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Apostila_09_-_Sistema_locomotor

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1 
Curso de Fitoterapia Aplicada 
Capítulo 9. Sistema locomotor 
Índice 
Introdução......................................................................................................... 1	
Curcuma longa ................................................................................................. 2	
Cordia curassavica ........................................................................................... 3	
Harpagophytum procumbens ........................................................................... 5	
Uncaria tomentosa & Uncaria guianensis ......................................................... 7	
Symphytum officinale ..................................................................................... 10	
Baccharis trimera ............................................................................................ 12	
Outras plantas potencialmente úteis para o sistema locomotor ..................... 12	
Referências .................................................................................................... 12	
 
Introdução 
O tratamento das doenças do aparelho locomotor frequentemente envolve o 
uso de anti-inflamatórios. Essa classe de medicamentos pode ser dividida em dois 
grandes grupos, de acordo com o mecanismo de ação: esteroidais e não esteroidais. 
Os anti-inflamatórios esteroidais, dos quais o principal representante é a 
hidrocortisona, são moléculas derivadas do cortisol. Essas moléculas ditas 
esteroidais desempenham grande número de atividades fisiológicas no organismo: 
mineralocorticoide, glicocorticoide e esteroides sexuais. Neste capítulo, daremos 
atenção ao grupo dos glicocorticoides, que possuem grande atividade anti-
inflamatória. Essas moléculas agem ligando-se ao receptor de cortisol, localizado no 
núcleo celular, induzindo ou inibindo a transcrição de genes específicos ligados à 
inflamação. Entretanto, produzem efeitos colaterais importantes, como 
imunossupressão, retardamento da cicatrização, osteoporose, hipercoagulabilidade, 
fraqueza muscular, catarata, obesidade, síndrome de Cushing, demência esteroidal, 
glaucoma, entre outros. 
Os anti-inflamatórios não esteroidais podem ter diferentes mecanismos de 
ação. Agem principalmente inibindo a atividade de subtipos da enzima ciclo-
oxigenase (COX), impedindo assim a síntese de eicosanoides derivados da cascata 
do ácido araquidônico. A primeira droga desta classe foi o ácido acetilsalicílico, 
uma molécula derivada da salicina, que é extraída da casca da árvore Salix alba L. 
(salgueiro). Essa classe de medicamentos apresenta grande número de efeitos 
adversos: dispepsia, sangramento gástrico, náuseas e vômitos, alergias, 
insuficiência renal, síndrome de Reye, e acidose metabólica. Os efeitos indesejáveis 
são menores com o uso de drogas inibidoras seletivas da COX-2. 
As plantas com potencial terapêutico nas enfermidades do aparelho locomotor 
possuem três grandes propriedades: anti-inflamatória, analgésica, e regeneradora 
do tecido ósseo e cartilaginoso. Em geral, as plantas com atividade anti-inflamatória 
também são analgésicas. 
Muitas espécies de plantas medicinais são popularmente conhecidas como 
arnica. Isto pode causar confusão e problemas na prescrição. A espécie europeia 
Arnica montana não cresce em território brasileiro, o que levou a população a buscar 
alternativas. Entre as espécies também popularmente conhecidas como arnica 
podemos citar: Solidago microglossa, Lychnophora ericoides e Brickelia brasiliensis. 
Farmácia da Natureza 
 2 
Entre as plantas com atividade regeneradora do tecido ósseo e cartilaginoso, 
podemos citar: Symphytum officinale, Chenopodium ambrosioides e Dorstenia 
brasiliensis. 
Muitas das informações contidas neste capítulo são extraídas do Manual 
prático de multiplicação e colheita de plantas medicinais (Pereira et al., 2010) e do 
Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza (Pereira et al., 2014). 
Curcuma longa 
				 
ESPÉCIE: Curcuma longa L. 
Esta planta já foi apresentada no capítulo sobre o sistema respiratório. 
