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Seminário de Clínica

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Mastocitoma em Pequenos Animais
O que é o Mastocitoma?
Os Mastocitomas são as neoplasias da pele;
É considerado um tumor maligno;
Caracteriza-se por uma proliferação excessiva de mastócitos, ou seja, são tumores originários dos mastócitos;
É um tumor sólido composto por uma infiltração densa de mastócitos, espalham-se através da circulação sanguínea e linfática;
Tem aspectos clínicos cutâneos e viscerais e às síndromes paraneoplásicas; 
Aparecem de duas formas distintas:
1° Uma consiste numa massa de 1 a 10 cm de diâmetro, bem circunscrita, elevada e firme, podendo ou não ser avermelhada, com bordo assemelhando-se a uma borbulha e o centro amarelando. Ocorre com mais frequência nos membros posteriores, abdômen, tórax e membros anteriores;
2° A outra consiste numa massa mole, pouco definida que geralmente possui pêlos;
Embora os mastocitomas pareçam macroscopicamente massas bem delimitadas, as suas margens microscópicas estendem-se bastante para além da massa palpável à superfície
Classificação:
Os tumores localizados nos membros possuem um melhor prognóstico, do que tumores localizados no tronco e pescoço, sendo que as neoplasia localizadas nas junções mucocutâneas (lábios, pálpebras, prepúcio, vulva) são os que possuem pior prognóstico.
Grau I: São normalmente menos agressivo;
Gau II: Possuem uma malignidade moderada e possuem taxa de metástase;
Grau III: São agressivos e metastizam frequentemente;
Mastocitoma Felino
Em gatos, a classificação é feita em mastocitomas mastocíticos que costumam ser cutâneos, solitários e tem predileção por cabeça e pescoço e os histiocíticos que geralmente são múltiplos;
Existem duas formas de mastocitoma felino:
Visceral:
Fígado;
Linfonodos abdominais;
Cutânea:
Pele;
Subcutâneo;
Baço;
Intestino;
Cabeça;
Pescoço;
Comportamento Biológico
Variável, por isso torna-se difícil realizar um prognóstico;
Diversos fatores são úteis para avaliar o comportamento biológico dos mastocitomas como a taxa de crescimento, sinais sistêmicos, localização do tumor, estágio clínico e grau histológico, destes, o grau histológico é o de maior importância;
Há casos benignos que não comprometem o estado clínico do animal e outros extremamente malignos que podem provocar óbito
Incidência e Etiologia
Na espécie canina, o mastocitoma é um dos tumores malignos mais diagnosticados, com incidência de aproximadamente 20%. A sua apresentação cutânea representa cerca de 11% dos tumores cutâneos no cão.
Cães com idade entre 8 e 9 anos;
Não existe predileção por sexo;
As raças caninas mais predispostas são Boxer, Boston Terrier, Bull Terrier, Labrador, Retriever, Fox Terrier, Beagle e Schnauzer;
Já em Felinos a incidência varia de 8 a 20%;
São acometidos com idade superior a quatro anos;
Os mais predispostos ao problema são gatos da raça siamês, machos e jovens;
A etiologia não está comprovadamente definida;
Sinais Clínicos
CÃES:
Sintomas denominados de síndromes paraneoplásicas:  vômitos, diarréia, anorexia e depressão da medula;
O Mastocitoma cutâneo podem apresentar lesões múltiplas ou um tumor solitário
Lesões na derme, presença de ulceração e eritema;
Mastocitomas subcutâneos raramente provocam alterações;
GATOS:
Tanto na visceral quanto na cutânea tem como sintomas de vômitos, depressão, anorexia, perda de peso à esplenomegalia;
Vão apresentar alopecia e ulcerações;
Diangnóstico
Citologia;
Histopatologia;
Biópsia;
Exames complementares;
Citologia
A citologia revela uma população discreta de células redondas com quantidade moderada de citoplasma contendo grânulos citoplasmáticos na cor vermelho arroxeados de quantidades e tamanhos variáveis. As células possuem núcleo de redondos a ovais que podem ser mascarados pela intensa coloração de células altamente granuladas. Outras células que podem ser encontradas são os eosinófilos e fibroblastos. Tais grânulos podem ser corados com colorações hematológicas de rotina como Giemsa;
A aspiração por agulha fina dos linfonodos adjacentes, mesmo em tamanhos normais, é necessária para a avaliação de metástases. O conhecimento sobre a extensão do tumor pode ser realizado também por ultrasson ou tomografia, porém os custos dessas técnicas são elevados e são justificados quando a localização do tumor não permite ampla margem excisional
Histopatologia
A histopatologia é necessária para se observar a gradação e a margem atingida na retirada do tumor. A morfologia celular depende do grau de diferenciação celular. A maioria dessas células apresenta uma membrana celular distinta, um núcleo central e redondo e um número variável de grânulos citoplasmáticos que ficam azuis na coloração de hematoxilina e eosina (HE) ou roxos com a coloração de azul de toluidina. O colágeno varia de escasso a abundante e podem aparecer edemaciados ou hialinos. Podem aparecer agregados eosinofílicos;
Biópsia
É indispensável para classificar o grau histológico. Tradicionalmente os Mastocitomas são classificados em grau I, II e III consoante o grau histológico e de invasão de tecidos adjacentes.
