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Aula 5 - Temperatura e Graus-Dia

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Temperatura do ar, do solo e Conceito 
de Graus-dia
Climatologia Agrícola
Saldo de Radiação na superfície
Figura 1. Evolução diurna da radiação solar absorvida e da emissão 
efetiva terrestre
Fonte: Antonio Tubelis
Simbologia
⚫ I + II = total diário da radiação solar absorvida
⚫ I + III = total diário da emissão efetiva
terrestre
⚫ I = radiação solar absorvida usada para repor
parte da emissão efetiva terrestre
⚫ II = Fração solar excedente da radiação solar 
absorvida e que é disponível para outros
processos.
⚫ III = deficit de radiação da superfície.
Saldo de Radiação na superfície
Figura 1. Evolução diurna da radiação solar absorvida e da emissão 
efetiva terrestre
Balanço de radiação Nulo
A→B => Balanço Positivo
B→A => Balanço Negativo
Fonte: Antonio Tubelis
Saldo de Radiação na superfície
Figura 1. Saldo de radiação na superfície do solo
Balanço de Energia na superfície
SR SRAE
S
E A
S
Dia Noite
Figura 2. Repartição do balanço de radiação Q da superfície do solo . (a) Balanço positivo.
(b) Balanço negativo. A= fluxo de calor sensível de/para o ar; E= fluxo de calor latente de
evaporação; S= fluxo de calor de/para o solo.
Fonte: Antonio Tubelis
⚫ Fluxo de calor A – responsável pelo aquecimento e 
resfriamento do ar
⚫ Fluxo de calor S – responsável pelo aquecimento e 
resfriamento do solo
⚫ Fluxo de calor E – responsável pelo calor latente
de evaporação da água.
SR
AE
S
SRE A
S
NoiteDia
Temperatura do Ar
Saldo de Radiação e Temp. Ar
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
-200
0
200
400
600
800
Saldo=16,20 MJ/m
2
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 (
o
C
)
 Saldo 
Hora
S
a
ld
o
 d
e
 R
a
d
ia
ç
ã
o
 (
W
/m
2
)
 
Tempo (h)
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
 Temperatura
0 2 4 6 8 10
 
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
-200
0
200
400
600
800 Saldo=16,20 MJ/m
2
FCS=0,33 MJ/m
2
 2,03%
 Saldo
 FCS
Hora
E
n
e
rg
ia
 
Tempo (h)
0
2
4
6
8
10
 
0 2 4 6 8 10
 
 
7. Radiação Global e Temp. do AR
Figura 4: Curva da radiação global e da temperatura 
do ar para o dia 09/10/1999.
-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
0
200
400
600
800
1000
1200
Global=27,09 MJ/m
2
Ir
ra
d
iâ
n
c
ia
 (
W
/m
2
)
 Tempo (h)
 Global 
15
20
25
30
35
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 (
o
C
)
 Temp Ar
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
-200
0
200
400
600
800 Saldo=16,20 MJ/m
2
FCS=0,33 MJ/m
2
 2,03%
 Saldo
 FCS
Hora
E
n
e
rg
ia
 
