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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL EMERSON FERREIRA CONCEIÇÃO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA MANUTENÇÃO E CONSTRUÇÃO DE UNIDADES ESCOLARES PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA BAHIA. Salvador – BA Dezembro 2019 EMERSON FERREIRA CONCEIÇÃO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA MANUTENÇÃO E CONSTRUÇÃO DE UNIDADES ESCOLARES PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA BAHIA. Salvador – BA Dezembro 2019 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Mauricio de Nassau – UNINASSAU, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de TCC. Orientador: Prof. MSc Marcelo Oliveira Dos Santos . DEDICATÓRIA Á Deus meu supremo Pai e aos meus pais que me sustentaram nessa longa e árdua caminhada e a minha amiga Keila Reis que contribuiu para com esse trabalho de uma forma inexplicável. AGRADECIMENTOS Ao Deus, criador de todas as coisas, por ter me dado saúde para concluir esse curso. Agradeço também a minha família pelos ensinamentos e ajuda que foi fundamental pra chegar até aqui, não poderia esquecer dos meus amigos que acreditaram em mim todo esse período apoiando quando foi preciso e por estarem ao meu lado em todos os momentos. Agradeço a toda Igreja Batista Missionaria na pessoa do Pastor Edson Salgado, que foi fundamental para esse processo. Agradeço meu professor Marcelo Oliveira pela orientação e ajuda para que pudesse realizar esse trabalho e aos meus colegas do curso de Engenharia Civil por tornarem esse período mais agradável. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". Josué 1:9 https://www.bibliaonline.com.br/nvi/js/1/9+ RESUMO A engenharia civil deve se preocupar com a melhoria da construção para a qualidade e bem-estar do cidadão. A educação e por conseguinte a sua infraestrutura são essenciais para o desenvolvimento de uma comunidade, município e por conseguinte país. Estas contribuições afetam tanto economicamente, como também âmbitos sociais e culturais da sociedade. Portanto, este trabalho faz um estudo acerca dos processos que norteiam as construções, reformas e manutenções das unidades escolares pela SEC-BA, abordando a princípio a importância da infraestrutura da escola para qualidade pedagógica, seguidamente fazer uma análise sobre as Normas Brasileiras Regulamentadoras que se adequam ao contexto estudado e por conseguinte apresenta como acontece o processo de escolha, execução e implementação desse processos, e finalizando com uma abordagem sobre como se executou a construção do Colégio Estadual Antônio Ribeiro Rocha, no distrito de Barra Grande, município de Maraú- BA afim de aproximar as questões teóricas as práticas . Assim ao estudar como se deu esses processos se percebeu o quanto a vontade política interfere nesse processo, bem como conhecer as coordenações e saber a importância de cada uma delas para com que as etapas que ocorra de forma correta. Palavras-chaves: Engenharia Civil - infraestrutura escolar - manutenção - construção LISTA DE FIGURAS Figura 1- Obra 95% Finalizada. Figura 02: Via Principal De Acesso Frontal Ao Terreno, Com Residências Nas Confrontantes Frontais. Figura 03: Execução De Sondagem Do Terreno. Figura 04: Vista Aérea Da Obra. Figura 05: Vista Dos Telhado. Figura 06: Laboratório De Ciências – Chuveiro De Emergência Com Lava Olhos. Figura 07: Estacionamento com pavimentação concluída e rampa de acesso com corrimão pintado. Figura 08: Fachada com piso tátil LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT - Associação Brasileira De Normas Técnicas. CONTE - Coordenação de Articulação de Núcleo Territorial de Educação. COINF - Coordenação Infraestrutura Rede Física. DIROI - Diretoria de Atendimento a Rede Escolar INT - Instituto Nacional de Tecnologia do Rio de Janeiro. IPTI - Instituto de Pesquisas tecnológicas de São Paulo. NTE - Núcleo Territorial de Educação. SINAP - Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices da Construção Civil. UE - Unidade Escolar. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 10 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 11 Objetivo Geral .............................................................................................................. 11 Objetivos Específicos .................................................................................................... 11 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................. 11 Infraestrutura escolar e a qualidade pedagógica. ............................................................ 11 O direito a uma infraestrutura escolar de qualidade. ...................................................... 12 As Normas Técnicas para a infraestrutura escolar. ........................................................ 13 METODOLOGIA ................................................................................................................ 15 Caracterização da Pesquisa ........................................................................................... 