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Petróleo: Formação, Transporte e Impacto Ambiental

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 O QUE É/FORMAÇÃO 
 
O petróleo é óleo de origem fóssil que leva milhões de anos para ser formado 
nas rochas sedimentares, em áreas marítimas e terrestres. Da descoberta dos 
campos até a transformação nos diversos produtos presentes no nosso dia a dia, o 
petróleo percorre uma longa jornada, que envolve muito estudo e investimento. 
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-
producao-de-petroleo-e-gas/ 
 
O petróleo é um combustível fóssil, originado provavelmente de restos de vida 
aquática animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e cobertos por 
sedimentos. O tempo e a pressão do sedimento sobre o material depositado no fundo 
do mar transformaram-no em massas homogêneas viscosas de coloração negra, 
denominadas jazidas de petróleo. 
http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/origem.html 
O petróleo era conhecido já na antigüidade, devido a exsudações e afloramentos 
freqüentes no Oriente Médio. No Antigo Testamento, é mencionado diversas vezes, 
e estudos arqueológicos demonstram que foi utilizado há quase seis mil anos. No 
início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. O 
petróleo de Baku, no Azerbaijão, já era produzido em escala comercial, para os 
padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da Pérsia, em 1271. 
A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Em 1850, na Escócia, 
James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto 
betuminoso, e criou processos de refinação. Em agosto de 1859 o americano Edwin 
Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço para a procura do petróleo, na 
Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do 
nascimento da moderna indústria petrolífera. A produção de óleo cru nos Estados 
Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três milhões 
em 1863, e para dez milhões de barris em 1874. 
 
http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/historia.html 
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/
http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/origem.html
http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/historia.html
 
 TRANSPORTE 
 
COMO É FEITO O TRANSPORTE DE PETRÓLEO DA PLATAFORMA 
PARA A REFINARIA? 
Depois que é realizada a extração do petróleo pelos poços de produção, ele é 
armazenado na unidade de produção (no mar, em plataformas ou navio-plataformas) 
e então transportado em larga escala. Isto é feito através de oleodutos e gasodutos, 
que são tubos que transportam, respectivamente, o óleo e o gás natural produzido. 
Esses dutos podem ser terrestres (construídos em terra) ou submarinos (construídos 
no fundo do mar), interligando as plataformas com terminais e estes entre si e as 
refinarias. Grandes navios-tanques, conhecidos como petroleiros, também realizam 
esse transporte. 
http://www.cbie.com.br/aprovacao/2018/10/17/como-e-feito-o-transporte-de-petroleo-da-
plataforma-para-a-refinaria/ 
 
Depois que é realizada a extração do petróleo, ele é transportado 
primeiramente aos portos de embarque. E para levar o petróleo é utilizado os 
oleodutos, que é tubo subterrâneo que transporta o óleo. podem ser terrestres 
(construídos em terra) ou submarinos (construídos no fundo do mar). Estão 
localizados em maior escala nas regiões costeiras ─ interligando as plataformas com 
terminais e estes entre si e as refinarias. 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/como-feito-transporte-petroleo.htm 
 
 MEIO AMBIENTE 
 
Entretanto, embora seja bastante vantajoso em sentido econômico, o 
transporte marítimo do petróleo tem dado origem a acidentes que espalham grandes 
http://www.cbie.com.br/aprovacao/2018/10/17/como-e-feito-o-transporte-de-petroleo-da-plataforma-para-a-refinaria/
http://www.cbie.com.br/aprovacao/2018/10/17/como-e-feito-o-transporte-de-petroleo-da-plataforma-para-a-refinaria/
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/como-feito-transporte-petroleo.htm
quantidades de petróleo pelos oceanos, o que acaba causando a morte de muitas 
espécies marinhas, como aves e peixes, além de plantas. O impacto gerado sobre o 
ecossistema aquático através de grandes acidentes, como vazamentos nos poços de 
petróleo, nos superpetroleiros e o rompimento dos dutos, é algo devastador e difícil 
de ser calculado. 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/como-feito-transporte-petroleo.htm 
A descoberta de um campo de petróleo tem poder para mudar as 
características socioeconômicas da região. No Brasil, um dos casos mais evidentes 
é a cidade de Macaé, no litoral norte do Rio de Janeiro, que se transformou em base 
da produção do petróleo em alto mar. No entanto, tão acentuado quanto os efeitos 
socioeconômicos é o impacto ambiental. Em terra, a exploração, prospecção e 
produção podem provocar alterações e degradação do solo. No mar, além da 
interferência no ambiente, há a possibilidade da ocorrência de vazamentos do óleo, 
o que coloca em risco a fauna e a flora aquática. Por isso, a cadeia produtiva do 
petróleo tende a ser submetida a uma forte legislação ambiental. Na etapa de 
combustão dos derivados – seja para a geração de energia elétrica, seja para 
utilização nos motores – o maior fator de agressão é a emissão de gases poluentes, 
responsáveis pelo efeito estufa. Assim, desde a assinatura do Protocolo de Kyoto, 
nos anos 90, os grandes consumidores vêm sendo pressionados a reduzir a 
dependência do petróleo e, em consequência, o volume de emissões. 
 
