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BANCO CENTRAL 26/06 Banco Central do Brasil Total de notícias: 161 Índice 16 1717 1919 21 2424 2626 2828 3030 3333 3434 3636 3838 4040 Valor Econômico | Nacional (Capa - 26/06/2020) Capa do Dia Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) BC sonda mercado sobre adiantar pré-estreia do Pix para setembro Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Autoridade ainda vê espaço para política monetária Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Real sofre com alta volatilidade Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Ibovespa avança, mas instabilidade persiste Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Juro pode cair menos com otimismo do Copom com PIB Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020) Privatizações virão em ritmo mais lento que o esperado, dizem analistas Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Claudia Safatle - Crédito começa a chegar às microempresas Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) BC eleva projeção de alta do crédito para PJ de 0,6% para 10% Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Mercados e economia real vivem desconexão, diz FMI Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Empresas reduzem salários, atrasam impostos e sofrem com financiamento Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Crise deixa legado de endividamento e inadimplência Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) CMN fixa em 3,25% meta de inflação de 2023 4242 44 4646 4848 5050 5252 5454 5656 5858 6060 6363 6565 Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020) Maia diz que estudará mudança no teto de gastos Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) BC projeta queda do PIB de 6,4% para 2020 Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020) Aneel aprova primeiros reajustes que abrem acesso à “Conta Covid” Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Banco nos EUA tem capital para suportar a crise Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Instituição amplia leque de indicadores monitorados Valor Econômico | Nacional (Finanças - 26/06/2020) Reguladores relaxam ‘Regra de Volcker’ para setor financeiro Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Bolsonaro confirma redução escalonada do auxílio Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020) Faria estuda plano para melhorar imagem no exterior Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020) Na crise, poupança atrai volume recorde Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020) Câmara altera linha de crédito para salários Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020) Capitânia capta R$ 420 milhões em fundo imobiliário Valor Econômico | Nacional (Empresas - 26/06/2020) 6767 70 7373 7575 7878 8181 8383 8585 88 9191 93 96 9898 Siderúrgica Simec cresce com aquisições Valor Econômico | Nacional (Valor Investe - 26/06/2020) Acompanhamento de uma pandemia Valor Econômico | Nacional (Brasil - 26/06/2020) Para Lopes, Brasil já passa por segunda leva Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020) Justiça concede foro privilegiado para investigação sobre Flávio Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020) MP 936 pode livrar empresas de autuações bilionárias sobre PLR Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020) STF discute se TCU pode bloquear bens de sócios Valor Econômico | Nacional (Legislação & Tributos - 26/06/2020) Cinco anos da Lei de Mediação no Brasil Valor Econômico | Nacional (Política - 26/06/2020) Uma epidemia de ódio ameaça EUA e Brasil Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020) A construção civil do futuro Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Em plena covid-19, STF proíbe corte de salário de servidores Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Renda básica para as crianças Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020) AVANT-PREMIÈRE Valor Econômico | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Transição energética no pós-pandemia 101101 103103 106106 108 120120120 122122 132 135 136 137137 139139139 141141 143 Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020) José de Souza Martins - Capitalismo inacabado Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020) Bolsa Família avança, mas auxílio é baixo, mostra Ipea Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020) Unir benefícios é positivo, dizem especialistas Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020) Retrato de um Brasil em crise Valor Econômico | Nacional (Especial - 26/06/2020) Economistas sugerem programa de renda com foco na geração de emprego Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020) Povos da floresta lutam para sobreviver Valor Econômico | Nacional (Eu & Fim de Semana - 26/06/2020) A covid-19 e os nossos cuidadores Valor Econômico | Nacional (Chamada de Capa - 26/06/2020) Meta de inflação cai a 3,25% em 2023 O Estado de S. Paulo | Nacional (Capa - 26/06/2020) Capa do Dia O Estado de S. Paulo | Nacional (Metrópole - 26/06/2020) Contratos feitos por Decotelli são investigados O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Bolsonaro diz que governo estuda mais três parcelas para auxílio emergencial O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Revisão de benefícios tem de passar pelo Congresso Nacional O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Brasil e Uruguai 146 149149 151 154154 157157 159159 161161 162162 164164 167167 170 172 O Estado de S. Paulo | Nacional (Direto da Fonte - 26/06/2020) SONIA RACY - DIRETO DA FONTE O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) PEDRO DORIA: A verdadeira ameaça à democracia O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) coluna do broadcast O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) CELSO MING: O Banco Central e o WhatsApp O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Editorial Econômico : Diferimento de tributo afeta mais a arrecadação O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Meta de inflação de 2023 vai ser de 3,25%, diz CMN O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Prévia do IPCA teve leve alta de 0,02% em junho O Estado de S. Paulo | Nacional (Economia - 26/06/2020) BC prevê queda de 6,4% para o PIB neste ano O Estado de S. Paulo | Nacional (Espaço Aberto - 26/06/2020) Marcos Sawaya Jank - O coronavírus e a segurança dos alimentos O Estado de S. Paulo | Nacional (Espaço Aberto - 26/06/2020) Fernando Gabeira - Uma pausa para avançar O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020) O STF contra a arte de governar O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020) Diante do rombo, cuidar da confiança O Estado de S. Paulo | Nacional (Notas e Informações - 26/06/2020) 174 176 178178 181181 183183 185 186 187 189189189 193 196196 200200200 203203 A nova lei do saneamento O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020) COLUNA DO ESTADÃO O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020) Inquérito da 'rachadinha vai para 2ª instância O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020) ELIANE CANTENHÊDE - Jairzinho Paz e Amor O Estado de S. Paulo | Nacional (Política - 26/06/2020) A ROTINA DIGITAL NA QUARENTENA DE FHC O Estado de S. Paulo | Nacional (Chamada de Capa - 26/06/2020) Celso Ming Folha de S. Paulo | Nacional (CAPA - 26/06/2020) Capa do Dia Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020) PAINEL Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020) Aprovação de Bolsonaro segue estável após prisão de Queiroz, diz Datafolha Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020) O TJ-RJ contra o STF e a democracia Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020) TJ-RJ concede foro especial a Flávio Bolsonaro no caso das'rachadinhas Folha de S. Paulo | Nacional(Poder - 26/06/2020) Artigo da lei das fake news joga luz sobre desinformação sem ameaçar privacidade Folha de S. Paulo | Nacional (Cotidiano - 26/06/2020) Anúncio é visto com ceticismo e esperança de diálogo 206206 209209 213 215 217217 219219 221221 223 225225 228228228 231231231 234234 Folha de S. Paulo | Nacional (Poder - 26/06/2020) Ex-ministro de Lula é alvo de pedido de prisão da Lava Jato Folha de S. Paulo | Nacional (Cotidiano - 26/06/2020) Bolsonaro anuncia ex-presidente do FNDE como ministro da Educação Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Cegueira estatal Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Cinemateca no limbo Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Hélio Schwartsman - Onde mora o perigo Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Cristina Serra - Sombras explosivas da história Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Ruy Castro - Queima de arquivos-bomba Folha de S. Paulo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Claudia Costin - Voltar à escola Folha de S. Paulo | Nacional (Tendência e Debates - 26/06/2020) Rabino David Weitman - Alegria e aflição napandemia Folha de S. Paulo | Nacional (Tendência e Debates - 26/06/2020) Giovanni Guido Cerri e Marco Bego - Inovação: estratégia para 0 combate ao coronavírus Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) Bolsonaro diz que auxílio deve ter mais 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) Novo Bolsa Família terá elo com programa de incentivo ao emprego Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) 237237 238 241241 242242 245245 247 250 251 255255 257257 259259 262 265265 Meta de inflação de 2023 será de 3,25%, a menor em 20 anos Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) PAINEL S.A. Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) Trabalharemos para restaurar o serviço rapidamente, diz app Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) Mudança de regra permitiu ao BC barrar serviço do WhatsApp Folha de S. Paulo | Nacional (Mercado - 26/06/2020) Apesar do STF, Guedes insiste em cortar salário de servidor Folha de S. Paulo | Nacional (Mônica Bergamo - 26/06/2020) MÔNICA BERGAMO O Globo | Nacional (Capa - 26/06/2020) Capa do Dia O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) AUXÍLIO PRORROGADO O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Renda Brasil vai atender só parte dos beneficiários do auxílio O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) MÍRIAM LEITÃO - A desigualdade piora na pandemia O Globo | Nacional (Sociedade - 26/06/2020) Patrícia Rocco - A História ainda está para ser contada O Globo | Nacional (Sociedade - 26/06/2020) UMA ESCOLHA TÉCNICA O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Com 'guerra de coletes, XP e Itaú acirram disputa 268268 271271 273273 275275 277277 279279 281281 283283283 285285 287 291 294 299299 O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Para gestores, caso abre espaço para debater transparência O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Nuvem de gafanhotos põe dois estados em alerta O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) PEDRO DORIA - A verdadeira ameaça à democracia O Globo | Nacional (Economia - 26/06/2020) Whatsapp tenta liberar no BC sistema de pagamentos via aplicativo O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Saneamento pode abrir ciclo de investimentos O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) TCU constata o que governo ignora : falta estratégia contra a Covid-19 O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Merval Pereira Os caminhos da Justiça O Globo | Nacional (País - 26/06/2020) MP pede ao TCU que reveja suspensão de multa para ex-mulher de Wassef O Globo | Nacional (País - 26/06/2020) Wassef esteve com Queiroz em 2018, dizem testemunhas O Globo | Nacional (País - 26/06/2020) INVESTIGAÇÃO SOB RISCO O Globo | Nacional (Ancelmo Gois - 26/06/2020) ANCELMO GOIS O Globo | Nacional (Rio - 26/06/2020) Leitores O Globo | Nacional (Segundo Caderno - 26/06/2020) RUTH DE AQUINO - Cada país tem o presidente que merece 301301 304304 306 307307 310 312312 314314 316 318 320 322 324 O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) ROGÉRIO FURQUIM WERNECK Brasil e Uruguai O Globo | Nacional (Opinião - 26/06/2020) FLAVIA OLIVEIRA Sueli Carneiro, nossa bandeira Correio Braziliense | Nacional (Capa - 26/06/2020) Capa do Dia Correio Braziliense | Nacional (Política - 26/06/2020) Flávio vence e ação vai ao órgão especial Correio Braziliense | Nacional (Política - 26/06/2020) Brasília-DF Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020) Auxílio emergencial terá mais R$ 1,2 mil Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020) Correio promove debate sobre logística Correio Braziliense | Nacional (Economia - 26/06/2020) Servidor, salário e pandemia Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Visão do Correio Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020) Uma nova perspectiva Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020) O risco da volta da incompetência Correio Braziliense | Nacional (Opinião - 26/06/2020) "Fiz que fui, não fui, acabei fondo" Correio Braziliense | Nacional (Cidades - 26/06/2020) 326 330330 333333 334334 337337 339339 341341 347347 348348348 350350 352352 355355 357357 UnB enfrenta o maior desafio CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 25/06/2020) Economista analisa revisão do PIB para 2020 CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 26/06/2020) Banco Central revisam projeção do PIB para 2020 CNN Brasil | Nacional (Jornal da CNN - 26/06/2020) Economista analisa revisão do PIB para 2020 Globo (SP) | Nacional (Jornal Hoje - 25/06/2020) Sem data para pagamento do auxílio emergencial Globo (SP) | Nacional (Jornal Nacional - 25/06/2020) Governo Federal anuncia prorrogação de auxílio emergencial Globo (SP) | Nacional (Jornal Nacional - 25/06/2020) Testemunhas aponta proximidade entre Queiroz e Wassef Globo News | Nacional (Globo Repórter - 25/06/2020) TCU aponta falhas na gestão do Governo Federal Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020) TCU diz que atuação do governo de federal no combate ao covid-19 falta objetividade Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020) TCU: Governo não tem diretrizes claras de combate à covid-19 Globo News | Nacional (Em Ponto - 25/06/2020) Banco Mundial oferece resistência na indicação de Weintraub Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020) Falta de transparência pelo governo é criticada pelo TCU Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020) Governo discute prorrogação do auxílio emergencial 359359 361361 362362 363363 364364 365365 366366 367367 370370 372372 374374 383383383 Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020) BC passa a prever queda de 6,4% do PIB e mais 10% do comércio em 2020 Globo News | Nacional (Bom Dia Brasil - 25/06/2020) Relatório do COAF apontou vinte gabinetes de deputados Estaduais Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020) Valdo: TCU evidência falta de interesse de Bolsonaro Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020) TCU: Governo não tem diretrizes claras de combate à covid-19 Globo News | Nacional (Edição das 10h - 25/06/2020) Banco Central prevê queda de 6,4% para a economia em 2020 Globo News | Nacional (Estúdio i - 25/06/2020) BC suspende pagamentos via aplicativo de mensagens Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020) BC piora a projeção para a economia de 2020 Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020) Governo cancela entrevista sobre auxílio emergencial Globo News | Nacional (Edição das 16h - 25/06/2020) Banco Central prevê queda de 6,4% do PIB neste ano Globo News | Nacional (Em Pauta - 25/06/2020) Guedes anuncia 3ª parcela do auxílio a partir de sábado Globo News | Nacional (Jornal das Dez - 25/06/2020) Testemunhas revelam proximidade entre Fabrício Queiroz e Wassef Globo News | Nacional (GloboNewsMiriam Leitão - 25/06/2020) EX-ASSESSOR E WASSEF ESTIVERAM JUNTOS EM ATIBAIA NO FIM DE 2018 Globo News | Nacional (Jornal das Dez - 25/06/2020) 384384384384384384384384384384 385385 389389389 391391391 396396396 399399 400400 401401 404404 406 O Ministério Público Federal pediu ao TCU que seja investigado se algum tipo de favorecimento à empresa no governo Jair Bolsonaro a Global Web Globo News | Nacional (GloboNews Miriam Leitão - 25/06/2020) Ex-assessor e Wassef estiveram juntos em Atibaia no fim de 2018 Globo News | Nacional (Em casa com Nelson Motta - 26/06/2020) Auxilio emergencial Bolsonaro prorroga pagamento após dia de discussões Globo News | Nacional (Em casa com Nelson Motta - 26/06/2020) Segundo testemunhas Wassef e Queiroz se conhecem desde dois mil e dezoito Record (SP) | Nacional (Fala Brasil - 25/06/2020) Segundo BC, entre janeiro a maio deste ano mais de 74 mil notas falsas foram apreendidas Record News (SP) | Nacional (Hora News - 25/06/2020) Banco Central aponta queda de 6,4% no PIB brasileiro de 2020 Record News (SP) | Nacional (Mundo Meio Dia 12:00 - 12:30 - 25/06/2020) Segundo BC mais de 74 mil cédulas falsas foram apreendidas TV Band News | Nacional (Tarde BandNews - 25/06/2020) TJ do RJ tira Flávio Bolsonaro da 1ª instância TV Band News | Nacional (Madrugada BandNews - 26/06/2020) Dinheiro não chega a empresários em pandemia Multclipp | Nacional (Notícias - 26/06/2020) Clique aqui para ter acesso Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Capa sexta-feira, 26 de junho de 2020 Cenário Político-Econômico - Capa do Dia Capa do Dia Capa do Dia Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político- Econômico - Capa do Dia 16 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central BC sonda mercado sobre adiantar pré-estreia do Pix para setembro Clique aqui para abrir a imagem Autor: Talita Moreira e Flávia Furlan O Banco Central (BC) sondou agentes do mercado sobre a possibilidade de adiantar de novembro para setembro o pré-lançamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos que vem sendo desenvolvido pelo órgão regulador, disseram ao Valor três fontes a par do assunto. No setor, já era esperada para setembro a liberação do “BR Code”, o código por imagem (QR Code) que será adotado como padrão no Brasil tanto no Pix quanto em outros arranjos de pagamento, como PicPay e Ame, por exemplo. Ele uniformiza e facilita a rastreabilidade das transações. No cronograma atual, esses demais serviços de pagamentos começariam a adotar o BR Code em setembro. O Pix tem pré-lançamento previsto para 3 de novembro e lançamento oficial duas semanas mais tarde, no dia 16. Agora, discute-se a possibilidade de que essa primeira data seja adiantada em dois meses, liberando algumas funcionalidades do serviço. Questionado sobre o assunto em um evento on- line, o diretor de organização do sistema financeiro do BC, João Manoel Pinho de Mello, disse que o regulador não muda data de lançamento “por razão específica qualquer”, e que continua a trabalhar com o cronograma de lançamento do Pix no dia 16 de novembro deste ano. Procurado pelo Valor na quarta-feira para saber se havia a intenção de adiantar o pré- lançamento do serviço, o BC informou que não comentaria o assunto. Fontes do mercado dizem que o regulador poderia liberar algumas funcionalidades do serviço antes, mantendo a data oficial de lançamento para novembro. No entanto, avaliam que seria muito difícil lançar o serviço antes do prazo com o qual já trabalhavam. Com a possível antecipação, o BC reagiria à investida do Facebook sobre o mercado brasileiro de pagamentos digitais. O regulador suspendeu nesta semana o serviço de pagamentos via WhatsApp, serviço de mensagens da empresa de tecnologia, e teme o crescimento de arranjos de pagamentos fechados que esvaziem, na prática, o Pix. Conforme noticiou ontem o Valor, o BC vê riscos na união de “big techs” com grandes empresas do setor. O temor, segundo fonte a par do assunto, é que acordos desse tipo dificultem o 17 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281099/v1.5_41281099_9aaf9700.