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Curso Básico de Sistemas de Informações geográficas utilizando o QGIS MODULO 01 Autor: Jose Saraiva Placido Junior Sumário Introdução............................................................................................................................................. 1 Capitulo 01 ............................................................................................................................................ 2 O que é um sistema de informações geográficas ................................................................................. 2 1.1 - Mais sobre SIG .......................................................................................................................... 3 Capitulo 02 ............................................................................................................................................ 4 Instalando o QGis .................................................................................................................................. 4 Capitulo 03 ............................................................................................................................................ 6 Conhecendo o QGIS .............................................................................................................................. 6 3.1 - Menu do QGIS ........................................................................................................................... 6 3.2 - Barra de ferramentas do QGIS .................................................................................................. 7 3.3 - Complementos do QGIS ............................................................................................................ 7 3.4 - Compositor de mapas e impressão no QGIS ............................................................................ 8 Capitulo 04 ............................................................................................................................................ 9 Iniciando trabalhos no QGIS ................................................................................................................. 9 4.1 – Definindo a linguagem do sistema; .......................................................................................... 9 4.2 – Sistema de coordenadas geográficas ....................................................................................... 9 4.2.1 – Determinando o sistema de coordenadas; ..................................................................... 11 4.3 - Gravando um novo projeto .................................................................................................... 14 4.4 – Georreferenciamento ............................................................................................................ 14 4.4.1 – Georreferenciando uma imagem para servir de base para um projeto. ........................ 14 4.5 – Vetorização ............................................................................................................................ 21 4.5.1 – Tipos de feições, pontos, linhas e polígonos; .................................................................. 21 4.5.2 – O que é shape files .......................................................................................................... 23 4.5.3 – Criação de um shape file e seus atributos; ..................................................................... 24 4.5.4 – Metadados ...................................................................................................................... 24 Capitulo 05 – Estudo de caso 01 ......................................................................................................... 26 Vetorização de um mapa base ............................................................................................................ 26 5.1 – Abrindo um novo projeto ....................................................................................................... 26 5.2 – Carregando arquivos para utilização em um projeto ............................................................ 27 5.3 – Criando shapes files ............................................................................................................... 28 5.4 – Digitalizando e editando feições ............................................................................................ 29 5.5 – Gravando uma edição de feições ........................................................................................... 31 5.6 – Gravando um Projeto ............................................................................................................. 32 Capitulo 06 – Estudo de caso 02 ......................................................................................................... 33 Mapa da cidade do Natal .................................................................................................................... 33 6.1 - Georreferenciamento da imagem de base em coordenadas UTM. ....................................... 33 6.2 – Digitalização das feições ........................................................................................................ 