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DIREITO ADMINISTRATIVO PÓS EDITAL 01 - PCPR

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DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO 
ASSUNTO: PRINCÍPIOS 
AULA: 01 
 
 
 
 
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OLÁ! 
É com imenso prazer que estamos aqui tendo a oportunidade de poder contribuir 
para a sua aprovação no concurso da PC Paraná. Nós vamos estudar teoria e 
comentar exercícios. 
 
Neste curso vocês receberão todas as informações necessárias para que possam 
ter sucesso na prova. Acreditem, vocês não vão se arrepender! O MIRA NO 
ALVO CONCURSOS está comprometido com sua aprovação, com sua 
vaga, ou seja, com você! 
 
Contamos com uma equipe de profissionais aprovados nos mais diversos 
concursos da área Militar. Passamos os últimos dias dissecando a banca para 
trazer para vocês um material bem focado. 
 
AULA 01- DEMONSTRATIVA 
 
Neste curso estudaremos todo o conteúdo de estimado para o Edital. 
Estudaremos teoria de forma simples e direta. Vamos trabalhar também com 
exercícios. Pois, acreditamos que essa seja a melhor forma de você preparar-se 
para a prova nessas últimas semanas de preparação. 
 
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
AULA 01 Direito administrativo Semana 01 
AULA 02 Organização administrativa Semana 02 
AULA 03 Agentes públicos Semana 03 
AULA 05 Poderes administrativos Semana 04 
AULA 06 Serviços públicos/Controle e responsabilização 
da administração: 
Semana 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fala Guerreiro(a), vamos trabalhar com você todo o conteúdo programático 
previsto no edital. Esperamos que você aproveite ao máximo nossa aula. Para 
começar vamos trabalhar um dos conteúdos mais cobrados nas provas. 
 
 
 
 
 
Caro futuro Policial Civil, os princípios são o início de tudo, proposições 
anteriores e superiores às normas, que traçam vetores direcionais para os atos 
do legislador, do administrador e do aplicador da lei ao caso concreto. 
Constituem o fundamento, alicerce a base um sistema, e que condicionam as 
estruturas subsequentes, garantindo-lhe validade. 
 
Importante notar que tais princípios não necessitam estar presentes na 
legislação, tendo validade e lançando seus efeitos independente de positivação 
(Direito Positivo é o conjunto de normas jurídicas, escritas ou não, vigentes 
num certo território, a um certo tempo). Se presentes na lei diz, que são 
normas principiológicas. 
 
Perceba que são de observância obrigatória, sendo mais grave transgredi-los 
que a uma norma, pois implica em ofensa a todo sistema de comandos. 
Ademais não existe hierarquia entre os princípios. Cada um tem sua 
importância sua importância e não se diz que um prevalece sobre o outro. A 
aplicação, caso a caso, é que acaba, indiretamente, dando mais valor a um 
outro, mas isso não quer dizer que exista tal hierarquia. Um princípio que não 
seja usado num determinado caso pode ser o mais importante em outro. O 
interessante está em analisar o conjunto deles no caso concreto. 
 
Princípio da legalidade 
 
Como o próprio nome sugere, esse princípio diz respeito à obediência à lei. 
Encontramos muitas variantes dele expressas na nossa Constituição. 
Assim, o mais importante é o dito princípio genérico, que vale para todos. É 
encontrado no inciso II, do artigo 5º da CF/88, que diz que “ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Ou 
seja o popular, poderá fazer tudo que não seja proibido pela lei. 
Outra variante desse princípio, prevista na CF/88, é o que orienta o Direito 
Penal, e está no mesmo art. 5º, em seu inciso XXXIX. Nesse ponto, o 
constituinte estabeleceu que determinada conduta somente será considerada 
criminosa, se prevista em lei. 
Por outro giro, no Direito Tributário, a CF/88, em seu art. 150, I, também 
estabeleceu a observância obrigatória a esse mesmo princípio. Aqui diz que 
somente poderá ser cobrado ou majorado tributo através de lei. 
No Direito Administrativo, esse princípio determina que, em qualquer 
atividade, a Administração Pública está estritamente vinculada à lei. Assim, se 
não houver previsão legal, nada pode ser feito. 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/642045/artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10670765/inciso-i-do-artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
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A diferença entre o princípio genérico e o específico do Direito Administrativo 
tem que ficar bem clara. 
Naquele, a pessoa pode fazer de tudo, exceto o que lei proíbe, nesse, a 
Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza, estando engessada, 
na ausência de tal previsão. Seus atos têm que estar sempre pautados na 
legislação. 
Repare na importância que a legislação tem na vida do Estado. É ela quem 
estabelece como um juiz deve conduzir um processo ou proferir uma sentença; 
ou então o trâmite de um projeto de lei no legislativo ou a fiscalização das 
contas presidenciais pelo TCU; ou ainda as regras para aquisição de materiais 
de consumo pelas repartições... Tudo tem que estar normatizado, e cada um 
dos agentes públicos estará adstrito ao que a lei determina. Então, é expressão 
do princípio da legalidade a permissão para a prática de atos administrativos 
que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples 
atribuições de competência, pois esta também advém da lei. 
 
