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BANCO CENTRAL 26-06

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BANCO CENTRAL 26/06
Banco Central do Brasil Total de notícias: 161
Índice
16
1717
1919
21
2424
2626
2828
3030
3333
3434
3636
3838
4040
Valor Econômico | Nacional (Capa - 26/06/2020)
Capa do Dia
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
BC sonda mercado sobre adiantar pré-estreia do Pix para setembro
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Autoridade ainda vê espaço para política monetária
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Real sofre com alta volatilidade
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Ibovespa avança, mas instabilidade persiste
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Juro pode cair menos com otimismo do Copom com PIB
Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020)
Privatizações virão em ritmo mais lento que o esperado, dizem analistas
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Claudia Safatle - Crédito começa a chegar às microempresas
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
BC eleva projeção de alta do crédito para PJ de 0,6% para 10%
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Mercados e economia real vivem desconexão, diz FMI
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Empresas reduzem salários, atrasam impostos e sofrem com financiamento
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Crise deixa legado de endividamento e inadimplência
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
CMN fixa em 3,25% meta de inflação de 2023
4242
44
4646
4848
5050
5252
5454
5656
5858
6060
6363
6565
Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020)
Maia diz que estudará mudança no teto de gastos
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
BC projeta queda do PIB de 6,4% para 2020
Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020)
Aneel aprova primeiros reajustes que abrem acesso à “Conta Covid”
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Banco nos EUA tem capital para suportar a crise
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Instituição amplia leque de indicadores monitorados
Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020)
Reguladores relaxam ‘Regra de Volcker’ para setor financeiro
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Bolsonaro confirma redução escalonada do auxílio
Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020)
Faria estuda plano para melhorar imagem no exterior
Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020)
Na crise, poupança atrai volume recorde
Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020)
Câmara altera linha de crédito para salários
Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020)
Capitânia capta R$ 420 milhões em fundo imobiliário
Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020)
6767
70
7373
7575
7878
8181
8383
8585
88
9191
93
96
9898
Siderúrgica Simec cresce com aquisições
Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020)
Acompanhamento de uma pandemia
Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020)
Para Lopes, Brasil já passa por segunda leva
Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020)
Justiça concede foro privilegiado para investigação sobre Flávio
Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020)
MP 936 pode livrar empresas de autuações bilionárias sobre PLR
Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020)
STF discute se TCU pode bloquear bens de sócios
Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020)
Cinco anos da Lei de Mediação no Brasil
Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020)
Uma epidemia de ódio ameaça EUA e Brasil
Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
A construção civil do futuro
Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Em plena covid-19, STF proíbe corte de salário de servidores
Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Renda básica para as crianças
Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020)
AVANT-PREMIÈRE
Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Transição energética no pós-pandemia
101101
103103
106106
108
120120120
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132
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139139139
141141
143
Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020)
José de Souza Martins - Capitalismo inacabado
Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020)
Bolsa Família avança, mas auxílio é baixo, mostra Ipea
Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020)
Unir benefícios é positivo, dizem especialistas
Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020)
Retrato de um Brasil em crise
Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020)
Economistas sugerem programa de renda com foco na geração de emprego
Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020)
Povos da floresta lutam para sobreviver
Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020)
A covid-19 e os nossos cuidadores
Valor Econômico | Nacional (Chamada de Capa - 26/06/2020)
Meta de inflação cai a 3,25% em 2023
O Estado de S. Paulo | Nacional (Capa - 26/06/2020)
Capa do Dia
O Estado de S. Paulo | Nacional (Metrópole - 26/06/2020)
Contratos feitos por Decotelli são investigados
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Bolsonaro diz que governo estuda mais três parcelas para auxílio emergencial
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Revisão de benefícios tem de passar pelo Congresso Nacional
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Brasil e Uruguai
146
149149
151
154154
157157
159159
161161
162162
164164
167167
170
172
O Estado de S. Paulo | Nacional (Direto da Fonte - 26/06/2020)
SONIA RACY - DIRETO DA FONTE
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
PEDRO DORIA: A verdadeira ameaça à democracia
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
coluna do broadcast
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
CELSO MING: O Banco Central e o WhatsApp
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Editorial Econômico : Diferimento de tributo afeta mais a arrecadação
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Meta de inflação de 2023 vai ser de 3,25%, diz CMN
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Prévia do IPCA teve leve alta de 0,02% em junho
O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
BC prevê queda de 6,4% para o PIB neste ano
O Estado de S. Paulo | Nacional (Espaço Aberto - 26/06/2020)
Marcos Sawaya Jank - O coronavírus e a segurança dos alimentos
O Estado de S. Paulo | Nacional (Espaço Aberto - 26/06/2020)
Fernando Gabeira - Uma pausa para avançar
O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020)
O STF contra a arte de governar
O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020)
Diante do rombo, cuidar da confiança
O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020)
174
176
178178
181181
183183
185
186
187
189189189
193
196196
200200200
203203
A nova lei do saneamento
O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020)
COLUNA DO ESTADÃO
O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020)
Inquérito da 'rachadinha vai para 2ª instância
O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020)
ELIANE CANTENHÊDE - Jairzinho Paz e Amor
O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020)
A ROTINA DIGITAL NA QUARENTENA DE FHC
O Estado de S. Paulo | Nacional (Chamada de Capa - 26/06/2020)
Celso Ming
Folha de S. Paulo | Nacional (CAPA - 26/06/2020)
Capa do Dia
Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020)
PAINEL
Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020)
Aprovação de Bolsonaro segue estável após prisão de Queiroz, diz Datafolha
Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020)
O TJ-RJ contra o STF e a democracia
Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020)
TJ-RJ concede foro especial a Flávio Bolsonaro no caso das'rachadinhas
Folha de S. Paulo | Nacional(Poder - 26/06/2020)
Artigo da lei das fake news joga luz sobre desinformação sem ameaçar privacidade
Folha de S. Paulo | Nacional (Cotidiano - 26/06/2020)
Anúncio é visto com ceticismo e esperança de diálogo
206206
209209
213
215
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219219
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234234
Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020)
Ex-ministro de Lula é alvo de pedido de prisão da Lava Jato
Folha de S. Paulo | Nacional (Cotidiano - 26/06/2020)
Bolsonaro anuncia ex-presidente do FNDE como ministro da Educação
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Cegueira estatal
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Cinemateca no limbo
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Hélio Schwartsman - Onde mora o perigo
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Cristina Serra - Sombras explosivas da história
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Ruy Castro - Queima de arquivos-bomba
Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Claudia Costin - Voltar à escola
Folha de S. Paulo | Nacional (Tendência e Debates - 26/06/2020)
Rabino David Weitman - Alegria e aflição napandemia
Folha de S. Paulo | Nacional (Tendência e Debates - 26/06/2020)
Giovanni Guido Cerri e Marco Bego - Inovação: estratégia para 0 combate ao
coronavírus
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
Bolsonaro diz que auxílio deve ter mais 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
Novo Bolsa Família terá elo com programa de incentivo ao emprego
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
237237
238
241241
242242
245245
247
250
251
255255
257257
259259
262
265265
Meta de inflação de 2023 será de 3,25%, a menor em 20 anos
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
PAINEL S.A.
