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DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO ASSUNTO: PRINCÍPIOS AULA: 01 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br OLÁ! É com imenso prazer que estamos aqui tendo a oportunidade de poder contribuir para a sua aprovação no concurso da PC Paraná. Nós vamos estudar teoria e comentar exercícios. Neste curso vocês receberão todas as informações necessárias para que possam ter sucesso na prova. Acreditem, vocês não vão se arrepender! O MIRA NO ALVO CONCURSOS está comprometido com sua aprovação, com sua vaga, ou seja, com você! Contamos com uma equipe de profissionais aprovados nos mais diversos concursos da área Militar. Passamos os últimos dias dissecando a banca para trazer para vocês um material bem focado. AULA 01- DEMONSTRATIVA Neste curso estudaremos todo o conteúdo de estimado para o Edital. Estudaremos teoria de forma simples e direta. Vamos trabalhar também com exercícios. Pois, acreditamos que essa seja a melhor forma de você preparar-se para a prova nessas últimas semanas de preparação. Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: AULA CONTEÚDO DATA AULA 01 Direito administrativo Semana 01 AULA 02 Organização administrativa Semana 02 AULA 03 Agentes públicos Semana 03 AULA 05 Poderes administrativos Semana 04 AULA 06 Serviços públicos/Controle e responsabilização da administração: Semana 05 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Fala Guerreiro(a), vamos trabalhar com você todo o conteúdo programático previsto no edital. Esperamos que você aproveite ao máximo nossa aula. Para começar vamos trabalhar um dos conteúdos mais cobrados nas provas. Caro futuro Policial Civil, os princípios são o início de tudo, proposições anteriores e superiores às normas, que traçam vetores direcionais para os atos do legislador, do administrador e do aplicador da lei ao caso concreto. Constituem o fundamento, alicerce a base um sistema, e que condicionam as estruturas subsequentes, garantindo-lhe validade. Importante notar que tais princípios não necessitam estar presentes na legislação, tendo validade e lançando seus efeitos independente de positivação (Direito Positivo é o conjunto de normas jurídicas, escritas ou não, vigentes num certo território, a um certo tempo). Se presentes na lei diz, que são normas principiológicas. Perceba que são de observância obrigatória, sendo mais grave transgredi-los que a uma norma, pois implica em ofensa a todo sistema de comandos. Ademais não existe hierarquia entre os princípios. Cada um tem sua importância sua importância e não se diz que um prevalece sobre o outro. A aplicação, caso a caso, é que acaba, indiretamente, dando mais valor a um outro, mas isso não quer dizer que exista tal hierarquia. Um princípio que não seja usado num determinado caso pode ser o mais importante em outro. O interessante está em analisar o conjunto deles no caso concreto. Princípio da legalidade Como o próprio nome sugere, esse princípio diz respeito à obediência à lei. Encontramos muitas variantes dele expressas na nossa Constituição. Assim, o mais importante é o dito princípio genérico, que vale para todos. É encontrado no inciso II, do artigo 5º da CF/88, que diz que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Ou seja o popular, poderá fazer tudo que não seja proibido pela lei. Outra variante desse princípio, prevista na CF/88, é o que orienta o Direito Penal, e está no mesmo art. 5º, em seu inciso XXXIX. Nesse ponto, o constituinte estabeleceu que determinada conduta somente será considerada criminosa, se prevista em lei. Por outro giro, no Direito Tributário, a CF/88, em seu art. 150, I, também estabeleceu a observância obrigatória a esse mesmo princípio. Aqui diz que somente poderá ser cobrado ou majorado tributo através de lei. No Direito Administrativo, esse princípio determina que, em qualquer atividade, a Administração Pública está estritamente vinculada à lei. Assim, se não houver previsão legal, nada pode ser feito. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/642045/artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10670765/inciso-i-do-artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br A diferença entre o princípio genérico e o específico do Direito Administrativo tem que ficar bem clara. Naquele, a pessoa pode fazer de tudo, exceto o que lei proíbe, nesse, a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza, estando engessada, na ausência de tal previsão. Seus atos têm que estar sempre pautados na legislação. Repare na importância que a legislação tem na vida do Estado. É ela quem estabelece como um juiz deve conduzir um processo ou proferir uma sentença; ou então o trâmite de um projeto de lei no legislativo ou a fiscalização das contas presidenciais pelo TCU; ou ainda as regras para aquisição de materiais de consumo pelas repartições... Tudo tem que estar normatizado, e cada um dos agentes públicos estará adstrito ao que a lei determina. Então, é expressão do princípio da legalidade a permissão para a prática de atos administrativos que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuições de competência, pois esta também advém da