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ENDODONTIA CLÍNICA 1 – Paciente compareceu à clínica odontológica com queixa de dor e relatou que havia ocorrido um trauma, sem fraturas. A partir dessas fotos, cite o tipo de trauma e qual melhor conduta de tratamento para este caso. R= EXTRUSÃO DENTÁRIA PROTOCOLO: O dente deve ser removido desta posição por um movimento em direção apical. Isto é realizado da forma mais delicada possível, aplicando-se uma pressão no sentido apical com o dedo indicador e o polegar. O dente então, é meio que “sugado” para sua posição original. O reposicionamento requer anestesia. Se o dente estiver com mobilidade após reposicionamento, deve ser esplintado por 3 semanas para que não ocorra avulsão. Embora a sobrevivência da polpa seja possível em alguns casos, se após essas 3 semanas, os testes de sensibilidade ainda indicarem necrose pulpar, o tratamento endodôntico deve ser realizado. 2 – Qual a classificação desta fratura no terço médio do dente 11, e descreva o protocolo de tratamento. R= FRATURA RADICULAR PROTOCOLO: O tratamento de emergência envolve o reposicionamento dos segmentos o mais próximo possível e esplintagem aos dentes adjacentes por 2 a 4 semanas 3 – Sabendo que o dente 22 foi acometido por um trauma dental, qual a sequela que esse dente apresenta e descreva o melhor protocolo de tratamento para esse caso. R= INFECÇÃO PULPAR PROTOCOLO: Na consulta de emergência a atenção do profissional para a infecção pulpar deve ser exatamente de 7 a 10 dias após a injúria. Sendo assim a desinfecção do canal radicular removerá o estímulo da inflamação perirradicular e a reabsorção irá cessar. Logo, os princípios do tratamento incluem prevenção da infecção do canal radicular ou eliminação das bactérias, se elas estiverem presentes no canal. 4 – Qual tipo de trauma ocorreu neste caso e descreva a conduta para o tratamento, levando em consideração que a paciente levou o dente 11 ao consultório em solução fisiológica até 1h após o trauma. R= AVULSÃO DENTÁRIA PROTOCOLO: O exame clínico deve incluir um exame do alvéolo para assegurar que este esteja intacto e adequado para o reimplante. O alvéolo é delicadamente irrigado com solução salina e, quando da remoção de coágulos ou fragmentos, suas paredes devem ser cuidadosamente examinadas. O alvéolo e as áreas circunjacentes, incluindo os tecidos moles, devem ser radiografados. Após preparar o alvéolo, e uma vez que a raiz do dente esteve em armazenamento correto, deve-se reimplantar o elemento dentário o mais delicado possível e construir um splint funcional semirrígido (fisiológico) por 7 a 10 dias. O splint deve permitir o movimento do dente, não deve ter memória (assim o dente não é movido durante a reparação) e não deve invadir a gengiva e/ou impedir a manutenção de higiene oral na área, depois que o splint é colocado, uma radiografia deve ser realizada para verificar a posição do dente e como uma referência pós operatória para o futuro tratamento e acompanhamento. Uma semana é suficiente para criar um suporte periodontal que mantenha o dente avulsionado em posição. Portanto, o splint deve ser removido depois de 7 ou 10 dias. A administração de antibióticos locais e sistêmicos é recomendada, começando pela consulta de emergência e continuando até que o splint seja removido, pois é efetiva na prevenção da invasão bacteriana da polpa necrosada e, portanto, da reabsorção inflamatória subsequente. Uma segunda consulta deve ocorrer 7 a 10 dias após a sessão de emergência. Na consulta de emergência, foi colocada ênfase na preservação e na reparação do aparato de inserção. O foco desta segunda visita é a prevenção ou eliminação de agentes irritantes potenciais do espaço do canal radicular. Esses agentes irritantes, se presentes, produzem o estímulo para a progressão da resposta inflamatória e da reabsorção óssea e radicular. Ainda nesta visita, o curso de antibióticos sistêmicos é concluído, e o splint removido. Nesta mesma visita deve-se iniciar o tratamento endodôntico pois o mesmo é recomendado ser feito de 7 a 10 dias, uma vez que não existem chances de revascularização destes dentes. Aluno: FRANCISCO SANTO BEZERRA
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