Tempo (h)
0
2
4
6
8
10
 
0 2 4 6 8 10
 
 
Medição da Temperatura do AR
A medição da temperatura do ar, atualmente, é efetuado por
meio de:
⚫ Termômetros,
⚫ Termógrafos,
⚫ Conjunto de termopares e sensores eletrônicos resistivos.
Termômetros
Termômetros de máxima e mínima
Termômetro de máxima
Termômetro de mínima
Psicrômetro
Termógrafos
Sensores Eletrônicos
Pares termoelétricos: utilizam junções de
dois metais diferentes. A diferença de
temperatura entre as duas junções (uma no
abrigo e outra numa temperatura de
referência) gera uma força eletromotriz
proporcional. Na figura ao lado vemos
sondas de termopar, nas quais uma junção é
o sensor e a outra junção se encontra
conectada ao sistema de aquisição de dados
(referência)
Sondas de Termopar
Termistores: constituídos de material
semi-condutor, com coeficiente térmico
negativo (variação da resistência com a
temperatura, ou seja maior a
temperatura, menor a resistência),
permitindo seu acoplamento a sistemas
de aquisição de dados. Ao lado vemos
vários tipos de termistores e uma sonda
de medida da temperatura do ar, cujo
elemento sensor é um termistor.
Termistores
Sensor de temperatura 
Variação Temporal da Temperatura do Ar
A temperatura do ar varia basicamente em função da disponibilidade de
radiação solar na superfície terrestre. O valor máximo diário da
temperatura do ar ocorre normalmente de 2 a 3h após o pico de energia
radiante, o que se deve ao fato da temperatura do ar ser medida a cerca
de 1,5 a 2,0 m acima da superfície. Já a temperatura mínima diária
ocorre de madrugada, alguns instantes antes do nascer do sol. O
diagrama abaixo mostra a variação diária da temperatura do ar.
Diária
Tmin = 15,0oC
Tmax = 37,5oC
Diagrama de temperatura do ar
Anual
Também segue a
disponibilidade de energia
na superfície, com valores
máximos no verão e
mínimos no inverno.
A variação diária normalmente observada da temperatura do ar
pode sofrer variações, especialmente com a entrada de frentes
frias ou dias nublados, quando a temperatura do ar praticamente
não varia
Temperatura mádia mensal - Piracicaba, SP
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 m
é
d
ia
 m
e
n
s
a
l 
(o
C
)
2001 2002 2003 2004 2005
Variação Temporal da Temperatura do Ar
Fonte: Sentelhas/Pereira/Angelocci
Evolução Anual da Temperatura do Ar
Curso médio mensal da Temperatura do ar máxima,
mínima e média para o município de Botucatu.
Variação da temperatura
• Radiação solar ( Verão – Inverno )
• Latitude
• Continentalidade
•Altitude
Variação da temperatura – Radiação Solar
Variação da temperatura – Altitude
Variação da temperatura – Latitude
Latitude x Temperatura média anual 
Localidades ao nível do mar
Belém (PA) – Lat = 1º27´S
Tmax = 31,4oC, Tmin, 21,9oC, Tmed = 25,9oC
Salvador (BA) – Lat = 13º01´S
Tmax = 28,2oC, Tmin, 22,7oC, Tmed = 25,2oC
Rio de Janeiro (RJ) – Lat = 22º55´S
Tmax = 27,2oC, Tmin, 21,0oC, Tmed = 23,7oC
Florianópolis (SC) – Lat = 27º35´S
Tmax = 24,2oC, Tmin, 17,4oC, Tmed = 20,3oC
Torres (RS) – Lat = 29º20´S
Tmax = 22,3oC, Tmin, 15,7oC, Tmed = 18,9oC
0 5 10 15 20 25
10
20
30
 Temp Petrolina
 Temp Santa Maria
 
 
T
 (
o
C
)
HSV
8.3 Temperatura do ar em diferentes latitudes 
(Petrolina – PE e Santa Maria – RS)
Variação da temperatura – Continentalidade
Banco de dados Brutos
8.1.3.2 Banco de dados processados
Cálculo da Temperatura do Ar
O cálculo da temperatura média para um determinado dia
pode ser obtida por diferentes equações:
5
)*2( 21minmax9 hh
med
TTTT
T
+++
= 
INMET 
4
)*2( 21147 hhh
med
TTT
T
++
= 
IAC 
2
)( minmax TTTmed
+
= 
Valores extremos 
N
T
T
ar
med

= 
Real (EMA) 
 
Fonte de dados de Temperatura
http://www.agritempo.gov.br/
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
Mapas Agrometeorológicos de SP - Agritempo
http://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php
http://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php
http://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php
http://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php
http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima-dos-municipios-paulistas.html
http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_086.html
Temperatura do solo
Fluxos de Calor No Solo
Atmosfera
Solo
Q1
Q2
Q3
Atmosfera
Solo
Q1
Q3
S1 S1
S2
S3
S2
S3
Q2
Dia Noite
dz
dt
KFCS *=
Condutividade Térmica
Gradiente da temperatura entre os níveis de profundidade do solo
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
-200
0
200
400
600
800 Saldo=16,20 MJ/m
2
FCS=0,33 MJ/m
2
 2,03%
 Saldo
 FCS
Hora
E
n
e
rg
ia
 
Tempo (h)
0
2
4
6
8
10
 
0 2 4 6 8 10
 
 
Saldo de Radiação e FCS
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
-200
0
200
400
600
800 Saldo=16,20 MJ/m
2
FCS=0,33 MJ/m
2
 2,03%
 Saldo
 FCS
Hora
E
n
e
rg
ia
 
