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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS RJU - REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO COMENTADO Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Lei Nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, com comentários didáticos; 2. Questões de concursos anteriores; 3. Questões comentadas. Legislação Interpretada e Comentada; 559 questões extraídas de concursos anteriores; 281 questões comentadas didaticamente. ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 160 páginas. A apostila completa contém 418 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS. Acesse os detalhes em http://www.acheiconcursos.com.br http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ RJU - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO Comentado e atualizado até Agosto/2012 LEI Nº 8.112, de 11/12/1990 Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I Capítulo Único Das Disposições Preliminares Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. Comentários: A Constituição Federal de 1988 aderiu ao regime jurídico único para os servidores públicos, significando dizer que não seria mais possível a diversidade de contratações no âmbito da Administração Pública. Consequentemente, a unidade pretendida pelo Constituinte era a de que todos os servidores da Administração Direta do Estado, das autarquias e das fundações públicas estivessem sujeitos a critérios semelhantes, no tocante ao recrutamento, à seleção, ao provimento, à progressão funcional, aos direitos, aos deveres. Todavia, a redação do seu art. 39 foi alterada pela Emenda Constitucional 19/98 (a da "reforma administrativa") e facultou o estabelecimento de um duplo regime jurídico-institucional e celetista, à exceção das carreiras que desenvolvam atividades exclusivas de Estado, como é o caso da magistratura, ministério público, polícias militar, federal e civil, procuradorias de estado, defensoria pública, diplomacia. Em outras palavras, os servidores públicos investidos em cargos ou empregos públicos em determinada pessoa política (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios) deveriam estar, na sua totalidade, vinculados ao regime estatutário ou ao celetista, restando-lhes a vedação de combinação desses regimes ainda que desempenhassem a mesma função na mesma pessoa política. Mas, na prática, a União, os Estados e a maioria dos Municípios estipularam um regime único e de natureza pública. A título exemplificativo, faz-se menção à Lei 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e à Lei 9.962/2000, que disciplina o regime de emprego público do pessoal da administração federal direta, autárquica e fundacional. Ocorre que a alteração promovida no caput do artigo 39, que extinguiu o regime jurídico único (RJU) para o serviço público, foi promulgada sem que a Câmara tivesse aprovado o texto no formato atual. Assim em 27 de Janeiro de 2000, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Par-tido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Socialista do Brasil (PSB) ajuizaram no Supremo Tribunal Federal ação direta de inconstitucionalidade (ADI nº 2135) contra a Emenda Constitucional 19/1998, questionando a eficácia do caput do artigo 39 da CF/88, com a redação dada pela EC nº 19/98. Em agosto de 2007. o STF concedeu medida cautelar para suspender o caput do artigo 39 da Constituição Federal, voltando a vigorar a redação anterior à EC 19/98. Ao ser proferido o resultado do julgamento, a ministra Ellen Gracie esclareceu que a decisão tem efeito ex nunc. Com isso, toda a legislação editada durante a vigência do artigo 39, caput, com a redação da EC 19/98, continua válida. ficando resguardadas as situações consolidadas, até o julgamento do mérito. Assim, volta a vigorar a redação anterior do caput do art. 39: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas". Concedida a cautelar todo servidor público que adentrar para a Administração Pública terá que, obrigatoriamente, passar por concurso público de provas e de títulos e, a forma de contratação será por via do RJU, com direito ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS). Os processos de terceirização no serviço público estão suspensos até julgamento do mérito da ADI nº 2135 e os contratos por prazo determinado somente serão permitidos em caráter excepcional de interesse público, desde que comprovado e aprovado pelo Poder Legislativo e pelo TCU. Caso seja provida, anulará os efeitos da Lei nº. 9.962, de 22.02.2000, que dispõe sobre o regime de emprego público, para órgãos e entidades de direito público, que não se aplica às fundações www.acheiconcursos.com.br 1 estatais de direito privado, tanto quanto às empresas estatais e sociedades de economia mista, todas sob regime de direito privado. Os antigos contratos permanecem como estão, conforme decisão do STF, até o julgamento de mérito. Como último comentário, há de se considerar que a Administração Direta é inerente a cada pessoa federativa, logo tem-se que na esfera federal, no caso da União, o Poder Executivo é composto pela Presidência da República e pelos Ministérios; na esfera estadual/distrital, é integrado pela Governadoria, pelos órgãos de assessoria do chefe do Executivo local e pelas Secretarias de Estado; na esfera municipal, é composto pela Prefeitura, pelos órgãos de assessoria do Prefeito e pelas Secretarias Municipais. Já os Poderes Legislativo e Judiciário, seja nas esferas federal ou estadual/distrital, possuem estrutura orgânica estabelecida em atos próprios de organização administrativa, o que não ocorre na esfera municipal, pois não há Judiciário próprio, mas tem Legislativo (Câmara Municipal). Quanto à Administração Indireta, as pessoas federativas podem criar uma das categorias de entidades previstas no art. 42, inc. II, do Decreto-Lei 200/67 (as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista), basta a previsão de competência para o exercício da atividade e que haja interesse administrativo para tanto. Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Comentários: A Lei 8.112/90 define servidor como a pessoa legalmente investida em cargo público, criado por lei, com denominação própria e retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos. Por conseguinte, não são considerados servidores públicos os empregados das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações, pois são regidos pelo regime trabalhista e integram a categoria profissional a que estiver vinculada a entidade. Salienta-se que as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão sujeitas às regras de direito privado em relação às obrigações trabalhistas, por força do art. 173, § 12, da CF/88. Enquanto nas empresas públicas o capital pertence totalmente ao Estado, nas sociedades de economia mista o Estado ou seu órgão detém 50% (cinquenta por cento) mais uma ação ordinária com direito a voto, o que corresponde a deter a maioria do poder votante. Quanto às fundações, como uma das pessoas jurídicas vinculadas ao Estado (a Administração Indireta),faz-se menção ao fato de que o Decreto-Lei 200/67 configurou as fundações públicas na administração pública indireta como pessoa jurídica regida pelo direito privado, mas o Decreto-Lei 900/69 retirou as fundações públicas de direito privado da estrutura da administração pública indireta, sujeitando-as apenas as regras do Código Civil. Apesar disso, o Decreto-Lei 2.299/86 e a Lei 7.596/87 revogaram parcialmente o Decreto-Lei 900/69, reintegrando as fundações públicas de direito privado na administração pública indireta. Já a Carta de 1988 consagrou a figura da fundação de direito público e estabeleceu as mesmas restrições administrativas, orçamentárias e financeiras impostas às autarquias, contudo o texto do seu art. 37, inc. XIX foi alterado pela Emenda Constitucional nº 19/98, retirando a qualificação "pública" da redação original da Carta de 1988 e autorizou o Poder Executivo a instituir fundações públicas de direito privado. Dessa forma, possibilitou ao Estado criar e manter fundações públicas de direito público, com regime jurídico-administrativo, ou fundações públicas de direito privado, com regime celetista. Mesmo assim, a EC 19/98 previu que lei complementar deverá definir a área de atuação dessas fundações, apesar de não ter sido editada. Enquanto isso, as fundações desempenham atividade estatal atípica, de cunho social, ao passo que as autarquias desempenham atividade típica de Estado de natureza administrativa. Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Comentários: Cargo público é uma célula, um lugar pertencente à estrutura organizacional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem um conjunto de atribuições específicas e remuneração fixadas em lei ou a ela equivalente. A nosso ver, percebe-se a inadequação conceitual do art. 39 da Lei 8.112/90, tendo em vista que cargo público não é um www.acheiconcursos.com.br 2 conjunto de atribuições, aliado ao fato de que as atribuições são cometidas ao ocupante do cargo, que é o seu titular. Em relação ao assunto, torna-se conveniente fazer menção a alguns aspectos: a) a existência de lei é pressuposto para a criação de cargos públicos, nos termos do art. 48, inc. X, da CF/88. A Emenda Constitucional 32/2001 modificou esse artigo, ao admitir a extinção por decreto no caso de vacância, ainda que a lei tenha criado o cargo; b) como regra geral, é garantido a todos os brasileiros, natos e naturalizados, o acesso aos cargos públicos, desde que atendidos os requisitos legais. A exceção está preconizada no art. 12, § 3º, da CF/88, que elencou determinados cargos privativos de brasileiros natos. Quanto ao ingresso de estrangeiro no serviço público, observa-se a sua possibilidade a partir da Lei 8.745/93, que trazia em seu texto a contratação temporária de professor e pesquisador visitante estrangeiro como sendo de excepcional interesse público, o que foi confirmado pela Emenda Constitucional 11/96, especialmente o seu § 1º inserido no art. 207, da CF/88. Posteriormente, a Emenda Constitucional 19/98 voltou a discutir a questão, uma vez que foi alterado o art. 37, inc. I (É facultado às universidades admitir profes- sores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei). Em sequência, tem-se a edição da Lei 9.515/97, que se adequou à EC 11/96 ao estabelecer que as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais pudessem prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros; c) a denominação e as atribuições próprias do titular do cargo revelam a necessidade de sua criação por lei, em número certo e com a exata descrição dos deveres, das responsabilidades, na forma que dispuser o respectivo plano de carreira; d) os recursos necessários ao pagamento do vencimento pago pelos cofres públicos serão alocados no orçamento do órgão ou entidade em que o servidor estiver em efetivo exercício. A criação de cargos públicos depende de inclusão de sua previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de que trata o art. 165, § 2º, da CF/88. Naturalmente, além do vencimento, outras vantagens pecuniárias poderão ser deferidas ao ocupante do cargo e, nesse caso, os recursos deverão ser alocados nos respectivos elementos de despesa, como, por exemplo: diárias - pessoal civil e outras despesas variáveis - pessoal civil; e) o provimento em caráter efetivo ocorre quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, enquanto o provimento em comissão, inclusive na condição de interino, para os cargos de confiança vagos. A principal característica do cargo público em comissão, cujo ocupante não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Direta, autárquica ou fundacional, é a de não ter direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social do Servidor, excetuada a assistência à saúde, conforme estabelecido no art. 183, § 1º. Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. Comentários: A percepção de vencimentos pelo exercício do cargo é a regra da Administração Brasileira, que desconhece cargo sem retribuição pecuniária. Pode haver função gratuita, como são as honoríficas e as de suplência, mas cargo gratuito é inadmissível na nossa organização administrativa. Diante deste princípio, resulta que todo aquele que for investido num cargo e o exercer como titular ou substituto tem direito ao vencimento respectivo, salvo, obviamente, quando a função do cargo for a de substituição. O objetivo é evitar o locupletamento ilícito, também denominado enriquecimento sem causa ou enriquecimento ilícito. www.acheiconcursos.com.br 3 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ Título II Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição Capítulo I Do Provimento Comentários: É o ato praticado pela autoridade competente de cada Poder com vistas a promover o ingresso, dar posse e exercício, e a movimentação do servidor público ocupante do cargo público. Para Hely Lopes Meirelles, o provimento é o ato pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público, com a designação de seu titular. Seção I Disposições Gerais Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental. § 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. Comentários: Como a lei não pode estabelecer distinção entre os brasileiros natos e naturalizados, resta evidente que o requisito de nacionalidade brasileira assim deveser compreendido, na forma do art. 12 da CF/88. Não obstante, a Constituição Federal estabeleceu que determinados cargos (Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Ministro do Supremo Tribunal Federal, de carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa) serão ocupados apenas por brasileiros natos, nos moldes do art. 12, § 3º. Quanto ao limite de idade, entende-se que pelo fato da aposentação compulsória do servidor ocorrer aos setenta anos, a idade máxima deverá ser inferior a esta. Com a reforma da previdência passou-se a exigir o efetivo exercício de cinco anos no cargo que se deseja aposentar, e dez no serviço público. Nesse comenos, o art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, estabeleceu que, ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1988, poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que ser der a aposentadoria; III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo. www.acheiconcursos.com.br 4 Quanto às pessoas portadoras de deficiência física, o grau de deficiência capacitante ou incapacitante para a execução das atividades do cargo deverá ser avaliado por junta médica. A constatação de que o candidato é portador de uma das doenças graves, contagiosas ou incuráveis, definidas nos termos do art. 186, § 1º desta Lei, o impossibilitará de tomar posse, mesmo que habilitado em concurso público. Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder. Comentários: São, pois, competentes, para prover os cargos públicos no: a) Poder Executivo - o Presidente da República, que pode descentralizar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União (art. 84, parágrafo único, da CF/88), e aos dirigentes de autarquias e de fundações públicas; b) Poder Legislativo - os Presidentes da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União; c) Poder Judiciário - os Presidentes dos Tribunais Federais; d) Ministério Público - o Procurador-Geral da República. Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. Comentários: A posse é ato administrativo complexo que marca o início dos direitos e deveres funcionais, como, também gera as restrições, impedimentos e incompatibilidades. A assinatura do termo de posse não configura um contrato entre a Administração e o servidor. Na realidade, com a posse completa-se a relação estatutária entre ambos. Entretanto, é com o exercício que o servidor tem direito à retribuição pecuniária em contraprestação ao efetivo desempenho das funções afetas ao cargo. O prazo para investidura em cargo público é de trinta dias, contados da publicação do ato de provimento, vez que o processo de investidura encerra-se com a posse. Caso a posse não ocorra no prazo previsto, será considerado sem efeito o ato de provimento, conforme o estatuído no art. 13, § 6º, da Lei 8.112/90. Art. 8o São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - REVOGADO; IV - REVOGADO; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução. Comentários: A nomeação, que se dará em caráter efetivo ou em comissão, é a única forma que está relacionada ao provimento originário (independe da situação anterior do servidor). As demais formas referem-se ao provimento derivado (depende da situação anterior do servidor, ou seja, exige-se que já seja servidor). A promoção é a única forma de provimento derivado vertical. À medida que é promovido, o servidor desocupa o cargo (ocorrendo a vacância) e ocupa outro de hierarquia superior (provimento). A promoção não se confunde com a progressão, porque esta é horizontal. A ascensão e a transferência foram abolidas pela Lei 9.527/97 por serem modalidades inconstitucionais de provimento de cargos, já que não respeitavam a obrigatoriedade do concurso público (art. 37, inc. II, da CF/88). www.acheiconcursos.com.br 5 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ Título III Dos Direitos e Vantagens Capítulo I Do Vencimento e da Remuneração Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Parágrafo único. REVOGADO. Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. § 1o A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62. § 2o O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93. § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. § 4o É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. § 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. Comentários: O § 5º foi acrescentado pela MP 431, de 14 de maio de 2008, para estabelecer que nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. Esta disposição já existia em relação ao vencimento e estava estabelecido no parágrafo único do artigo 40, revogado por essa medida provisória. Há distinção entre vencimento e remuneração. Vencimento-base é o valor fixado em lei para retribuição de cargo público (é o padrão de vencimento); remuneracão compreende a soma do vencimento com os adicionais de caráter individual, demais vantagens relativas ao local de trabalho. Já os vencimentos correspondem à soma do vencimento acrescido de vantagens pecuniárias, definidas em lei como permanentes (uma vez concedida, não poderá ser retirada). A alteração introduzida pela MP 431/2008 permite inferir que poderá haver vencimento inferior ao salário mínimo. A remuneração é que não poderá, agora, ser inferior ao salário mínimo. Entre as vantagens pecuniárias permanentes existem as de caráter individual (por exemplo, o tempo de serviço), que integram a remuneração para todos os efeitos; e as de caráter pessoal, que são excluídas da composição da remuneração para fins da apuração do teto máximo mensal, limitado à retribuição do cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (EC nº 19/98). REMUNERAÇÃO (art. 41) = VENCIMENTO (art. 40) + VANTAGENS (art. 49 - indenizações, gratificações e adicionais) + BENEFÍCIO DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 186). As indenizações não se incorporam ao vencimento ou ao provento (art. 49, §-I-9), ao contrário das gratificações e dos adicionais, conforme os casos e as condições indicadas em lei (art. 49, § 2º). Constituem indenizações ao servidor: ajuda de custo; diárias, transporte e auxílio moradia. Este último foi acrescido pelaMP 301, de 29/06/2006, que foi convertida na Lei 11.355, de 19/10/2006. Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento. Quanto à irredutibilidade, o art. 41, § 3º levou em consideração o vencimento e não os vencimentos, conforme a leitura que deve ser feita da regra constitucional estipulada no art. 37, inc. XV, da CF/88. No tocante à isonomia remuneratória, o legislador ordinário repetiu o dispositivo constitucional previsto no art. 39, § 1º, na forma do art. 41, § 4º desta Lei. Mas a EC 19/98 retirou aquele dispositivo do texto constitucional, cujo teor assegurava a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou entre servidores do Poder Executivo. Em seu lugar foram fixados os padrões de vencimento e as demais parcelas integrantes da remuneração, observadas a natureza, o grau de responsabilidade e complexidade dos cargos componentes de cada carreira, como também os requisitos para a investidura e as particularidades dos cargos e das funções. Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. www.acheiconcursos.com.br 20 Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61. Comentários: A regra do teto remuneratório é a constante no art. 37, XI, da CF, com a redação dada pela EC 41/2003. Como teto geral para todos os Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a Constituição estabeleceu o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Nos Municípios o limite é o subsídio do Prefeito, enquanto nos Estados e no Distrito Federal é o do Governador no âmbito do Poder Executivo, o dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o dos Desembargadores dos Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável tal limite aos mem- bros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. Um aspecto interessante do art. 37, inc. XI refere-se ao fato de que qualquer tipo de remuneração dos servidores, além de proventos e pensões, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, se sujeita ao teto remuneratório. Todavia, não serão contadas no aludido teto as parcelas de caráter indenizatório estipuladas em lei, segundo o art. 37, § 11, da CF/88, com a redação da EC 47/2005. Vale consignar que o art. 4º, da EC 47/2005 dispõe que, enquanto não for editada a lei a que se refere o art. 37, § 11, da CF, será excluída do teto qualquer parcela considerada de caráter indenizatório pela legislação em vigor na data da publicação da EC 41/2003. Art. 43. REVOGADO. Art. 44. O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. Comentários: A redação dos incisos e do parágrafo único está de acordo com a Lei 9.527, de 10.12.97. O servidor perderá a remuneração dos dias em que faltar ao serviço injustificadamente. As ausências justificadas são as decorrentes de: a) licença por motivo de doença da família ou do próprio servidor; b) falta de 1 (um) dia para doação de sangue; c) falta por dois dias para se alistar como eleitor; d) por oito dias consecutivos em razão de casamento ou falecimento de cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela e irmão. Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento. Comentários: A regra é de que nenhum desconto incidirá sobre a remuneração dos servidores em atividade e sobre os proventos do servidor na inatividade. Exceção é feita a descontos por imposição legal; também, mediante autorização do servidor, poderá haver a consignação em folha de pagamento. A Constituição vigente no seu art. 37, inc. XV ao estabelecer a irredutibilidade dos vencimentos, ressalva a incidência do imposto de renda. Sujeitará, ainda, o servidor, ao desconto da seguridade social, na forma do art. 231, § 1º desta Lei. O Decreto 6.386, de 29/02/2008, que regulamentou o art. 45, da Lei 8.112/90, dispõe sobre o processamento das consignações em folha de pagamento no âmbito do Sistema Integrado de www.acheiconcursos.com.br 21 Administração de Recursos Humanos - SIAPE. O seu art. 1º estabelece que o processamento dos descontos obrigatórios e facultativos de que trata o mencionado artigo, em relação aos servidores do Poder Executivo e às consignações em folha de pagamento no âmbito do SIAPE, deve observar as normas estabelecidas nesse Decreto. Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. § 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição. Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. Comentários dos arts. 46 e 47: A obrigação de restituir o pagamento excessivo configura-se à luz do art. 876, do Novo Código Civil Brasileiro, in verbis: "Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido, fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condirão". Vale comentar a distinção entre indenizações e reposições. Indenizam-se por danos causados, cuja reparação é de responsabilidade do servidor e repõem-se o que ele recebeu a maior. O mesmo critério de reposição em parcela única do art. 46, § 2º aplica-se ao seu § 3º. Outra questão interessante trata de pagamento feito ao servidor a título de vencimentos ou remuneração e, por extensão, proventos, pois este decorre daquele, em virtude de revisão na interpretação da lei ou critérios da administração, quando recebido de boa-fé, tem caráter alimentar e não estará sujeito à repetição do indébito. Produzirão efeitos após a revisão do ato concessório. Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. Comentários: A defesa da integralidade do vencimento, da remuneração e do provento é imposta pelo princípio da ordemnatural à sobrevivência, que transcende a pessoa do servidor. E por essas razoes a norma salvaguarda a hipótese de inadimplemento de prestação de alimentos que resultem de decisão judicial. A garantia da percepção de pensão alimentícia constitui fator de preferência na concessão de pensão vitalícia. Capítulo II Das Vantagens Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais. § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. § 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei. Comentários: www.acheiconcursos.com.br 22 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ Título IV Do Regime Disciplinar Capítulo I Dos Deveres Art. 116. São deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - ser leal às instituições a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração; VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X - ser assíduo e pontual ao serviço; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa. Comentários: Dever no sentido genérico "significa obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa". Sob o aspecto estritamente didático, classificam-se os doze incisos em: a) discriminação de normas de comportamento profissional (ligadas ao desenvolvimento profissional); e b) discriminação de normas de comportamento funcional (em razão do cargo que ocupa). As normas de comportamento profissional são: 1. exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 2. zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 3. ser assíduo e pontual no serviço; 4. tratar com urbanidade as pessoas. A não observância dessas sujeitará o servidor à penalidade de advertência (art. 129, parte final), além de ser considerado como fator de desempenho negativo. Capítulo II Das Proibições Art. 117. Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; III - recusar fé a documentos públicos; IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; www.acheiconcursos.com.br 45 V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa; XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. Comentários: Esse artigo trata das proibições a que estão sujeitos os servidores públicos, bem como o pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11 da Lei 8.745/93. Em razão da infração cometida, a pena poderá ser de ADVERTÊNCIA (incs. I a VIII e XIX), SUSPENSÃO (além da aplicação na reincidência de uma das infrações capituladas nos incs. I a VIII e XIX, aplica-se às dos incisos XVII e XVIII) e DEMISSÃO (incs. IX a XVI e situações capituladas no art. 132). É de se destacar que incompatibilizam o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos: a demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência dos incs. IX, "valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública", e XI, "atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro". www.acheiconcursos.com.br 46 A MP 431, de 2008, alterou a redação do inciso X, deslocando a possibilidade existente de o servidor participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade de cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, para o inciso I do parágrafo único criado. Essa MP também acrescentou o inciso II para não aplicar a proibição de comerciar a quem esteja no gozode licença para o trato de interesses particulares na forma do art. 91, desde que não haja conflito de interesse entre a Administração e a atividade do servidor licenciado. Capítulo III Da Acumulação Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. § 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. § 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. § 3o Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. Comentários: O servidor licenciado na forma do art. 10 da MP 2.174/2001 (PDV), não poderá, no âmbito da Administração Pública Direta ou fundacional dos Poderes da União, exercer cargo ou função de confiança, nem ser contratado temporariamente, a qualquer título. Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. Comentários: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica. Comentários: Quando investido em cargo em comissão, o servidor, que acumula legalmente dois cargos efetivos, ficará afastado de ambos os cargos, salvo na hipótese que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades. Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. Comentários: No direito brasileiro, a acumulação remunerada de CARGOS (compreende cargos públicos criados por lei, com denominação própria, número determinado e retribuição pelo Poder Público Federal, da Administração direta, autárquica ou fundacional), EMPREGOS e FUNÇÕES PÚBLICAS é proibida por preceito de ordem constitucional (art. 37, incs. XVI e XVII). Vale ressaltar que, no caso de www.acheiconcursos.com.br 47 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ Título V Do Processo Administrativo Disciplinar Capítulo I Disposições Gerais Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. § 1º REVOGADO. § 2º REVOGADO. § 3o A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração. Comentários: "A Administração Pública, para registro de seus atos, controle da conduta de seus agentes e solução de controvérsias dos administrados, utiliza-se de diversificados procedimentos, que recebem denominação comum de processo administrativo". Diante do comportamento reprovável do servidor e seus reflexos negativos para o serviço público, a autoridade que tiver ciência da irregularidade é obrigada a promover a sua apuração imediata. Trata-se de poder-dever do administrador. Significa dizer que o detentor do poder tem a obrigação de exercitá-lo. O poder do administrador público, revestindo ao mesmo tempo o caráter de dever para a comunidade, é insuscetível de renúncia pelo seu titular. Tal atitude importaria fazer liberalidades com o direito alheio, e o Poder Público não é, nem pode ser, instrumento de cortesias administrativas. Os §§ 1º e 2º foram revogados pela MP 259/2005, convertida na Lei 11.204/2005. Não cabe mais ao SIPEC fiscalizar e supervisionar o disposto nesse artigo e nem designar a comissão de que trata o art. 149. Art. 144. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto. Comentários: A redação desse artigo objetiva evitar denúncias descabidas e o anonimato. Inexistindo a infração disciplinar ou o ilícito penal, estará evidenciada a ausência de justa causa para o processo administrativo, ou mesmo o encaminhamento dos fatos para o Ministério Público, o que ocorrerá se a infração disciplinar também configurar crime em tese. Art. 145. Da sindicância poderá resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; III - instauração de processo disciplinar. Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. Comentários: A sindicância é o meio sumário de que se utiliza a Administração Pública para, sigilosa ou publicamente, com indiciados ou não, proceder à apuração de ocorrências anômalas no serviço público, as quais, confirmadas, fornecerão elementos concretos para a imediata abertura de processo administrativo contra o funcionário público responsável. www.acheiconcursos.com.br 56 É usada para a aplicação de penalidades de advertência ou suspensão de até 30 dias, segundo nos informam os arts. 143 e 145, II, assegurada a ampla defesa e o contraditório (art. 5º, inc. LV, da CF/88). Poderá ter os seguintes destinos: a) arquivada, caso não configure infração disciplinar ou penal; b) aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias; c) instauração de processo administrativo disciplinar, se a infração demandar punição de suspensão acima de 30 dias. O prazo para a conclusão será de 30 dias prorrogáveis por igual período, a critério da autoridade instauradora. Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. Comentários: Conforme enfatizado nos comentários do artigo anterior, se a infração demandar penalidade de advertência ou suspensão de até 30dias, deverá ser instaurado sindicância. Por exemplo, se na sindicância se constatar que a falta praticada pelo servidor enseja a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, então o PAD, necessariamente, deverá ser instaurado. Nesses casos, os autos da sindicância integrarão o do processo administrativo disciplinar, como peça informativa da instrução, conforme estatui o art. 154. Capítulo II Do Afastamento Preventivo Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. Comentários: A medida de afastar cautelarmente o servidor envolvido na apuração tem a finalidade de evitar que ele possa prejudicar ou influir na apuração da irregularidade. Esse afastamento, que será de 60 dias, poderá ser prorrogado por igual prazo e será sem prejuízo da remuneração. Esse tempo é contado para todos os fins, desde que não tenha resultado na aplicação de sanção de qualquer natureza. Observa-se que o tempo em que o servidor pode ficar afastado preventivamente coincide com o prazo do processo administrativo disciplinar, conforme o art. 152. Capítulo III Do Processo Disciplinar Art. 148. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido. Comentários: O Processo Administrativo Disciplinar é meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos. É sempre necessário para imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão. Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. § 1o A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros. www.acheiconcursos.com.br 57 § 2o Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. Comentários: A Comissão - especial ou permanente - há que ser constituída por servidores ocupantes de cargos efetivos, de categoria igual ou superior à do acusado, para que não se quebre o princípio hierárquico, que é o sustentáculo dessa espécie de processo administrativo. Não poderá participar da comissão de sindicância ou do inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. Trata-se de impedimento que, se não observado, poderá causar a nulidade de todo o processo. Art. 150. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração. Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado. Comentários: Na instrução do processo, a comissão processante tem plena liberdade na colheita das provas, podendo socorrer-se de assessores técnicos e peritos especializados, bem assim examinar quaisquer documentos relacionados com o objeto da investigação, ouvir testemunhas e fazer inspeções in loco. O sigilo, a independência e a imparcialidade são princípios que devem nortear os trabalhos da Comissão, que adotará reservas em suas reuniões e nas audiências. Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. Comentários: As fases do processo disciplinar constituem estágios importantes, vez que separam as etapas em que se desdobra o processo, permitindo melhor compreensão e estudo. O processo disciplinar deve ser instaurado por portaria da autoridade competente na qual se descrevem os atos ou fatos a apurar e se indiquem as infrações a serem punidas, designando-se desde logo a comissão processante, a ser presidida pelo integrante mais categorizado.'' O inquérito administrativo, diferentemente do inquérito do processo penal, que é inquisitório, compreende a instrução, defesa e relatório. Ou seja, será observado o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, previsto no art. 5º, inc. LV, da CF/88. A fase do julgamento é a última do processo administrativo. Nela a autoridade ou órgão competente profere uma decisão sobre o objeto do processo. Para essa ação não há qualquer faculdade para a Administração Pública, pois se trata de dever-poder de proferir a decisão (essa obrigação está prevista no art. 48 da Lei 9.784/99), que comumente está baseada na conclusão do relatório. Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. § 1o Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final. § 2o As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas. Comentários: O prazo máximo para as conclusões do trabalho será de 120 dias, que é a soma do prazo legal com sua possível prorrogação. Conforme comentado alhures, esse prazo coincide com o do afastamento preventivo do art. 146. www.acheiconcursos.com.br 58 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . Título VI Da Seguridade Social do Servidor Capítulo I Disposições Gerais Art. 183. A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família. Parágrafo único. REVOGADO. § 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde. § 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os benefícios do mencionado regime de previdência. § 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais. § 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser efetuado até o segundo dia útilapós a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos, aplicando-se os procedimentos de cobrança e execução dos tributos federais quando não recolhidas na data de vencimento. Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades: I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; III - assistência à saúde. Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em regulamento, observadas as disposições desta Lei. Art. 185. Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem: I - quanto ao servidor: a) aposentadoria; b) auxílio-natalidade; c) salário-família; d) licença para tratamento de saúde; e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; f) licença por acidente em serviço; g) assistência à saúde; h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias; II - quanto ao dependente: a) pensão vitalícia e temporária; b) auxílio-funeral; c) auxílio-reclusão; d) assistência à saúde. § 1o As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se encontram vinculados os servidores, observado o disposto nos arts. 189 e 224. § 2o O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível. Comentários dos arts. 183 a 185: www.acheiconcursos.com.br 68 Segundo o art. 194 da CF/88, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social. Assim, seguridade social = saúde + previdência + assistência social. A seguridade será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais (do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei; do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; sobre a receita de concursos de prognósticos; e do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar), consoante o previsto no art. 195 da CF. Não custa observar que as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. Após essas considerações, vale a pena destacar que o Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que permitam garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; assistência à saúde. Os benefícios do Plano de Seguridade Social garantem o servidor e seu dependente. Quanto ao servidor: aposentadoria; auxílio-natalidade; salário-família; licença para tratamento de saúde; licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; licença por acidente em serviço; assistência à saúde; garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias. Quanto ao dependente: pensão vitalícia e temporária; auxílio-funeral; auxílio-reclusão; assistência à saúde. Por derradeiro, é de se dar atenção aos acréscimos dados pela Lei 10.667/2003 a esse capítulo. O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Pública Direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde. Essa lei também inovou, ao estabelecer que o servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo não terá direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere. E mesmo que o servidor contribua para regime de previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, nesse período, os benefícios do mencionado regime de previdência. Além do mais, ao servidor licenciado ou afastado, sem remuneração, será assegurada a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais. Capítulo II Dos Benefícios Seção I Da Aposentadoria Art. 186. O servidor será aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III - voluntariamente: a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais; b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, com proventos integrais; www.acheiconcursos.com.br 69 (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . http://www.acheiconcursos.com.br/baixar-apostila/30/ Título VII Capítulo Único Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público Art. 232. REVOGADO. Art. 233. REVOGADO. Art. 234. REVOGADO. Art. 235. REVOGADO. Título VIII Capítulo Único Das Disposições Gerais Art. 236. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro. Art. 237. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos de carreira: I - prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos custos operacionais; II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio. Comentários: Os incentivos funcionais são formas de se premiar os servidores que se destacam em seu mister. É a aplicação do princípio da eficiência. Art. 238. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. Comentários: A contagem dos prazos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis Federais segue a regra processual, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. Art. 239. Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres. Comentários: Os direitosfundamentais dos servidores são devidamente respeitados, porém esses não podem, a pretexto de exercê-los, eximir-se do cumprimento de seus deveres. Art. 240. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes: a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual; b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido; c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria. d) REVOGADO. e) REVOGADO. Comentários: Novamente o Estatuto reafirma os direitos constitucionais do servidor, tais como: o direito à livre associação sindical; o de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual; o de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido; e o www.acheiconcursos.com.br 82 de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria, entre outros. Art. 241. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual. Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar. Comentários: O Estatuto reafirma o anteriormente previsto no art. 217. Equipara ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar. Art. 242. Para os fins desta Lei, considera-se sede o município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente. Comentários: A definição da sede é importante para diversos direitos e deveres, aos e dos servidores, incluindo sua família tais como: a remoção, que é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede; a ajuda de custo, que se destina a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede, art. 53; a ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito, à família do servidor que falecer na nova sede (art. 53, § 2º); a obrigação de restituição da ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias (art. 57); a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser o regulamento quando, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional ou para o exterior (art. 58); a matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga, ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração na localidade da nova residência ou na mais próxima (art. 99); o transporte e as diárias ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado (art. 173). Título IX Capítulo Único Das Disposições Transitórias e Finais Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação. § 1o Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua publicação. § 2o As funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes de tabela permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam transformadas em cargos em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o plano de cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei. § 3o As Funções de Assessoramento Superior - FAS, exercidas por servidor integrante de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na data da vigência desta Lei. § 4o REVOGADO. § 5o O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da Justiça, remunerados com recursos da União, no que couber. § 6o Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou www.acheiconcursos.com.br 83 entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos. § 7o Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme critérios estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público federal. § 8o Para fins de incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de rendimentos, serão considerados como indenizações isentas os pagamentos efetuados a título de indenização prevista no parágrafo anterior. § 9o Os cargos vagos em decorrência da aplicação do disposto no § 7o poderão ser extintos pelo Poder Executivo quando considerados desnecessários. Art. 244. Os adicionais por tempo de serviço, já concedidos aos servidores abrangidos por esta Lei, ficam transformados em anuênio. Art. 245. A licença especial disciplinada pelo art. 116 da Lei nº 1.711, de 1952, ou por outro diploma legal, fica transformada em licença-prêmio por assiduidade, na forma prevista nos arts. 87 a 90. Art. 246. REVOGADO. Art. 247. Para efeito do disposto no Título VI desta Lei, haverá ajuste de contas com a Previdência Social, correspondente ao período de contribuição por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243. Art. 248. As pensões estatutárias, concedidas até a vigência desta Lei, passam a ser mantidas pelo órgão ou entidade de origem do servidor. Art. 249. Até a edição da lei prevista no § 1o do art. 231, os servidores abrangidos por esta Lei contribuirão na forma e nos percentuais atualmente estabelecidos para o servidor civil da União conforme regulamento próprio. Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano, as condições necessárias para a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem prevista naquele dispositivo. Art. 251. REVOGADO. Art. 252. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente. Art. 253. Ficam revogadas a Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e respectiva legislação complementar, bem como as demais disposições em contrário. Brasília, 11 de dezembro de 1990; 169o da Independência e 102o da República. www.acheiconcursos.com.br 84 REGIME JURÍDICO ÚNICO - QUESTÕES DE CONCURSOS DO CESPE 01. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007 ) Um servidor público estável ocupante de cargo no TSE tem direito a a) licença remunerada para tratar de interesses particulares. b) licença remunerada por motivo de remoção, de ofício,do cônjuge para o exterior. c) afastamento remunerado para exercício de mandato classista. d) ausentar-se por oito dias consecutivos, em razão do falecimento de um irmão. (TRE-PA, Cespe - Analista Judiciário - 2007) 02. Em relação à acumulação de cargos e aos vencimentos e proventos de aposentadoria dos servidores públicos, assinale a opção que está de acordo com o entendimento do STF. a) É possível a acumulação de mais de uma aposentadoria, se elas forem relativas a cargos que, na atividade, seriam cumuláveis. b) As aposentadorias são inacumuláveis em razão do princípio da moralidade administrativa. c) Permite-se a cumulação de aposentadorias sem restrições se ficar caracterizado direito adquirido pelo servidor. d) Não há vedação constitucional à acumulação de cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários e o acesso tenha se dado por concurso público. e) A Constituição veda a cumulação de cargos públicos por uma mesma pessoa. 