Princípio da Impessoalidade 
 
Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado, etc., está 
ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. 
Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse 
público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, 
deve ser impessoal. 
Se o administrador decide construir ou asfaltar uma determinada rua, deve 
fazê-lo para beneficiar o conjunto da população, não porque a rua passa em 
frente a um terreno seu ou de algum correligionário. Nesta situação, teríamos 
um ato pessoal. 
Lembre-se de que o administrador é um mero representante temporário dos 
interesses do povo, e não pode se desvirtuar dessa finalidade. Nesse caso, 
confunde-se com o princípio da finalidade, que é uma espécie da 
impessoalidade, por vezes sendo considerados como sinônimos. 
Outra vertente desse mesmo princípio é a que prevê que os atos não serão 
imputados a quem os pratica, mas sim à entidade à qual está vinculado. No 
caso de um Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF), lavrar um Auto de 
Infração contra determinada pessoa jurídica pelo não pagamento de tributo 
devido, não é ele que estará exigindo o tributo, mas sim a Secretaria da Receita 
Federal (SRF), em face da lei que assim estipula. O AFRF é mera materialização 
do ente SRF. Como é ele quem autua, qualquer outra AFRF poderá rever de 
ofício ou manter a cobrança ainda que aquele autor do Auto tenha sido 
desligado dos quadros da SRF. 
Veja o que diz o art. 37, § 1º, da CF/88, que representa a garantia de 
observância desse princípio:“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas 
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de 
orientação social, dele não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos.” 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10711186/par%C3%A1grafo-1-artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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Observem também o que diz a Lei 9.784/99, em seu art. 2º, parágrafo único, 
inc. III, que determina que, nos processos administrativo, serão observados os 
critérios de objetividade no atendimento do interesse público, vedada a 
promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
 
 
Princípio da Moralidade 
 
Os romanos já diziam que “non omne quod licet honestum est” (nem tudo o 
que é legal é honesto). 
Obedecendo a esse princípio, deve o administrador, além de seguir o que a lei 
determina, pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e 
mais útil ao interesse público. Tem que separara, além do bem do mal, legal 
do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente, também o honesto 
do desonesto. É a moral interna da instituição, que condiciona o exercício de 
qualquer dos poderes, mesmo o discricionário. 
Anoto um exemplo dado pela doutrina: determinado prefeito, após ter sido 
derrotado no pleito municipal, às vésperas do encerramento do mandato, 
congela o Imposto Territorial Urbano, com a intenção de reduzir as receitas e 
inviabilizar a administração seguinte. Ainda que tenha agido conforme a lei, 
agiu com inobservância da moralidade administrativa. 
 
Nossa Carta Magna faz menção em diversas oportunidade a esse princípio. 
Uma delas, prevista no art. 5º, LXXIII, trata da ação popular contra ato lesivo 
à moralidade administrativa. Em outra, o constituinte determinou a punição 
mais rigorosa da imoralidade qualificada pela improbidade (art. 37, § 4º). Há 
ainda o art. 14, § 9º, onde se visa proteger a probidade e moralidade no 
exercício de mandato, e o art. 85, V, que considera a improbidade 
administrativa como crime de responsabilidade. 
 
Princípio da Publicidade 
 
É este mais um vetor da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de 
dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou 
instrumentos jurídicos como um todo. Isso dá transparência e confere a 
possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade 
administrativa que, repito, deve representar o interesse público, por isso não 
se justificam de regra, o sigilo. 
Claro que em determinado casos pode ser relativizado esse princípio, quando 
o interesse público ou segurança o justificarem. A própria CF/88 prevê diversas 
exceções. Vejamos algumas, todas presentes no artigo 5º: 
 
“XIV- é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o 
sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
XXXIII – todos têm direitos a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou 
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324733/inciso-iii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do 
pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos 
ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de 
direitos e esclarecimento de situações de interesses pessoal; 
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. 
LXXII – conceder-se-á “habeas data”: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à 
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados 
de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por 
processo sigiloso, judicial ou administrativo” 
 
Cito ainda outras regras da legislação infraconstitucional, que conferem sigilo 
em casos especiais: art. 20 CPP, art. 155 CPC, art. 3º, § 3º, da Lei 8.666/93: 
A publicidade surte os efeitos previstos somente se feita através de órgão 
oficial, que é o jornal, público ou não, que se destina à publicação dos atos 
estatais. Dessa forma, não basta a mera notícia veiculada na imprensa (STF, 
RE 71.652). 
 
Com a publicação, presume-se o conhecimento dos interessados em relação 
aos atos praticados e inicia-se o prazo para interposição de recurso, e também 
os prazos de decadência e prescrição. 
 
Princípio da Eficiência 
Este princípio foi o último introduzido na CF/88, pela EC nº 19/98, chamada 
emenda da reforma administrativa, que deu nova redação ao art. 37 e outros. 
Também revela dois aspectos distintos, um em relação à atuação do agente 
público, outro em relação à organização, estrutura, disciplina da Administração 
Pública. 
Os agentes públicos devem agir com rapidez, perfeição e rendimento. 
Importante também é o aspecto econômico, que deve pautar as decisões, 
levando-se em conta sempre a relação custo-benefício. Construir uma linha de 
distribuição elétrica em rua desabitada pode ser legal, seguir a Lei de 
Licitações, mas não será um investimento eficiente para a sociedade, que arca 
com os custos e não obtém o benefício correspondente. 
A Administração Pública deve estar atenta às suas estruturas e organizações, 
evitando a manutenção de órgão/entidade sub utilizados, ou que não atendam 
Às necessidades da população. 
 
