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Geografia de Moçambique Wikipédia, a enciclopédia livre

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Geografia de
Moçambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
Geografia de Moçambique
Mapa de Moçambique
Localização
Continente África
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mozambique_map_cities.png
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Continente
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
Região África Austral
Coordenadas 10°-27° S, 30°-41° E
Área
Posição 34.º maior
Total 801 590
Fronteiras
Total
Países
vizinhos
Essuatíni, África do Sul,
Zimbabué, Malawi, Zâmbia e
Tanzânia
Reivindicações marítimas
Mar
territorial
12 milhas
Zona 200 milhas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Austral
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coordenadas_geogr%C3%A1ficas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_e_territ%C3%B3rios_por_%C3%A1rea
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Essuat%C3%ADni
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zimbabu%C3%A9
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Malawi
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A2mbia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tanz%C3%A2nia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mar_territorial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1utica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zona_econ%C3%B3mica_exclusiva
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Milha_n%C3%A1utica
econômica
exclusiva
Moçambique é um país da costa oriental
da África Austral que tem como limites: a
norte, a Tanzânia; a noroeste, o Malaui e
a Zâmbia; a oeste, o Zimbabué, a África
do Sul e a Essuatíni; a sul, a África do Sul;
a leste, a secção do Oceano Índico
designada por Canal de Moçambique.
No Canal de Moçambique, os vizinhos
são Madagáscar e as Comores
(incluindo a possessão francesa de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zona_econ%C3%B3mica_exclusiva
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Austral
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tanz%C3%A2nia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Malaui
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A2mbia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zimbabu%C3%A9
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Essuat%C3%ADni
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oceano_%C3%8Dndico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canal_de_Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Madag%C3%A1scar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comores
Mayotte). No Oceano Índico, para leste
da grande ilha de Madagáscar, situam-se
as dependências de Reunião, Juan de
Nova e Ilha Europa. No Canal de
Moçambique, sensivelmente a meia
distância entre o continente e
Madagáscar, o atol de Bassas da Índia,
igualmente possessão francesa.
A capital de Moçambique é Maputo
(Lourenço Marques durante a dominação
portuguesa).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mayotte
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reuni%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Juan_de_Nova
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_Europa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bassas_da_%C3%8Dndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_Marques
A metade norte (a norte do rio Zambeze)
é um grande planalto, com uma pequena
planície costeira bordejada de recifes de
coral, limitando no interior com maciços
montanhosos pertencentes ao sistema
do Grande Vale do Rift. A metade sul é
caracterizada por uma larga planície
costeira de aluvião, coberta por savanas
e cortada pelos vales de vários rios, o
mais importante dos quais é o rio
Limpopo.
Pontos extremos …
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Zambeze
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Planalto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Plan%C3%ADcie
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Recife
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coral
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Grande_Vale_do_Rift
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aluvi%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Savana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vale
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Limpopo
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=1
Norte: Foz do Rovuma
Sul: Ponta do Ouro
Este: Ponta da Quitangonha (a sul de
Nacala)
Oeste: Zumbo
Elevação máxima: Monte Binga, 2.436
m
Elevação mínima: Oceano Índico, 0 m
Geografia humana
Divisão administrativa
…
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rovuma
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ponta_do_Ouro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nacala
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zumbo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Monte_Binga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oceano_%C3%8Dndico
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=2
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=3
Moçambique está dividido em onze
províncias, sendo uma delas uma área
urbana com estatuto provincial. As
províncias são as seguintes, de norte
para sul e de oeste para este: Niassa
(capital: Lichinga, ex-Vila Cabral); Cabo
Delgado (capital: Pemba, ex-Porto
Amélia); Nampula (capital: Nampula);
Zambézia (capital: Quelimane); Tete
(capital: Tete); Manica (capital: Chimoio,
ex-Vila Pery); Sofala (capital: Beira);
Inhambane (capital: Inhambane); Gaza
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_urbana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Niassa_(prov%C3%ADncia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lichinga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vila_Cabral
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cabo_Delgado_(prov%C3%ADncia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pemba
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto_Am%C3%A9lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Nampula
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nampula
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zamb%C3%A9zia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quelimane
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Tete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Manica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chimoio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vila_Pery
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Sofala
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Beira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Inhambane
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inhambane
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_Gaza
(capital: Xai-Xai, ex-João Belo); Maputo
(capital: Matola).
A área urbana com estatuto provincial é
a cidade do Maputo (ex-Lourenço
Marques), capital do país.
Geograficamente, esta área urbana situa-
se em pleno território da província do
Maputo.
Capital e cidades principais
Maputo é a capital e, simultaneamente, a
maior cidade de Moçambique.
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Xai-Xai
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Belo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo_(prov%C3%ADncia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Matola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_Marques
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Capital
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=4
Designada Lourenço Marques desde a
sua fundação e durante todo o período
da soberania portuguesa, mudou de
nome em 1976, pouco depois da
independência.
Outras cidades importantes: Nampula,
Beira, Nacala, Quelimane, Pemba, Tete.
Na periferia oeste da cidade do Maputo,
destaca-se a cidade-satélite da Matola.
Isoladamente, a Matola seria a segunda
cidade mais populosa de Moçambique,
mas integra-se na mancha urbana do
Maputo.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_Marques
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1976
Por conseguinte, excluindo a Matola da
categoria de centro urbano propriamente
dito, a segunda cidade de Moçambique é
Nampula, que, demograficamente,
ultrapassou a Beira na viragem do século
XX para o século XXI.
