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Orientações Gerais e Específicas_Completo (2) (1)

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“É hora de pensar no futuro da educação 
– que não será mais a mesma após 
a pandemia. É momento também de 
agirmos na urgência e em solidariedade, 
em defesa de um bem comum da 
humanidade: a educação”
António Nóvoa, embaixador permanente 
de Portugal na UNESCO
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 4
2. FINALIDADE 5
3. ORIENTAÇÕES AOS PRINCIPAIS ATORES PELA REALIZAÇÃO
DAS ATIVIDADES ESCOLARES NÃO PRESENCIAIS
6
 ESTUDANTES 6
 PAIS OU RESPONSÁVEIS 7
 PROFESSORES 9
 EQUIPE GESTORA 11
 DIRETORIAS DE EDUCAÇÃO 14
4. ANEXOS: 16
ANEXO I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS 16
ANEXO II - ALFABETIZAR PRA VALER 22
ANEXO III - ENSINO MÉDIO CONVENCIONAL 25
ANEXO IV - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA 27
ANEXO V - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 29
ANEXO VI - EDUCAÇÃO INCLUSIVA 31
ANEXO VII - EDUCAÇÃO DO CAMPO, EDUCAÇÃO ESCOLAR
QUILOMBOLA E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
34
ANEXO VIII - NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO – NAP 36
ANEXO IX - DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL - DITE 38
ANEXO X - ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO
INTEGRAL
39/1
4
O Governo do Estado de Sergipe, mantendo seu compromisso com a população em 
um contexto de excepcionalidade na saúde pública, em função da pandemia ocasio-
nada pelo novo CORONAVIRUS, determinou, por meio do Decreto Governamental nº 
40.560/2020, de 16 de março de 2020, a suspensão das aulas como uma das medidas 
de distanciamento social para enfrentamento e prevenção à disseminação do COVID 
19. Essa medida foi mantida por todos os Decretos sucessivos, permanecendo, sob 
orientação da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura - SEDUC a 
continuidade das atividades administrativas e de suporte pedagógico nas Instituições 
de Ensino pelos Gestores Escolares e outros servidores. 
 Entendendo a necessidade de ações para oferta de suporte às Instituições de 
Ensino, a SEDUC, subsidiada pelas recomendações do Conselho Nacional de Educação, 
objetivando a manutenção da rotina de estudos e o vínculo dos estudantes e famílias 
com a escola, expediu, em 26 de março de 2020, a Portaria nº 1638/2020/GS/SEDUC 
que orienta a oferta de Atividades Pedagógicas Complementares em Regime Especial 
Temporário na Rede Estadual de Ensino e dá outras providências. 
 Com o objetivo de oferecer suporte aos Estudantes, Famílias, Professores e 
Gestores Escolares, o Governo do Estado de Sergipe, por meio da SEDUC, lançou, no 
dia 20 de abril, o Projeto “Estude em Casa”, que contempla vários recursos midiáticos 
como a transmissão de vídeoaulas pela TV Aperipê, produzidas pelo Centro Estadual 
de Mídias do Estado do Amazonas, com estudos diários para os anos finais do Ensino 
Fundamental e para as três séries do Ensino Médio, totalizando 4 horas e 40 minutos 
diários. O Projeto também integra o Portal Estude em Casa, disponibilizado na página 
da SEDUC, que oferece material pedagógico de apoio para as Comunidades Escolares 
com conteúdos, recursos, atividades e socialização de práticas para os diferentes ní-
veis e modalidades de ensino da Educação Básica.
 Após a realização de estudos para averiguação da abrangência e efetividade das 
atividades complementares realizadas na Rede Estadual de Ensino, a SEDUC, funda-
mentada no Parecer do Conselho Nacional de Educação Nº 05/2020/ CNE/CP, apro-
vado em 28 de abril de 2020, e na Resolução Normativa Nº 4/2020/CEE do Conselho 
Estadual de Educação de Sergipe, publicada em 15 de abril de 2020 no Diário Oficial 
do Estado de Sergipe, expediu a Portaria nº 2.235/2020/GS/SEDUC, de 27 de maio de 
2020, que regulamenta, em caráter excepcional, a oferta de Atividades Escolares Não 
Presenciais a serem desenvolvidas nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual, 
para cômputo da carga horária mínima anual obrigatória, durante o período de dis-
tanciamento social, como forma de conter a disseminação do novo Coronavírus (CO-
VID – 19), e dá providências correlatas. 
 Ressaltamos que as ATIVIDADES ESCOLARES NÃO PRESENCIAIS são estratégias 
que requerem o envolvimento de todos os protagonistas educacionais e das comuni-
dades escolares, a fim de que essas ações sejam efetivadas, firmando o objetivo de 
1. APRESENTAÇÃO
5
manter o vínculo e a interação com os professores e estudantes. Destarte, o envol-
vimento, participação e a responsabilização dos protagonistas frente às atividades 
propostas são condições primordiais para que haja sucesso nas ações. 
 Apesar da Cultura Digital ser uma das Competências Gerais da BNCC, estamos 
lidando com um novo contexto social e educacional jamais testado e ou vivenciado. 
De uma hora para outra fomos desafiados a nos adaptar a esse cenário educacional. 
Aos poucos estamos aprendendo a lidar com novas situações, novas estruturas, novos 
saberes e a usar de forma quase intensiva as tecnologias midiáticas e o universo vir-
tual para (re)estabelecimento da comunicação e interação. Porém, estes mundos de 
possibilidades virtuais só se tornam viáveis com uma conectividade efetiva, e esse é o 
ponto que nos desafia nesse momento. 
 Os estudos realizados na Rede Estadual apontam que os recursos virtuais e mi-
diáticos não alcançam 100% dos nossos estudantes e suas famílias, sendo necessário 
a utilização de outras formas de interação e comunicação para garantir o direito de 
acesso às atividades que serão propostas pelas Instituições de Ensino. Após mapear 
estas possibilidades, recomendamos que as Instituições de Ensino estruturem seus Pla-
nos de Trabalho Escolar usando estratégias variadas para alcance dos estudantes e 
suas famílias. 
 Nesse cenário desafiador, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da 
Cultura apresenta documento com as ORIENTAÇÕES GERAIS DAS ATIVIDADES ESCO-
LARES NÃO PRESENCIAIS, com recomendações para Estudantes, Pais ou Responsáveis 
Legais, Professores, Equipes Gestoras e Equipes das Diretorias de Educação, atenden-
do aos diferentes Níveis, Modalidades e Etapas da Educação Básica, para que possam 
ser efetivadas no período de distanciamento social, a fim de oportunizar a continuida-
de da aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes, minimizando o impacto deste 
momento atual. 
• Oportunizar aos estudantes o acesso às aprendizagens essenciais a cada nível, 
modalidade e etapa de Ensino da Educação Básica, considerando os objetos de 
conhecimento e habilidades dispostos nas propostas curriculares das institui-
ções de ensino, fundamentadas na BNCC e no Currículo de Sergipe do Ensino 
Fundamental; 
• Disponibilizar suporte pedagógico para atendimento aos estudantes durante o 
regime especial de Atividades Escolares Não Presenciais do Ensino Fundamen-
tal e Ensino Médio, em suas diversas modalidades e etapas;
• Manter o vínculo e a interação constante com os estudantes e suas famílias, 
oportunizando o direito de acesso ao conhecimento, contribuindo no combate 
ao abandono e evasão escolar; 
• Colaborar para o bem estar físico e emocional dos estudantes, familiares e 
professores.
2. FINALIDADE
6
3. ORIENTAÇÕES AOS PRINCIPAIS ATORES 
RESPONSÁVEIS PELA REALIZAÇÃO DAS 
ATIVIDADES ESCOLARES NÃO PRESENCIAIS
 Para realização das Atividades Escolares Não Presenciais contamos com vários 
protagonistas em diferentes espaços, que exercem diversos papéis e atribuições es-
senciais para a aprendizagem dos nossos estudantes.
ESTUDANTES
 Estamos começando uma nova etapa de Estudos, dessa vez com textos, ativi-
dades, videoaulas, para você fazer da sua casa. Tudo é novo e diferente, mas você não 
vai caminhar sozinho. Precisamos unir forças para combater essa pandemia, mas sem 
permitir que ela atrase a sua vida escolar. 
 Quanto mais estudar com concentração e qualidade, mais aprenderá, aumen-
tando suas chances de sucesso. Procure estudar regularmente um pouco a cada dia 
e siga as orientações dos seus Professores. Com algumas dicas e ações simples será 
possível estudar em casa de maneira adequada e ter bons resultados. Vamos lá:
1. Prepare um local para estudar
a) Tenha um local reservadopara os estudos, isso faz muita diferença para a sua 
concentração e aprendizagem. 
b) Procure um local com mesa e cadeira, evite o sofá ou na cama, quando for 
estudar.
c) Prefira um local calmo, sem muito ruído e grandes distrações (ligue a TV so-
mente se for para estudo). Isso também ajuda na concentração. 
d) Nos momentos de estudo, deixe de lado o celular e as redes sociais (use-o 
apenas se necessário para pesquisas relacionadas ao tema estudado ou para 
comunicação com a escola).
e) Para facilitar, assim como na escola, deixe os livros, cadernos, canetas e lápis, 
organizados e perto do seu local de estudo. Melhor deixar já em cima da mesa.
 
