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Atendente de Farmácia
1. ATENDENTE DE FARMÁCIA
 1.1. Definições e conceitos utilizados em um serviço de farmácia
Embalagem: Invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente ou não os produtos.
Estoque: Quantidade de determinado produto, mantido em número suficiente para utilização de acordo com as necessidades.
Armazenamento: Constitui–se de um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que envolvem diversas atividades visando a conservação adequada e segura de medicamentos, tais como:
Recebimento de Medicamentos: ato de examinar e conferir.
Medicamento: Substância/ princípio ativo, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Medicamento Essencial: Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde): “medicamentos essenciais são aqueles com eficácia e segurança comprovadas, ao melhor custo possível, pois são imprescindíveis para o tratamento das doenças prevalentes na população alvo.”
Partida ou Lote: Quantidade de um medicamento ou produto que se produz em um ciclo de fabricação, cuja característica essencial é a homogeneidade.
Número de Lote: Designação impressa no rótulo e na embalagem de medicamentos, que permite identificar a partida, série ou lote a que pertencem, para em caso de necessidade, localizar e rever todas as operações de fabricação e inspeção praticadas durante a produção.
Quarentena (interdição/suspensão): Período de tempo, durante o qual os medicamentos são separados em local específico, aguardando os resultados de análise (controle de qualidade). A liberação ocorrerá após à aprovação para uso dos setores competentes.
Rótulo: Identificação impressa ou litografada, bem como dizeres pintados ou gravados a fogo, pressão ou decalco, aplicada diretamente sobre o recipiente, vasilhames, invólucros, envoltórios ou qualquer outro protetor de embalagem.
Livro de Registro Específico: Livro destinado à anotação, em ordem cronológica, de estoques, de entradas (por aquisição), de saídas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos a controle especial.
Livro (ou Planilhas) de Registro de Receitas: Livro destinado ao registro, em ordem cronológica, de todas as receitas atendidas em que não foi possível reter a segunda via na unidade.
Notificação de Receita (deve estar acompanhada da receita): Documento padronizado, que autoriza a dispensação do medicamento, destinado à notificação da prescrição de medicamentos, tais como:
Entorpecentes (cor amarela)
Psicotrópicos (cor azul)
Retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca).
A notificação referente aos dois primeiros grupos deverá ser firmada/prescrita por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM), no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia, sendo que as prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso odontológico e veterinário, respectivamente (Portaria 344/98-SVS/MS - Secretaria de Vigilância Sanitária – Ministério da saúde, Art.38, Capítulo V – da Prescrição da Notificação da Receita).
Os do terceiro grupo (retinóides) são de prescrição exclusiva de profissional inscrito no CRM.
Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física ou química e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas. (Portaria 344/98-SVS/MS – Secretaria de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde)
Receita: prescrição escrita ou datilografada (legível) de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado. É um documento legal que autoriza a dispensação de medicamentos. Nela deve conter (de forma legível):
· Identificação do emitente – impresso da instituição ou do profissional, contendo nome e endereço;
· Nome completo do paciente (usuário);
· Nome do(s) medicamento(s) ou substância(s) prescrita sob a forma de Denominação Genérica (DCB – Denominações Comuns Brasileiras), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia (por ex: 1 cp de 12h em 12h);
· Data da emissão;
· Assinatura e carimbo do prescritor.
Sulcato: fenda que divide um comprimido ao meio ou em quatro partes.
Correlato: substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambiente, ou a fins diagnósticos e analíticos; os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários. 
 1.2. Denominações dos medicamentos
Um mesmo medicamento pode ser identificado por seu nome comercial (ou fantasia ou de marca), pela denominação genérica do princípio ativo, ou então pelo seu respectivo nome químico.
Nome Comercial: é determinado/escolhido pelo laboratório que produz o medicamento. É registrado e protegido internacionalmente e identifica um medicamento como produto de uma determinada indústria. Um mesmo medicamento pode ser comercializado sob muitos nomes de fantasia. Ex: Capoten®/ Hipoten® (captopril)
Nome Químico: é o nome dos elementos químicos que compõem a fórmula farmacêutica do medicamento. O nome químico do Captopril é: L-Prolina, 1-(3-mercapto-2metil-1-oxopropil). Fórmula molecular: C9H15NO3S
Denominação Genérica: ou Denominação Comum Brasileira (DCB), é usado para identificar o princípio ativo do medicamento, aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). É o nome oficial do fármaco, que permite reconhecê-lo no país. Ex: Captopril, amoxicilina, cefalexina, dimeticona, paracetamol.
Diferença entre Denominação Genérica e Medicamento Genérico:
· Denominação Genérica : Identifica o princípio ativo do medicamento
· Medicamento Genérico : É o produto farmacêutico similar ao de marca primeiramente registrado, com garantia através de testes de qualidade.
