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Aula 06
Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA - Auditor e Técnico
Professor: Alexandre JK
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Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 
 
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SUMÁRIO PÁGINA 
1. Previsões Constitucionais 02 
2. Lei Estadual + Regulamento 04 
2.1 Do Fato Gerador 11 
2.2 Da Base de Cálculo 12 
2.3 Das Alíquotas 17 
2.4 Do Contribuinte e do Responsável 20 
2.5 Das Imunidades e Isenções 24 
2.6 Da Apuração e do Pagamento 39 
2.7 Das Infrações e das Penalidades. Da Fiscalização e 
do Controle. Da Destinação do Produto arrecadado. 
50 
3. Questões da Aula – Sem comentários 55 
4. GABARITO 55 
5. Questões da Aula comentadas 55 
 
 Olá pessoal! Bem vindos a sétima aula de nosso curso! Hoje iremos 
estudar a legislação relativa ao IPVA. Vocês verão que a pior parte do 
estudo da legislação ficou para trás! RSSSS! Vamos em frente! 
Curta meu canal do YOUTUBE e concorra a prêmios! 
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IPVA 
 
1. Previsões Constitucionais 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
III - propriedade de veículos automotores. 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e 
utilização. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
Vamos iniciar a nossa aula analisando o que 
a CF88 trouxe a respeito do IPVA. Como 
podemos ver, não há muitas previsões. A 
carta magna apenas atribuiu a sua competência aos Estados e DF e trouxe 
mais duas observações: 1) o imposto terá as alíquotas mínimas fixadas 
pelo Senado Federal e 2) poderá ter alíquotas diferenciadas em função 
do tipo e utilização. Vamos entender o que significa cada coisa? 
 No primeiro caso, temos uma determinação da CF para que alíquotas 
mínimas sejam estabelecidas para o IPVA. Qual a lógica disso? A lógica é 
evitar a Guerra Fiscal. Você pode me perguntar: “Ué, professor, mas como 
isso ocorre?”. É simples, caro aluno. Basta que uma pessoa registre seu 
veículo em um Estado vizinho, que possui uma alíquota menor, mas 
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efetivamente o utilize em outro ente federativo! Percebe a sacanagem? 
Vamos a um exemplo: João, paulista, tem um carro no valor venal de R$ 
100 mil. Aqui ele pagará R$ 4 mil de imposto por ano. Entretanto, no 
Paraná, ele paga apenas R$ 2 mil de imposto por ano. Assim sendo, ele 
registra o carro lá e o utiliza aqui! Veja como isso é injusto. Voltando ao 
assunto inicial: o problema é que essa resolução do Senado ainda NÃO FOI 
editada, o que faz com que a Guerra Fiscal continue correndo solta! Por 
esse motivo, diversos Estados colocam em suas legislações mecanismos 
para se protegerem desses abusos, como veremos na parte específica. 
 O segundo caso é mais simples. A CF permite que se estabeleça 
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. Assim 
sendo, uma ambulância pode ter uma alíquota menor do que um carro de 
competição, uma Ferrari pode ter uma alíquota maior do que um HB20. 
Perceba que é uma forma de trazer uma certa justiça social para o imposto, 
na medida em que tenta-se personalizar a capacidade econômica e social 
do sujeito passivo. 
 É apenas isso o que a CF traz sobre o imposto! Para finalizar gostaria 
de falar sobre as previsões do IPVA no CTN: elas não existem!!! Como 
assim, professor? Pois é! Dá uma olhada lá! Você não vai achar nada a 
respeito. Sabe por que? Pois, o CTN foi editado antes da existência deste 
imposto! A implicação disso, é que os Estados são livres para criarem 
normas gerais para o IPVA, o que faz com que o nosso ordenamento 
jurídico seja uma bagunça! (Lembrem-se dessa parte de Direito 
Constitucional!). 
 
 
 
 
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2. Lei Estadual + Regulamento 
2.1 Do Fato Gerador 
 Olá Pessoal! Bem vindos a nossa aula de hoje. Antes de iniciar os 
estudos, gostaria de tecer alguns comentários a respeito do estudo deste 
tributo. O edital exigiu tanto conhecimentos da lei, quanto do regulamento 
do IPVA. Entretanto, a lei possui atualização até 2016 e o regulamento está 
atualizado até 2009. Como iremos trabalhar diante disso? Irei inicialmente 
estudar diretamente o regulamento. Aquilo em que a lei possuir previsões 
mais atualizadas, irei desconsiderar o regulamento e ir apenas pela norma 
estadual! OK? Assim sendo, o que estiver escrito (lei) na frente, foi retirado 
da lei, o que estiver escrito (reg), foi retirado do regulamento. Vamos em 
frente! 
 