2. Mantenha um Plano de Estudos
a) Uma forma de ter um guia de estudos é acompanhar os conteúdos no Portal 
Estude Em Casa, “janela Estudante”, e outros que seus professores irão indicar. 
Siga todas as orientações do seu professor. 
b) Liste as Disciplinas que você irá estudar a cada dia e horários e já reserve o 
material para elas.
c) Outra dica importante é manter uma rotina parecida como a que teria se você 
estivesse indo para a escola. Ou seja, é importante continuar acordando no mes-
7
mo horário e fazendo refeições em períodos parecidos, caso seja possível.
d) A cada hora de estudo, faça um intervalo de 10 (dez) minutos, aproveite para 
mexer o corpo, tomar água, usar o banheiro ou outras necessidades. Se precisar 
ligar para alguém, use esse intervalo. 
e) Use um horário do seu dia para brincadeiras e atividades físicas. 
f) À noite, procure dormir sempre no mesmo horário. 
3. Na dúvida, peça ajuda!
a) Os primeiros dias serão de adaptação para estudar em casa, e isso não é uma 
situação das mais simples. Não desanime, fale com o coordenador ou diretor da 
sua Escola. 
b) Assim como na escola, você não precisa ter medo ou vergonha de solicitar 
ajuda. Está com dificuldade para se adequar ao estudo em casa? Precisa de es-
clarecimento em alguma atividade proposta? O Coordenador Pedagógico, ou o 
diretor, poderão lhe ajudar na orientação, conte com eles. 
c) Peça apoio para seus professores por meio de mensagens de texto, voz, ou até 
mesmo chamadas de vídeo. Combine com eles a melhor forma de comunicação.
4. Use os Livros Didáticos e faça da tecnologia uma aliada
a) Use os livros, ou apostilas sugeridas pelos professores. Leia e responda a to-
dos os exercícios, pois isso vai aumentar seu conhecimento. 
b) Fale com seus professores ou coordenadores, solicite a correção das ativida-
des que você fez.
c) Faça da tecnologia uma verdadeira aliada na hora de estudar. E nesse sentido, 
estamos nos referindo a muito mais do que apenas fazer buscas na internet. 
d) Seus professores poderão colocar à sua disposição videoaulas que estão sen-
do divulgadas no YouTube da Educação e os materiais de apoio com atividades 
variadas e exercícios complementares. 
e) Não pode ficar de fora o Portal Estude em Casa para você que é conectado. Lá 
encontrará um ícone ESTUDANTE. Embarque na novidade e descubra um mundo 
de possibilidades para seu crescimento. Você encontrará Jogos, dicas de filmes, 
curiosidades, brincadeiras, livros, material para o ENEM e muito mais, então não 
espere, acesse: www.seduc.se.gov.br-estudeemcasa/#/
 