COMENTÁRIOS: 
A Curcuma longa é uma das plantas com maior potencial terapêutico que 
existem. Como um poderoso anti-inflamatório, pode ser usada com muita segurança 
em todas as doenças inflamatórias, agudas ou crônicas. É particularmente útil nas 
doenças inflamatórias crônicas, incluindo aquelas que acometem o sistema 
locomotor. 
Seus mecanismos de ação incluem a capacidade de interagir com numerosas 
moléculas envolvidas na cascata inflamatória (Jurenka, 2009), parecendo envolver a 
regulação de vários alvos moleculares (alterando a expressão gênica ou agindo 
diretamente) em fatores de transcrição (como o NF-kB), fatores de crescimento 
(como o fator de crescimento endotelial vascular), citocinas inflamatórias (como o 
TNF-α, IL-1 e IL-6), proteínas quinases, e enzimas como a ciclo-oxigenase e a 
lipoxigenase (Shishodia, 2013). 
Um medicamento comercialmente disponível à base de extrato seco de 
Curcuma longa, chamado Motore®, é indicado no tratamento da osteoartrite e da 
artrite reumatoide. 
MODO DE USAR: 
Farmácia da Natureza 
 3 
• Droga vegetal – Uso oral: 1 cápsula de 350–400 mg ou 1 colher de café do 
pó, 1–2 x/dia (Pereira et al., 2014) ou 1,5–3,0 g por dia (Micromedex 
[Internet], 2017). 
o Uso pediátrico: 1 colher de café do pó, na comida, em 1–3 x/dia. 
• Decocção – Uso oral: 1,5 g em 150 mL, 2 x/dia (BRASIL, 2011); ou 0,5 g em 
150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017a). 
o Uso pediátrico: 5 mL/kg/dia, em 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017a). 
• Tintura – Uso oral: 0,1–1,5 mL (como antidispéptico) ou 1–3 mL (como anti-
inflamatório), 3 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 gotas/kg/dia, em 2–3 x/dia 
(Pereira et al., 2014). 
o Uso pediátrico: 1–3 gotas/kg/dia, em 1–3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Pomada, creme ou gel – Uso tópico: aplicar na área afetada, 2–3 x/dia 
(Pereira et al., 2014). 
• Extrato fluido – Uso oral: 10–30 gotas, 3 x/dia (Micromedex [Internet], 2017). 
o Uso pediátrico: 0,1–0,3 gotas/kg/dia, em 2–3 x/dia. 
• Extrato seco – Uso oral: 80–160 mg/dia (extrato etanólico 13-25:1 com etanol 
a 96%), em 2–4 x/dia, ou 100–120 mg/dia (extrato etanólico 5,5-6,5:1 com 
etanol a 50%), em 2 x/dia (BRASIL, 2018). 
• Extrato seco etílico (75 a 85% de curcuminoides) – Uso oral: 1 cápsula de 
670 mg, 3 x/dia após as refeições (BRASIL, 2018). 
Cordia curassavica 
 
ESPÉCIE: Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Varronia curassavica Jacq, Varronia verbenacea (DC.) 
Borhidi, Cordia verbenacea A. DC. 
Farmácia da Natureza 
 4 
FAMÍLIA: Boraginaceae. 
NOMES REGIONAIS: Erva-baleeira. 
HISTÓRICO: 
É uma planta nativa da Mata Atlântica, utilizada pelas populações nativas do 
litoral. A população usa as folhas da planta diretamente sobre as lesões, em caso de 
ferimentos, e também na composição de garrafadas e chás para o alívio de dores 
musculoesqueléticas. 
A utilização desta planta pelos indígenas brasileiros, como anti-inflamatório, 
está documentada na obra de Gulielmus Piso denominada "De Medicina Brasiliensi". 