(lei) Art. 85 - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores - IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a 
propriedade de veículo automotor terrestre, aquático e aéreo. 
§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador: NR Lei nº 10.488/2016. 
I - em 1º de janeiro de cada exercício, em se tratando de veículo 
usado; 
II - na data da sua aquisição por consumidor final ou quando da 
incorporação ao ativo imobilizado pela empresa, inclusive fabricante ou 
revendedora, em se tratando: 
a) de veículo novo; 
b) de veículo usado não registrado e não licenciado neste Estado, 
quando não houver comprovação do pagamento do IPVA em outra unidade 
da federação. 
 
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III - em se tratando de veículo de procedência estrangeira, 
para efeito da primeira tributação: 
a) na data do desembaraço aduaneiro, quando importado por 
consumidor final; 
b) na data da aquisição por consumidor final, quando importado 
por empresa revendedora; 
c) no momento da incorporação ao ativo imobilizado da empresa 
importadora. 
§ 2º Ocorre também o fato gerador: NR Lei nº 10.488/2016. 
a) no momento da perda da condição que fundamentava a 
isenção, não incidência ou imunidade. 
b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento 
do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no 
Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo 
procedente de outro Estado ou do Distrito Federal; 
c) relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora: 
1. no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo 
usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado; 
2. na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição 
para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado e 
registrado em outro Estado; 
3. na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à 
locação neste Estado, em se tratando de veículo novo. 
 
 
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§ 3º O disposto na alínea "b" do § 2º deste artigo se aplica às 
empresas locadoras de veículos, qualquer que seja o seu domicílio, sem 
prejuízo da aplicação das demais disposições previstas neste artigo, no que 
couber. NR Lei nº 10.488/2016. 
(lei) Art. 86. O imposto será devido no local do domicílio ou da 
residência do proprietário do veículo neste Estado. NR Lei nº 
10.488/2016. 
§ 1º Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: 
I - se o proprietário for pessoa natural: 
a) a sua residência habitual; 
b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro 
habitual de sua atividade, onde o veículo esteja sendo utilizado. 
II - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: 
a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos 
veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência 
do fato gerador; 
b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega 
ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato 
de locação avulsa; 
c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo 
na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo 
para integrar sua frota. 
§ 2º No caso de pessoa natural com múltiplas residências, 
presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA: 
 
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I - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça 
profissão; 
II - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, 
o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. 
§ 3º Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da 
pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º, a autoridade administrativa 
poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em 
órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de 
empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros. 
§ 4º No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo 
possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato 
gerador, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde 
haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais 
estabelecimentos da mesma pessoa jurídica. 
§ 5º Presume-se domiciliado no Estado do Maranhão o 
proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste 
Estado. 
§ 6º Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de 
arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do 
domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. 
§ 7º Para os efeitos da alínea "b" do inciso II do § 1º deste artigo, 
equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o 
lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para 
locação. 
 