15 Instrumentos ................................................................................................................. 15 RESULTADOS E DISCURSÃO ......................................................................................... 15 A Secretaria de Educação da Bahia ............................................................................... 15 Processo de Manutenção ............................................................................................... 17 Processo de Construção ................................................................................................ 19 O caso da escola de Barra Grande de Maraú BA ........................................................... 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 28 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 29 10 INTRODUÇÃO A profissão de Engenheiro Civil na sociedade tem uma grande valia. Desde os primórdios da humanidade que esta impõe tanto na sua relevância no que diz respeito a construção e ampliação de edificações, quanto nas possibilidades de poder executar empreendimento extraordinários que superam barreiras e até os limites da gravidade, legando para as sociedades bens que duram gerações. Por isso cada vez mais é exigido ao Engenheiro Civil, eficiência e eficácia nos processos de construção. Além disso, ressalta-se o compromisso sócio responsável do verdadeiro profissional, que não resume seu ofício apenas a questão monetária, mas busca satisfação no trabalho executado, ao compreender as possibilidades de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos usuários do serviço. Essas premissas então partem da história deste estudante, filho de carpinteiro e que desde a pré-adolescência começa dar os primeiros passos no conhecimento da construção civil e no ano de 2005 decide que esta será sua profissão. E além disso sendo aluno oriundo de escola pública, com formação em Magistério, e que conviveu com as precariedades relacionadas àinfraestrutura escolar, e questões de insalubridade. Este estudante e futuro Engenheiro Civil, atualmente obteve a oportunidade de atuar como estagiário na Secretária de Educação da Bahia, no setor de manutenção e a partir dessa experiência foi possível aprender como funciona alguns tramites relacionados as obras das escolas estaduais da Bahia. Assim, a partir do entendimento que os conhecimentos teóricos adquiridos nesta formação devem comtemplar experiências que se aproximarem da realidade, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se objetiva por apresentar questões relevantes ao exercício profissional. Portanto, este trabalho visa fazer um estudo acerca dos processos que norteiam as construções, reformas e manutenções das unidades escolares pela SEC-BA, abordando a princípio a importância da infraestrutura da escola para qualidade pedagógica, é feita uma abordagem sobre o direito a uma escola de qualidade, após é feita uma análise sobre as Normas Brasileiras Regulamentadoras que se adequam ao contexto estudado. Em conseguinte é caracterizado a escolha, execução e implementação dos processos de manutenção e construção 11 pela Secretaria de Educação da Bahia, e finalizando trazendo informações sobre como se executou a construção do Colégio Estadual Antônio Ribeiro Rocha, no distrito de Barra Grande, município de Maraú- BA afim de aproximar as questões teóricas as práticas e assim contribuir com o objetivo deste trabalho. OBJETIVOS Objetivo Geral Este estudo teve como objetivo descrever as etapas dos processos de seleção para construção e manutenção das Unidades Escolares pela Secretaria de Educação da Bahia. Objetivos Específicos • Analisar as contribuições da construção escolar para a comunidade escolar • Pesquisar as Coordenações responsáveis pelas obras de construção das escolas. • Selecionar uma escola para analisar como se deu processo de construção da mesma. • Verificar a relação da construção de Unidade Escolar com a comunidade. 11 REFERENCIAL TEÓRICO Infraestrutura escolar e a qualidade pedagógica. A engenharia civil deve se preocupar com a melhoria da construção para a qualidade e bem-estar do cidadão. A educação e por conseguinte a sua infraestrutura são essenciais para o desenvolvimento de uma comunidade, município e por conseguinte país. Estas contribuições afetam tanto economicamente, como também âmbitos sociais e culturais da sociedade. Dentro desse contexto e partindo da análise desse trabalho que apresenta os processos que envolvem as construções escolares através da Secretária de Educação da Bahia se faz necessário abordar acerca da importância da infraestrutura das edificações escolares e sua relação com o desempenho pedagógico. BELTRAME E MOURA (2003, p. 1) aborda: “O espaço escolar configura-se como elemento fundamental para a formação do ser humano. A busca da harmonia entre o usuário e o ambiente é uma questão que deve ser cuidadosamente relacionada, pois deve haver uma interação entre espaço físico, atividades pedagógicas e comportamento humano”. Neste sentido é de grande relevância a reflexão do bem-estar das pessoas que fazem parte desse ambiente cotidianamente, visto que a qualidade na educação tem relação