Mastocitomas em regiões de transição mucocutânea, tais como, boca, vulva e pénis possuem também um comportamento mais agressivo e merecem especial atenção. Por outro lado, os mastocitomas em cães de raça Boxer possuem um comportamento menos agressívo, embora esta afirmação não possa ser generalizada.
Um caso particular da utilidade do painel de Mastocitoma é o de tumores nas extremidades distais dos membros em que se torna impossível remover a neoplasia com a margem desejada. Nós sabemos que só perto de 30 % dos Mastocitomas no cão com margens sujas (tumores que aparentemente não foram removidos na totalidade) recidivam, isto é, voltam a surgir. Assim, o painel poderá permitir avaliar a agressividade da neoplasia e ajudar a decidir se se justificam medidas terapêuticas mais agressivas.
Tratamento
Mastocitomas podem ser tratados com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação dos três. Perante um nódulo a preocupação é removê-lo com 2-3 cm de margem.
O tratamento cirúrgico com amplas margens cirúrgicas é recomendado para mastocitomas localizados;
A radioterapia é utilizada em mastocitomas com excisão incompleta, recorrente e com metástases nos linfonodos regionais;
Os agentes quimioterápicos, principalmente glicocorticóides, são usados para tratar mastocitomas sistêmicos ou quando não é possível realizar a ressecção dos mesmos;
A escolha de tratamento vai depender das condições do paciente além de fatores como classificação histopatológica, estádio clínico e grau do tumor 
Em mastocitomas de grau I a cirurgia é suficiente e curativa. Em mastocitomas de grau III está indicado o tratamento com quimioterapia adjuvante, ou inibidores. Os protocolos de quimioterapia utilizados utilizam como fármacos a vinblastina e/ou a lomustina juntamente com corticosteróides. É também importante a medicação com anti-histamínicos de forma a pevenir o aparecimento de úlceras gástricas provocadas pela libertação de histamina pelo tumor.
A utilização de quimioterapia em mastocitomas de grau II depende da avaliação de vários fatores de prognóstico.
Os inibidores são por vezes utilizados, especialmente em tumores não operáveis.
Prognóstico
Na maioria dos casos de mastocitoma, o tempo de evolução é curto e, consequentemente, a sobrevida é baixa;
Fatores que influenciam o tempo de evolução até a consulta e o tempo de evolução após a consulta produzem efeito sobre a sobrevida total;
Para determinação do prognóstico do paciente com mastocitoma é recomendado o exame físico, com palpação de linfonodos e investigação quanto à presença de esplenomegalia e hepatomegalia, com objetivo de definir o estágio clínico do tumor;
De todos os fatores prognósticos avaliados, o grau histopatológico é o mais importante;
Outros fatores que influenciam o prognóstico são a raça, localização e duração da enfermidade;
Os tumores localizados nos membros possuem melhor prognóstico do que os localizados no tronco e pescoço,sendo que as neoplasias localizadas nas junções muco-cutâneas, como lábios, pálpebras, prepúcio e vulva são as que possuem pior prognóstico;
Considerações
É importante que o clínico saiba os graus histológicos do mastocitoma do paciente, como parâmetro para o estabelecimento de prognóstico e escolha de tratamento clínico mais eficiente. As síndromes paraneoplásicas consiste um grupo de alterações clínicas associadas a neoplasias que ocorrem em sítios distantes do tumor podendo muitas vezes mascarar o diagnóstico de mastocitoma;
O diagnóstico do mastocitoma é baseado essencialmente na citologia ou no exame histopatológico das lesões. O prognóstico dessa patologia é de reservado a ruim, já que, na maioria dos casos de mastocitoma, o tempo de evolução é curto e, consequentemente, a sobrevida é baixa. Mastocitomas podem ser tratados com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação dos três;
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