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Iniciando a análise da Lei de Maranhão 
acerca do IPVA, temos como relevante a 
definição do Fato Gerador. Veja que para 
ser veículo automotor, que é sujeito ao imposto, é necessário que ele tenha 
mecanismo de propulsão própria. O que significa isso? Significa que ele 
precisa ter se mover de forma autônoma. Por exemplo, vejo muitas pessoas 
falando que as bicicletas, que viraram assunto nacional, também deveriam 
ser tributadas pelo imposto. Polêmicas à parte, isso não seria possível, pois 
elas dependem da força humana para se locomoverem, não possuindo 
mecanismo de propulsão própria. 
Só gostaria de chamar a atenção para um outro detalhe: o STF 
entende que o IPVA não alcança as embarcações e aeronaves, apenas 
incidindo sobre veículos terrestres. O motivo para isso se deve ao fato de 
que o IPVA derivou da TRU (Taxa Rodoviária Única), que apenas incidia 
sobre esse tipo de veículo. Entretanto, esse entendimento só deve ser 
assinalado em prova de legislação se o examinador expressamente o 
invocar. Caso contrário, diga que o IPVA incide sobre as embarcações e 
aeronaves. 
O Art. 86, § 1º traz os momentos em que o fato gerador do imposto 
considera-se ocorrido. A maioria das situações, como veículos usados, não 
traz grandes dificuldades de entendimento, até porque são muito próximas 
de nosso cotidiano. Assim sendo, irei comentar aquilo que escapa desse 
conceito. 
 Pessoal, temos uma situação interessante quando o assunto é 
desembaraço aduaneiro. Esse é o nome do procedimento utilizado para 
nacionalizar um produto estrangeiro. Várias situações podem ocorrer aqui. 
Se você, pessoa física, importar uma Ferrari da Itália, o fato gerador 
ocorrerá no momento do desembaraço, pois você já será o proprietário 
dele. Entretanto, de outro lado, quando um revendedor de veículos importa 
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a mesma Ferrari ele não pretende ser o proprietário. Assim sendo, o fato 
gerador só irá ocorrer no momento em que alguém a adquirir com esse 
status. Enquanto o veículo estiver no estoque desse revendedor, não há 
que se falar em fato gerador. Apesar disso, cuidado! Pois, se esse 
revendedor resolver integralizar a Ferrari como ativo permanente em sua 
empresa, ela passará a ter um proprietário e, por consequência, teremos a 
incidência do IPVA. Entenderam a lógica? 
 Outra situação relevante é o momento da perda da condição para 
usufruir de uma isenção, etc. Imagine que uma Igreja possua um Mustang 
2014 para que seus fiéis possam curtir a glória divina. Sabemos que, nessa 
situação, há imunidade. Entretanto, se em 20 de julho de 2015, esse 
veículo for vendido para um fiél, teremos a ocorrência do fato gerador do 
IPVA. 
 A seguir temos uma regra para coibir a Guerra Fiscal que citei no 
começo da aula. Veja que Maranhão irá se proteger de várias maneiras, 
determinando que se uma pessoa tivesse que registrar seu carro no Estado 
e não o fez, nesse momento será considerado ocorrido o FG (o mesmo se 
aplica a mera declaração). Assim sendo, mesmo que isso seja descoberto 
tempos depois, poderá se exigir o imposto de forma retroativa. 
 Pessoal, por fim temos as previsões específicas para as locadoras 
de veículos, que mereceram essa atenção por estarem desrespeitando 
demasiadamente a lei. Vejam que os casos das hipóteses 1 e 3 seguem 
a regra geral de veículos novos e usados e a hipótese 2 segue a regra que 
acabamos de ver da Guerra Fiscal. A diferença é que a lei determina que 
esse último momento ocorra na data em que vier a ser locado ou colocado 
à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de 
veículo usado registrado anteriormente em outro Estado. É simples assim! 
A ideia é coibir que uma locadora registre seu carro em um Estado com a 
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alíquota mais baixa de IPVA e o coloque para locação em Maranhão, 
fraudando o pagamento do imposto! 
A seguir, o Art. 86 já nos traz um problema. Veja o que a CF88 diz: 
“Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do 
Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus 
territórios;” 
 Assim sendo,o IPVA deverá ir para aquele local onde o veículo estiver 
licenciado. Entretanto, Maranhão diz que ele é exigido no local do domicílio 
ou da residência do proprietário, o que conflita com a carta magna. Até 
agora não há notícias de alguém ter levantado essa bola para os tribunais. 
Portanto, se cair na prova de legislação, finja que está tudo certo e bola 
pra frente. 
 O § 1º traz as possibilidades de domicílio para o IPVA, que 
basicamente seguem as ideias previstas no CTN. A exceção fica por conta 
da situação quando o proprietário for pessoa jurídica de direito privado, 
pois há algumas hipóteses específicas para o caso das locadoras. Levem 
para a prova tudo relativo às locadoras, pois se trata de uma novidade 
legislativa muito importante no Maranhão! 
 Agora, imagine um médico que possua consultório em São Paulo e 
Ribeirão Preto, onde será seu domicílio? Será onde ele possuir residência e 
exercer a profissão. E se ele fizer isso nas duas cidades? Ai consideraremos 
seu domicílio como aquele constante Declaração de Imposto de Renda. 
Caso tudo falhe, o fiscal poderá fixar o domicílio do contribuinte (§§ 2º, 3º 
e § 4º). 
 Por fim, temos o relevante § 6º que determina que em casos de 
leasing, o domicílio será no local do arrendatário. Lembrem-se que o 
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proprietário do veículo é o arrendador! É por isso que é importante saber 
essa hipótese, pois contraria a regra geral. 
 
2.2 Da Base de Cálculo 
 
(reg) Art. 3 A base de cálculo do imposto é: 
I - veículo novo, o valor venal constante da nota fiscal ou do 
documento que represente a transmissão da propriedade, incluindo o valor 
dos opcionais e acessórios, não podendo o valor ser inferior ao preço de 
mercado; 
II - chassi novo, cuja carroceria seja aposta posteriormente, o 
montante correspondente ao somatório do valor do chassi, atualizado pelo 
índice vigente à época, quando da montagem final do veículo, com o valor 
da carroceria; 
III - veículo usado, o valor venal praticado no mercado, expresso 
em tabela aprovada pelo titular da Receita Estadual; 
IV - quando se tratar de veículos arrematados em leilão 
oficial, o valor constante no Documento de Arrematação em Leilão, 
acrescido dos valores dos tributos incidentes e das despesas debitadas ao 
arrematante; 
V - O valor de que trata o inciso I deste artigo, reduzido em 60% 
(sessenta por cento), na hipótese de veículo novo adquirido em 
concessionária ou revendedora localizada neste Estado, ou através de 
faturamento direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador, 
destinado a empresa que o utilize como meio essencial ao exercício de sua 
atividade econômica; 
 