direta com este. Assim considera-se que a infraestrutura interfere no aproveitamento didático dos alunos, pois quanto melhor forem as condições de conforto ambiental, térmicos, luminoso, acústicos e funcionais, melhor será o desempenho dos alunos. “A arquitetura escolar produz dispositivos associados ao tipo de aluno/a que a escola irá atender, à disciplina que quer manter com seus/suas alunos/as e ao currículo da escola. Uma escola não é construída sem antes se pensar sobre a clientela que ela irá atender, sobre a quantidade de alunos/as que ela comportará, sobre onde ficarão dispostas as salas de aula, a sala dos professores, a sala da direção, o pátio, os banheiros, enfim, todas as dependências que se fazem necessárias para o funcionamento de uma escola. A arquitetura escolar não é construída ao acaso. Existe, por detrás dela, um planejamento, um objetivo a ser cumprido.” (MELO, 2012 p. 18) Mesmo assim, existem construções escolares mal planejadas e que não vão além de uma perspectiva do próprio espaço. Sendo que estes fatores externos podem contribuir ou retardar o processo de ensino-aprendizagem. O espaço escolar além de um ambiente para 12 desenvolvimento didático proporciona também sociabilidade, por isso é necessário pensar em edificações que possam contribuir com essa finalidade, ou seja, que esteja inserida no contexto da comunidade. Uma escola faz parte da vida dos indivíduos durante muito tempo e está conectada a seu desenvolvimento, tanto pessoal e social, quanto intelectual. Por esse motivo, compreender a influência da arquitetura escolar na realização atividades e desempenho se faz tão importante (Souza 2018 p. 45) A escola também é um espaço que necessita de periódicas manutenções. No entanto, muitas ainda apresentam uma série de problemas ligados ao sistema construtivo, relacionadas ao espaço, sem garantia de segurança e conforto ambiental. E quando essas manutenções ocorrem são de modo emergencial e que não contribuem para de fato ocorra uma boa educação. O direito a uma infraestrutura escolar de qualidade. A Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988) reza no seu art. 205 que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A partir deste é possível compreender que no Brasil todas as pessoas, independentemente de cor, crença ou classe social, tem direito ao acesso à Educação Básica e, como resultado, ao ambiente escolar. Uma outorga muito significativa, pois é sabido que a escola possui grande influência e importância na formação de cidadãos críticos e conscientes. Sendo, portanto, o caráter democrático princípio da escola pública e entendendo a importância da educação. Contudo, o direito a uma matrícula em uma instituição de ensino não é garantia do cumprimento deste direito, haja vista quando se considera a qualidade da educação levando em consideração a infraestrutura escolar. Considerando a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 2014, p. 11) que em seu artigo 4º determina que é dever do Estado garantir ao aluno, entre outras coisas, “padrões mínimos de qualidade no ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem”. Ao abordar a concepção de infraestrutura é importante salientar que este concebe tudo o que envolve a escola. 13 O conceito de infraestrutura escolar vai desde itens básicos, como o fornecimento de água, energia elétrica, manutenção e limpeza dos ambientes, salas de aulas confortáveis com mobiliários adequados e de boa qualidade, banheiros e cozinha, passando por locais de convivência como pátios, parques e brinquedoteca. Além de espaços de apoio didáticos como bibliotecas, laboratórios, quadras, entre outros espaços para organização do funcionamento do colégio, como salas de professores, coordenadores e diretores, secretarias, almoxarifados, etc. Passando também por equipamentos e materiais didático-pedagógicos, como computadores com acesso à internet e demais insumos tecnológicos. (CLASSAP, 2016) BONATTO, (2016, p. 4) Afirma que a infraestrutura das escolas é um dos aspectos da educação brasileira que vem chamando atenção há muitos anos. E que esta é importante não só pelas dimensões geométricas, mas também pelas suas dimensões sociais. Uma estrutura bem pensada, implica diretamente no interesse dos estudantes. No entanto PEREIRA (2009,p. 98) “A criação de uma escola pública numa determinada comunidade envolve sempre uma atitude política. A atitude é política porque implica escolhas: o local, o tipo de ensino, o tamanho da construção, as demandas que se organizaram para a implantação da escola. Seja essa comunidade urbana ou rural, é uma decisão de um agente público que determina que uma escola vai ser feita para que uma determinada comunidade tenha acesso a um elemento fundamental da cidadania: a educação básica.” Deste modo “Apesar do grande volume de recursos destinados ao aprimoramento e expansão da infraestrutura escolar, no âmbito da educação básica, ainda encontramos um imenso contraste nas condições das escolas e salas de aula do país, além de falta de recursos como água e luz elétrica.” (Bonatto, 2016, p. 9) As Normas Técnicas para a infraestrutura