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central desenvolvimento de fintechs. A parceria do WhatsApp envolve a credenciadora Cielo, as bandeiras Visa e Mastercard e os emissores de cartões Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. No entanto, o BC também quer evitar o florescimento de sistemas fechados, sobre os quais tem pouca visibilidade, como aconteceu na China com os aplicativos WeChat e Alipay. “Criou dificuldades do ponto de vista de interoperabilidade, de transitar pagamentos entre as plataformas, e dificuldades importantes do ponto de vista de regulação e controle”, disse Pinho de Mello sobre o modelo chinês. O desenho do Pix prevê um sistema interoperável, de adesão obrigatória para as maiores instituições financeiras e de pagamentos, com transações gratuitas para pessoas físicas. Será possível fazer pagamentos e transferências 24 horas por dia, todos os dias da semana. O BC centralizará a liquidação e será o responsável pela base de endereçamento que identificará os usuários e suas contas. O WhatsApp informou ontem que trabalha para restaurar seu serviço de pagamentos e conectá-lo ao Pix. Representantes da companhia se reuniram virtualmente anteontem com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Uma fonte que trabalha na estruturação do serviço do Facebook diz que a rede social é “agnóstica” do ponto de vista tecnológico. Segundo ele, nada muda nas parcerias anunciadas pelo WhastApp. O objetivo é que, por meio do aplicativo, seja possível fazer transferências de recursos entre contas ou pagamentos com débito e crédito, por exemplo. Com isso, o WhatsApp provavelmente será um iniciador de pagamentos, uma figura prevista no open banking, mas ainda não regulamentada no mercado brasileiro. “Eles não põem a mão no dinheiro. Eles simplesmente conectam o cliente com o meio de pagamento desejado por meio de sua conta”, afirma a fonte. Executivos próximos de instituições financeiras e de pagamentos que estão trabalhando na implantação do Pix consideram desafiadora uma possível antecipação do serviço. Numa plenária do Fórum de Pagamentos Instantâneos (que reúne BC e mercado) nesta semana, apenas três empresas indicaram já ter feitos todos os testes. “Não daria para todo mundo entrar. Só alguns voluntários”, diz uma das fontes. O intervalo de dois meses previsto entre o lançamento do BR Code e o do Pix no atual cronograma, segundo esse interlocutor, foi estipulado para dar tempo de adotarem o código e terem os pontos de pagamento preparados até novembro. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras, Banco Central - Perfil 1 - João Manoel Pinho de Mello, Banco Central - Perfil 1 - Roberto Campos Neto 18 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central Autoridade ainda vê espaço para política monetária Clique aqui para abrir a imagem Autor: Estevão Taiar, Alex Ribeiro e Fabio Graner Em seu primeiro pronunciamento oficial sobre política monetária após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, negou que tenha jogado a toalha sobre cumprir a meta de inflação de 2021, disse que ainda há espaço para estímulos pela taxa Selic e avisou que, se necessário, lançará mão de instrumentos não convencionais para cumpriros objetivos. “Nós não vamos abandonar a [meta de] inflação. Temos instrumentos, que olhamos em ordem de prioridade. O que foi mencionado na comunicação oficial e nas últimas entrevistas é que acreditamos que a política monetária ainda tem espaço”, afirmou, respondendo a questionamentos de especialistas sobre a falta de ação mais contundente em meio a projeções de inflação abaixo das metas. Ele negou que o alvo tenha se deslocado para 2022. “De forma alguma abandonamos a inflação e nem abandonamos [a meta de] 2021 para passar para 2022. Entendemos que existe espaço. A partir do ponto que entendermos que não há mais espaço, vamos olhar todos os instrumentos para atingir o objetivo”, afirmou, sem dar mais detalhes sobre os outros instrumentos. As declarações foram dadas uma semana após o Copom cortar a Selic de 3% para 2,25% ao ano. Na ocasião, o BC afirmou que “a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandem i a” e que um “eventual” novo corte será “residual”. A meta de inflação para 2021, considerado pelo BC o horizonte relevante para a política monetária, é de 3,75%. Projeções condicionais apresentadas no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem, mostram a inflação do ano que vem distante da meta. Em um cenário com câmbio e juros estimados pelo Boletim Focus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fica em 3% em 2021. Nesse caso, segundo o BC, a probabilidade de a inflação estourar o teto da meta (5,25%) é 7%, enquanto para furar o piso (2,25%) a chance é 25%. Em outro cenário, com trajetória de juros do Focus e câmbio estável, a inflação é de 3,2%. 19 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281219/v1.5_41281219_8b940240.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central Já a inflação do trimestre encerrado em maio acumulada em 12 meses ficou 1,02 ponto percentual abaixo do que havia sido calculado pelo BC no RTI de março. “Essa foi a maior surpresa já registrada nas projeções de curto prazo desde que o BCB passou a divulgá-las, refletindo a grande incerteza que havia na data de corte daquele Relatório”, disse a autoridade monetária no documento divulgado ontem. Segundo o BC, essa surpresa teve como principais fatores a queda “significativa” do preço dos combustíveis, influenciados tanto pelas cotações internacionais de petróleo quanto pela menor demanda doméstica; o “forte recuo” dos preços de passagens aéreas, como reflexo de choque na demanda por viagens; e a postergação de reajustes de preços administrados, como produtos farmacêuticos, tarifas de ônibus, energia elétrica residencial e taxas de água e esgoto. Entretanto, justamente por causa da reversão de alguns desses fatores, a inflação deve subir no curto prazo, na avaliação do BC. “No curto prazo, a inflação tende a mostrar elevação, influenciada pelos movimentos recentes de impactos da reversão do comportamento dos preços internacionais de petróleo e pelos efeitos da postergação de reajustes de preços de itens administrados que usualmente ocorreriam ao longo do segundo trimestre do ano”, diz o relatório. Por isso, a autoridade estima que a inflação acumulada no trimestre de junho a agosto deve ficar em 0,87%, com alta de 0,22% em junho, 0,43% em julho e de 0,22% em agosto. Nos 12 meses encerrados em agosto, a estimativa é de um IPCA acumulado em 2,45%. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 1 - IPCA, Banco Central - Perfil 1 - Selic, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Copom, Banco Central - Perfil 1 - Roberto Campos Neto 20 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central Real sofre com alta volatilidade Clique aqui para abrir a imagem Autor: Lucas Hirata e Marcelo Osakabe Em um cenário de juros baixos e fragilidades notórias da economia doméstica, o real tem ocupado dois postos bastante negativos neste período de pandemia. É a moeda com pior desempenho no ano em uma lista das principais divisas do mundo e carrega uma volatilidade mais acentuada que seus pares emergentes. As viradas abruptas de direção no câmbio, que têm se tornado rotina por aqui, chamam a atenção dos analistas e até trazem alguns questionamentos sobre a ausência de uma postura mais dura do Banco Central no mercado. Mesmo após um certo alívio recente no câmbio, o real voltou a se depreciar contra o dólar nos últimos dias, com uma dose reforçada de volatilidade. A moeda perde 24,85% de seu valor no acumulado do ano, abrindo distância para a queda de 18,34% do rand sul-africano e de 16,67% do peso mexicano, os piores colocados entre 33 divisas globais. Ontem, o dólar comercial alternou entre altas e baixas até fechar com um leve avanço, de 0,21%, aos R$ 5,3358. A moeda chegou a tocar R$ 5,3851 na máxima do dia, mas caiu durante a manhã até R$ 5,2676. Em todo o mundo, o clima de negócios é dividido entre as preocupações com uma nova onda de contágio da covid-19 e as medidas econômicas para enfrentar a crise. A diferença por aqui, no entanto, é que os movimentos têm sido mais intensos e abruptos que em outros locais, tanto em dias positivos quanto em momentos mais tensos. A volatilidade implícita de dois meses do real está rodando perto de 23%. Esse é o risco precificado no mercado sobre a variação da moeda nas próximas semanas, em um cálculo baseado em preços de derivativos cambiais. Para efeito de comparação, o mesmo indicador do peso mexicano está em 17%, assim como o do rand sul-africano. “A volatilidade maior do real em relação aos demais emergentes tem a ver com a grande incerteza fiscal e política. Nós estamos fazendo expansão fiscal e monetária de forma ousada, já que o momento exige, mas não estamos apresentando como voltaremos às trajetórias de sustentabilidade fiscal. Pelo contrário, surgem cada vez mais propostas de expansão de 21 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281419/v1.5_41281419_917f935e.