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VI - O disposto no inciso anterior também se estende às hipóteses 
em que ocorra faturamento direto ao consumidor, efetuado com 
interveniência de concessionárias ou revendedoras, localizadas neste 
Estado, desde que o ICMS tenha sido retido em favor deste Estado, na 
forma determinada em Convênio específico. 
§ 1º- Para efeito do disposto no inciso V do Art. 3º, considera-se 
como essencial ao exercício de sua atividade econômica o 
estabelecimento cadastrado na Junta Comercial como sendo sua atividade 
principal a locação de veículos de passeio. 
 (lei) § 2º Para efeito do primeiro lançamento relativo a veículo 
importado diretamente pelo consumidor final, a base de cálculo será o 
valor constante do documento relativo ao desembaraço aduaneiro, 
acrescido dos tributos e demais gravames, ainda que não recolhidos pelo 
importador. NR Lei nº 10.488/2016. 
§ 3º- Em se tratando de veículo estrangeiro, novo ou usado, 
adquirido por empresa revendedora, a base de cálculo, para efeito da 
primeira operação, será o valor constante da nota fiscal de venda a 
consumidor final ou em outro documento que represente a transmissão de 
propriedade, não podendo em hipótese alguma ser inferior ao do 
documento de desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais 
obrigações devidos pela importação. 
§ 4º- O órgão da Receita Estadual adotará os valores venais 
constantes de tabela aprovada pelo titular da Receita Estadual. 
§ 5º- Nas hipóteses dos §§ 2º a 5º do Art. 1º, o imposto será devido 
proporcionalmente ao número de meses restantes do exercício, 
calculado a partir do mês de ocorrência do fato gerador, inclusive. 
 
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§ 6º- Ocorrendo perda total do veículo, por sinistro, roubo, furto ou 
outro motivo que descaracterize sua propriedade, seu domínio ou sua 
posse, o imposto será calculado por duodécimo ou fração considerada a 
data da comunicação, pelo contribuinte ao órgão da Receita Estadual, 
Departamento Estadual de Trânsito ou ao Renavan, instruída com certidão 
do registro da ocorrência do fato, na Delegacia de Polícia Especializada, se 
na capital, nas demais localidades, na Delegacia de Polícia do Município 
onde ocorrer o fato. 
§ 7º- Para efeito do parágrafo anterior, considera-se ainda a data 
da comunicação à Delegacia de Polícia Especializada, se na capital, nas 
demais localidades, à Delegacia de Polícia do Município onde ocorrer o fato. 
§ 8º- Na hipótese do § 6º, cujo IPVA já tenha sido pago, o 
contribuinte deverá solicitar Ato Declaratório de baixa do cadastro de seu 
veículo do sistema da Receita Estadual, para impedir futuro lançamento 
do imposto. 
§ 9º- Quando se tratar de veículos furtados com registro de 
recuperação, o imposto do exercício que ocorrer a recuperação, será devido 
na razão de 1/12 (um doze avos) por mês, contado a partir daquele em 
que foi expedido o Auto de Entrega pelo órgão competente, ficando 
dispensada a cobrança do imposto relativo ao período em que o veículo 
esteve fora da posse direta de seu proprietário, desde que cumpridas as 
exigências de que tratam os §§ 6º e 7º. 
§ 10 - Os valores venais dos veículos, que servirão como base de 
cálculo para o pagamento do IPVA, serão aqueles pesquisados 
aproximadamente nos meses de outubro e novembro do exercício 
anterior ao do lançamento. 
 