Património histórico
O património histórico mais notável de
Moçambique concentra-se nos seguintes
locais:
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_hist%C3%B3rico
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=5
— Ilha de Moçambique, na baía do
Mossuril, ao largo da localidade do
Lumbo, no litoral da província de
Nampula (zona setentrional do país);
— Parte antiga da cidade de Inhambane,
capital da província do mesmo nome
(zona meridional do país);
— Baixa da cidade do Maputo (zona
meridional do país);
— Ilha do Ibo, outrora entreposto de
escravos, no arquipélago das Quirimbas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ibo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Escravatura
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quirimbas
(hoje parque natural, no litoral da
província de Cabo Delgado).
A Ilha de Moçambique deu o nome à
totalidade do território, do qual foi capital
até 1898 (ano em que a sede do governo
colonial passou para Lourenço
Marques). Em 1991, a UNESCO
inscreveu-a na lista do Património
Mundial da Humanidade. De entre vários
monumentos, destacam-se a Capela de
Nossa Senhora do Baluarte, em estilo
manuelino, e a Fortaleza de S. Sebastião,
expressivos exemplares de arquitetura
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_natural
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1898
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/UNESCO
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_Mundial_da_Humanidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Monumento
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estilo_manuelino
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_S._Sebasti%C3%A3o
colonial portuguesa que datam do
século XVI (poucas décadas depois da
passagem de Vasco da Gama, o primeiro
europeu que circum-navegou o extremo
meridional da África). O Palácio de S.
Paulo ou Palácio dos Capitães-Generais
é igualmente notável. A chamada
«cidade de pedra» conta com diversas
igrejas centenárias, além de edifícios
residenciais e comerciais em estilo
português, com influências indostânicas.
As influências indostânicas observam-se
igualmente na parte antiga da cidade de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_dos_Capit%C3%A3es-Generais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Igreja
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Hindust%C3%A3o&action=edit&redlink=1
Inhambane e na Baixa do Maputo.
Comunicações
Transportes marítimos
A grande extensão do território,
principalmente na direção S-N (pouco
menos de dois mil quilómetros em linha
reta), e a dispersão dos centros urbanos
são dois fatores que, desde sempre,
dificultaram as comunicações terrestres
em Moçambique, levando,
consequentemente, ao desenvolvimento
…
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B3metros
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%B5es
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=6
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=7
de um número relativamente elevado de
portos de mar durante a primeira metade
do século XX.
De norte para sul, podem citar-se os
seguintes: Mocímboa da Praia, Pemba,
Nacala, Ilha de Moçambique, Angoche
(ex-António Enes), Moma, Pebane,
Quelimane, Chinde, Beira, Inhambane e
Maputo.
O porto do Maputo é o maior de
Moçambique e um dos mais importantes
da África Oriental.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto_mar%C3%ADtimo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moc%C3%ADmboa_da_Praia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pemba
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nacala
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Angoche
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Enes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quelimane
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Beira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inhambane
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Oriental
Transportes aéreos
As mesmas razões (grande extensão do
território e dispersão dos centros
urbanos) levaram igualmente à
construção de uma rede de aeroportos e
aeródromos, com particular incidência
na segunda metade do século XX.
Quase todas as capitais de província
dispõem de pistas capazes de receber as
maiores aeronaves comerciais a jato (as
exceções são o Xai-Xai, Inhambane e o
Chimoio). Esta rede é complementada
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aeroporto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aer%C3%B3dromo
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=8
por diversos aeródromos de menores
dimensões.
A companhia aérea nacional, LAM-Linhas
Aéreas de Moçambique (designação
adotada depois da independência, em
1975), resulta da remodelação da DETA-
Direção de Exploração dos Transportes
Aéreos, uma empresa criada em 1936
pelo governo português que, além de
carreiras internas, começou desde logo a
efetuar voos para a África do Sul e para a
antiga Federação da Rodésia e
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Companhia_a%C3%A9rea
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1975
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/DETA
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_da_Rod%C3%A9sia_e_Niassal%C3%A2ndia
Niassalândia (os atuais Zimbabué,
Zâmbia e Malaui).
Ferrovias
A construção de linhas de caminho-de-
ferro em Moçambique obedeceu muito
mais a uma lógica de abastecimento e
escoamento dos territórios e países
vizinhos sem acesso direto ao mar do
que a uma lógica de interligação e
serviço interno.
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_da_Rod%C3%A9sia_e_Niassal%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zimbabu%C3%A9
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A2mbia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Malaui
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Caminho-de-ferro
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=9
Assim, o nó ferroviário sediado em
Lourenço Marques tinha como principal
destino o grande centro urbano e
industrial de Joanesburgo, na África do
Sul, via Moamba e Ressano Garcia (atual
Incomáti).
