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Manual Semiológico: Exame físico específico sistema digestório dos ruminantes
André Dominghette
Augusto Benassi
Paula Junqueira
Rafaela Aguiar
Varginha 2020
Introdução
Os ruminantes domésticos (bovinos, caprinos e ovinos) estão em posição de destaque em relação a outros animais de produção, pois são capazes de utilizar e converter a celulose em produtos que podem ser facilmente assimilados pelo homem. Quando os ruminantes viviam em liberdade e se alimentavam exclusivamente com alimentos fibrosos ao longo do dia, albergando, em seu rúmen, uma população microbiana estável e ativa, é muito provável que os problemas digestivos fossem raros ou mesmo inexistentes. Atualmente, os animais ruminantes domésticos têm sido alimentados com rações concentradas, tendo à disposição cada vez menos alimentos fibrosos de alta qualidade. Em decorrência dessa intensificação dos processos de produção, as enfermidades digestivas se tornaram mais frequentes e bem mais conhecidas. Em virtude do fato de a maioria dos órgãos contidos na cavidade abdominal ser volumosa e inacessível por sua posição, costuma ser mais difícil detectar a localização e a natureza do processo patológico dos mesmos, em comparação com outros sistemas ou partes do corpo. Por esse motivo, é importante considerar com atenção todos os aspectos comportamentais associados à função das vias digestivas, como também correlacionar a história aos sintomas apresentados pelo animal.
Identificação
O paciente é identificado por suas características externas, utilizando-se aspectos como idade, sexo, cor, raça, dentre outros. A idade é, sem dúvida, um dos dados mais importantes na identificação do animal, tendo em vista a forte correlação entre o desenvolvimento anatomofuncional do sistema digestórios e a faixa etária do animal. Dessa maneira, os processos entéricos e abomasais são mais frequentes em animais lactentes e, inversamente, os distúrbios fermentativos e traumáticos localizados no compartimento ruminorreticular são quase exclusivos de animais adultos. A espécie do animal deve ser levada em consideração, mesmo sendo bastante semelhante a dinâmica do funcionamento do sistema digestórios de bovinos, caprinos e ovinos, pela inexistência de uma característica anatômica ou fisiológica do referido sistema que diferencie, efetivamente, as espécies entre si. Assim, as doenças do sistema digestório são comuns a todas elas, variando, no entanto, a frequência com que ocorrem. Por exemplo, o deslocamento de abomaso e a reticulite traumática são comumente encontrados em vacas de leite, mas raramente diagnosticados em bovinos de corte, caprinos e ovinos. Além disso, é necessário levar em consideração o comportamento alimentar e o grau de adaptação aos diferentes ambientes de cada uma delas.
Anamnese / História clínica
Uma das etapas mais importantes para o diagnóstico envolve a coleta e a avaliação de todos os dados relevantes do histórico do animal, como grau de emagrecimento, tempo de evolução da patologia, tipo de alimentação e características macroscópicas das fezes. Durante a obtenção da anamnese, além das informações habituais, devem ser considerados três aspectos fundamentais com relação aos transtornos digestivos, o animal, o ambiente e a alimentação.
Os fatos atuais e passados do animal ou do rebanho devem ser lembrados. A história da enfermidade é um dos mais importantes fatores no diagnóstico clínico; no entanto, em virtude dos diferentes tipos de criação a que os animais são submetidos, nem sempre é possível obter uma história pormenorizada do caso em questão;
Quanto ao ambiente, os animais são criados em regime extensivo de pastagem ou são confinados? Esse questionamento é importante pois os animais podem apresentar problemas digestivos por diferentes causas, tais como, suplementação inadequada de concentrados, fornecimento de alimentos mofados ou estragadas, ingestão de sal mineral molhado ou úmido, ingestão de plantas tóxicas, água ou pasto contaminados por herbicidas e/ou outros produtos tóxicos.
Os dados sobre a alimentação e consumo de água do animal são imprescindíveis para o diagnóstico, visto que suas características determinam o tipo de fermentação realizada no compartimento rumenal. Certamente a pergunta mais importante que deve ser feita com relação ao fator alimentar é quanto à mudanças de alimentação.
Exame físico específico
O sistema digestório dos animais ruminantes pode ser divido, topograficamente, em duas porções: pré-diafragmática (boca, faringe e esôfago) e pós-diafragmática, por sua vez constituída por pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso), estômago verdadeiro (omaso), intestinos grosso e delgado e glândulas anexas (fígado e pâncreas).