PARTE UTILIZADA: Folhas. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Flavonoides: artemetina; 
• Óleos essenciais; 
• Pigmentos; 
• Alantoína; 
• Açúcares; 
• Triterpenos: cordialina A e B; 7,4'-dihidroxi-5-metoxiisoflavona e 7,4'- 
dihidroxi-5-metilisoflavona; 
• Minerais: iodo, entre outros. 
TROPISMO: Sistema locomotor. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Processos inflamatórios e dolorosos 
em geral. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: cicatrizante, anti-inflamatória potente e analgésica. 
• Sistema osteoarticular: anti-inflamatória e analgésica potente. 
COMENTÁRIOS: 
O mecanismo de ação da C. curassavica envolve a inibição da produção de 
prostaglandinas (PGE2) e das citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α. Parece 
também haver inibição da COX-2 e da iNOS. 
A C. curassavica dou origem ao primeiro fitoterápico de nova geração no 
Brasil, denominado Acheflan®. Sua atividade anti-inflamatória está bem 
documentada em vários estudos (Fernandes et al.,2007; Medeiros et al., 2007; 
Passos et al., 2007). 
MODO DE USAR: 
• Infusão – Uso externo: 3 g em 150 mL, aplicar compressa na região afetada, 
3 x/dia (BRASIL, 2011); ou 1 g em 150 mL, aplicar externamente, 2–3 x/dia 
(Pereira et al., 2017b). 
• Pomada a 10% – Uso externo: passar nas áreas afetadas, 1–3 x/dia 
(BRASIL, 2011). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não há dados na literatura. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Não há dados na literatura. 
Farmácia da Natureza 
 5 
Harpagophytum procumbens 
 
ESPÉCIE: Harpagophytum procumbens (Burch.) DC. ex Meisn. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Harpagophytum zeyheri Decne. 
FAMÍLIA: Pedaliaceae. 
NOMES REGIONAIS: Garra do diabo. 
HISTÓRICO: 
É uma planta da família do gergelim, nativa do sul da África. Seu nome deriva 
do formato de seus frutos, com ganchos, que se agarram ao pelo dos animais para 
transportar as sementes. Há ainda muitas incertezas sobre a nomenclatura da 
espécie, e alguns autores acreditam que o H. procumbens e o H. zeyheri são 
espécies diferentes. Entretanto, ambos são usados como medicamento. 
PARTE UTILIZADA: Raízes. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Glicosídios iridóides (Harpagosídeo) 
• Arpagida, procumbida, estigmasterol, beta-estigmasterol, beta-sitosterol, 
ácidos graxos, ácidos aromáticos, triterpenos, açúcares, goma, resinas e 
flavonoides. 
TROPISMO: Sistema locomotor. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Processos inflamatórios e dolorosos 
em geral. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: cicatrizante, anti-inflamatória potente e analgésica. 
• Sistema osteoarticular: anti-inflamatória e analgésica. 
COMENTÁRIOS: 
Esta planta possui capacidade de inibir a síntese de leucotrienos, e inibe a 
lipo-oxigenase, reduzindo a inflamação. 
Farmácia da Natureza 
 6 
Em uma meta-análise envolvendo 2 estudos clínicos de alta qualidade, foram 
encontradas fortes evidências de que doses padronizadas de 50 a 100 mg de 
harpagosídeo por dia foram melhores do que placebo para a melhora a curto prazo 
em lombalgias não específicas (Gagnier, van Tulder, Berman, & Bombardier, 2006). 
Segundo a Farmacopeia Europeia, o H. procumbens está indicado em casos 
de artrite reumatoide, artrose, bursite, fibromialgia, epicondilite e tendinite. 
MODO DE USAR: 
• Droga vegetal – Uso oral: 1–3 g de raízes ou quantidade equivalente de 
extrato aquoso ou hidroalcoólico (BRASIL, 2016). A dose deve equivaler a 30 
a 100 mg de harpagosídeo ou 45 a 150 mg de iridoides totais expressos em 
harpagosídeos (BRASIL, 2014). 