Portanto: Todo medicamento tem uma denominação genérica, mas nem todo medicamento tem o seu genérico
Aspectos gerais sobre medicamentos
Remédio: é um termo amplo, que designa recursos terapêuticos tais como: repouso, psicoterapia, fisioterapia, acupuntura, massagem, reza, carinho, benzedura, atenção, cirurgia e outros utilizados para auxiliar o corpo a reagir às doenças ou a seus sintomas. Ex: O soro caseiro é o remédio mais eficiente para evitar a desidratação e constitui um dos maiores avanços da terapêutica neste século, mas não é um medicamento, nem pode legalmente ser comercializado.
Medicamentos: “Qualquer substância/princípio ativo num produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins diagnósticos em benefício do recebedor”.
Significados das tarjas dos medicamentos
Os medicamentos são classificados conforme o grau de perigo que o seu uso pode oferecer à saúde do paciente.
Para esta classificação, foi adotado  o critério de tarjas (faixas):
Não tarjados (OU OTC - OVER-THE-COUNTER: MEDICAMENTO DE VENDA LIVRE);
Tarja vermelha sem retenção da receita;
Tarja vermelha com retenção da receita;
Tarja preta;
Tarja amarela. 
1. Não tarjados (ou OTC - over-the-counter/medicamento de venda livre)
São aqueles que não necessitam da prescrição médica. São medicamentos com poucos efeitos colaterais ou contra-indicações, desde que usados corretamente e sem abusos. Tais medicamentos dispensados sem a prescrição médica são utilizados para o tratamento de sintomas ou males menores, como: resfriados, azia, má digestão, hemorróidas, varizes, dor de dente, pé de atleta e outras. 
O termo OTC vem do idioma inglês que significa “over the counter”, ou seja, “sobre o balcão”. Porém, vale ressaltar que esses produtos, estão isentos de prescrição médica porque a instância sanitária reguladora federal considerouque suas características de toxicidade apontam para inocuidade ou são significativamente pequenas. Sua utilização deve ser feita dentro de um conceito de automedicação responsável.
2. Tarja vermelha sem retenção da receita
Normalmente são vendidos mediante a apresentação da receita. Estes medicamentos têm contra-indicações e podem provocar efeitos colaterais graves. Na tarja vermelha está impresso:
"venda sob prescrição médica”.
3. Tarja vermelha com retenção da receita	
São os medicamentos que necessitam retenção da receita, conhecidos como medicamentos controlados (psicotrópicos). Só podem ser vendidos com receituário especial de cor branca. Na tarja vermelha está impresso:
“venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção de receita”.
4. Tarja preta
São os medicamentos que exercem ação sedativa ou que ativam o sistema nervoso central, portanto também fazem parte dos chamados psicotrópicos. Só podem ser vendidos com receituário especial de cor azul. Na tarja vem impresso:
“venda sob prescrição médica – o abuso deste medicamento pode causar dependência”.
5. Tarja amarela
Esta tarja deve constar na embalagem dos medicamentos genéricos e deve conter a inscrição “G” e “Medicamento Genérico’ escrito (geralmente) em azul.
Medicamentos genéricos: o medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica. É administrado pela mesma via, com a indicação terapêutica e segurança que o medicamento de referência no país, podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.
Medicamentos similares: os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas, não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
Medicamentos de referência: são, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.
Princípio ativo: é a substância existente na formulação do medicamento responsável pelo seu efeito terapêutico. Também denomina-se fármaco.
Qualquer medicamento, exceto os de venda livre, seja de marca, similar ou genérico
deve ser vendido mediante prescrição médica. A auto medicação é uma prática perigosa.
 1.3. Efeitos dos medicamentos
O efeito do medicamento é a alteração que ele é capaz de produzir no organismo. Cada medicamento contém uma substância chamada “princípio ativo” que atua sobre uma parte do corpo e pode produzir um ou mais efeitos. Ex: a hidrocloratiazida atua sobre os rins e produz como um de seus efeitos a diminuição da pressão arterial, devido estimular o paciente a excretar urinar com melhor eficiência.
É importante distinguir os vários efeitos possíveis de um medicamento:
· O efeito farmacológico: O princípio ativo atua sobre determinadas células e órgãos ou em todo o corpo. O resultado é chamado de efeito farmacológico. Um medicamento em geral produz múltiplos efeitos e entre eles:
* Efeito Principal: é aquele que queremos obter. Ex: o efeito farmacológico principal do salbutamol é a dilatação dos brônquios (broncodilatação) que permite aliviar um paciente com crise de asma.
* Efeito Indesejável ou Adverso: Conforme o próprio nome está dizendo é um efeito que não desejamos, mas é produzido pelo mesmo medicamento. Freqüentemente são inevitáveis e pouco graves, mas às vezes podem ser muito graves. Ex: o salbutamol, além de atuar sobre os brônquios, atua também sobre o coração provocando um aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia). É um efeito adverso, geralmente não grave. 