Boca, faringe e esôfago
Independentemente da queixa principal do proprietário, a avaliação do sistema digestório dos ruminantes deve ser sempre iniciada pelo exame da cavidade bucal, identificando indícios de sialorreia, protusão de língua, odor repugnante, dificuldade de apreensão e mastigação e/ou deglutição (disfagia).
Na boca, operam-se três funções de extrema importância para a digestão, a apreensão dos alimentos, a mastigação e a insalivação. A inspeção externa possibilitará observar se a boca está ou não adequadamente fechada, se existem lesões aparentes tais como, fístulas, feridas e edemas, bem como assimetria dos lábios ou da rima labial. O fechamento incompleto da cavidade bucal, acompanhado, muitas vezes, da eliminação de filetes de saliva (sialorreia), ou de alimentos, pode ser indicativo de processos inflamatórios de toda a cavidade bucal (estomatite), ou de uma de suas estruturas como, por exemplo, da língua (glossite), de fratura de mandíbula ou até mesmo de luxação da articulação temporomandibular.
Os problemas de mastigação são relativamente raros em ruminantes e, quando ocorrem, geralmente são de origem localizada. Quando a mastigação se realiza em condições anormais, a movimentação dos alimentos dentro da boca e a sua passagem para a faringe são prejudicadas. As causas de disfagia são variadas e decorrem, muitas vezes, de processos inflamatórios da faringe, é visível a alteração de postura da cabeça à deglutição visto que o animal ergue a cabeça no momento da passagem do alimento, visando diminuir a compressão e a sensibilidade da região comprometida.
Feita a inspeção externa, deve-se abrir a cavidade bucal para observar língua, bochechas, arcadas dentárias, gengivas e palato, na tentativa de constatar a existência de congestão, corpos estranhos, vesículas, úlceras e outras lesões aparentes. A abertura da boca de bovinos pode ser feita manualmente colocando-se a mão com os dedos juntos lateralmente à boca do animal, na região sem dentes (diastema) e girando-a após a sua introdução, em sentido vertical, pressionando-se o palato duro com o dedo polegar, preferencialmente utilizando luvas para realizar o manuseio, com a boca aberta avalia-se o tônus da língua que, em geral, oferece resistência quando puxada, mas volta rapidamente para a cavidade após ter sido solta.
Fonte: Livro Semiologia Veterinária- A Arte do Diagnóstico
A faringe está situada obliquamente na parte distal da cavidade oral propriamente dita e apresenta as seguintes comunicações;
1. Nasofaringe: limita-se com as fossas nasais pelos cóanos;
2. Orofaringe: comunica a cavidade oral com a faringe;
3. Laringofaringe: comunicação da faringe com o ádito da laringe;
4. Esôfago;
5. Com a abertura faríngea da tuba auditiva: comunica a faringe com a orelha média.
Para a sua observação, muitas vezes, é necessária a utilização de um abaixador de língua em virtude do tórus lingual. A faringe pode ser palpada externa e internamente, observando a existência de aumento de sensibilidade e de corpos estranhos na região orofaringe; realiza-se a inspeção externa do esôfago, buscando denotar aumento de volume, as anormalidades da porção cervical do esôfago podem promover alterações no formato ou no contorno, geralmente causadas por corpos estranhos e tumores. Se houver suspeita de obstrução esofágica por corposestranhos, constituídos, na grande maioria dos casos, de frutas como laranja, caroços de manga e restos de placenta, deve-se palpar indiretamente com a utilização de sondas apropriadas, a fim de confirmar a suspeita inicial e para obter uma noção do provável local da obstrução. 
Rúmen
Nos ruminantes adultos, o rúmen é o maior compartimento digestório, sendo, portanto, o mais acessível ao exame físico. A inspeção direta do flanco esquerdo oferece informações sobre o grau de plenitude do rúmen. Em geral, o flanco esquerdo apresenta-se moderadamente tenso, um pouco mais distendido que o flanco do lado oposto. Em algumas situações é possível observar maior retração do flanco côncavo, principalmente nos casos de perda parcial do apetite ou anorexia, causada por doenças caquetizantes como, por exemplo, tuberculose, leucose e processos dolorosos localizados na cavidade bucal. A observação do inverso, flanco protuberante, distendido, é mais frequente na rotina prática, podendo se localizar na porção superior, como nos casos de acúmulo de gás (timpanismo), ou na região inferior do rúmen, como verificado as compactações ruminais.