• Extrato mole (2,5-4,0:1; etanol 70% v/v) – Uso oral: 10 mL (BRASIL, 2016). 
• Extrato seco (1,5-2,5:1; água) – Uso oral: 300 mg a 2,4 g, divididos em 2–3 
x/dia (BRASIL, 2016). 
• Extrato seco aquoso (5-10:1, água) – Uso oral: 600 a 800 mg, divididos em 
2–3 x/dia (BRASIL, 2016); ou 200 mg, 1–4 x/dia (BRASIL, 2018). 
• Extrato seco (2,6-4: 1; etanol 30% v/v) – Uso oral: 460 mg a 1,6 g, divididos 
em 2–4 x/dia (BRASIL, 2016). 
• Extrato seco (1,5-2,1:1; etanol 40% v/v) – Uso oral: 600 mg a 2,7 g, 
divididos em 2–3 x/dia (BRASIL, 2016). 
• Extrato seco hidroetílico (3-5:1; etanol 60% v/v) – Uso oral: 960 mg, 
divididos em 2–4 x/dia (BRASIL, 2016); ou 240 mg, 1–4 x/dia (BRASIL, 2018). 
• Extrato seco hidroetílico (3-6:1; etanol 80% v/v) – Uso oral: 300 mg, 
divididos em 3 x/dia (BRASIL, 2016); ou 100 mg, 3 x/dia (BRASIL, 2018). 
• Extrato seco hidroetílico (6-12:1; de etanol 90% v/v) – Uso oral: 90 mg, 
divididos em 2 x/dia (BRASIL, 2016); ou 90 mg/dia (BRASIL, 2018). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. Contraindicado em portadores de gastrite ou úlcera 
gastroduodenal, de obstrução das vias biliares, na síndrome do cólon irritável, e no 
diabetes mellitus. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Evitar o uso concomitante com antiarrítmicos, anti-hipertensivos e varfarina. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode causar cefaleia, zumbido, perda de apetite e do paladar, flatulência, dor 
abdominal e náuseas. Pode ter ligeiro efeito laxativo no início do tratamento. 
Farmácia da Natureza 
 7 
Uncaria tomentosa & Uncaria guianensis 
 
ESPÉCIES: Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC & Uncaria guianensis 
(Aubl.) J.F.Gmel. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Para U. tomentosa: Nauclea aculeata Kunth., Nauclea 
tomentosa Willd. ex Roem. & Schult., Ourouparia tomentosa (Willd. ex Roem. & 
Schult.) K. Schum., Uncaria surinamensis Miq., Uncaria tomentosa var. dioica 
Bremek. Para U. guianensis: Nauclea aculeata (Willd.) Willd, Nauclea guianensis 
(Aubl.) Poir, Ourouparia guianensis Aubl, Uncaria aculeata Willd, Uncaria spinosa 
Raeusch, Uncaria versicolor Willd, Uruparia guianensis (Aubl.) Kuntze. 
FAMÍLIA: Rubiaceae. 
NOMES REGIONAIS: Unha-de-gato. 
HISTÓRICO: 
Planta originária da Amazônia, foi muito usada pelos Incas para o tratamento 
de doenças reumáticas, digestivas e infecciosas. 
PARTE UTILIZADA: Folhas e ramos. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Alcaloides 
o Oxindólicos 
§ Tetracíclicos (SNC) 
§ Pentacíclicos (sistema imune) 
o Especiofilina, Mitrafilina, Uncarina F, Isomitrafilina, Pteropodina, 
Isopteropodina 
• Glicosídeos ácido quinóvico 
• Polifenois 
• Triterpenos 
TROPISMO: Sistema locomotor. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Doenças inflamatórias agudas e 
crônicas e processos dolorosos crônicos. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
Farmácia da Natureza 
 8 
• Geral: anti-inflamatória, analgésica, antipirética, antiespasmódica, antiviral, 
antifúngica e antioxidante. 