 ABRIR SITE E PESQUISAR MAIS 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/a-historia-do-
surgimento-do-petroleo/60520 
 
 
 REFINO 
O petróleo bruto como sai do poço, não tem utilidade. Para utilizá-lo, é preciso 
quebrá-lo em seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou 
destilação fracionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/como-feito-transporte-petroleo.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/a-historia-do-surgimento-do-petroleo/60520
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/a-historia-do-surgimento-do-petroleo/60520
substâncias que compõem o óleo, separando-as para que sejam convertidas em 
produtos finais. Esse processo é dividido em três etapas: Destilação - é o processo 
de separação dos derivados: o petróleo é aquecido em altas temperaturas até 
evaporar. Esse vapor volta ao estado líquido conforme resfria em diferentes níveis 
dentro da torre de destilação. Em cada nível há um recipiente que coleta um 
determinado subproduto do petróleo. Conversão \u2013 é o processo que transforma 
as partes mais pesadas e de menor valor do petróleo em moléculas menores, dando 
origem a derivados mais nobres. Isso aumenta o aproveitamento do petróleo. 
Tratamentos \u2013 são os processos voltados para adequar os derivados à 
qualidade exigida pelo mercado. Em um desses processos, por exemplo, é feita a 
remoção do enxofre. Fontes alternativas de energia são aquelas que se apresentam 
como alternativa ao uso das fontes tradicionais de energia (petróleo, gás natural, 
hídrica e carvão mineral principalmente). As fontes alternativas de energias são 
renováveis, pouco ou não poluentes, além de apresentar a vantagem de ter baixos 
índices de agressão ambiental. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/36610246/origem-do-petroleo 
 
 DERIVADOS 
O petróleo cru não tem aplicação direta. A sua utilização exige o processo de 
refino, do qual se obtém os derivados que são distribuídos a um mercado consumidor 
pulverizado e diversificado. Assim, além da extração, a cadeia produtiva compreende 
mais três etapas: transporte do óleo cru (geralmente por oleodutos ou navios), refino 
e distribuição (entrega dos derivadosao consumidor final, geralmente por caminhões-
tanques). 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap7.pdf 
O refino de petróleo é, basicamente, um conjunto de processos físicos e 
químicos que objetivam a transformação dessa matéria-prima em derivados. O 
processo é iniciado pela destilação atmosférica, que consiste no fracionamento do 
óleo cru. Tal operação é realizada em colunas de fracionamento, de dimensões 
variadas, que possuem vários estágios de separação, um para cada fração desejada. 
Os derivados deste fracionamento são, principalmente, gás, GLP, nafta, gasolina, 
https://www.passeidireto.com/arquivo/36610246/origem-do-petroleo
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap7.pdf
querosene, óleo diesel e resíduo atmosférico. Tais frações, retiradas ao longo da 
coluna em seus vários estágios de separação, devem ser tratadas, para se 
transformarem em produtos finais, ou serem enviadas como matéria-prima para 
outros processos de refino, que as beneficiarão. 
PRINCIPAIS PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO 
 Gasolina automotiva; 
 Combustível de aviação; 
 Óleo diesel; 
 Óleos lubrificantes; 
 Óleos combustíveis; 
 GLP; 
 Produtos asfálticos; 
 Querosene de iluminação; 
 Lubrificantes industriais. 
O refino do petróleo consiste, basicamente, na separação das suas moléculas 
através do aumento da temperatura a que é submetido. 
Esse processo é chamado de Destilação Fracionada e é executado ,conforme 
imagem abaixo, da seguinte maneira: entre 20 e 60 graus o resultado é a obtenção 
de gás natural e éter, por exemplo; Entre 40 e 200 graus obtém-se a gasolina; Entre 
250 e 350, o resultado é o diesel e demais substâncias; além de outros derivados que 
são obtidos como consequência de temperaturas intermediárias a estas. 
Diversas técnicas são utilizadas nesse processo de separação dos hidrocarbonetos 
leves dos pesados: 
 Separação é um procedimento físico, onde através da sua exposição às 
temperaturas elevadas ocorre uma decomposição nos seus derivados para o 
consumo. 
 Conversão, procedimento de ordem química, onde as ligações moleculares 
são quebradas facilitando o processo de refino. 
 Tratamento, também de natureza química, porém com o objetivo de eliminar 
impurezas e melhorar as suas características. 
 Técnicas auxiliares, onde os resíduos dos processos acima são devidamente 
tratados, como contributo ao meio ambiente. 
 
