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Uso da Vírgula na Língua Portuguesa

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Aula 4 - Alguns sinais de pontuação: O uso da vírgula
Introdução
Nesta aula, vamos estudar alguns sinais de pontuação e estabelecer a relação que possuem com o sentido.
Geralmente, o emprego da vírgula e do ponto e vírgula representa um problema para muitos de nós, não é mesmo?
Aqui, veremos que esse uso está, na verdade, vinculado ao padrão frasal da Língua Portuguesa e a eventuais quebras desse paradigma.
Objetivos
Reconhecer os diferentes usos da vírgula;
Explicar o uso do ponto e vírgula;
Refletir sobre os usos da língua quanto à pontuação e à clareza das sentenças.
Para darmos início a esta aula, vamos assistir a um vídeo que conta a história dos sinais de pontuação.
· Video aula
Poder da vírgula
Como você percebeu no vídeo anterior, a pontuação é capaz de modificar o sentido de um texto. O ponto final é, talvez, o mais simples de ser usado, já que marca o final de orações declarativas, aquelas em que se afirma algo.
Na época da escola, era comum ouvirmos: “Usamos a vírgula quando paramos para respirar na leitura”. E algumas pessoas dizem que a empregam de acordo com o que lhes convém, aleatoriamente, após a escritura do texto.
Já pensou se fosse mesmo assim? Cada um de nós poderia pontuar um mesmo texto de maneiras bem diferentes, não é mesmo? Mas não é dessa forma que a norma prescreve esse uso.
Veja, a seguir, a importância da vírgula.
Por mais que existam muitas regras que tratam especificamente da vírgula, há algumas bem básicas sobre as quais vamos discutir aqui. Mas, antes de continuar seu estudo, assista a um vídeo sobre o uso da vírgula.
· Video aula
Padrão frasal
Na segunda aula desta disciplina, conversamos sobre sintaxe. Agora, vamos refletir sobre o padrão frasal e sua influência na pontuação.
Em Língua Portuguesa, a ordem ou o padrão frasal previsto é o seguinte:
Há, na verdade, os seguintes padrões frasais.
EXEMPLO:
Vamos aplicar, agora, a ideia do padrão frasal?
Para começar, analise a manchete a seguir:
Alguns colocariam uma vírgula antes da forma verbal “ganha” em função da extensão de tudo o que a precede, mas não podemos fazer isso. Sabe por quê? Porque o sujeito da oração é:
“Projeto do Brasil que protege o tatu no Pantanal”.
Você percebe, agora, como aquela ideia de pontuar quando paramos para respirar na leitura não funciona?
Mas, ainda na manchete, o sintagma “chamado de fóssil vivo” foi separado da oração principal por vírgula.  Mesmo que você não saiba a classificação sintática desse item, observe que ele poderia ter sua posição modificada, sem alterar o significado da frase:
Chamado de fóssil vivo, [o] animal é um dos mamíferos mais antigos da Terra.
Como houve uma quebra do padrão frasal (S + V + O), podemos pontuar a frase dessa maneira.
Observe, agora, nos exemplos fornecidos por Silva (2012a), a importância da vírgula e a relação de seu uso com o padrão frasal:
1 - O presidente compareceu à reunião, acompanhado da secretária, do diretor e do coordenador.
Nesse caso, o presidente foi à reunião com três pessoas.
2 - O presidente compareceu à reunião, acompanhado da secretária do diretor e do coordenador.
Já nesse caso, o presidente foi à reunião só com duas pessoas: a secretária do diretor e o coordenador. O diretor não foi, e a secretária não é funcionária do presidente.
De uma forma simples, você já aprendeu, portanto, quando não deve e quando deve usar a vírgula.
Vamos, então, fazer uma atividade?
Atividade
1 - Veja se você consegue adivinhar “A charada das três irmãs” no poema a seguir:
Se consultar a razão
digo que amo SOLEDADE
Não Lia cuja bondade
ser humano não teria
Não aspiro à mão de Iria
que não tem pouca beldade
Como você percebeu, o texto poético não foi pontuado propositalmente. Essa será sua tarefa! Afinal, de acordo com a pontuação, o eu lírico, indeciso, pode amar de quatro maneiras diferentes.