lei. Princípio da Impessoalidade Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado, etc., está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal. Se o administrador decide construir ou asfaltar uma determinada rua, deve fazê-lo para beneficiar o conjunto da população, não porque a rua passa em frente a um terreno seu ou de algum correligionário. Nesta situação, teríamos um ato pessoal. Lembre-se de que o administrador é um mero representante temporário dos interesses do povo, e não pode se desvirtuar dessa finalidade. Nesse caso, confunde-se com o princípio da finalidade, que é uma espécie da impessoalidade, por vezes sendo considerados como sinônimos. Outra vertente desse mesmo princípio é a que prevê que os atos não serão imputados a quem os pratica, mas sim à entidade à qual está vinculado. No caso de um Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF), lavrar um Auto de Infração contra determinada pessoa jurídica pelo não pagamento de tributo devido, não é ele que estará exigindo o tributo, mas sim a Secretaria da Receita Federal (SRF), em face da lei que assim estipula. O AFRF é mera materialização do ente SRF. Como é ele quem autua, qualquer outra AFRF poderá rever de ofício ou manter a cobrança ainda que aquele autor do Auto tenha sido desligado dos quadros da SRF. Veja o que diz o art. 37, § 1º, da CF/88, que representa a garantia de observância desse princípio:“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dele não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10711186/par%C3%A1grafo-1-artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Observem também o que diz a Lei 9.784/99, em seu art. 2º, parágrafo único, inc. III, que determina que, nos processos administrativo, serão observados os critérios de objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. Princípio da Moralidade Os romanos já diziam que “non omne quod licet honestum est” (nem tudo o que é legal é honesto). Obedecendo a esse princípio, deve o administrador, além de seguir o que a lei determina, pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público. Tem que separara, além do bem do mal, legal do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente, também o honesto do desonesto. É a moral interna da instituição, que condiciona o exercício de qualquer dos poderes, mesmo o discricionário. Anoto um exemplo dado pela doutrina: determinado prefeito, após ter sido derrotado no pleito municipal, às vésperas do encerramento do mandato, congela o Imposto Territorial Urbano, com a intenção de reduzir as receitas e inviabilizar a administração seguinte. Ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa. Nossa Carta Magna faz menção em diversas oportunidade a esse princípio. Uma delas, prevista no art. 5º, LXXIII, trata da ação popular contra ato lesivo à moralidade administrativa. Em outra, o constituinte determinou a punição mais rigorosa da imoralidade qualificada pela improbidade (art. 37, § 4º). Há ainda o art. 14, § 9º, onde se visa proteger a probidade e moralidade no exercício de mandato, e o art. 85, V, que considera a improbidade administrativa como crime de responsabilidade. Princípio da Publicidade É este mais um vetor da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo. Isso dá transparência e confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade administrativa que, repito, deve representar o interesse público, por isso não se justificam de regra, o sigilo. Claro que em determinado casos pode ser relativizado esse princípio, quando o interesse público ou segurança o justificarem. A própria CF/88 prevê diversas exceções. Vejamos algumas, todas presentes no artigo 5º: “XIV- é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XXXIII – todos têm direitos a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324733/inciso-iii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesses pessoal; LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. LXXII – conceder-se-á “habeas data”: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo” Cito ainda outras regras da legislação infraconstitucional, que conferem sigilo em casos especiais: art. 20 CPP, art. 155 CPC, art. 3º, § 3º, da Lei 8.666/93: A publicidade surte os efeitos previstos somente se feita através de órgão oficial, que é o jornal, público ou não, que se destina à publicação dos atos estatais. Dessa forma, não basta a mera notícia veiculada na imprensa (STF, RE 71.652). Com a publicação, presume-se o conhecimento dos interessados em relação aos atos praticados e inicia-se o prazo para interposição de recurso, e também os prazos de decadência e prescrição. Princípio da Eficiência Este princípio foi o último introduzido na CF/88, pela EC nº 19/98, chamada emenda da reforma administrativa, que deu nova redação ao art. 37 e outros. Também revela dois aspectos distintos, um em relação à atuação do agente público, outro em relação à organização, estrutura, disciplina da Administração Pública. Os agentes públicos devem agir com rapidez, perfeição e rendimento. Importante também é o aspecto econômico, que deve pautar as decisões, levando-se em conta sempre a relação custo-benefício. Construir uma linha de