(imagem ilustrativa -> não colocar no trabalho, apenas explicar <-) 
http://www.grupovision.com.br/petroleo-e-derivados/ 
 
 
 PRÉ SAL 
O Pré-Sal constitui em um campo de exploração petrolífera encontrado a sete 
mil metros de profundidade. A vantagem é apresentar poços de petróleo com largas 
proporções além de excelente estado de conservação. Sua descoberta no Brasil deu-
se em 2007 gerando a expectativa de dobrar o volume da produção de óleo e gás 
combustível no país. 
O campo estende-se ao longo de 800 km da costa brasileira, indo do Espírito 
Santo ao estado de Santa Catarina. Geologicamente, o campo localiza-se abaixo de 
uma espessa camada de rocha salina e engloba as bacias sedimentares do Espírito 
Santo, Santos e Campos. A primeira extração foi feita em 2008 e a fase comercial 
teve início em 2010. 
O maior campo de pré-sal do Brasil, o Campo de Libra, foi leiloado em 2013 e 
estimativa é de que o óleo recuperável nessa região varie de 8 a 12 bilhões de barris. 
A partir de 2010, a média anual de extração aumentou 12 vezes, considerando o 
período até 2014. A expectativa é atingir 52% da produção da Petrobrás em 2018. 
https://escolaeducacao.com.br/historia-do-petroleo-no-brasil/ 
 
http://www.grupovision.com.br/petroleo-e-derivados/
https://escolaeducacao.com.br/historia-do-petroleo-no-brasil/
O pré-sal é uma sequência de rochas sedimentares formadas há mais de 100 
milhões de anos no espaço geográfico criado pela separação do antigo continente 
Gondwana. Mais especificamente, pela separação dos atuais continentes Americano 
e Africano, que começou há cerca de 150 milhões de anos. Entre os dois continentes 
formaram-se, inicialmente, grandes depressões, que deram origem a grandes lagos. 
Ali foram depositadas, ao longo de milhões de anos, as rochas geradoras de petróleo 
do pré-sal. Como todos os rios dos continentes que se separavam corriam para as 
regiões mais baixas, grandes volumes de matéria orgânica foram ali se depositando. 
 
À medida que os continentes se distanciavam, os materiais orgânicos então 
acumulados nesse novo espaço foram sendo cobertos pelas águas do Oceano 
Atlântico, que então se formava. Dava-se início, ali, à formação de uma camada de 
sal que atualmente chega até 2 mil metros de espessura. Essa camada de sal 
depositou-se sobre a matéria orgânica acumulada, retendo-a por milhões de anos, 
até que processos termoquímicos a transformasse em hidrocarbonetos (petróleo e 
gás natural). 
 
No atual contexto exploratório brasileiro, a possibilidade de ocorrência do conjunto de 
rochas com potencial para gerar e acumular petróleo na camada pré-sal encontra-se 
na chamada província pré-sal, uma área com aproximadamente 800 km de extensão 
por 200 km de largura, no litoral entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. 
As reservas dessa província ficam a 300 km da região Sudeste, que concentra 
55% do Produto Interno Bruto (soma de toda a produção de bens e serviços do país). 
A área total da província do pré-sal (149 mil km2) corresponde a quase três vezes e 
meia o estado do Rio de Janeiro. 
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-
producao-de-petroleo-e-gas/pre-sal/; 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO 
 
A classe parafínica - comporta por 75% ou mais de parafinas. 
A classe parafínico - neftênica é composta por 50 a 70% de parafínas e mais de 20% 
de naftênicos. 
A Classe naftênica – é aquela que apresenta mais de 70% de naftênicos. 
A Classe aromática intermediária – é aquela que apresenta mais de 50% de 
hidrocarbonetos e aromáticos. 
A Classe aromático-naftênica – é aquela que apresenta mais de 35% de naftênicos. 
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/pre-sal/;
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/pre-sal/;
 A Classe aromático-asfáltica – é aquela que apresenta mais de 35% de asfaltenos e 
resinas.

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