Um outro ramal seguia da capital para
norte e noroeste, via Vila Luísa (atual
Marracuene), Manhiça, Magude e Trigo
de Morais (atual Chokwé ou Chókwè),
até à Rodésia do Sul (Zimbabué), através
do posto fronteiriço da Malvérnia (atual
Chicualacuala).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Joanesburgo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ressano_Garcia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marracuene
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trigo_de_Morais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%B3kw%C3%A8
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rod%C3%A9sia_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fronteira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chicualacuala
A mesma lógica esteve na base da
construção do Caminho-de-Ferro da
Beira, que, partindo do segundo porto
marítimo de Moçambique (e, durante a
maior parte do século XX, também a sua
segunda cidade, hoje ultrapassada a
nível demográfico por Nampula), seguia
até Vila Pery (atual Chimoio) e
Macequece (posteriormente Vila de
Manica), passando então pelo posto
fronteiriço da Machipanda, rumo à
capital da Rodésia do Sul, Salisbúria
(atual Harare).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto_mar%C3%ADtimo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Salisb%C3%BAria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Harare
No Dondo, cerca de 30 km a noroeste da
Beira, a linha divide-se, com um ramal
para norte, via Inhaminga, ao longo da
parte setentrional da província de Sofala,
até Caia (antiga Vila Fontes), na margem
direita do Zambeze. Do nó de
Inhamitanga, entre Inhaminga e Caia,
parte um ramal secundário para
Marromeu, a leste, e daí um outro para a
atual Caia, de modo que Inhamitanga,
Marromeu e Caia são os vértices de um
triângulo ferroviário.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inhaminga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Caia_(distrito)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zambezehttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marromeu
Caia constitui um entroncamento entre a
linha proveniente da Beira, a sul, a linha
proveniente de Marromeu, a sueste, e
uma outra proveniente de Tete, a
noroeste (esta última escoa o carvão das
jazidas de Moatize, na província de Tete,
via Sena e Mutarara).
Na região Norte, há uma linha ferroviária
que atravessa toda a província de
Nampula e a parte meridional da
província do Niassa, para penetrar no
Malaui entre os lagos Chirua e Chiuta. Na
extremidade oriental, tem início em dois
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tete
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jazida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moatize
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Mutarara&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Chiuta
ramais distintos, um a partir do porto de
Nacala, o outro a partir de Mossuril, os
quais se juntam no nó de Monapo e
seguidamente servem Meconta,
Nampula, Ribaué, Entre-Rios e, já na
província do Niassa, Cuamba (ex-Nova
Freixo).
Não há ligação entre estes grandes eixos
ferroviários.
A curta linha de cerca de 100 km entre
Inharrime e a capital da província de
Inhambane, bem como a linha de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nacala
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mossuril
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Monapo
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Meconta&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ribau%C3%A9
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cuamba
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inharrime
Quelimane a Mocuba, na província da
Zambézia, ambas sem continuidade para
outros pontos de Moçambique, não
quebram a característica
descoordenação interna da rede
ferroviária. A título de exemplo: se um
passageiro pretendesse ir do Maputo até
à Beira, só poderia fazê-lo com escala
em Harare, capital do Zimbabué
(embarcaria no Maputo pelo ramal norte,
até Chicualacuala, na fronteira, seguiria
até Harare e, aí, tomaria o caminho-de-
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mocuba
ferro da Beira, via Manica, Chimoio e
Dondo).
Geografia física
Em latitude, Moçambique tem por limites
aproximados os paralelos 10° S e 27° S,
situando-se, pois, maioritariamente, na
Zona Tórrida. Apenas uma pequena
porção do seu território, onde está
localizada a capital, fica para sul do
Trópico de Capricórnio (23° 26’ 14,440”
de latitude sul), ou seja, na Zona
Temperada do Sul.
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Latitude
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paralelo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Linha_do_equador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%B3pico_de_Capric%C3%B3rnio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zona_tropical_sul
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=10
Em plena África Austral, frente ao
oceano Índico, que aqui toma o nome de
Canal de Moçambique, o país tem uma
forma longilínea, mais larga a norte mas
acentuadamente estreita a sul (a «cauda
de Moçambique»). No que toca à
longitude, os seus limites são os
meridianos 30° E e 41° E.
No terço setentrional, a província de Tete
forma uma grande protuberância com
orientação de SE para NW, intrometida
entre o Malaui, a Zâmbia e o Zimbabué.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Austral
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oceano_%C3%8Dndico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canal_de_Mo%C3%A7ambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Longitude
Hidrografia
Lagos
O maior lago de Moçambique, que o país
partilha com a Tanzânia e com o Malaui,
é o Niassa (conhecido nos países de
língua inglesa como Lake Malawi). De
forma alongada na direção S-N, tem um
comprimento máximo de 580 km e uma
largura máxima de 75 km. Situa-se na
ponta noroeste do país, no extremo
meridional do Vale do Rift, a grande
depressão que se inicia junto ao golfo de
…
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Niassa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Rift
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Golfo_de_%C3%81den
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=11
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=12
Áden e que, seguindo para sul, separa os
planaltos da Etiópia e da Somália e, nas
zonas de maior profundidade, é
inundada, formando os grandes lagos da
África Oriental (Turkana, Alberto, Kyoga,
Vitória, Eduardo, Kivu, Tanganhica,
Rukwa, Mweru e Niassa, entre outros de
menores dimensões).
Outros lagos importantes de
Moçambique são o Chiuta e o Chirua,
igualmente situados no extremo
meridional do vale do Rift mas dos quais
Moçambique apenas possui as margens
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Golfo_de_%C3%81den
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Planalto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eti%C3%B3pia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Som%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Profundidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Oriental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Turkana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Alberto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Kyoga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Vit%C3%B3ria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Eduardo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Kivu
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Tanganica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Mweru
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Rift
orientais, pois ambos se estendem
maioritariamente pelo Malaui. A lagoa
Amaramba, inteiramente em território
moçambicano, é um apêndice
setentrional do lago Chiuta.
No litoral sul de Moçambique (províncias
de Inhambane e de Gaza), há diversas
lagoas de forma alongada,
sensivelmente paralelas à costa:
Dongane, Poelela, Maiene, Quissico (ou
Zavala), Marrângua, Inhampavala, Bilene.