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central gastos permanentes, colocando em risco nossa única âncora fiscal, o teto de gastos”, alerta a economista-chefe da ARX, Solange Srour. Para Marcos Mollica, gestor do Opportunity, em um ambiente que a pandemia domina a dinâmica de preços, o Brasil ainda é visto como um país bastante vulnerável. “Há uma melhora da pandemia na margem, mas ainda temos números muito ruins”, explica o profissional. Além disso, em termos técnicos, ele afirma que, apesar da melhora no balanço de pagamentos, ainda há pouco espaço para uma apreciação significativa do real. O profissional aponta também que o mercado de câmbio tem sido o instrumento escolhido por investidores para montar posições de “hedge” para defender apostas em bolsa, em juros ou até em outros emergentes. Isso significa que a busca por proteção é intensificada por aqui em dias de nervosismo, mas que há um rápido desmonte de posições em diasmais positivos. “Não são posições estruturais, não se trata de um fluxo estrutural de saída do Brasil. São movimentos com pouco compromisso, com posições que são revertidas com mais rapidez dependendo do humor no mercado”, acrescenta Mollica. Alguns profissionais de mercado têm até estranhado a ausência de intervenções do Banco Central em dias de disparada do dólar, quando o movimento por aqui é muito mais intenso que de outros mercados emergentes. Na terça feira, por exemplo, o dólar avançou maisde 3% por aqui, praticamente o dobro do ritmo registrado contra o peso mexicano. “Era um dia clássico para o BC intervir e acalmar o mercado, mas ele não entrou. Talvez esteja deixando o mercado recompor prêmio de risco depois do alívio em dias anteriores. Agora precisamos ver se essa busca por dólar vai gerar alguma disfuncionalidade e estimular alguma posição do BC”, diz um profissional que preferiu não ser identificado. Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que a volatilidade do câmbio no Brasil subiu nas últimas semanas, o que tem impactos na economia real. No entanto, ele reforçou que a autoridade monetária continua considerando que o câmbio deve flutuar e as intervenções tendem a ocorrer quando há falta de liquidez no mercado. De acordo com ele, o aumento recente da instabilidade tem a ver com a maior liquidez do real na comparação com as moedas de outros países emergentes. “Ou seja: os investidores procuram hedge quando têm algum tipo de problema. Tem tido uma entrada e saída grandes nesse sentido. A gente tem visto que parte da volatilidade recente tem sido gerada por notícias externas”, disse. Para parte do mercado, a volatilidade no câmbio não deveria impactar o ciclo de redução de juros, dado o ambiente de inflação muito baixa e o tamanho da contração da atividade no Brasil. No entanto, alguns profissionais comentam que existe o risco de uma instabilidade mais intensa no câmbio conforme a política monetária se aproxima do chamado limite mínimo efetivo ou “effective lower bound” (ELB) — embora a própria existência dessa fronteira teórica divida opiniões entre analistas. “A proximidade do ELB pode trazer instabilidade maior para o mercado. Isso ocorre porque com os juros baixo e uma incerteza acentuada sobre a trajetória do câmbio, pode aumentar a probabilidade de termos uma fuga da moeda”, alerta Solange Srour, da ARX. 22 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, o câmbio é a variável chave para o equilíbrio externo e o interno. Por isso, sua volatilidade e seu nível acabam afetando mesmo que de forma indireta os rumos da Selic. Ele afirma que o “lower bound” é mais baixo hoje do que há um ano ou seis meses atrás por causa do efeito da pandemia nos juros globais. No entanto, o que evita que o Brasil teste essa fronteira sem grandes efeitos para o câmbio é o risco fiscal. “O regime na política monetária é de meta de inflação e o BC deve tentar entregar a inflação próxima da meta, mas tem a restrição do lower bound. Então, o espaço para novos cortes de juros é pequeno mesmo”, diz. Fonte: Valor PRO. Elaboração: Valor Data *até o dia 25/jun Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 1 - Câmbio, Banco Central - Perfil 1 - Selic, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Roberto Campos Neto 23 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras Ibovespa avança, mas instabilidade persiste Clique aqui para abrir a imagem Autor: Ana Carolina Neira O Ibovespa teve um dia de bastante instabilidade e operou sem firmar direção única durante quase todo o pregão de ontem. Foi só na reta final que o índice ganhou fôlego com suporte das ações do setor bancário e influência do ambiente externo. Ainda assim, analistas ouvidos pelo Valor apontam que um avanço mais significativo para a bolsa é algo distante, apontando que o índice ainda permanecerá patinando nos atuais patamares no médio prazo. Após ajustes, o Ibovespa fechou a quinta-feira subindo 1,70%, aos 95.983 pontos. O giro financeiro de R$ 18 bilhões ficou abaixo da média dos pregões deste ano, de R$ 20,4 bilhões, indicando uma ação mais comedida por parte dos investidores. No fechamento, os maiores suportes vinham de BB ON (2,45%), Bradesco (2,13% a ON e 2,40% a PN), Itaú PN (1,20%) e units do Santander (1,70%). A procura por esses papéis acontece após dois dias de fortes baixas para o setor, abrindo oportunidade de compra e recuperação. Além disso, o relator da medida provisória (MP) 944, que cria uma linha de crédito para quitação de salários, o deputado Zé Vitor (PL-MG), retirou de seu parecer o aumento da alíquota de 4% para 7,6% da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de instituições financeiras, com exceção de cooperativas. Nesta semana, BB ON tem perdas de 2,74%, enquanto Bradesco tem desvalorização de 1,80% na ON e de -4,52% na PN. Já o Itaú perde 6,91% no mesmo período, algo bastante próximo ao recuo de 6,7% visto nas units do Santander. Assim, a alta também é explicada por uma recuperação técnica do setor que aconteceu durante todo o dia. No exterior, apesar do temor com o aumento no número de casos do coronavírus, as notícias sobre um alívio nas regulações financeiras dos EUA também garantiram um sentimento mais positivo e impulsionaram as ações dos bancos por lá, com reflexos na bolsa brasileira. Outros suportes importantes para o dia vieram de Petrobras (1,87% a ON e 2,14% a PN) e Va l e ON (1,10%), com a estatal seguindo a recuperação do petróleo (1,84% o Brent e 1,87% o WTI). 24 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281469/v1.5_41281469_509b138d.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras Para Arnaldo Curvello, sócio-diretor e gestor da Ativa Wealth Management, a sensação de que a bolsa empacou após o rali visto no início do mês é condizente com as condições observadas na cena local, quadro que não deve mudar no médio prazo. “Não é razoável imaginar que voltamos ao 'bull market'. O Ibovespa avançou bastante este mês e estamos vendo o mercado se ajustando e acomodado nestes níveis atuais, algo esperado dadas as incertezas ainda presentes e nosso risco político”, diz. Ele acrescenta que parte deste ajuste ocorre como reflexo do impacto do excesso de liquidez nos mercados globais nos preços das ações, algo que será melhor dimensionado nos próximos meses. De imediato, o principal efeito disso é a volatilidade observada na sessão. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras 25 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central Juro pode cair menos com otimismo do Copom com PIB Clique aqui para abrir a imagem Autor: Alex Ribeiro O viés otimista do Banco Central (BC) com o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) significa que, em tese, o apetite da autoridade monetária para novos cortes significativos de juros é pequeno. Para baixar bem o juro, o BC precisa se decepcionar com os dados da atividade. O Banco Central projeta uma contração do PIB de 6,4% neste ano. Mas o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse em entrevista coletiva do Relatório de Inflação que, em relação a essa projeção, o viés é hoje otimista. Ou seja, para o BC, as chances de uma queda menos intensa do PIB são maiores do que as chances de uma recessão mais severa. O Comitê de Política Monetária (Copom) disse, no comunicado e ata da reunião deste mês, que considerava que o estímulo monetário feito até agora é suficiente para fazer frente à queda de demanda provocada pela crise. Ou seja, para dar mais estímulos relevantes, o PIB teria que surpreender pelo lado negativo. O otimismo com o PIB, é claro, é uma aposta bem educada do Banco Central, que pode se mostrar equivocada,já que a autoridade monetária não tem poderes sobrenaturais para prever o futuro. Boa parte da aposta do BC de que a economia está mesmo reagindo se deve aos programas de transferência emergencial de renda feitos pelo governo. Campos Neto destacou que, com essas transferências, a massa de rendimentos da economia ficou maior ultimamente do que se a economia não tivesse sofrido o choque do coronavírus. Mas o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, parece ainda não ter certeza se, de fato, essas transferências de renda vão se traduzir em grande aumento de demanda. Ontem, na divulgação do Relatório de Inflação, ele não disse claramente que estava em dúvida. Mas se deteve demoradamente na análise de dados da economia americana que, de um lado, mostram um aumento da renda disponível e, de outro, queda do consumo dos famílias. A questão: será que o aumento da massa de rendimentos não terá o impacto esperado no aumento do consumo porque as famílias entendem que o incremento de renda de 26 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281794/v1.5_41281794_a0dc19a6.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central programas de governo não será permanente? Para investigar esse tópico, o diretor do BC explorou uma outra relação: os níveis de poupança cresceram de uma forma jamais vista nos Estados Unidos, de forma desproporcional com o aumento da incerteza, que se moveu em linha com o que aconteceu em outros momentos na história. Assim, acha ele, podem ocorrer duas coisas — ou a poupança cai, e as pessoas passam a consumir, ou a incerteza subirá. Um aspecto importante, disse ele, é que, quando se corta os dados nos Estados Unidos por nível de renda, descobre-se que os mais pobres aumentaram o consumo, enquanto os mais ricos aumentaram a poupança precaucional. O segundo efeito domina nos Estados Unidos. E no Brasil, o que vai prevalecer? Será que o Brasil está mais próximo da faixa de baixa renda dos Estados Unidos e os efeitos das transferências de renda vão ser dominantes? São respostas que, provavelmente, o BC só vai ter à medida que saem novos dados, tanto sobre a extensão do auxílio emergencial quanto do comportamento da poupança e consumo da população. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança, Banco Central - Perfil 1 - Fabio Kanczuk, Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Bruto, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Cenário Político-Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1 - Copom, Banco Central - Perfil 1 - Roberto Campos Neto 27 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Empresas sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Bolsa de Valores Privatizações virão em ritmo mais lento que o esperado, dizem analistas Clique aqui para abrir a imagem Autor: Raquel Brandão O novo marco do saneamento aprovado no Senado deve acelerar a privatização dos investimentos no setor, mas em ritmo mais lento do que era esperado, dizem os analistas de bancos. Entre as companhias com ações na bolsa, a Sabesp é a que tem um cenário de privatização mais provável, diz o analista de energia e saneamento do Itaú BBA, Marcelo Sá. Mas a proposta de desestatização dificilmente será apresentada antes de 2021. Um acordo dos senadores com o governo federal estabeleceu que três artigos serão vetados pelo presidente Jair Bolsonaro. O principal é o artigo 14, uma espécie de “fast- track”, segundo o qual as privatizações poderiam ocorrer sem a necessidade de aprovação das prefeituras, desde que não houvesse alterações nos contratos atuais. Com o veto, porém, os municípios têm até 180 dias para dizer se concordam ou não com a manutenção do contrato de serviço em caso de privatização da companhia de saneamento. Se o contrato for rompido, cabe ao município indenizar a companhia pelos ativos instalados ou, por meio da nova licitação, estabelecer que a nova concessionária os compre. Para a XP Investimentos, a necessidade de consultar os municípios aumenta muito a complexidade de projetos de venda das estatais. Em relatório a clientes, a corretora cita que as propostas de privatização exigiriam o consentimento de 374 municípios no caso da Sabesp e 641 municípios no caso da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Embora reconheça que os processos serão mais demorados, o analista do Itaú BBA acredita que o veto não seja negativo, porque os riscos de judicialização serão reduzidos, o que dá segurança aos investidores. “A melhor maneira de avançar com qualquer privatização é solicitar o consentimento do prefeito, pois reduz o risco de uma batalha legal para suspender o processo.” Ele destaca, porém, que as privatizações da Copasa e da Sanepar, do Paraná, enfrentam outros desafios além do período de 180 dias para anuência das prefeituras. No caso da estatal mineira, a privatização exige alteração 28 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281796/v1.5_41281796_d6047617.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Empresas sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Bolsa de Valores na Constituição do Estado, o que demandaria forte apoio à proposta na Assembleia estadual. Já o governo do Paraná disse que não planeja privatizar a Sanepar, por enquanto. Defendida pelo governador de São Paulo, João Doria, a privatização da Sabesp deve encontrar maior apoio na Assembleia paulista, mas Sá acha que dificilmente esse processo acontecerá por meio de uma alienação do controle integral. “O modelo de privatização mais viável para a Sabesp é o que foi adotado no caso da BR Distribuidora, com um ‘follow-on ’ [oferta de ações subsequente] para venda de participação do Estado. Acredito ser mais fácil uma diluição dessa participação.” No caso de privatização, o analista calcula que a ação da Sabesp deve ser negociada no patamar de R$ 80 a R$ 90. O novo marco regulatório também deve ampliar o portfólio das companhias do setor no mercado de capitais. O UBS diz, em relatório, que o desenvolvimento do mercado de capitais para o setor é o passo seguinte à redução dos riscos regulatórios. “Existem apenas três empresas de serviços públicos de água listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, o que representa um descompasso em relação ao tamanho da oportunidade.” O UBS calcula que ao menos R$ 620 bilhões devem ser investidos para que as metas de universalização estabelecidas pelo novo marco sejam alcançadas em 2033. “O projeto provavelmente desencadeará muitos processos de privatização, mas também forçará as empresas a se tornarem mais eficientes devido ao risco de rescisão de suas concessões”, diz o BTG Pactual , que ressalta a importância da maior participação de empresas privadas, que atualmente representam menos de 10% do setor. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Bolsa de Valores 29 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda Claudia Safatle - Crédito começa a chegar às microempresas Clique aqui para abrir a imagem Autor: Claudia Safatle A avaliação do governo é de que ele, finalmente, começou a entregar os créditos prometidos no início da pandemia, para sustentar milhões de micro e pequenas empresas durante a crise da covid-19. E isso se deve, sobretudo, ao efetivo início do Pronampe (Programa Nacional de Apoio as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte), linha de financiamento equivalente a 30% do faturamento da empresa no ano passado, para capital de giro, aocusto de Selic mais 1,25% ao ano. O universo é o de empresas com faturamento de até R$, 4,8 milhões por ano. Na verdade, porém, apenas a Caixa já está operando com essa linha de crédito. “O Banco do Brasil é mais lento e o Itaú, Bradesco e Santander estão em fase final de arrumação para operacionalizar os procedimentos com esse público que não é o deles”, segundo disse um assessor do Ministério da Economia que está acompanhando o dia a dia dessas operações para se certificar de que o crédito está chegando ao tomador final. “Nas nossas previsões, até o dia 15 de julho estarão todos os interessados operando com o Pronampe”, acredita essa mesma fonte, que monitora com lupa a atuação principalmente dos cinco maiores bancos do país. Há, de fato, uma fase de adaptação até à elaboração dos novos modelos de contratos onde as garantias deixam de ser dadas pelo cliente e passam a ser assumidas integralmente pelo Tesouro Nacional, mediante o FGO — o Fundo Garantidor das Operações. O fundo foi capitalizado pela União nesta semana em cerca de R$ 15,9 bilhões. E a taxa de juros que passa a ser de cerca de 0,3% ao mês e deixa de ser os 2% a 3% ao mês das linhas próprias das instituições financeiras para as micro e pequenas companhias. O Pronampe somado à linha de crédito para empresas “âncoras”, do BNDES, e ao Programa Emergencial de Acesso ao Crédito com garantia integral do FGI — Fundo Garantidor de crédito de Investimentos, também do BNDES, devem representar quase R$ 300 bilhões em oferta de crédito para as micro, pequenas e médias empresas. Foi exatamente esse universo das micro e 30 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281836/v1.5_41281836_d543ff9f.