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
Trabalharemos para restaurar o serviço rapidamente, diz app
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
Mudança de regra permitiu ao BC barrar serviço do WhatsApp
Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020)
Apesar do STF, Guedes insiste em cortar salário de servidor
Folha de S. Paulo | Nacional (Mônica Bergamo - 26/06/2020)
MÔNICA BERGAMO
O Globo | Nacional (Capa - 26/06/2020)
Capa do Dia
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
AUXÍLIO PRORROGADO
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Renda Brasil vai atender só parte dos beneficiários do auxílio
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
MÍRIAM LEITÃO - A desigualdade piora na pandemia
O Globo | Nacional (Sociedade - 26/06/2020)
Patrícia Rocco - A História ainda está para ser contada
O Globo | Nacional (Sociedade - 26/06/2020)
UMA ESCOLHA TÉCNICA
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Com 'guerra de coletes, XP e Itaú acirram disputa
268268
271271
273273
275275
277277
279279
281281
283283283
285285
287
291
294
299299
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Para gestores, caso abre espaço para debater transparência
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Nuvem de gafanhotos põe dois estados em alerta
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
PEDRO DORIA - A verdadeira ameaça à democracia
O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Whatsapp tenta liberar no BC sistema de pagamentos via aplicativo
O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Saneamento pode abrir ciclo de investimentos
O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
TCU constata o que governo ignora : falta estratégia contra a Covid-19
O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Merval Pereira Os caminhos da Justiça
O Globo | Nacional (País - 26/06/2020)
MP pede ao TCU que reveja suspensão de multa para ex-mulher de Wassef
O Globo | Nacional (País - 26/06/2020)
Wassef esteve com Queiroz em 2018, dizem testemunhas
O Globo | Nacional (País - 26/06/2020)
INVESTIGAÇÃO SOB RISCO
O Globo | Nacional (Ancelmo Gois - 26/06/2020)
ANCELMO GOIS
O Globo | Nacional (Rio - 26/06/2020)
Leitores
O Globo | Nacional (Segundo Caderno - 26/06/2020)
RUTH DE AQUINO - Cada país tem o presidente que merece
301301
304304
306
307307
310
312312
314314
316
318
320
322
324
O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
ROGÉRIO FURQUIM WERNECK Brasil e Uruguai
O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
FLAVIA OLIVEIRA Sueli Carneiro, nossa bandeira
Correio Braziliense | Nacional (Capa - 26/06/2020)
Capa do Dia
Correio Braziliense | Nacional (Política - 26/06/2020)
Flávio vence e ação vai ao órgão especial
Correio Braziliense | Nacional (Política - 26/06/2020)
Brasília-DF
Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Auxílio emergencial terá mais R$ 1,2 mil
Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Correio promove debate sobre logística
Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020)
Servidor, salário e pandemia
Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Visão do Correio
Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
Uma nova perspectiva
Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
O risco da volta da incompetência
Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020)
"Fiz que fui, não fui, acabei fondo"
Correio Braziliense | Nacional (Cidades - 26/06/2020)
326
330330
333333
334334
337337
339339
341341
347347
348348348
350350
352352
355355
357357
UnB enfrenta o maior desafio
CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 25/06/2020)
Economista analisa revisão do PIB para 2020
CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 26/06/2020)
Banco Central revisam projeção do PIB para 2020
CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 26/06/2020)
Economista analisa revisão do PIB para 2020
Globo (SP) | Nacional (Jornal Hoje - 25/06/2020)
Sem data para pagamento do auxílio emergencial
Globo (SP) | Nacional (Jornal Nacional - 25/06/2020)
Governo Federal anuncia prorrogação de auxílio emergencial
Globo (SP) | Nacional (Jornal Nacional - 25/06/2020)
Testemunhas aponta proximidade entre Queiroz e Wassef
Globo News | Nacional (Globo Repórter - 25/06/2020)
TCU aponta falhas na gestão do Governo Federal
Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020)
TCU diz que atuação do governo de federal no combate ao covid-19 falta objetividade
Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020)
TCU: Governo não tem diretrizes claras de combate à covid-19
Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020)
Banco Mundial oferece resistência na indicação de Weintraub
Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020)
Falta de transparência pelo governo é criticada pelo TCU
Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020)
Governo discute prorrogação do auxílio emergencial
359359
361361
362362
363363
364364
365365
366366
367367
370370
372372
374374
383383383
Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020)
BC passa a prever queda de 6,4% do PIB e mais 10% do comércio em 2020
Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020)
Relatório do COAF apontou vinte gabinetes de deputados Estaduais
Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020)
Valdo: TCU evidência falta de interesse de Bolsonaro
Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020)
TCU: Governo não tem diretrizes claras de combate à covid-19
Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020)
Banco Central prevê queda de 6,4% para a economia em 2020
Globo News | Nacional (Estúdio i - 25/06/2020)
BC suspende pagamentos via aplicativo de mensagens
Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020)
BC piora a projeção para a economia de 2020
Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020)
Governo cancela entrevista sobre auxílio emergencial
Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020)
Banco Central prevê queda de 6,4% do PIB neste ano
Globo News | Nacional (Em Pauta - 25/06/2020)
Guedes anuncia 3ª parcela do auxílio a partir de sábado
Globo News | Nacional (Jornal das Dez - 25/06/2020)
Testemunhas revelam proximidade entre Fabrício Queiroz e Wassef
Globo News | Nacional (GloboNewsMiriam Leitão - 25/06/2020)
EX-ASSESSOR E WASSEF ESTIVERAM JUNTOS EM ATIBAIA NO FIM DE 2018
Globo News | Nacional (Jornal das Dez - 25/06/2020)
384384384384384384384384384384
385385
389389389
391391391
396396396
399399
400400
401401
404404
406
O Ministério Público Federal pediu ao TCU que seja investigado se algum tipo de
favorecimento à empresa no governo Jair Bolsonaro a Global Web
Globo News | Nacional (GloboNews Miriam Leitão - 25/06/2020)
Ex-assessor e Wassef estiveram juntos em Atibaia no fim de 2018
Globo News | Nacional (Em casa com Nelson Motta - 26/06/2020)
Auxilio emergencial Bolsonaro prorroga pagamento após dia de discussões
Globo News | Nacional (Em casa com Nelson Motta - 26/06/2020)
Segundo testemunhas Wassef e Queiroz se conhecem desde dois mil e dezoito
Record (SP) | Nacional (Fala Brasil - 25/06/2020)
Segundo BC, entre janeiro a maio deste ano mais de 74 mil notas falsas foram
apreendidas
Record News (SP) | Nacional (Hora News - 25/06/2020)
Banco Central aponta queda de 6,4% no PIB brasileiro de 2020
Record News (SP) | Nacional (Mundo Meio Dia 12:00 - 12:30 - 25/06/2020)
Segundo BC mais de 74 mil cédulas falsas foram apreendidas
TV Band News | Nacional (Tarde BandNews - 25/06/2020)
TJ do RJ tira Flávio Bolsonaro da 1ª instância
TV Band News | Nacional (Madrugada BandNews - 26/06/2020)
Dinheiro não chega a empresários em pandemia
Multclipp | Nacional (Notícias - 26/06/2020)
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Banco Central do Brasil
Valor Econômico/Nacional - Capa
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Cenário Político-Econômico - Capa do Dia
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BC sonda mercado sobre adiantar
pré-estreia do Pix para setembro
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Autor: Talita Moreira e Flávia Furlan
O Banco Central (BC) sondou agentes do
mercado sobre a possibilidade de adiantar de
novembro para setembro o pré-lançamento do
Pix, sistema de pagamentos instantâneos que
vem sendo desenvolvido pelo órgão regulador,
disseram ao Valor três fontes a par do assunto.
No setor, já era esperada para setembro a
liberação do “BR Code”, o código por imagem
(QR Code) que será adotado como padrão no
Brasil tanto no Pix quanto em outros arranjos de
pagamento, como PicPay e Ame, por exemplo.
Ele uniformiza e facilita a rastreabilidade das
transações.
No cronograma atual, esses demais serviços de
pagamentos começariam a adotar o BR Code
em setembro. O Pix tem pré-lançamento
previsto para 3 de novembro e lançamento
oficial duas semanas mais tarde, no dia 16.
Agora, discute-se a possibilidade de que essa
primeira data seja adiantada em dois meses,
liberando algumas funcionalidades do serviço.
Questionado sobre o assunto em um evento on-
line, o diretor de organização do sistema
financeiro do BC, João Manoel Pinho de Mello,
disse que o regulador não muda data de
lançamento “por razão específica qualquer”, e
que continua a trabalhar com o cronograma de
lançamento do Pix no dia 16 de novembro deste
ano. Procurado pelo Valor na quarta-feira para
saber se havia a intenção de adiantar o pré-
lançamento do serviço, o BC informou que não
comentaria o assunto.
Fontes do mercado dizem que o regulador
poderia liberar algumas funcionalidades do
serviço antes, mantendo a data oficial de
lançamento para novembro. No entanto, avaliam
que seria muito difícil lançar o serviço antes do
prazo com o qual já trabalhavam.
Com a possível antecipação, o BC reagiria à
investida do Facebook sobre o mercado
brasileiro de pagamentos digitais. O regulador
suspendeu nesta semana o serviço de
pagamentos via WhatsApp, serviço de
mensagens da empresa de tecnologia, e teme o
crescimento de arranjos de pagamentos
fechados que esvaziem, na prática, o Pix.
Conforme noticiou ontem o Valor, o BC vê riscos
na união de “big techs” com grandes empresas
do setor. O temor, segundo fonte a par do
assunto, é que acordos desse tipo dificultem o
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desenvolvimento de fintechs. A parceria do
WhatsApp envolve a credenciadora Cielo, as
bandeiras Visa e Mastercard e os emissores de
cartões Banco do Brasil, Nubank e Sicredi.
No entanto, o BC também quer evitar o
florescimento de sistemas fechados, sobre os
quais tem pouca visibilidade, como aconteceu
na China com os aplicativos WeChat e Alipay.
“Criou dificuldades do ponto de vista de
interoperabilidade, de transitar pagamentos
entre as plataformas, e dificuldades
importantes do ponto de vista de regulação e
controle”, disse Pinho de Mello sobre o modelo
chinês.