escolar. As escolas necessitam ter foco na atividade de aprendizagem, na segurança, saúde e conforto dos estudantes. Um projeto de unidade escolar deve obeceder a critérios de segurança, atendendo as exigencias legais como a quantidade de sanitarios, o tamanho minimos das salas e a acessibilidade. “Conforme o censo da Educação (2013), a escola é um local onde a criança ou o adolescente passa grande parte do dia. Assim, o ambiente precisa possuir qualidades e infraestrutura mínima para que o aluno possa se sentir bem e ao mesmo tempo atender às normas estabelecidas para o universo escolar. Tais normas abrangem o tamanho da sala de aula, utensílios como mesa e cadeira, o formato das janelas e a existência de áreas verdes. Um tamanho adequado de janela, por exemplo, permite a melhor entrada do ar. Caso contrário, um ambiente abafado pode fazer com que o aluno perca a atenção e fique sonolento”. (FERREIRA, p. 4) Uma escola deve ter uma boa infraestrutura receber todos os alunos, por isso a Engenharia Civil segue as orientações de órgãos normativos para ter uma melhor segurança, qualidade e utilização de todos os recursos pertinentes à obra. A Associação Brasileira de 14 Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável por padronizar e definir as Normas Regulamentadoras (NR’s), tanto dos projetos como das técnicas empregadas nas etapas construtivas. As Normas Regulamentadoras (NR’s) são formadas por especificações, contribuem para execução das atividades garantido a qualidade dos serviços, minimizando tempo, etapas, esforços além de assegurar a tranquilidade no desenvolvimento das tarefas, e assim executando obras de boa qualidade para sociedade. A instalação de uma escola também exige requisitos próprios para que ela seja segura, confortável e atenda a seus objetivos educacionais, respondendo às necessidades físicas e psicológicas de seus usuários. A escola é um sistema tão importante que o Ministério da Educação (MEC) possui diversos catálogos e recomendações específicas para o seu projeto. São regras próprias para escolas, que chamamos de “especificação escolar”. Especificação escolar é o conjunto de conhecimentos aplicados às construções escolares visando adequar os seus espaços às necessidades físicas e psicológicas de seus usuários. Constitui-se de um conhecimento em constante desenvolvimento, divulgado por meio de catálogos técnicos, normas específicas ou leis. (PEREIRA, 2009, p. 44) Existem alguns requisitos a serem avaliados para que a escola seja construída em determinado terreno como a qualidade do subsolo, os fatores climáticos, a topografia, os acessos, os serviços públicos, os agentes poluidores e os fatores de riscos. Por isso quanto a seus aspectos físicos, o edifício deve levar em consideração questões relativas ao nível de ruídos externos, adaptando-se à topografia e integrando-se à paisagem local. A escola deve ser um espaço democrático, prevendo o acesso às pessoas com deficiências. Um grande ponto a ser abordado é a questão de acessibilidade, as maiorias das escolas apresentam grande dificuldade devido não ser projetada para atender ao público que possuem necessidades especiais A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou uma norma específica em favor dos deficientes físicos, para que lhes seja facilitado o acesso a prédios, aos seus espaços, ao mobiliário e aos equipamentos urbanos. Essa norma é chamada de NBR 9050, de 2004. Segundo essa norma, acessibilidade significa “a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos”. (PEREIRA, 2009, p. 113) 15 METODOLOGIA A investigação para este trabalho se concentrou nos processos que envolve os setores de construção e manutenção da Secretaria de Educação da Bahia, situada no município de Salvador, capital da Bahia. para deste modo entender como ocorre esses processos. Caracterização da Pesquisa Este trabalho se caracteriza por uma Pesquisa Descritiva, apresentando, portanto, fatos e fenômenos que concebem o contexto a ser analisado. “A pesquisa descritiva se centra na descrição, análise, e interpretação das informações recolhidas durante o processo investigatório, procurando entendê-las de forma contextualizada”. (DIEFENTHAELER, 2010, p.11). Instrumentos Com a finalidade de obtenção de dados para esse estudo foram realizadas pesquisas em base de dados que envolvem informações sobre a Secretária de Educação da Bahia e o município de Maraú-BA. Com também pesquisa de caráter bibliográfico de livros e artigos sobre o tema. Também foram feitas entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas e não gravadas com técnicos da Secretária de Educação, que fazem parte dos setores de construção e manutenção de escolas. Para coleta de dados mais específicos foi realizada entrevista com o Engenheiro Civil Francisco de Morais Cerqueira técnico responsável pela obra de Barra de Maraú e análise do relatório fotográfico da obra da escola de Maraú. Além da observação dos processos a partir das tarefas realizadas no estágio. RESULTADOS E DISCURSÃO A Secretaria de Educação do Estado da Bahia tem como parâmetro as NR’s para promover melhorias e inovações na qualidade das construções e processos das unidades escolares. “Manter um ambiente escolar adequado não é tão simples quanto parece. Quando se trata de instituições públicas, ainda é preciso vencer todo o engessamento existente, que conhecemos como burocracia, extremamente necessária ao serviço público”. (FERREIRA, 2019, p.5). Nesse sentido será explanado a seguir como se dá as etapas do processo de escolha das unidades escolares para Construção, Reforma e Manutenção. A Secretaria de Educação da Bahia A Secretaria de Educação do Estado compreende no seu organograma diversas coordenações que estão responsáveis pelo desenvolvimento educacional em todos âmbitos. 