PAIS OU RESPONSÁVEIS 
 Estamos iniciando um período de Atividades Escolares não Presencias para os 
estudantes da Rede Estadual. Esse momento exige empatia e um olhar sensível de to-
dos nós. É hora de juntar forças e apoiar os professores, pois, é uma novidade, muitos 
desafios, muitos medos, mas também é momento de muita Esperança.
 A participação da família na escola é fundamental para o desenvolvimento do 
estudante, seja pessoal, social ou educacional. Quando os pais são participantes e co-
8
laboram na rotina dos filhos, esses se sentem reconhecidos e ganham mais segurança, 
além de ficarem mais motivados para aprender.
 Por entender que esse momento é muito importante para todos, solicitamos aos 
senhores que nos ajudem estimulando os estudantes a realizarem as atividades du-
rante esse período e que os despertem para a continuidade da vida escolar. Ou seja, 
sugerimos manter uma rotina de estudos durante essa fase que é de fundamental 
importância para criarmos um ambiente confortável e de aprendizagem.
 Ações simples são capazes de fazer a diferença nos estudos e no dia a dia em 
casa. Vamos juntos:
a) Mantenha uma rotina do Estudante: Crianças e jovens devem acordar no ho-
rário habitual, se dedicar ao estudo seguindo a orientação das Escolas.
b) Ajude seu filho a ter o horário e o local de estudo: oriente seu filho a estudar 
sempre no mesmo horário e respeite sua programação. Reserve um local silen-
cioso, com o material que vai precisar. 
c) Continue se comunicando com a Escola: Seja por telefone, whatsapp, ou agen-
dando com o diretor e o Coordenador. Aproveite para tirar todas as dúvidas e 
pedir orientações para os estudos de seu filho. A equipe diretiva está preparada 
para lhe ajudar a organizar a rotina de estudos do seu filho.
d) O Programa de estudo: A Escola preparou um Programa semanal de Estudos 
que contém as disciplinas, conteúdos, atividades na TV, no livro, ou na internet, 
para a semana toda do seu filho. Solicite essa programação na escola, assim 
você vai saber como acompanhar.
e) O livro escolar: a principal referência para orientar os conteúdos/objetos de 
conhecimento é o livro adotado na escola do seu filho. Assim, caso não tenha re-
cebido o livro didático, sugerimos pegar o livro na Escola e pedir orientações da 
coordenação pedagógica. 
f) Apoie e estimule seu filho: Estudar sem a presença do professor não é uma ta-
refa das mais fáceis. Por isso, ao invés de reclamar, procure incentivar e apoiar o 
seu filho. Lembre-se que o professor também está fazendo grande esforço. Todos 
precisam de sua ajuda!
g) O que o Professor está ensinando: a família precisa reforçar o contato com o 
professor, certificando-se de que as disciplinas e conteúdos estão sendo aborda-
dos e atendendo adequadamente ao estudante. 
h) Orientações específicas: as orientações por nível de ensino, e suas modalida-
9
des, etapas e programas estarão contidas nos anexos, dessa orientação, obser-
vando também a faixa etária dos nossos estudantes.
i) Estimule o movimento: estimule o seu filho a fazer alguma atividade física.
j) Acompanhamento: sua orientação e acompanhamento contribuirão para o su-
cesso dessa missão.
PROFESSORES 
 O atual momento nos impõe muitos desafios, dentre eles a (re)criação de uma 
rotina de estudos para que sejam oportunizados aos nossos estudantes experiências 
de aprendizagens essenciais para o desenvolvimento de habilidades e competências. 
Acreditamos no seu pontencial criativo para mais uma vez fazer a diferença na condu-
ção do seu trabalho docente e na possibilidade de aprendizagem dos nossos estudan-
tes. 
 Para apoiar e auxiliar seu trabalho, a SEDUC- SE está disponibilizando, no Portal 
Estude em Casa, algumas ferramentas que possibilitarão acesso a um banco de vídeo-
aulas, sequências didáticas, planos de aula e documentários em vídeos, dentre outros, 
para você usar em seu planejamento. Ressaltamos que você professor tem a auto-
nomia para construir seu plano de aula, visto que você conhece bem a realidade e o 
contexto de cada uma de suas turmas. Este acervo de materiais funcionará como um 
cardápio de recursos didáticos à sua disposição. Para facilitar seu planejamento, es-
tamos enviando, em anexo, uma planilha com sugestão de objetos de conhecimento 
priorizados para este período, organizados semanalmente, com os links de materiais e 
vídeos aulas relacionados a estes objetos de conhecimento. 
 Considerando o desenvolvimento de cada turma, você tem a liberdade de es-
truturar e planejar suas aulas e roteiros usando este material de apoio e/ou, o livro 
didático. O “Portal Estude Em Casa” disponibiliza materiais para o Professor e para 
os estudantes, isso pode facilitar seu planejamento. Mas fique à vontade para usar 
outrosrecursos e preparar outras atividades. O mais importante é que você planeje 
atividades que possam ser realizadas pelos estudantes, considerando os recursos que 
eles possuem. Nesse sentido, provavelmente você terá que pensar em construir rotei-
ros híbridos, ou seja, para quem tem conectividade e acesso aos recursos midiáticos 
e para aqueles que terão que receber o roteiro físico. Esta decisão deve ser discutida 
com seus pares e com a gestão da escola. 
 Para o seu replanejamento, as Atividades Escolares Não Presencias deverão 
estar contidas em um planejamento semanal, conforme descrito no (anexo II B) da 
Portaria nº 2235/2020/GS/SEDUC, de 27 de maio de 2020.
10
a) O Planejamento Semanal do Professor deverá ser organizado e por compo-
nente curricular ou área de conhecimento, permitindo o melhor planejamento e a 
autogestão do estudante, como também assegurando a qualidade do processo 
de ensino e aprendizagem;
b) Objetivando facilitar o trabalho da Instituição de Ensino, foram selecionados 
objetos de conhecimento na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Cur-
rículo de Sergipe do Ensino Fundamental (CSEF) como sugestão para análise da 
Escola. Também está sendo disponibilizado Suporte Pedagógico com links que 
poderão auxiliá-lo (a) na elaboração dos seus Planos de Aula. Os objetos de co-
nhecimento, habilidades e competências previstas na (BNCC) e no (CSEF) serão 
definidas por você professor(a) e servirão de referência para verificar as apren-
dizagens adquiridas pelos estudantes no período de distanciamento social;
c) Nesse período de estudos não presenciais, os conteúdos e atividades desenvol-
vidas pelos professores deverão ser registrados no Diário Eletrônico, com vistas 
a institucionalizar a correspondência das atividades não presenciais e a carga 
horária de cada componente curricular;
d) O livro didático é a referência para a organização das atividades. Para apoiar 
os estudantes e professores na realização dos estudos não presenciais, poderão 
ser utilizados suportes tecnológicos para interação professor estudante:
1. Portal Estude em Casa - Desenvolvido pela SEDUC, contém videoaulas, 
planos de aulas, atividades para os estudantes e demais materiais estrutu-
rados, abordando temas transversais e integradores, explorando os objetos 
11
de conhecimento, as competências e habilidades propostas no Currículo de 
Sergipe e na BNCC, dentre outros materiais.
Link para acesso: www.seduc.se.gov.br-estudeemcasa/#/
2. Aulas na TV APERIPÊ – Com dois horários disponíveis, sendo das 9h horas 
às 11h40 para o Ensino Fundamental e à Tarde das 16h às 18h para o Ensino 
Médio. Semanalmente será disponibilizada a programação de exibição das 
videoaulas a fim de que o professor possa fazer seu planejamento a partir 
dos conteúdos disponibilizados na Programação da TV Aperipê. Caso seu 
município não tenha acesso ao canal da TV Aperipê, você poderá acessá-las 
no Portal Estude em Casa. Segue programação com os horários de estudos 
para os Anos Finais do Ensino Fundamental e as três séries do Ensino Médio:
Ano ou Série Horário Turno
6º E.F. - AI 9h às 9h40 Manhã
7º E.F. - AI 9h40 às 10h20 Manhã
8º E.F. - AI 10h20 às 11h Manhã
9º E.F. - AI 11h às 11h40 Manhã
1ª E.M. 16 às 16h40 Tarde
2ª E.M. 16h40 às 17h20 Tarde
3ª E.M. 17h20 às 18h Tarde
3.GOOGLE CLASSROOM - É um serviço gratuito desenvolvido para escolas 
que visa simplificar, distribuir e avaliar tarefas virtualmente. Nesta platafor-
ma, a escola pode criar as turmas virtuais, obedecendo a mesma organiza-
ção do ensino presencial, em que os professores terão acesso para postar 
e receber atividades, dialogar, acompanhar o desempenho e realizar aulas 
virtuais com os estudantes. Preferencialmente para o Ensino Médio e anos 
finais do Ensino Fundamental.
EQUIPE GESTORA
 Reconhecemos em você Diretor Escolar, Coordenador Pedagógico e Secretário 
Escolar das instituições de ensino da Rede Estadual a principal liderança na condução 
e efetividade das atividades escolares. No cenário atual em que estamos com as aulas 
suspensas, a determinação e compromisso para oportunizar o reinício das Atividades 
Escolares não Presenciais dependerá ainda mais da mobilização e engajamento da 
comunidade escolar, missão que vocês podem realizar com maestria. Esse é o mo-
12
mento de nos reinventarmos e sermos criativos para encontrarmos soluções adequa-
das para o enfrentamento dos desafios impostos pelas circunstâncias atuais.
 Apontamos aqui alguns aspectos importantes, que você precisa se atentar na 
operacionalização das ações previstas na Portaria:
a) Realizar a leitura e discutir a Portaria Nº 2235/2020/GS/SEDUC para apropria-
ção de todo o processo para realização das Atividades Escolares Não Presenciais 
que inicia pela Adesão da Escola;
b) Após a adesão da instituição de ensino, a equipe gestora irá coordenar a ela-
boração do Plano de Trabalho Escolar para realização das Atividades Escolares 
não Presenciais;
13
c) A elaboração do Plano de Trabalho Escolar das Atividades Escolares Não Pre-
senciais, conforme sugestão constante no anexo 2A da Portaria 2235/2020/GS/
SEDUC, deve considerar os objetos de conhecimento dispostos nas Propostas 
Curriculares das instituições de ensino, fundamentadas na BNCC e Currículo de 
Sergipe. Para auxiliar neste trabalho, a SEDUC sugere uma seleção de objetos 
de conhecimento essenciais e uma gama de materiais de suporte pedagógico, a 
exemplo do livro didático e dos materiais disponíveis no Portal Estude em Casa; 
d) Recomendação aos Pais e/ou Responsáveis pelos estudantes devem ser feitas 
pela Instituição de Ensino para que acompanhem a realização das Atividades Es-
colares Não Presenciais para a efetivação do que é proposto pela Escola;
e) Os estudantes devem ser orientados para o cumprimento da rotina de estudos 
proposta pelos docentes, utilizando o livro didático e outros recursos indicados 
pelo professor; 
f) O Coordenador Pedagógico da Escola é o responsável por orientar e validar o 
Planejamento Semanal dos Professores e a realização das Atividades Escolares 
Não presenciais, observando a carga horária mínima, conforme estabelecido no 
anexo 2B da Portaria Nº 2235/2020/GS/SEDUC, de 27 de maio de 2020;
g) Com base na carga horária dos componentes curriculares, sob a orientação do 
Coordenador Pedagógico, cada professor definirá as atividades a serem realiza-
das pelos estudantes tendo como principal referência o livro didático e/ou outros 
recursos disponíveis, quando for possível conexão com a internet; 
h) Cada Coordenador Pedagógico deve assegurar que as atividades e os recur-
sos utilizados estejam em consonância com o processo de aprendizagem dos 
estudantes, considerando faixa etária e níveis de dificuldades; 
i) Caso a escola necessite entregar material físico para os estudantes ou receber 
materiais dos mesmos, a equipe gestora deverá organizar uma agenda com os 
pais, respeitando todas as normas de segurança vigentes; 
j) Os Coordenadores Pedagógicos irão acompanhar a realização das Atividades 
Escolares não Presenciais e a participação dos estudantes, bem como o registro 
no diário eletrônico;
k) Os demais servidores da escola, inclusive os que trabalham na Secretaria Es-
colar, devem contribuir com a Equipe Gestora para o cumprimento do Plano de 
Atividades Escolares não Presenciais e o registro no SIGA;
14
l) A SEDUC disponibilizará sua equipe técnica, na perspectiva de dirimir dúvidas 
no que se refere a essas Orientações, bem como os serviços específicos do De-
partamento de Educação, com o objetivo de dispor de informações de apoio para 