Perceba o que prevê a Lei nº 9.784/99, em seu art. 2º, “caput”: 
“ Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos 
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência.” 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677389/artigo-20-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10667014/artigo-155-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319793/artigo-3-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319436/par%C3%A1grafo-3-artigo-3-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/121113126/emenda-constitucional-19-98
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
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Estes princípios estudados até aqui são os cincos básicos da Administração 
(l. I. M. P. E), Expressos na Constituição Federal, em seu art. 37, caput: 
 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência...” 
 
 
Princípio da Supremacia do Interesse Público 
 
Este é outro princípio basilar da Administração Pública, onde se sobrepõe o 
interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa 
que os direitos deste não serão respeitados. 
Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo. 
É o que ocorre nos casos de desapropriação por utilidade pública, por exemplo. 
Determinado imóvel deve ser disponibilizado para a construção de uma creche. 
O interesse do proprietário se conflita com o da coletividade que necessita 
dessa creche. Seguindo esse princípio e a lei, haverá sim a desapropriação, 
com a consequente indenização particular (art. 5º, XXIV, CF/88). 
Outro caso exemplar é da requisição administrativa, prevista no 
art. 5º, XXV da CF/88. 
Esse princípio deve ser seguido, tanto no momento da elaboração da lei, quanto 
no momento da execução da mesma, num caso concreto, sempre vinculando 
a autoridade administrativa. Havendo atuação que não atenda ao interesse 
público, haverá o vício de desvio de poder ou desvio de finalidade, que torna o 
ato nulo. 
Por fim, ainda ressalto que o interesse público é indisponível. Assim, os poderes 
atribuídos à Administração Pública têm a característica de poder-dever, que 
não podem deixar de ser exercidos, sob pena de ser caracterizada a omissão. 
 
Princípio da Presunção de Legitimidade ou de Veracidade 
 
Abrange dois aspectos: o primeiro quanto à certeza dos fatos, o segundo 
quanto à perfeita conformidade com a legislação. 
Como a Administração Pública deve obediência ao princípio da legalidade, 
presume-se que todos seus atos estejam de acordo com a lei. Essa presunção 
admite prova em contrário, a ser produzida por quem alega. É chamada então 
de relativa, ou “juris tantum” (lembre-se da diferença com a presunção 
absoluta “juris et de jures”, que não admite prova em contrário). 
Com esse atributo, é possível a execução direta, imediata, das decisões 
administrativas, inclusive podendo criar obrigações ao particular, 
independentemente de sua concordância e executadas por seus próprios 
meios. 
 
 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730189/inciso-xxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730141/inciso-xxv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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Princípio da Continuidade 
 
O Estado deve prestar serviço públicos para atender Às necessidades da 
coletividade. Essa prestação não pode para, pois os desejos do povo são 
contínuos. 
Por esse princípio, há limitações ao direito de greve dos servidores públicos 
(art. 37, VII, CF/88) dos militares (art. 142, § 3º, IV, CF/88) e à existência de 
substitutos que preencham funções públicas temporariamente vagas. 
No campo dos contratos administrativos, podemos ver que também esse 
princípio se faz notar: aquele que contrata com a Administração Pública não 
pode invocar “excecptio no adimpleti contractus” (exceção de contrato não 
cumprido), prevista nos art. 476/477, CC), ou seja, ainda que não receba o 
pagamento devido, deve continuar prestando o serviço público delegado (em 
regra por 90 dias, com fulcro no art. 78, XV, Lei nº 8.666/93). Existe ainda a 
possibilidade de encampação da concessão de serviço público. 
 
Princípio da Hierarquia 
Os órgãos da Administração Pública devem ser estruturados de forma tal que 
haja uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada um titular 
de atribuições definidas na lei. 
Como consequência desse princípio, surge a possibilidade de revisão de atos 
dos subordinados, delegação e avocação de atribuições, aplicação de 
penalidades; do ponto de vista do subordinado, há o dever de obediência. 
Essa relação hierárquica só existe nas atividades administrativas, não nas 
legislativas nem judiciais; 
 
Princípio da Autotutela 
Cuidar de si mesma: isso que deve fazer a Administração Pública. Como deve 
obediência ao princípio da legalidade sempre que um ato ilegal for identificado, 
deve ser anulado pela própria Administração. Cabe também a revogação 
daqueles atos que não sejam mais convenientes ou oportunos seguindo 
critérios de mérito. É o poder-dever de rever seus atos, respeitando sempre o 
direito de terceiros de boa-fé. 
Esse princípio foi sumulado em duas ocasiões pelo STF: 
 
Súmula 346: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos 
seus próprios atos.” 
 
Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, por que deles não 
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
Inclui-se nesse princípio o poder de zelar por seus bens, conservando-os 
adequadamente. Essa prerrogativa de revogar ou anular seus atos nãos se 
estende além dos administrativos, não podendo interferir nos atos e contratos 
regidos pelo Direito Privado, cabendo ao Judiciário fazê-lo, se necessário. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712091/inciso-vii-do-artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673887/artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673757/par%C3%A1grafo-3-artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673571/inciso-iv-do-par%C3%A1grafo-3-do-artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11298624/artigo-78-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11298042/inciso-xv-do-artigo-78-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93
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Princípioda Razoabilidade e Proporcionalidade 
Este é mais um princípio voltado especialmente para o controle dos atos 
administrativos, em especial aqueles ditos discricionários, onde a lei dá duas 
ou mais opções válidas ao administrador. Se este toma alguma decisão 
destituída de razoabilidade ou coerência, será ilegítima, ainda que dentro da 
lei. 
Em obediência a esse mandamento, as decisões têm de ser fundamentadas 
adequadamente, fatos relevantes devem ser levados em conta, e devem, 
sobretudo, guardar proporção entre os meios e o fim a que se destina. Pelo 
critério da razoabilidade é que se busca a melhor maneira de concretizar a 
utilidade pública postulada pela norma; é a congruência lógica entre as 
situações postas e decisões administrativas. 
Entre os exemplos da observância desse princípio, destaco a gradação da 
aplicação de penalidade de suspensão a um servidor faltoso. A lei nº 8.112/90 
estabelece que o prazo de suspensão será de no máximo 90 dias, porém, cabe 
ao aplicador da sanção graduá-lo de acordo com a falta, pautado no princípio 
da razoabilidade. 
O princípio da proporcionalidade pode ser visto no art. 2º, parágrafo 
único, VI, VIII e IX, da Lei nº 9.784/99, considerado apenas como um aspecto 
do princípio da razoabilidade: 
 
“Art. 2º (...) Parágrafo único. Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de: VI - adequação entre 
meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e 
sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao 
atendimento do interesse público; VIII – observância das 
formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; 
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado 
grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos 
administrados.” 
 
Tome nota de um detalhe importante: a inobservância desse princípio da 
razoabilidade e da proporcionalidade implica nulidade do ato. 
 
Princípio da Motivação 
Cada decisão tomada pela Administração Pública deve estar fundamentada 
pelas razões de fato e direito que levaram a ela. 
O STF já decidiu que a motivação é necessária em todo e qualquer ato 
administrativo. Ela terá detalhamento maior ou menor conforme o ato que seja 
vinculado ou discricionário, porém, não se admite mais que este seja 
imotivado, como parte da doutrina clássica defendida. 
A Lei nº 9.784/99, em seus arts. 2º, parágrafo único, VII, e 50 prevê 
 
“Art. 2º(...) Parágrafo Único. Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de: VII – indicação dos 
pressupostos de fato e direito que determinarem a decisão.” 
 
“Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos quando: I- 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/97937/regime-jur%C3%ADdico-dos-servidores-publicos-civis-da-uni%C3%A3o-lei-8112-90
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324647/inciso-vi-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324590/inciso-viii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324563/inciso-ix-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324615/inciso-vii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11321285/artigo-50-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
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neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II- imponham 
ou agrave deveres, encargos ou sanções; III-decidam processos 
administrativos de concurso ou seleção pública; dispensem ou 
declarem a inexigibilidade de processo licitatório. IV- dispensem ou 
declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V-decidam 
recursos administrativo; VI- decorram de reexame de ofício; VII- 
deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou 
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
VIII- importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de 
ato administrativo. § 1º A motivação deve ser explícita, clara e 
congruente, podendo consistir em declaração de concordância com 
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou 
propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato” 
 
Como pode ser observado acima, constam situações em que a motivação é 
obrigatória. Esses incisos podem estar relacionados a atos vinculados ou 
discricionários, o que reforça a interpretação de que em ambos a motivação é 
necessária. 
Repare que os atos vinculados sempre devem ser motivados. Já os 
discricionários têm algumas poucas exceções de dispensa. Um dos melhores 
exemplos é o caso de nomeação e exoneração “ad nutum” para cargos em 
comissão, onde não se exige a motivação. 
Neste caso, ganha importância a Teoria dos Motivos Determinantes. Quando 
for motivado ato que, em princípio, estava dispensado dessa motivação, o 
mesmo fica vinculado ao motivo expressado. Assim, se o motivo é inexistente, 
ou não justifica adequadamente o ato, este pode vir a ser anulado pelo 
Judiciário, como no caso da exoneração “ad nutum”, motivada, se ficar provado 
que tal motivo não existiu. 
Assim, o motivo declarado fica vinculado ao ato, o que não quer dizer que 
transformou o ato discricionário em vinculado: apenas o motivo deve ser 
legítimo para que o ato também seja. 
 