16 Esse trabalho se concentra na Coordenação de Infraestrutura da Rede Física (COINF), esse setor tem como finalidade avaliar a necessidade de serviços de engenharia, baseado nas diretrizes estabelecidas pela Secretaria da Administração. As atividades da COINF envolvem a construção, ampliação, reforma, manutenção, prédios escolares e além disso são executados serviços de conservação, urbanização e paisagismo dos imóveis responsável pela mesma. Fonte: COINF Elaboração: Emerson Ferreira e Vânia Carvalho Atualmente as escolas do estado da Bahia fazem parte de uma Núcleo Territorial de Educação (NTE). No total são 27 núcleos para que representam a Secretaria na administração regional e recebem apoio da sede. Estes Núcleos desenvolvem programas que fortalecem a ação da Secretaria junto aos municípios do Estado a partir da realidade local pois acompanham os Territórios de Identidade da Bahia. O NTE é responsável por receber e encaminhar as solicitações, seja manutenção nível leve ou grave ou de construção e a partir do valor orçamentário pré-definido do para as 17 demandas prevista parao ano vigente para cada lote de acordo com o planejamento de gestão do Governo Estadual. Então é a partir desses análise preliminar se deferi os processos de construção ou manutenção da Unidades Escolar. é possível com toda essa análise verificado para assim inicie o processo. A partir dessas premissas será abordado a seguir as fases dos processos de manutenção e construção de Unidades Escolares pela Secretaria de Educação da Bahia. Entendendo que esses processos se diferem desde a sua fase inicial, assim serão abordados separadamente para melhor compreensão. Processo de Manutenção Para o processo de manutenção é necessário que a direção escolar envie um ofício virtual para a Coordenação de Articulação de Núcleo Territorial de Educação (CONTE), ou para a diretoria do Núcleo Territorial (NTE) que Unidade Escolar pertence, no qual estão descritos os problemas de infraestrutura da mesma que pode ser de nível grave ou leve como por exemplo fissuras problema na cobertura entupimento da rede hidro sanitária . A partir do recebimento desse documento o NTE encaminha a solicitação para a Coordenação de Infraestrutura Rede Física (COINF) solicitando a visita do técnico responsável da região que realiza a vistoria e entrega o relatório do levantamento dos serviços necessário para intervenção na escola dada estatísticas e probabilidade da porcentagem de material necessário para substituição, com base na planta baixa existentes no sistema.. Iniciado o processo é inserido no sistema da Secretaria de Educação protocolo que é Comunicação Interna (CI), nesse documento estão informadas o nome da escola, valor investido para manutenção, e a data inicial do documento. Seguidamente acessando o site da Secretaria de Educação na aba sistema será direcionada ao Consulta Escola, no qual consta os dados administrativos das escolas do Estado da Bahia. A partir do levantamento inicia-se e etapa de elaboração do memorial de cálculo com os itens e quantitativos necessários para descrição dos serviços que é lançado no Wishmaster, 18 programa formado pela composições de preço e serviços que tem como base o Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices da Construção Civil (SINAP) que é fornecida pela Caixa Econômica Federal e utilizado pelos órgãos públicos. Por conseguinte, é elaborado o memorial descritivo que detalha as etapas na obra, após é feito o cronograma físico-financeiro de acordo a relevância o período de execução da obra e em seguida realiza-se o relatório fotográfico da obra que visa demostrar onde serão executadas as intervenções. A partir daí é encaminhado a direção da Unidade Escolar um oficio para o deferimento de toda a documentação levantada e anexada. Com esses documentos compõem o Laudo Técnico atestado pelo Engenheiro responsável pela manutenção escolar. É lançado do sistema da SIA o programa que armazena todos dados e processos e é transferido para a Coordenação Financeira que verifica os recursos disponíveis do lote correspondente a escola que solicitou a manutenção. E desse modo então é emitido a Ordem de Serviço, ou seja, a empresa poderá realizar as intervenções necessárias. Para compreender melhor esse processo foi entrevistado o técnico da COINF, e que também foi o Engenheiro Civil responsável pela construção da Escola xxxx em Barra Grande de Maraú. 