34 6.3 – Simbologia das feições ........................................................................................................... 38 6.3.1 – O que é simbologia.......................................................................................................... 38 6.3.2 – Quais os tipos de simbologia........................................................................................... 40 1 Introdução Com a necessidade da representação do meio em que vivemos o homem em comunhão com a sua própria evolução vem desenvolvendo meios de registrar locais indispensáveis a sua cultura, economia e riquezas. Os registros de sua evolução saíram das pinturas rupestres, para mapas em papiros e nos dias de hoje encontram-se na internet. Nunca na história da humanidade, foi tanto necessários termos os dados e informações geográficas de forma ordenada e de fácil acesso afim de nos permitir a partir de uma análise cientifica e precisa de situações de cunho econômico e social. Desta forma e com esta finalidade os sistemas de informações geográficas foram criados, permitindo a catalogação e analises de dados geoespaciais de forma rápida e precisa, aonde dentre muitos sistemas o QGIS surgiu com comunidade de cientistas dispostos a espalhar pelo globo todo o conhecimento adquirido durante anos de pesquisas em geoprocessamento. O QGIS é parte de um conjunto de softwares livres subsidiado pela Fundação Geoespacial de Código Aberto, o que torna possível qualquer usuário desenvolver novas ferramentas que possa auxiliar toda a comunidade de usuários. Assim neste curso temos como objetivo permitir que qualquer usuário que nunca tenha vislumbrado este mundo possa dar os primeiros passos nos conhecimentos necessários para utilização do geoprocessamento em suas atividades de trabalho independente de qual área de seu trabalho. 2 Capitulo 01 O que é um sistema de informações geográficas Da mesma forma que usamos um processador de texto para escrever documentos e lidar com palavras num computador, podemos usar uma aplicação SIG para lidar com dados geográficos num computador. SIG significa Sistemas de Informação Geográfica. Um SIG consiste em: Dados Digitais –– a informação geográfica que visualizada e analisada usando o software e hardware de um computador. Hardware do computador –– computadores destinados a armazenar dados, apresentar gráficos e processar informação. Software computacional –– programas computacionais que correm sobre o hardware do computador e permitem trabalhar com dados em formato digital. Os programas que fazem parte dos SIG são chamados de aplicações SIG. Comuma aplicação SIG podemos abrir mapas digitais no computador, cria nova informação espacial para adicionar ao mapa, imprimir mapas personalizados e efetuar analise espacial. Vejamos um pequeno exemplo de como SIG pode ser útil. Imagine que você é um profissional de saúde e tome nota da data e do local de residência de cada paciente que tratar. Tabela de registros de casos de sarampo (dado fictício) Se verificar na tabela acima, verá rapidamente que havia um monte de casos de sarampo em janeiro e fevereiro. O nosso funcionário de saúde registou a localização da casa de cada paciente, 3 observando a sua latitude e longitude na tabela. Usando esses dados numa aplicação SIG, podemos rapidamente entender muito mais sobre os padrões de doença: Localização dos casos de sarampo em vista de mapa A utilização de um SIG (Sistema de Informações geográficas) nos permite observar os dados espaciais de tal maneira que proporciona soluções rápidas, de baixo custo e altamente eficientes. 1.1 - Mais sobre SIG O SIG é uma área relativamente nova — começou na década de 1970. Os SIG computorizados estavam apenas disponíveis para empresas e universidades que tinham equipamentos de informática caro. Hoje em dia, qualquer pessoa com um computador pessoal ou portátil pode usar o software SIG. Ao longo do tempo as Aplicações SIG tornaram-se também mais fáceis de usar — que costumava exigir um monte de formação para usar uma aplicação SIG, mas agora é muito mais fácil para começar em SIG mesmo para amadores e utilizadores esporádicos. Como descrevemos acima, o SIG é mais do que apenas software, ele refere-se a todos os aspectos da gestão e utilização de dados geográficos digitais. Fonte : https://docs.qgis.org/2.18/pt_BR/docs/gentle_gis_introduction/introducing_gis.html 4 Capitulo 02 Instalando o QGis O QGIS é parte de um conjunto de softwares livres subsidiado pela Fundação Geoespacial de Código Aberto. A Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), é uma organização não-governamental sem fins lucrativos cuja missão é apoiar e promover o desenvolvimento colaborativo de tecnologias e dados geoespaciais abertos. A fundação foi formada em fevereiro de 2006 para fornecer suporte financeiro, organizacional e jurídico à comunidade geoespacial aberta. Também serve como uma entidade jurídica independente para a qual os membros da comunidade podem contribuir com código, financiamento e outros recursos, assegurando o conhecimento de que suas contribuições serão mantidas para benefício público. A OSGeo desenha inspiração de governança de vários aspectos da Fundação Apache, incluindo uma associação composta por indivíduos de