• Boca: antisséptica. 
• Pele e anexos: antisséptica, antialérgica e cicatrizante. 
• Sistema circulatório: hipotensora e inibidora da adesividade plaquetária. 
• Sistema digestório: eupéptica, anti-inflamatória e vermífuga. 
• Sistema endócrino: hipoglicemiante. 
• Sistema imunológico: anti-inflamatória, imunoestimulante, imunomodulador 
e antialérgica. 
• Sistema nervoso: redutora da hiperatividade em crianças com transtorno do 
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e depressora leve do sistema 
nervoso central. 
• Sistema osteoarticular: anti-inflamatória e relaxante muscular suave. 
• Sistema reprodutor: reguladora menstrual e tônica uterina. 
• Sistema respiratório: anti-inflamatória e antialérgica. 
• Sistema urinário: diurética e anti-inflamatória de vias urinárias. 
COMENTÁRIOS: 
A atividade farmacológica desta planta é predominantemente anti-
inflamatória, atavés da inibição da iNOS, da inibição da produção de TNF-α e PGE2, 
da inibição da morte celular, e da inibição da ativação do NF-kB. Além disso, 
aumenta a produção de determinadas citocinas e aumenta a atividade fagocítica e a 
produção de leucócitos, potencializando a atividade de linfócitos T-auxiliares 
(Lemaire, Assinewe, Cano, Awang, & Arnason, 1999; Winkler et al., 2004). 
Sua atividade anti-inflamatória já tem comprovação em modelos animais, com 
efeito semelhante ao da indometacina (Aguilar et al., 2002). O extrato de U. 
tomentosa foi capaz de inibir a degradação de cartilagens induzida em laboratório, e 
também de aumentar a regeneração do tecido cartilaginoso (Akhtar, Miller, & Haqqi, 
2011). 
Em humanos, 50 pacientes portadores de artrite reumatoide, em tratamento 
com sulfassalazina ou hidroxicloroquina, foram randomizados para receber um 
extrato de U. tomentosa rico em alcaloides pentacíclicos ou placebo durante 24 
semanas (1a fase) e depois todos receberam o extrato (2a fase) por mais 28 
semanas. Após a 1a fase, pacientes que receberam o extrato de U. tomentosa 
relataram redução mais significativa do número de articulações dolorosas, quando 
comparado ao placebo. Aqueles pacientes que receberam U. tomentosa somente na 
2a fase apresentaram também redução da intensidade da dor e do edema articular 
(Mur, Hartig, Eibl, & Schirmer, 2002). 
Em outro estudo, 55 pacientes portadores de osteoartrite do joelho receberam 
U. guianensis ou placebo por 4 semanas. Os pacientesque receberam U. 
guianensis apresentaram redução significativa da dor quando comparados aos que 
receberam placebo, tanto na avaliação do paciente quanto do médico (Piscoya et al., 
2001). 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 1–3 gotas/kg/dia, em 2-3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Extrato fluido – Uso oral: 2,5–5,0 mL, 1–2 x/dia (BRASIL, 2016). 
• Extrato seco – Uso oral: 1 cápsula de 350 mg, 2 x/dia (BRASIL, 2016). 
• Droga vegetal – Uso oral: 1 cápsula de 300–500 mg, 2–3 x/dia (BRASIL, 
2016). 
Farmácia da Natureza 
 9 
• Extrato seco (aquoso) – Uso oral: 20–35 mg/kg, 1 x/dia (BRASIL, 2016); ou 
1 cápsula de 100 mg, 2–3 x/dia (BRASIL, 2018). 