professores e gestores, técnicos, como também para orientá-los quanto ao uso 
de tecnologias digitais para o trabalho remoto, aulas e eventos não presenciais. 
EQUIPES DAS DIRETORIAS DE EDUCAÇÃO
 Reconhecemos que estamos começando uma nova etapa de Estudos. Tudo é 
novo e diferente, mas é uma caminhada que precisamos trilhar juntos, nos apoiando 
mutuamente. Precisamos unir forças para prevenção a essa pandemia,mas sem per-
mitir que ela atrase a vida escolar dos estudantes. Nesse momento, faz-se imprescin-
dível o exercício da autonomia e responsabilidade das unidades escolares, respeitan-
do-se os parâmetros e os limites legais. 
 Estando ciente de que o desenvolvimento das Atividades Escolares Não Pre-
senciais, representa uma experiência nova e desafiadora, com utilização de suporte 
tecnológico ou não, a SEDUC/SE reitera a necessidade de acompanhamento dos pro-
fessores e equipes gestoras nesse processo de estudo não presencial, tanto para dis-
ponibilização de material pedagógico quanto para acompanhamento dos estudantes 
e das atividades desenvolvidas. 
 Nesse sentido, a SEDUC, por meio do Departamento de Educação, oferece su-
porte pedagógico às Equipes das Diretorias de Educação, para o fortalecimento das 
seguintes ações:
a) Divulgar com as equipes gestoras das suas unidades de ensino a Portaria nº 
2235/2020/GS/SEDUC, apresentando a importância da realização das Atividades 
Escolares não Presenciais para oportunizar a continuidade da aprendizagem dos 
estudantes;
b) Orientar as equipes gestoras das unidades de ensino quanto ao cumprimento 
das diretrizes e normas pedagógicas, previstas para o período especial das ativi-
dades escolares não presenciais;
c) Orientar as Escolas para elaboração do Plano de Trabalho Escolar das Ativida-
des Escolares Não Presenciais, conforme estabelecido no Anexo II-A da Portaria 
nº 2235/2020/GS/SEDUC;
d) Acompanhar as ações pedagógicas estabelecidas no Plano de Trabalho Esco-
lar em consonância com as normas legais e orientações do Núcleo de Acompa-
nhamento Pedagógico NAP-DED;
15
e) Auxiliar a equipe gestora no processo de mobilização dos docentes, pais, res-
ponsáveis e estudantes, via dispositivos de comunicação a distância, para a par-
ticipação nas atividades previstas no referido período;
f) Encaminhar Relatório para o Departamento de Inspeção Escolar, após análise 
dos Planos de Trabalho Escolar, elaborados por cada unidade de ensino.
Uma seleção de livros e 
conteúdos/objetos de 
conhecimentos e materiais de 
Suportes Pedagógicos estão 
disponíveis em e-books no 
Portal #Estude em Casa.
www.seduc.se.gov.br
16
4. ANEXOS
ANEXO I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E FINAIS
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua própria produção ou a sua construção”
Paulo Freire 
 Para criar essas possibilidades é fundamental contar com a participação de 
toda a Comunidade Escolar e saber que por meio da atuação de cada segmento mui-
tos estudantes garantem o acesso ao Direito Público subjetivo à educação. 
 Estamos vivenciando uma crise pandêmica histórica que tem nos desafiado a 
re(pensar) hábitos e re(ver) prioridades. Na educação, os desafios se tornaram ainda 
maiores pelo fato de que as atividades escolares não presenciais, até então, não se 
constituíam como possibilidade no contexto da educação básica, sobretudo, nos anos 
iniciais e finais do Ensino Fundamental. O fato é que, em pouco tempo, tivemos que po-
tencializar nossa capacidade de se (re)inventar e (re)pensar ações alternativas para 
minimizar os prejuízos causados pela pandemia e distância social na aprendizagem de 
nossos estudantes. 
 Diante dessa nova realidade, é importante que se tenha a clareza de que nes-
se momento é preciso garantir que os Estudantes continuem aprendendo e, o mais 
importante, ajudá-los a manter a saúde física e emocional. Nesse sentido, compreen-
de-se que as propostas de Atividades Escolares Não Presenciais para os estudantes 
devem considerar que, a continuidade dos estudos, no contexto de isolamento social, 
precisa ser algo prazeroso, contextualizado, significativo, curioso e integrado, para que 
os estudantes se mantenham motivados a estudar.
Para isso, é fundamental conhecer e analisar os diversos contextos nos quais nossos 
estudantes estão inseridos: convívio familiar, condições econômicas, acesso à internet 
e materiais didáticos, tempo e espaço para a realização das atividades escolares etc.
 Com o objetivo de viabilizar o acesso dos estudantes às atividades pedagógicas no 
isolamento social, o Departamento de Educação, por meio do Serviço de Ensino Fun-
damental, pontuou algumas possibilidades e orientações:
• Após adesão da Escola, é necessário construir o Plano de Trabalho Escolar e o Plane-
jamento Semanal do Professor, verificando quais recursos/possibilidades os seus es-
tudantes disponibilizam como opções de recebimento de atividades de aprendizagem 
para que a equidade seja alcançada. 
• Identificar as diferentes condições dos estudantes para que sejam planejadas as Ati-
17
vidades Escolares Não Presenciais;
• Observar e registrar em que estágio de aprendizagem os estudantes, turmas, en-
contram-se e retomar as aprendizagens essenciais anteriores, para que o processo de 
aprendizagem dos estudantes possa ter continuidade;
• Observar os objetos de conhecimento relacionados no Currículo de Sergipe para 
cada ano do Ensino Fundamental, em questão, fazendo um levantamento de quais se-
riam as habilidades essenciais para serem trabalhadas durante este ano atípico. Além 
da utilização do Livro Didático escolhido para as atividades. (O Currículo de Sergipe 
está disponível no site oficial da SEDUC-SE);
• Criar formas de utilização sistemática e tornar acessível as oportunidades de apren-
dizagem a todos os estudantes, não somente por meio digital como também pela uti-
lização do livro didático do Programa Nacional do Livro, do Material Didático (PNLD) e 
de livros paradidáticos como apoio à prática educativa e regular.
• Explorar as opções de material com exercícios e sugestões para os anos iniciais e 
finais do Ensino Fundamental que a SEDUC-SE no Projeto #estudeemcasa PROFESSO-
RES (Portal da SEDUC www.seduc.se.gov.br) para apoiar os estudantes a continuarem 
os estudos de forma on-line;
• Analisar e disponibilizar as aulas do 6º ao 9° ano, ao alcance da maioria de seus estu-
dantes pela TV Aperipê /TVABERTA (em parceria com a Central de Mídias da Educa-
ção do Amazonas e a SEDUC-SE).
• Possibilitar que o estudante tenha mais de uma opção de recebimento do que está 
sendo proposto como atividade, para que ele não seja prejudicado por não ter acesso 
a computador, internet ou outros recursos, considerando sempre a possibilidade de 
uso do Livro Didático.
• Identificar, com base na não realização do que foi proposto, se os estudantes não 
conseguem realizar as atividades não presenciais, se assim for comprovado, deverá 
haver a possibilidade de atividades extras para a recuperação e o reforço das ativida-
des para uma nova observação por parte do professor.
• Formalizar o registro de todas as ações desenvolvidas, de forma minuciosa e porme-
norizada, com posterior arquivamento das atividades escolares realizadas para fins de 
comprovação de carga horária registrada durante este período da Pandemia; 
• Orientar as famílias dos estudantes por meio de canal de comunicação definido pela 
Unidade de Ensino, seja ele virtual ou presencial, mantendo as normas de segurança 
da Vigilância Sanitária, para que essas famílias apoiem os estudantes pelos quais são 
18
responsáveis durante este período que estamos atravessando. 
• Manter contato com as famílias e estudantes para divulgar o Plano de Trabalho da 
Unidade de Ensino e acompanhar a adesão das famílias;
• Registrar a participação dos estudantes nas Atividades Escolares Não Presenciais 
durante este período, a efetivação ocorrerá pela participação dos estudantes com as 
entregas das atividades.
• Orientar os pais com linguagem objetiva e direta sobre como acompanhar os nossos 
estudantes nas Atividades Escolares Não Presenciais.
 As atividades escolares presenciais são primordiais para a aprendizagem dos 
estudantes, pois, é (com a) inserção do estudante no cotidiano escolar que a (escola) 
cumpre sua função social. Isso porque, é no convívio com as diferenças e com os co-
legas, professores e outros profissionais da escola que os estudantesexperimentam 
a possibilidade de desenvolver tanto sua competência socioemocional, como também 
sua competência cognitiva, aprendendo com a intervenção técnica e profissional dos 
seus dos professores. 
 Conhecendo esses desafios, é importante pensarmos uma série de estratégias 
que apoie esse momento, para que possamos, em conjunto, fazer o que é viável para 
garantir aos estudantes a aprendizagem e a continuidade nos estudos.
Neste momento incerto, que o mundo vive, e que, em particular, nós também vivemos, 
a união de todos faz-se necessária para que, de forma solidária e responsável, possa-
mos vencer os desafios que a vida nos impõe. 
 Somos gratos pela compreensão, colaboração de todos.
Serviço de Ensino Fundamental-SEF
Departamento de Educação – DED/SEDUC
1 - ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho é bastante individualizado, 
procurando respeitar o tempo e a história dos estudantes, primando para que eles não 
percam o encanto da infância. Nessa fase, a centralidade do trabalho do Professor é 
no desenvolvimento da escrita e da leitura, a aquisição de diferentes competências, 
de modo que o estudante se torne mais organizado, autônomo e protagonista de sua 
vida escolar. 
 Algumas importantes características a serem observadas:
19
a) Estudantes em Processo de Alfabetização: As atividades devem priorizar a 
aquisição da Escrita Alfabética e do desenvolvimento do Letramento Matemático, 
por isso algumas atividades devem ser destacadas. Atividades que tenham obje-
tivo de desenvolver a coordenação motora e a aquisição de escrita e habilidades 
matemáticas.
Exemplos: Desenhar e colorir, recortar e colar letras do alfabeto, silabas, pala-
vras, números, animais, escrever o próprio nome em letra cursiva, construir o 
alfabeto ilustrado (recortar e colar), fazer letras cursivas maiúsculas e minúscu-
las, etc. brincar de adivinhações e trava-línguas, cantar cantigas e rodas, brincar 
de jogos e brincadeiras populares, entre outros, brincar de jogos que envolvam 
quantidade e números
b) Ensino Fundamental anos iniciais: Nessa fase é apropriada a realização de 
atividades que fortaleçam as competências de leitura, escrita e, matemática inte-
gradas aos demais componentes curriculares . 
Exemplos: Assistir filmes (observar a faixa etária) e desenhos educativos, ler tex-
tos e livros paradidáticos, brincar de jogos que envolvam estratégias, jogos da 
memória, revisão de operações matemáticas, ler e revisar os conteúdos vistos 
antes do período de isolamento, revisar as operações matemáticas, resolver pro-
blemas matemáticos, além de atividades eu favoreçam o movimento (música, 
danças, etc).
DICA IMPORTANTE: Orientar os estudantes a guardar e levar para a escola, no 
retorno às atividades presencias, todos os materiais que forem produzidos pelas 
crianças (desenhos ou escritas), com o intuito de auxiliar os professores nesta 
verificação de atividades para a continuidade do processo de aprendizagem, por 
ocasião da retomada cuidadosa e gradual das atividades presenciais.
2 - ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Nessa Etapa do Ensino Fundamental é importante que os professores trabalhem 
os objetos de conhecimentos/conteúdos de forma a prever um aprofundamento do 
que já foi aprendido e um avanço no conhecimento. Por isso, as aulas no Ensino Fun-
damental devem ser administradas de forma alinhada com os demais componentes 
curriculares.
 É importante, nos vários componentes curriculares, retomem e ressignifiquem 
as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes 
áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nes-
se sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, ofere-
cendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com dife-
rentes conhecimentos e fontes de informação.
20
a) Ensino Fundamental Anos Finais: O trabalho pedagógico nessa fase deve le-
var em consideração as mudanças significativas pelas quais os estudantes estão 