projetos de fundação que são selecionados para o status de membro, com base na contribuição ativa para projetos de fundação e governança. A fundação persegue objetivos além do desenvolvimento de software, como promover um acesso mais aberto aos dados geoespaciais produzidos pelo governo e geodata completamente livre, como o criado e mantido pelo projeto OpenStreetMap. Educação e treinamento também são abordados. Vários comitês dentro da fundação trabalham na implementação de estratégias. Desta forma existem duas formas de realizar o download e instalação do QGIS o link para acessar os arquivos segue abaixo. https://www.qgis.org/pt_BR/site/forusers/download.html A primeira utilizando o OSGEO4W Shell que compreende uma interface do OSGEO para o sistema operacional Windows nesta opção o usuário baixo e instala o programa supracitado e a partir deste tem acesso ao arquivo de instalação do QGis. A segunda opção é efetuar o download diretamente do site (cujo link está acima) para efetuar o download do arquivo de instalação do QGis. Seleção do instalador do QGis 5 O arquivo de instalação do QGis compreende 458 mb, e uma vez executado os seguintes programas são instalados Softwares instalados em conjunto ao QGis GRASS GIS - GRASS (Geographic Resources Analysis Support System) é um software livre de GIS (Sistemas de Informação Geográfica), de fonte aberta. É um Sistema de Informação Geográfico (SIG) de código aberto, utilizado para a gestão de dados geoespaciais e análise, processamento de imagens, gráficos e mapas de produção, modelagem espacial e visualização. GRASS GIS é usado atualmente em ambientes acadêmicos e comerciais em todo o mundo, bem como por muitas agências governamentais e empresas de consultoria ambiental. SAGA GIS - Sistema de Análises Geocientíficas Automatizado (SAGA GIS) é um software sobre sistema de informação geográfica ou geographic information system (GIS), em inglês, usado para editar dados espaciais, é livre e de código aberto, originalmente desenvolvido por uma equipe pequena no departamento de geografia física da Universidade de Göttingen na Alemanha, está sendo mantida ultimamente e estendida por uma comunidade de desenvolvedores internacionais. OSGeO - A Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), é uma organização não-governamental sem fins lucrativos cuja missão é apoiar e promover o desenvolvimento colaborativo de tecnologias e dados geoespaciais abertos. A fundação foi formada em fevereiro de 2006 para fornecer suporte financeiro, organizacional e jurídico à comunidade geoespacial aberta. Também serve como uma entidade jurídica independente para a qual os membros da comunidade podem contribuir com código, financiamento e outros recursos, assegurando o conhecimento de que suas contribuições serão mantidas para benefício público. 6 Capitulo 03 Conhecendo o QGIS Após a instalação do QGis no menu iniciar aperte no símbolo do QGis Desktop, o programa irá inicializar e posteriormente ao carregamento do mesmo a seguinte tela irá ser mostrada. Figura demonstrando principais características do ambiente do QGIS 3.1 - Menu do QGIS O menu de ferramentas compreende o local aonde estão dispostas todas as principais ferramentas do QGis, separadas por finalidades como abrir, carregar arquivos e outros. Localização dos menus de ferramentas do QGis 7 3.2 - Barra de ferramentas do QGIS As barras de ferramentas constituem e botões que representam atalhos para as ferramentas dispostas nos menus de ferramentas. Exemplos de barras de ferramentas para o QGis 3.3 - Complementos do QGIS Os complementos ou plugins, compreendem em ferramentas extras construídas e dispostas por neste menu, por ser um software livre e aberto existem diversas ferramentas com diversas finalidades variando de acordo com a necessidade dos programadores das mesmas. Tela de seleção de complementos 8 3.4 - Compositor de mapas e impressão no QGIS Como em todo SIG, o produto final de todo o trabalho consiste e um mapa, no QGis este produto é gerado por um modulo denominado de compósitos. No compositor o usuário constrói seu mapa da forma e no tamanho que desejar. Tela do compositor de mapas 9 Capitulo 04 Iniciando trabalhos no QGIS 4.1 – Definindo a linguagem do sistema; Como de se esperar o QGis foi desenvolvido na linha inglesa, sendo possível modificar o idioma do programa de acordo com a figura abaixo. Passo a passo para alteração de idioma no QGis. 4.2 – Sistema de coordenadas geográficas Existem pelo menos quatro modos de designar uma localização exata para qualquer ponto na superfície do globo terrestre. Nos três primeiros sistemas, o globo é dividido em latitudes, que vão de 0 a 90 graus (norte ou sul) e longitudes, que vão de 0 a 180 graus (Leste ou Oeste). Para efeitos práticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos cardeais: N=Norte/North, S=Sul/South, E ou L=Leste/East, O ou W=Oeste/West. Para as longitudes, o valor de cada unidade é bem definido, pois a metade do grande círculo tem 20003,93km, dividindo este último por 180, conclui-se queum grau (°) equivale a 111,133 km. Dividindo um grau por 60, toma-se que um minuto (') equivale a 1852,22 m (valor praticamente idêntico ao da milha náutica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (") equivale a 30,87 m, Para as latitudes, há um valor específico para cada posição, que aumenta de 0 na Linha do Equador até aos Pólos, onde está o seu valor máximo (90º de amplitude do ângulo). 