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O Art. 3º trata da base de cálculo do 
IPVA. Pessoal, não há muito o que explicar 
aqui. As principais explicações encontram-
se nos parágrafos. O que proponho é o 
seguinte: vou formular uma tabela para facilitar o seu estudo e a seguir 
explicarei o que essa parte da lei tem de relevante. Vamos lá: 
Hipótese Base de Cálculo 
Veículo usado o valor venal praticado no 
mercado, expresso em tabela 
aprovada pelo titular da Receita 
Estadual; 
Veículo novo o valor venal constante da nota 
fiscal ou do documento que 
represente a transmissão da 
propriedade, incluindo o valor 
dos opcionais e acessórios, não 
podendo o valor ser inferior ao 
preço de mercado; 
Veículo novo adquirido em 
concessionária ou revendedora 
localizada neste Estado, ou 
através de faturamento direto 
ao consumidor pela montadora 
ou pelo importador, destinado 
a empresa que o utilize como 
meio essencial ao exercício de 
sua atividade econômica (o 
estabelecimento cadastrado na 
Junta Comercialcomo sendo 
o valor venal constante da nota 
fiscal ou do documento que 
represente a transmissão da 
propriedade, incluindo o valor dos 
opcionais e acessórios, não 
podendo o valor ser inferior ao 
preço de mercado; (ESSE VALOR 
SERÁ REDUZIDO EM 60%) 
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sua atividade principal a 
locação de veículos de passeio) 
Veículo importado por empresa 
revendedora 
será o valor constante da nota 
fiscal de venda a consumidor 
final ou em outro documento 
que represente a transmissão 
de propriedade, não podendo em 
hipótese alguma ser inferior ao do 
documento de desembaraço 
aduaneiro, acrescido dos tributos e 
demais obrigações devidos pela 
importação; 
Veículo importado por pessoa 
física 
o valor constante do 
documento relativo ao 
desembaraço aduaneiro, 
acrescido dos tributos e demais 
gravames 
Veículos arrematados 
 
o valor constante no 
Documento de Arrematação em 
Leilão, acrescido dos valores dos 
tributos incidentes e das despesas 
debitadas ao arrematante; 
Chassi novo, cuja carroceria 
seja aposta posteriormente 
o montante correspondente ao 
somatório do valor do chassi, 
atualizado pelo índice vigente à 
época, quando da montagem final 
do veículo, com o valor da 
carroceria; 
 
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 Feita essa breve esquematização, vamos analisar o que tem de 
interessante nos parágrafos. O § 4 determina que o titular da Receita 
Estadual deverá aprovar anualmente o valor de mercado dos carros usados 
através de uma tabela. Ela deverá levar em conta os preços dos veículos 
pesquisados APROXIMADAMENTE nos meses de outubro e novembro 
do exercício anterior (§ 10º) 
A seguir, temos previsões importantes para a sua prova! A lei deixou 
o negócio meio confuso, então vou dar uma clareada para vocês. O § 6º 
trata da perda total do veículo por várias hipóteses. Entendam o seguinte, 
a lei fala que nesses casos o IPVA deverá ser calculado proporcionalmente 
ao período do ano em que o contribuinte teve a efetiva propriedade do 
veículo, sendo considerada a data final aquela da comunicação à Delegacia 
de Polícia Especializada, se na capital, nas demais localidades, à Delegacia 
de Polícia do Município onde ocorrer o fato (§ 7º). Percebam que nesse 
momento a o regulamento não menciona como proceder caso o 
contribuinte já tenha pago todo o IPVA do ano, apenas diz que ele deve 
solicitar Ato Declaratório de baixa do cadastro de seu veículo do sistema da 
Receita Estadual, para impedir futuro lançamento do imposto (§ 8º). 
Uma hipótese específica de que o regulamento trata, é como proceder 
quando esse veículo furtado for recuperado. Vamos a um exemplo: 
suponha que João tenha seu carro furtado dia 31 de Janeiro. Teoricamente, 
ele só tem que pagar por 1/12 do IPVA deste ano. Agora, suponha que em 
1º de Julho deste mesmo ano, ele recupere a propriedade do carro, 
atestado por meio de Auto de Entrega pelo órgão competente. Agora, João 
terá de pagar o IPVA pela propriedade do restante do ano, ou seja, mais 
6/12 (§ 9º). Assim sendo, o Estado tenta ser o mais justo o possível, 
apenas exigindo tributo sobre o período em que o contribuinte efetivamente 
exerceu a propriedade do veículo! 
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Por fim, como vimos no começo da aula, há situações quando o fato 
gerador do IPVA pode ocorrer no meio do ano, como no caso de aquisição 
de veículos novos, como quando se tratar de veículo usado não registrado 
e não licenciado neste Estado, quando não houver comprovação do 
pagamento do IPVA em outra unidade da federação, etc. Nesses casos, o 
IPVA será exigido de forma proporcional aos meses restantes do ano. 
Então, suponha que Marcelo tenha adquirido veículo novo dia 15 de 
Dezembro de 2016. Ele deverá recolher 1/12 de IPVA relativo a esse ano-
calendário (§ 5º). 
 