O desenho do Pix prevê um sistema
interoperável, de adesão obrigatória para as
maiores instituições financeiras e de
pagamentos, com transações gratuitas para
pessoas físicas. Será possível fazer
pagamentos e transferências 24 horas por dia,
todos os dias da semana. O BC centralizará a
liquidação e será o responsável pela base de
endereçamento que identificará os usuários e
suas contas.
O WhatsApp informou ontem que trabalha para
restaurar seu serviço de pagamentos e
conectá-lo ao Pix. Representantes da
companhia se reuniram virtualmente anteontem
com o presidente do BC, Roberto Campos
Neto.
Uma fonte que trabalha na estruturação do
serviço do Facebook diz que a rede social é
“agnóstica” do ponto de vista tecnológico.
Segundo ele, nada muda nas parcerias
anunciadas pelo WhastApp. O objetivo é que,
por meio do aplicativo, seja possível fazer
transferências de recursos entre contas ou
pagamentos com débito e crédito, por exemplo.
Com isso, o WhatsApp provavelmente será um
iniciador de pagamentos, uma figura prevista
no open banking, mas ainda não
regulamentada no mercado brasileiro. “Eles
não põem a mão no dinheiro. Eles
simplesmente conectam o cliente com o meio
de pagamento desejado por meio de sua
conta”, afirma a fonte.
Executivos próximos de instituições
financeiras e de pagamentos que estão
trabalhando na implantação do Pix consideram
desafiadora uma possível antecipação do
serviço. Numa plenária do Fórum de
Pagamentos Instantâneos (que reúne BC e
mercado) nesta semana, apenas três empresas
indicaram já ter feitos todos os testes. “Não
daria para todo mundo entrar. Só alguns
voluntários”, diz uma das fontes.
O intervalo de dois meses previsto entre o
lançamento do BR Code e o do Pix no atual
cronograma, segundo esse interlocutor, foi
estipulado para dar tempo de adotarem o
código e terem os pontos de pagamento
preparados até novembro.
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Autoridade ainda vê espaço para
política monetária
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Autor: Estevão Taiar, Alex Ribeiro e Fabio
Graner
Em seu primeiro pronunciamento oficial sobre
política monetária após a ata do Comitê de
Política Monetária (Copom), o presidente do
Banco Central (BC), Roberto Campos Neto,
negou que tenha jogado a toalha sobre cumprir
a meta de inflação de 2021, disse que ainda há
espaço para estímulos pela taxa Selic e avisou
que, se necessário, lançará mão de
instrumentos não convencionais para cumpriros
objetivos.
“Nós não vamos abandonar a [meta de] inflação.
Temos instrumentos, que olhamos em ordem de
prioridade. O que foi mencionado na
comunicação oficial e nas últimas entrevistas é
que acreditamos que a política monetária ainda
tem espaço”, afirmou, respondendo a
questionamentos de especialistas sobre a falta
de ação mais contundente em meio a projeções
de inflação abaixo das metas.
Ele negou que o alvo tenha se deslocado para
2022. “De forma alguma abandonamos a
inflação e nem abandonamos [a meta de] 2021
para passar para 2022. Entendemos que existe
espaço. A partir do ponto que entendermos que
não há mais espaço, vamos olhar todos os
instrumentos para atingir o objetivo”, afirmou,
sem dar mais detalhes sobre os outros
instrumentos.
As declarações foram dadas uma semana após
o Copom cortar a Selic de 3% para 2,25% ao
ano. Na ocasião, o BC afirmou que “a
magnitude do estímulo monetário já
implementado parece compatível com os
impactos econômicos da pandem i a” e que um
“eventual” novo corte será “residual”.
A meta de inflação para 2021, considerado pelo
BC o horizonte relevante para a política
monetária, é de 3,75%. Projeções condicionais
apresentadas no Relatório Trimestral de
Inflação, divulgado ontem, mostram a inflação
do ano que vem distante da meta. Em um
cenário com câmbio e juros estimados pelo
Boletim Focus, o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) fica em 3% em 2021.
Nesse caso, segundo o BC, a probabilidade de
a inflação estourar o teto da meta (5,25%) é 7%,
enquanto para furar o piso (2,25%) a chance é
25%. Em outro cenário, com trajetória de juros
do Focus e câmbio estável, a inflação é de
3,2%.
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Já a inflação do trimestre encerrado em maio
acumulada em 12 meses ficou 1,02 ponto
percentual abaixo do que havia sido calculado
pelo BC no RTI de março. “Essa foi a maior
surpresa já registrada nas projeções de curto
prazo desde que o BCB passou a divulgá-las,
refletindo a grande incerteza que havia na data
de corte daquele Relatório”, disse a autoridade
monetária no documento divulgado ontem.
Segundo o BC, essa surpresa teve como
principais fatores a queda “significativa” do
preço dos combustíveis, influenciados tanto
pelas cotações internacionais de petróleo
quanto pela menor demanda doméstica; o
“forte recuo” dos preços de passagens aéreas,
como reflexo de choque na demanda por
viagens; e a postergação de reajustes de
preços administrados, como produtos
farmacêuticos, tarifas de ônibus, energia
elétrica residencial e taxas de água e esgoto.
Entretanto, justamente por causa da reversão
de alguns desses fatores, a inflação deve subir
no curto prazo, na avaliação do BC. “No curto
prazo, a inflação tende a mostrar elevação,
influenciada pelos movimentos recentes de
impactos da reversão do comportamento dos
preços internacionais de petróleo e pelos
efeitos da postergação de reajustes de preços
de itens administrados que usualmente
ocorreriam ao longo do segundo trimestre do
ano”, diz o relatório.
Por isso, a autoridade estima que a inflação
acumulada no trimestre de junho a agosto deve
ficar em 0,87%, com alta de 0,22% em junho,
0,43% em julho e de 0,22% em agosto. Nos 12
meses encerrados em agosto, a estimativa é
de um IPCA acumulado em 2,45%.
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Real sofre com alta volatilidade
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Autor: Lucas Hirata e Marcelo Osakabe
Em um cenário de juros baixos e fragilidades
notórias da economia doméstica, o real tem
ocupado dois postos bastante negativos neste
período de pandemia. É a moeda com pior
desempenho no ano em uma lista das principais
divisas do mundo e carrega uma volatilidade
mais acentuada que seus pares emergentes. As
viradas abruptas de direção no câmbio, que
têm se tornado rotina por aqui, chamam a
atenção dos analistas e até trazem alguns
questionamentos sobre a ausência de uma
postura mais dura do Banco Central no
mercado.
Mesmo após um certo alívio recente no câmbio,
o real voltou a se depreciar contra o dólar nos
últimos dias, com uma dose reforçada de
volatilidade. A moeda perde 24,85% de seu
valor no acumulado do ano, abrindo distância
para a queda de 18,34% do rand sul-africano e
de 16,67% do peso mexicano, os piores
colocados entre 33 divisas globais.
Ontem, o dólar comercial alternou entre altas e
baixas até fechar com um leve avanço, de
0,21%, aos R$ 5,3358. A moeda chegou a tocar
R$ 5,3851 na máxima do dia, mas caiu durante
a manhã até R$ 5,2676.
Em todo o mundo, o clima de negócios é
dividido entre as preocupações com uma nova
onda de contágio da covid-19 e as medidas
econômicas para enfrentar a crise. A diferença
por aqui, no entanto, é que os movimentos têm
sido mais intensos e abruptos que em outros
locais, tanto em dias positivos quanto em
momentos mais tensos.
A volatilidade implícita de dois meses do real
está rodando perto de 23%. Esse é o risco
precificado no mercado sobre a variação da
moeda nas próximas semanas, em um cálculo
baseado em preços de derivativos cambiais.
Para efeito de comparação, o mesmo indicador
do peso mexicano está em 17%, assim como o
do rand sul-africano.
“A volatilidade maior do real em relação aos
demais emergentes tem a ver com a grande
incerteza fiscal e política. Nós estamos fazendo
expansão fiscal e monetária de forma ousada, já
que o momento exige, mas não estamos
apresentando como voltaremos às trajetórias de
sustentabilidade fiscal. Pelo contrário, surgem
cada vez mais propostas de expansão de
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gastos permanentes, colocando em risco nossa
única âncora fiscal, o teto de gastos”, alerta a
economista-chefe da ARX, Solange Srour.
Para Marcos Mollica, gestor do Opportunity, em
um ambiente que a pandemia domina a
dinâmica de preços, o Brasil ainda é visto como
um país bastante vulnerável. “Há uma melhora
da pandemia na margem, mas ainda temos
números muito ruins”, explica o profissional.