10 Graus, minutos, segundos Neste sistema, cada grau é dividido em 60 minutos, que por sua vez se subdividem, cada um, em 60 segundos. A partir daí os segundos podem ser divididos decimalmente em frações cada vez menores. Minutos decimais Neste sistema, cada grau é dividido em 60 minutos, que por sua vez são divididos decimalmente. Graus Decimais Neste sistema, cada grau é dividido em frações decimais. A forma de nomeação difere um pouco dos dois primeiros sistemas: a latitude recebe a abreviatura lat e a longitude, long. Há valores positivos e negativos. Os valores positivos são para o Norte (latitude) e o Leste (longitude) e não recebem um símbolo específico. Os valores negativos são para o Sul (latitude) e o Oeste (longitude), sendo acrescidos do símbolo -. Universal Transversa de Mercator Para efeitos de comparação, este sistema usa três dados em vez de dois. O primeiro é o setor do globo terrestre, o segundo é a distância relativa ao centro do meridiano - sempre 500000,00 m - e o terceiro é a distância do Polo Sul (para lugares no Hemisfério Sul) ou da Linha do Equador (para lugares no Hemisfério Norte). A função de um SIG é representar em um ambiente computacionais porções do espaço geográfico em que vivemos, para isso é necessário a seleção de um sistema de coordenadas a ser utilizado no projeto SIG. O sistema de coordenadas oficial utilizado no Brasil é o SIRGAS 2000 desde 2005, assim todo documento cartográfico no país de utilizar este Datum como fonte de referência espacial. Datum (plural data), do latim dado, detalhe, pormenor em cartografia refere-se ao modelo matemático teórico da representação da superfície da Terra ao nível do mar utilizado pelos cartógrafos numa dada carta ou mapa. Dado existirem vários data em utilização simultânea, na legenda das cartas está indicado qual o datum utilizado. De uma forma muito simplificada, datum providencia o ponto de referência a partir do qual a representação gráfica dos paralelos e meridianos, e consequentemente do todo o resto que for desenhado na carta, está relacionado e é proporcionado. A diferença entre os data são baseadas em modelos matemáticos distintos da forma e dimensões da Terra e do fator adicional da projeção, seja por razões históricas, seja para garantir uma representação gráfica mais proporcionada; tomando como exemplo o Japão, onde usam um ponto da projeção que não está no centro da terra, mas em algum lugar sob o Japão, isto permite numa menor distorção numa projeção de uma esfera sobre plano quando o Japão é representado, mas no entanto o uso dessa projeção para os Estados Unidos resultaria em um mapa muito estranho. A importância do datum prende-se à necessidade de projetar um corpo curvo e a 3 dimensões (a Terra), num plano a duas dimensões mantendo, no entanto, os cruzamentos em ângulos retos dos meridianos e paralelos (o mapa). A primeira abordagem de sucesso foi a famosa projeção de Mercator, em que a Terra é transformada num cilindro que toca a terra na linha do equador (latitude 0º 0' 0"). Posteriormente surgiram outras em que um cone intercepta a Terra em duas latitudes com pontos acima do pólo, e outra ainda é um cilindro tocando na Terra numa determinada latitude ou longitude. Todas estas projeções criam representações gráficas diferentes, ou seja, data diferentes. 11 A maioria de mapas dos serviços cartográficos nos EUA utilizam o datum CONUS NAD-27 que usa os modelos matemáticos e uma projeção de cones de Clarke de 1866. Mapas posteriores utilizam o datum NAD-83 e usam a projeção UTM do centro da terra. Esta projeção a partir do centro da Terra gerou a parte universal do UTM. A projeção UTM (Universal Transverse Mercator) toca a Terra em várias longitudes denominadas Meridianos Centrais e usa um ponto de projeção no centro da Terra. O modelo matemático (datum) é WGS-84 que define um elipsoide. O datum WGS84 foi criado a partir do datum de Clarke de 1866 usado pela maioria dos mapas USGS. O datum WGS84 (e o virtualmente idêntico NAD-83) especificam que a terra é mais achatada, de modo que uma medida do número de metros do equador para o norte é mais ou menos 200m maior do que aquele medido com o modelo de 1866 de Clarke para pontos nos EUA. Conforme IBGE, atualmente o Brasil adota o DATUM SIRGAS 2000. Caracterização do SIRGAS2000 - Sistema Geodésico de Referência: Sistema de Referência Terrestre Internacional – ITRS (International Terrestrial Reference System) Figura geométrica da superfície terrestre: Elipsóide do Sistema Geodésico de Referência de 1980 (Geodetic Reference System 1980 – GRS80) - Semi-eixo maior a = 6.378.137m - Achatamento f = 1/298,257222101 Origem: Centro de massa da Terra Orientação: Pólos e meridiano de referência consistentes em ±0,005” com as direções definidas pelo BIH (Bureau International de l’Heure) Época de referência das coordenadas: 2000,4 Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Datum 4.2.1 – Determinando o sistema de coordenadas; Quando trabalhamos em qualquer aplicativo SIG, uma tarefa padrão é determinar o Sistema de Referência de Coordenadas nos