2.3 Das Alíquotas 
 
(lei) Art. 88. As alíquotas do imposto sobre a propriedade de 
veículos automotores - IPVA são: NR Lei nº 10.283/15. 
I - de 1% (um por cento) para: 
a) ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalo mecânico e tratores; 
b) veículos automotores de duas rodas com valor venal de até R$ 10 
mil (dez mil reais); 
II - de 2,0% (dois por cento) para motocicletas, com valor venal 
acima de R$ 10 mil (dez mil reais), triciclos, quadriciclos e similares; 
III - de 2,5% ( dois e meio por cento) para qualquer outro veículo 
automotor não incluído nos incisos anteriores com valor venal de até R$ 
150 mil (cento e cinquenta mil reais). 
IV – de 3% (três por cento) para: 
 
 
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a) qualquer veículo automotor não incluído nos incisos I e II com 
valor venal acima de R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais); 
b) aeronaves e embarcações. 
§ 1º Para efeitos do inciso I,”a”, deste artigo, entende-se por 
caminhão, o veículo rodoviário com capacidade de carga igual ou superior 
a 3.500 Kg. 
§ 2º O Secretário da Fazenda, a cada dia 2 de janeiro dos anos 
subseqüentes à data da vigência desta Lei divulgará, mediante Resolução 
Administrativa, os valores que servirão de base de cálculo do 
imposto, baseado nos índices que servirem de parâmetros para 
atualização monetária aplicável aos impostos instituídos neste Estado. 
 
Pessoal, a história das alíquotas é bem 
parecida com a da base de cálculo. Não há 
muito o que explicar. Então vou adotar o 
mesmo procedimento realizado 
anteriormente. Apenas percebam que: 1) as alíquotas podem variar de 1% 
a 3%, 2) há alíquotas diferenciadas o valor venal e 3) há alíquotas 
previstas para aeronaves e embarcações. 
Alíquota Veículos 
1% a) ônibus, micro-ônibus, 
caminhões*, cavalo mecânico e 
tratores; 
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b) veículos automotores de duas 
rodas com valor venal de até R$ 
10 mil (dez mil reais); 
*entende-se por caminhão, o 
veículo rodoviário com 
capacidade de carga igual ou 
superior a 3.500 Kg. 
2% motocicletas, com valor venal 
acima de R$ 10 mil (dez mil reais), 
triciclos, quadriciclos e similares; 
2,5% qualquer outro veículo automotor 
não incluído nos incisos anteriores 
com valor venal de até R$ 150 
mil (cento e cinquenta mil reais). 
3% a) qualquer veículo automotor não 
incluído nos incisos I e II com valor 
venal acima de R$ 150 mil (cento 
e cinquenta mil reais); 
b) aeronaves e embarcações. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4 Do Contribuinte e do Responsável 
 
(lei) Art. 89. Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo. 
Parágrafo único. No caso de pessoa jurídica, considera-se 
contribuinte: AC Lei nº 10.488/2016. 
I - cada um dos seus estabelecimentos para fins de cumprimento 
das obrigaçõescontidas nesta lei; 
II - o conjunto dos estabelecimentos para fins de garantia do 
cumprimento das obrigações. 
Art. 90. São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do 
imposto e acréscimos devidos: 
I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento 
do imposto do exercício ou exercícios anteriores; 
II - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; 
III - o servidor que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, 
inscrição, matrícula, inspeção ou transferência de veículo de qualquer 
espécie, sem a prova de pagamento ou do reconhecimento de isenção, não- 
incidência ou imunidade do imposto. 
IV - o leiloeiro, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em 
leilão e entregue sem comprovação do pagamento do IPVA e acréscimos 
legais pendentes sobre o mesmo, correspondente ao exercício ou exercícios 
anteriores; AC Lei nº 10.488/2016. 
V - o inventariante, pelos débitos devidos pelo espólio; AC Lei nº 
10.488/2016. 
 
 
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VI - o tutor ou o curador, pelos débitos de seu tutelado ou 
curatelado; AC Lei nº 10.488/2016. 
VII - a pessoa jurídica que resultar da fusão, incorporação ou cisão 
de outra ou em outra pessoa jurídica; AC Lei nº 10.488/2016. 
VIII - a pessoa jurídica de direito privado, bem como o sócio, 
diretor, gerente ou administrador, que tomar em locação veículo para uso 
neste Estado, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em 
que o veículo estiver sob locação; AC Lei nº 10.488/2016. 
IX - o agente público responsável pela contratação de locação de 
veículo, para uso neste Estado por pessoa jurídica de direito público, em 
relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo 
estiver sob locação; AC Lei nº 10.488/2016. 
X - o sócio, diretor, gerente, administrador ou responsável pela 
empresa locadora, em relação aos veículos locados ou colocados à 
disposição para locação neste Estado; AC Lei nº 10.488/2016. 
XI - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do 
imposto. AC Lei nº 10.488/2016. 
§ 1º No caso de veículo abrangido pela imunidade, isenção ou 
dispensa do pagamento do imposto, o agente público ou o leiloeiro deverá 
exigir a respectiva comprovação. AC Lei nº 10.488/2016. 
§ 2º Para eximir-se da responsabilidade prevista neste artigo, a 
pessoa jurídica ou o agente público deverá exigir comprovação de regular 
inscrição da empresa locadora no Cadastro de Contribuintes do IPVA, bem 
como do pagamento do imposto devido a este Estado, relativamente aos 
veículos objetos da locação. AC Lei nº 10.488/2016. 
 