Além disso, em termos técnicos, ele afirma
que, apesar da melhora no balanço de
pagamentos, ainda há pouco espaço para uma
apreciação significativa do real.
O profissional aponta também que o mercado
de câmbio tem sido o instrumento escolhido
por investidores para montar posições de
“hedge” para defender apostas em bolsa, em
juros ou até em outros emergentes. Isso
significa que a busca por proteção é
intensificada por aqui em dias de nervosismo,
mas que há um rápido desmonte de posições
em diasmais positivos. “Não são posições
estruturais, não se trata de um fluxo estrutural
de saída do Brasil. São movimentos com pouco
compromisso, com posições que são revertidas
com mais rapidez dependendo do humor no
mercado”, acrescenta Mollica.
Alguns profissionais de mercado têm até
estranhado a ausência de intervenções do
Banco Central em dias de disparada do dólar,
quando o movimento por aqui é muito mais
intenso que de outros mercados emergentes.
Na terça feira, por exemplo, o dólar avançou
maisde 3% por aqui, praticamente o dobro do
ritmo registrado contra o peso mexicano.
“Era um dia clássico para o BC intervir e
acalmar o mercado, mas ele não entrou. Talvez
esteja deixando o mercado recompor prêmio de
risco depois do alívio em dias anteriores. Agora
precisamos ver se essa busca por dólar vai
gerar alguma disfuncionalidade e estimular
alguma posição do BC”, diz um profissional que
preferiu não ser identificado.
Ontem, o presidente do Banco Central,
Roberto Campos Neto, reconheceu que a
volatilidade do câmbio no Brasil subiu nas
últimas semanas, o que tem impactos na
economia real. No entanto, ele reforçou que a
autoridade monetária continua considerando
que o câmbio deve flutuar e as intervenções
tendem a ocorrer quando há falta de liquidez no
mercado.
De acordo com ele, o aumento recente da
instabilidade tem a ver com a maior liquidez do
real na comparação com as moedas de outros
países emergentes. “Ou seja: os investidores
procuram hedge quando têm algum tipo de
problema. Tem tido uma entrada e saída
grandes nesse sentido. A gente tem visto que
parte da volatilidade recente tem sido gerada
por notícias externas”, disse.
Para parte do mercado, a volatilidade no
câmbio não deveria impactar o ciclo de
redução de juros, dado o ambiente de inflação
muito baixa e o tamanho da contração da
atividade no Brasil. No entanto, alguns
profissionais comentam que existe o risco de
uma instabilidade mais intensa no câmbio
conforme a política monetária se aproxima do
chamado limite mínimo efetivo ou “effective
lower bound” (ELB) — embora a própria
existência dessa fronteira teórica divida
opiniões entre analistas.
“A proximidade do ELB pode trazer
instabilidade maior para o mercado. Isso ocorre
porque com os juros baixo e uma incerteza
acentuada sobre a trajetória do câmbio, pode
aumentar a probabilidade de termos uma fuga
da moeda”, alerta Solange Srour, da ARX.
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Para o economista-chefe do Banco Fibra,
Cristiano Oliveira, o câmbio é a variável chave
para o equilíbrio externo e o interno. Por isso,
sua volatilidade e seu nível acabam afetando
mesmo que de forma indireta os rumos da
Selic. Ele afirma que o “lower bound” é mais
baixo hoje do que há um ano ou seis meses
atrás por causa do efeito da pandemia nos
juros globais. No entanto, o que evita que o
Brasil teste essa fronteira sem grandes efeitos
para o câmbio é o risco fiscal. “O regime na
política monetária é de meta de inflação e o BC
deve tentar entregar a inflação próxima da
meta, mas tem a restrição do lower bound.
Então, o espaço para novos cortes de juros é
pequeno mesmo”, diz.
Fonte: Valor PRO. Elaboração: Valor Data *até
o dia 25/jun
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Ibovespa avança, mas instabilidade
persiste
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Autor: Ana Carolina Neira
O Ibovespa teve um dia de bastante
instabilidade e operou sem firmar direção única
durante quase todo o pregão de ontem. Foi só
na reta final que o índice ganhou fôlego com
suporte das ações do setor bancário e influência
do ambiente externo. Ainda assim, analistas
ouvidos pelo Valor apontam que um avanço
mais significativo para a bolsa é algo distante,
apontando que o índice ainda permanecerá
patinando nos atuais patamares no médio
prazo.
Após ajustes, o Ibovespa fechou a quinta-feira
subindo 1,70%, aos 95.983 pontos. O giro
financeiro de R$ 18 bilhões ficou abaixo da
média dos pregões deste ano, de R$ 20,4
bilhões, indicando uma ação mais comedida por
parte dos investidores. No fechamento, os
maiores suportes vinham de BB ON (2,45%),
Bradesco (2,13% a ON e 2,40% a PN), Itaú PN
(1,20%) e units do Santander (1,70%).
A procura por esses papéis acontece após dois
dias de fortes baixas para o setor, abrindo
oportunidade de compra e recuperação. Além
disso, o relator da medida provisória (MP) 944,
que cria uma linha de crédito para quitação de
salários, o deputado Zé Vitor (PL-MG), retirou
de seu parecer o aumento da alíquota de 4%
para 7,6% da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de
instituições financeiras, com exceção de
cooperativas.
Nesta semana, BB ON tem perdas de 2,74%,
enquanto Bradesco tem desvalorização de
1,80% na ON e de -4,52% na PN. Já o Itaú
perde 6,91% no mesmo período, algo bastante
próximo ao recuo de 6,7% visto nas units do
Santander. Assim, a alta também é explicada
por uma recuperação técnica do setor que
aconteceu durante todo o dia.
No exterior, apesar do temor com o aumento no
número de casos do coronavírus, as notícias
sobre um alívio nas regulações financeiras dos
EUA também garantiram um sentimento mais
positivo e impulsionaram as ações dos bancos
por lá, com reflexos na bolsa brasileira.
Outros suportes importantes para o dia vieram
de Petrobras (1,87% a ON e 2,14% a PN) e Va l
e ON (1,10%), com a estatal seguindo a
recuperação do petróleo (1,84% o Brent e
1,87% o WTI).
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Para Arnaldo Curvello, sócio-diretor e gestor da
Ativa Wealth Management, a sensação de que
a bolsa empacou após o rali visto no início do
mês é condizente com as condições
observadas na cena local, quadro que não
deve mudar no médio prazo.
“Não é razoável imaginar que voltamos ao 'bull
market'. O Ibovespa avançou bastante este
mês e estamos vendo o mercado se ajustando
e acomodado nestes níveis atuais, algo
esperado dadas as incertezas ainda presentes
e nosso risco político”, diz.
Ele acrescenta que parte deste ajuste ocorre
como reflexo do impacto do excesso de
liquidez nos mercados globais nos preços das
ações, algo que será melhor dimensionado nos
próximos meses. De imediato, o principal efeito
disso é a volatilidade observada na sessão.
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Juro pode cair menos com otimismo
do Copom com PIB
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Autor: Alex Ribeiro
O viés otimista do Banco Central (BC) com o
desempenho do Produto Interno Bruto (PIB)
significa que, em tese, o apetite da autoridade
monetária para novos cortes significativos de
juros é pequeno. Para baixar bem o juro, o BC
precisa se decepcionar com os dados da
atividade.
O Banco Central projeta uma contração do PIB
de 6,4% neste ano. Mas o presidente do BC,
Roberto Campos Neto, disse em entrevista
coletiva do Relatório de Inflação que, em
relação a essa projeção, o viés é hoje otimista.
Ou seja, para o BC, as chances de uma queda
menos intensa do PIB são maiores do que as
chances de uma recessão mais severa.
O Comitê de Política Monetária (Copom) disse,
no comunicado e ata da reunião deste mês, que
considerava que o estímulo monetário feito até
agora é suficiente para fazer frente à queda de
demanda provocada pela crise. Ou seja, para
dar mais estímulos relevantes, o PIB teria que
surpreender pelo lado negativo.
O otimismo com o PIB, é claro, é uma aposta
bem educada do Banco Central, que pode se
mostrar equivocada,já que a autoridade
monetária não tem poderes sobrenaturais para
prever o futuro.
Boa parte da aposta do BC de que a economia
está mesmo reagindo se deve aos programas
de transferência emergencial de renda feitos
pelo governo. Campos Neto destacou que, com
essas transferências, a massa de rendimentos
da economia ficou maior ultimamente do que se
a economia não tivesse sofrido o choque do
coronavírus.