distribuição elétrica em rua desabitada pode ser legal, seguir a Lei de Licitações, mas não será um investimento eficiente para a sociedade, que arca com os custos e não obtém o benefício correspondente. A Administração Pública deve estar atenta às suas estruturas e organizações, evitando a manutenção de órgão/entidade sub utilizados, ou que não atendam Às necessidades da população. Perceba o que prevê a Lei nº 9.784/99, em seu art. 2º, “caput”: “ Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.” http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677389/artigo-20-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10667014/artigo-155-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319793/artigo-3-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11319436/par%C3%A1grafo-3-artigo-3-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/121113126/emenda-constitucional-19-98 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Estes princípios estudados até aqui são os cincos básicos da Administração (l. I. M. P. E), Expressos na Constituição Federal, em seu art. 37, caput: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...” Princípio da Supremacia do Interesse Público Este é outro princípio basilar da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados. Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo. É o que ocorre nos casos de desapropriação por utilidade pública, por exemplo. Determinado imóvel deve ser disponibilizado para a construção de uma creche. O interesse do proprietário se conflita com o da coletividade que necessita dessa creche. Seguindo esse princípio e a lei, haverá sim a desapropriação, com a consequente indenização particular (art. 5º, XXIV, CF/88). Outro caso exemplar é da requisição administrativa, prevista no art. 5º, XXV da CF/88. Esse princípio deve ser seguido, tanto no momento da elaboração da lei, quanto no momento da execução da mesma, num caso concreto, sempre vinculando a autoridade administrativa. Havendo atuação que não atenda ao interesse público, haverá o vício de desvio de poder ou desvio de finalidade, que torna o ato nulo. Por fim, ainda ressalto que o interesse público é indisponível. Assim, os poderes atribuídos à Administração Pública têm a característica de poder-dever, que não podem deixar de ser exercidos, sob pena de ser caracterizada a omissão. Princípio da Presunção de Legitimidade ou de Veracidade Abrange dois aspectos: o primeiro quanto à certeza dos fatos, o segundo quanto à perfeita conformidade com a legislação. Como a Administração Pública deve obediência ao princípio da legalidade, presume-se que todos seus atos estejam de acordo com a lei. Essa presunção admite prova em contrário, a ser produzida por quem alega. É chamada então de relativa, ou “juris tantum” (lembre-se da diferença com a presunção absoluta “juris et de jures”, que não admite prova em contrário). Com esse atributo, é possível a execução direta, imediata, das decisões administrativas, inclusive podendo criar obrigações ao particular, independentemente de sua concordância e executadas por seus próprios meios. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730189/inciso-xxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730141/inciso-xxv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Princípio da Continuidade O Estado deve prestar serviço públicos para atender Às necessidades da coletividade. Essa prestação não pode para, pois os desejos do povo são contínuos. Por esse princípio, há limitações ao direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII, CF/88) dos militares (art. 142, § 3º, IV, CF/88) e à existência de substitutos que preencham funções públicas temporariamente vagas. No campo dos contratos administrativos, podemos ver que também esse princípio se faz notar: aquele que contrata com a Administração Pública não pode invocar “excecptio no adimpleti contractus” (exceção de contrato não cumprido), prevista nos art. 476/477, CC), ou seja, ainda que não receba o pagamento devido, deve continuar prestando o serviço público delegado (em regra por 90 dias, com fulcro no art. 78, XV, Lei nº 8.666/93). Existe ainda a possibilidade de encampação da concessão de serviço público. Princípio da Hierarquia Os órgãos da Administração Pública devem ser estruturados de forma tal que haja uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada um titular de atribuições definidas na lei. Como consequência desse princípio, surge a possibilidade de revisão de atos dos subordinados, delegação e avocação de atribuições, aplicação de penalidades; do ponto de vista do subordinado, há o dever de obediência. Essa relação hierárquica só existe nas atividades administrativas, não nas legislativas nem judiciais; Princípio da Autotutela Cuidar de si mesma: isso que deve fazer a Administração Pública. Como deve obediência ao princípio da legalidade sempre que um ato ilegal for identificado, deve ser anulado pela própria Administração. Cabe também a revogação daqueles atos que não sejam mais convenientes ou oportunos seguindo critérios de mérito. É o poder-dever de rever seus atos, respeitando sempre o direito de terceiros de boa-fé. Esse princípio foi sumulado em duas ocasiões pelo STF: Súmula 346: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.” Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, por que deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” Inclui-se nesse princípio o poder de zelar por seus bens, conservando-os adequadamente. Essa prerrogativa de revogar ou anular seus atos nãos se estende além dos administrativos, não podendo interferir nos atos e contratos regidos pelo Direito Privado, cabendo ao Judiciário fazê-lo, se necessário. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712091/inciso-vii-do-artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673887/artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673757/par%C3%A1grafo-3-artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673571/inciso-iv-do-par%C3%A1grafo-3-do-artigo-142-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11298624/artigo-78-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11298042/inciso-xv-do-artigo-78-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Princípioda Razoabilidade e Proporcionalidade Este é mais um princípio voltado especialmente para o controle dos atos administrativos, em especial aqueles ditos discricionários, onde a lei dá duas ou mais opções válidas ao administrador. Se este toma alguma decisão destituída de razoabilidade ou coerência, será ilegítima, ainda que dentro da lei. Em obediência a esse mandamento, as decisões têm de ser fundamentadas adequadamente, fatos relevantes devem ser levados em conta, e devem, sobretudo, guardar proporção entre os meios e o fim a que se destina. Pelo critério da razoabilidade é que se busca a melhor maneira de concretizar a utilidade pública postulada pela norma; é a congruência lógica entre as situações postas e decisões administrativas. Entre os exemplos da observância desse princípio, destaco a gradação da aplicação de penalidade de suspensão a um servidor faltoso. A lei nº 8.112/90 estabelece que o prazo de suspensão será de no máximo 90 dias, porém, cabe ao aplicador da sanção graduá-lo de acordo com a falta, pautado no princípio da razoabilidade. O princípio da proporcionalidade pode ser visto no art. 2º, parágrafo único, VI, VIII e IX, da Lei nº 9.784/99, considerado apenas como um aspecto do princípio da razoabilidade: “Art. 2º (...) Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.” Tome nota de um detalhe importante: a inobservância desse princípio da razoabilidade e da proporcionalidade implica nulidade do ato. Princípio da Motivação Cada decisão tomada pela Administração Pública deve estar fundamentada pelas razões de fato e direito que levaram a ela. O STF já decidiu que a motivação é necessária em todo e qualquer ato administrativo. Ela terá detalhamento maior ou menor conforme o ato que seja vinculado ou discricionário, porém, não se admite mais que este seja imotivado, como parte da doutrina clássica defendida. A Lei nº 9.784/99, em seus arts. 2º, parágrafo único, VII, e 50 prevê “Art. 2º(...) Parágrafo Único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VII – indicação dos pressupostos de fato e direito que determinarem a decisão.” “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos quando: I- http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/97937/regime-jur%C3%ADdico-dos-servidores-publicos-civis-da-uni%C3%A3o-lei-8112-90 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324647/inciso-vi-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324590/inciso-viii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324563/inciso-ix-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324615/inciso-vii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11321285/artigo-50-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II- imponham ou agrave deveres, encargos ou sanções; III-decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório. IV- dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V-decidam recursos administrativo; VI- decorram de reexame de ofício; VII- deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII- importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato” Como pode ser observado acima, constam situações em que a motivação é obrigatória. Esses incisos podem estar relacionados a atos vinculados ou discricionários, o que reforça a interpretação de que em ambos a motivação é necessária. Repare que os atos vinculados sempre devem ser motivados. Já os discricionários têm algumas poucas exceções de dispensa. Um dos melhores exemplos é o caso de nomeação e exoneração “ad nutum” para cargos em comissão, onde não se exige a motivação. Neste caso, ganha importância a Teoria dos Motivos Determinantes. Quando for motivado ato que, em princípio, estava dispensado dessa motivação, o mesmo fica vinculado ao motivo expressado. Assim, se o motivo é inexistente, ou não justifica adequadamente o ato, este pode vir a ser anulado pelo Judiciário, como no caso da exoneração “ad nutum”, motivada, se ficar provado que tal motivo não existiu. Assim, o motivo declarado fica vinculado ao ato, o que não quer dizer que transformou o ato discricionário em vinculado: apenas o motivo deve ser legítimo para que o ato