Tempo (h)
0
2
4
6
8
10
 
0 2 4 6 8 10
 
 
Temperatura do solo
-50
-45
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
15 20 25 30 35 40 45
Temperatura do solo (oC)
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
 d
o
 s
o
lo
 (
c
m
)
13h
19h
23h
5h
9h
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Medida da Temperatura do Solo
Geotermômetros instalados 
em gramado
Geotermômetros instalados 
em solo desnudo
Além dos geotermômetrospadrões, existem outros tipos de
geotermômetros de baixo custo, para uso em plantações.
Sensor automático para 
medida da temp. do solo
Termistor
Geotermógrafo
Temperatura do solo em 2 profundidades
-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
19,0
19,5
20,0
20,5
21,0
21,5
22,0
22,5
23,0
23,5
24,0
24,5
25,0
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 d
o
 S
o
lo
 (
O
C
)
Hora Local (dia 09/10/99)
 TS10ca = 22,10
o
C
 TS20ca = 22,81
o
C
Fluxo de calor no solo
⚫ Em virtude da variação no armazenamento e do 
caminhamento do calor no solo ocorre:
– Diminuição progressiva da amplitude da temperatura
com a profundidade ( as máximas são menores e as 
mínimas maiores)
– Retardamento progressivo dos momentos de ocorrência
das temperaturas extremas.
Cálculo da Temperatura Média do Solo
Tmed do Solo = (Ts7h + Ts14h + Ts21h) / 3
Tmed do Solo = ( Tsi) / n
Estação Convencional:
Estação Automática :
Estimativa da Temperatura Média Mensal do Solo
Tsi é a temperatura do solo medida a cada 
intervalo de tempo e n é o total de observações 
feitas ao longo de um dia
Caso não se disponha de dados para determinar a temperatura
média mensal de um solo, pode-se recorrer às estimativas por meio
da relação da temperatura do solo com a temperatura do ar:
Ts = a + b.Tar
Os valores de a e b dependem do tipo de solo e também da
profundidade de determinação de Ts. Veja a seguir os valores dos
coeficientes para um Latossolo Roxo desnudo:
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Profundidade Equação
2 cm Ts2cm = -4,56 + 1,38.Tar
5 cm Ts5cm = -3,61 + 1,33.Tar
10 cm Ts10cm = -2,59 + 1,28.Tar
20 cm Ts20cm = -1,70 + 1,22.Tar
40 cm Ts40cm = 0,62 + 1,12.Tar
100 cm Ts100cm = 7,27 + 0,81.Tar
Exemplos:
2 cm Ts2cm = -4,56 + 1,38. 24 = 28,6
oCTar = 24
oC
100 cm Ts100cm = 7,27 + 0,81. 24 = 26,7
oC
2 cm Ts2cm = -4,56 + 1,38. 17 = 18,9
oCTar = 17
oC
100 cm Ts100cm = 7,27 + 0,81. 17 = 21,0
oC
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Temperatura do ar como fator Agronômico
Desenvolvimento vegetal
Desenvolvimento de insetos
Produção animal
Temperatura como Fator Agronômico
Animais
Homeotérmicos
Temperatura corporal 
e do ar ideais.
-Saudáveis
-Maior Longevidade
-Mais Produtivos
Conforto
Térmico
Conforto Térmico
Temperatura
Ambiente 
Temperatura
Corporal
Dissipação 
de Energia
Calor
Temperatura do ar e Produção Animal
Os animais de sangue quente (homeotermos) necessitam que a temperatura
do ar e, conseqüentemente, a temperatura corporal estejam entre certos limites
para que seus processos fisiológicos não sejam afetados negativamente,
repercutindo no seu rendimento e na produção de carne, leite, ovos, lã, etc.
A manutenção das temperaturas a níveis adequados mantém
os animais saudáveis, produtivos e com maior longevidade
Variável Tar = 18oC Tar = 30oC
Temperatura retal (oC) 38,6 39,9
Temperatura da pele (oC) 33,3 37,9
Freqüência respiratória (resp/min) 32,0 94,0
Consumo de água (L/dia) 58,0 75,0
Produção de leite (kg/dia) 18,4 15,7
Desempenho de vacas leiteiras Holandesas em diferentes 
condições térmicas. Adaptado de Müller (1989)
Fonte: Sentelhas/Angelocci
T
e
m
p
. 
c
o
rp
o
ra
l 
/ 
C
a
lo
r 
m
e
ta
b
ó
lic
o
Letal Letal
Temp. Corporal
Produção de calor
pelo metabolismo
A B CD
EF
Estresse por Frio Estresse por calor
Temperatura do ar
Zona A – Zona de conforto térmico  nessa zona a produção é máxima.
Zona B – Zona sub-ótima por excesso de calor  inicia-se os processos de vaso-
dilatação, aumento da freqüência respiratória e do consumo de água, visando a
eliminar calor e manter a temperatura corporal constante.
Zona C – Zona fatal (Hipertermia)  perda de calor é menor que a produção de
calor pelo metabolismo corporal. A temperatura corporal aumenta até se atingir a
temperatura letal, na qual o animal entra em coma e morre.
