L2TP trabalha na camada 2 de forma criptografada ou não e permite enlaces entre dispositivos de redes diferentes unidos por diferentes protocolos. • O tráfego L2TP utiliza protocolo UDP tanto para controle como para pacote de dados. A porta UDP 1701 é utilizada para o estabelecimento do link e o tráfego em si utiliza qualquer porta UDP disponível, o que significa que o L2TP pode ser usado com a maioria dos Firewalls e Routers, funcionando também através de NAT. • L2TP e PPTP possuem as mesma funcionalidades. 9 - Tuneis e VPN 238 Configuração do Servidor PPTP e L2TP • Configure um pool, um perfil para o PPTP, adicione um usuário em “secrets” e habilite o servidor PPTP conforme as figuras. 9 - Tuneis e VPN 239 Configuração do Servidor PPTP e L2TP • Configure os servidores PPTP e L2TP. • Atente para utilizar o perfil correto. • Configure nos hosts locais um cliente PPTP e realize conexão com um servidor da outra rede. Ex.: Hosts do Setor1 conectam em servidores do Setor2 e vice-versa. 9 - Tuneis e VPN 240 Configuração do Servidor PPTP e L2TP • As configurações para o cliente PPTP e L2TP são bem simples, conforme observamos nas imagens. 9 - Tuneis e VPN 241 Túneis IPIP • IPIP é um protocolo que encapsula pacotes IP sobre o próprio protocolo IP baseado na RFC 2003. É um protocolo simples que pode ser usado pra interligar duas intranets através da internet usando 2 roteadores. • A interface do túnel IPIP aparece na lista de interfaces como se fosse uma interface real. • Vários roteadores comerciais, incluindo CISCO e roteadores baseados em Linux suportam esse protocolo. • Um exemplo prático de uso do IPIP seria a necessidade de monitorar hosts através de um NAT, onde o túnel IPIP colocaria a rede privada disponível para o host que realiza o monitoramento, sem a necessidade de criar usuário e senha como nas VPNs. 9 - Tuneis e VPN 242 Túneis IPIP • Supondo que temos que unir as redes que estão por trás dos roteadores 10.0.0.1 e 22.63.11.6. Para tanto basta criemos as interfaces IPIP em ambos, da seguinte forma: 9 - Tuneis e VPN 243 Túneis IPIP • Agora precisamos atribuir os IPs as interfaces criadas. • Após criado o túnel IPIP as redes fazem parte do mesmo domínio de broadcast. 9 - Tuneis e VPN 244 Túneis EoIP • EoIP(Ethernet over IP) é um protocolo proprietário Mikrotik para encapsula mento de todo tipo de tráfego sobre o protocolo IP. • Quando habilitada a função de Bridge dos roteadores que estão interligados através de umtúnel EoIP, todo o tráfego é passado de uma lado para o outro de forma transparente mesmo roteado pela internet e por vários protocolos. • O protocolo EoIP possibilita: - Interligação em bridge de LANs remotas através da internet. - Interligação em bridge de LANs através de túneis criptografados. • A interface criada pelo túnel EoIP suporta todas funcionalidades de uma interface ethernet. Endereços IP e outros túneis podem ser configurados na interface EoIP. O protocolo EoIP encapsula frames ethernet através do protocolo GRE. 9 - Tuneis e VPN 245 Túneis EoIP • Criando um túnel EoIP entre as redes por trás dos roteadores 10.0.0.1 e 22.63.11.6. • Os MACs devem ser diferentes e estar entre o rage: 00-00-5E- 80-00-00 e 00-00-5E-FF-FF-FF, pois são endereços reservados para essa aplicação. • O MTU deve ser deixado em 1500 para evitar fragmentação. • O túnel ID deve ser igual para ambos. 9 - Tuneis e VPN 246 Túneis EoIP • Adicione a interface EoIP a bridge, juntamente com a interface que fará parte do mesmo domínio de broadcast. 9 - Tuneis e VPN 247 9 - Tuneis e VPN 248 Perguntas ? QoS e Controle de banda 10 - QoS 249 Conceitos básicos de Largura e Limite de banda � Largura de banda: Em telecomunicações, a largura da banda ou apenas banda (também chamada de débito) usualmente se refere à bitrate de uma rede de transferência de dados, ou seja, a quantidade em bits/s que a rede suporta. A denominação banda, designada originalmente a um grupo de frequências é justificada pelo fato de que o limite de transferência de dados de um meio está ligado à largura da banda em hertz. O termo banda larga denota conexões com uma largura em hertz relativamente alta, em contraste com a velocidade padrão em linhas analógicas convencionais (56 kbps), na chamada conexão discada. � Limite de banda: O limite de banda é o limite máximo de transferência de dados, onde também é designada sua velocidade. Por exemplo, você pode ter uma conexão discada de 56 kbps, onde 56 kilobits (7 kbytes) por segundo é o limite de transferência de dados de sua conexão ou uma banda de 1Mbps, você conseguiria transportar cerca de 1 megabit ou aproximadamente 340 kilobytes por segundo. Nela podemos achar também o valor relativo a transferência de dados real, ou também chamado de Taxa ou Velocidade de Transferência ou (throughput), que varia aproximadamente entre 10 a 12 por cento do valor nomintal de seu limite de banda. Por exemplo, numa velocidade de 56kbps, você conseguirá taxas de transferencia de no máximo 5,6 a 6,7 kbps aproximadamente, enquanto numa banda de 256kbps, você conseguirá uma Taxa de Transferência de aproximadamente entre 25kbps a 30,7kbps 10 - QoS 250 Traffic Shaping • Traffic shaping é um termo da língua inglesa, utilizado para definir a