Nesta última, ligada ao mar por um
estreito canal, existem alguns
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lagoa
aproveitamentos turísticos. Durante a
soberania portuguesa, era também
designada «concha de São Martinho do
Bilene», porquanto, embora bastante
maior, tem uma configuração física
semelhante à da concha ou baía de São
Martinho do Porto, em Portugal.
Rios
Quase todos os principais rios de
Moçambique seguem,
aproximadamente, o sentido de oeste
para este (ou de noroeste para sueste),
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Martinho_do_Porto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=13
desaguando no Canal de Moçambique (a
secção do Oceano Índico situada entre o
continente e a ilha de Madagáscar).
As duas exceções mais notáveis são o
Lugenda e o Chire.
Lugenda: Tem um percurso
sensivelmente de sudoeste para
nordeste, com o troço inicial na
província do Niassa e o troço final a
marcar o limite entre esta última e a
província de Cabo Delgado, até à
confluência com o rio Rovuma.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Madag%C3%A1scar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Lugenda
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conflu%C3%AAncia
Chire: Corre sensivelmente de norte
para sul (trata-se, na verdade, de um
transbordo do lago Niassa, na ponta
meridional deste último, em território
malauiano). Depois de alimentar
diversos lagos de menores dimensões
no Malaui, o rio Chire conflui com o rio
Ruo (que corre também de norte para
sul ao longo da fronteira entre os dois
países) e vai desaguar na margem
esquerda do Zambeze, já em território
moçambicano, a jusante da povoação
da Mutarara. Por outras palavras, pode
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Chire
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Ruo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Margem_(geografia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zambeze
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jusante
dizer-se que o lago Niassa transborda
indiretamente as suas águas para o
oceano Índico, canalizando-as desde a
sua ponta sul, através do rio Chire,
para o rio Zambeze, que acaba por as
lançar no oceano.
Os grandes rios que desaguam no Canal
de Moçambique são, de norte para sul,
os seguintes:
Rovuma: Nasce na Tanzânia (onde é
conhecido como Ruvuma) e, pouco
depois de receber na margemdireita o
afluente Messinge (este com a sua
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oceano_%C3%8Dndico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Rovuma
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tanz%C3%A2nia
nascente na província do Niassa, entre
a capital, Lichinga, e a povoação de
Maniamba), inflete para leste e passa
a marcar, na sua maior extensão, a
fronteira com a Tanzânia, até à foz, a
norte da povoação de Quionga.
Sensivelmente a meio do percurso
internacional, recebe, na margem
direita, as águas do Lugenda, junto à
povoação de Negomano. O Rovuma é
um dos dois rios mais emblemáticos
de Moçambique (o outro é o Maputo,
na fronteira meridional), facto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fronteira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Foz
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maputo
associado ao lema «Viva Moçambique
unido, do Rovuma ao Maputo», que a
«Voz da Frelimo», emissora da Frente
de Libertação de Moçambique,
divulgava a partir da Tanzânia durante
a guerra da independência (1964-
1974). Embora os caudais de ambos
imediatamente a montante da
confluência sejam comparáveis (o que,
à partida, suscitaria a dúvida entre ser
o Lugenda afluente do Rovuma ou
vice-versa), é o rio Lugenda que se
considera afluente do Rovuma: de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Frelimo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Montante_(hidrologia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conflu%C3%AAncia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Afluente
facto, o Rovuma segue uma direção
menos irregular até à foz
(sensivelmente de oeste para leste),
pelo que se considerou ser este o rio
principal, e o Lugenda um seu
tributário.
Messalo: Rio inteiramente
moçambicano, nasce no centro-sul da
província do Niassa e, depois de um
percurso no sentido sensivelmente
SW-NE, desagua no litoral da província
de Cabo Delgado.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Foz
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tribut%C3%A1rio
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Rio_Messalo&action=edit&redlink=1
Lúrio: Rio também inteiramente
moçambicano, nasce no extremo sul
da província do Niassa, a leste da
cidade de Cuamba, e estabelece a
fronteira administrativa entre a
província de Nampula, na margem
direita, e as províncias do Niassa e de
Cabo Delgado, na margem esquerda,
respetivamente a oeste e a leste.
Desagua no Canal de Moçambique,
entre as cidades de Pemba e Nacala.
Zambeze: O maior rio de Moçambique
e quarto do continente africano –
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_L%C3%BArio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Zambeze
depois do Nilo, do Zaire (ou Congo) e
do Níger –, o Zambeze é também o
maior dos rios africanos que
desaguam no Oceano Índico. Nasce
no extremo ocidental da Zâmbia e,
inicialmente, segue para norte e oeste
até penetrar no extremo oriental de
Angola, onde inflete para sul. Tomando
em seguida um percurso mais regular
rumo ao Oceano Índico, marca a
fronteira entre a Zâmbia, na margem
esquerda, e a faixa de Caprivi (extremo
nordeste da Namíbia), na margem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nilo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zaire
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Congo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADger
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Angola
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Caprivi
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nam%C3%ADbia
direita. Depois, estabelece a fronteira
entre a Zâmbia, a norte, e o Zimbabué,
a sul, num troço em que se destacam
as Cataratas Vitória (Victoria Falls) e a
barragem de Kariba. Entra em
Moçambique junto à povoação do
Zumbo, na cauda montante do outro
grande empreendimento hidroelétrico
do seu percurso: a barragem de
Cabora Bassa, totalmente em
Moçambique. Em território
moçambicano, o percurso do Zambeze
é sensivelmente de oeste para leste
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cataratas_Vit%C3%B3ria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Victoria_Falls
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barragem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Kariba
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Montante_(hidrologia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Energia_hidr%C3%A1ulica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Cabora_Bassa
entre o Zumbo e a povoação do Songo,
poucos quilómetros a jusante do
paredão de Cabora Bassa.