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Zona D – Zona sub-ótima por falta de calor  iniciam-se os processos de vaso-
constrição, aumento da ingestão de alimento e diminuição do consumo de água, de
modo a produzir calor para a manutenção da temperatura corporal constante.
Zona E – Zona de deficiência térmica  inicia-se o processo de tremor corporal de
para aumentar a produção de calor e manter a temperatura corporal constante. Isso
faz com que haja redução brusca do rendimento dos animais.
Zona F – Zona fatal (Hipotermia)  mesmo com o aumento da produção de calor
pelo metabolismo, o animal não consegue manter a temperatura corporal constante,
havendo então redução dessa temperatura e, conseqüentemente, da atividade
metabólica até o animal entrar em coma.
T
e
m
p
. 
c
o
rp
o
ra
l 
/ 
C
a
lo
r 
m
e
ta
b
ó
lic
o
Letal Letal
Temp. Corporal
Produção de calor
pelo metabolismo
A B CD
EF
Estresse por Frio Estresse por calor
Temperatura do ar
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Ganho/Perda de peso (kg/dia) de suínos submetidos a diferentes condições 
térmicas ambientais. Adaptado de Müller (1989).
Peso (kg) 21oC 27oC 32oC 38oC
45 0,91 0,89 0,64 0,18
90 1,01 0,76 0,40 -0,35
160 0,90 0,55 0,15 -0,15
Ganho/Perda de peso (kg/dia) de suínos 
submetidos a diferentes condições térmicas
Fonte: Sentelhas/Pereira/Angelocci
Índíce de Conforto Higrométrico para 
Animais Homeotermos
⚫ Índice de avaliação de ambientes quanto ao 
estresse animal.
⚫ THI (Temperature-Humidity Index).
THI=Tar+0,36To+41,2
Onde: Tar=temperatura do ar (oC)
To=temperatura do ponto de orvalho (oC).
⚫Específico para cada espécie animal
⚫Ex: Vacas leiteiras THI <= 70.
O THI é dado pela seguinte expressão
THI = Tar + 0,36 To + 41,2
sendo Tar = temperatura média do ar no ambiente, em oC; To = temperatura do ponto de
orvalho, em oC, função da pressão parcial de vapor (ea):
To = [237,3 * Log (ea/0,611)] / [7,5 – Log (ea/0,611)]
ea = (UR% * es) / 100
es = 0,611 EXP [(7,5 * Tar) / (237,3 + Tar)]
Portanto, para se determinar THI é necessário ter-se a temperatura e a umidade relativa
do ambiente, ou então, as temperaturas do bulbo seco e do bulbo úmido, quando então
determina-se ea pela equação psicrométrica.
Exemplo de cálculo do THI
Tar = 28oC  es = 0,611 EXP [(7,5 * 28) / (237,3 + 28)] = 3,78 kPa
UR = 65%  ea = (65 * 3,78) / 100 = 2,46 kPa
To = [237,3 * Log (2,46/0,611)] / [7,5 – Log (2,46/0,611)] = 20,8oC
THI = 28 + 0,36 * 20,8 + 41,2 = 76,7
Fonte: Sentelhas/Angelocci
O THI deve ser qualificado para cada espécie animal de interesse econômico de modo a
se determinar os níveis que correspondem à condição de desconforto ou de estresse.
Para vacas leiteira de um modo geral, têm-se a seguinte classificação:
THI ≤ 70  Condição de conforto
THI > 72  Início da condição de desconforto
THI > 90  Condição de estresse severo
Efeito do ambiente, expresso em THI, na produção de leite (Produção 
relativa, em %) de diferentes raças de vacas. Adaptado de Tito (1998)
Tar (oC) UR (%) THI Holandesa Jersey Pardo-Suíça
24 38 68 100 100 100
24 76 72 96 99 99
34 46 82 63 68 84
34 80 86 41 56 71
A tabela acima mostra como as condições ambientais afetam a produtividade dos
animais. Até THI = 72, a redução de rendimento é muito pequena. Porém, acima desse
valor a redução passa a ser acentuada, variando de acordo com as raças. A raça mais
sensível ao estresse térmico ambiental é a holandesa, com a redução de rendimento
chegando a 59%, seguida pela Jersey com 44%, e pela Pardo-Suíça (mais resistente),
com apenas 29% de redução de produção.
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Ventiladores Ventiladores
Abertura (lanternim) 
para saída do ar 
quente, por convecção
Com relação às edificações para criação de animais, a temperatura e a umidade do
ambiente são os principais elementos meteorológicos a interferir no conforto animal,
sendo normalmente considerados em índices biometeorológicos de conforto. Um
desses índices é o THI (Temperature-Humidity Index), o qual é muito útil para avaliação
de ambientes quanto às condições de conforto para os animais homeotermos.
Sistema Freestall
Fonte: Sentelhas/Pereira/AngelocciLCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Quando as condições ambientais em edificações zootécnicas são estressantes para os animais,
em dada região, deve-se lançar mão de medidas para aumento do conforto, como ventilação,