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda pequenas empresas que a Caixa havia definido como estratégico para suas operações desde o ano passado e, em poucos dias, conseguiu “botar no ar” a linha de crédito do Pronampe. Segundo o vice presidente de Negócios de Varejo da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, do dia 17 até ontem, a instituição havia fechado 6.500 contratos no valor de R$ 308 milhões que já foram depositados nas contas das empresas. Além disso, tem 5.700 contratos no valor de R$ 310 milhões, em fase final de negociação sejam os empreendedores clientes da Caixa ou não. A previsão inicial da Caixa é de atender a demanda de até R$ 3 bilhões mas, se for necessário, ela aportará mais recursos para esse fim. Criado pela lei 13.999 de 19 de maio, o Pronampe já nasceu com a necessidade de adiar por mais 90 dias o prazo de contratação que se encerraria no fim de julho. Portanto, a linha de crédito estará em vigor até outubro. O quadro atual de interesses do sistema financeiro em contratar crédito com as micro e pequenas empresas, até quarta feira, era o seguinte: 21 instituições manifestaram intenção de aderir ao programa. Dessas, no entanto, apenas oito iniciaram o pedido de adesão, três instituições concluíram testes para operacionalização (Caixa, Itaú e Bancoob) e 2 formalizaram adesão ao programa (Caixa e Itaú). Até ontem porém, só a Caixa havia contratado operações com garantia do FGO. Esse é um mundo novo para os bancos tradicionais que gostam mesmo é de ter na sua clientela grandes empresas que podem despejar garantias em eventuais contratos de financiamentos. Para colocar o Pronampe em pé, o governo teve que capitalizar os fundos garantidores (FGO e FGI) e dar um jeito de assumir integralmente o risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas. Feito isso, o sistema financeiro está tendo que reavaliar suas premissas de análise de risco e ampliar as hipóteses de tamanho das empresas em seus portfólios. E não é raro um ou outro banco pedir ajuda da Caixa para lidar com essa nova clientela. Isso leva o mais liberal dos liberais a defender a existência de um banco estatal com funções sociais para os momentos de crise aguda. E reforça, ao mesmo tempo, a postura do ministro da Economia, Paulo Guedes, que na famosa reunião ministerial do dia 22 de abril, entre uns e outros desatinos cometidos pelos participantes, defendeu a privatização do Banco do Brasil que, afinal, é um bicho híbrido e, como tal, não justifica sua porção estatal. Quando o Comitê Gestor do Simples Nacional prorrogou o prazo para o pagamento dos impostos federais, o fez por até 180 dias. Os Estados e municípios, no entanto, prorrogaram por somente 90 dias o pagamento do ICMS e do ISS, de forma que dia 20 de julho serão cobradas as parcelas relativas à abril. O assessor especial do Ministério da Fazenda, Guilherme Afif Domingos, telefonou para o secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, que é o porta voz dos governos estaduais nessa questão, para saber porque eles não pensam em ampliar a prorrogação dos impostos por mais 90 dias, Meirelles tergiversou, dizendo que essa não era a proposta dos demais governadores etc. e tal. Afif interpretou tal posicionamento como uma maneira de os Estados da federação tentarem obter mais alguma vantagem da União em troca de uma nova prorrogação. “Eles pararam a atividade econômica nos seu 31 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda Estados e agora querem cobrar impostos dos microempresários! Querem o quê? Incentivar a inadimplência?”, indagou Afif, que pautou sua vida pública em defesa dos micro, pequenos e médios empresários. “Isso aí é moeda de chantagem. Eles querem usar os microempresários para ver se tiram uma vantagem a mais da União”, disse ele. 'Até agora só a Caixa conseguiu liberar R$ 308 mi de crédito" Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação e escreve às sextas-feiras E-mail claudia.safatle@valor.com.br Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda, Banco Central - Perfil 1 - Selic, Cenário Político- Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1 - Instituições Financeiras, Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes 32 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central BC eleva projeção de alta do crédito para PJ de 0,6% para 10% Clique aqui para abrir a imagem Autor: Fabio Graner, Estevão Taiar e Alex Ribeiro O Banco Central elevou para 10% a estimativa de alta no crédito para as empresas neste ano, bem superior ao 0,6% projetado em março. O movimento reflete a maior demanda por financiamento das pessoas jurídicas. E ocorre em um contexto no qual há percepção do setor privado de que os recursos ainda são insuficientes, o que fez o governo adotar uma série de medidas. “O crédito bancário às empresas neste início de crise mostrou, em linhas gerais, comportamento distinto das duas crises anteriores: forte elevação do volume de novas operações e spread próximo ao verificado ao longo de 2019 e no primeiro bimestre de 2020. A elevação das concessões a partir da segunda quinzena de março se destaca pela intensidade. Considerando dados mensais consolidados, as concessões financiadas com recursos livres para empresas registraram nesse mês crescimento de 59,6%, maior variação mensal da série histórica”, destacou o BC no relatório trimestral de inflação. Segundo o BC, os efeitos preliminares da pandemia sobre o crédito foram expressivos. “Para as empresas, observou-se protagonismo do crédito bancário, diferindo da dinâmica do período anterior à crise. A alta das concessões refletiu, inicialmente, o comportamento das médias e grandes empresas. Porém, a partir de meados de abril, observou-se crescimento nas concessões para micro e pequenas empresas”, diz. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez uma avaliação positiva do comportamento do crédito e disse que as reclamações refletem o aumentoforte da demanda, não problemas nesse canal da economia. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Roberto Campos Neto 33 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281921/v1.5_41281921_4aa60850.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - FMI Mercados e economia real vivem desconexão, diz FMI Clique aqui para abrir a imagem Autor: Sérgio Tauhata O mercado financeiro e a economia real vivem um momento de desconexão, aponta o Fundo Monetário Internacional (FMI) em sua atualização do relatório de Estabilidade Financeira Global divulgada ontem. De acordo com o diretor do departamento de mercado de capitais e monetário do órgão, Tobias Adrian, e do diretor associado Fabio Natalucci, uma reversão súbita do otimismo atual dos investidores diante de um agravamento da crise pode amplificar os riscos à retomada da atividade. Os investidores têm mantido um grande apetite ao risco e “parecem estar apostando em um apoio forte e duradouro dos bancos centrais que irá sustentar uma rápida recuperação, ainda que os dados econômicos apontem para uma recessão mais profunda que a esperada”, avaliam. Os especialistas compararam a situação a um cabo de guerra entre mercados e o mundo real. O problema, alerta a dupla, é que as incertezas sobre o cenário da pandemia ainda são muito altas. Inúmeros fatores poderiam levar a uma frustração das expectativas de investidores, o que amplificaria os riscos à própria recuperação econômica após a pandemia, se ocorrer uma grande correção nos preços de ativos. Segundo Adrian e Natalucci, “a recessão pode ser mais profunda e longa do que a antecipada atualmente pelos investidores”. Além desse cenário, os diretores do FMI alertam para uma eventual possibilidade de ocorrer uma segunda onda de infecções pelo coronavírus e, como consequência, trazendo mais medidas de contenção. Os especialistas lembram ainda que tensões geopolíticas e uma disseminação de uma inquietação social em resposta ao aumento da desigualdade podem levar a uma reversão do atual sentimento dos investidores. “E finalmente, as expectativas sobre a extensão do suporte dos BCs globais podem se revelar excessivamente otimistas, levando os investidores a reavaliar o apetite e a precificação do risco.” Com o otimismo injetado pelos BCs globais, que já expandiram os balanços em mais de US$ 6 trilhões, o mercado acionário voltou a passar por um rali, após as fortes quedas de fevereiro e 34 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41281950/v1.5_41281950_e4889172.