Mas o diretor de Política Econômica do Banco
Central, Fabio Kanczuk, parece ainda não ter
certeza se, de fato, essas transferências de
renda vão se traduzir em grande aumento de
demanda. Ontem, na divulgação do Relatório de
Inflação, ele não disse claramente que estava
em dúvida. Mas se deteve demoradamente na
análise de dados da economia americana que,
de um lado, mostram um aumento da renda
disponível e, de outro, queda do consumo dos
famílias.
A questão: será que o aumento da massa de
rendimentos não terá o impacto esperado no
aumento do consumo porque as famílias
entendem que o incremento de renda de
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programas de governo não será permanente?
Para investigar esse tópico, o diretor do BC
explorou uma outra relação: os níveis de
poupança cresceram de uma forma jamais
vista nos Estados Unidos, de forma
desproporcional com o aumento da incerteza,
que se moveu em linha com o que aconteceu
em outros momentos na história. Assim, acha
ele, podem ocorrer duas coisas — ou a
poupança cai, e as pessoas passam a
consumir, ou a incerteza subirá.
Um aspecto importante, disse ele, é que,
quando se corta os dados nos Estados Unidos
por nível de renda, descobre-se que os mais
pobres aumentaram o consumo, enquanto os
mais ricos aumentaram a poupança
precaucional. O segundo efeito domina nos
Estados Unidos.
E no Brasil, o que vai prevalecer? Será que o
Brasil está mais próximo da faixa de baixa
renda dos Estados Unidos e os efeitos das
transferências de renda vão ser dominantes?
São respostas que, provavelmente, o BC só vai
ter à medida que saem novos dados, tanto
sobre a extensão do auxílio emergencial
quanto do comportamento da poupança e
consumo da população.
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Privatizações virão em ritmo mais
lento que o esperado, dizem analistas
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Autor: Raquel Brandão
O novo marco do saneamento aprovado no
Senado deve acelerar a privatização dos
investimentos no setor, mas em ritmo mais lento
do que era esperado, dizem os analistas de
bancos.
Entre as companhias com ações na bolsa, a
Sabesp é a que tem um cenário de privatização
mais provável, diz o analista de energia e
saneamento do Itaú BBA, Marcelo Sá. Mas a
proposta de desestatização dificilmente será
apresentada antes de 2021.
Um acordo dos senadores com o governo
federal estabeleceu que três artigos serão
vetados pelo presidente Jair Bolsonaro. O
principal é o artigo 14, uma espécie de “fast-
track”, segundo o qual as privatizações
poderiam ocorrer sem a necessidade de
aprovação das prefeituras, desde que não
houvesse alterações nos contratos atuais.
Com o veto, porém, os municípios têm até 180
dias para dizer se concordam ou não com a
manutenção do contrato de serviço em caso de
privatização da companhia de saneamento. Se
o contrato for rompido, cabe ao município
indenizar a companhia pelos ativos instalados
ou, por meio da nova licitação, estabelecer que
a nova concessionária os compre.
Para a XP Investimentos, a necessidade de
consultar os municípios aumenta muito a
complexidade de projetos de venda das
estatais. Em relatório a clientes, a corretora cita
que as propostas de privatização exigiriam o
consentimento de 374 municípios no caso da
Sabesp e 641 municípios no caso da
Companhia de Saneamento de Minas Gerais
(Copasa).
Embora reconheça que os processos serão
mais demorados, o analista do Itaú BBA
acredita que o veto não seja negativo, porque os
riscos de judicialização serão reduzidos, o que
dá segurança aos investidores. “A melhor
maneira de avançar com qualquer privatização é
solicitar o consentimento do prefeito, pois reduz
o risco de uma batalha legal para suspender o
processo.”
Ele destaca, porém, que as privatizações da
Copasa e da Sanepar, do Paraná, enfrentam
outros desafios além do período de 180 dias
para anuência das prefeituras. No caso da
estatal mineira, a privatização exige alteração
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
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na Constituição do Estado, o que demandaria
forte apoio à proposta na Assembleia estadual.
Já o governo do Paraná disse que não planeja
privatizar a Sanepar, por enquanto.
Defendida pelo governador de São Paulo, João
Doria, a privatização da Sabesp deve encontrar
maior apoio na Assembleia paulista, mas Sá
acha que dificilmente esse processo
acontecerá por meio de uma alienação do
controle integral. “O modelo de privatização
mais viável para a Sabesp é o que foi adotado
no caso da BR Distribuidora, com um ‘follow-on
’ [oferta de ações subsequente] para venda de
participação do Estado. Acredito ser mais fácil
uma diluição dessa participação.” No caso de
privatização, o analista calcula que a ação da
Sabesp deve ser negociada no patamar de R$
80 a R$ 90.
O novo marco regulatório também deve ampliar
o portfólio das companhias do setor no
mercado de capitais. O UBS diz, em relatório,
que o desenvolvimento do mercado de capitais
para o setor é o passo seguinte à redução dos
riscos regulatórios. “Existem apenas três
empresas de serviços públicos de água listadas
na Bolsa de Valores de São Paulo, o que
representa um descompasso em relação ao
tamanho da oportunidade.” O UBS calcula que
ao menos R$ 620 bilhões devem ser investidos
para que as metas de universalização
estabelecidas pelo novo marco sejam
alcançadas em 2033.
“O projeto provavelmente desencadeará muitos
processos de privatização, mas também
forçará as empresas a se tornarem mais
eficientes devido ao risco de rescisão de suas
concessões”, diz o BTG Pactual , que ressalta
a importância da maior participação de
empresas privadas, que atualmente
representam menos de 10% do setor.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
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Claudia Safatle - Crédito começa a
chegar às microempresas
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Autor: Claudia Safatle
A avaliação do governo é de que ele,
finalmente, começou a entregar os créditos
prometidos no início da pandemia, para
sustentar milhões de micro e pequenas
empresas durante a crise da covid-19. E isso se
deve, sobretudo, ao efetivo início do Pronampe
(Programa Nacional de Apoio as Microempresas
e as Empresas de Pequeno Porte), linha de
financiamento equivalente a 30% do
faturamento da empresa no ano passado, para
capital de giro, aocusto de Selic mais 1,25% ao
ano. O universo é o de empresas com
faturamento de até R$, 4,8 milhões por ano.
Na verdade, porém, apenas a Caixa já está
operando com essa linha de crédito. “O Banco
do Brasil é mais lento e o Itaú, Bradesco e
Santander estão em fase final de arrumação
para operacionalizar os procedimentos com
esse público que não é o deles”, segundo disse
um assessor do Ministério da Economia que
está acompanhando o dia a dia dessas
operações para se certificar de que o crédito
está chegando ao tomador final.
“Nas nossas previsões, até o dia 15 de julho
estarão todos os interessados operando com o
Pronampe”, acredita essa mesma fonte, que
monitora com lupa a atuação principalmente dos
cinco maiores bancos do país.
Há, de fato, uma fase de adaptação até à
elaboração dos novos modelos de contratos
onde as garantias deixam de ser dadas pelo
cliente e passam a ser assumidas integralmente
pelo Tesouro Nacional, mediante o FGO — o
Fundo Garantidor das Operações.
O fundo foi capitalizado pela União nesta
semana em cerca de R$ 15,9 bilhões. E a taxa
de juros que passa a ser de cerca de 0,3% ao
mês e deixa de ser os 2% a 3% ao mês das
linhas próprias das instituições financeiras
para as micro e pequenas companhias.
O Pronampe somado à linha de crédito para
empresas “âncoras”, do BNDES, e ao Programa
Emergencial de Acesso ao Crédito com garantia
integral do FGI — Fundo Garantidor de crédito
de Investimentos, também do BNDES, devem
representar quase R$ 300 bilhões em oferta de
crédito para as micro, pequenas e médias
empresas.
Foi exatamente esse universo das micro e
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pequenas empresas que a Caixa havia definido
como estratégico para suas operações desde o
ano passado e, em poucos dias, conseguiu
“botar no ar” a linha de crédito do Pronampe.
Segundo o vice presidente de Negócios de
Varejo da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, do
dia 17 até ontem, a instituição havia fechado
6.500 contratos no valor de R$ 308 milhões
que já foram depositados nas contas das
empresas. Além disso, tem 5.700 contratos no
valor de R$ 310 milhões, em fase final de
negociação sejam os empreendedores clientes
da Caixa ou não. A previsão inicial da Caixa é
de atender a demanda de até R$ 3 bilhões
mas, se for necessário, ela aportará mais
recursos para esse fim.
Criado pela lei 13.999 de 19 de maio, o
Pronampe já nasceu com a necessidade de
adiar por mais 90 dias o prazo de contratação
que se encerraria no fim de julho. Portanto, a
linha de crédito estará em vigor até outubro.