aspersão/pulverização de água sobre os animais e o uso de tetos que possibilitem a eliminação
do ar quente por convecção.
Aberto
Lanternim
Sobreposto
Tipos de teto
Direção 
do vento
Sistema freestall em que 
pode-se observar o tipo de 
teto (aberto) e a disposição 
dos ventiladores e dos 
asperssores
Temperatura e Produtividade Vegetal
⚫ Efeito na velocidade das reações químicas.
⚫ Efeito nos processos internos de transporte.
⚫ Processos adequados dentro de limites térmicos 
definidos a cada espécie.
⚫ Balanço hormonal.
Temperatura do ar e Dormência de Plantas de Clima Temperado
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Temperatura e dormência.
⚫ Frutíferas de clima temperado (criófilas).
⚫ Dormência (repouso invernal).
- Atua nos reguladores de crescimento.
- Temperatura do ar é quem condiciona a fase de 
repouso ou dormência.
⚫ NHF – Número de Horas de Frio.
- no. de horas em que a temp. do ar permanece abaixo de 
determinada temperatura crítica durante certo período.
(Ex. Macieira => 600 horas abaixo de 7oC).
A temperatura do ar é o fator ambiental
reconhecidamente importante no
balanço hormonal das frutíferas de
clima temperado, condicionando o
repouso ou a dormência.
Um novo ciclo vegetativo/reprodutivo será
iniciado somente após as plantas
sofrerem a ação das baixas temperaturas,
sendo que a quantidade de frio requerida
para o término do repouso é conhecida
como Número de Horas de Frio (NHF).
Repouso
Ciclo Vegetativo/Reprodutivo
Macieiras em período de dormência
Macieiras em florescimento
Videira em 
desenvolvimento 
vegetativo
O NHF é definido como o número de horas em que a temperatura do ar permanece
abaixo de determinada temperatura crítica durante certo período, durante o inverno.
Essa temperatura crítica é considerada igual a 7oC por ser aplicável à maioria das
espécies criófilas, mais exigentes em frio. Para as espécies menos exigentes, pode-se
considerar a temperatura crítica de 13oC.
Temperatura do ar e NHF
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Horário
T
e
m
p
. 
d
o
 a
r 
(o
C
)
NHF<13oC = 17
NHF<7oC = 9
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Efeitos da Temperatura na Dormência
⚫ Se NHF for abaixo do mínimo:
– Queda de gemas frutíferas.
– Atraso e irregularidade na brotação e floração.
– Ocorrência de florescimento irregular e prolongado.
– Redução nos rendimentos e longevidade da cultura.
Obs – a quebra de dormência pode ser feita via química (hormonal).
Frutífera NHF < 7oC
Maçã 250 a 1.700 h
Amora Preta 100 a 1.000 h
Kiwi 250 a 800 h
Pêssego 0 a 950 h
Figo 0 a 200 h
Uva 0 a 1.300 h
Cereja 500 a 1.400 h
Pêra 200 a 1.500 h
Ameixa 300 a 1.800 h
Noz Pecã 300 a 1.000 h
O NHF varia entre espécies e variedades, e quanto mais exigente for a
espécie/variedade maior o valor de NHF, como pode-se observar no quadro abaixo:
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Efeitos da Temperatura na Dormência
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Estimativa do NHF médio normal para o Estado de São Paulo
NHF<7oC = 401,9 – 21,5 Tjul
NHF<13oC = 4482,9 – 231,2 Tjul
Exemplo da estimativa do NHF
Piracicaba, SP  Tjul = 17,9oC
NHF<7oC = 401,9 – 21,5 * 17,9 = 17,1 h
NHF<13oC = 4482,9 – 231,2 * 17,9 = 344,4 h
Exemplo de aplicação do NHF no planejamento agrícola
Jundiaí  Tjul = 17,1oC  NHF<7oC = 401,9 – 21,5*17,1 = 34,3 h
Capão Bonito  Tjul = 16,2oC  NHF<7oC = 401,9 – 21,5*16,2 = 53,6 h
Itararé  Tjul = 13,6oC  NHF<7oC = 401,9 – 21,5*13,6 = 109,5 h
Cpos do Jordão  Tjul = 8,2oC  NHF<7oC = 401,9 – 21,5 * 8,2 = 225,6 h
É possível verificar, por meio desses dados, que nenhuma das localidades analisadas apresenta NHF
suficiente para o cultivo da maçã, cereja e ameixa. Por outro lado, as condições de Itararé e Campos do
Jordão possibilitam o cultivo de variedades de amora preta com menores exigências de NHF. Já o figo, o
pêssego e a uva podem ser cultivados sem restrição, desde que se utilize as variedades que não exigem
muitas horas de frio.
⚫ Conceito de Graus Dia (GD) – Reamur (1735).
⚫ “A somatoria da temperatura do ar durante
o ciclo de qualquer planta é praticamente cte”.
GDi = Tmedi – Tb
Onde: Tmedi é a temperatura média do ar, em 
oC, no dia i; Tb é a 
temperatura basal da espécie.
GDA = constante térmica
Temperatura do ar e Desenvolvimento 
de plantas

