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EPIDEMIOLOGIA 02 Premissas básicas

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EPIDEMIOLOGIA AULA 02
IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA
Dados: conjunto de informações
Epidemiologia é uma formação interdisciplinar: médicos, enfermeiros, odontólogos, estatísticos, demógrafos, farmacêuticos-bioquímicos, nutricionistasm assistentes sociais, geógrafoas, etc.
Área de atuação: Ensino, pesquisa, serviços de saúde. 
Atividades: ensino e pesquisa em saúde, avaliação de procedimentos e serviços de saúde, vigilância epidemiológica, diagnóstico e acompanhamentp da situação.
Locais de trabalho: sala de aula, laboratório, escritórios, bibliotecas, arquivosm enfermarias, ambulatórios, indústrias, trabalho de campo.
Métodos e técnicas: estatística, ciências sociais e medicina.
PREMISSAS BÁSICAS
Os agravos á saúde não ocorrem ao acaso na população. A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ação de fatores que se distribuem desigualmente na população. Fator genético,etc. O conhecimento dos fatores determinantes das doenças e agravos permite a aplicação de medidas preventivas e curativas, direcionadas a alvos específicos, o que resulta em aumento da eficácia das intervenções.
Exemplo, uma mulher obesa e hipertensa, o que seria uma medida preventiva? 
Prevenção primária, antes da doença ocorrer. Secundária, é tratar com medicação específica, dietas direcionadas à hipertensão (prevenção secundária varia de acordo com a doença), Terciária busca a cura, reabilitação, ou evitar o óbito.
APLICAÇÕES
Descrever as condições de saúde da população. 
Investigar os fatores determinantes da situação de saúde. 
Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde.
Diagnóstico da situação de saúde
Consiste em gerar dados quantitativos* sobre saúde, diagnóstico epidemiológico (usar amostra representativa de abrangência nacional, porque não é possível pesquisar utilizando toda população afetada, uso de indicadores corretos - morbidade/mortalidade).
Morbidade: ter o dado de quantas pessoas tem a doença/agravo, ou determinada sequela. (Exemplo, pé diabético em diabéticos, ou até mesmo quantos indivíduos em uma determinada população são acometidos por diabetes).
Mortalidade: quantos desses foram a óbito.
Comorbidade: doenças associadas a uma doença de “desfecho”. Exemplo, que tipos de problemas aparecem associados à hipertensão? Obesidade.
Epidemiologia descritiva é a organização dos dados, tem o propósito de informar “como” (quem, quando, onde) os eventos variam na poulação. 
n: frequência absoluta, número inteiro (de casos de poliomielite em uma determinada faixa etária, por exemplo. Varia de acordo com o que estiver sendo analisado). 
%: frequência relativa, analisa os dados através da porcentagem.
Conhecer a distribuição de um evento não é o objetivo terminal, é o início de um projeto.
Conhecer como os problemas se distrivuem tem 2 objetivos:
Direcionar as ações saneadoras
Elaborar explicações para as diferenças nas distribuições encontradas
Há variáveis relativas ao lugar em que ocorre a situação pesquisada. 
Usos das informações sobre a distribuição geográfica:
Indicar os riscos que a população está exposta
Acompanhar a disseminação dos eventos, história natural da doença
Fornecer subsídios para as explicações causais
Definir as prioridades de intervenções
Avaliar o impacto das intervenções
Endemia: Doença habitualmente presente em determinado grupo e área. É determinada qualitativamente, não quantitativamente. É uma doença que ocorre frequentemente, podendo atingir picos.
Epidemia: Alteração espacial e temporal delimitada do estado de saúde e doença de uma população, caracterizada por uma elevação progressiva constante, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico preestabelecido. Subnotificações podem gerar erro de análise.
Surto: é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados em um espaço restrito. Ex, casos de virose em um determinado colégio.
Pandemia: Epidemia não limitada geograficamente.
Analisa-se uma doença epidêmica, normalmente por décadas. É um estudo constante.
Série temporal: conjunto de observações ordenadas no tempo (ex, número mensal de nascimentos, temperatura média diárias, casos notificados de poliomielite por ano).
Usos da epidemiologia
Investigação etiológica
Estuda a causa da distribuição das doenças. Houve a fase mágica, em que as doenças eram atribuídas a fatores sobrenaturais; miasma em que citava-se a deterioração do solo, ventos; então passou-se a fase da microbiologia, com o estudo do germe e por fima fase da causalidade múltipla, que leva em conta fatores sociais e psicossociais.
Abordagem unicausal: Uma causa para um evento.
Simplificação, isolamento de 1 parte de um todo.
Exemplo: poliomielite - imunizaçao, febre tifóide - saneamento básico, bócio endêmico - ionização dosal de cozinha.
Abordagem multicausal: Atualmente, aceita-se que os problemas de saúde tem múltiplas causas. Exemplo: asma bronquica - infecções, exercício físico, estresse, cardiopatias - obesisdade, nível de colesterol, tabagismo. 
A causa de uma doença ou agravo à saúde é um evento, condição, característica ou uma combinação desses fatores que desempenham um papel importante no desenvolvimento de um desfecho em saúde.
Uma causa é dita como sendo suficiente quando ela inevitavelmente produz ou inicia um desfecho, e é dita necessária se o desfecho não pode acontecer na sua ausência.
Determinação de riscos
As investigações etiológicas abordadas geram resultados que apontam para os riscos que as pessoas estão sujeitas.
Risco: Grau de probabilidade de ocorrência de um determinado evento, pode ser calculado para um fator isolado ou para vários simultaneamente.
Risco absoluto: Também chamado de TAXA DE INCIDÊNCIA, é o número de casos novos de uma doença num dado período. 
Risco relativo: Informa quantas vezes o risco é maior em um grupo, quando comparado a outro (é a razão entre duas taxas de incidência).
Risco atribuível: Indica a diferença de incidência entre dois grupos, atribuída a exposição à um fator de risco. O risco atribuível é a mensuração da parte do risco a que está exposto um grupo da população e que é atribuível, exclusivamente, ao fator estudado e nãoo a outros fatores. Esse indicador é bastante utilizado na avaliação de impacto de programas de controle de doenças. Sua expressão matemática resulta da diferença entre o risco nos expostos (IE) e o risco nos não-expostos (INE).
(RA) = IE - INE

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