Seguidamente, até à foz, desce de
noroeste para sueste, num troço em
que se destacam: a histórica Missão
de Boroma; a cidade de Tete (capital
provincial); a povoação de
Massangano, junto à confluência do
Luenha, na margem direita (palco, no
século XIX, de combates entre a
administração colonial portuguesa e a
dinastia feudal dos Cruz); a garganta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jusante
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Oriental_Portuguesa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dinastia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nion
da Lupata; a histórica Vila de Sena; os
«tandos» (savanas) de Marromeu,
onde existe uma reserva natural muito
rica em fauna de grande porte. O seu
grande afluente da margem esquerda
é o Chire, que, como se disse, constitui
um transbordo do lago Niassa (o que
nos permite dizer que as águas do
lago Niassa acabam por verter para o
Oceano Índico, através do canal que o
rio Chire e o troço inferior do Zambeze
formam).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Savana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reserva_natural
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fauna
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lago_Niassa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Canal
Antes de desaguar no Canal de
Moçambique, o Zambeze divide-se em
vários braços, na margem esquerda de
um dos quais, o rio dos Bons Sinais
(assim batizado por Vasco da Gama,
pelos sinais que aí recebeu de estar na
boa rota para a Índia), se situa a
cidade de Quelimane, capital da
província da Zambézia. Na foz de um
outro braço, imediatamente a norte do
principal, fica o porto marítimo do
Chinde.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_dos_Bons_Sinais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_caminho_mar%C3%ADtimo_para_a_%C3%8Dndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
Pungoé (ou Púngoè): Grande rio do
centro-sul de Moçambique, nasce no
Zimbabué (onde é conhecido como
Pungwe) e segue para leste. A partir
dos confins ocidentais de
Moçambique, inflete em arco para
norte, marcando um curto troço da
fronteira entre os dois países. Já em
território inteiramente moçambicano,
ruma para sueste, bordeja o limite
meridional do Parque Nacional da
Gorongosa e desagua a norte da baía
de Sofala, formando um estuário baixo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_P%C3%BAngu%C3%A8
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Gorongosa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sofala
e pantanoso em cuja margem
esquerda se situa a Beira (segundo
porto e terceira cidade de
Moçambique).
Búzi: Nasce no lado moçambicano da
fronteira com o Zimbabué, perto da
povoação de Espungabera, seguindo
depois sensivelmente de sudoeste
para nordeste, até desaguar
imediatamente a sul do estuário do
Púngoè. O seu afluente principal, o
Revué (na margem esquerda), que
corre de noroeste para sueste desde
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_B%C3%BAzi
as terras altas da província de Manica,
tem, no troço inicial, um dos grandes
empreendimentos hidroelétricos de
Moçambique – a barragem da
Chicamba Real.
Save: Nasce no Zimbabué (onde é
conhecido como Sabi), a sul da capital,
Harare, e corre de norte para sul até à
confluência com o Runde, a partir da
qual inflete para leste e penetra em
território inteiramente moçambicano.
Aqui, bordeja o limite norte do Parque
Nacional do Zinave e vai desaguar no
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manica_(prov%C3%ADncia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Energia_hidr%C3%A1ulica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barragem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Save
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional
Oceano Índico, junto à povoação de
Mambone, entre a baía de Sofala e a
ilha do Bazaruto.
Limpopo: Segundo maior dos rios
africanos que desaguam no Oceano
Índico (logo a seguir ao Zambeze), tem
um percurso característico em arco.
Nasce na região noroeste da África do
Sul e segue de início para norte, tendo,
nesse troço, o nome de rio dos
Crocodilos.Só se designa Limpopo a
partir do ponto em que passa a marcar
a fronteira entre a África do Sul e o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bazaruto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Limpopo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
Botsuana, no sentido SW-NE. Marca
depois a fronteira entre a África do Sul,
na margem direita, e o Zimbabué, na
margem esquerda, num troço em que
ruma para leste. Depois de entrar em
Moçambique, junto à povoação do
Pafúri, inflete acentuadamente para
sueste, atravessando a província de
Gaza. O seu principal tributário em
território moçambicano é o rio dos
Elefantes, na margem direita. Entre os
dois rios, está projetado o Parque
Transfronteiriço do Grande Limpopo,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Botsuana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_Transfronteiri%C3%A7o_do_Grande_Limpopo
que englobará reservas naturais de
Moçambique e da África do Sul,
incluindo o célebre Parque Nacional
Kruger e, futuramente, também
reservas naturais do Zimbabué. No rio
dos Elefantes situa-se um dos grandes
empreendimentos hidroagrícolas de
Moçambique, a barragem de
Massingir. O troço final do Limpopo
caracteriza-se por inúmeros meandros,
atravessando um terreno pouco
acidentado, com margens planas e
férteis, onde, em finais da década de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Kruger
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Irriga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meandro
50 do século XX, o governo português
criou o Colonato do Limpopo, sob a
direção do Eng.º Trigo de Morais.
Poucos quilómetros a montante da foz
localiza-se a cidade do Xai-Xai (antiga
João Belo), capital da província de
Gaza.