É necessário observar a intensidade das contrações ruminais, as quais são claramente visíveis em animais com parede abdominal fina e desprovida de lã. A distensão e a retração da fossa paralombar esquerda em ruminantes adultos correspondem às fases de contração e relaxamento dos sacos dorsal e ventral do rúmen, principalmente durante as fases de alimentação e ruminação. A palpação da parede abdominal esquerda deve ser realizada da fossa paralombar dorsal esquerda em sentido à prega lateral. Os achados de palpação devem ser comparados com os obtidos ao exame visual, a fim de determinar, com segurança, o grau de repleção e o tipo de material presente no compartimento rumenal.
A auscultação é um potente recurso a ser empregado na avaliação no sistema digestório; no entanto, sempre a ocorrência de ruídos no rúmen é indicativa de motilidade rumenal normal e, dessa maneira, é necessária atenção cuidadosa a seu ritmo, duração e sua natureza. A cada 5 minutos os bovinos apresentam de 7 a 12 movimentos ruminais, os ovinos de 7 a 14 e os caprinos de 6 a 12. A motilidade normal resulta em um profundo, sonoro e prolongado ruído que se torna um murmúrio periódico, o qual se exacerba e depois decresce. São ouvidos dois ruídos, um aéreo e outro sólido, que ocorrem quase concomitantemente e que correspondem às contrações primária (ciclo de mistura) e secundária (ciclo de eructação) do rúmen.
A hipermotilidade rumenal ocorre, na maioria das vezes, nas fases iniciais das lesões do nervo vago e dos processos fermentativos (timpanismo espumoso, acidose), dentro outros. A maioria dos casos de hipomotilidade ou estase rumenal ocorre por uma ou mais causas, como depressão do centro gástrico, falha das vias de refloxos excitatórios, aumento do estímulo dos reflexos inibitórios e bloqueio das vias motoras, (hipocalcemia, lesões do nervo vago). Portanto, além da frequência rumenal, deve-se avaliar a intensidade dessa movimentação e descrevê-la na ficha do animal, do seguinte modo, ausente, diminuída, normal ou aumentada.
Retículo
O retículo é o mais cranial dos pré-estômagos e, em bovinos, é o menor dos quatro compartimentos, em ovinos e caprinos, é maior que o omaso. A inspeção direta do retículo não é realizada em virtude de sua localização, visto que está quase totalmente envolvido pelo gradil costal. Não se nota, portanto, alterações do contorno abdominal ventral por aumento de volume que diga respeito, única e exclusivamente, ao compartimento reticular. No entanto, é possível observar a atitude do animal em posição quadrupedal e locomoção, visto que, em algumas situações, os processos dolorosos sediados no retículo fazem com que os animais assumam algumas posturas indicadoras do seu comprometimento.
A palpação superficial do retículo de bovinos com os dedos é difícil devido à tensão abdominal existente. Em pequenos ruminantes, esse tipo de manipulação pode ser tentado, visto que apresentam uma parede abdominal relativamente fina. A palpação profunda é realizada com a finalidade de se verificar aumento da sensibilidade na região xifoide, feita colocando-se o punho fechado sob o apêndice xifoide, apoiando-se o cotovelo sobre o joelho.
 Fonte: Livro Semiologia Veterinária- A Arte do Diagnóstico
Na prova do bastão, deve-se prosseguir, em sentido causal, a intervalos de um palmo, até a porção proximal do prepúcio em animais machos e do úbere em fêmeas, visto que outras causas de algia abdominal, tais como úlcera abomasal e ruminite, podem causar resposta dolorosa similar à observada nos casos de reticulite traumática. O resultado positivo das provas de sensibilidade dolorosa é gemidos, inquietação, contração muscular com pausa respiratória, indica afecção traumática aguda.
A Auscultação é feita na porção ventral entre a sexta e a sétima costela. Ausculta-se um ruído de líquido batendo contra a parede (cascata), originado pelas contrações do retículo e pelo tipo de conteúdo presente nele.
Omaso
O omaso é de formato elipsoide e um tanto comprimido entre suas faces parietal e visceral, é claramente separado dos outros reservatórios. A face parietal (direita) está relacionada principalmente com o diafragma e o fígado, a face visceral (esquerda) está em contato com o rúmen, o retículo e o abomaso.
Em virtude de sua localização dentro do gradil costal, o omaso é praticamente inacessível aos métodos usuais de exame como a inspeção, a palpação e a percussão. Muitas vezes, os distúbios do compartimento omasal são detectados por meio da laparotomia ou ruminotomia exploratória.