=
=
n
i
GDiGDA
1
Cultura Variedade/cultivar Período Tb (
o
C) GD(
o
C) 
Arroz IAC4440 Semeadura-maturação 12 1990 
Feijão - Semeadura-maturação 10 1000-1200 
Milho Cargil 805 
Agroceres 612 
BR 201 
Semeadura-maturação 
Semeadura-maturação 
Semeadura-maturação 
8 
10 
10 
1140 
1200 
1190 
Soja Santa Rosa 
Paraná 
Semeadura-maturação 
Semeadura-maturação 
14 
14 
1275 
1030 
Tomate - Semeadura-maturação 7 700-800 
Uva Niagara rosada 
Itália/Rubi 
Poda--maturação 
Poda-maturação 
10 
10 
1550 
1990 
 
Tabela 2. Constante térmica e temperatura base para diferentes culturas.
14.1 Exemplo de aplicação do conceito de GD:
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Cultura Variedade/Cultivar Período/Sub-período Tb (oC) CT 
(oCd)
Arroz IAC4440 Semeadura-Maturação 11,8 1985
Semeadura-Emergência 18,8 70
Emergência-Floração 12,8 1246
Floração-Maturação 12,5 402
Abacate Raça Antilhana Floração-Maturação 10,0 2800
Raça Guatemalense Floração-Maturação 10,0 3500
Híbridos Floração-Maturação 10,0 4200
Feijão Carioca 80 Emergência-Floração 3,0 813
Girassol Contisol 621 Semeadura-Maturação 4,0 1715
IAC-Anhady Semeadura-Maturação 5,0 1740
Milho Irrigado AG510 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 800
BR201 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 834
BR106 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 851
DINA170 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 884
Soja UFV-1 Semeadura-Maturação 14,0 1340
Paraná Semeadura-Maturação 14,0 1030
Viçoja Semeadura-Maturação 14,0 1230
Cafeeiro Mundo Novo Florescimento-Maturação 11,0 2642
Videira Niagara Rosada Poda-Maturação 10,0 1550
Itáli/Rubi Poda-Maturação 10,0 1990
Mês Tmed (
o
C) GDi (
o
C) N (dia) GD(
o
C) GDacum(
o
C) 
Novembro 21,9 21,9-14=7,9 21 165,9 165,9 
Dezembro 22,4 22,4-14=8,4 31 260,4 426,3 
Janeiro 23,1 23,1-14=9,1 31 282,1 708,4 
Fevereiro 23,4 23,4-14=9,4 28 263,2 971,6 
Março 22,7 22,72-14=8,7 31 269,7 1.241,3 
Abril 20,9 20,9-14=6,9 5 34,5 1.275,8 
 
Tabela 3. Dados normais de temperatura média do ar (oC):
Local: Botucatu, SP, latitude 22o 51’ Sul; 
longitude 48o 26’ oeste e altitude de 786 m.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Tmed 23,1 23,4 22,7 20,9 18,6 17,2 17,2 18,7 19,2 20,8 21,9 22,4 
 
a) Considerando a cultura de soja variedade/cultivar santa rosa com semeadura
realizada em 9 de novembro. Calcule a data prevista de colheita.
Dados: Tb = 14 oC e constante térmica de 1275GD
Portanto a colheita será efetuada em condições normais em entre 
4 e 5 de abril totalizando 1275 GD.
b) Se para uma indústria de conservas de ervilha é desejável se colher a partir do
Dia 15 de março, qual deverá ser a data de plantio para que a cultura chegue na
Fase de maturação nesta data?
Dados: Tb = 11 oC e
Exercício de aplicação do conceito de GD:
Tabela 3. Dados normais de temperatura média do ar (oC) em Gália(SP):
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Tmed 23,9 23,9 23,2 21,5 18,5 16,3 16,4 17,9 19,3 21,8 23,3 23,5 
 