passando. Assim, todas as atividades compreendem como objetivo o equilíbrio 
entre aprendizado e bem-estar emocional. 
Exemplos: Utilização do livro didático, paradidáticos, filmes, aulas no Youtube. Au-
las na TV Aperipê, utilização de jogos de xadrez, problemas matemáticos, produ-
ção de textos, visitas a museus virtuais, atividades de movimentos e encenações, 
a linguagem música, gestualidade do corpo e o registro em imagens.
3 - PROSIC – ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS
ORIENTAÇÕES AOS GESTORES E PROFESSORES
 A proposta do Programa Estadual de Correção de Fluxo Escolar “Sergipe na Ida-
de Certa - PROSIC” é corrigir a distorção idade/série dos alunos que estão cursando 
os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, oportunizando novas experimentações 
e metodologias a fim de promover a qualidade no processo de ensino-aprendizagem 
das turmas público alvo do Programa. 
 Atendendo aos estudantes em distorção idade-série, é necessário, no desen-
volvimento das atividades do PROSIC, um olhar acolhedor, no qual a escuta ativa dos 
estudantes, a contextualização e a valorização dos conhecimentos já adquiridos se-
jam referências para o processo de ensino. 
 Para maior suporte, a Coordenação do ProSIC, elaborou cadernos de atividades 
pedagógicas, por fases, para que sejam disponibilizados aos estudantes do ensino 
fundamental. A seguir, apresentamos as orientações de possiblidades para distribui-
ção e realização das atividades propostas.
a) As atividades propostas nos cadernos foram construídas com base na pers-
pectiva de currículo integrado, contemplando todos os componentes curriculares, 
sempre a partir de um tema integrador.
b) O caderno de atividades pedagógicas irá acompanhado de uma agenda de 
estudos para ser entregue ao estudante, e um plano de aula integrado para ser 
entregue aos professores.
c) Os cadernos estão organizados por quinzena, ou seja, a cada 15 dias o es-
tudante recebe um novo caderno de atividades para responder, assim como a 
agenda e o plano de aula integrado.
d) A escola deverá estabelecer contato com os professores das turmas de corre-
ção de fluxo para compartilhar e explicar a proposta do material produzido;
21
e) Após o alinhamento com os professores, manter contato com os pais dos estu-
dantes para discutir com eles as possibilidades de acesso ao material de estudo. 
É importante que a escola disponibilize diversas possibilidades: material impresso 
a ser entregue aos estudantes, material em formato de whatsApp e material dis-
ponibilizado do portal do estudante na aba do ProSIC.
f) Caso a escola opte por utilizar o material também nas séries regulares, não 
haverá nenhum prejuízo na aprendizagem, só é preciso entender que a proposta 
pedagógica do ProSIC funciona por fases. A 3º fase é destinada a estudantes do 
6º e 7º anos no ensino regular; e a 4º fase, a estudantes do 8º e 9ª anos.
g) É fundamental que a escola, em parceria com os professores, estabeleça for-
mas de acompanhamento pedagógico das atividades para que o DED e a co-
ordenação do ProSIC possam avaliar o alcance e efeito da ação e repensar a 
estratégia, se necessário.
h) Ressaltamos ainda que as atividades propostas pelo ProSIC não substituem a 
importância das atividades dos professores em suas respectivas turmas. Entre-
tanto, os professores podem adotar essas atividades para atividades Escolares 
Não Presenciais.
Bom trabalho e estudos!
SERVIÇO DE ENSINO FUNDAMENTAL - SEF
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DED/SEDUC
22
ANEXO II - ALFABETIZAR PRA VALER
 Estamos vivendo um momento complexo, contexto que requer energia extra de 
toda a Comunidade Escolar para se adequar às novas rotinas de trabalho. No entanto, 
ao cuidar da sua saúde e bem estar, você terá as condições necessárias para desen-
volver seu trabalho com sucesso. 
 Pensando em tudo isso, convidamos vocês a explorarem os temas e conteúdos 
que foram prudentemente selecionados pela equipeda Assessoria de Colaboração e 
Assistência aos Municípios - ASCAM, responsável pela implementação do Programa 
Alfabetizar pra Valer no estado de Sergipe, com o objetivo de colaborar para o seu 
aperfeiçoamento profissional. Visite o Portal #Estude em Casa e confira o link dedica-
do ao “Programa Alfabetizar Pra Valer”.
 Os conteúdos disponibilizados foram criteriosamente selecionados para os pú-
blicos com objetivos claramente definidos. Dessa maneira, os conteúdos para estu-
dantes seguem uma proposta de “aprender brincando”, com vídeos de histórias, jo-
gos, histórias em quadrinhos e músicas. O que está disponível para professores são 
reflexões sobre Educação e Pandemia, Cultura Digital e Relação escola e família, com 
o intuito de colaborar para o aperfeiçoamento profissional do corpo docente. Por fim, 
disponibilizamos dicas de apoio, para os pais e/ou responsáveis, a fim de auxiliar nos 
estudos das crianças, em casa, durante o período de isolamento social. 
AOS EDUCADORES:
 Sugerimos três dicas essenciais para que o trabalho de Atividades Escolares 
Não Presenciais, com os estudantes, aconteça efetivamente:
• Estabeleça encontros com outros professores;
• Crie um canal de comunicação com pais e/ ou responsáveis;
• Oriente os estudantes;
 Após o estabelecimento do elo entre você e a família, o planejamento é o ca-
minho. Nesse contexto, o Portal Estude em Casa apresenta-se como uma ferramenta 
de grande valia nesse momento. Para isso, seguem algumas dicas para um trabalho 
produtivo:
• Organize seu ambiente de trabalho;
• Planeje seu dia;
• Evite distrações;
• Mantenha o trabalho em equipe.
Para acessar todo o material, entre no site www.seduc.se.gov.br
23
SUGESTÕES DE ORIENTAÇÕES AOS ESTUDANTES:
 Para estudar em casa sugerimos algumas dicas:
• Crie uma rotina de estudos de no mínimo três dias na semana e uma hora 
para cada estudo;
• Escolha um cantinho do estudo na sua casa com livros, revistas, jornais, 
panfletos, lápis, borracha, lápis de cor, caderno pautado e de desenho;
• Leia diariamente;
• Acesse aos conteúdos portal Estude em casa na aba do Programa Alfabe-
tizar pra Valer.
 Vejam o que você encontrará na primeira sequência de atividades do Estude em 
Casa pra Valer!
a) Poema 
b) Vídeos de contação de histórias 
c) Histórias em quadrinhos 
d) Jogos educativos 
e) Dicas de prevenção ao coronavírus
f) Histórias infantis
g) Músicas 
h) Palavra cantada: lavar as mãos
i) Datas Comemorativas
 A segunda sequência traz para vocês dicas de alimentação e saúde e a propos-
ta de brincar juntos:
a) Vídeos de contação de histórias 
b) Músicas 
c) Vamos brincar juntos!
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS: 
 Acessando o “Portal Estude” vocês encontrarão vídeos e reportagens que con-
tribuirão para apoiar o estudo de seus filhos durante a quarentena. Assim, sugerimos 
algumas dicas para o planejamento dos estudos em casa:
• Crie uma rotina para seu filho(a): reserve no mínimo três dias na semana e 
uma hora para cada estudo. 
• Reserve um espaço para estudo: eleger um cantinho do estudo na sua 
casa.
• Estimule a leitura: disponibilizar livros no espaço para estudo.
• Acesse aos conteúdos portal Estude em casa na aba do Programa Alfabe-
tizar pra Valer.
• Aproveite o momento do estudo para estreitar os laços com seu filho(a).
24
 Exemplo de rotina semanal:
SEGUNDA-FEIRA QUARTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
Contação de história e con-
fecção de brinquedos
Jogo educativo e música História em quadrinhos e 
dicas de prevenção ao co-
ronavírus
Após assistir a contação da 
história, você poderá per-
guntar o que ela entendeu, 
a parte que mais gostou, 
pedir que ela escreva es-
pontaneamente os nomes 
dos personagens e dese-
nhe-os.
Lembre-se da autonomia 
da criança, por mais que 
ela sinta dificuldade deixe – 
a encontrar soluções.
Após assistir a história, 
você poderá perguntar o 
que ela entendeu, a parte 
que mais gostou, pedir que 
ela escreva espontanea-
mente os nomes dos per-
sonagens.
Confeccionar brinquedos é 
uma maravilha! Atividade 
de relaxamento para toda 
a família.
E depois uma música para 
se divertir.
Leia junto com ela as dicas 
de prevenção e logo em 
seguida podem fazer um 
cartaz de conscientização.
 Ao eleger um cantinho do estudo na sua casa, você está contribuindo para a in-
serção do(a) seu(a) filho(a) num ambiente alfabetizador, lembrando que essas ações 
no espaço familiar não tirarão o importante papel do professor. 
 Dessa maneira, aconselhamos que nesse ambiente contenha livros, revistas, jor-
nais, panfletos, lápis, borracha, lápis de cor, caderno pautado e de desenho. Isso torna-
rá o ambiente de convivência da criança repleto de indutos de leitura e escrita.
 Elencamos algumas dicas que facilitarão o processo de alfabetização:
• Leitura diária de histórias;
• Leitura e observação de palavras do dia a dia, como por exemplo, os rótu-
los das embalagens de produtos;
• Escrever bilhetes, recados e listas;
• Preparar receitas culinárias com a criança presente;
• Brincar de jogos que estimulem à escrita. 
 Entendemos que o momento atual é muito complicado, e requer de vocês ener-
gia extra para se adequar a nova rotina. Para os vossos filhos não é diferente, eles 
também têm ansiedades e angústias, sendo necessário constante diálogo e carinho.
Assessoria de Colaboração e Assistência aos Municípios - ASCAM
25
ANEXO III - ENSINO MÉDIO CONVENCIONAL
ENSINO MÉDIO
 O Ensino Médio representa para os estudantes a conclusão do ciclo da vida es-
tudantil na Educação Básica; sendo um nível de ensino com muitos desafios pessoais 
em contextos regulares. 
 Considerando a declaração de emergência em saúde pública de importância 
internacional pela Organização Mundial da Saúde, por consequência do COVID-19, fa-
z-se necessário, neste contexto atual, que apoiemos nossos estudantes, professores, 
pais ou responsáveis legais e gestores escolares para que as Instituições de Ensino 
retomem suas atividades, mesmo que seja de forma não presencial, promovendo a 
continuidade da aprendizagem dos estudantes.
 No Ensino Médio, os Estudantes são mais autônomos e, por isso, as atividades 
devem valorizar a contextualização, as pesquisas no seu ambiente, permitindo desen-
volvimento de sua aprendizagem com mais ampla possibilidade de recursos tecnoló-
gicos, observando os elementos recomentados na Portaria nº 2235/2020/GS/SEDUC, 
especialmente em seu artigo 2º, sem, contudo, esquecer do Livro Didático adotado 
pela Instituição de Ensino, e do material didático disponibilizado no Portal Estude Em 
Casa. 
 Exemplos: 
a) Usar o Livro didático - Para resolução de atividades, fazer orientação de Es-
tudos em âmbitos coletivos e individual, por meio do contato semanal através de 
tecnologias possíveis. 
b) Trabalhos de Campo – Essas atividades servem para a aprendizagem, esti-
mulando o trabalho colaborativo por meio de tecnologias, ou em seu ambiente 
familiar.
c) Para os Estudantes dos primeiros anos do Ensino Médio procurar estabelecer 
um canal de comunicação para discutir ações positivas e dificuldades, entre ou-
tros. Lembrar que esses estudantes não tiveram tempo para a adaptação à nova 
realidade de estudos. 
d) Criar um plantão de Dúvidas – Assim, cada professor estabelece sua dispo-
nibilidade na semana, em horários pré-estabelecidos para o esclarecimento de 
dúvidas sobre assuntos e exercícios de aula, possibilitando ao estudante maior 
ganho de tempo nos estudos. 
e) Simulados – Fazer uso de simulados propostos pelo PREUNI/SEDUC e outros 
materiais didáticos disponibilizados no Portal #estude em casa” e apostilas que 
podem ser entregues pela Escola. 
26
f) Horários da TV Aperipê – A programação está contemplando horários espe-
cíficos de conteúdo, ou utilize os links disponíveis, que são compatíveis para ado-
lescentes e jovens.
g) Para os Estudantes dos 3º. Anos - É fundamental preparar atividades que si-
mulem as principais provas que enfrentarão nos principais exames, especialmen-
te atividades que abordam todo o conteúdo dos componentes Curriculares.Esta 
é uma boa forma do estudante rever conteúdos, identificar dificuldades e avaliar 
os seus conhecimentos.
h) Utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Insta-
gram etc.) para estimular e orientar os estudos, desde que observadas as faixas 
etárias para o uso de cada uma dessas redes sociais e a realidade socioeconômi-
ca dos estudantes.
 