03. A remoção de servidor público ocupante de cargo efetivo para localidade muito distante, com o intuito de puni-lo, caracteriza a) exercício regular de direito. b) exercício do poder hierárquico. c) abuso de forma. d) impropriedade de procedimento. e) desvio de poder. 04. Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato, foram instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o advogado do servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse em julgado a sentença penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção correta. a) Será considerada correta eventual decisão no sentido de suspender o procedimento administrativo até o término definitivo do processo penal, já que este último conduz a consequências jurídicas mais graves, que interferem na restrição ao direito de liberdade do indivíduo. b) A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado, no âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime. c) A falta de provas no processo criminal impede a administração de aplicar penalidade ao servidor. d) A prescrição administrativa implica, de igual modo, impossibilidade de aplicação de pena no âmbito do processo judicial. e) O correto seria o Ministério Público, como fiscal da aplicação da lei, requerer a suspensão do processo judicial até que a administração concluísse o procedimento administrativo. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) 05. Adriana ocupa cargo de provimento efetivo no TSE, onde trabalha durante o dia, e é professora em uma universidade privada, onde trabalha duas noites por semana. Nesse caso, a situação de Adriana a) é regular, pois a atividade de professora é compatível com a de servidora pública. b) é legal, pois a lei permite a acumulação de um cargo técnico com um cargo de professor. www.acheiconcursos.com.br 85 c) é inconstitucional, pois não a lei não permite da acumulação de cargo público com emprego em empresa privada. d) inviabiliza que ela tome posse em outro cargo público. 06. Na hipótese de redistribuição, não é o servidor que é deslocado de um cargo para outro, mas é o próprio cargo que é deslocado para outro órgão ou entidade, dentro do mesmo poder. Essa afirmação é a) correta. b) errada, pois, na redistribuição, o servidor é deslocado do seu cargo original para outro cargo vago. c) errada, pois o deslocamento do cargo somente ocorre na hipótese de readaptação. d) errada, pois a redistribuição implica passagem do cargo dos quadros de um poder para outro. 07. A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa a) somente é lícita quando o servidor ocupa cargo comissionado. b) deve ocorrer mediante processo administrativo disciplinar. c) exige a comprovação de enriquecimento ilícito. d) pode acarretar suspensão de seus direitos políticos. 08. Adalberto foi condenado administrativamente a pena de demissão, pela prática de corrupção. Um ano depois, ele foi absolvido, por falta de provas, no processo penal em que era acusado da prática do ato de corrupção que originou seu desligamento do serviço público. Nessa situação, a) Adalberto deve ser reinvestido no seu cargo original, mediante reintegração. b) Adalberto deve ser reinvestido no seu cargo original, mediante recondução. c) a demissão deve ser anulada, de ofício, pela autoridade competente. d) a absolvição penal de Adalberto, por falta de provas, não invalida sua demissão. 09. Considere a seguinte assertiva: a nomeação é uma forma de provimento inaplicável a cargos públicos comissionados, pois a investidura nesses cargos independe da aprovação em concurso público. Esta assertiva é a) correta. b) errada, pois nomeação não é uma forma de provimento, mas um tipo específico de investidura. c) errada, pois o provimento de cargos comissionados é tipicamente feito mediante nomeação. d) errada, pois a investidura em qualquer cargo público depende de prévia aprovação em concurso. 10. Arnaldo tomou posse, mediante ato de um procurador constituído especificamente para essa finalidade, em cargo de analista judiciário do TSE. Porém, passado um mês da nomeação, ele não se apresentou para entrar em exercício, por ter desistido de ingressar no serviço público. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) Arnaldo deve ser demitido por abandono de cargo. b) Arnaldo deve ser exonerado de ofício. c) A nomeação de Arnaldo deve ser anulada, por decurso de prazo. d) A posse de Arnaldo é inválida, pois a lei veda expressamente a posse mediante procuração. 11. Considere a seguinte afirmação: diversamente da aposentadoria, o falecimento de servidor ocupante de cargo comissionado acarreta vacância do cargo público que ele ocupava. Essa afirmação é a) correta. b) incorreta, porque a aposentadoria acarreta vacância do cargo. www.acheiconcursos.com.br 86 c) incorreta, porque o falecimento do servidor não gera vacância do cargo. d) incorreta, porque não ocorre vacância de cargo público comissionado. 12. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Na semana passada, Fábio, que ocupava cargo em comissão no TRERJ, tomou posse em cargo comissionado no TSE, motivo pelo qual ele se mudou para Brasília, onde aluga um apartamento juntamente com sua companheira e um amigo que é servidor federal. Nessa situação, não obstaria o direito de Fábio a obter auxílio-moradia o fato de: a) o amigo que reside com ele receber auxílio-moradia. b) a companheira de Fábio ser proprietária de imóvel residencial em Brasília. c) ele ter recebido auxílio-moradia durante os dois anos em que ocupou cargo em comissão no TRE- RJ. d) ele recusar-se a residir em imóvel funcional posto à sua disposição, por considerar preferível habitar um apartamento mais próximo ao local de trabalho. (TRE-TO, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) 13. Constitui forma de provimento de cargos públicos, tanto efetivos quanto comissionados, a a) remoção. b) nomeação. c) substituição. d) redistribuição. e) vacância. 14. Enseja a penalidade de demissão o fato de um servidor a) ausentar-se do serviço, durante o expediente, sem autorização. b) manter a esposa sob sua chefia imediata, em cargo comissionado. c) retirar documento da repartição, sem autorização da autoridade competente. d) beijar a namorada, dentro da repartição, durante o expediente. e) ser gerente de uma sociedade comercial privada. 15. Lucas foi investido em julho de 2006 em cargo de provimento efetivo no TRE/TO, tendo sido esse o primeiro cargo público que ele ocupou. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que Lucas, ainda em 2007, poderia gozar licitamente a) licença para capacitação. b) licença-prêmio. c) licença para tratar de interesses particulares. d) licença sabática. e) licença por motivo de afastamento
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