Até o início de fevereiro acumulou-se 544oC.d, portanto restam:
600-544=56oC.d, havendo a necessidade de mais 4 dias (56/12,9=4,3),
Portanto a data média do plantio deverá ser de 27 de janeiro para frente.
Mês Tmed (
o
C) GDi (
o
C) N (dia) GD(
o
C)GDacum(
o
C) 
Março 23,2 23,2-11=12,2 15 183 183 
Fevereiro 23,9 23,9-11=12,9 28 361 544 
Janeiro 23,9 23,9-11=12,9 
 
constante térmica de 600GD
A determinação de Tb e de CT requer experimentação de campo, de modo a submeter a cultura a
diferentes condições de temperatura, fazendo com que o ciclo varie. De posse dos dados do
número de dias do ciclo e das temperaturas médias ao longo do ciclo, elabora-se os seguintes
gráficos:
C
ic
lo
 (
d
ia
s
)
Temperatura do ar (oC)
302010 40
D
e
s
e
n
v
o
lv
im
e
n
to
 R
e
la
ti
v
o
 
(D
R
)
Temperatura do ar (oC)
Tb
302010 40
DR = 100/Ciclo
0
DR = a + b*Tmed
Quando DR = 0  Tmed = Tb  Assim, Tb pode ser calculada por: Tb = -a/b
Sabendo-se Tb, calcula-se o GD acumulado (GDA) para cada ciclo  GDA = (Tmed – Tb) * Ciclo
Com os diferentes valores de GDA, determina-se CT  CT = GDA/n (n= no de ciclos utilizados) 
Fonte: Sentelhas/Angelocci
Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia
 Planejamento de Colheita: sabendo-se a data de semeadura, poda ou florescimento da
cultura, determina-se a data provável de colheita.
Local: Jundiaí, SP - Cultura: Uva Niagara rosada (CT = 1550oCd e Tb = 10oC) - Poda: 15/07
Mês Dias Tmed GDi GD mês GD ciclo
Jul 16 17,1 7,1 113,6 113,6
Ago 31 18,6 8,6 266,6 380,2
Set 30 19,7 9,7 291,0 671,2
Out 31 21,3 11,3 350,3 1021,5
Nov 30 22,4 12,4 372,0 1393,5
Dez 13 23,0 13,0 169,0 1562,5
1550 – 1393,5 = 156,5 / 13  13 dias
Portanto, a data de colheita se dará em 13/Dez
Fonte: Sentelhas/Angelocci
 Planejamento de Semeadura/Poda: sabendo-se a data que se deseja realizar a colheita,
determina-se a data recomendável de semeadura ou poda.
Local: Ribeirão Preto, SP - Cultura: Soja Viçoja (CT = 1230oCd e Tb = 14oC) - Colheita: 15/03
Mês Dias Tmed GDi GD mês GD ciclo
Mar 15 24,1 10,1 151,5 151,5
Fev 28 24,4 10,4 291,2 442,7
Jan 31 24,1 10,1 313,1 755,8
Dez 31 23,7 9,7 300,7 1056,5
Nov 18 23,7 9,7 174,6 1231,1
1230 – 1056,5 = 173,5 / 9,7  18 dias
Portanto, a data de semeadura deverá ser feita em 12/Nov
Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia
Fonte: Sentelhas/Angelocci
 Escolha da melhor variedade para a região: sabendo-se que a duração ideal da fase
semeadura-florescimento masculino do milho é de cerca de 60 dias, pode-se determinar qual o
melhor híbrido a ser semeado na região para dada época de semeadura.
Local: Gália, SP - Cultura: Milho - Híbridos: AG510 (CT = 800oCd e Tb = 10oC) e
DINA170 (CT = 884oCd e Tb = 10oC) – Semeadura: 01/11
Mês Dias Tmed GDi GD mês GD ciclo
Nov 29 23,5 13,5 391,5 391,5
Dez 31 23,8 13,8 427,8 819,3
Jan 5 24,5 14,5 72,5 891,8
Mês Dias Tmed GDi GD mês GD ciclo
Nov 29 23,5 13,5 391,5 391,5
Dez 30 23,8 13,8 414,0 805,5
AG510
DINA170
800 – 391,5 = 408,5 / 13,8  30 dias  Duração da fase = 59 dias
884 – 819,3 = 64,7 / 14,5  5 dias  Duração da fase = 65 dias
Portanto, o melhor híbrido é o AG510, com duração da fase 
de 59 dias, valor mais próximo dos 60 dias.
Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia
Fonte: Sentelhas/Angelocci
• Suposição que Tb é constante durante o ciclo.
• Conceito de graus-dia dá mesma importância às
temperaturas diurna e noturna.
• Conceito de graus-dia não diferencia a
combinação primavera quente e verão frio de
primavera fria de verão quente.
• Não considera os seguintes fatores: fotoperíodo N,
fertilidade do solo, população de planta, tipo do
solo, temperatura e umidade do Sol.