 É importante ressaltar o papel dos pais ou responsáveis legais por esses adoles-
centes e jovens no acompanhamento das atividades propostas pelas escolas.
 À equipe diretiva ratificamos a necessidade de dar suporte, apoio e orientação 
aos docentes no tocante ao cumprimento das regulamentações das Atividades Esco-
lares Não Presenciais, sempre solicitando assistência às Diretorias de Educação e ao 
Departamento de Educação, quando for o caso.
 Aos docentes requeremos que disponibilizem-se aos estudantes por meio de 
diversos canais de comunicação; sugerimos e-mail, aplicativos de mensagens, redes 
sociais e afins. Divulguem o portal “Estude em casa” disponibilizado no site da Secreta-
ria; ratifiquem as aulas da TV Aperipê e as videoaulas disponíveis no canal do YouTube 
Educação Sergipe.
 Entendemos as adversidades e os desafios enfrentados por cada família e te-
mos trabalhado diuturnamente para alcançar e apoiar a cada um dos 70.856 alunos 
matriculados no Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de Sergipe, seja em escolas 
de tempo integral, convencional e modalidades (EJAEM e Profissional).
 Aos estudantes, confiamos e acreditamos no seu potencial. Por e para cada um 
de vocês a SEDUC busca soluções para que enfrentemos juntos o contexto atual visan-
do o projeto de vida de cada um de vocês. Contem conosco!
 Por fim, o Serviço de Ensino Médio do Departamento de Educação-DED/SEDUC 
elaborou algumas sugestões para que os estudantes e professores reiniciem sua nova 
trilha de aprendizagem, à distância, mediada ou não por tecnologias digitais, disponi-
bilizadas no Portal Estude em Casa. Esperamos que sejam sugestões possíveis e reali-
záveis a cada um de vocês.
Bons estudos!
EQUIPE DO SERVIÇO DE ENSINO MÉDIO - SEMED
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO- DED/SEDUC
27
ANEXO IV - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJAEF E EJAEM
 Para nortear os Procedimentos Pedagógicos para os Estudantes da EJAEF e 
EJAEM, tendo em vista as especificidades das modalidades, em especial, no que diz 
respeito à heterogeneidade do público da Educação de Jovens e Adultos – EJA e em 
sua organização temporal, em semestre (na fase modular).
 Diante disso, nossa proposição é ressaltar nesse período de suspensão das au-
las presenciais, a importância do tempo vivencial dos sujeitos da EJA, com atividades 
Escolares não Presenciais, que articulem alguns objetivos de aprendizagem das áreas 
de conhecimento com as vivências dos/as estudantes em sua família, comunidade, 
território, trabalho. Assim:
a) Tenha o planejamento do Componente Curricular adequado ao contexto das 
turmas. Considere que a maior parte desse público não é o mesmo público da 
“escola convencional”, de forma que, toda a programação, deve compreender 
essa realidade.
b) Estabeleça um percurso em que seja possível dar continuidade as habilidades, 
competências e aos objetos de conhecimento previstos para a etapa, observan-
do o cômputo de 25% da carga horária de cada etapa e os dias úteis para o pla-
nejamento das atividades.
c) Ao se tratar da fase seriada sugerimos que acompanhe as orientações já apre-
sentadas neste documento, no Ensino Fundamental, ressalta-se que as ativida-
des devem ser adequadas ao público jovem e adultos.
d) Antes de Planejar uma atividade, tenha em mente o perfil das turmas e a he-
terogeneidade.
e) Certifique-se que os estudantes possuem facilidade de acesso às mídias digi-
tais, com o intuito de definir quais recursos os estudantes têm disponíveis para o 
desenvolvimento das atividades propostas. 
f) Livro Didático, Materiais Impressos e o Canal da TV Aperipê, são os mais indica-
dos par esse momento. Caso sua turma tem facilidade com meios mais avança-
dos, veja o “Portal Estude em Casa” e aulas on-line. 
g) As aulas disponíveis para as etapas de ensino regular também poderão ser 
utilizadas, a critério do professor, como complemento dos percursos elaborados, 
contanto que haja a adequação e a contextualização para a Educação de Jovens 
e Adultos.
28
h) Há outros recursos pedagógicos específicos para a modalidade que podem ser 
utilizados para consulta e disponibilização, por exemplo: os Materiais didáticos da 
Coleção ENCCEJA para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio da EJA. 
Além da Coleção Cadernos da EJA – MEC.
Bons Estudos!
EQUIPE DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – SEJA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DED /SEDUC
29
ANEXO V - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
 A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é uma modalidade educacional 
prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com a finalidade 
precípua de preparar “para o exercício de profissões técnicas”, contribuindo para que 
o cidadão possa se inserir no mundo do trabalho e na vida em sociedade.
 Na Modalidade de Educação Profissional, na Rede Estadual, são ofertados Cur-
sos Técnicos de Nível Médio e de Formação Inicial e Continuada - FIC. Em tempos de 
isolamento social do Covid-19, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da 
Cultura vem, através desse instrumento, fornecer orientações para que, através dos 
estudos não presenciais, os estudantes que buscam ingressar no mundo do trabalho 
possam dar continuidade aos seus estudos, e assim desenvolver algumas competên-
cias do mundo contemporâneo.
• ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA DAS UNIDADES DE
EDUCAÇÃO PROFISISONAL:
1- Para a oferta dos cursos técnicos, cada escola que oferece educação profissio-
nal irá organizar o Plano de Trabalho Escolar de cada curso conforme as normas 
descritas na portaria;
2- O cronograma de estudos será planejado considerando as aulas teóricas; As 
aulas práticas serão realizadas no retorno das atividades escolares presenciais.
• ORIENTAÇÃO PARA OS ESTUDANTES:
1- Monte um cronograma organizando os horários de estudo e as entregas das 
atividades de cada componente curricular do seu curso;
2- Mantenha uma rotina de estudos;
3- Comunique-se com seu professor, seja pelas plataformas virtuais disponibiliza-
das pela escola ou pelo dispositivo móvel para tirar dúvidas
• ORIENTAÇÃO PARA OS PAIS:
 Para não interrompermos o aprendizado sistematizado de nossos estudantes, 
deverá ser feito um Plano de Estudo dos cursos ofertados organizados em semanas e 
aulas que deverão ser realizadas pelos alunos em seu espaço de vivência. Os conceitos 
principais de cada aula serão apresentados e os estudantes desenvolverão atividades 
solicitadas pelos seus professores.
Contamos com sua colaboração para auxiliar seu(s) filho(s) na organização do tempo 
e no cumprimento das atividades
30
• AOS PROFESSORES:
a) É importante fazer o planejamento semanal de cada componente curricular, 
levando em consideração as informações descritas na portaria;
b) Indicar material de estudo específico para cada curso;
c) Indicar conteúdo complementar, como filmes, leituras e pesquisas de acordo 
com os temas estudados durante a semana;
d) Organizar atividades com base nos componentes curriculares que reforcem a 
aprendizagem do estudante;
e) Manter contato com as turmas através de aplicativos de mensagens ou outros 
dispositivos de comunicação;
f) O cronograma de estudos será planejado considerando as aulas teóricas; 
g) As aulas práticas serão realizadas no retorno das atividades escolares presen-
ciais.
• AOS GESTORES:
a) Cuidar da formalização das atividades escolares;
b) Atentar-se para que o Planejamento compreenda o Público da modalidade;
c) Dar suporte e acompanhar os professores;
d) Manter contato com famílias e estudantes;
e) Para a oferta dos cursos técnicos, cada escola que oferece educação profissio-
nal irá organizar o plano de trabalho escolarde cada curso conforme as normas 
descritas na portaria.
DOCUMENTOS PARA A FORMALIZAÇÃO DO INÍCIO DAS ATIVIDADES ESCOLA-
RES NÃO PRESENCIAIS SÃO:
• ATA – ESCOLA;
• MODELO PLANO DE TRABALHO – ESCOLA;
• MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO DE EXECUÇÃO – DIRETORIA.
Bons Estudos!
EQUIPE DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - SEPRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO-DED/SEDUC
31
ANEXO VI - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 A Educação Especial perpassa todos os níveis e modalidades de ensino, e desde 
2008 é norteada pela inclusão de alunos com deficiência, em todas as ações peda-
gógicas de nossas unidades educacionais. É a perspectiva inclusiva que norteia as 
ações pedagógicas da Rede Estadual de Ensino de Sergipe, e neste momento, em 
que Atividades Escolares não Presenciais tornam-se necessárias para a continuidade 
dos trabalhos pedagógicos com os aluno com deficiência, devemos reafirmar o nosso 
compromisso com a inclusão não deixando ninguém para trás.
• ORIENTAÇÕES AOS GESTORES
a) Zelem para que os alunos público-alvo da Educação Especial tenham atendi-
das as suas necessidades pedagógicas.
b) Compete ao docente da sala de inclusão (sala de ensino regular que tem ma-
trícula de aluno com deficiência), com a ajuda da coordenação pedagógica, ela-
borar as atividades escolares não presenciais, estruturá-las de forma a atender 
aos alunos público-alvo da Educação Especial, quando os tenham matriculados 
em suas turmas, de forma que tais atividades estejam adequadas às necessida-
des de cada aluno dentro de suas especificidades.
c) Os profissionais da Educação Especial, quais sejam: profissionais de Apoio Es-
colar II, professores do Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recur-
sos Multifuncionais, tradutor intérprete de Libras, em articulação com o professor 
regente e a equipe pedagógica da escola, devem contribuir nas adaptações das 
atividades necessárias. 
d) Na adequação da atividade deverão ser considerados:
• O Plano de Ensino Individualizado- PEI da sala de inclusão;
• O grau de autonomia para execução da atividade, com mediação dos fa-
miliares;
• O recurso educacional especializado necessário para execução da tarefa 
em casa 
e) Nas turmas de inclusão que dispõem de Profissional de Apoio Escolar II, estes 
serão responsáveis pela adequação das atividades organizadas pelos professo-
res regentes para os alunos atendidos por ele, de forma que este deve:
• Estabelecer contato com os alunos aos quais acompanha com a mediação 
dos familiares;
• Encaminhar as atividades escolares não presenciais adaptadas correspon-
dentes às atividades organizadas pelos professores regentes, assessorar e 
monitorar a sua execução junto aos familiares do aluno. 
32
• Arquivar os registros das atividades propostas.
f) Nas turmas de inclusão que dispõem de tradutor intérprete de libras, esses pro-
fissionais serão responsáveis:
• Pela interpretação e tradução das atividades organizadas pelos professo-
res regentes para todos os estudantes surdos matriculados na turma. 
• Estabelecer contato com os alunos aos quais acompanha com a mediação 
dos familiares;
• Produzir vídeos de interpretação e tradução das aulas, do professor regen-
te, em Língua Brasileira de Sinais-Libras.
g) Para os estudantes público-alvo da Educação Especial, as Atividades Escolares 
não Presenciais propostas devem atentar para as especificidades de cada defi-
ciência.
h) Criamos um banco de atividades no espaço da Educação Inclusiva do Portal 
Estude em Casa em formato de e-book, links de atividades por deficiência, lis-
tagem de filmes que possuem em seu roteiro alguma deficiência e conteúdos 
informativos sobre o assunto, direcionados aos professores e pais/responsáveis.
i) Recursos Virtuais: destinado aos softwares, programas e aplicativos. 
j) Dosvox: é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de 
voz, que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputado-
res. http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm
k) NonVisual Desktop Access: é um leitor de tela livre, aberto e portátil para a 
Microsoft Windows. https://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/nonvisual-desk-
top-access.html
• ORIENTAÇÕES AOS PROFESSORES DAS SALAS
DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
 O Atendimento Educacional Especializado-AEE, ofertado em nossas Salas de 
Recursos Multifuncionais-SRM, possui como característica fundamental a oferta de 
recursos pedagógicos e de acessibilidade que atendam às demandas das necessida-
des específicas de cada aluno, ou seja, são as diferentes necessidades educacionais 
apresentadas pelos alunos que norteiam todas as ações pedagógicas do professor da 
SRM, sendo assim, trata-se de aulas com objetivos individualizados, que não podem 
ser direcionados de forma geral. Somente o professor da SRM pode direcionar as ati-
vidades escolares não presenciais aos seus alunos, bem como, definir a melhor forma 
para a sua execução.
 Durante a execução das atividades escolares não presenciais os professores 
33
das SRMs podem:
a) Zelar pela manutenção do vínculo afetivo com o seu aluno ou aluna, tão im-
portante para o desenvolvimento dos trabalhos educacionais com os mesmos, 
evitando assim, maiores dificuldades no retorno das aulas presenciais.
b) Sensibilizar os pais e/ou responsáveis por seus alunos, para a importância da 
participação dos mesmos nas atividades escolares não presenciais.
c) Seguir um Plano de Atendimento Individualizado que proponha o envio de ativi-
dades escolares não presenciais semanalmente, pois assim, o acompanhamento 
e arquivamento das atividades acontecerão com mais qualidade.
d) Registrar o desenvolvimento dos seus alunos durante a realização das ativi-
dades escolares não presenciais, de forma individual em folha de avaliação pro-
cessual, que já conhecemos, pois, o seu preenchimento ajuda na definição das 
próximas ações pedagógicas.
e) Divulgar, entre professores, práticas inclusivas que deram bons resultados na 