projetos, arquivos raster, arquivos vetoriais, banco de dados, entre outros. Nem sempre esta tarefa é fácil, pois são necessários em algumas situações definir o elipsóide, o fuso, o hemisfério e outro parâmetros. Para organizar essa informação no sistema, o Grupo de Pesquisa Petrolífera Européia – European Petroleum Survey Group (EPSG), sistematizou todos os Sistemas de Referência de Coordenadas (SRC) do planeta por códigos, os chamados Códigos EPSG. Isso significa que uma projeção de qualquer lugar do mundo pode ser identificada através do padrão EPSG. Por exemplo, o Código EPSG: 4674 indica para qualquer pessoa que dados vetoriais ou matriciais foram reprojetados para o Sistema de Coordenadas Geográficas SIRGAS 2000 (ou GCS_SIRGAS2000 – Geographic Coordinate System, SIRGAS 2000 Datum). Códigos EPSG Nacionais 12 Os códigos EPSG facilitam a troca entre projeções. A lista dos códigos mais utilizados no Brasil está organizada na tabela abaixo. CÓDIGO EPSG PROJEÇÃO/DATUM 4225 GCS Corrego Alegre 4618 GCS SAD69 4674 GCS SIRGAS 2000 4326 GCS WGS84 22521 Corrego Alegre / UTM zone 21S 22522 Corrego Alegre / UTM zone 22S 22523 Corrego Alegre / UTM zone 23S 22524 Corrego Alegre / UTM zone 24S 22525 Corrego Alegre / UTM zone 25S 29168 SAD69 / UTM zone 18N 29188 SAD69 / UTM zone 18S 29169 SAD69 / UTM zone 19N 29189 SAD69 / UTM zone 19S 29170 SAD69 / UTM zone 20N 29190 SAD69 / UTM zone 20S 29191 SAD69 / UTM zone 21S 29192 SAD69 / UTM zone 22S 29193 SAD69 / UTM zone 23S 29194 SAD69 / UTM zone 24S 29195 SAD69 / UTM zone 25S 31972 SIRGAS 2000 / UTM zone 18N 31978 SIRGAS 2000 / UTM zone 18S 31973 SIRGAS 2000 / UTM zone 19N 31979 SIRGAS 2000 / UTM zone 19S 31974 SIRGAS 2000 / UTM zone 20N 31980 SIRGAS 2000 / UTM zone 20S 31981 SIRGAS 2000 / UTM zone 21S 31982 SIRGAS 2000 / UTM zone 22S 31983 SIRGAS 2000 / UTM zone 23S 31984 SIRGAS 2000 / UTM zone 24S 31985 SIRGAS 2000 / UTM zone 25S 32618 WGS 84 / UTM zone 18N 13 32718 WGS 84 / UTM zone 18S 32619 WGS 84 / UTM zone 19N 32719 WGS 84 / UTM zone 19S 32620 WGS 84 / UTM zone 20N 32720 WGS 84 / UTM zone 20S 32721 WGS 84 / UTM zone 21S 32722 WGS 84 / UTM zone 22S 32723 WGS 84 / UTM zone 23S 32724 WGS 84 / UTM zone 24S 32725 WGS 84 / UTM zone 25S Notas 1 – Atenção para projetos em áreas situadas no extremo norte do país: se o localde interesse está situado acima da Linha do Equador, utilize o código EPSG orientado para o Hemisfério Norte. 2 – Em alguns aplicativos SIG, você pode encontrar a palavra deprecated (obsoleto) ao lado do Sistema de Coordenadas. Isso significa que a projeção escolhida é antiga e deve ser evitada. Exemplo: Em vez de utilizar a projeção obsoleta EPSG:29182 para a projeção/Datum SAD 1969 UTM Zone 22 S, utilize ó código EPSG catalogado na lista – EPSG:29192. Todos os códigos do Brasil marcados como obsoletos não estão na lista e devem ser evitados. Fonte:http://www.processamentodigital.com.br/2013/07/27/lista-dos-codigos-epsg-mais- utilizados-no-brasil/ Para a seleção do sistema de coordenadas no QGis deve-se utilizar o passo a passo descrito na figura abaixo. Passo a passo para escolha de sistema de coordenadas para início de trabalho no QGis 14 4.3 - Gravando um novo projeto Uma vez escolhido o sistema de coordenadas para o projeto, devemos gravar o projeto para que possamos da continuidade sua edição ou mesmo abri-lo para uma consulta de informação, caso ele não seja utilizado diariamente. Assim para gravar um projeto segue passo a passo na figura a seguir Escolha uma das opções acima para gravar seu projeto e pode atualiza-lo ou utiliza-lo posteriormente. 4.4 – Georreferenciamento O Georreferenciamento de modo bem simples de se explicar consiste em representar no ambiente computacional uma região do espaço real através acrescentando em seus dados vetoriais e ou matriciais coordenadas do mundo real. 4.4.1 – Georreferenciando uma imagem para servir de base para um projeto. Para o georreferenciamento ser realizado é necessária uma figura de uma região/ local aonde possa ser visualizados os pontos com coordenadas geográficas conhecidas. Estas coordenadas podem ser de qualquer sistema e em qualquer projeção, porém quanto mais precisas menor será o erro e o deslocamento geográfico das feições existentes na figura a que se deseja georreferenciar. 15 Para a execução do procedimento de georreferenciamento no QGis, deve se seguir os seguintes passos: 1. Clicar com o botão direito do mouse em qualquer posição da barra de ferramentas e escolher a barra de ferramenta RASTER. Seleção de ferramenta raster para realização do processo de georreferenciamento 2. Selecionar a ferramenta de georreferenciamento; Seleção da ferramenta georreferencer 16 3. Selecionar a no menu arquivo 4. Abrir imagem... 5. Selecionar a imagem a ser georreferenciada; Neste exercício selecionaremos a imagem do Brasil para ser georreferenciada. 17 6. Através da caixa de busca procure pelo sistema de coordenadas que será utilizado para o georreferenciamento da imagem; 7. Digite SIRGAS 2000 na caixa de pesquisa; 8. Selecione sistema de coordenada geográfica SIRGAS 2000. 18 9. Após a seleção do sistema de coordenadas, clique na ferramenta de adicionar pontos; Esta ferramenta será utilizada para a marcação dos pontos de controle ou pontos de coordenadas utilizados para o processo de georreferenciamento. 