19 Fonte: COINF Elaboração: Emerson Ferreira e Vânia Carvalho Processo de Construção O processo de construção de uma unidade escolar se difere ao de manutenção desde sua fase inicial. A solicitação parte principalmente de uma ação de gestão do Governo Estadual, ou pode surgir a partir demanda política de deputados da região que representa, como também por demanda da prefeitura do município e até mesmo pelo Núcleo Territorial de Educação. A demanda para a construção de uma Unidade Escolar em determinado município se justifica, a exemplo de uma comunidade populosa que não tem escola e que é necessário longo deslocamento por parte dos alunos, ou por distritos desenvolvidos, aldeias indígenas e assentamentos de MST que não possuem unidades escolares e é verificado a necessidade da construção dessa Unidade para dá suporte ao quantitativo de alunos, podendo ser uma escola sede ou anexo. O tipo de projeto a ser implantado depende de vários critérios, primeiramente se define qual será público-alvo a ser beneficiado de acordo com a necessidade de formação, ou seja, se é para o ensino básico, médio ou técnico. 20 Definido esse objetivo, é mensurado o quantitativo da população do município e o número de unidades escolares já existentes dentro da região, para que a partir daí seja determinados parâmetros como o número de salas que irão compor a unidade e outros como aparelhos necessários ao tipo de formação, por exemplo se for ensino técnico o projeto deve conter os laboratórios específicos. O projeto para construção da unidade deve compreender as especificações técnicas, o quantitativo de materiais, o memorial descritivo, o cronograma físico-financeiro e o contrato. O levantamento desse estudo de viabilidade e da demanda social cultural do local para implantação UE é realizado por diversas coordenações que fazem parte da COINF. Após o projeto ser elaborado e deferido o projeto se inicia a etapa do processo de licitação, baseado na documentação técnicas, no qual as empresas concorrem a execução da obra e após ser escolhido a vencedora é publicado no diário oficial. Finalizado o processo de licitação é designado pela Coordenação de Obras (COOP) um técnico responsável para acompanhamento e fiscalização de todo processo de construção da Unidade Escolar. Nesse momento a empresa vencedora da licitação dentro do prazo pré-definido se mobiliza até a localidade para a execução da Unidade Escolar que após concluída é entre a comunidade. 21 Fonte: COINF Elaboração: Emerson Ferreira e Vânia Carvalho Concluído esse processo verifica - se a relevância de uma Unidade Escolar para determinado município. Por isso a seguir será abordado um exemplo de uma escola construída através desse processo. O caso da escola de Barra Grande de Maraú BA Maraú é município situado na microrregião de Valença, segundo o Censo IBGE (2010) possui cerca de 19. 101 habitantes numa área de 823,4 Km², sendo vizinho dos municípios de Itacaré e Camamu. É um município que possui belas praias, nesse encontra-se no Distrito de Barra Grande que está aproximadamente há 250,8 km da capital Salvador, é conhecido por suas areias claras, águas mornas e calmas sendo um porto de entrada para turistas que desejam conhecer a península. Foi realizado um estudo de demanda no distrito de Barra de Maraú, através da DIROI (Diretoria de Atendimento a Rede Escolar), a partir desse foi verificado que naquele município havia a necessidade da construção de uma Unidade Escolar para atendimento da demanda educacional do município. Portanto para subsídios desse trabalho serão apresentados alguns 22 fatores que contribuíram para construção dessa escola tendo como base os conceitos de infraestrutura escolar e as Normas Técnicas para a construção de espaços pedagógicos. Os dados serão apresentados a partir das respostas obtidas por meio de entrevistas e pesquisas e análise de relatórios fornecidas pelo setor de Coordenação de Obras, para que desse modo possa haver um maior entendimento acerca de como o processo se dá de fato na prática. A informação a respeito do motivo que demandou a construção dessa Unidade Escolar está na necessidade de se ter um espaço com infraestrutura digna para promoção de uma aprendizagem significativa, visto que o espaço que os alunos frequentavam anteriormente era insalubre e a reforma desse anexo não recompensava. “No caso de Barra de Maraú os alunos que vão utilizar essa escola estavam em um prédio muitoantigo alugado, onde as condições sanitárias eram precárias, as condições do telhado já não permitiam a permanência deles em momentos de chuva dentro da escola. Havia a necessidade de se fazer uma reforma muito grande no prédio, que não justificaria o investimento devido idade e a condição do prédio. O fato preponderante foi dar uma condição melhor em todos os sentidos para os professores e os funcionários e para os alunos.” (Eng. Francisco de Morais) Figura 01: Obra 95% finalizada Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2019). Com a finalidade de resolver essa demanda foi construído o Colégio Estadual Antônio Ribeiro Rocha, por meio da Secretaria de Educação da Bahia pelo setor COINF. A escola dispõe de seis salas de aula climatizadas, laboratório de informática, refeitório com cozinha completa, área de convivência, quadra poliesportiva para os 240 estudantes matriculados, ele foi inaugurado dia 23 de setembro de 2019. 