Como essa é uma marca do texto escrito, não se esqueça de que se relaciona a aspectos sintáticos e, portanto, ao padrão frasal.
Tente, então, pontuar o poema de modo que o eu lírico:
a) Confesse seu amor por Soledade.
b) Confesse seu amor por Iria.
c) Confesse seu amor por Lia.
d) Hesite entre as três irmãs.
GABARITO
a) Se consultar a razão,
digo que amo SOLEDADE.
Não Lia, cuja bondade
ser humano não teria.
Não aspiro à mão de Iria,
que não tem pouca beldade.
b) Se consultar a razão,
digo que amo Soledade?
Não! Lia, cuja bondade
ser humano não teria?
Não! Aspiro à mão de IRIA,
que não tem pouca beldade.
c) Se consultar a razão,
digo que amo Soledade?
Não! LIA, cuja bondade
ser humano não teria.
Não aspiro à mão de Iria,
que não tem pouca beldade.
d) Se consultar a razão,
digo que amo Soledade?
Não! LIA, cuja bondade
ser humano não teria.
Não aspiro à mão de Iria,
que não tem pouca beldade.
Assista, agora, a um vídeo sobre os usos da vírgula.
· Video aula
Usos da vírgula
Veja, agora, alguns casos em que devemos usar a vírgula:
· ENUMERAÇÕES
Analise o exemplo a seguir:
Cléo Pires, Fábio Jr. e mais aparecem em 1º trailer de ‘Qualquer gato vira-lata 2’
Você sabe por que há vírgula entre “Cléo Pires” e “Fábio Júnior”?
Simples: porque sempre devemos usá-la para separar elementos listados.
· APOSTOS EXPLICATIVOS
A vírgula deve ser usada para separar explicações que estão no meio da frase – aquelas que interrompem o pensamento, chamadas de apostos explicativos (termos ou expressões que se referem a um substantivo para ampliar seu significado. Esse tipo de aposto pode ser retirado da frase sem causar prejuízo a sua significação como um todo).
O trecho a seguir, retirado de uma notícia, apresenta exemplos dessa particularidade da língua:
A nova princesa da Inglaterra, filha da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, e do príncipe William, nasceu às 8h 34m deste sábado (2) em Londres (4h 34m) de Brasília, segundo o Palácio de Kensington, sua residência oficial. A menina e a mãe passam bem
Nesse caso, os apostos explicativos – “filha da Duquesa de Cambridge’” e “Kate Middleton” – devem ficar entre vírgulas.
· ADJUNTO ADVERBIAL ANTECIPADO
A vírgula deve ser usada para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase – aquilo a que chamamos de adjunto adverbial antecipado, como mostra o exemplo a seguir:
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.TO, PE, AL, SE, BA, RR e MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
· VOCATIVO E ANACOLUTO
Como tratamos do padrão frasal, aproveite a dica: se há vocativo na sentença, devemos usar a vírgula. O mesmo vale para os anacolutos (figuras de linguagem que representam quebras de padrão frasal. Exemplo: Saúde, quem não precisa dela?).
O primeiro balão do diálogo apresenta um exemplo de vocativo. Veja: 
Observe, agora, a importância da vírgula nos dois exemplos a seguir fornecidos por Silva (2012b):
· INCISOS EXPLICATIVOS, RETIFICATIVOS OU CONTINUATIVOS
Analise o exemplo a seguir:
Em 1943, já eram 36 os navios mercantes brasileiros afundados por submarinos alemães perto da costa catarinense durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, um desses submarinos, o U-513, foi recentemente localizado pelo velejador Vilfredo Schurmann.
Como explicar o uso da vírgula em: “Aliás, um desses submarinos [...]”? Esse emprego se justifica porque a vírgula separa incisos explicativos, retificativos ou continuativos. São alguns deles: ou melhor, isto é, a saber, ou antes, digo, por assim dizer, por isso, além disso.
· SUPRESSÃO DO VERBO
A vírgula também pode ser usada para marcar a supressão do verbo.