prática de priorização do tráfego de dados, através do condicionamento do débito de redes, a fim de otimizar o uso da largura de banda disponível. • O termo passou a ser mais conhecido e utilizado após a popularização do uso de tecnologias "voz sobre ip" (VoIP), que permitem a conversação telefônica através da internet. O uso desta tecnologia permite que a comunicação entre localidades distintas tenham seus custos drasticamente reduzidos, substituindo o uso das conexões comuns. • No Brasil, a prática passou a ser adotada pelas empresas de telefonia, apesar de condenada por algumas instituições protetoras dos direitos do consumidor. Estas empresas utilizam programas de gestão de dados que acompanham e analisam a utilização e priorizam a navegação, bloqueando ou diminuindo o trafego de dados VoIP, assim prejudicando a qualidade do uso deste tipo de serviço. A prática também é comumente adotada para outros tipos de serviços, conhecidos por demandar grande utilização da largura de banda, como os de transferência de arquivos, por exemplo, P2P e FTP. • Os programas de traffic shaping podem ainda fazer logs dos hábitos de utilizadores, capturar informações sobre IPs acedidos, ativar gravações automáticas a partir de determinadas condutas, reduzir ou interferir na transferência de dados de cada utilizador, bloqueando redes peer-to-peer (P2P) ou FTP. 10 - QoS 251 Qualidade de Serviço • No campo das telecomunicações e redes de computadores, o termo Qualidade de Serviço (QoS) pode tender para duas interpretações relacionadas, mas distintas. • Em redes de comutação de circuitos, refere-se à probabilidade de sucesso em estabelecer uma ligação a um destino. Em redes de comutação de pacotes refere-se à garantia de largura de banda ou, como em muitos casos, é utilizada informalmente para referir a probabilidade de um pacote circular entre dois pontos de rede. • Existem, essencialmente, duas formas de oferecer garantias QoS. A primeira procura oferecer bastantes recursos, suficientes para o pico esperado, com uma margem de segurança substancial. É simples e eficaz, mas na prática é assumido como dispendioso, e tende a ser ineficaz se o valor de pico aumentar além do previsto: reservar recursos gasta tempo. O segundo método é o de obrigar os provedores a reservar os recursos, e apenas aceitar as reservas se os routers conseguirem servi-las com confiabilidade. Naturalmente, as reservas podem ter um custo monetário associado! 10 - QoS 252 Qualidade de Serviço � Os mecanismos para prover QoS no Mikrotik são: – Limitar banda para certos IP’s, subredes, protocolos, serviços e outros parâmetros. – Limitar tráfego P2P. – Priorizar certos fluxos de dados em relação a outros. – Utilizar burst’s para melhorar o desempenho web. – Compartilhar banda disponível entre usuários de forma ponderada dependendo da carga do canal. – Utilização de WMM – Wireless Multimídia. – MPLS – Multi Protocol Layer Switch 10 - QoS 253 Qualidade de Serviço Os principais termos utilizados em QoS são: – Queuing discipline(qdisc): Disciplina de enfileiramento. É um algoritmo que mantém e controla uma fila de pacotes. Ela especifica a ordem dos pacotes que saem, podendo inclusive reordená-los, e determina quais pacotes serão descartados. – Limit At ou CIR(Commited Information Rate): Taxa de dados garantida. É a garantia de banda fornecida a um circuito ou link. – Max Limit ou MIR(Maximal Information Rate): Taxa máxima de dados que será fornecida. Ou seja, limite a partir do qual os pacotes serão descartados. – Priority: É a ordem de importância que o tráfego é processado. Pode-se determinar qual tipo de tráfego será processado primeiro. 10 - QoS 254 Filas - Queues � Para ordenar e controlar o fluxo de dados, é aplicada uma política de enfileiramento aos pacotes que estejam deixando o roteador. Ou seja: “As filas são aplicadas na interface onde o fluxo está saindo.” � A limitação de banda é feita mediante o descarte de pacotes. No caso do protocolo TCP, os pacotes descartados serão reenviados, de forma que não há com que se preocupar com relação a perda de dados. O mesmo não vale para o UDP. 10 - QoS 255 Tipos de filas � Antes de enviar os pacotes por uma interface, eles são processados por uma disciplina de filas(queue types). Por padrão as disciplinas de filas são colocadas sob “queue interface” para cada interface física. � Uma vez adicionada uma fila para uma interface física, a fila padrão da interface, definida em queue interface, não será mantida. Isso significa que quando um pacote não encontra qualquer filtro, ele é enviado através da interface com prioridade máxima. 10 - QoS 256 Tipos de filas � As disciplinas de filas são utilizadas para (re)enfileirar e (re)organizar pacotes na medida em que os mesmos chegam na interface. As disciplinas de filas são classificadas pela sua influência no fluxo de pacotes da seguinte forma: – Schedulers: (Re) ordenam pacotes de acordo com um determinado algoritmo e descartam aqueles que se enquadram a disciplina. As disciplinas “schedulers” são: PFIFO, BFIFO, SFQ, PCQ e RED. – Shapers: Também fazem limitação. Esses são: PCQ e HTB. 10 - QoS 257 Controle de tráfego 10 - QoS 258 Controle
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