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§ 3º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício 
de ordem. Renomeado pela Lei nº 10.488/2016. 
(lei) Art. 90-A. Os débitos do imposto de veículos usados, 
apreendidos e levados a hasta pública, serão desvinculados dos 
mesmos, permanecendo a responsabilidade do pagamento ao proprietário 
anterior. AC Lei nº 10.488/2016. 
(reg) Art. 6º - São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento 
do imposto e acréscimos devidos: 
IV - os despachantes que tenham promovido os despachos de 
registro e licenciamento de veículo sem o pagamento do IPVA; 
V - o leiloeiro, síndico, comissário, liquidante e o inventariante; 
VI - o adquirente de veículo com alienação fiduciária ou com reserva 
de domínio; 
VII - a empresa detentora da propriedade de veículo cedido pelo 
regime de arrendamento mercantil; 
VIII - as pessoas arroladas nas demais hipóteses previstas no 
Código Tributário Nacional. 
 
O Art. 89 define o contribuinte do 
imposto. Basicamente, ele será o 
proprietário. O parágrafo único possui a 
seguinte lógica: se uma empresa tiver 
vários estabelecimentos, cada um deles será o contribuinte daquele veículo 
atrelado a ele, entretanto, será responsável por todo o débito tributário do 
grupo. Assim sendo, se uma filial de uma loja varejista de sapatos possui 
uma caminhonete, ela é contribuinte. Entretanto, se a matriz possuir um 
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débito de IPVA por um caminhão que possuir, a filial será responsável 
solidária por ele. É apenas isso! 
 Pessoal, o Art. 90 traz uma imensa lista de responsáveis pelo 
pagamento do IPVA. Já digo de antemão: não é necessário decorar essa 
lista, apenas ter uma noção. O examinador, na maioria das vezes, quando 
pede uma questão sobre esse assunto, pergunta quem das cinco 
alternativas não é o responsável pelo imposto. Assim sendo, basta você 
identificar o contribuinte, o que não é muito difícil, pois você deverá aferir 
a propriedade do mesmo. Lembrem-se de que contribuinte não pode ser 
ao mesmo tempo responsável pelo mesmo fato gerador! Só gostaria de 
chamar a atenção para o fato de que o regulamento possui algumas 
hipóteses adicionais, as quais listei no fim da parte da literalidade. 
Por exemplo, veja o caso do inciso I. A lei fala em o adquirente de 
veículo automotor, o que poderia dar um nó na sua cabeça tomando em 
conta a explicação que acabei de dar. Entretanto, veja o que a lei diz: o 
adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do 
imposto do exercício ou exercícios anteriores! Perceba que o 
adquirente será responsável pelos fatos geradores ANTERIORES a sua 
aquisição, ou seja, justamente naquele momento em que NÃO ERA ainda 
o proprietário!!!! RSSSS! Assim sendo, ele pode assumir a figura de 
responsável!!! Essa é a lógica! 
Na maioria das situações, temos uma pessoa que era obrigada à 
fiscalização do recolhimento do imposto ou responsável pela realização de 
obrigações acessórias e não tomou a atitude devida, o que implicou falta 
de pagamento do imposto. Temos também situações em que a lei coloca o 
adquirente como responsável, pois nesse momento ele ainda não é o 
contribuinte!!! Portanto, a lógica da lei é essa, ela sempre tentará colocar 
alguma das partes envolvidas no processo, com exceção do contribuinte, 
para que ela figure como responsável! Acho muito mais fácil ir com essa 
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ideia para a prova do que ficar lendo essa lista 400 vezes. Apesar disso, 
recomendo que vocês a leiam algumas vezes para terem ideia das suas 
possibilidades! 
Por fim, saibam que a regra geral do direito é o propter rem, ou seja, 
quando você adquire um bem você também adquire suas eventuais dívidas. 
Assim sendo, se você compra um carro, estará também comprando seus 
IPVA´s não pagos. Entretanto, se essa aquisição se der através de hasta 
pública (leilão), isso não ocorrerá. É uma forma de incentivar que o bem 
seja alienado, fornecendo segurança jurídica ao adquirente (Art. 90-A). 
 