Cabe ressaltar que muitos medicamentos com prescrição e uso comuns podem provocar efeitos adversos (reações alérgicas), como por exemplo o Cloranfenicol e a Dipirona (que em 1 caso em 50.000 podem promover aplasia – atrofia – de medula óssea)
· O Efeito Placebo: a administração de medicamentos pode produzir além do efeito farmacológico, um efeito adicional: o “efeito placebo”, que é um efeito psicológico que depende da fé ou confiança que o paciente tem no medicamento, na Unidade de saúde ou na pessoa que o orienta (geralmente o médico, a enfermagem e a pessoa do serviço de farmácia). Ex: se ao tomar um comprimido de Ácido Acetilsalicílico (AAS), sentirmos alívio do sintoma (dor ou febre) em 5 minutos, é considerado efeito placebo, pois são necessários 20 minutos para o efeito farmacológico deste medicamento ocorrer.
 1.4. Vias de administração dos medicamentos
A escolha da via de administração (porta de entrada no organismo) é o primeiro passo para que um medicamento possa fazer efeito. As Vias de Administração são as diferentes formas de aplicar um medicamento. Vejamos
	Via de Administração
	Formas Farmacêuticas
	Via Oral
	Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão
	Via Sublingual
	Comprimidos sublinguais
	Via parenteral (injetável)
	Soluções e Suspensões injetáveis
	Via Cutânea (pele)
	Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos
	Via Nasal
	Spray e gotas nasais
	Via Oftálmica (olhos)
	Colírios, pomadas oftálmicas
	Via Auricular (ouvido)
	Gotas auriculares ou otológicas, pomadas auriculares
	Via Vaginal
	Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos
	Via Retal
	Supositórios, enemas
Administração de medicamentos via ocular
Para os medicamentos a serem aplicados nos olhos deve-se: 
Inicialmente, lavar as mãos;
Aquecer o produto nas mãos;
Instilar nos olhos o número de gotas indicado;
Não encostar o bico do frasco nos olhos;
Observar o prazo de validade, depois de aberto, dado pelo fabricante (se o fabricante não der o prazo de validade, não usar mais do que 7 dias).
Administração de medicamento por via auricular
Ao instilar o medicamento no ouvido, deve-se:
· Inicialmente, lavar as mãos;
· Deitar a cabeça para o lado oposto ao ouvido a ser tratado;
· Instilar as gotas recomendadas sem encostar o conta-gotas na orelha;
· Não utilizar, após aberto, no prazo superior a 15 dias;
· Não colocar algodão seco para tampar; ele pode absorver o medicamento.
Administração de medicamento por via oral
	Comprimidos e cápsulas
	Devem ser tomados com água;
não macerar o comprimido; 
não abrir as cápsulas.
	Gotas
	Podem ser diluídas com pouco de água;
seguir o número de gotas prescrito;
não administrar direto na boca.
	Líquidos (xaropes, solução, elixir, suspensão)
	administrar sempre a medida prescrita;
 após, pode-se dar um pouco de água.
Administração de medicamento por via nasal
Deve seguir as seguintes orientações:
· Inicialmente, lavar as mãos; 
· Pedir que assoe o nariz;
· Estender a cabeça para trás e manter por um minuto após aplicar o medicamento;
· Instilar nas narinas, o número de gotas indicado;
· Se sentir o gosto do remédio na boca, isto é normal;
· Não abuse do uso destes produtos;
· Depois de aberto, o medicamento não deve ser utilizado após 15 dias.
Administração de produtos dermatológicos
Estes medicamentos são aplicados sobre a pele e seguem as seguintes observações:
· Lavar a região onde será aplicado o produto;
· Usar cotonete ou palito de sorvete para aplicar os cremes ou pomadas;
· Se você sentir cheiro ácido, o produto deve ser desprezado;
Administração de medicamento por via retal
A utilização via retal de supositórios deve seguir as seguintes instruções:
· Inicialmente, lavar as mãos ;
· Retirar o supositório do invólucro;
· Com a pessoa deitada de lado, introduzir o medicamento no ânus;
· Juntar as nádegas por alguns instantes;
· Se o supositório sair inteiro, deve-se colocar outro; 
· Se o supositório estiver amolecido, pode-se colocá-lo na geladeira.
 1.5. Responsabilidadesde uma farmácia
Os órgãos competentes estabelecem que cada farmácia tem que ter, pelo menos, dois diretores técnicos licenciados em farmácia. Um deles é o responsável pelo estabelecimento e tem que estar na farmácia em permanência e exclusividade, o outro lhe substitui sempre que necessário. Como a lei impõe que o farmacêutico tenha que passar pelo menos 55 horas semanais na farmácia, este horário exige pelo menos duas pessoas para assumirem o cargo.
A lei exige ainda que a maioria dos funcionários nos quadros de uma farmácia tem que ser farmacêuticos. A única exceção vai para os postos farmacêuticos que queiram transformar-se em farmácias, "de forma a possibilitar a adaptabilidade do respectivo quadro". A fiscalização fica a cargo do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento.

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