execução das atividades escolares não presenciais.
f) Divulgar entre os colegas professores regentes, leituras, sites e outros materiais 
que podem ajudá-lo a tornar as suas atividades mais inclusivas. 
g) Ajudar os professores regentes das salas de inclusão dos seus alunos, com as 
adaptações pedagógicas necessárias. 
h) Se utilizar do banco de atividades do espaço da Educação Inclusiva no Portal 
Estude em Casa. 
Bom trabalho para todos!
EQUIPE DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DED/SEDUC
34
ANEXO VII - EDUCAÇÃO DO CAMPO, EDUCAÇÃO ESCOLAR 
QUILOMBOLA E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
EDUCAÇÃO DO CAMPO
 Para a promoção de uma educação que atenda públicos especiais, vítimas de 
processos de exclusão durante sua trajetória de escola e de vida, é importante a to-
mada de novos posicionamentos, sobretudo pelo atual contexto de distanciamento 
social. É preciso remover barreiras atitudinais tendo consciência de que não é o aluno 
que deve se adaptar à escola, mas é a escola consciente de seu papel que deverá co-
locar-se à disposição do aluno. 
 A Educação do Campo está direcionada ao público de estudantes da zona rural, 
a fim de prever as necessárias adequações às peculiaridades da vida no campo e de 
cada região, definindo-se orientações para três aspectos essenciais à organização da 
ação pedagógica:
a) Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e 
interesses dos estudantes da zona rural;
b) Organização, quando necessária, que contemple as fases do ciclo agrícola e às 
condições climáticas;
c) Adequação à natureza do trabalho na zona rural.
 Entre as características da educação do campo que se pretende construir, es-
tão:
a) Concepção de mundo: O Estudante do campo não é atrasado e submisso; 
antes, possui um jeito peculiar de ser. Ele cria alternativas de sobrevivência eco-
nômica num mundo de relações capitalistas selvagens;
b) Concepção de escola: Os Estudantes do campo querem que a escola seja o 
local que possibilite a ampliação dos conhecimentos. Portanto, os aspectos da 
realidade podem serpontos de partida do processo pedagógico, mas nunca o 
ponto de chegada; 
c) Concepção de conteúdos e metodologias de ensino: Conteúdos escolares são 
selecionados a partir do significado que têm para determinada comunidade es-
colar. É preciso utilizar metodológicas dialógicas, nas quais a indagação seja fre-
quente, e possibilitem relacionar os conteúdos científicos aos do mundo da vida 
que os estudantes trazem para a sala de aula,
d) Concepção de avaliação: Processo contínuo, realizado em função dos objeti-
vos propostos para cada momento pedagógico. Pode ser feita de diversas ma-
neiras: trabalhos individuais, atividades em grupos, trabalhos de campo, elabora-
ção de textos. 
e) Procedimento: Um procedimento essencial é a escuta: escutar os povos do 
35
campo, a sua sabedoria, as suas críticas; escutar os estudantes e as suas obser-
vações, reclamações ou satisfações com relação à escola e à sala de aula.
EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA
 As comunidades remanescentes de quilombos possuem dimensões educacio-
nais, sociais, políticas e culturais significativas, com particularidades no contexto geo-
gráfico e histórico brasileiro, tanto no que diz respeito à localização, quanto à origem. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, orientam 
os sistemas de ensino a valorizar os saberes, as tradições e o patrimônio cultural das 
comunidades remanescente de quilombos. 
 A Educação Quilombola articula os eixos orientadores gerais a ser seguidos pe-
las escolas da Educação Básica em nível nacional com as características próprias das 
comunidades quilombolas, como: a diversidade étnico-cultural da comunidade; as re-
alidades sociolinguísticas, os conteúdos curriculares que contemplem a história e a 
realidade quilombola e os modos próprios de constituição do saber e da cultura qui-
lombola; e a participação da respectiva comunidade e do movimento quilombola.
 A Proposta Curricular incorpora conhecimentos da cultura local, levando em 
conta a troca de saberes, conjunto de experiências culturais, senso comum, compor-
tamentos, valores, atitudes, e todo conhecimento adquirido pelo estudante nas suas 
relações com a família e com a sociedade em movimento, articulado ao conhecimento 
escolar sem hierarquização. Os valores, as tradições, os saberes, a cultura a ser apre-
ciados no currículo escolar não serão apensas aqueles considerados locais.
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDIGENA
 A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDBEN 9394, reconhece e 
legitima que os povos indígenas devem ter assegurado pelos Estados os seus direitos 
básicos de acesso à educação, com o respeito e o acolhimento de suas tradições, cren-
ças e formas de viabilizar sua existência.
 Assim, a Escola deve proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a re-
cuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades étnicas, 
a valorização de suas línguas e ciências; e garantir aos índios, suas comunidades e 
povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade 
nacional e demais sociedades indígenas e não-índias.
 Para isso, a Instituição Educacional, na elaboração de Atividades Escolares, deve 
observar que toda ação pedagógica deve ter intencionalidade de: 
 a) Fortalecer as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade 
indígena;
 b) Desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos 
culturais correspondentes às respectivas comunidades.
EQUIPE DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE-SECAD
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO _ DED/SEDUC
36
ANEXO VIII - NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO – NAP
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICOS
 Tão importante quanto oferecer Atividades Escolares aos estudantes da Rede em 
período de pandemia é acompanhar, estar junto em todo o processo, apoiar os estudantes, as 
famílias e os professores nesse desafio. Essa ação é a missão das equipes de acompanhamento 
pedagógico lotadas no Núcleo de Acompanhamento Pedagógico - no Departamento de 
Educação da Seduc, nas Diretorias de Educação e nas Unidades de Ensino (Diretor, coordenador 
e equipes técnicas lotadas nos Comitês Pedagógicos). Desde a suspensão das aulas em 16 
de março do corrente ano, essas equipes estão reinventando suas rotinas de trabalho e 
aprendendo a lidar com diferentes tecnologias para atender a todas as Unidades de Ensino 
da Rede apoiando no fortalecimento das lideranças, no alinhamento e implementação das 
diretrizes da Seduc.
 Essas equipes têm trabalhado incansavelmente para mapear o contexto de comuni-
cação, atualizar contatos e diagnosticar o acesso dos estudantes a recursos e metodologias 
possíveis de serem acessadas da residência, bem como entender o alcance das Atividades 
Complementares ofertadas pela Rede Pública Estadual a fim de subsidiar o (re)planejamento 
e a definição de estratégias e parcerias para garantir que todos os estudantes matriculados 
nas escolas que aderirem à proposta de Atividades Escolares Não Presenciais possam ser 
atendidos.
 Esse tem sido o foco e a pauta do acompanhamento orientado pelo Núcleo de Acom-
panhamento Pedagógico nos meses de março, abril e maio. Mas, você conhece o Núcleo de 
Acompanhamento Pedagógico, o trabalho que ele desenvolve e o técnico responsável por 
acompanhar a sua escola?
 O Núcleo de Acompanhamento Pedagógico foi instituído por meio da Portaria n.º 
8.544/2019/GS/SEDUC de 04 de dezembro de 2019, no entanto os efeitos desse documento 
respaldam as ações desenvolvidas a partir do dia 01 de agosto de 2019 quando o trabalho foi 
iniciado para apoiar e fortalecer os gestores e coordenadores, selecionados no processo sele-
tivo realizado na Rede Pública, visando um melhor desempenho em suas funções.
 O Acompanhamento Pedagógico desenvolvido pelo NAP trabalha para aprimorar os 
conhecimentos, a reflexão e a prática do coordenador pedagógico, professor e do gestor 
pedagógico, sempre com o propósito final de melhoria da aprendizagem dos estudantes. 
Partimos do princípio de que todo estudante tem o direito de aprender, independentemente 
da condição socioeconômica de sua família e/ou comunidade. O grande líder desse processo, 
o professor, e os demais adultos da escola têm, portanto, a responsabilidade de promover a 
garantia desse direito, com qualidade e equidade. Nesse sentido, a postura das equipes pe-
dagógicas da Seduc/Diretorias é de altas expectativas para todos os estudantes, bem como 
para os nossos professores, independentemente do cargo que ocupe na Rede. Esses ‘eter-
nos’ aprendizes adultos, são fundamentais pois estão envolvidos diretamente no processo de 
aprendizagem dos estudantes.
 Nosso trabalho consiste em apoiar, fortalecer e acompanhar a aprendizagem dos es-
tudantes, para isso, disponibilizamos pautas formativas com orientações para as lideranças 
conduzirem o acompanhamento pedagógico. Essas pautas são acompanhadas de textos 
para o fortalecimento das equipes de trabalho e instrumentos que objetivam dar visibilidade 
às evidências que embasam o acompanhamento e monitoramento das ações.
37
 Especialmente nesse período de distanciamento social, quando precisamos somar es-
forços para garantir a continuidade da garantia do direito de aprender, mesmo que em for-
mato de Ensino Remoto sugerimos alguns “modelos” para instrumentalizar as Unidades de 
Ensino e fortalecer o trabalho em Rede no processo de planejamento e acompanhamento do 
Ensino Remoto:
• Modelo de Plano de Trabalho Escolar; 
• Modelo de Planejamento Semanal do Professor;
• Modelo de Ata.
 Esses instrumentos contemplam dados definidos por meio da Portaria n.º 2.235/2020/
GS/SEDUC, eles podem ser customizados pelas Diretorias e pelas Unidades de Ensino, porém 
sugerimos não excluir informações, pois atendem às exigências mínimas de dados necessários 
para a Rede. Esse ponto é fundamental para o êxito do acompanhamento pois os instrumen-
tos subsidiarão a ação pedagógica realizada pela Rede Colaborativa de Aprendizagens.
 Outros instrumentos sugeridos pelo Núcleode Acompanhamento Pedagógico são:
• Modelo de instrumento para uso do coordenador pedagógico;
• Modelo de instrumento para uso do técnico de acompanhamento pedagógico da 
Regional;
 Esses últimos serão disponibilizados após publicação dessas Orientações Gerais pois 
precisam ser customizados e validados pelas equipes Regionais. Eles estão igualmente alinha-
dos às Diretrizes da Portaria n.º 2.235/2020/GS/SEDUC e aos Modelos de Instrumentos sugeri-
dos para as Unidades de Ensino.
 O conjunto de instrumentos apresentados acima subsidiou o NAP, equipe Central junta-
mente com os Serviços do Departamento de Educação na definição dos indicadores que serão 
observados no instrumento utilizado pela equipe central, para a coleta de dados da Rede, e, 
especialmente para a definição das novas pautas de acompanhamento para apoiar o traba-
lho dos docentes na reflexão sobre a prática e na tomada de decisão.
 Além da instrumentalização, as equipes do NAP (Central e Regionais) acompanharão 
e disponibilizarão pautas complementares ao longo do processo, no Fluxo de trabalho combi-
nado e em qualquer tempo que houver necessidade. No site da Seduc, Portal Estude em Casa, 
você encontrará mais informações Acompanhamento Pedagógico, acesse o link:
http://seed.se.gov.br/estudeemcasa/#/350.
Juntos faremos a diferença na educação da nossa Rede! 
NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO - NAP
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DED/SEDUC
38
ANEXO IX - DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL - DITE
 A Divisão de Tecnologia de Ensino – DITE tem como premissa fomentar o uso 
da tecnologia educacional no âmbito da rede estadual de ensino, proporcionando aos 
professores opções que possam apoiar as práticas pedagógicas em sala de aula, além 
de possibilitar aos estudantes recursos que permitem a manutenção das rotinas de 
estudo. Para os gestores escolares, são ofertadas ferramentas que possam auxiliá-los 
nas atividades da gestão.
 Nesta perspectiva, no atual contexto de distanciamento social como medida 
de combate ao novo coronavírus, como suporte para a prática de aulas não presen-
ciais, contribuiu para a criação do Portal Estude em Casa, projeto coordenado pelo 
Departamento de Educação -DED. Esse Portal foi desenvolvido com os conhecimentos 
tecnológicos da Coordenadoria de Informática – CODIN/ SEDUC, com diagramação e 
suporte de comunicação pela Assessoria de Comunicação- ASCOM/SEDUC 
O Portal Estude em Casa apresenta conteúdos e materiais pedagógicos digitais, orga-
nizados para atendimento aos três públicos: estudantes, professores e pais/responsá-
veis.
 A DITE/ DED é responsável pela organização e disponibilização semanal no 
Portal, dos materiais produzidos e/ ou selecionados pelos Serviços, Núcleos e Coorde-
nadorias do Departamento de Educação, bem como pelo Departamento de Apoio ao 
Ensino e Assessoria de Articulação com os Municípios e de outros setores internos da 
SEDUC, que disponibilizam links de videoaulas, atividades propostas para os estudan-
tes, planos de aula, jogos educativos, sugestões de cursos de formação continuada, 
indicações de filmes e de leitura, além de orientações e dicas.
 Como fruto da parceria estabelecida com o Estado do Amazonas por meio do 
Centro de Mídias de Educação, ação coordenada pela Superintendência de Ensino, 
também é papel da DITE recepcionar os arquivos, contendo as videoaulas, e disponi-
bilizar a programação para a TV Aperipê, responsável pela transmissão das mesmas.
Bom trabalho para todos!
EQUIPE DA DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DED/SEDUC
 