Exemplos:
Você traz o café e eu, o pão. (trago)
Ele não nos entende nem nós, a ele. (entendemos)
· ISOLAMENTO DE DATAS
A vírgula deve ser usada para separar o nome da localidade nas datas, como mostra o exemplo a seguir:
Após o tumulto causado pela paralisação por duas horas das linhas 1 e 2 do Metrô, nesta terça-feira, (23/07/2014), o presidente da Rio Eventos, da Prefeitura do Rio, Leonardo Maciel, declarou ao Bom Dia Rio desta quarta-feira, que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade”
Período simples e compostoAgora, vamos aprender a empregar a vírgula a partir da classificação das orações
(frases que possuem verbo).
Na Língua Portuguesa, existem orações mais simples e mais complexas.
Vejamos alguns exemplos:
Eu gosto de ler.
Período simples (um verbo)
Eu gosto de ler porque me ajuda a dormir.
Período composto (dois verbos)
Orações coordenadas
São aquelas sintaticamente equivalentes, que não mantêm, entre si, uma relação gramatical. Para entender o conceito de orações coordenadas, analise a tirinha a seguir:
Você percebeu que as orações não dependem uma da outra para fazer sentido?
A norma padrão da Língua Portuguesa classifica essas orações como orações independentes ou coordenadas.
Há dois tipos de orações coordenadas, quais sejam: 
Vejamos um exemplo:
A vírgula deve ser usada para separar as orações coordenadas assindéticas – como as destacadas na tirinha.
Atenção!
Há, ainda, a oração que chamamos de intercalada ou interferente – aquela que representa um comentário do autor do texto, como podemos observar no exemplo a seguir, já apresentado anteriormente:
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.TO, PE, AL, SE, BA, RR e MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
Essas orações independem da estrutura sintática do período.
Usamos vírgulas para separá-las, mas também é possível empregar o travessão duplo.
Veja, a seguir, as classificações das orações coordenadas sindéticas.
Como vimos anteriormente, as orações coordenadas sindéticas são aquelas que apresentam conjunção.
Entre outras classificações, elas podem ser:
Adversativas
Atente para o uso da vírgula no seguinte trecho:
Compro muitos livros pela internet, mas nada substitui a livraria, onde você pode procurar novidades nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
Sempre usamos vírgulas antes de conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia, entretanto. Se o trecho tivesse sido redigido com a conjunção adversativa deslocada, a conjunção deveria aparecer entre vírgulas. Veja:
Compro muitos livros pela internet; nada substitui, no entanto, livraria, onde pode procurar novidades nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
Conclusivas
Sempre usamos vírgula antes de conjunções conclusivas – logo, portanto, por isso, por conseguinte. Veja um exemplo:
Ele estudou bastante, portanto será aprovado.
Além disso, a mesma regra anterior vale para a conjunção conclusiva deslocada, que deve aparecer entre vírgulas. Veja:
Ele estudou bastante, será, portanto, aprovado.
Atenção!
A conjunção POIS com valor conclusivo deve ficar entre vírgulas.
Exemplo:
Ele sempre se dedicou à empresa, será, pois, promovido. (=portanto)
Já a conjunção POIS com valor explicativo ou causal pode ou não vir antecedida de vírgula.
Exemplo:
Ele deverá ser promovido, pois se dedica à empresa. (=porque)
Vamos entender, adiante, como funciona o uso da vírgula quando empregamos a conjunção E nas sentenças.
Conjunção E
Geralmente, não usamos vírgula com a conjunção E. No entanto, há algumas exceções. Como mostra Silva (2013), devemos empregá-la:
Vamos, agora, às orações subordinadas. 
Orações subordinadas adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de adjunto adverbial.
A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial – causal, concessiva, condicional, final, temporal.
A vírgula não seria necessária nesse caso se a ordem do período fosse a seguinte:
O sonho do oprimido é ser o opressor quando a educação não é libertadora.
Agora, assista ao vídeo e entenda as particularidades das orações subordinadas adjetivas.
· Video aula
Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que possuem valor e função de adjetivo. Para entender melhor esse conceito.
Veja a propaganda:
Na propaganda, temos o uso de várias orações adjetivas: [que nos faz chorar], [que nos faz feliz], [que nos faz amar], [que nos ajudou]. Cada uma delas é considerada uma oração subordinada adjetivas explicativa.