Incomáti: Nasce na zona setentrional
da África do Sul e corre sensivelmente
para nordeste, com um curto troço
através do extremo noroeste da
Essuatíni. Entra em Moçambique junto
à cidade de Komatipoort, no lado sul-
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Engenheiro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Trigo_de_Morais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Montante_(hidrologia)
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Rio_Incom%C3%A1ti&action=edit&redlink=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Essuat%C3%ADni
africano da fronteira, e à povoação de
Incomáti (antiga Ressano Garcia), no
lado moçambicano. A partir daí, tem
um curso de forma irregular, descendo
primeiro para sueste, voltando
novamente para nordeste junto à
povoação da Moamba e infletindo para
sul a jusante da povoação de Magude,
rumo que segue até à foz, na baía do
Maputo. O seu principal afluente é o
rio Sábiè, na margem esquerda.
Umbelúzi: Nasce na região
montanhosa do norte da Essuatíni e,
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Rio_Umbel%C3%BAzi&action=edit&redlink=1
após um percurso sensivelmente de
oeste para leste, desagua na baía do
Maputo, em estuário comum a vários
rios (Matola, Infulene, Tembe). Na
zona de maior altitude do seu troço
moçambicano, fica situada a barragem
dos Pequenos Libombos.
Tembe: Rio inteiramente
moçambicano, nasce no extremo
meridional do país, junto à fronteira
com a Essuatíni, corre inicialmente
para leste, mas, pouco antes de
receber na margem esquerda o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estu%C3%A1rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Tembe
afluente Mnyame (este vindo de
território suázi), inflete para norte e vai
desaguar na baía do Maputo, em
estuário comum a vários rios (Matola,
Infulene, Umbelúzi).
Maputo: Nasce na região setentrional
da África do Sul (onde é conhecido por
Great Usutu, Lusutfu ou Suthu) e ruma
a leste, atravessando a Essuatíni,
marcando em seguida a fronteira
meridional deste país com a África do
Sul e, por fim, marcando um troço da
fronteira meridional de Moçambique
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Maputo
com a África do Sul. Inflete então
sensivelmente para norte e, já em
território inteiramente moçambicano,
atravessa uma zona de lagoas e
pântanos, acabando por desaguar em
estuário no extremo meridional da baía
do Maputo. A leste do seu troço
terminal, fica a Reserva de Elefantes
do Maputo. O Maputo é um dos dois
rios mais emblemáticos de
Moçambique (o outro é o Rovuma, na
fronteira setentrional), facto associado
ao lema «Viva Moçambique unido, do
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rovuma
Rovuma ao Maputo», que a emissora
«Voz da Frelimo» divulgava a partir da
Tanzânia durante a guerra da
independência (1964-1974).
Dado o caráter simbólico do rio Maputo,
que marca a fronteira sul do país e,
conforme atrás se disse, é, juntamente
com o Rovuma, um dos dois rios mais
emblemáticos de Moçambique, as
autoridades moçambicanas decidiram
tornar o seu nome extensivo quer à baía
onde ele desagua quer à capital (a antiga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Frelimo
Lourenço Marques), que lhe fica próxima,
e à província onde esta se situa.
Litoral
O litoral de Moçambique, entre a foz do
Rovuma (11 graus de latitude sul) e a
praia da Ponta do Ouro (27 graus de
latitude sul), caracteriza-se
predominantemente por terrenos baixos
e arenosos, com extensos cordões
dunares paralelos à linha de costa.
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Duna
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=14
A zona entremarés é coberta, de Norte a
Sul, de mangais e vegetação associada.
A dinâmica das correntes marítimas e
dos rios recortou uma série de baías e
ilhas.
No litoral nordeste (província de Cabo
Delgado, entre os rios Rovuma e Lúrio),
destaca-se a baía de Pemba (antiga baía
de Porto Amélia), bem como um rosário
de ilhas a pouca distância da costa, o
arquipélago das Quirimbas, no qual se
destaca a histórica ilha do Ibo.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zona_entremar%C3%A9s
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mangais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correntes_mar%C3%ADtimas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago
Continuando para sul, observam-se, no
litoral da província de Nampula (entre os
rios Lúrio e Ligonha, perto do porto de
Moma), três grandes baías: Memba,
Nacala (antiga baía de Fernão Veloso) e
Mossuril. A baía de Nacala possui o
melhor porto de águas profundas de
Moçambique. Por sua vez, na baía do
Mossuril, o elemento mais notável é a
Ilha de Moçambique, hoje integrada na
lista do Património Mundial da UNESCO.
Entre os paralelos 15 e 20 de latitude sul
(ou seja, sensivelmente entre a Ilha de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto
Moçambique e a cidade da Beira), a
costa tem uma orientação NE-SW.
No litoral da província da Zambézia,
entre a foz do Ligonha e a foz do braço
central do Zambeze, o acidente mais
notável é um arquipélago de pequenas
ilhas (Epidendro, Casuarina, Coroa, Fogo,
Silva) a distância relativamente grande
da costa.
O litoral da província de Sofala
desenvolve-se entre a foz do braço
central do Zambeze e a foz do Save. É
sensivelmente a dois terços da sua
extensão (no sentido de norte para sul),
junto aos estuários do Búzi e do Púngoè
(na margem norte dos quais se situa a
cidade da Beira), que a costa passa da
orientação NE-SW novamente para a
orientação N-S.