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Finanças sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - FMI março. Segundo os economistas do FMI, os níveis de preços voltaram aos vistos em janeiro, enquanto os spreads de crédito reduziram significativamente. Os principais bancos centrais têm contribuído para o afrouxamento das condições financeiras com medidas como cortes de juros, compras de ativos, linhas de swap cambiais e facilidades de crédito e liquidez. “A rápida e sem precedente ação dos BCs tem restaurado a confiança e impulsionado a tomada de risco pelos investidores, incluindo nos mercados emergentes, onde as compras de ativos têm se expandido.” No agregado, os fluxos de investimentos em portfólios têm se estabilizado e “alguns países [emergentes] já experimentam entradas líquidas modestas”. Apesar da inclinação ao risco dos investidores, Adrian descartou a formação de bolhas. “Não vejo sinais de bolhas de ativos neste momento, mas vemos os 'valuations' esticados”, afirmou o diretor do FMI, durante a coletiva para divulgação do relatório. Na visão do economista, a precificação do risco parece estar “além dos fundamentos, simplesmente pela expectativa de ação dos BCs”. Adrian citou os spreads no mercado de dívida, que “estão no momento muito estreitos”, apesar do choque econômico. Adrian ponderou, no entanto, que, em uma situação de piora da crise, “os BCs têm muito poder de fogo e podemos esperar que vão reagir”. Uma próxima ferramenta que tende a ser adotada pelos BCsglobais, segundo o diretor do FMI, deve ser o controle de curva de yield. “Com essa ferramenta, os BCs podem ter mais controle sobre os juros longos e mais diretamente sobre os custos de empréstimos do que com as ferramentas normais de política monetária, que miram taxas de curto prazo.” Segundo Adrian, o efeito colateral a ser monitorado pelas autoridades monetárias é o aumento do balanço. “Os balanços dos BCs podem se tornar muito grandes e a questão é manter um equilíbrio desse crescimento”, disse o diretor do FMI. Para o diretor do FMI, diferentemente da crise de 2008, os bancos em muitos países têm proteções suficientes para absorver o impacto das medidas de conteção da pandemia. Isso mesmo diante de “uma queda sem precedentes na atividade econômica” global. “Somos muito afortunados de os bancos terem muito mais capital e níveis de liquidez como resultado de dez anos de reformas regulatórias.” Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - FMI, Banco Central - Perfil 1 - Fundo Monetário Internacional 35 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda Empresas reduzem salários, atrasam impostos e sofrem com financiamento Clique aqui para abrir a imagem Autor: Arícia Martins De São Paulo Parte significativa das empresas aderiu as medidas do governo para cortar salários, suspender contratos e adiar o pagamento de impostos, mas o uso das linhas de crédito de emergência não atingiu seu potencial. É o que mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) com empresários que participam das sondagens de confiança da entidade. Na quarta rodada do quesito especial sobre o impacto da covid- 19 nos negócios, o Ibre/FGV ouviu 3,3 mil companhias em junho. Desta vez, o questionário abordou o acesso aos programas governamentais para conter os efeitos econômicos da pandemia e com que finalidade as medidas foram adotadas. Os resultados foram antecipados ao Valor . A redução temporária de salários e jornada de trabalho permitida pela Medida Provisória 936 foi a modalidade mais importante para o varejo ampliado, mencionada como a principal por 37,5% das empresas do setor, e também pelos serviços (34,9%). Na indústria de transformação, 27,9% fizeram uso da MP para cortar a remuneração dos funcionários, mas o programa de maior adesão nesse segmento foi a postergação do pagamento de impostos (36%). O contingente de empresas que atrasou o pagamento de tributos também é expressivo nos outros ramos: ficou em 29,9% na construção civil, 27,2% no varejo e 24,9% nos serviços. Também bastante acionada, a suspensão temporária de contratos foi usada por mais de 20% das firmas em todos os setores, com maior amplitude no comércio (25,9%). Na outra ponta, o percentual das empresas que aponta as linhas de crédito como medida mais relevante do governo foi mais baixo em todos os segmentos. Os únicos ramos em que as empresas com essa avaliação superam 10% do total foram a construção e os serviços. “Todos os setores aderiram bastante a suspensão de contratos e redução de salários, e a postergação de impostos também ajudou que as empresas sustentassem empregos, mas o acesso ao crédito ficou abaixo das expectativas”, afirma Viviane Seda, coordenadora das sondagens de confiança do Ibre/FGV. 36 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41282007/v1.5_41282007_f5bd6557.jpgBanco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda Para Manoel Pires, pesquisador da entidade e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, os três instrumentos mais citados no levantamento são horizontais e “ajudaram bastante” as empresas a atravessar o pior momento da crise, que parece já ter ficado para trás. Se um número maior delas tivesse conseguido empréstimos, porém, a fatia de companhias que fez uso das outras três medidas teria sido menor. “O crédito funcionou de forma imperfeita, e muitas empresas que não conseguiram acessá-lo apelaram para a redução de jornada”, diz ele. A maioria das empresas não obteve crédito. O único segmento em que há equilíbrio maior entre o percentual de empresas que acessou as linhas enão fez uso delas é a indústria de transformação, em que esses percentuais ficaram em 44,1% e 55,9%, respectivamente. Já no comércio, 80,1% das firmas não obtiveram crédito, ante 76,1% nos serviços e 75,8% na construção. Entre as empresas desse último setor que não contrataram empréstimos, quase um terço (29,2%) das empresas tentou, mas não conseguiu. Depois da construção, o segmento em que essa restrição mais ocorreu foi nos serviços (22,1%). Entre as empresas que obtiveram crédito, conseguir capital de giro foi o principal objetivo, mencionado por 73,4% dos industriais e cerca de metade dos empresários do setor de serviços (50,7%) e da construção (48,7%). Segundo Pires, isso pode explicar por que o programa voltado a financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas teve pouca demanda. “Muitas procuraram crédito mais para manter o capital de giro do que o quadro de funcionários.” A maior barreira para as empresas que relataram dificuldade para obter crédito foi a burocracia e outras exigências bancárias, segundo 41,8% das empresas de construção, 36,1% das indústrias e 33,9% das firmas de serviços. O segundo principal impedimento é o custo dos financiamentos: para 35,8% dos empresários industriais, as taxas de juros dos programas são elevadas. Viviane destaca que as empresas de menor porte foram as que mais tiveram problemas para acessar as linhas de financiamento, principalmente no comércio. Nesse setor, entre aquelas que tentaram obter crédito, mas não conseguiram, 64,4% são pequenas, e 30,5%, médias. Essas duas fatias também são elevadas nos serviços, de 53,5% e 22,8%, pela ordem. “Com as novas modalidades, talvez o crédito chegue mais a empresas pequenas e médias, mas num primeiro momento, se concentrou mais nas grandes.” “O governo ainda está buscando um modelo que funcione”, diz Pires. A dúvida é se as novas linhas, por terem chegado tarde, ainda vão servir como mecanismo de enfrentamento da crise. “Ninguém tem uma resposta clara para isso”, afirmou. “Mas há a possibilidade de que o crédito funcione mais como um impulso para a retomada do que como um seguro durante a crise.” Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Fazenda 37 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança Crise deixa legado de endividamento e inadimplência Clique aqui para abrir a imagem De São Paulo A crise deve deixar um legado de aumento do endividamento e da inadimplência. Um terço (33,3%) das famílias brasileiras tem alguém de sua residência com dívidas em atraso, segundo quesito especial da Sondagem do Consumidor de junho do Ibre/FGV. O percentual é ainda maior entre os mais pobres. Para aqueles com rendimentos até R$ 2,1 mil, essa fatia chega a 44,5%. Foram consultadas 1.810 pessoas. Na média de todas as faixas de renda, 72,1% dos consumidores que estão ou têm algum familiar inadimplente dizem que começaram a postergar pagamentos ou que a situação se agravou durante a pandemia. Em quase metade (49,7%) das famílias inadimplentes, o tempo de atraso em empréstimos e outras parcelas vai de um a três meses. Para Viviane Seda, coordenadora das sondagens de confiança do Ibre/FGV, os resultados mostram que, mesmo com as políticas do governo para amenizar a perda de renda das famílias, há dificuldades para quitar as despesas correntes. “Vai haver um aumento de inadimplência no curto prazo, o que dificulta o retorno das famílias ao consumo. Essa recuperação vai ser muito mais lenta”, disse. Em um primeiro momento, o governo foi pouco ágil na implementação do programa de renda emergencial, o que pode ter contribuído para elevar a inadimplência, afirma. “O auxílio emergencial está ajudando as famílias, mas elas não vão conseguir se manter sem dificuldades financeiras por um bom período.” A perda de emprego de um membro da família é o principal motivo que provocou o atraso nopagamento de dívidas, apontado por 33,1% dos inadimplentes. Em segundo lugar, aparece o impedimento de trabalho (24%). Não só as demissões pioraram a situação financeira, mas também as medidas de isolamento social, que prejudicaram as atividades de muitos trabalhadores informais, observa Viviane. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgada na quarta pelo IBGE, dos brasileiros em idade ativa, menos da metade (49,7%) estava empregado em maio, recorde negativo do nível de ocupação, que o instituto atribui em boa parte à pandemia. A taxa de desemprego no mês passado ficou em 10,7%. 38 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41282058/v1.5_41282058_18364636.