Abomaso
A partir da observação do contorno abdominal, podemos pesquisar aumento de volume na região hipocondríaca que possa sugerir uma sobrecarga abomasal. Em casos de deslocamento do abomaso para a direita seguido de distensão, ocorre aumento de volume abdominal direito, ligeiramente caudal ao arco costal direito, sendo mais facilmente perceptível em animais lactentes.
A palpação externa é eficiente apenas em pequenos ruminantes e em bezerros e quando o mesmo está repleto por areia, gases e leite. Para tanto, coloca-se, preferencialmente, o animal em decúbito lateral esquerdo. Em bovinos adultos, realiza-se a sucussão ou o balotamento (auscultação-palpação) pressionando-se alternadamente a parede abdominal com o punho e, quando feita sobre o compartimento que contenha gás e fluidos livres, como ocorre no deslocamento abomasal, frequentemente produz ruídos líquidos, como de chuveiro ou splashs.
A palpação indireta é realizada pela punção, com uma agulha inserida sobre a pele até o abomaso, colocada em um ponto equidistante entre a cartilagem xifoide e o umbigo, se houver areia, é possível sentir o atrito com o metal da agulha. O pH normal do conteúdo abomasal varia de 2 a 4, valores entre 5 e 7 ocorrem como resultado de hemorragia no órgão, como em casos de úlceras abomasais.
A percussão é realizada no terço distal do abdome do sétimo ao décimo espaço intercostal do lado direito. Em animais jovens, pode-se usar a técnica digitodigital e, em animais adultos, a martelo-plessimétrica. O som normal do abomaso é submaciço em virtude da existência de líquido e gases no seu interior. Em geral, a percussão não pode detectar o abomaso com segurança quando está normal, mas é de grande utilidade para localiza-lo quando do seu deslocamento, visto que se denota existência de pings ou tilintares, utilizando-se a percussão auscultatória.
A auscultação minuciosa no abomaso, pode revelar ruídos crepitantes débeis, agudos, lembrando um gorgolejo, como se uma pipeta repleta de líquido fosse esvaziada em um recipiente que contenha água até sua metade.
Fígado
O fígado é o mais importante órgão metabólico e fica situado obliquamente à superfície abdominal do diafragma. Nos animais ruminantes, fica quase totalmente deslocado para a direita; em bovinos, situa-se entre o décimo e o décimo segundo espaços intercostais do lado direito; em pequenos ruminantes,entre o oitavo e o décimo segundo espaços intercostais do mesmo lado.
A avaliação do fígado deve ter como base principalmente dados da anamnese, inspeção de mucosas aparentes, palpação e percussão da região hepática e realização de exames complementares, como a prova de função hepática e biopsia. A inspeção direta do fígado em animais ruminantes é pouco elucidativa, visto que as alterações de contorno abdominal são raramente vistas, mas, quando presentes, ocorrem posteriormente à última costela do lado direito, na região dorsal, por aumento de volume hepático acentuado. No entanto, caso seja observada coloração amarelada de mucosas durantes a avaliação geral do paciente, isso pode sugerir comprometimento hepático.
A palpação do fígado é feita empurrando-se, com certa pressão, as pontas dos dedos da mão direita por trás do arco costal, apoiando, ao mesmo tempo, a mão esquerda no dorso do animal. O lobo hepático normal não é palpável.
A percussão hepática é feita nos espaços intercostais, em que o fígado se encontra localizado nas diferentes espécies, ou seja, sobre as três últimas costelas do lado direito. A percussão é possível ter ideia da extensão da área de macicez hepática, embora, na maioria dos casos, seja improvável detectar hepatomegalia pelo referido método.
Alças intestinais
Por inspeção, é possível apreciar, excepcionalmente, aumentos de volume no flanco direito, no desenvolvimento de timpanismo provocado por torção do ceco, no vólvulo íleo paralítico e invaginação intestinal. A palpação profunda da parede abdominal direita pode acusar sensibilidade nos casos de enterite ou nos diferentes tipos de oclusão intestinal. Contudo, a palpação retal é bem mais elucidativa e oferece dados importantes, tais como qualidade e grau de umidade do material fecal, estreitamento, sensibilidade e torções.
À auscultação do abdome direito, são observados ruídos hidroaéreos discretos (borborigmos), que são, muitas vezes, sobrepostos pelos ruídos produzidos pelos reservatórios gástricos, principalmente àqueles originados no rúmen. Os ruídos estarão aumentados em frequência e intensidades nas enterites e, nas fases avançadas das obstruções ou das diarreias, diminuídos, em virtude da eliminação do conteúdo das alças.
