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Arapiraca 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELAINE FREIRE PRAXEDES 
KESIA TAVARES DE FARIAS 
JULIANA DA SILVA LIRA 
 MARIA RAULENE DOS SANTOS LIMA 
RIKELLY VITAL DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA 
 
EDUCAÇÃO UM DIREITO DE TODOS 
 
 
Arapiraca 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO UM DIREITO DE TODOS 
 
 
ELAINE FREIRE PRAXEDES 
KESIA TAVARES DE FARIAS 
JULIANA DA SILVA LIRA 
 MARIA RAULENE DOS SANTOS LIMA 
RIKELLY VITAL DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O texto traz uma análise geral da contribuição da sociedade para educação e 
a compreensão da escola. Neste sentido, busca identificar a relação da educação, 
escola e sociedade para conceituar a escola como uma instituição social com origem 
e desenvolvimento na modernidade. A seguir, traz dados sobre a escola pública, 
problematizando-a, em relação a desigualdade social. É importante destacar aqui 
que o texto analisa, a função da escola, sua finalidade social e política de contribuir 
para a organização da sociedade brasileira. Analisando a educação como um direito 
que está inserido no contexto dos direitos sociais, econômicos e culturais, no âmbito 
dos direitos fundamentais. 
A educação crítica busca realizar conexões entre as práticas educacionais e 
culturais e a luta pela justiça social e econômica, direitos humanos e uma sociedade 
democrática, para que se possa ampliar as compreensões críticas e as práticas 
libertadoras, com o objetivo de buscar transformações sociais e pessoais 
progressistas (TEITELBAUM, 2011). 
 