• Decocção – Uso oral: 0,5 g em 150 mL, 1–3 x/dia (BRASIL, 2016); ou 1,5 g 
em 150 mL, 2 x/dia (Pereira et al., 2017b). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. Não usar em pacientes com coagulopatias ou histórias 
de hemorragias, e observar possíveis hematomas durante o tratamento. Evitar em 
pacientes hemofílicos que recebem crioprecipitados de plasma sanguíneo fresco. 
Como toda planta com atividade anti-inflamatória, é recomendável fazer uma 
pausa no tratamento, de 10 a 15 dias, a cada 3 meses, para reduzir o risco de 
imunossupressão. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Evitar uso concomitante com antiácidos, inibidores da histamina (H2), 
anticoagulantes e antiagregantes plaquetários. Potencializa o efeito dos 
anticoagulantes podendo causar hemorragias se combinados, especialmente antes 
de procedimentos cirúrgicos. Protege contra o efeito irritativo gastrointestinal dos 
anti-inflamatórios não hormonais. Evitar o uso junto com citostáticos químicos ou 
imunossupressores. Minimiza os efeitos colaterais da quimioterapia no tratamento 
antitumoral. Em indivíduos que usam laxativos, podem ocorrer cólicas e diarreias 
transitórias. Pode potencializar a ação anti-hipertensiva de vários agentes 
hipotensores, principalmente os betabloqueadores. Como inibe o sistema do 
citocromo P450, pode interferir com o efeito de várias drogas que são metabolizadas 
ou biotransformadas por este sistema. O uso concomitante de Bixa orellana 
potencializa o efeito anti-inflamatório da Uncaria tomentosa. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode provocar, em doses mais elevadas, diarreia ou obstipação dependendo 
da sensibilidade do indivíduo, além de efeito anticonceptivo relativo. Pode causar 
infertilidade transitória na mulher após 3 meses de uso. No início do tratamento, em 
pacientes mais sensíveis, e em doses mais elevadas, pode provocar hipotensão 
ortostática. Testes de toxicidade não evidenciaram qualquer alteração funcional ou 
bioquímica do fígado, rim e sistema hematopoiético. Não apresentou toxicidade ou 
atividade mutagênica em estudos de DL50, em ratos, com extrato aquoso 
padronizado nas doses diárias de 80 mg/kg por 8 semanas e 160 mg/kg por 4 
semanas. Em doses tóxicas pode afetar o nervo óptico e o pâncreas, mas muitos 
estudos tem mostrado boa segurança e baixo nível de toxicidade. 
Farmácia da Natureza 
 10 
Symphytum officinale 
 
ESPÉCIE: Symphytum officinale L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Symphytum peregrinum Ledeb. 
FAMÍLIA: Boraginaceae. 
NOMES REGIONAIS: Confrei. 
HISTÓRICO: 
As folhas do confrei são utilizadas desde a antiguidade na preparação de 
chás para o tratamento caseiro de doenças gastrintestinais, disenterias, inflamações, 
reumatismos, hemorroidas, tosses e várias outras enfermidades. No entanto, 
estudos recentes mostram que o uso prolongado da planta pode ser tóxico ao fígado 
(levando a doença veno-oclusiva hepática e a casos de insuficiência do órgão) e 
causar o aparecimento de tumores malignos no fígado, nos brônquios e na bexiga, 
não sendo recomendado o seu uso por via oral. 
PARTE UTILIZADA: Folhas. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Alcaloides pirrolizidínicos (mais nas raízes): Acetillicopsamina, Echimidina, 
Heliosupina, Intermedina, Lasiocarpina, Licopsamina, Simfitina. 
• Alantoína 
• Ácido cafeico, mucilagem, ácido rosmarínico e ácido tânico (nas raízes) 
TROPISMO: Sistema locomotor. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Fraturas ósseas, artrite reumatoide e 
dores nas articulações. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Sistema osteoarticular: analgésica e anti-inflamatória. 
