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Efeitos de Sentido

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EFEITOS DE SENTIDO
DE UM TEXTO
O sentido de um texto não está atrelado ao significante, logo um texto pode ter muitos sentidos, posto que é ele acima de tudo um produto, o resultado de um processo.
Os efeitos de sentido que o texto pode provocar no leitor, como a compreensão, a consideração e a reação, vão depender da construção de sentidos, que é proporcionada pela intenção do locutor, e pela aceitabilidade do interlocutor, na interação a partir do discurso. 
O texto não é um produto acabado, mas é a partir da construção de sentidos por meio da informação dada junto aos saberes acumulados, ao conhecimento enciclopédico e ao capital cultural, que se estabelece o processamento da mensagem, por meio da interação verbal entre os participantes da comunicação.
Efeitos de Humor
Os textos que envolvem humor faz com tenhamos escolhas linguísticas, que constroem não apenas o significado semântico para a interação verbal, mas também contribuem para o processo cognitivo de acordo com as práticas socioculturais dos interlocutores, utilizando-se de palavras de expressões de duplo sentido, polissemia, ironia, metáforas e outras.
Pode-se construir humor no texto não só no nível semântico (nas significações das palavras e dos enunciados, na apresentação de fatos engraçados e no desfecho inesperado), mas também no sintático (na relação entre palavras e orações, na construção das frases.
Estão presentes nos gêneros textuais como cartuns, tiras e piadas, o humor apresenta crítica e a reflexão por meio de ironias e outras figuras de linguagem, ou mesmo pelo uso de produções linguísticas presentes na dinâmica social. 
As palavras dentro de um texto podem provocar diferentes efeitos de sentido levando o leitor/ouvinte a diferentes reações: humor, entendimento, reflexão, emoção, persuasão, apelo etc.
Na produção de um texto, é importante verificar também o contexto em que se insere o discurso, que delimita os conhecimentos dos interlocutores. 
Os produtores, autores e cartunistas contribuem com produções que refletem a realidade que vivemos e têm como matéria-prima os comportamentos humanos, produções linguísticas; sociedade, política, esporte, cultura e outros temas que estejam em foco na mídia e na sociedade.
A quebra da expectativa gerada no interlocutor é o princípio fundamental para gerar a comicidade. Compreender um texto com efeitos de humor é diferente de acha-lo engraçado, pois o que é esperado é a quebra de expectativa gerando a interpretação.
Os efeitos de sentido que o texto pode provocar no leitor, como a compreensão, a consideração e a reação, vão depender da construção de sentidos, que é proporcionada pela intenção do locutor, e pela aceitabilidade do interlocutor, na interação a partir do discurso. Quanto maior é o conhecimento em relação ao tema proposto, maior será a possibilidade de interação entre os interlocutores.
QUESTÃO
No texto acima, para compreender a quebra de expectativa da fala no quadro final,
a) é imprescindível conhecer os personagens envolvidos na cena.
b) é necessário entender que Helga reclama da transformação sofrida pelo marido.
c) é desejável saber que as mulheres lideravam as sociedades vikings.
d) é preciso notar que o primeiro casamento de Helga era mantido em sigilo. 
e) é fundamental observar a reprovação dos demais personagens à fala de Eddie.
Exemplo:
 
Piada
– No jardim de infância, um menino confidencia a outro:
– Ontem eu encontrei uma camisinha no pátio.
– E o outro perguntou:
– O que é pátio?
Polissemia
É um conceito da área da linguística que significa "algo que tem muitos significados". Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados. 
A palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a vela de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
Outros exemplos:
Polissemia da palavra CABEÇA
1 - Sinto dores na cabeça. (cabeça - parte do corpo)
2 - João é o cabeça da turma. (cabeça - líder)
3 - Ela é cabeça dura. (cabeça - teimosa)
4 - Pedrinho é um cabeça oca.(cabeça - distraído) 
5 - Tem uma cabeça de prego aparecendo na minha perna. (cabeça - inflamação com pus)...
Polissemia da palavra PONTO
 
1 - Sinal gráfico (ponto final, o pingo do i, etc) 
 
2 - Um local específico (ponto de ônibus, ponto de encontro...) 
 
3 - Nó feito com uma agulha (ponto de cirurgia, ponto de crochê...) 
 
4 - Valor atribuído a um jogo (ganhou de 1 ponto de diferença) 
 
5 - Fim (Vou sair agora. Ponto!) 
 
6 -Detalhe ou particularidade (Não prestei atenção nesse ponto.)
Polissemia da palavra PONTO
 
1 - Sinal gráfico (ponto final, o pingo do i, etc) 
2 - Um local específico (ponto de ônibus, ponto de encontro...) 
 
3 - Nó feito com uma agulha (ponto de cirurgia, ponto de crochê...) 
 