O quadro atual de interesses do sistema
financeiro em contratar crédito com as micro e
pequenas empresas, até quarta feira, era o
seguinte: 21 instituições manifestaram intenção
de aderir ao programa. Dessas, no entanto,
apenas oito iniciaram o pedido de adesão, três
instituições concluíram testes para
operacionalização (Caixa, Itaú e Bancoob) e 2
formalizaram adesão ao programa (Caixa e
Itaú). Até ontem porém, só a Caixa havia
contratado operações com garantia do FGO.
Esse é um mundo novo para os bancos
tradicionais que gostam mesmo é de ter na sua
clientela grandes empresas que podem
despejar garantias em eventuais contratos de
financiamentos. Para colocar o Pronampe em
pé, o governo teve que capitalizar os fundos
garantidores (FGO e FGI) e dar um jeito de
assumir integralmente o risco de crédito para
micro, pequenas e médias empresas.
Feito isso, o sistema financeiro está tendo que
reavaliar suas premissas de análise de risco e
ampliar as hipóteses de tamanho das
empresas em seus portfólios. E não é raro um
ou outro banco pedir ajuda da Caixa para lidar
com essa nova clientela. Isso leva o mais
liberal dos liberais a defender a existência de
um banco estatal com funções sociais para os
momentos de crise aguda.
E reforça, ao mesmo tempo, a postura do
ministro da Economia, Paulo Guedes, que na
famosa reunião ministerial do dia 22 de abril,
entre uns e outros desatinos cometidos pelos
participantes, defendeu a privatização do
Banco do Brasil que, afinal, é um bicho híbrido
e, como tal, não justifica sua porção estatal.
Quando o Comitê Gestor do Simples Nacional
prorrogou o prazo para o pagamento dos
impostos federais, o fez por até 180 dias. Os
Estados e municípios, no entanto, prorrogaram
por somente 90 dias o pagamento do ICMS e
do ISS, de forma que dia 20 de julho serão
cobradas as parcelas relativas à abril. O
assessor especial do Ministério da Fazenda,
Guilherme Afif Domingos, telefonou para o
secretário de Fazenda do Estado de São
Paulo, Henrique Meirelles, que é o porta voz
dos governos estaduais nessa questão, para
saber porque eles não pensam em ampliar a
prorrogação dos impostos por mais 90 dias,
Meirelles tergiversou, dizendo que essa não
era a proposta dos demais governadores etc. e
tal.
Afif interpretou tal posicionamento como uma
maneira de os Estados da federação tentarem
obter mais alguma vantagem da União em
troca de uma nova prorrogação.
“Eles pararam a atividade econômica nos seu
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Estados e agora querem cobrar impostos dos
microempresários! Querem o quê? Incentivar a
inadimplência?”, indagou Afif, que pautou sua
vida pública em defesa dos micro, pequenos e
médios empresários.
“Isso aí é moeda de chantagem. Eles querem
usar os microempresários para ver se tiram
uma vantagem a mais da União”, disse ele.
'Até agora só a Caixa conseguiu liberar R$ 308
mi de crédito"
Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação
e escreve às sextas-feiras
E-mail claudia.safatle@valor.com.br
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
Perfil 1 - Ministério da Fazenda, Banco
Central - Perfil 1 - Selic, Cenário Político-
Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil
1 - Instituições Financeiras, Banco Central -
Perfil 1 - Paulo Guedes
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Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
BC eleva projeção de alta do crédito
para PJ de 0,6% para 10%
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Autor: Fabio Graner, Estevão Taiar e Alex
Ribeiro
O Banco Central elevou para 10% a estimativa
de alta no crédito para as empresas neste ano,
bem superior ao 0,6% projetado em março. O
movimento reflete a maior demanda por
financiamento das pessoas jurídicas. E ocorre
em um contexto no qual há percepção do setor
privado de que os recursos ainda são
insuficientes, o que fez o governo adotar uma
série de medidas.
“O crédito bancário às empresas neste início de
crise mostrou, em linhas gerais, comportamento
distinto das duas crises anteriores: forte
elevação do volume de novas operações e
spread próximo ao verificado ao longo de 2019
e no primeiro bimestre de 2020. A elevação das
concessões a partir da segunda quinzena de
março se destaca pela intensidade.
Considerando dados mensais consolidados, as
concessões financiadas com recursos livres
para empresas registraram nesse mês
crescimento de 59,6%, maior variação mensal
da série histórica”, destacou o BC no relatório
trimestral de inflação.
Segundo o BC, os efeitos preliminares da
pandemia sobre o crédito foram expressivos.
“Para as empresas, observou-se protagonismo
do crédito bancário, diferindo da dinâmica do
período anterior à crise. A alta das concessões
refletiu, inicialmente, o comportamento das
médias e grandes empresas. Porém, a partir de
meados de abril, observou-se crescimento nas
concessões para micro e pequenas empresas”,
diz.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto,
fez uma avaliação positiva do comportamento
do crédito e disse que as reclamações refletem
o aumentoforte da demanda, não problemas
nesse canal da economia.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil
1 - Banco Central do Brasil, Banco Central -
Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 2 -
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Banco Central, Banco Central - Perfil 3 -
Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil
1 - Roberto Campos Neto
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - FMI
Mercados e economia real vivem
desconexão, diz FMI
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Autor: Sérgio Tauhata
O mercado financeiro e a economia real vivem
um momento de desconexão, aponta o Fundo
Monetário Internacional (FMI) em sua
atualização do relatório de Estabilidade
Financeira Global divulgada ontem. De acordo
com o diretor do departamento de mercado de
capitais e monetário do órgão, Tobias Adrian, e
do diretor associado Fabio Natalucci, uma
reversão súbita do otimismo atual dos
investidores diante de um agravamento da crise
pode amplificar os riscos à retomada da
atividade.
Os investidores têm mantido um grande apetite
ao risco e “parecem estar apostando em um
apoio forte e duradouro dos bancos centrais que
irá sustentar uma rápida recuperação, ainda que
os dados econômicos apontem para uma
recessão mais profunda que a esperada”,
avaliam. Os especialistas compararam a
situação a um cabo de guerra entre mercados e
o mundo real.
O problema, alerta a dupla, é que as incertezas
sobre o cenário da pandemia ainda são muito
altas. Inúmeros fatores poderiam levar a uma
frustração das expectativas de investidores, o
que amplificaria os riscos à própria recuperação
econômica após a pandemia, se ocorrer uma
grande correção nos preços de ativos.
Segundo Adrian e Natalucci, “a recessão pode
ser mais profunda e longa do que a antecipada
atualmente pelos investidores”. Além desse
cenário, os diretores do FMI alertam para uma
eventual possibilidade de ocorrer uma segunda
onda de infecções pelo coronavírus e, como
consequência, trazendo mais medidas de
contenção.
Os especialistas lembram ainda que tensões
geopolíticas e uma disseminação de uma
inquietação social em resposta ao aumento da
desigualdade podem levar a uma reversão do
atual sentimento dos investidores. “E finalmente,
as expectativas sobre a extensão do suporte
dos BCs globais podem se revelar
excessivamente otimistas, levando os
investidores a reavaliar o apetite e a
precificação do risco.”
Com o otimismo injetado pelos BCs globais, que
já expandiram os balanços em mais de US$ 6
trilhões, o mercado acionário voltou a passar por
um rali, após as fortes quedas de fevereiro e
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Banco Central - Perfil 1 - FMI
março. Segundo os economistas do FMI, os
níveis de preços voltaram aos vistos em
janeiro, enquanto os spreads de crédito
reduziram significativamente.
Os principais bancos centrais têm contribuído
para o afrouxamento das condições financeiras
com medidas como cortes de juros, compras
de ativos, linhas de swap cambiais e facilidades
de crédito e liquidez. “A rápida e sem
precedente ação dos BCs tem restaurado a
confiança e impulsionado a tomada de risco
pelos investidores, incluindo nos mercados
emergentes, onde as compras de ativos têm se
expandido.” No agregado, os fluxos de
investimentos em portfólios têm se estabilizado
e “alguns países [emergentes] já experimentam
entradas líquidas modestas”.
Apesar da inclinação ao risco dos investidores,
Adrian descartou a formação de bolhas. “Não
vejo sinais de bolhas de ativos neste momento,
mas vemos os 'valuations' esticados”, afirmou o
diretor do FMI, durante a coletiva para
divulgação do relatório.