 A palpação retal é de grande auxílio para identificar e confirmar qual a estrutura que está promovendo a alteração do contorno abdominal. Percebida durante a avaliação preliminar. Contudo, é impossível realizar a palpação retal em pequenos ruminantes e em bovinos com menos de 10 meses de idade, dependendo da raça do animal. Nesses animais, a palpação digital, semelhante à realizada em animais de companhia, pode ser feita para determinar a natureza e a quantidade de fezes ou então a sua ausência na ampola retal.
O animal portador de uma obstrução intestinal apresenta inquietação e dor resultante das contrações da motilidade, que são induzidas. A região anal deve ser examinada para evidenciar se há edema, prolapso retal, fissura ou ausência do ânus.
Fonte: Livro Semiologia Veterinária- A Arte do Diagnóstico
Exames complementares
Ao término do exame físico específico, o examinador pode desejar realizar um diagnóstico diferencial ou confirmar a sua suspeita diagnostica pela realização de exames complementares. Alguns desses podem ser feitos imediatamente, ao passo que outros requerem a utilização de equipamentos ou de procedimentos laboratoriais específicos, cujos custos devem ser levados em consideração antes da sua solicitação.
Paracentese abdominal
Entre o peritônio visceral e o parietal existe um espaço chamado cavidade peritoneal, que normalmente contém fluido suficiente para lubrificar o peritônio e, assim, permitir o livre movimento entre as vísceras abdominais. A colheita e a avaliação do líquido peritoneal são de grande auxílio no estabelecimento do diagnóstico e prognóstico de alguns distúrbios gastrointestinais, principalmente quando se suspeita de processos inflamatórios na respectiva cavidade abdominal. Contudo, pode ser utilizado, também, no diagnóstico etiológico e/ou diferencial de deslocamento abomasal, ascite, uroperitônio, hidropisia dos envoltórios fetais. 
Tendo em vista a grande facilidade da ocorrência de coagulação do líquido peritoneal colhido de bovinos, é recomendável o seu armazenamento em dois frascos estéreis, sem e com anticoagulante (EDTA). Ao passo que o transudato representa um acúmulo passivo de fluido e não patológico, o exsudato está associado a processos inflamatórios mediados geralmente por agentes infecciosos e, menos frequentemente, por reações imunes e tóxicas, que afetam a integridade do compartimento vascular, sendo a reticuloperitonite traumática a causa mais comum de alterações do líquido peritoneal em bovinos.
Laparotomia exploratória 
A abertura cirúrgica da cavidade abdominal e/ou do compartimento rumenal é um recurso de grande utilidade para a elucidação, confirmação e resolução de algumas disfunções digestivas, tais como acidose rumenal, indigestão por corpos estranhos, deslocamentos abomasais, aderências, entre outras. É de fundamental importância nos casos em que a palpação retal se mostra pouco esclarecedora. 
Esse método auxiliar de diagnóstico apresenta várias vantagens, entre as quais se destacam:
· Realização com o animal em posição quadrupedal. 
· Custo moderado e de fácil realização. 
· Raríssimas complicações pós-operatórias. 
A escolha do lado da abertura da cavidade abdominal deve ser feita de acordo com a suspeita da estrutura ou da região abdominal comprometida. Seguindo a abertura da parede abdominal, o abdome deve ser explorado, na tentativa de se verificar aderências, particularmente de retículo e abomaso. Não é recomendável a manipulação e a retirada dessas aderências já que podem levar à disseminação da infecção, com subsequente peritonite. 
Após a colocação de uma borracha de campo, na incisão da laparotomia, colhe-se, com a mão em forma de concha, uma amostra do líquido peritoneal (mesmo se realizada a abdominocentese) e observa-se a quantidade, a cor, a consistência e o odor. Depois a mão é introduzida na cavidade e os órgãos abdominais, finalmente, são explorados.
A ruminotomia exploratória torna possível ao clínico a verificação minuciosa da quantidade, da composição e do grau de trituração do seu conteúdo. Após a remoção de toda a ingesta, a porção da parede do rúmen deve ser inspecionada (vermelhidão e perda do epitélio associado à ruminite) e toda a parte interna do rúmen pode ser palpada, utilizando, em parte, a mesma técnica da palpação retal. O retículo deve ser minuciosamente pesquisado. Feita a verificação da presença de corpos estranhos, a parede reticular deve ser presa entre os dedos e puxada na tentativa de se detectar aderências. O orifício reticulo-omasal deve ser avaliado com relação ao seu tônus, introduzindo, para tal, os dedos da mão exploradora, os quais serão comprimidos pelo seu fechamento se nenhum transtorno vagal significativo estiver presente. O omaso e o abomaso podem também ser examinados por meio da parede rumenal. 