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança Outro fator que explica o atraso recente no pagamento de dívidas é a perda de renda devido à Medida Provisória 936, que permite que empresas reduzam jornada e salários de trabalhadores formais em até 70%, e também que suspendam contratos de trabalho, ambos temporariamente. A redução salarial é citada como principal razão para a inadimplência por 17,3% das famílias que têm dívidas em atraso. Acompanhamento do Ministério da Economia mostra que, até ontem, cerca de 11,6 milhões de pessoas tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho. Mesmo entre aqueles que conseguirem manter seu nível de renda em meio à crise, a maior cautela deve diminuir o consumo, afirma a economista do Ibre. “Entre as famílias de renda mais alta, que possuem reservas financeiras, a intenção de consumo não está melhorando. Isso é sinal de que provavelmente estão fazendo poupança precaucional.” (AM) Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança 39 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central CMN fixa em 3,25% meta de inflação de 2023 Clique aqui para abrir a imagem Autor: Estevão Taiar e Edna Simão De Brasília O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou ontem a meta de inflação de 2023 em 3,25%, sinalizando que a variação de preços a ser perseguida no longo prazo caminha para níveis próximos aos de países emergentes. O intervalo de tolerância, de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, foi mantido. Para o Ministério da Economia, os impactos desinflacionários da pandemia facilitaram a diminuição da meta, que em 2022 está em 3,5%. “A crise causada pela pandemia da covid- 19 afeta a economia brasileira por diversos canais com um resultado líquido sobre os preços altamente desinflacionário, de forma que uma redução da meta para 2023 não implica custos adicionais aos já provocados”, informou o órgão em comunicado. Na avaliação do ministério, apesar da elevação dos gastos públicos causada pela covid-19, “as reformas já aprovadas e a determinação de manter o equilíbrio fiscal e o teto dos gastos” minimizam os riscos para a inflação. Reportagem publicada peloValor há duas semanas mostrava que a decisão do CMN ajudaria a indicar a visão da equipe econômica sobre a inflação de longo prazo. A queda decidida ontem direciona “gradualmente” a meta para patamares semelhantes ao de “parte substancial das economias emergentes”, segundo o ministério. O corte deu continuidade a um ciclo de queda que já durava quatro anos, com início ainda no governo Michel Temer. Em 2017, quando a inflação a ser alcançada era 4,5%, o CMN anunciou que a meta passaria a cair a partir de 2019. O objetivo era justamente aproximá-la dos padrões internacionais. Desde então, ela passou a cair 0,25 ponto ao ano, ficando em 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5% em 2022. Além da pandemia, a agenda de ajuste das contas públicas, com o teto de gastos e a reforma da Previdência, foi considerada essencial pela equipe econômica para a queda anunciada ontem. Segundo o Ministério da Economia, as reformas “produziram expectativas de uma redução na trajetória de gastos, criando um ambiente favorável para uma redução estrutural da inflação e dos juros de equilíbrio”. “Com isso há redução de incertezas, e aumento da capacidade de 40 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41282202/v1.5_41282202_dca5b3e8.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central planejamento das famílias, empresas e governo.” Ainda de acordo com o órgão, as reduções anteriores da meta foram acompanhadas por quedas das projeções de inflação do Boletim Focus, colhidas pelo Banco Central (BC) com participantes do mercado. Além disso, a dispersão nas estimativas de inflação também teriam diminuído à medida que a meta foi caindo. “Tais evidências revelam que a política monetária e, logo, a meta são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução da meta”, informou. A decisão também trará repercussões importantes em pleno ano de eleição presidencial, já que, em função dos efeitos defasados, a política monetária precisará ser manejada em 2022 para atingir a meta do ano seguinte., Para alcançar uma inflação mais baixa, o BC poderá precisar elevar os juros, com o potencial de causar desaceleração da atividade econômica. Se as expectativas inflacionárias estiverem bem ancoradas, esse risco é menor. O sistema de metas foi adotado pelo Banco Central em 1999. Nas ocasiões em que a inflação fica fora do intervalo de tolerância, o presidente do BC é obrigado a escrever uma carta ao ministro da Economia, detalhando as razões pelas quais houve a extrapolação. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco Central - Perfil 1 - CMN, Banco Central - Perfil 1 - Conselho Monetário Nacional, Banco Central - Perfil 1 - Reforma da Previdência, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil 41 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Política sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança Maia diz que estudará mudança no teto de gastos Clique aqui para abrir a imagem Autor: Raphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro Pela primeira vez desde a criação do teto de gastos, em 2016, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não descartou a possibilidade de revê-lo. Maia afirmou ontem que o ideal é que uma eventual revisão ocorra só depois da reforma administrativa do Estado, mas disse que consultará economistas e o governo para discutir se essa mudança poderá ser uma saída para a crise. O teto de gastos foi criado no governo Michel Temer para impedir que as despesas do governo federal cresçam acima da inflação e, com isso, sinalizar para a volta dos superávits primários e diminuição do endividamento público. A regra só seria revista em 2026. O presidente da Câmara disse que outra alternativa para ampliar investimentos públicos e programas sociais é prorrogar o decreto de calamidade pública em razão da covid-19 até 2021, o que também prorrogaria a vigência do “Orçamento de Guerra”, que permite ao governo ignorar regras fiscais (como o teto de gastos) para combater o coronavírus e seus reflexos na economia. É o que possibilitou, por exemplo, os programas emergenciais de socorro a empresas, Estados e trabalhadores informais. Maia não defendeu abertamentes essas mudanças nas regras fiscais, mas disse que são saídas que precisam ser avaliadas. “Vai ampliar o decreto de calamidade por mais algum período para a PEC da Guerra poder ser usada? Qual o melhor caminho? De onde é que vai ter o dinheiro para a gente fazer a retomada no próximo ano?”, disse, ao participar de live com os economistas da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. O parlamentar afirmou que as empresas vão perder receita por conta da crise, que os Estados estão com as contas quebradas e que as famílias brasileiras não têm poupança interna para dar força à retomada. Segundo Maia, projetos votados no Congresso, como a lei do gás, o marco legal do saneamento básico e a reforma tributária serão importantes, mas não resolvem no curto prazo. Questionado pelos economistas da IFI sobre mudanças no teto de gastos, Maia, que sempre descartou qualquer alteração nessa regra, ontem ponderou que o ideal era só fazer isso após uma reforma administrativa que diminuísse 42 https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias/2020/06/26/41282216/v1.5_41282216_508d48f2.jpg Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Política sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança o crescimento das despesas correntes “porque a partir daí tinha espaço para discutir de forma clara e com cuidado qual o limite do teto, se deve restringir todas as despesas, como é hoje, ou excluir os investimentos”. O presidente da Câmara disse que essa discussão sobre mexer no teto de gastos antes do prazo “é difícil” para ele, mas que a reflexão sobre qual o caminho para viabilizar a saída do Brasil da crise deve ser debatida pelo Congresso, governo, sociedade e especialistas e tomada em conjunto. “Por enquanto prefiro aguardar, ouvir, aprender com os economistas para depois formar uma opinião sobre qual vai ser o melhor caminho para sair da crise”, comentou. Maia ainda brincou que, para um deputado que se considera de centro-direita, o discurso mudou muito desde a pandemia. “Se você me falasse em fevereiro que eu ia defender o que estou defendendo hoje, eu aí te falar que você estava ruim da cabeça. Mas a realidade mudou”, disse. Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança 43 Banco Central do Brasil Valor Econômico/Nacional - Brasil sexta-feira, 26 de junho de 2020 Banco Central - Perfil 1 - Banco Central IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho Clique aqui para abrir a imagem Autor: Ana Conceição e Gabriel Vasconcelos De São Paulo e do Rio O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA- 15) de junho teve algumas surpresas, com altas mais expressivas em alimentos, itens para casa e comunicação, mas não alterou o cenário de uma inflação baixa, bem-comportada. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador subiu 0,02% neste mês, após queda de 0,59% em maio. A taxa foi maior que a de -0,05% apontada pela mediana das estimativas do mercado. Ainda assim, foi a menor para o mês desde 2006, quando caiu 0,15%. A inflação deve acelerar até o fim do mês, com o IPCA marcando alta entre 0,25% e 0,30%, principalmente por causa dos reajustes dos preços dos combustíveis, segundo economistas. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 1,92% até o IPCA-15 de junho, taxa bem abaixo da meta de 4% perseguida pelo Banco Central (BC). Os economistas destacam o comportamento
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