Na visão do economista, a precificação do risco
parece estar “além dos fundamentos,
simplesmente pela expectativa de ação dos
BCs”. Adrian citou os spreads no mercado de
dívida, que “estão no momento muito estreitos”,
apesar do choque econômico. Adrian
ponderou, no entanto, que, em uma situação
de piora da crise, “os BCs têm muito poder de
fogo e podemos esperar que vão reagir”.
Uma próxima ferramenta que tende a ser
adotada pelos BCsglobais, segundo o diretor
do FMI, deve ser o controle de curva de yield.
“Com essa ferramenta, os BCs podem ter mais
controle sobre os juros longos e mais
diretamente sobre os custos de empréstimos
do que com as ferramentas normais de política
monetária, que miram taxas de curto prazo.”
Segundo Adrian, o efeito colateral a ser
monitorado pelas autoridades monetárias é o
aumento do balanço. “Os balanços dos BCs
podem se tornar muito grandes e a questão é
manter um equilíbrio desse crescimento”, disse
o diretor do FMI.
Para o diretor do FMI, diferentemente da crise
de 2008, os bancos em muitos países têm
proteções suficientes para absorver o impacto
das medidas de conteção da pandemia. Isso
mesmo diante de “uma queda sem precedentes
na atividade econômica” global. “Somos muito
afortunados de os bancos terem muito mais
capital e níveis de liquidez como resultado de
dez anos de reformas regulatórias.”
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central -
Perfil 1 - FMI, Banco Central - Perfil 1 - Fundo
Monetário Internacional
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda
Empresas reduzem salários, atrasam
impostos e sofrem com financiamento
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Autor: Arícia Martins De São Paulo
Parte significativa das empresas aderiu as
medidas do governo para cortar salários,
suspender contratos e adiar o pagamento de
impostos, mas o uso das linhas de crédito de
emergência não atingiu seu potencial. É o que
mostra levantamento do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV) com empresários que participam das
sondagens de confiança da entidade.
Na quarta rodada do quesito especial sobre o
impacto da covid- 19 nos negócios, o Ibre/FGV
ouviu 3,3 mil companhias em junho. Desta vez,
o questionário abordou o acesso aos programas
governamentais para conter os efeitos
econômicos da pandemia e com que finalidade
as medidas foram adotadas. Os resultados
foram antecipados ao Valor .
A redução temporária de salários e jornada de
trabalho permitida pela Medida Provisória 936
foi a modalidade mais importante para o varejo
ampliado, mencionada como a principal por
37,5% das empresas do setor, e também pelos
serviços (34,9%). Na indústria de
transformação, 27,9% fizeram uso da MP para
cortar a remuneração dos funcionários, mas o
programa de maior adesão nesse segmento foi
a postergação do pagamento de impostos
(36%).
O contingente de empresas que atrasou o
pagamento de tributos também é expressivo nos
outros ramos: ficou em 29,9% na construção
civil, 27,2% no varejo e 24,9% nos serviços.
Também bastante acionada, a suspensão
temporária de contratos foi usada por mais de
20% das firmas em todos os setores, com maior
amplitude no comércio (25,9%).
Na outra ponta, o percentual das empresas que
aponta as linhas de crédito como medida mais
relevante do governo foi mais baixo em todos os
segmentos. Os únicos ramos em que as
empresas com essa avaliação superam 10% do
total foram a construção e os serviços.
“Todos os setores aderiram bastante a
suspensão de contratos e redução de salários, e
a postergação de impostos também ajudou que
as empresas sustentassem empregos, mas o
acesso ao crédito ficou abaixo das
expectativas”, afirma Viviane Seda,
coordenadora das sondagens de confiança do
Ibre/FGV.
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda
Para Manoel Pires, pesquisador da entidade e
ex-secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, os três instrumentos
mais citados no levantamento são horizontais e
“ajudaram bastante” as empresas a atravessar
o pior momento da crise, que parece já ter
ficado para trás. Se um número maior delas
tivesse conseguido empréstimos, porém, a fatia
de companhias que fez uso das outras três
medidas teria sido menor.
“O crédito funcionou de forma imperfeita, e
muitas empresas que não conseguiram
acessá-lo apelaram para a redução de
jornada”, diz ele. A maioria das empresas não
obteve crédito. O único segmento em que há
equilíbrio maior entre o percentual de empresas
que acessou as linhas enão fez uso delas é a
indústria de transformação, em que esses
percentuais ficaram em 44,1% e 55,9%,
respectivamente.
Já no comércio, 80,1% das firmas não
obtiveram crédito, ante 76,1% nos serviços e
75,8% na construção.
Entre as empresas desse último setor que não
contrataram empréstimos, quase um terço
(29,2%) das empresas tentou, mas não
conseguiu. Depois da construção, o segmento
em que essa restrição mais ocorreu foi nos
serviços (22,1%). Entre as empresas que
obtiveram crédito, conseguir capital de giro foi o
principal objetivo, mencionado por 73,4% dos
industriais e cerca de metade dos empresários
do setor de serviços (50,7%) e da construção
(48,7%). Segundo Pires, isso pode explicar por
que o programa voltado a financiar a folha de
pagamento de pequenas e médias empresas
teve pouca demanda. “Muitas procuraram
crédito mais para manter o capital de giro do
que o quadro de funcionários.”
A maior barreira para as empresas que
relataram dificuldade para obter crédito foi a
burocracia e outras exigências bancárias,
segundo 41,8% das empresas de construção,
36,1% das indústrias e 33,9% das firmas de
serviços. O segundo principal impedimento é o
custo dos financiamentos: para 35,8% dos
empresários industriais, as taxas de juros dos
programas são elevadas.
Viviane destaca que as empresas de menor
porte foram as que mais tiveram problemas
para acessar as linhas de financiamento,
principalmente no comércio. Nesse setor, entre
aquelas que tentaram obter crédito, mas não
conseguiram, 64,4% são pequenas, e 30,5%,
médias. Essas duas fatias também são
elevadas nos serviços, de 53,5% e 22,8%, pela
ordem. “Com as novas modalidades, talvez o
crédito chegue mais a empresas pequenas e
médias, mas num primeiro momento, se
concentrou mais nas grandes.”
“O governo ainda está buscando um modelo
que funcione”, diz Pires. A dúvida é se as
novas linhas, por terem chegado tarde, ainda
vão servir como mecanismo de enfrentamento
da crise. “Ninguém tem uma resposta clara
para isso”, afirmou. “Mas há a possibilidade de
que o crédito funcione mais como um impulso
para a retomada do que como um seguro
durante a crise.”
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Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança
Crise deixa legado de endividamento
e inadimplência
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De São Paulo
A crise deve deixar um legado de aumento do
endividamento e da inadimplência. Um terço
(33,3%) das famílias brasileiras tem alguém de
sua residência com dívidas em atraso, segundo
quesito especial da Sondagem do Consumidor
de junho do Ibre/FGV. O percentual é ainda
maior entre os mais pobres. Para aqueles com
rendimentos até R$ 2,1 mil, essa fatia chega a
44,5%. Foram consultadas 1.810 pessoas.
Na média de todas as faixas de renda, 72,1%
dos consumidores que estão ou têm algum
familiar inadimplente dizem que começaram a
postergar pagamentos ou que a situação se
agravou durante a pandemia. Em quase metade
(49,7%) das famílias inadimplentes, o tempo de
atraso em empréstimos e outras parcelas vai de
um a três meses.
Para Viviane Seda, coordenadora das
sondagens de confiança do Ibre/FGV, os
resultados mostram que, mesmo com as
políticas do governo para amenizar a perda de
renda das famílias, há dificuldades para quitar
as despesas correntes. “Vai haver um aumento
de inadimplência no curto prazo, o que dificulta
o retorno das famílias ao consumo. Essa
recuperação vai ser muito mais lenta”, disse.
Em um primeiro momento, o governo foi pouco
ágil na implementação do programa de renda
emergencial, o que pode ter contribuído para
elevar a inadimplência, afirma. “O auxílio
emergencial está ajudando as famílias, mas elas
não vão conseguir se manter sem dificuldades
financeiras por um bom período.”
A perda de emprego de um membro da família é
o principal motivo que provocou o atraso
nopagamento de dívidas, apontado por 33,1%
dos inadimplentes. Em segundo lugar, aparece
o impedimento de trabalho (24%). Não só as
demissões pioraram a situação financeira, mas
também as medidas de isolamento social, que
prejudicaram as atividades de muitos
trabalhadores informais, observa Viviane.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgada na quarta
pelo IBGE, dos brasileiros em idade ativa,
menos da metade (49,7%) estava empregado
em maio, recorde negativo do nível de
ocupação, que o instituto atribui em boa parte à
pandemia. A taxa de desemprego no mês
passado ficou em 10,7%.