Exame do líquido rumenal 
As provas laboratoriais do líquido rumenal são, de maneira geral, divididas da seguinte forma: 
· Avaliação física: cor, consistência, odor, sedimentação e flutuação. 
· Avaliação química: pH, redução do azul de metileno, conteúdo de cloretos, fermentação da glicose e digestão da celulose. 
· Avaliação microbiológica: protozoários (densidade, atividade e contagem global) e bactérias (Gram e contagem global). 
Como realizar a colheita do líquido rumenal? 
O método ideal de colheita é feito utilizando-se uma sonda esofágica, as sondas devem ser constituídas, de preferência, de plástico de boa qualidade no seu interior e revestidas com aço; e conter em sua extremidade, uma cúpula metálica, com vários orifícios, que reduzirão a possibilidade de obstrução. Essa cúpula, em virtude do seu peso, facilitará, também, a penetração no material fibroso, possibilitando a obtenção de uma amostra mais representativa. A sonda esofágica escolhida deve ser de comprimentoe diâmetro adequados, na dependência da espécie em questão, a mesma deve ser lubrificada com uma solução mineral (7mL), devendo ser suficientemente flexível e pesada em sua extremidade superior, o que permitirá a obtenção de um grande volume de líquido rumenal. Caso necessário, por punção da parede rumenal, utilizando-se uma agulha ou um trocarte de tamanho apropriado, porém, peritonite discreta e localizada pode ocorrer após a realização desse procedimento. 
Três aspectos básicos devem ser levados em consideração no momento da colheita do líquido rumenal: 
· Posição do animal (estação ou decúbito). 
· Tipo de material alimentar ingerido. 
· Apreensão da língua. 
 As colheitas realizadas com os animais em posição quadrupedal geralmente apresentam valores significativamente mais baixos de pH que as amostras obtidas em animais em decúbito esternal, a quantidade de material colhido é menor em animais alimentados exclusivamente com forragens verdes, principalmente nas primeiras cinco horas que se seguem à alimentação, em virtude da não digestão dos seus componentes e de preferência, a apreensão da língua deve ser realizada sem retirá-la da cavidade bucal, apenas fixando-a em sua porção média (com o polegar ou com um guia de sonda), a fim de mantê-la presa e estendida. 
O ideal é que o material colhido seja imediatamente processado. No entanto, nem sempre é possível, principalmente quando é obtido a campo e/ou quando se faz necessário o uso de equipamentos mais sofisticados. É recomendável que a amostra colhida seja adequadamente armazenada até a sua avaliação, preservando, de preferência, as condições de anaerobiose e de temperatura do compartimento em que se encontrava. 
Cor 
A cor do líquido rumenal varia na dependência da alimentação ingerida pelo animal, isto é, pelo tipo e composição da ração. Animais que pastejam apresentam um líquido rumenal de verde oliva a verde acastanhado. O suco rumenal daqueles que se alimentam de grãos ou silagem é marrom-amarelado e daqueles que se alimentam de milho é castanho-amarelado em virtude da grande quantidade de caroteno presente nesses alimentos.
Cor Anormal do Líquido Rumenal:
· Acinzentado: bezerros com refluxo abomasal, falha do sulco reticular. 
· Amarelado a acinzentado: acidose rumenal. 
· Preto-esverdeado: putrefação da ingesta, estase rumenal.
Odor 
O odor é verificado logo após a obtenção do material para exame, fazendo-se leves movimentos giratórios. Em casos normais, o odor deve ser nitidamente aromático, isto é, não repulsivo, devendo lembrar o odor dos componentes da alimentação.
Odor Anormal do Líquido Rumenal:
· Sem odor: Inatividade microbiana, alimento pouco fermentescível. 
· Ácido: acidose rumenal, refluxo abomasal. 
· Pútrido ou repugnante: decomposição alimentar. 
· Amoniacal: alcalose rumenal.
Consistência 
A consistência do suco rumenal normal deve ser levemente viscosa (um tanto espessa), indicando a presença de partículas de nutrientes sobrenadantes e a presença de microrganismos em quantidade adequada.
Consistência Anormal do Líquido Rumenal:
· Muito viscosa (pegajosa): contaminação com saliva, timpanismo espumoso. 
· Pouco viscosa (aquosa): inatividade microbiana, jejum prolongado.
Concentração Hidrogeniônica (pH) 
A regulação do pH dos pré-estômagos é de vital importância para a sobrevivência dos ruminantes. 