Princípio da Igualdade 
Já que todos são iguais perante a lei por disposição expressa 
da Constituição (Art. 5º), perante a Administrativo Pública todos também 
devem receber o mesmo tratamento impessoal, igualitário, isonômico. 
Naturalmente, esse princípio não é absoluto. Cabe à Administração Pública o 
regramento para a fruição de serviços públicos, o que não fere este princípio. 
O que está vedada é a existência de privilégios ou favorecimentos de uns em 
detrimento de outros. 
Bons exemplos são a exigência de concursos públicos para o ingresso nos 
quadros de pessoal da Administração, bem como a regras de licitação para 
aquisição de bens ou serviços (art. 5º, II e XXI, CF/88). 
Destaco que este princípio também deve ser observado em conjunto com o 
princípio da razoabilidade, que orienta o exercício do mesmo nos concretos. 
Assim, a exigência de altura mínima num determinado concurso pode ferir a 
isonomia e em outro não: tudo vai depender da justificativa, da razão. 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730297/inciso-xxi-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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Princípio da Segurança Jurídica 
Também chamado por alguns de princípio da estabilidade das relações 
jurídicas, revela a importância de ser ter certa imutabilidade ou certeza de 
permanência dessas relações jurídicas, visando impedir ou reduzir as 
possibilidades de alteração dos atos administrativo, sem a devida 
fundamentação. 
Assim, busca evitar as constantes mudanças de interpretações da lei feitas pela 
Administração, bem como evitar que sejam invalidados seus atos, sem causa 
justificativa, causando prejuízos a terceiros de boa-fé. 
Muitas vezes é menos prejudicial manter um ato eivado de algum pequeno vício 
formal, convalidando-o e aproveitando seus efeitos jurídicos, do que invalidá-
lo. 
Esse mesmo princípio também é base das previsões sobre decadência e 
prescrição, do prazo da validade de Medidas Provisória (art. 62, CF/88), do 
prazo para a Administração Pública rever seus próprios atos etc., ou seja, tudo 
para dar um mínimo de garantia aos administrados. 
Ve-se positivado tal princípio na Lei nº 9.784/99, em sus art. 2º, parágrafo 
único, XIII: 
 
“Art. 2º (...) Parágrafo único. Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de: XIII – interpretação da 
norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento 
do fim público a que se dirige, vedada a aplicação retroativa de 
nova interpretação.” 
 
Garante-se, com isso, o atendimento a esse princípio, ao menos garantido ao 
administrado que, se houver nova interpretação de norma, esta não efeito 
sobre os casos já resolvidos, pelo menos não para prejudicar o interessado. 
Ressalte-se que, sempre que houver ilegalidade, os atos deverão ser anulados 
retroativamente, pois atos nulos não geram direitos. 
 
Princípio do Devido Processo Legal 
Com base constitucional, todo processo, inclusive o administrativo, deve 
obediência ao devido processo legal (“due process of law”), de onde provém 
também os princípios contraditório e da ampla defesa. 
Assim, devido processo é aquele que segue as normas processuais em vigor, 
legalmente previstas. Se alguma dessas regras não é seguida, o processo 
conterá um vício que poderá ser anulado. É particularmente importante esse 
princípio na esfera judicial, mas a Constituição é clara ao exigi-lo também no 
âmbito da Administração Pública: 
 
“art. 5º (...) LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus 
bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo 
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;” 
 
Os outros dois princípios, que advém também do devido processo legal, são o 
contraditório e ampla defesa. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631793/artigo-62-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324448/inciso-xiii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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O contraditório assegura que a parte tem o direito de se manifestar sobre todas 
as provas produzidas e sobre as alegações feitas pela parte adversa. Por ampla 
defesa entende-se a possibilidade que o acusado tem de usar todos os meios 
lícitos admitidos para provar o que alega, inclusive manter-se calado 
(art. 5º, LXIII, CF/88) e não produzir provas contra si. 
 
 
 
 
 
 
01. A realização de concurso público 
para ingresso em cargo ou emprego 
público, conforme previsto na 
Constituição Federal Brasileira, é um 
exemplo de aplicação do seguinte 
princípio da Administração Pública: 
A) Impessoalidade. 
B) Autotutela. 
C) Presunção de legitimidade. 
D) Indisponibilidade do interesse 
público. 
 
02. Assinale a alternativa que 
apresenta um princípio da 
administração pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
A) Iniciativa direta. 
B) Pessoalidade. 
C) Isonomia. 
D) Boa-fé. 
E) Eficiência. 
 
03. Sobre os princípios que regem a 
Administração Pública Federal, 
numere a segunda coluna de acordo 
com a primeira, relacionando os 
princípios com suas respectivas 
características. 
 
(1) Legalidade 
(2) Impessoalidade 
(3) Moralidade 
(4) Publicidade 
(5) Eficiência 
 
( ) Tem por base a ideia de boa 
administração, agregando a 
dimensão ética como elemento 
importante na conduta do 
administrador público. 
( ) De acordo com esse princípio, é 
necessário que os atos e decisões 
tomados sejam devidamente 
publicados para o conhecimento de 
todos. 
( ) É o princípio que melhor explica a 
existência do concurso público e dos 
processos de licitação. 
( ) Significa que ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa, senão em virtude da 
lei. 
( ) É o mais moderno princípio da 
função administrativa pública, 
zelando pela melhor utilização dos 
recursos públicos. 
 
A sequência numérica correta de 
preenchimento dos parênteses da 
segunda coluna, de cima para baixo, 
é: 
 
A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5. 
B) 3 – 4 – 2 – 1 – 5. 
C) 4 – 2 – 3 – 5 – 1. 
D) 5 – 4 – 3 – 1 – 2. 
E) 3 – 2 – 4 – 1 – 5. 
 
04. Tanto os agentes públicos quanto 
a Administração Pública devem agir 
QUESTÕES RETA FINAL SEM COMENTÁRIOS 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728008/inciso-lxiii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
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conforme os preceitos éticos, já que 
tal violação implicará em uma 
transgressão do próprio Direito, o 
que caracterizará um ato ilícito de 
modo a gerar a conduta viciada em 
uma conduta invalidada. O 
enunciado refere-se ao Princípio da 
A) Legalidade. 
B) Impessoalidade. 
C) Moralidade. 
D) Supremacia do Interesse Público. 
E) Eficiência. 
 