Essa oração possui pontuação curiosa: a gramática estabelece que a vírgula aparecerá se a oração for adjetiva explicativa e não aparecerá se a oração for adjetiva restritiva. Mas qual é a diferença entre essas orações subordinadas adjetivas?
Mas qual é a diferença entre essas orações subordinadas adjetivas?
Vejamos...
De acordo com a gramática normativa, na oração subordinada adjetiva:
Analise os exemplos fornecidos por Silva (2012b):
Os funcionários, que se dedicaram à empresa, devem ganhar mais.
(Entre vírgulas → Oração explicativa = “Todos se dedicaram e serão aumentados”.)
Os funcionários que se dedicaram à empresa devem ganhar mais.
(Sem vírgula → Oração restritiva = “Só os que se dedicaram devem ser aumentados”.)
Agora que você já aprendeu a empregar a vírgula em diversos casos, vamos praticar?
Atividade
1 – Leia a frase a seguir:
Gostaríamos, filho amado, que você se comportasse melhor.
Nesse caso, podemos afirmar que as vírgulas:
a) Não deveriam ser utilizadas.
b) Isolam o aposto “filho amado”.
c) Isolam o vocativo “filho amado”.
d) Isolam um adjunto adverbial deslocado.
2 - Entre os períodos a seguir, assinale aquele que apresenta pontuação CORRETA:
a) Quando as crianças chegarem, a aula vai começar.
b) Quando as crianças chegarem a aula vai começar.
c) Quando as crianças chegarem a aula vai, começar.
d) Quando, as crianças, chegarem a aula vai começar.
1 – Leia o trecho a seguir:
Todo mundo precisa ler, mas os escritores devem ler. Sobretudo os livros certos. Se um livro é muito chato, e você pena para ultrapassar o primeiro e o segundo capítulo, deixe-o de lado e comece outro, sem a menor culpa. O enfretamento e a absorção de um livro são coisas extremamente subjetivas.
Nesse texto, o uso da vírgula isola:
a) Um vocativo.
b) Uma enumeração aberta.
c) Um adjetivo adverbial deslocado.
d) Uma oração coordenada adversativa
1 – Leia o trecho a seguir:
Essa admoestação, com poucas variações de estilo, infesta nossos edifícios. Se chamassem um redator qualificado, as frases não destoariam tanto da clareza, da concisão, da coesão, enfim, do modo mais bonito que o brasileiro tem para se expressar. Não foi chamado porque, no Brasil, em que se tratando de inscrições e avisos públicos, a Língua Portuguesa é sempre a primeira vítima.
O uso da expressão “no Brasil”, entre vírgulas, é justificado porque:
a) Isola palavras explicativas.
b) Ressalta a circunstância de lugar.
c) Separa termos de ordem inversa.
d) Indica a supressão de uma palavra.
Para finalizarmos esta aula, vamos aprender um pouco sobre o uso do ponto e vírgula. Para isso, assista ao vídeo a seguir.
· Video aula
Ponto e vírgula
Bechara (2000, p. 611) afirma que o ponto e vírgula serve de intermediário entre o ponto final e a vírgula.
“[...] representa uma pausa mais forte que a vírgula e menos que o ponto”.
O emprego do ponto e vírgula depende do contexto, mas há algumas regras básicas para seu uso. Vejamos algumas delas (MUNDO, 2007):
Neste caso, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto e vírgula ou pelo ponto simples.
Exemplo: O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre. (temiam)
Quando optamos por colocar estes conectivos entre vírgulas – em posição não inicial na oração –, o ponto e vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.
Exemplo: Jonas tem muito dinheiro; não pode, porém, desfrutar suas vantagens.
Geralmente, observamos este caso em textos jurídicos – leis, artigos, decretos etc. – e em livros didáticos. Usamos o ponto e vírgula principalmente se os elementos enumerados forem relativamente extensos e numerosos. Veja o exemplo a seguir, em que cada elemento que faz parte da enumeração é um período composto, ou seja, um período com mais de uma oração:
“Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade violenta: morava em uma região muito violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa informação, por nãodesfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando tinha seis anos de idade; etc.”.

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