 
 
 
 
 
 
É com muita alegria e satisfação que a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte 
e da Cultura de Sergipe - SEDUC apresenta o Caderno Orientador de Atividades 
Escolares Não Presenciais dirigido as escolas de Ensino Médio em Tempo Integral EMTI. 
 
Esse caderno consolida esforços na construção de orientações específicas para 
alinhamento e acompanhamento não presencial do processo de aprendizagem dos 
estudantes no período de distanciamento social. 
 
A adoção de atividades escolares não presenciais deve ter como centralidade o 
estudante e suas circunstâncias. Será necessário o esforço coletivo da Equipe Escolar 
na construção de uma nova forma de sentir, pensar e educar. 
 
Desejamos que você realize uma boa leitura e desenvolva excelentes práticas. 
 
NGETI/SEDUC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Apresentação 3 
2. Orientações administrativas às Equipes Diretivas 5 
2.1. Propostas de calendário escolar 5 
2.2. Proposta de fluxo de informações 6 
2.3. Rotina escolar não presencial 7 
2.4. Carga horária do estudante 11 
2.5. Carga horária do professor 11 
2.6. Materiais impressos e livros 12 
3. Orientações pedagógicas aos Professores 13 
3.1. Acolhimento em período de distanciamento social 13 
3.2. Plataformas e ferramentas digitais de apoio 14 
3.3. Formações de apoio 16 
3.4. Parte flexível do currículo no formato não 
presencial 
16 
4. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes 18 
4.1. Pelo educador 18 
4.2. Pela Equipe Diretiva 19 
4.3. Pela Diretoria de Educação 21 
5. Comprovação dos estudos não presenciais 21 
6. Avaliação escolar 22 
7. Instrumentos de apoio ao educador 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – SEDUC, em 
razão da emergência em saúde pública provocada pelo surto global da COVID-19 e 
das medidas de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus adotadas no 
Estado de Sergipe, desenvolveu uma série de ações. 
Com a publicação do Decreto Nº 40.560 no dia 17 de março, foram tomadas as 
primeiras medidas de distanciamento social no estado, tendo como recomendação a 
suspenção das atividades educacionais presenciais por um período de 15 dias para 
todas as escolas. Com o avanço dos casos da doença e a extensão do período de 
isolamento social, gradualmente foram decretadas novas e mais intensas medidas de 
prevenção a COVID-19. É possível acompanhar a evolução das ações e os principais 
marcos legais pela linha do tempo: 
 
 
 
 
 
 17 24 26 3 15 24 12 26 27 
Março Abril Maio 
 
 
 
 
 
Para facilitar o pleno entendimento do educador, este caderno orientador 
disponibiliza na integra os principais marcos legais que impactam a rotina escolar: 
Links de acesso - Principais Marcos Legais COVID-19 
17/03 Decreto 40.560 LINK DE ACESSO 
24/03 Portaria 1.600 LINK DE ACESSO 
26/03 Portaria 1.638 LINK DE ACESSO 
Decreto 40.560 
suspende 
atividades 
educacionais por 15 
dias 
RN 4 CEE 
estabelece diretrizes 
operacionais para as 
instituições 
educacionais 
Portaria 1.638 
orienta a oferta de 
Atividades Pedagógicas 
Complementares (APC) 
Portaria 2.054 
alteração no calendário 
escolar e antecipa 15 dias 
de férias 
Portaria 1750 
antecipa o 
recesso 
escolar 
Decreto 40.600 
suspende atividades 
educacionais até 30 
de junho 
Portaria 1.600 
atualiza medidas 
de enfrentamento. 
 Portaria 1.622 em 
27/03 
 
Portaria 2.288 
antecipa 15 
dias de férias 
Portaria 2.235 
/orienta a oferta de 
Atividades Escolares 
Não Presenciais 
https://www.pge.se.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/DECRETO-N%C2%BA-40.560-DE-16032020-ESTADO-DE-SERGIPE.pdf
https://seed.se.gov.br/ARQUIVOS/PORTARIA-ATUALIZA.MEDIDAS.DE.ENFRENTAMENTO.E.PREVEN%C3%87%C3%83O.AO.CORONAV%C3%8DRUS.(COVID-19).PDF
https://seed.se.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACOES/P1638.2020.PDF
 
 
 
27/03 Portaria 1.622 LINK DE ACESSO 
03/04 Portaria 1.750 LINK DE ACESSO 
15/04 Resolução 
Normativa 4 
LINK DE ACESSO 
24/04 Portaria 2.054 LINK DE ACESSO 
12/05 Portaria 2.288 LINK DE ACESSO 
26/05 Decreto 40.600 LINK DE ACESSO 
27/05 Portaria 2.235 LINK DE ACESSO 
 
Fonte: 
SITE DA SEDUC - https://seed.se.gov.br/documentos-leis.asp?numDocs=10 , acesso em 03/05/2020; 
SITE DA PGE - https://www.pge.se.gov.br/decretos/

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