 
 
 
 
 
05. O princípio pelo qual a 
Administração Pública exerce 
controle sobre seus próprios atos, 
tendo a possibilidade de anular os 
ilegais e de revogar os inoportunos, 
denomina-se 
A) Princípio da Legalidade. 
B) Princípio da Autotutela. 
C) Princípio da Motivação dos Atos 
Administrativos. 
D) Princípio da Continuidade 
Administrativa. 
E) Princípio da Moralidade 
Administrativa. 
 
06. Qual princípio, dentro do Direito 
Administrativo, possui ligação com 
o seguinte conceito: “Os bens e 
interesses públicos não pertencem 
à Administração nem a seus 
agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, 
conservá-los e por eles velar em 
prol da coletividade”? 
A) Princípio da Continuidade dos 
Serviços Públicos. 
B) Princípio da Autotutela. 
C) Princípio da Supremacia do 
Interesse Público. 
D) Princípio da Segurança Jurídica. 
E) Princípio da Indisponibilidade.07. O art. 37 da CRFB/88 elenca os 
princípios inerentes à Administração 
Pública. Sobre o princípio da 
Legalidade, pode-se afirmar que: 
A) a Administração Pública só pode 
ser exercida em conformidade com a 
lei. 
B) as pessoas que exercem suas 
atividades devem estar voltadas ao 
interesse público. 
C) o administrador tem que ter um 
comportamento ético, jurídico 
adequado. 
D) qualquer cidadão pode se dirigir 
ao Poder público e requerer cópias e 
certidões de atos e contratos. 
E) toda ação administrativa tem que 
ser de bom atendimento. 
 
 
08. "Os bens e interesses públicos 
não pertencem à administração 
pública nem a seus agentes. Cabe-
lhes apenas administrá-los em prol 
da coletividade, esta, sim, a 
verdadeira titular dos direitos e 
interesses públicos". 
 
O fragmento acima se refere à 
diretriz que norteia os princípios da 
Administração Pública, denominada 
 
A) supremacia do interesse público. 
B) tutela ou controle. 
C) presunção da legitimidade. 
D) indisponibilidade. 
E) razoabilidade. 
 
09. A realização de concurso público 
para ingresso em cargo ou emprego 
público, conforme previsto na 
Constituição Federal Brasileira, é um 
exemplo de aplicação do seguinte 
princípio da Administração Pública: 
A) Impessoalidade. 
B) Autotutela. 
C) Presunção de legitimidade. 
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D) Indisponibilidade do interesse 
público. 
 
10. O Princípio Constitucional dirigido 
à Administração Pública para que 
seja organizada e ordenada de modo 
a alcançar os melhores resultados no 
desempenho de suas funções é o 
princípio da 
A) legalidade. 
B) impessoalidade. 
C) moralidade. 
D) publicidade. 
E) eficiência. 
 
11. O nome do princípio segundo o 
qual ninguém será obrigado a fazer 
ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei é o da(o) 
A) moralidade. 
B) legalidade. 
C) devido processo legal. 
D) cidadania. 
E) obediência civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
01 02 03 04 05 06 
A E B C B E 
07 08 09 10 11 12 
A D A E B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, 
conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação 
do seguinte princípio da Administração Pública: 
A) Impessoalidade. 
B) Autotutela. 
C) Presunção de legitimidade. 
D) Indisponibilidade do interesse público. 
 
02. Assinale a alternativa que apresenta um princípio da administração pública 
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
A) Iniciativa direta. 
B) Pessoalidade. 
C) Isonomia. 
D) Boa-fé. 
E) Eficiência. 
QUESTÕES RETA FINAL COMENTADAS 
GABARITO: A 
 
O concurso público é instrumento que atende ao princípio da IMPESSOALIDADE, 
haja vista que, por ele, a escolha do servidor é feita por um critério técnico. 
 
B - Errada - Autotutela: A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios 
atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso 
ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da 
legalidade de seus atos. 
C - Errada - Presunção de Legitimidade: Os atos praticados pela Administração 
Pública presumem-se que foram praticados de acordo com a Lei. Aqui, cabe a 
chamada "inversão do ônus da prova", onde o cidadão que se sinta lesado poderá 
demonstrar que tal ato foi praticado de maneira irregular, ilegal, ou seja, contrária 
a lei. 
Em complemento, temos o princípio da Presunção de Veracidade: presume-se que 
os atos praticados pela administração pública são verdadeiros, também admitindo a 
"inversão do ônus da prova". 
D - Errada - Indisponibilidade do Interesse Público: Sendo interesses qualificados 
como próprios da coletividade, não se encontram à livre disposição de quem quer 
que seja, por inapropriáveis. Ao órgão administrativo, cabe apenas curá-lo, já que 
não lhe é. As pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses 
públicos confiados à sua guarda e realização. A Administração e suas pessoas 
auxiliares têm caráter meramente instrumental. 
 
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03. Sobre os princípios que regem a Administração Pública Federal, numere a 
segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando os princípios com suas 
respectivas características. 
 