23 Entretanto sabe-se que na construção civil diversos desafios precisam ser superados. A respeito dos principais dos desafios para construção dessa escola foi relatado a questão do acesso para entrega dos materiais necessário a execução da obra. “Barra de Maraú é um distrito que vive do turismo, em beira de praia, existe uma máxima na comunidade de não querer asfaltar a estrada que liga a sede do município ao distrito, pra evitar o acesso em grande escala desse “paraíso turístico”. Isso dificultou o acesso a área da obra para poder levar principalmente os materiais que tem que ser transportados em grande quantidade e grande peso, como cargas mais pesadas, agregados como brita e areia indispensáveis para confecção do concreto, argamassa e aglomerante como o cimento que a compra é feita em caminhões fechados e cada saco tem um peso de 50 kg. Assim como as estradas são de terra batida no período de chuva o acesso é muito difícil.” (Eng. Francisco de Morais) Figura 02: Via principal de acesso frontal ao terreno, com residências nas confrontantes frontais. Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2018) Como parte do processo de construção alterações no projeto inicial podem ocorrer devido a diversos fatores. No processo de construção dessa UE de Barra Grande modificações ocorreram. “Baseado nas especificações técnicas da obra a execução de serviços desde a condição de implantação solo que é feita em cima de sondagem a percussão para identificar a resistência do solo “específico de Maraú”. Houve a necessidade após a análise dos perfis de sondagem de fazer uma alteração no projeto de fundação da quadra coberta e uma alteração na fundação do reservatório elevado e também uma realocação do reservatório elevado.” (Eng. Francisco de Morais) 24 Figura 03: Execução de sondagem do terreno Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2018) Entendendo que a fiscalização é crucial para que todas etapas do projeto sejam concluídas de acordo com cronograma da obra e dentro das normas técnicas para que haja uma maior qualidade e se tenha garantia e durabilidade. Questionado acerca de como se dá a fiscalização nesse processo de construção de uma escola pela SEC Bahia o Eng. Francisco responde: O processo é feito através de visita a obra durante períodos, isso não permite uma fiscalização continua da execução dos serviços, mas sim a execução de determinadas etapas devido falta de presença integral do Engenheiro responsável pela fiscalização na obra. Figura 04: vista aérea da obra Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2018). 25 Foi buscado identificar também acerca da infraestrutura dessa escola em especifico, para oferecer a comunidade escolar um maior conforto, entendendo que fatores que condizem com a proposta em que a escola será inserida é primordial. Fatores como o clima, o solo, e o entorno devem ser considerados no projeto, como também com a proposta de ensino que será desenvolvido. Sobre a escola construída em Barra Grande de Maraú foi elucidado que: “O diferencial dessa Unidade Escolar para a comunidade que é um prédio com conceito totalmente novo, em termo de estrutura. O prédio tem uma biblioteca com uma boa área, um laboratório de ciência, um laboratório de informática, uma quadra coberta dentro da própria escola, as instalações sanitárias são de boa qualidade em relação com outras escolas dos municípios. Além disso as salas são climatizadas, o que dá um conforto maior. O rendimento escolar certas áreas regiões cai muito devido falta de condições de salubridade das salas por causa do calor, e lá por determinação superior, após um estudo feito pelos órgãos competentes da secretaria se identificou-se a necessidade de climatizar as salas , então é uma escola que trouxe uma ambiente de muita satisfação pra comunidade o que foi externado por representantes da comunidade, por vereadores e pela própria comunidade escolar.” (Eng. Francisco de Morais) Figura 05: Vista dos telhados. Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2019). É importante ressaltar que o diferencial construtivo dessa escola analisada não só interfere na vida estudantil, mas acaba influenciando a comunidades em geral. Pois essa construção não surge apenas da benevolência do Estado, mas também acontece devido a reivindicações da comunidade. 26 “Acreditando que a construção dessa Unidade Escola atendeu uma reivindicação antiga, se oferecendo um prédio escolar de melhor condição. Instalações mais atualizadas, laboratório de informática, fazendo uma condição para melhor qualidade de vida dentro, a satisfação pelo próprio tipo de construção que foi realizado, com quiosque uma quadra coberta, boa qualidade que permite a pratica de esportes em momento chuvoso ou em momentos dia ensolarado, permite que não deixam de praticar o esporte. É equipamento de bom conforto para os alunos trazendo pra comunidade é uma imensa satisfação, os filhos estão tendo um aparelho de muito melhor qualidade.” (Eng. Francisco de Morais) Figura 06: laboratório de ciências – chuveiro de emergência com lava olhos. Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2019). A relação com a comunidade é de fundamental importância para o ambiente escolar, questionado sobre como este colégio contribui com essa relação foi respondido que: “Hoje existe uma tendência que está sendo praticada pela secretaria educação do estado da Bahia, aumentar dá relação da escola com a comunidade abrindo para comunidade o uso dos espaços escolares quando se é necessário, para eventos da sociedade local, então isso são ações que têm sido praticadas, metas da secretaria de educação que agrega para comunidade valores como satisfação e poder de pertencimento pelo espaço.” (Eng. Francisco de Morais) O espaço escolar deverá colaborar com a inclusão social, sendo, portanto, um ambiente acessível. 27 Figura 07: Estacionamento com pavimentação concluída e rampa de acesso com corrimão pintado. Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2018). Figura 08: Fachada com piso tátil Fonte: Relatório Fotográfico da Obra de Maraú COINF (2019). Assim, a construção dessa unidade escolar foi de extrema importância na questão organizacional, a partir de estudos que analisaram e desenvolveram um projeto que oferecesse uma escola de qualidade, através do investimento dos recursos públicos. Sabendo que a construção de uma escola em determinada região além de obedecer a Constituição, contribui com a comunidade e consequentemente ao País, através da educação de adolescentes e jovens. 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como refletimos a escola é um espaço que deve proporcionar bem-estar as pessoas que fazem parte dela e a qualidade da aprendizagem tem relação direta com as condições do ambientepor exemplos uma sala arejada, climatizada. Com carteiras adequadas, instrumentos para os laboratórios fazem com que o estudante aprenda mais. O espaço escolar é um ambiente formador de personalidades e de representações. Sua estrutura física deve ser atrativa para os alunos de forma que eles possam sentir-se à vontade para desenvolverem suas atividades socioeducativas e desenvolverem seu pensamento crítico. Pode-se considerar o espaço escolar como um forte potencial para o desenvolvimento de atividades cognitivas e motoras, tornando-se, assim, cenário de múltiplos interesses. Por isso a sua estrutura física deve ser atrativa para os alunos, para que assim estes possam desenvolver suas potencialidades. Por isso foi de fundamental relevância buscar compreender como acontece o processo de construção escolas públicas estaduais. A princípio devido estar atuando no setor de manutenção na Secretaria de Educação como estagiário e principalmente por poder conhecer de perto a situação de algumas escolas da rede estadual de ensino, que estavam em situação precária e contemplar escolas que foram beneficiadas com construções de qualidade que proporcionaram conforto para comunidade escolar. Assim ao estudar como se deu esses processos se percebeu o quanto a vontade política interfere nesse processo, bem como conhecer as coordenações e saber a importância de cada uma delas para com que as etapas que ocorra de forma correta. percebeu-se, no entanto, a falta de material acadêmico a respeito do mesmo. Trazendo como exemplo, o Colégio Estadual Antônio Ribeiro Rocha foi construído em uma cidade distante da capital baiana, e mesmo assim foi ofertada, uma escola de qualidade com recursos que possibilitam um educação adequada a todos que farão uso daquele espaço educacional, como sala com biblioteca, laboratório de informática e de ciências, quadra coberta para práticas de esportes e uma boa área de convivência para comunidade estudantil. Assim entendemos que a infraestrutura é uma das bases para o avanço da qualidade do ensino no país ao propiciar um ambiente digno, pois além de dar subsídios que contribuem para capacidade cognitiva e motora, também estimula a socialização, sendo um ponto positivo apara evitar a evasão escolar proporciona o empoderamento do sujeito. 29 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria Salete Bortholazzi. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor Produções Didático-Pedagógicas. Cadernos PDE. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2 014_uel_bio_pdp_maria_salete_bortholazzi_almeida.pdf >Acesso em 10/11/2019. BELTRAME, Mauria B.; MOURA, Graziella R. S. – Edificações Escolares: Infraestrutura necessária ao processo de ensino e aprendizagem escolar. 2011 – Disponível em < http://www.unioeste.br> acesso em: 25 de setembro de 2019 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9ª Edição, 2014 – Disponível em: http://www.famasul.edu.br/2015/arquivos_pdf/106.pdf BONATTO, Natheuska. Análise da infraestrutura da rede municipal de ensino em Maximiliano de Almeida. Santa Maria, 2016, 29 p. CARVALHO, Mauro. A construção das identidades no espaço escolar. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.20, n1, p.209-227, jan./jun.2012 CLASSAPP. 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