10. Observe na figura as coordenadas geográficas que serão utilizadas, anotando-as caso necessário em uma folha de papel. Dica – É interessante selecionar pontos de fácil reconhecimento na imagem a ser georreferenciada. Cada ponto é representado por duas coordenadas neste caso como utilizaremos coordenadas geográficas utilizaremos para o georreferenciamento o cruzamento das coordenadas longitude e latitude. 19 11. Ao selecionar a onde o ponto de controle deve ser colocado, automaticamente abre-se uma pequena janela com as caixas em branco aonde deve-se colocar a coordenada anotada para cada ponto selecionado previamente. 12. Nas caixas são digitados os valores de longitude e latitude correspondente de cada ponto; 20 13. Na janela de ajustes de transformação; 14. Selecione a forma de transformação, e o método de amostragem; 15. Selecione o SRC (sistema de referência de coordenadas); 16. Selecione o nome do arquivo e o diretório aonde ele deve ser gravado e marque a opção de carregar a nova imagem após a conclusão do processamento; 21 4.5 – Vetorização Visão geral Dados de vetor fornecem uma maneira para representar características do mundo real dentro do ambiente de GIS. Um recurso é qualquer coisa que você pode ver na paisagem. Imagine que você está parado no topo de uma colina. Olhando para baixo, você pode ver casas, estradas, árvores, rios e assim por diante. Cada uma dessas coisas seria um recurso quando podemos representá-los em uma aplicação GIS. Características do vetor têm atributos, que consistem em texto ou informações numéricas que descrevem as características. Olhando sobre uma paisagem você pode ver as principais características, tais como estradas, casas e árvores. Um elemento vetorial tem sua forma representada usando uma geometria. A geometria é constituída por um ou mais vértices interligados. Um vértice descreve uma posição no espaço utilizando um X, Y e opcionalmente um eixo Z. Geometrias que possuem vértices com um eixo “Z” são muitas vezes referidas como 2.5D, uma vez que descrevem a altura ou a profundidade em cada vértice, mas não ambos. 4.5.1 – Tipos de feições, pontos, linhas e polígonos; Quando a geometria de uma feição consiste em um único vértice, esta é referida como uma feição de ponto (veja figura da geometria de um ponto a seguir). Quando a geometria consiste em dois ou mais vértices e o primeiro e último vértice não são iguais, uma feição de linha é formada (veja figura da geometria de uma linha a seguir). Quando três ou mais vértices estão presentes, e o último vértice é igual ao primeiro, um polígono fechado é formado (veja figura da geometria de um poligono a seguir). 22 23 4.5.2 – O que é shape files Um shapefile é um formato de armazenamento de dados de vetor da Esri para armazenar a posição, forma e atributos de feições geográficas. É armazenado como um conjunto de arquivos relacionados e contém uma classe de feição. Os shapefiles frequentemente contém feições grandes com muitos dados associados e foi historicamente utilizado em aplicativos de desktop GIS como ArcMap. Se você tiver uma quantidade pequena de dados em um shapefile —geralmente menos que 1.000 feições —você poderá torná-los disponíveis para outros visualizarem via navegador da web, adicionando como um arquivo .zip contendo os arquivos. shp, .shx, .dbf, e .prj para um mapa que você cria com Visualizador de Mapa. 24 4.5.3 – Criação de um shape file e seus atributos; 1. Selecione a ferramenta de adição de shape file; 2. Selecione o nome do arquivo; 3. Selecione a tipo de feição, Ponto, Linha ou Polígono; 4. Em caso de novo atributo indique o nome do novo atributo e qual o tipo do mesmo, sendo que as opções são: Dados de texto- Utilizados para atributos descritivos com textos; Números Inteiros; Números decimais; Datas; 4.5.4 – Metadados Alguns acreditam que este termo seja apenas um sinônimo de dados digitais, tais como arquivos de dados (geográficos ou não) como um shapefile, um arquivo KML ou mesmo um documento gerado em uma suíte de escritório. Na realidade o conceito correto de metadados não é esse. Grave bem isso: Costuma-se dizer, corretamente, que metadados são dados sobre dados ou dados que descrevem outros dados. Um exemplo bem genérico: Quando você salva um documento de texto, o arquivo grava metadados tais como nome do autor e datas de criação/modificação. 25METADADOS EM SIG Já passando para área de Geotecnologias, sabemos que o shapefile é composto de arquivos obrigatórios de extensões SHP, SHX e DBF, além de outros “opcionais” como o de extensão PRJ. Este último é um arquivo de texto que apresenta um metadado muito importante: O sistema de referência/projeção cartográfica do seu shapefile. Ou seja, ele contém dados ou descrições sobre seu dado geográfico. É possível preencher todos os metadados de um shape através de suas propriedades conforme a figura a seguir. Fonte: http://www.andersonmedeiros.com/metadados-em-ambiente-sig/ 26 Capitulo 05 – Estudo de caso 01 Vetorização de um mapa base 5.1 – Abrindo um novo projeto Neste exercício iremos dar prosseguimento à o curso com a criação de um projeto SIG para a vetorização de um mapa de base que pode ser utilizado como mapa de referência em projetos futuros. No menu iniciar abra o QGIS clicando no símbolo, , Após o programa carregar realize os procedimentos de acordo com as figuras a seguir. 