(1) Legalidade 
(2) Impessoalidade 
(3) Moralidade 
(4) Publicidade 
(5) Eficiência 
 
( ) Tem por base a ideia de boa administração, agregando a dimensão ética 
como elemento importante na conduta do administrador público. 
( ) De acordo com esse princípio, é necessário que os atos e decisões tomados 
sejam devidamente publicados para o conhecimento de todos. 
( ) É o princípio que melhor explica a existência do concurso público e dos 
processos de licitação. 
( ) Significa que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, 
senão em virtude da lei. 
( ) É o mais moderno princípio da função administrativa pública, zelando pela 
melhor utilização dos recursos públicos. 
 
A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda 
coluna, de cima para baixo, é: 
 
A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5. 
B) 3 – 4 – 2 – 1 – 5. 
C) 4 – 2 – 3 – 5 – 1. 
D) 5 – 4 – 3 – 1 – 2. 
E) 3 – 2 – 4 – 1 – 5. 
GABARITO: E 
CF 88 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: 
 
 
 
 
 
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04. Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir 
conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão 
do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta 
viciada em uma conduta invalidada. O enunciado refere-se ao Princípio da 
A) Legalidade. 
B) Impessoalidade. 
C) Moralidade. 
D) Supremacia do Interesse Público. 
E) Eficiência. 
GABARITO: B 
 
(3) Tem por base a ideia de boa administração, agregando a dimensão ética como 
elemento importante na conduta do administrador público. 
(4) De acordo com esse princípio, é necessário que os atos e decisões tomados sejam 
devidamente publicados para o conhecimento de todos. 
(2) É o princípio que melhor explica a existência do concurso público e dos processos 
de licitação. 
(1) Significa que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, 
senão em virtude da lei. 
(5) É o mais moderno princípio da função administrativa pública, zelando pela melhor 
utilização dos recursos públicos. 
 
 
 
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05. O princípiopelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus 
próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os 
inoportunos, denomina-se 
A) Princípio da Legalidade. 
B) Princípio da Autotutela. 
C) Princípio da Motivação dos Atos Administrativos. 
D) Princípio da Continuidade Administrativa. 
E) Princípio da Moralidade Administrativa. 
GABARITO: C 
Princípio da legalidade (Direito Administrativo) Representa a subordinação da 
Administração Pública à vontade popular, isto é, o exercício da função 
administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos 
agentes públicos, a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas 
em lei 
Princípio da impessoalidade (Direito Administrativo) O princípio da 
impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse 
público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a 
particulares no exercício da função administrativa. 
Princípio da moralidade administrativa. Evidencia-se que tanto os agentes 
quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação 
implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito 
de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. 
O princípio da supremacia do interesse público existe com base no pressuposto 
de que “toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja 
determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da 
‘vontade geral’”. Dessa maneira, os interesses privados encontram-se subordinados 
à atuação estatal. 
O princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta 
e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas 
competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem 
burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção. 
 
 
 
 
 
 
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06. Qual princípio, dentro do Direito Administrativo, possui ligação com o 
seguinte conceito: “Os bens e interesses públicos não pertencem à 
Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e 
por eles velar em prol da coletividade”? 
A) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. 
B) Princípio da Autotutela. 
C) Princípio da Supremacia do Interesse Público. 
D) Princípio da Segurança Jurídica. 
E) Princípio da Indisponibilidade. 
GABARITO: B 
Não confundir: 
 
Autotutela -> a administração pública exerce o controle de seus próprios atos, 
revogando-os por oportunidade e conveniência, ou anulando-os por vício de 
legalidade, ou seja, quando estes forem ilegais. Dito de outro modo: 
Pela autotutela, o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de 
anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente 
de recurso ao Poder Judiciário. 
 
Autoexecutoriedade -> a administração pode executar seus próprios atos 
diretamente, sem necessidade de prévia autorização do poder judiciário. Cabe 
lembrar que a Autoexecutoriedade é uma característica inerente ao Poder de Polícia 
e um Atributo dos atos administrativos. 
 
Tutela -> poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta 
pelos órgãos centrais da administração direta. Também é conhecido como "controle 
finalístico" e/ou "supervisão ministerial". 
Súmula 473 
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial. 
 
 
 
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07. O art. 37 da CRFB/88 elenca os princípios inerentes à Administração Pública. 
Sobre o princípio da Legalidade, pode-se afirmar que: 
A) a Administração Pública só pode ser exercida em conformidade com a lei. 
B) as pessoas que exercem suas atividades devem estar voltadas ao interesse 
público. 
C) o administrador tem que ter um comportamento ético, jurídico adequado. 
D) qualquer cidadão pode se dirigir ao Poder público e requerer cópias e 
certidões de atos e contratos. 
E) toda ação administrativa tem que ser de bom atendimento. 
GABARITO: E 
a) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. 
ERRADA. Por esse princípio a atividade administrativa referente à prestação dos 
serviços públicos deve ser ininterrupta. O serviço não pode parar! 
LEMBRANDO QUE pode ocorrer a interrupção do serviço público em caso de 
emergência ou após prévio aviso, por motivo de ordem técnica ou de segurança das 
instalações e por motivo de inadimplência do usuário. 
b) Princípio da Autotutela. 
ERRADA. Esse principio está ligado à possibilidade da Administração Pública cuidar 
de si própria. Com fundamento nesse princípio, ela ANULA seus atos, quando 
possuírem VÍCIOS DE LEGALIDADE ou os REVOGA quando se TORNAREM 
INCONVENIENTES ou INOPORTUNOS em face do interesse público. 
c) Princípio da Supremacia do Interesse Público. 
ERRADA. É o princípio que justifica a atuação da Administração Pública. Havendo 
conflito entre o interesse público e o privado, aquele deverá prevalecer. 
d) Princípio da Segurança Jurídica. 
ERRADA. Tem como escopo, o art. 5º, XXXVI, da CF. "a lei não prejudicará o 
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Basicamente, este 
princípio, num aspecto objetivo, busca a tentativa de preservação dos atos 
administrativos praticados. 
 