 4 
2. DESENVOLVIMENTO 
As pesquisas sobre o papel da escola, na sociedade moderna, apontam para 
o fato de que não existe uma função universal da escola. Hoje vivemos numa 
sociedade contraditória – uma sociedade de classes com interesses adversos – 
cada grupo compreende o papel da escola segundo seus próprios valores e 
interesses sociais, culturais e políticos. Desta forma, a escola não é uma instituição 
social neutra, uma instituição educativa a serviço de todos, igualmente. A maneira 
como dá-se o processo de formação humana na sociedade moderna, na escola, diz 
respeito aos valores, ideologias e intenções dos diferentes grupos sociais que 
disputam seu lugar na hierarquia social. Dessa forma, os estudos da sociologia da 
educação apontam para a teoria de que a educação escolar nas sociedades tem, 
em geral, algumas funções. Consegue ter o objetivo “redentor” de salvar a sociedade 
da situação em que se encontra como pode ter como objetivo “reproduzir” a 
sociedade na sua forma de organização, ou ainda, mediar à busca de entendimento 
da vida e da sociedade, contribuindo assim para “transformá-la” (LUCKESI, 1990). 
Muitos estudos sobre a função da escola têm refletido sobre o antagonismo destas 
três funções: redentora, reprodutora e transformadora. 
O estudo feito por Saviani (2008) sobre as bases teóricas da educação, 
apresentado no conhecido Escola e Democracia, indaga a impossibilidade teórica e 
prática das propostas educativas denominadas por ele como “teorias não-críticas da 
educação”. Essas teorias, conforme o autor não enfrenta – no sentido de sua 
superação – o problema da marginalidade (o problema em estudo). Uma das 
categorias usadas para a compreensão das relações entre a educação e a 
sociedade nestes estudos é a desigualdade social. Em frente a esta característica 
definidora da sociedade capitalista, como manter a tese das teorias não críticas de 
que a educação escolarizada é um instrumento de igualdade social? Nesta 
perspectiva, “a sociedade é concebida como essencialmente harmoniosa, tendendo 
a integração de seus membros” (SAVIANI, 2008, p. 4). Nesse sentido, de 
característica definidora da sociedade capitalista moderna, a desigualdade social é 
compreendida como uma deformação da sociedade que, pela educação, pode ser 
superada. Esse é o caráter “redentor” desta forma de pensar e agir, social e 
politicamente, nas relações entre a educação e a sociedade. 
O ponto de partida da educação transformadora, que tem caráter fortemente 
 5 
crítico, é a ratificação de que a escola não transforma diretamente a sociedade, 
porém dá instrumentos aos sujeitos que, na prática, realizam o movimento de 
transformação. Assim, a escola tem o objetivo de garantir a apropriação de 
instrumentos da cultura que se transformem em ferramentas de luta no combate da 
desigualdade social. 
Em uma perspectiva crítica, que entende a educação como um processo de 
instrumentalização dos sujeitos para a prática social transformadora, Saviani 
conceitua a função da escola como sendo a de “[...] uma instituição cujo papel 
consiste na socialização do saber sistematizado” (SAVIANI, 2005). Isso significa 
dizer que a educação escolar oferece ferramentas para o desenvolvimento dos 
educandos, para a compreensão e transformação da realidade 
Assim os professores devem conhecer e tentar recriar novas metodologias, 
porém para que isso ocorra, é necessário que a formação deles próprios seja 
contínua, o que pressupõe uma reformulação na formação desses profissionais. 
 A educação escolar ocupa um importante papel na formação humana, ela 
preparar e possibilitar ao ser humano condições necessárias para que o mesmo 
possa desenvolver-se cognitivamente e, de posse dos diversos ensinamentos, 
conseguir viver criticamente em sociedade, portanto, cumprir o que propõe a 
Constituição Federal de 1988: “Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988, p. 38). Esse direito 
também se encontra estabelecido no Artigo 1º da Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação, segundo o qual a educação compreende e abrange os 
processos formativos desenvolvidos no interior da família, no trabalho, nas 
instituições de ensino e pesquisa, assim como em movimentos sociais e 
organizações da sociedade civil e nas manifestações sociais. 
O conhecimento deve ser capaz de desenvolver, nas variadas personalidades 
dos educandos, nas variadas experiências por eles acumuladas, nas diversas 
origens sociais e econômicas das quais partam em suas existências individuais e 
familiares, os devidos incentivos necessários para que aperfeiçoem as qualidades 
humanas democráticas, tolerantes, responsáveis, conhecedoras, participativas, 
pensantes, conscientes e críticas da vida social. Segundo o Artigo 2º da Lei 9394/96 
– Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a educação é dever da família e do 
 6 
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, 
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Quando Freire afirmou que: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si 
mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” (1985, p.79), ele 
demonstra que o conhecimento surge da participação do indivíduo no grupo. A sua 
participação na sociedade é necessária para superação da opressão, para tanto é 
preciso que a educação se torne prática de liberdade, ao contrário da forma como 
ela se apresenta, ou seja, passe a ser prática de libertação e não de dominação. 
Nessa concepção emancipadora há um engajamento com o processo de 
ensino aprendizagem do indivíduo inserido no mundo que o oprimi com sua injustiça, 
falta de dignidade e autonomia; buscar à libertação do sujeito no sentido de 
transformar pela educação e conhecimento, através do desenvolvimento do 
pensamento crítico. Devido a isso, a educação pode ser considerada parte do 
processo de crescimento do sujeito e agentede modificação do sujeito na 
sociedade. 
O currículo também deve levar em consideração o conhecimento local e as 
experiências cotidianas dos alunos, embora esse conhecimento nunca poderá ser 
uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para 
relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios 
generalizáveis. Proporcionar acesso a tais princípios é uma das principais razões 
pelas quais todos os países têm escolas (YOUNG, 2007, p. 13). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
Conclusão 
 
Assim uma escola capaz de trabalhar um currículo significativo, para que o 
processo de ensino aprendizagem de fato se efetivem. E, que projeto político 
pedagógico tenha uma base pedagogia crítica, capaz de desafiar o estudante a 
analisar criticamente a realidade social, política e histórica, e que o professor, 
segundo Paulo Freire, seja aquele que “ensina os conteúdos de sua disciplina com 
rigor e com rigor cobra a produção dos educandos, mas não esconde a sua opção 
política na neutralidade impossível de seu que-fazer” (2000, p. 44). 
É em função desses pressupostos que queremos participar das reflexões 
para a construção de uma escola que oferece uma educação em que as pessoas 
conseguem pensar criticamente a sociedade, uma educação capaz de transformar a 
realidade, discutindo-a, e colocando como perspectiva uma sociedade mais justa.

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