O extenso litoral da província de
Inhambane vai desde a foz do Save até
poucos quilómetros a nordeste da foz do
Limpopo. Encontram-se aí algumas das
praias mais famosas de Moçambique –
Pomene ou Ponta da Barra Falsa, Tofo,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Praia
Jangamo, Závora (as igualmente
famosas praias de Chidenguele,
Chongoene e Bilene são já na província
de Gaza) –, bem como alguns dos
acidentes mais notáveis do litoral: Baía
de Mambone; Arquipélago do Bazaruto
(sede do homónimo Parque Nacional
Marinho), composto por uma grande ilha
que lhe deu o nome e ainda pelas ilhas
Santa Carolina (centro turístico de longa
data), Benguerra (antiga Santo António) e
Santa Isabel; este arquipélago situa-se a
pouca distância da costa, entre as
povoações de Inhassoro e Vilanculos;
Baía de Vilanculos, de águas pouco
profundas, com abertura ao oceano para
norte e delimitada a leste pela península
de Muangane; Ponta de Pomene,
igualmente centro turístico de longa
data; Baía de Inhambane, com a históricacidade de Inhambane na margem leste,
frente à Maxixe, na margem poente.
Poucos quilómetros a sul da baía de
Inhambane, sensivelmente junto à praia
de Jangamo e até à foz do Incomáti, já
na província do Maputo, a costa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Poente
reassume uma orientação de NE para
SW.
O litoral da província de Gaza é
relativamente pouco extenso. O seu
principal acidente geográfico é a foz do
grande rio Limpopo, poucos quilómetros
a montante da qual se situa a cidade do
Xai-Xai (antiga João Belo), sede do
governo provincial.
No extremo meridional do país, a baía de
Maputo constitui um acidente costeiro
notável. Desaguam nela três estuários: a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Montante_(hidrologia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa_de_Maputo
norte, o do rio Incomáti; a sul, o do rio
Maputo; a poente, um estuário comum a
três rios – Matola, Umbelúzi e Tembe –,
na margem norte do qual se situa o porto
marítimo do Maputo. No lado oriental, a
baía é delimitada por duas línguas de
terra: a restinga da Macaneta, a norte,
formada pela interação das correntes
oceânicas com o estuário do Incomáti; e
a península de Machangulo, a sul,
bastante maior, formada pelas aluviões
do estuário do rio Maputo e cujo
prolongamento natural, na extremidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Poente
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estu%C3%A1rio_do_Esp%C3%ADrito_Santo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Restinga
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correntes_oce%C3%A2nicas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aluvi%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estu%C3%A1rio
norte, é a Ilha Inhaca (bem como a
adjacente Ilha dos Portugueses). Dada a
sua natureza predominantemente
aluvionar, estas duas línguas de terra e
as ilhas que lhes estão associadas
acusam grande instabilidade geológica,
visível sobretudo pela erosão das ilhas
resultantes das aluviões do Incomáti –
Xefina Pequena, Xefina do Meio e Xefina
Grande. Conforme relata a «História
Trágico-Marítima», os Portugueses da
época da expansão ultramarina europeia
chamavam à atual baía do Maputo «Rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_ultramarina_europeia
de Lourenço Marques», considerando
que ele era formado por três braços
(presumivelmente os estuários acima
referidos). Talvez devido ao seu contorno
oval, o «Rio de Lourenço Marques»
recebia também o nome de «Baía da
Lagoa» (do qual derivou o termo inglês
«Delagoa Bay»). No período final da
soberania portuguesa, a designação
mais comum era «Baía do Espírito
Santo».
Para sul do rio Save, as reentrâncias da
costa apresentam uma notável
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_Oriental_Portuguesa
característica comum: constituem quase
sempre baías com abertura ao oceano
para norte e delimitadas a leste por
penínsulas arenosas e estreitas. São os
casos das baías de Mambone,
Vilanculos, Pomene, Inhambane e
Maputo.
Orografia
Norte (entre o Rovuma e o
Zambeze)
…
…
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=15
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=16
É nesta zona de Moçambique que se
regista a maior altitude média.
Entre o planalto da Angónia, na parte
setentrional da província de Tete
(margem esquerda do Zambeze), e as
terras altas da província do Niassa, cava-
se a depressão do Rift, aqui no seu
extremo meridional.
Este progressivo rasgar do continente,
naturalmente impercetível à escala
humana, está a resultar na formação de
serranias relativamente elevadas na
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Rift
margem oriental do lago Niassa (confins
ocidentais da província moçambicana do
mesmo nome), atingindo 1848 metros
imediatamente a sul da fronteira com a
Tanzânia. Ainda na província do Niassa,
é de assinalar a cordilheira Maniamba,
com uma altitude máxima de 1804 m.
O relevo vai-se esbatendo da província
do Niassa para a de Cabo Delgado,
drenadas ambas pelas bacias dos rios
Rovuma (que inclui a do Lugenda),
Messalo e Lúrio. Em Cabo Delgado, as
altitudes máximas registam-se no
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cordilheira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Altitude
planalto dos Macondes, em torno à
povoação de Mueda (extremo nordeste
de Moçambique).
É no interior da província da Zambézia
que se verificam as maiores altitudes,
designadamente em torno às povoações
de Vila Junqueiro (também conhecida
como Gurúè ou, conforme hoje se grafa,
Gurué) e do Alto Molócuè (que hoje se
grafa como Molocué), onde existem
extensas plantações de chá. Os montes
Namúli atingem um pico de 2418 m,
escassos 18 metros menos do que a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1
altitude máxima registada em todo o
país. A província da Zambézia apresenta
também relevos elevados no distrito de
Milange, igualmente famoso pela cultura
do chá (junto à fronteira com o Malaui).
Porém, a sua maior extensão é
composta de terras relativamente baixas,
drenadas pelos rios Ligonha, Molocué e
braços setentrionais da desembocadura
do Zambeze.