e) Princípio da Indisponibilidade. 
CORRETA. “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a 
seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da 
coletividade” 
Este princípio impõe limites à atuação administrativa. Estabelece as sujeições a que 
se submete o administrador público e representa a proibição da renúncia ao interesse 
público. 
 
 
 
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08. "Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem 
a seus agentes. Cabe-lhes apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, 
sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos". 
 
O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração 
Pública, denominada 
 
A) supremacia do interesse público. 
B) tutela ou controle. 
C) presunção da legitimidade. 
D) indisponibilidade. 
E) razoabilidade. 
 
09. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, 
conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação 
do seguinte princípio da Administração Pública: 
A) Impessoalidade. 
B) Autotutela. 
C) Presunção de legitimidade. 
GABARITO: A 
De acordo com o Princípio da Legalidade a Administração Pública representada 
pelo agente público tem o poder-dever de agir conforme a lei. Nesse sentido, Hely 
Lopes Meirelles aborda o critério de subordinação à lei (o agente público somente 
pode fazer o que a lei determina) e o critério de não contradição à lei (o 
particular pode fazer aquilo o que a lei não proíbe). 
Portanto, a Administração Pública deve ser exercida apenas em 
conformidade da lei. Seus atos administrativos não podem ultrapassar o que foi 
positivado nas normas jurídicas. Enquanto na administração particular se pode fazer 
tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública é o contrário, só sepode fazer 
o que a lei impõe ou autoriza. 
 
 
 
Gabarito: D 
O princípio da indisponibilidade do interesse público, segundo Celso Antônio 
Bandeira de Mello (2004:69), “significa que sendo interesses qualificados como 
próprios da coletividade – internos ao setor público – não se encontram à livre 
disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão 
administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de 
que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita 
conformidade do que dispuser a intentio legis”. Mais além, diz que “as pessoas 
administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses 
públicos confiados à sua guarda e realização." 
 
 
 
 
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D) Indisponibilidade do interesse público. 
 
10. O Princípio Constitucional dirigido à Administração Pública para que seja 
organizada e ordenada de modo a alcançar os melhores resultados no 
desempenho de suas funções é o princípio da 
A) legalidade. 
B) impessoalidade. 
C) moralidade. 
D) publicidade. 
E) eficiência. 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: A 
Princípio da impessoalidade 
O princípio da impessoalidade deve ser concebida em dois aspectos: 
• Buscar o interesse público: não pode o agente público utilizar o seu cargo para 
promover um amigo ou beneficiar o seu parente. O princípio do concurso público é 
reflexo desse conceito, ou ainda o princípio do procedimento licitatório. 
• Imputação do ato administrativo: quem faz o ato não é o agente público 
pessoalmente, e sim o órgão ou entidade da administração à qual o agente pertence. 
O princípio da impessoalidade implicará que a atuação se dê para o interesse público 
e para o fato de que será o Estado que atua, e não ao agente público. 
 
 
 
GABARITO: E 
Princípio da Eficiência: 
O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da eficiência, como “o 
que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com 
presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da 
função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com 
legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório 
atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta 
que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração”... 
(MEIRELLES, 2002). 
 
Para a professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, “o princípio apresenta-
se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de 
atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível 
de suas atuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como 
tambémem relação ao modo racional de se organizar , estruturar, disciplinar 
a administração pública, e também com o intuito de alcance de resultados 
na prestação do serviço público”... (DI PIETRO, 2002). 
 
 
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11. O nome do princípio segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei é o da(o) 
A) moralidade. 
B) legalidade. 
C) devido processo legal. 
D) cidadania. 
E) obediência civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: B 
 
(A)moralidade administrativa significa que o administrador no exercício de sua 
função, deve, sobretudo distinguir o honesto do desonesto e não poderá desprezar 
o elemento da conduta, este princípio encontra-se elencado no artigo 37 “caput” 
da Constituição Federal. 
 
(B)princípio da legalidade, conhecido por meio da expressão latina nullum crimen, 
nulla poena sine lege, que significa que 'não há crime, nem pena, sem lei anterior 
que os defina', é muito importante no estudo do Direito, sendo um norteador para 
leis e dispositivos. Esse princípio encontra-se em várias partes da Constituição 
Federal e também em códigos penais e outros documentos.Ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
(C)devido processo legal o princípio que garante a todos o direito a um processo 
com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. 
Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna nulo. Considerado o 
mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais. 
Tal princípio encontra-se na Carta Política Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: “ninguém 
será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. 
 
(D)cidadania é a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um Estado. Os 
direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito 
de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão. 
 
 
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DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA 
Assunto: Pronomes 
Aula 01

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