também seja. Princípio da Igualdade Já que todos são iguais perante a lei por disposição expressa da Constituição (Art. 5º), perante a Administrativo Pública todos também devem receber o mesmo tratamento impessoal, igualitário, isonômico. Naturalmente, esse princípio não é absoluto. Cabe à Administração Pública o regramento para a fruição de serviços públicos, o que não fere este princípio. O que está vedada é a existência de privilégios ou favorecimentos de uns em detrimento de outros. Bons exemplos são a exigência de concursos públicos para o ingresso nos quadros de pessoal da Administração, bem como a regras de licitação para aquisição de bens ou serviços (art. 5º, II e XXI, CF/88). Destaco que este princípio também deve ser observado em conjunto com o princípio da razoabilidade, que orienta o exercício do mesmo nos concretos. Assim, a exigência de altura mínima num determinado concurso pode ferir a isonomia e em outro não: tudo vai depender da justificativa, da razão. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730297/inciso-xxi-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADORPARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br Princípio da Segurança Jurídica Também chamado por alguns de princípio da estabilidade das relações jurídicas, revela a importância de ser ter certa imutabilidade ou certeza de permanência dessas relações jurídicas, visando impedir ou reduzir as possibilidades de alteração dos atos administrativo, sem a devida fundamentação. Assim, busca evitar as constantes mudanças de interpretações da lei feitas pela Administração, bem como evitar que sejam invalidados seus atos, sem causa justificativa, causando prejuízos a terceiros de boa-fé. Muitas vezes é menos prejudicial manter um ato eivado de algum pequeno vício formal, convalidando-o e aproveitando seus efeitos jurídicos, do que invalidá- lo. Esse mesmo princípio também é base das previsões sobre decadência e prescrição, do prazo da validade de Medidas Provisória (art. 62, CF/88), do prazo para a Administração Pública rever seus próprios atos etc., ou seja, tudo para dar um mínimo de garantia aos administrados. Ve-se positivado tal princípio na Lei nº 9.784/99, em sus art. 2º, parágrafo único, XIII: “Art. 2º (...) Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.” Garante-se, com isso, o atendimento a esse princípio, ao menos garantido ao administrado que, se houver nova interpretação de norma, esta não efeito sobre os casos já resolvidos, pelo menos não para prejudicar o interessado. Ressalte-se que, sempre que houver ilegalidade, os atos deverão ser anulados retroativamente, pois atos nulos não geram direitos. Princípio do Devido Processo Legal Com base constitucional, todo processo, inclusive o administrativo, deve obediência ao devido processo legal (“due process of law”), de onde provém também os princípios contraditório e da ampla defesa. Assim, devido processo é aquele que segue as normas processuais em vigor, legalmente previstas. Se alguma dessas regras não é seguida, o processo conterá um vício que poderá ser anulado. É particularmente importante esse princípio na esfera judicial, mas a Constituição é clara ao exigi-lo também no âmbito da Administração Pública: “art. 5º (...) LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;” Os outros dois princípios, que advém também do devido processo legal, são o contraditório e ampla defesa. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631793/artigo-62-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324871/artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324829/par%C3%A1grafo-1-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11324448/inciso-xiii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-2-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br O contraditório assegura que a parte tem o direito de se manifestar sobre todas as provas produzidas e sobre as alegações feitas pela parte adversa. Por ampla defesa entende-se a possibilidade que o acusado tem de usar todos os meios lícitos admitidos para provar o que alega, inclusive manter-se calado (art. 5º, LXIII, CF/88) e não produzir provas contra si. 01. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação do seguinte princípio da Administração Pública: A) Impessoalidade. B) Autotutela. C) Presunção de legitimidade. D) Indisponibilidade do interesse público. 02. Assinale a alternativa que apresenta um princípio da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A) Iniciativa direta. B) Pessoalidade. C) Isonomia. D) Boa-fé. E) Eficiência. 03. Sobre os princípios que regem a Administração Pública Federal, numere a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando os princípios com suas respectivas características. (1) Legalidade (2) Impessoalidade (3) Moralidade (4) Publicidade (5) Eficiência ( ) Tem por base a ideia de boa administração, agregando a dimensão ética como elemento importante na conduta do administrador público. ( ) De acordo com esse princípio, é necessário que os atos e decisões tomados sejam devidamente publicados para o conhecimento de todos. ( ) É o princípio que melhor explica a existência do concurso público e dos processos de licitação. ( ) Significa que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. ( ) É o mais moderno princípio da função administrativa pública, zelando pela melhor utilização dos recursos públicos. A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é: A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5. B) 3 – 4 – 2 – 1 – 5. C) 4 – 2 – 3 – 5 – 1. D) 5 – 4 – 3 – 1 – 2. E) 3 – 2 – 4 – 1 – 5. 04. Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir QUESTÕES RETA FINAL SEM COMENTÁRIOS http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728008/inciso-lxiii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado refere-se ao Princípio da A) Legalidade. B) Impessoalidade. C) Moralidade. D) Supremacia do Interesse Público. E) Eficiência. 05. O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se A) Princípio da Legalidade. B) Princípio da Autotutela. C) Princípio da Motivação dos Atos Administrativos. D) Princípio da Continuidade Administrativa. E) Princípio da Moralidade Administrativa. 06. Qual princípio, dentro do Direito Administrativo, possui ligação com o seguinte conceito: “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade”? A) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. B) Princípio da Autotutela. C) Princípio da Supremacia do Interesse Público. D) Princípio da Segurança Jurídica. E) Princípio da Indisponibilidade.07. O art. 37 da CRFB/88 elenca os princípios inerentes à Administração Pública. Sobre o princípio da Legalidade, pode-se afirmar que: A) a Administração Pública só pode ser exercida em conformidade com a lei. B) as pessoas que exercem suas atividades devem estar voltadas ao interesse público. C) o administrador tem que ter um comportamento ético, jurídico adequado. D) qualquer cidadão pode se dirigir ao Poder público e requerer cópias e certidões de atos e contratos. E) toda ação administrativa tem que ser de bom atendimento. 08. "Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem a seus agentes. Cabe- lhes apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos". O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração Pública, denominada A) supremacia do interesse público. B) tutela ou controle. C) presunção da legitimidade. D) indisponibilidade. E) razoabilidade. 09. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação do seguinte princípio da Administração Pública: A) Impessoalidade. B) Autotutela. C) Presunção de legitimidade. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL– ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br D) Indisponibilidade do interesse público. 10. O Princípio Constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e ordenada de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções é o princípio da A) legalidade. B) impessoalidade. C) moralidade. D) publicidade. E) eficiência. 11. O nome do princípio segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei é o da(o) A) moralidade. B) legalidade. C) devido processo legal. D) cidadania. E) obediência civil. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br GABARITO: 01 02 03 04 05 06 A E B C B E 07 08 09 10 11 12 A D A E B Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 01. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação do seguinte princípio da Administração Pública: A) Impessoalidade. B) Autotutela. C) Presunção de legitimidade. D) Indisponibilidade do interesse público. 02. Assinale a alternativa que apresenta um princípio da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A) Iniciativa direta. B) Pessoalidade. C) Isonomia. D) Boa-fé. E) Eficiência. QUESTÕES RETA FINAL COMENTADAS GABARITO: A O concurso público é instrumento que atende ao princípio da IMPESSOALIDADE, haja vista que, por ele, a escolha do servidor é feita por um critério técnico. B - Errada - Autotutela: A Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos. C - Errada - Presunção de Legitimidade: Os atos praticados pela Administração Pública presumem-se que foram praticados de acordo com a Lei. Aqui, cabe a chamada "inversão do ônus da prova", onde o cidadão que se sinta lesado poderá demonstrar que tal ato foi praticado de maneira irregular, ilegal, ou seja, contrária a lei. Em complemento, temos o princípio da Presunção de Veracidade: presume-se que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros, também admitindo a "inversão do ônus da prova". D - Errada - Indisponibilidade do Interesse Público: Sendo interesses qualificados como próprios da coletividade, não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. Ao órgão administrativo, cabe apenas curá-lo, já que não lhe é. As pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização. A Administração e suas pessoas auxiliares têm caráter meramente instrumental. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 03. Sobre os princípios que regem a Administração Pública Federal, numere a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando os princípios com suas respectivas características. (1) Legalidade (2) Impessoalidade (3) Moralidade (4) Publicidade (5) Eficiência ( ) Tem por base a ideia de boa administração, agregando a dimensão ética como elemento importante na conduta do administrador público. ( ) De acordo com esse princípio, é necessário que os atos e decisões tomados sejam devidamente publicados para o conhecimento de todos. ( ) É o princípio que melhor explica a existência do concurso público e dos processos de licitação. ( ) Significa que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. ( ) É o mais moderno princípio da função administrativa pública, zelando pela melhor utilização dos recursos públicos. A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é: A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5. B) 3 – 4 – 2 – 1 – 5. C) 4 – 2 – 3 – 5 – 1. D) 5 – 4 – 3 – 1 – 2. E) 3 – 2 – 4 – 1 – 5. GABARITO: E CF 88 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 04. Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado refere-se ao Princípio da A) Legalidade. B) Impessoalidade. C) Moralidade. D) Supremacia do Interesse Público. E) Eficiência. GABARITO: B (3) Tem por base a ideia de boa administração, agregando a dimensão ética como elemento importante na conduta do administrador público. (4) De acordo com esse princípio, é necessário que os atos e decisões tomados sejam devidamente publicados para o conhecimento de todos. (2) É o princípio que melhor explica a existência do concurso público e dos processos de licitação. (1) Significa que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. (5) É o mais moderno princípio da função administrativa pública, zelando pela melhor utilização dos recursos públicos. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 05. O princípiopelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se A) Princípio da Legalidade. B) Princípio da Autotutela. C) Princípio da Motivação dos Atos Administrativos. D) Princípio da Continuidade Administrativa. E) Princípio da Moralidade Administrativa. GABARITO: C Princípio da legalidade (Direito Administrativo) Representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular, isto é, o exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei Princípio da impessoalidade (Direito Administrativo) O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Princípio da moralidade administrativa. Evidencia-se que tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O princípio da supremacia do interesse público existe com base no pressuposto de que “toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da ‘vontade geral’”. Dessa maneira, os interesses privados encontram-se subordinados à atuação estatal. O princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 06. Qual princípio, dentro do Direito Administrativo, possui ligação com o seguinte conceito: “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade”? A) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. B) Princípio da Autotutela. C) Princípio da Supremacia do Interesse Público. D) Princípio da Segurança Jurídica. E) Princípio da Indisponibilidade. GABARITO: B Não confundir: Autotutela -> a administração pública exerce o controle de seus próprios atos, revogando-os por oportunidade e conveniência, ou anulando-os por vício de legalidade, ou seja, quando estes forem ilegais. Dito de outro modo: Pela autotutela, o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. Autoexecutoriedade -> a administração pode executar seus próprios atos diretamente, sem necessidade de prévia autorização do poder judiciário. Cabe lembrar que a Autoexecutoriedade é uma característica inerente ao Poder de Polícia e um Atributo dos atos administrativos. Tutela -> poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta. Também é conhecido como "controle finalístico" e/ou "supervisão ministerial". Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 07. O art. 37 da CRFB/88 elenca os princípios inerentes à Administração Pública. Sobre o princípio da Legalidade, pode-se afirmar que: A) a Administração Pública só pode ser exercida em conformidade com a lei. B) as pessoas que exercem suas atividades devem estar voltadas ao interesse público. C) o administrador tem que ter um comportamento ético, jurídico adequado. D) qualquer cidadão pode se dirigir ao Poder público e requerer cópias e certidões de atos e contratos. E) toda ação administrativa tem que ser de bom atendimento. GABARITO: E a) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. ERRADA. Por esse princípio a atividade administrativa referente à prestação dos serviços públicos deve ser ininterrupta. O serviço não pode parar! LEMBRANDO QUE pode ocorrer a interrupção do serviço público em caso de emergência ou após prévio aviso, por motivo de ordem técnica ou de segurança das instalações e por motivo de inadimplência do usuário. b) Princípio da Autotutela. ERRADA. Esse principio está ligado à possibilidade da Administração Pública cuidar de si própria. Com fundamento nesse princípio, ela ANULA seus atos, quando possuírem VÍCIOS DE LEGALIDADE ou os REVOGA quando se TORNAREM INCONVENIENTES ou INOPORTUNOS em face do interesse público. c) Princípio da Supremacia do Interesse Público. ERRADA. É o princípio que justifica a atuação da Administração Pública. Havendo conflito entre o interesse público e o privado, aquele deverá prevalecer. d) Princípio da Segurança Jurídica. ERRADA. Tem como escopo, o art. 5º, XXXVI, da CF. "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Basicamente, este princípio, num aspecto objetivo, busca a tentativa de preservação dos atos administrativos praticados. e) Princípio da Indisponibilidade. CORRETA. “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade” Este princípio impõe limites à atuação administrativa. Estabelece as sujeições a que se submete o administrador público e representa a proibição da renúncia ao interesse público. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 08. "Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos". O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração Pública, denominada A) supremacia do interesse público. B) tutela ou controle. C) presunção da legitimidade. D) indisponibilidade. E) razoabilidade. 09. A realização de concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, é um exemplo de aplicação do seguinte princípio da Administração Pública: A) Impessoalidade. B) Autotutela. C) Presunção de legitimidade. GABARITO: A De acordo com o Princípio da Legalidade a Administração Pública representada pelo agente público tem o poder-dever de agir conforme a lei. Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles aborda o critério de subordinação à lei (o agente público somente pode fazer o que a lei determina) e o critério de não contradição à lei (o particular pode fazer aquilo o que a lei não proíbe). Portanto, a Administração Pública deve ser exercida apenas em conformidade da lei. Seus atos administrativos não podem ultrapassar o que foi positivado nas normas jurídicas. Enquanto na administração particular se pode fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública é o contrário, só sepode fazer o que a lei impõe ou autoriza. Gabarito: D O princípio da indisponibilidade do interesse público, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello (2004:69), “significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que dispuser a intentio legis”. Mais além, diz que “as pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização." Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br D) Indisponibilidade do interesse público. 10. O Princípio Constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e ordenada de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções é o princípio da A) legalidade. B) impessoalidade. C) moralidade. D) publicidade. E) eficiência. GABARITO: A Princípio da impessoalidade O princípio da impessoalidade deve ser concebida em dois aspectos: • Buscar o interesse público: não pode o agente público utilizar o seu cargo para promover um amigo ou beneficiar o seu parente. O princípio do concurso público é reflexo desse conceito, ou ainda o princípio do procedimento licitatório. • Imputação do ato administrativo: quem faz o ato não é o agente público pessoalmente, e sim o órgão ou entidade da administração à qual o agente pertence. O princípio da impessoalidade implicará que a atuação se dê para o interesse público e para o fato de que será o Estado que atua, e não ao agente público. GABARITO: E Princípio da Eficiência: O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da eficiência, como “o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração”... (MEIRELLES, 2002). Para a professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, “o princípio apresenta- se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como tambémem relação ao modo racional de se organizar , estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público”... (DI PIETRO, 2002). Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br 11. O nome do princípio segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei é o da(o) A) moralidade. B) legalidade. C) devido processo legal. D) cidadania. E) obediência civil. GABARITO: B (A)moralidade administrativa significa que o administrador no exercício de sua função, deve, sobretudo distinguir o honesto do desonesto e não poderá desprezar o elemento da conduta, este princípio encontra-se elencado no artigo 37 “caput” da Constituição Federal. (B)princípio da legalidade, conhecido por meio da expressão latina nullum crimen, nulla poena sine lege, que significa que 'não há crime, nem pena, sem lei anterior que os defina', é muito importante no estudo do Direito, sendo um norteador para leis e dispositivos. Esse princípio encontra-se em várias partes da Constituição Federal e também em códigos penais e outros documentos.Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; (C)devido processo legal o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais. Tal princípio encontra-se na Carta Política Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. (D)cidadania é a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um Estado. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão. Instagram: @miranoalvoconcursos RETA FINAL PRÉ EDITAL – ADMINISTRATIVO 01 PC INVESTIGADOR PARANÁ _____________________________________________________________ www.miranoalvoconcursos.com.br DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA Assunto: Pronomes Aula 01
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