4 - Valor atribuído a um jogo (ganhou de 1 ponto de diferença) 
 
5 - Fim (Vou sair agora. Ponto!) 
 
6 -Detalhe ou particularidade (Não prestei atenção nesse ponto.)
7 - Matéria escolar, assunto (Esse ponto não vai cair na prova) 
8 - Momento, instante (Nesse ponto, todos nós paramos) 
9 - Livro que marca entrada e saída de funcionários (livro-ponto, marcar o ponto) 
10 - Grau de consistência (O ponto dessa calda ainda não está bom) 
11 - Situação, estado (Como você pôde chegar a esse ponto?)
 
12 - Aparelho de comunicação que se coloca no ouvido (O jornalista deixou cair o ponto no chão) 
QUESTÃO
A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público. No plano linguístico, o humor da charge apresentada
a) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra “riqueza” e a figura do homem maltrapilho.
b) baseia-se no jogo polissêmico da palavra “economia”, ora empregada como ciência, ora como sinônimo de “conter gastos”.
c) baseia-se na linguagem não verbal, que apresenta um homem subnutrido como um exemplo de brasileiro típico.
 
d) ampara-se na incoerência entre a pobreza material do personagem e sua capacidade intelectual desenvolvida.
 
e) deve-se ao detalhamento com que o morador de rua comenta política, saúde e economia.
QUESTÃO
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
b)  ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c)  homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d)  personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e)  antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
Duplo Sentido
Uma das ferramentas discursivas para se explorar o caráter polissêmico das palavras é o duplo sentido. Por esse princípio, podemos definir duplo sentido como a propriedade que têm certas palavras e expressões da língua de serem interpretadas de duas maneiras diferentes em diferentes contextos de utilização da língua.
O duplo sentido é um esforço intencional de se explorar dois sentidos distintos da mesma palavra ou expressão. Em outros termos, o autor do texto intencionalmente apela para a dupla possibilidade de interpretação do leitor e usa tal possibilidade como forma de enriquecer seu texto. 
 Questão
O QUE É PROJETO POMAR?
A RESPOSTA A GENTE DEIXA NO AR.
Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tietê, arborizar praças, ruas e escolas, criar novos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a consciência ecológica dos adultos e das futuras gerações. [...] Logo, logo você vai ver o Pomar emcada canto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, só os resultados ISTOÉ, 19 set. 2001. Adaptado.
Considerando-se o contexto deste anúncio, a expressão “deixa no ar” explora um duplo sentido que também se verifica em
a) Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tietê.
b) Melhorar a qualidade do ar.
c) Consciência ecológica dos adultos e das futuras gerações.
d) Em cada canto da cidade.
e) Concreto aqui, só os resultados.
AMBIGUIDADE
Ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam, dificultando a compreensão do enunciado.
Exemplos:
a) Menino vê incêndio do prédio.
b) Macaco esquecido no porta-malas é motivo de confusão.
 Observa-se que as sentenças acima admitem mais de um significado. No exemplo (a) podemos ter as seguintes interpretações: o menino viu o incêndio de algo do prédio onde estava, ou o menino viu o prédio ser incendiado. Já no exemplo (b) podemos inferir que o substantivo macaco pode ser um aparelho mecânico utilizado para levantar pesos grandes, ou um animal (primata).
Observemos o fragmento da música de Rita Lee:
 
Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida
 
Na canção intitulada “Coisas da vida”, de Rita Lee, há uma passagem que trata da dificuldade de se despedir de alguém, sobretudo no término das relações amorosas –, em que se diz: “Como é estranho ser humano nessas horas de partida”.
A palavra ser pode ser interpretada tanto como substantivo quanto como verbo. No primeiro caso, afirma-se que os seres humanos são estranhos nos momentos de partida; no segundo, que é estranho ser humano, ser justo, ser piedoso nesses momentos.
É claro que nesta canção a ambiguidade foi usada como recurso expressivo, pois ela seguramente foi planejada para que os dois significados se somassem e enriquecessem a reflexão de como as despedidas são difíceis. 
 A ambiguidade pode ser proposital ou inconsciente (ato falho) ou, ainda, dar-se por mero descuido do falante ou do escritor ao organizar as palavras do enunciado. O uso proposital da ambiguidade é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de trocadilhos e jogos de palavras). Neste caso, a utilização da ambiguidade se vale da polissemia das palavras, fenômeno linguístico presente em praticamente todas as línguas.
 1) Estrutural ou Gramatical – Ambiguidade que acontece pela posição de determinada palavra ou expressão em um enunciado.
Exemplos:
a) O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas. 
(as palavras "esse" e "suas" podem referir-se tanto a "computador" quanto a "homem"). Nesse caso, a interpretação ambígua é ocasionada pelo emprego de palavras que não permitem ao leitor a identificação correta do seu referente no texto.
b) Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias.
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são frequentemente mais sadias porque recebem leite?
Eliminando a ambiguidade: 
Crianças que recebem frequentemente leite materno são mais sadias.
 
Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias. 
c) O vizinho espantado resolveu ver o que estava acontecendo àquela hora da noite.
 
Tal colocação nos dá margens para nos sentirmos questionados se o vizinho estiver “espantado” é realmente uma característica do vizinho sempre, ou se ele se mostrou espantado num dado momento apenas. Dessa forma, retificando o enunciado, temos:
O vizinho, espantado, resolveu ver o que estava acontecendo àquela hora da noite.
Questão
01) (ENEM) No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete:
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE
A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:
a) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram em nova fase.
b) A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha.
c) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência.
d) A violência da campanha do governo do Estado entra em nova fase.
e) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em nova fase.
2) Lexical ou Semântica – Quando a palavra assume duas formas diferentes, como é o caso da polissemia ou da homonímia.
Exemplos:
a) Macaco é encontrado no porta-malas do carro.
Garoto leva gravata do próprio irmão e vai parar no hospital.
 	 Nos exemplos dados, a ambiguidade semântica resulta dos diversos significados das palavras macaco e gravata respectivamente, que podem ser: 
Animal primata ou instrumento do carro; 
Uma tira de lã, seda ou algodão que se usa no pescoço ou um golpe sufocante dado no pescoço.
IRONIA
A ironia, por sua vez, já compreende um recurso expressivo que trabalha com a crítica. A ironia caracteriza-se ser o efeito resultante do uso de uma palavra ou expressão que, em um contexto específico, ganha sentido oposto ou diverso daquele com que costuma ser utilizada. 
A advertência feita na frase não deve ser seguida ao pé da letra. O autor pretende, com ela, criticar uma situação muito comum nos grandes centros urbanos: a presença de um grande número de veículos que provocam não só engarrafamentos mas também poluição. ―Respirar faz mal à saúde é, nesse contexto, uma afirmação irônica.
O Ministério da Saúde adverte: RESPIRAR FAZ MAL À SAÚDE 
A ironia caracteriza-se ser o efeito resultante do uso de uma palavra ou expressão que, em um contexto específico, ganha sentido oposto ou diverso daquele com que costuma ser utilizada. 
No enunciado ―Respirar faz mal à saúde, é irônico que uma função vital (a respiração) torne-se prejudicial aos seres humanos. A afirmação esperada seria: respirar faz bem à saúde. Em uma cidade poluída pela emissão de monóxido de carbono de milhares de carros, porém, respirar passa a ser uma ameaça.
O humor irônico
Apesar de terem conceitos e propósitos diferentes, o humor e a ironia podem ocorrer juntamente. Vejamos a charge a seguir:
Após uma análise cuidadosa, podemos perceber o uso dos dois recursos – a ironia e o humor.
Há uma quebra de expectativa entre o título da charge (“Turismo no Rio”) e o que se vê na imagem e na fala dos turistas. Não se espera que um passeio turístico envolva a polícia e o caveirão (carro blindado usado por policiais para percorrer as favelas). Não seria uma situação natural, comum de acontecer. A partir dessa "quebra do esperado", há a utilização do humor. Além disso, de “tranquilo” o passeio não tem nada. Nota-se uma forte crítica à falta de segurança na cidade do Rio de Janeiro. Dessa forma, a ironia se faz presente. Logo, é possível afirmar que, na charge acima, há um humor irônico.
Função crítica da ironia 
É frequente encontrarmos ironia em diferentes textos com os quais entramos em contato diariamente. Para o desenvolvimento da nossa competência de bons leitores, é essencial que saibamos identificar a ocorrência da ironia nos textos, pois somente assim seremos capazes de dar a esses textos a interpretação pretendida pelo seu autor.
O cartum é um gênero textual que tem como uma de suas características promover uma reflexão crítica sobre situações políticas, econômicas e sociais da atualidade. Espera-se que, em uma sociedade democrática, todos os cidadãos tenham direitos e deveres iguais. No cartum, observa-se uma família de brasileiros pobres barrada à porta do Clube Brasil por não serem ―sócios.
É irônico que brasileiros pobres, vivendo em um país supostamente democrático, não possam participar da ―festa. Esse termo, usado também em sentido irônico, leva a concluir que apenas os privilegiados(os ―sócios) têm direito, em uma sociedade com grande desigualdade social, de fazer parte do ―clube da democracia a que, constitucionalmente, todos deveriam ter acesso. O cartunista, por meio da ironia, denuncia a existência no Brasil de diferentes ―categorias de cidadãos.

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