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança
Outro fator que explica o atraso recente no
pagamento de dívidas é a perda de renda
devido à Medida Provisória 936, que permite
que empresas reduzam jornada e salários de
trabalhadores formais em até 70%, e também
que suspendam contratos de trabalho, ambos
temporariamente. A redução salarial é citada
como principal razão para a inadimplência por
17,3% das famílias que têm dívidas em atraso.
Acompanhamento do Ministério da Economia
mostra que, até ontem, cerca de 11,6 milhões
de pessoas tiveram redução de jornada e
salário ou suspensão do contrato de trabalho.
Mesmo entre aqueles que conseguirem manter
seu nível de renda em meio à crise, a maior
cautela deve diminuir o consumo, afirma a
economista do Ibre. “Entre as famílias de renda
mais alta, que possuem reservas financeiras, a
intenção de consumo não está melhorando.
Isso é sinal de que provavelmente estão
fazendo poupança precaucional.” (AM)
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Perfil 1 - Caderneta de poupança
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
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CMN fixa em 3,25% meta de inflação
de 2023
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Autor: Estevão Taiar e Edna Simão De Brasília
O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou
ontem a meta de inflação de 2023 em 3,25%,
sinalizando que a variação de preços a ser
perseguida no longo prazo caminha para níveis
próximos aos de países emergentes. O intervalo
de tolerância, de 1,5 ponto percentual para mais
ou para menos, foi mantido.
Para o Ministério da Economia, os impactos
desinflacionários da pandemia facilitaram a
diminuição da meta, que em 2022 está em
3,5%. “A crise causada pela pandemia da covid-
19 afeta a economia brasileira por diversos
canais com um resultado líquido sobre os
preços altamente desinflacionário, de forma que
uma redução da meta para 2023 não implica
custos adicionais aos já provocados”, informou o
órgão em comunicado.
Na avaliação do ministério, apesar da elevação
dos gastos públicos causada pela covid-19, “as
reformas já aprovadas e a determinação de
manter o equilíbrio fiscal e o teto dos gastos”
minimizam os riscos para a inflação.
Reportagem publicada peloValor há duas
semanas mostrava que a decisão do CMN
ajudaria a indicar a visão da equipe econômica
sobre a inflação de longo prazo. A queda
decidida ontem direciona “gradualmente” a meta
para patamares semelhantes ao de “parte
substancial das economias emergentes”,
segundo o ministério.
O corte deu continuidade a um ciclo de queda
que já durava quatro anos, com início ainda no
governo Michel Temer. Em 2017, quando a
inflação a ser alcançada era 4,5%, o CMN
anunciou que a meta passaria a cair a partir de
2019. O objetivo era justamente aproximá-la dos
padrões internacionais. Desde então, ela
passou a cair 0,25 ponto ao ano, ficando em
4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e
3,5% em 2022.
Além da pandemia, a agenda de ajuste das
contas públicas, com o teto de gastos e a
reforma da Previdência, foi considerada
essencial pela equipe econômica para a queda
anunciada ontem. Segundo o Ministério da
Economia, as reformas “produziram
expectativas de uma redução na trajetória de
gastos, criando um ambiente favorável para
uma redução estrutural da inflação e dos juros
de equilíbrio”. “Com isso há redução de
incertezas, e aumento da capacidade de
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planejamento das famílias, empresas e
governo.”
Ainda de acordo com o órgão, as reduções
anteriores da meta foram acompanhadas por
quedas das projeções de inflação do Boletim
Focus, colhidas pelo Banco Central (BC) com
participantes do mercado. Além disso, a
dispersão nas estimativas de inflação também
teriam diminuído à medida que a meta foi
caindo. “Tais evidências revelam que a política
monetária e, logo, a meta são críveis, o que
elimina os possíveis custos de redução da
meta”, informou.
A decisão também trará repercussões
importantes em pleno ano de eleição
presidencial, já que, em função dos efeitos
defasados, a política monetária precisará ser
manejada em 2022 para atingir a meta do ano
seguinte., Para alcançar uma inflação mais
baixa, o BC poderá precisar elevar os juros,
com o potencial de causar desaceleração da
atividade econômica. Se as expectativas
inflacionárias estiverem bem ancoradas, esse
risco é menor.
O sistema de metas foi adotado pelo Banco
Central em 1999. Nas ocasiões em que a
inflação fica fora do intervalo de tolerância, o
presidente do BC é obrigado a escrever uma
carta ao ministro da Economia, detalhando as
razões pelas quais houve a extrapolação.
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sexta-feira, 26 de junho de 2020
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Maia diz que estudará mudança no
teto de gastos
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Autor: Raphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro
Pela primeira vez desde a criação do teto de
gastos, em 2016, o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não
descartou a possibilidade de revê-lo. Maia
afirmou ontem que o ideal é que uma eventual
revisão ocorra só depois da reforma
administrativa do Estado, mas disse que
consultará economistas e o governo para
discutir se essa mudança poderá ser uma saída
para a crise.
O teto de gastos foi criado no governo Michel
Temer para impedir que as despesas do
governo federal cresçam acima da inflação e,
com isso, sinalizar para a volta dos superávits
primários e diminuição do endividamento
público. A regra só seria revista em 2026.
O presidente da Câmara disse que outra
alternativa para ampliar investimentos públicos e
programas sociais é prorrogar o decreto de
calamidade pública em razão da covid-19 até
2021, o que também prorrogaria a vigência do
“Orçamento de Guerra”, que permite ao governo
ignorar regras fiscais (como o teto de gastos)
para combater o coronavírus e seus reflexos na
economia. É o que possibilitou, por exemplo, os
programas emergenciais de socorro a
empresas, Estados e trabalhadores informais.
Maia não defendeu abertamentes essas
mudanças nas regras fiscais, mas disse que são
saídas que precisam ser avaliadas. “Vai ampliar
o decreto de calamidade por mais algum
período para a PEC da Guerra poder ser
usada? Qual o melhor caminho? De onde é que
vai ter o dinheiro para a gente fazer a retomada
no próximo ano?”, disse, ao participar de live
com os economistas da Instituição Fiscal
Independente (IFI) do Senado.
O parlamentar afirmou que as empresas vão
perder receita por conta da crise, que os
Estados estão com as contas quebradas e que
as famílias brasileiras não têm poupança interna
para dar força à retomada. Segundo Maia,
projetos votados no Congresso, como a lei do
gás, o marco legal do saneamento básico e a
reforma tributária serão importantes, mas não
resolvem no curto prazo.
Questionado pelos economistas da IFI sobre
mudanças no teto de gastos, Maia, que sempre
descartou qualquer alteração nessa regra,
ontem ponderou que o ideal era só fazer isso
após uma reforma administrativa que diminuísse
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o crescimento das despesas correntes “porque
a partir daí tinha espaço para discutir de forma
clara e com cuidado qual o limite do teto, se
deve restringir todas as despesas, como é hoje,
ou excluir os investimentos”.
O presidente da Câmara disse que essa
discussão sobre mexer no teto de gastos antes
do prazo “é difícil” para ele, mas que a reflexão
sobre qual o caminho para viabilizar a saída do
Brasil da crise deve ser debatida pelo
Congresso, governo, sociedade e especialistas
e tomada em conjunto. “Por enquanto prefiro
aguardar, ouvir, aprender com os economistas
para depois formar uma opinião sobre qual vai
ser o melhor caminho para sair da crise”,
comentou.
Maia ainda brincou que, para um deputado que
se considera de centro-direita, o discurso
mudou muito desde a pandemia. “Se você me
falasse em fevereiro que eu ia defender o que
estou defendendo hoje, eu aí te falar que você
estava ruim da cabeça. Mas a realidade
mudou”, disse.
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IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho
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Autor: Ana Conceição e Gabriel Vasconcelos De
São Paulo e do Rio
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo – 15 (IPCA- 15) de junho teve algumas
surpresas, com altas mais expressivas em
alimentos, itens para casa e comunicação, mas
não alterou o cenário de uma inflação baixa,
bem-comportada. Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador
subiu 0,02% neste mês, após queda de 0,59%
em maio. A taxa foi maior que a de -0,05%
apontada pela mediana das estimativas do
mercado. Ainda assim, foi a menor para o mês
desde 2006, quando caiu 0,15%.
A inflação deve acelerar até o fim do mês, com
o IPCA marcando alta entre 0,25% e 0,30%,
principalmente por causa dos reajustes dos
preços dos combustíveis, segundo economistas.
Em 12 meses, a inflação acumula alta de 1,92%
até o IPCA-15 de junho, taxa bem abaixo da
meta de 4% perseguida pelo Banco Central
(BC).
Os economistas destacam o comportamento

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