1. No menu Projeto selecione ABRIR; 2. Navegue até o diretório CURSO BÁSICO DE QGIS/PROJETOS/Curso Qgis_exer01.qgs Procedimento para abrir um projeto no QGIS 27 5.2 – Carregando arquivos para utilização em um projeto Existem vários formatos e arquivos que podemos utilizar nos SIG, os arquivos mais usuais são arquivos vetoriais, raster ou matriciais (imagens), arquivos de texto com coordenadas para representar um ponto. Na figura abaixo a localização dos botões para abrir seus respectivos tipos de arquivos. Conforme a figura abaixo: 1. Gerenciador de fontes de dados livres; 2. Tipos de dados que podem ser carregados Localização dos tipos de arquivos que podem ser utilizados no QGIs. Selecione então RASTER navegue pelos diretórios até encontrar a imagem georreferenciada no exercício anterior, selecione a imagem e a carregue. O mapa do Brasil georreferenciado deve ser apresentado na tela do Qgis. Em caso de não encontrar o arquivo referente a imagem georreferenciada no exercício anterior, navegue pelo diretório do CURSO BÁSICO DE QGIS/ IMAGENS GEORREFERENCIADAS, lá encontra-se o arquivo Brasil_georreferenciado, referente a imagem solicitada para o exercício. 28 5.3 – Criando shapes files Após o carregamento do mapa do Brasil_georreferenciado daremos continuidade ao exercício e criando um vetor, note de conforme a figura a seguir: 1. Adicionar um shapefile; 2. Nome do shapefile; 3. Tipo de geometria, conforme o capítulo anterior aonde está descrito os tipos de geometria selecione polígono; 4. Escreva o nome de um novo atributo para este shape chamado “NOME”; 5. Selecione o tipo de DADOS DE TEXTO. 6. Aperte OK. Observe que aparecerá um símbolo do novo shapefile criado na tela na lista de camadas localizada na porção inferior esquerda da tela do programa. 29 5.4 – Digitalizando e editando feições Com o arquivo shapefile aberto, faça os procedimentos de acordo com a figura abaixo: 1. Encontre o botão aonde está representado um lápis amarelo, em um programa de SIG, é necessário ativar a edição dos shapesfiles para que se possa altera-lo com desenhos, assim aperte este botão; 2. Note que os demais botões se tornam coloridos, está é a forma de saber se a edição está ativada ou não; 3. Selecione agora o botão adicionar polígono, observe o formato do ícone referente ao ponteiro do mouse se modificou; 30 4. Apertando o botão esquerdo do mouse contorne os limites do estado do Rio Grande do Norte; 5. Quando chegar no ultimo vértice referente a este polígono, aperte uma vez com o botão esquerdo do mouse, assim você termina este polígono e aparece a janela com os atributos a serem preenchidos, temos então os atributos ID, e NOME, digite assim 01 e RIO GRANDE DO NORTE respectivamente; Observe que o vetor foi concluído aparecendo com uma cor solida. 31 5.5 – Gravando uma edição de feições Nos programas SIG é necessário gravar as edições realizadas manualmente, caso contrário o usuário irá perder todo o trabalho realizado. Desta forma é uma boa pratica gravar a adição a cada polígono, ponto ou linha vetorizada. Na figura a seguir o botão representado por um disquete com um lápis laranja, indica o comando para salvar suas edições. 32 5.6 – Gravando um Projeto Em um programa SIG, cada arquivo carregado fica representado em camadas como neste exercício é observado, pois temos a imagem referente ao mapa do Brasil em uma camada e outro arquivo referente ao vetor que representa o estado. A atualização do Projeto com seu salvamento atualiza assim todas as camadas utilizadas no trabalho assim como a localização das mesmas (diretório do computador aonde os arquivos se encontram) para serem carregadas automaticamente toda a vez que você abre o respectivo projeto. É preciso deixar claro que o salvamento do Projeto, não salva as edições realizadas nos shapefiles, se o usuário fechar o projeto sem salvar a edição o mesmo perderá todo o trabalho de vetorização realizado. No QGis, o botão representado por um disquete azul, indica o comando para salvar o projeto, representada na figura abaixo. 33 Capitulo 06 – Estudo de caso 02 Mapa da cidade do Natal 6.1 - Georreferenciamento da imagem de base em coordenadas UTM. No exercício anterior georreferenciamos uma figura de base utilizando sistema de coordenadas geográficas, com grau min e segundo. Neste exercício aprenderemos a georreferenciar utilizando um sistema de coordenada planar chamado de UTM – Universal Tranversal Mercator. Este sistema é bastante utilizado nos projetos de SIG, pois as coordenadas estão dispostas em unidade de metro. Desta forma iremos criar um novo projeto o QGisexer02, e em suas propriedades no campo filtro digite SIRGAS 2000. Após isso escolha o sirgas2000/UTM zone 25S, conforme figura a seguir. Depois, conforme exercício anterior carregue a imagem Grande Natal GRID. No Windows Explorer, navegue para CURSO QGis BÁSICO/IMAGEMS e abra a IMAGEM Grande Natal. Agora em com as duas imagens tente encontrar as coordenadas dos vértices da imagem Grande Natal GRID. Com base das coordenadas anotadas, faça os mesmos procedimentos realizados no item 4.4.1 para georreferenciar esta nova imagem com coordenadas