COMENTÁRIOS: 
A presença de alcaloides pirrolizidínicos, potencialmente hepatotóxicos, levou 
à restrição do uso do S. officinale em vários países. Entretanto, revisões da 
Farmácia da Natureza 
 11 
literatura sugerem que a espécie possa não ser tão perigosa quanto se pensava 
(Rode, 2002). 
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, a 
aplicação diária de um produto contendo extrato de raiz de S. officinale (Kytta-
Salbe®), por 3 semanas, em 220 pacientes com osteoartrite dolorosa do joelho, 
resultou em redução significativa da dor avaliada por diversas escalas, além de 
melhorar a qualidade de vida, a mobilidade do joelho e a impressão clínica geral 
(Grube, Grünwald, Krug, & Staiger, 2007). 
Em outro estudo, um produto contendo S. officinale (4Jointz®), aplicado 3 
vezes ao dia por 12 semanas, foi avaliado em 133 adultos com osteoartrite do 
joelho. O uso do produto levou a redução significativa da dor, porém sem mudar 
parâmetros inflamatórios no sangue. Alguns pacientes que usaram o produto tiveram 
uma vermelhidão no local de aplicação (Laslett et al., 2012). 
Em outro estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, com 3 braços, 
controlado por placebo, um produto tópico contendo 35% de extrato de raiz de S. 
officinale foi comparado com placebo para o tratamento de dor nas costas (alta e 
baixa). Foram incluídos 379 pacientes, que usaram o produto 3 vezes ao dia por 5 
dias, e tiveram redução significativa da dor (Pabst, Schaefer, Staiger, Junker-Samek, 
& Predel, 2013). 
Em pacientes com entorse aguda do tornozelo, em um estudo duplo-cego, 
multicêntrico, randomizado e controlado por placebo, a aplicação do produto Kytta-
Salbe® (contendo S. officinale) 4 vezes ao dia por 8 dias resultou em melhora 
significativa da dor e edema do tornozelo, além de mobilidade e eficácia global. Não 
houve reações adversas (Koll et al., 2004). 
MODO DE USAR: 
• Pomada ou creme com extrato hidroalcoólico a 10% – Uso externo: aplicar 
nas áreas afetadas, 1–3 x/dia (BRASIL, 2011; Pereira et al., 2014). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não há dados na literatura. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Cuidado com uso interno (efeito cumulativo), pois pode causar lesões 
hepáticas, inclusive câncer hepático (alcaloides pirrolizidínicos). A planta causou 
adenomas hepatocelulares, adenocarcinoma de brônquios e tumores de bexiga em 
experimentos animais. O efeito cicatrizante é mais rápido que o efeito anti-
inflamatório, e por isso é comum o paciente sentir dor na lesão mesmo após a 
cicatrização. Pode provocar fotossensibilização, e por isso deve-se proteger as 
partes tratadas com esta planta da exposição prolongada ao sol. 
Farmácia da Natureza 
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Baccharis trimera 
 
ESPÉCIE: Baccharis trimera (Less.) DC. 
Esta planta já foi apresentada no capítulo sobre o sistema digestório. 
COMENTÁRIOS: 
Um estudo determinou que as atividades antioxidante e anti-inflamatória de 
seis extratos de B. trimera, comprovadas em modelos animais, provavelmente 
devem-se à presença de compostos fenólicos (De Oliveira et al., 2012). 
MODO DE USAR: 
• Decocção – Uso oral: 2,5 g em 150 mL, 2–3 x/dia (BRASIL, 2011); ou 0,25 g 
em 150 mL, 3–4 x/dia (Pereira et al., 2017a). 
• Tintura – Uso oral: 3–9 mL, 2 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 gotas/kg/dia, em 
2–3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Droga vegetal – Uso oral: 1 cápsula de 250 mg, 1–3 x/dia (Pereira et al., 
2014). 
Outras plantas potencialmente úteis para o sistema locomotor 
• Pterodon emarginatus Vogel. 
• Cucurbita pepo L. 
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