Os fatores mais importantes para a regulação são: 
· Velocidade da degradação bacteriana nos pré- estômagos e a quantidade de ácidos graxos produzidos a partir da hidrólise dos carboidratos. 
· Volume do fluido salivar neutralizante produzido (a saliva tem um pH entre 8,1 a 8,5 e contém sais tampões como o bicarbonato de sódio e fosfato). 
· Velocidade de absorção dos produtos resultantes da fermentação. 
· Passagem da ingesta pelo compartimento ruminorreticular (velocidade do trânsito digestivo). 
Deve-se levar em consideração na avaliação do pH do conteúdo rumenal que ele apresenta variações fisiológicas que oscilam entre 5,5 a 7. Essas variações são periódicas e produzidas pela ingestão de alimentos. Os valores mais baixos de pH indicam rápida fermentação de carboidratos de fácil digestão. O fluido rumenal com um pH alto resulta da baixa fermentação de alimentos com alta quantidade de fibras, propiciando o crescimento de inúmeras bactérias celulolíticas, que ficam muito mais à vontade para se reproduzirem em um pH elevado. 
pH Anormal do Líquido Rumenal 
· Neutro (6,2-7): timpanismo, inatividade microbiana, indigestão simples. 
· Aumentado (> 7): jejum prolongado, ingestão de ureia e/ou outras fontes nitrogenadas (alcalose).
· Diminuído (< 5,5): ingestão excessiva de carboidratos (acidose), refluxo abomasal (obstrução intestinal, lesão vagal).
O pH pode ser obtido utilizando-se papéis indicadores de pH ou um medidor elétrico (pHmetro). Deve-se ter em mente que mesmo as amostras obtidas adequadamente com sonda esofágica conterão, indubitavelmente, alguma saliva, o que elevará um pouco o valor do pH aferido. Deve-se, por precaução, reduzir de 0,3 a 0,5 unidade do pH total. O pH pode aumentar com o tempo pela liberação do dióxido de carbono resultante da fermentação. Para reduzir tais efeitos, a amostra colhida deve ser imediatamente fechada e o seu pH medido o mais rapidamente possível.
Potencial Redox (prova do azul de metileno) 
O potencial redox é uma característica bioquímica que reflete o metabolismo fermentativo anaeróbico da população bacteriana. Uma determinação indireta do potencial redox pode ser realizada observando-se o tempo despendido pelo líquido rumenal para fazer desaparecer a coloração do azul de metileno. Uma mistura de 1mL de azul de metileno a 0,03% em 20mL de suco rumenal é feita e observada em um tubo de ensaio, comparando-se a mistura com um fluido rumenal normal sem o corante. Em um animal com uma microbiota altamente ativa e alimentando-se de grãos e capim, a cor do azul de metileno sumirá em até três minutos, levando ao topo da amostra uma estreita camada azulada descolorizada. O líquido rumenal de um animal que se alimenta somente de capim requererá de três a cinco minutos e, de um animal que só ingere grãos, necessitará de apenas um minuto para a redução do azul de metileno. O tempo de 8 minutos ou mais para que ocorra a completa ou parcial descoloração do corante é observada em dietas de difícil digestão, anorexia prolongada e nos casos de acidose rumenal. Geralmente espera-se por até, no máximo, 15 minutos. Se a alteração de coloração não for observada até esse tempo, torna-se evidente a efetiva inatividade microbiana.
Avaliação Microscópica dos Protozoários 
A avaliação da densidade e da atividade dos protozoários no líquido rumenal é um indicador sensível da normalidade da amostra e, consequentemente, da capacidade digestiva do compartimento ruminorreticular. 
A importância da avaliação dos protozoários do ponto de vista clínico decorre da sua grande sensibilidade às eventuais anormalidades de pH que venham a ocorrer no líquido rumenal dos animais ruminantes e isso pode ser feito com apenas uma gota fresca colocada em uma lâmina de esfregaço sanguíneo.
Avaliação dos protozoários do líquido rumenal
· Desaparecimento dos protozoários grandes: processo brando. 
· Desaparecimento dos protozoários grandes e médios: processo moderado.
· Desaparecimento dos protozoários grandes, médios e pequenos: processo grave. 
Determinação da Concentração de Cloretos 
A concentração de cloretos no líquido rumenal pode ser determinada com a obtenção do sobrenadante de uma amostra do líquido rumenal centrifugada, utilizando-se um dos vários kits comerciais que dosam a concentração de cloretos no soro sanguíneo. 