UTM. 34 6.2 – Digitalização das feições Com a conclusão do georreferenciamento, daremos início à o processo de vetorização da imagem base, desta forma iremos seguir os procedimentos de acordo com as figuras a seguir: 1. Aperte o botão adicionar nova camada shapefile; 2. Conforme a figura abaixo preencha as caixas de diálogos com o nome do shapefile, seu tipo e defina o seu sistema de coordenadas; 3. Com a conclusão do shapefile, clicando com o botão direito do mouse, escolha abrir planilha de atributos; 4. Observe que a planilha de atributos apenas aparece um (01) campo chama do Id, ou número identificador; Agora iremos adicionar outros campos de atributos neste shaplefile. Como a ação de adicionar um atributo consiste em uma modificação no shapefile, se faz entrar em modo de edição, apertando com botão com símbolo de um lápis. 35 Ao entrar no modo de edição, os botões referentes aos campos de atributos são ativados, e apertaremos o botão novo campo conforme a próxima figura. Observe agora que em um SIG, existe algumas formas de atributos, conforme observamos no item 5.3 estes tipos serão descritos agora. O Tipo texto, este formato permite ao usuário escrever textos referentes a feição vetorizada, neste caso o usuário deve observar que a quantidade de caracteres, está referente a todos os caracteres utilizados na construçãodo texto referente ao shapefile incluído espaços e outros tipos de caracteres. O tipo número inteiro deve ser utilizado para descrição de atributos numéricos que utilizam números inteiros para a descrição e ou indicação de determinada feição, seu tamanho é medido pelo campo comprimento indica o as quantidades dos algarismos formam o número em questão. O atributo do tipo número decimal, apresenta dois parâmetros que devem ser preenchidos, estes são chamados de COMPRIMENTO, que igual os números inteiros indicam a quantidade de algarismos que o compõem, e PRECISÃO que indica quantas casas decimais este número irá apresentar. 36 Os atributos de tipo DATA, consistem em representação de tempo, servindo como atributos que podem ser utilizados em analises temporais, aonde se leva em conta a variação do tempo, como minutos, horas e dias. A partir desta explanação devemos construir a planilha de atributos do shapefile que utilizaremos neste exercício conforme as suas necessidades. Ressaltamos que para cálculos de comprimento e área, utilizaremos o tipo número decimal com comprimento 10 e precisão 3 (como mostra a figura abaixo). Já para atributos como, nome , nome de ruas e etc, utilizamos o tipo texto tomando o cuidado de utilizar a quantidade de caracteres evitando colocar um comprimento mito grande para serem preenchidos por números pequenos 37 Uma vez com todos os atributos devidamente criados, efetue a vetorização do mapa preenchendo os atributos de acordo com a tabela encontrada na própria figura. 38 6.3 – Simbologia das feições 6.3.1 – O que é simbologia Simbologia representa o conjunto de cores, desenhos e ou figuras utilizadas para a descriminação de uma determina analise ou mapa temático. No QGis existe duas formas de entrar no painel de estilização das camadas, a primeira forma é com o shapefile carregado, clicar com o botão direito do mouse e depois selecionar as propriedades do shapefile de acordo com a figura a seguir. 39 A segunda é no próprio painel de camadas no botão representado por um pincel, aonde basta clicar no mesmo com o botão direito do mouse para abrir a aba de simbologia nas propriedades do shapefile. 40 6.3.2 – Quais os tipos de simbologia Existem vários tipos de simbologia, a escolha desta deve se dá com o objetivo de melhor representar a análise do mapa em questão, a figura abaixo representa o painel de propriedades do shapefile na aba simbologia. O símbolo simples, é o default, ou seja, é a forma de simbologia simples utilizada para representar uma feição sua coloração é automática e pode ser modificada posteriormente. A simbologia categorizada e graduada é aquela aonde as cores e ou o tamanho do símbolo mudam de acordo com valores dos atributos, um exemplo deste tipo de simbologia é uma variação de cores de polígonos de acordo com número de árvores em sua área ou a variação do tamanho de uma feição de ponto de acordo com o número de habitantes em uma casa. 41 Com o término da vetorização do shapefile referente a cidade de Natal, selecione o mesmo e vá para a aba de simbologia encontrada nas propriedades do shapefile. Depois desta etapa selecione a opção de simbologia categorizada e utilize a coluna Bairro como fonte de categorização da simbologia das feições. Após esta seleção clique em categorizar. Assim será carregado uma simbologia referente aos polígonos do mapa em questão com uma cor aleatória para cada bairro da cidade. Esta coloração pode ser modificada selecionando uma das muitas paletas de cores da biblioteca de simbologia do QGis. 42 Quando se escolhe uma paleta de cores gradual, os vetores terão suas cores divididas e categorizadas e acordo com a quantidade de vetores automaticamente, conforme está representado na figura abaixo. Na figura a seguir é possível observar os vetores do shapefile que representa os bairros da cidade de Natal colorido aleatoriamente.
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