Limitações do conceito de graus-dia:
Temperatura do ar e o Desenvolvimento 
de Insetos
⚫ Tar afeta:
– diretamente o desenvolvimento dos insetos e o seu
comportamento
– indiretamente os inseto através do crescimento
vegetal.
T
a
x
a
 d
e
 d
e
s
e
n
v
o
lv
im
e
n
to
Temperatura do ar (oC)
Tb TB
30 342610 40
Temperatura ótima
TLetal TLetal
Z
o
n
a
 d
e
 h
ib
e
rn
a
ç
ã
o
Z
o
n
a
 d
e
 e
s
ti
v
a
ç
ã
o
 r
e
v
e
rs
ív
e
l
Como os insetos não produzem calor
metabólico, eles dependem da temperatura
do ambiente para regular suas taxas de
desenvolvimento. Assim existem
temperaturas basais inferior e superior,
respectivamente, aquém e além das quais
os insetos paralisam seu desenvolvimento.
Isso explica porque é mais comum vermos
revoadas de insetos no verão. Isso não
ocorre no inverno. Abaixo da temperatura
basal inferior têm-se a Zona de
Hibernação. Acima da temperatura basal
superior a Zona de Estivação Reversível.
Além dessas zonas, atinge-se as
temperaturas letais para os insetos.
Como normalmente Tmed < Tótima, na prática assume-se que a relação entre a temperatura e o
desenvolvimento dos insetos é praticamente linear. Portanto, no cálculo de GD leva-se em
consideração apenas a temperatura média (Tmed) e a basal inferior da cultura (Tb):
Caso Tb < Tmin  C= GD/(Tmed-Tb) (dias)
Onde C é a duração em dias do ciclo da praga
Fonte: Sentelhas/Angelocci
⚫ Temp. ótima é entre 25 e 30oC, correspondendo
ao período de desenvolvimento acelerado e
alto numero de descendentes.
⚫ Graus-Dia e desenvolvimento de insetos
– MIP (manejo integrado de pragas) –pragas e inimigos
naturais.
– Determina o numero de gerações dos insetos.
Temperatura do ar e o Desenvolvimento 
de Insetos
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
A determinação de Tb e de CT dos insetos requer experimentação em laboratório, onde
determinada praga é submetida a diferentes condições térmicas. Mede-se então a duração do ciclo
dessa praga, desde a estádio de Ovo até o estádio Adulto. Com isso, determina-se CT. A Tb será
aquela em que o inseto não apresenta desenvolvimento.
Aplicação do conceito dos Graus-dia para o 
desenvolvimento de insetos
Tb e de CT para algumas pragas
Praga Tb (oC) CT (oCd)
Cochonilha 13,0 420
Broca do café 15,0 240
Mosca das frutas 13,5 250
As informações de Tb e CT possibilitam se determinar a duração
do ciclo da praga e diferentes localidades e épocas, assim como o
número de gerações da praga. Essas informações são de extrema
importância no manejo integrado de pragas.
LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia
 Determinação do número de gerações de uma praga em diferentes regiões: sabendo-se a
Tmed anual das localidades abaixo, pode-se determinar a duração média do ciclo da praga ao
longo do ano e com isso o número de gerações. Essa informação é fundamental e estratégica
para a adoção de práticas de controle.
Praga: Broca do Café (CT = 240oCd e Tb = 15oC)
Locais: Ribeirão Preto, SP, Barra, BA e Maringá, PR
 Ribeirão Preto, SP (Tmed = 22,4oC)
Ciclo = 240 / (22,4 – 15) = 32,4 dias  Gerações = 365 / 32,4 = 11,25
 Barra, BA (Tmed = 25,5oC)
Ciclo = 240 / (25,5 – 15) = 22,9 dias  Gerações = 365 / 22,9 = 15,94
 Maringá, PR ( Tmed = 16,4oC)
Ciclo = 240 / (16,4 – 15) = 171,4 dias  Gerações = 365 / 171,4 = 2,1
Observa-se assim, que em Maringá o risco de ocorrência da praga é mínimo, enquanto
que em Barra e em Ribeirão Preto estratégias de controle deverão ser adotadas.
Temperatura do ar ...
⚫ Produção de tubérculos.
⚫ Conteúdo de óleo em sementes.
⚫ Germinação de sementes.
⚫ Florescimento.
⚫ Aplicação de defensivos, hormônios vegetais.
...

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