Um elemento orográfico caraterístico
desta região Norte, designadamente nas
províncias de Nampula e da Zambézia,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1
são os chamados inselbergues (do
alemão Inselberg, que significa «monte-
ilha»), montanhas monolíticas de granito
e rochas similares, que se erguem
abruptamente do terreno plano
circundante.
Centro (entre o Zambeze e o Save)
Apesar de uma altitude média bastante
menor do que a da região Norte, a região
Centro – que ocupa a totalidade das
províncias de Sofala e Manica e a parte
sul da província de Tete (margem direita
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inselbergue
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=17
do Zambeze) – detém o ponto mais alto
de Moçambique: os 2436 m do monte
Binga, na província de Manica, junto à
fronteira com o Zimbabué.
Na província de Sofala, destaca-se o
maciço da Gorongosa, em cujo sopé
meridional se localiza o Parque Nacional
da Gorongosa, uma área de conservação
rica em espécies da fauna africana.
Numa estreita faixa ao longo da fronteira
ocidental de Moçambique (província de
Manica), estende-se a cadeia de
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Gorongosa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fauna
Chimanimáni, com altitudes
relativamente elevadas (picos de 2227 m
e 1886 m, além do citado monte Binga),
desde a povoação de Espungabera, a sul,
até ao distrito do Báruè, a norte,
passando pelos contrafortes do
Tsetserra (junto à vila de Manica).
Seguem-se, para leste, os planaltos do
Sussundenga e do Chimoio e, por fim, as
terras baixas e pantanosas do litoral.
Na parte sul da província de Tete,
drenada, entre outros, pelo rio Mazoé,
afluente do Luenha, que, por sua vez,
desagua na margem direita do Zambeze
a jusante da capital da província, não há
acidentes orográficos notórios.
Na restante superfície desta região,
predominam as baixas altitudes,
drenadas pelos troços inferiores do
Zambeze («tandos» de Marromeu), do
Pungoé, do Búzi e do Save.
Sul (Sul do Save)
Das três regiões naturais consideradas,
esta – que ocupa a totalidade das
…
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jusante
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Geografia_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&section=18
províncias de Inhambane, Gaza e Maputo
– é, de longe, a de menor altitude média.
Compõem-na maioritariamente grandes
extensões planas, drenadas pelas bacias
hidrográficas do Limpopo, do Incomáti e
de outros rios menores.
Apenas no extremo sudoeste se destaca
a cadeia dos Libombos, sensivelmente
na direção N-S, ao longo da fronteira
entre Moçambique, a nascente, e a
Essuatíni e a África do Sul, a poente. Esta
cordilheira é designada Lebombo
Mountains nos vizinhos de língua oficial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cordilheira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Libombos
inglesa. Em Moçambique, o seu limite
setentrional localiza-se junto à povoação
fronteiriça de Incomáti (antiga Ressano
Garcia). Prolongamento natural dos
montesDrakensberg, que atingem uma
altitude máxima de 3482 metros (pico
Thabana Ntlenyana, no Lesoto), os
Libombos descem para os 776 m na
Essuatíni (Mount Mananga) e não
excedem 600 m em Moçambique
(planalto da Namaacha, onde as
fronteiras dos três países se encontram).
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Drakensberg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lesoto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Namaacha
Entre a cordilheira dos Libombos e o
oceano, a leste, estende-se uma cadeia
paralela, de altitude média
consideravelmente menor, os Pequenos
Libombos.
A Rede Nacional das Áreas de
Conservação de Moçambique é
composta por 7 parques nacionais, 12
reservas nacionais e um número de
outras categorias de áreas de
conservação.
Áreas Protegidas
Ver artigo principal: Biodiversidade de
Moçambique
Moçambique é um país rico em
Biodiversidade tendo várias espécies da
flora e da fauna. 
A ILHA DE PRÓSPERO — Rui Knopfli —
Minerva Central, Lourenço Marques
1972
Biodiversidade
Referências
https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Biodiversidade_de_Mo%C3%A7ambique&action=edit&redlink=1
ATLAS 2000 — Círculo de Leitores,
ISBN 972-42-1106-1
GEOGRAFIA HUMANA DE
MOÇAMBIQUE — Centro de Informação
e Turismo de Moçambique — Lourenço
Marques, 1975
GEOLOGIA DE MOÇAMBIQUE — T.C.F.
Hall e P. Vasconcelos — Agência Geral
das Colónias, Lisboa 1948
GRANDE ATLAS MUNDIAL — Selecções
do Reader’s Digest, Lisboa 1978
HISTÓRIA DAS GUERRAS NO ZAMBEZE
— Filipe Gastão de Almeida de Eça —
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/9724211061
Agência Geral do Ultramar, Lisboa
1953
HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA —
Adaptação de António Sérgio —
Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa
LOURENÇO MARQUES, XILUNGUÍNE
(BIOGRAFIA DA CIDADE) — Alexandre
Lobato — Agência Geral do Ultramar,
Lisboa 1970
MAPA RODOVIÁRIO DE MOÇAMBIQUE
(2.ª edição), Junta Autónoma de
Estradas de Moçambique, Lourenço
Marques 1972
O MUNDO EM QUE VIVEMOS —
Editorial Verbo, 1966 (Lisboa)
WELTATLAS — Goethe Institut —
Sonderausgabe für Buch und Zeit
Verlagsgesellschaft, 1989
A Wikipédia possui o
Portal de Moçambique
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2"
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag-map_of_Mozambique.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Portal:Mo%C3%A7ambique
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