Uma demora na determinação por até nove horas não altera os resultados obtidos. A saliva contém uma concentração de cloretos similar à do líquido rumenal; com isso, a contaminação da amostra com saliva também tem efeito mínimo nos valores observados. 
A concentração de cloretos no rúmen é qua-se sempre menor que 30mEq/L, com valores maiores representando ou refluxo abomasal para dentrodo compartimento rumenal (vómito interno dos ruminantes) por alteração no trânsito digestivo, ou a administração de uma grande quantidade de cloretos na alimentação. 
Interpretação da concentração de cloretos no líquido rumenal. 
· Transtorno vagal com pH e concentração de cloretos normais. Origem provável: orifício reticuloomasal. 
· Transtorno vagal com pH baixo e concentração de cloretos elevada (> 30mEq/L). Origem provável: piloro. 
 
Detector de Metais 
O uso de aparelhos detectores de metais pode auxiliar no diagnóstico, porém, deve-se usá-lo com cautela, já que a presença de estruturas metálicas no interior do rúmen e retículo é comum, não determinando, porém, se tais estruturas são pontiagudas (pode ser, por exemplo, uma arruela) e mesmo que o sejam, não se pode ter certeza que realmente estão perfurando a parede do retículo. Em alguns animais, sobretudo nos importados, existe a prática de se colocar um imã no retículo, através da sonda esofágica, para a prevenção da enfermidade traumática. Quando esses animais são submetidos ao detector de metais, evidentemente observa-se uma resposta positiva. Para se determinar a presença de um imã no interior do retículo deve-se aproximar uma bússola da região xifóide, observando-se o comportamento do ponteiro. 
Exame de Fezes 
Para o criador, as fezes eliminadas nada mais são que o produto final do alimento ingerido. No entanto, sua avaliação, para o clínico, pode fornecer inúmeras informações sobre a função motora e digestiva do sistema digestório. 
A medida física do volume de fezes eliminadas em um período de 24 horas na rotina clínica é pouco realizada em animais pecuários. Geralmente, a alteração da quantidade de fezes só é percebida pelos proprietários quando muito evidente, como nos casos de diarreia, de uma acentuada diminuição e/ou, mesmo, da ausência de defecação. Os bovinos eliminam cerca de 25 a 45kg de fezes por dia, ao passo que caprinos e ovinos excretam até 1kg de material fecal no mesmo período.
Principais fatores que influenciam a coloração das fezes. 
· Tipo de alimento ingerido (se lactente ou ruminante). 
· Teor de clorofila presente na alimentação. 
· Quantidade de bile incorporada ao bolo digestivo (urobilinogênio fecal). 
· Velocidade de passagem pelas vias digestivas.
 
Provas de Avaliação Hepática 
As provas de avaliação hepática são frequentemente requisitadas para se confirmar a suspeita de envolvimento hepático, já que, muitas vezes, as manifestações clínicas não são observadas em todos os casos de doença hepática primária ou secundária. Os resultados laboratoriais dependerão da natureza da lesão e do seu tempo de evolução. Com relação à atividade das enzimas séricas, deve-se levar em consideração: (1) o local em que é produzida (se no citosol ou na mitocôndria); e (2) se é exclusivamente hepática ou não (hepato-especificidade). 
Enzima aspartato aminotransferase (AST): é encontrada em muitos tecidos, apresentando, no entanto, maior atividade no fígado e nos músculos, utilizada, muitas vezes para se detectar uma lesão hepática. 
Creatinoquinase (CK): diferenciar de uma lesão muscular.
A determinação da fosfatase alcalina (FA): é de pouco valor diagnóstico para ruminantes, em virtude da ampla variação dos valores de referência.
Atividade da enzima gamaglutamiltransferase (GGT): é mais intensa nas células do epitélio renal, pâncreas e dueto biliar. Porém além de apresentar uma intensa atividade nos rins, uma lesão nas células tubulares renais não condicionaria o seu aumento no soro sanguíneo, pois ela fluiria diretamente para a urina, sendo utilizada, normalmente, com indicador de colestase hepática.
Verificação da intensa atividade da GGT: no soro de ruminantes recém-nascidos que consumiram quantidades satisfatórias de colostro de boa qualidade representaria, com maior probabilidade, uma adequada transferência de imunidade passiva das mães para os filhos, que uma alteração hepática e/ou pancreática.
Sorbitol: enzima de escolha para se determinar comprometimento hepático em bovinos e ovinos. 
Hemograma: é de utilidade na detecção de um processo inflamatório causado por corpos estranhos perfurantes, observando-se uma neutrofilia com desvio à esquerda nos processos agudos e monocitose nos processos crónicos.

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