2.5 Das Imunidades e Isenções 
 
(reg) Art. 7- São imunes ao pagamento do imposto, os veículos de 
propriedade: 
I - da União dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público; 
II - dos partidos políticos, inclusive suas fundações; 
III - das entidades sindicais dos trabalhadores; 
IV - das instituições de educação ou de assistência social, sem fins 
lucrativos,que: 
a) não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio, ou de suas 
rendas, a título de lucro ou participação do seu resultado; 
b) apliquem integralmente os seus recursos na manutenção de seus 
objetivos institucionais no país; 
 
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c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capaz de assegurar sua exatidão; 
V - dos templos de qualquer culto. 
Parágrafo único. A imunidade prevista neste artigo restringe-se aos 
veículos relacionados com as finalidades da instituição ou delas 
decorrentes. 
(lei) Art. 92. São isentos do pagamento do imposto: 
I - os veículos de Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo 
Brasileiro; 
II - os veículos de propriedade ou posse de turistas estrangeiros, 
portadores de “Certificado Internacional de Circular e Conduzir” , pelo prazo 
estabelecido nesses certificados, mas nunca superior a 1 (um) ano, desde 
que o país de origem adote tratamento recíproco com os veículos do Brasil; 
III - as máquinas agrícolas e de terraplenagem, desde que não 
circulem em vias públicas; 
IV - os veículos rodoviários utilizados na categoria de táxi, com 
capacidade para até cinco passageiros, de propriedade de motorista 
profissional autônomo ou cooperativado limitado a um veículo por 
beneficiário; 
V - o veículo com potência inferior a 50 cilindradas; 
VI - os ônibus e embarcações de empresas concessionárias, 
permissionárias ou autorizatória de serviço público de transporte coletivo, 
empregados exclusivamente no transporte urbano e metropolitano; 
 
 
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VII - automóvel de passageiro destinado a pessoa portadora de 
deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou a autistas, ainda 
que menores de 18 (dezoito) anos, adquirido, diretamente ou por 
intermédio de seu representante legal, com a isenção do ICMS. NR Lei nº 
10.488/2016. 
VIII - os veículos do tipo ambulância ou os de uso no combate a 
incêndio, desde que não haja cobrança por esses serviços; 
IX - a embarcação pertencente a pescador profissional, pessoa física, 
utilizada na atividade pesqueira artesanal ou de subsistência, comprovada 
por entidade representativa da classe, limitada a um veículo por 
beneficiário; 
X - os veículos de uso terrestre com mais de 15 (quinze) anos de 
fabricação; 
XI - os veículos movidos a força motriz elétrica; 
§ 1º O benefício previsto no inciso VII aplica-se também ao veículo 
com câmbio automático ou automatizado produzido em série, se este 
equipamento for necessário ou suficiente para permitir a sua condução pela 
pessoa beneficiária. 
§ 2º O adquirente do veículo a que se refere o inciso VII deverá 
recolher o imposto, com atualização monetária e acréscimos legais, a 
contar da data da aquisição constante no documento fiscal de venda, nos 
termos da legislação vigente e sem prejuízo das sanções penais cabíveis, 
na hipótese de transmissão, a qualquer título, no prazo de 3 (três) 
anos a contar da data da aquisição, à pessoa que não tenha direito ao 
mesmo tratamento fiscal. 
 
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§ 3º O benefício previsto no inciso VII poderá ser aplicado a veículo 
usado que originariamente tenha sido adquirido sem a isenção dos 
impostos a que alude o referido inciso, desde que, na data do pedido do 
beneficio, o valor de mercado do mesmo não ultrapasse o valor de 
referência para isenção do ICMS, mantidas as demais restrições. 
§ 4º Para os portadores de deficiência física, a isenção do IPVA 
de automóvel de passageiro, novo ou usado, fica condicionada à 
apresentação para autoridade fazendária de laudo de vistoria, emitido por 
órgão oficial, que comprove que o veículo está adaptado às condições do 
seu proprietário ou possuidor ou tenha os equipamentos necessários, 
quando conduzido por este. AC §§ 1º a 4º pela Lei nº 9.379/1; NR § 4º 
pela Lei nº 10.308/15. 
§ 5º O benefício previsto no inciso VII: AC pela Lei nº 10.308/15. 
I – limitar-se-á a 1 (um) veículo por proprietário ou possuidor 
decorrente de contrato de arrendamento mercantil; 
II – não retroagirá a exercício anterior ao da solicitação. 
§ 6º o benefício previsto no inciso IV deste artigo não retroagirá ao 
exercício anterior ao da solicitação. AC Lei nº 10.488/2016. 
§ 7º o beneficio previsto no inciso VI deste artigo, exceto 
embarcações, fica condicionado à aquisição do veículo, através de 
concessionária devidamente estabelecida neste Estado. AC Lei nº 
10.488/2016. 
§ 8º O beneficio previsto no inciso XII deste artigo, não alcança os 
débitos anteriores vencidos e não pagos. AC Lei nº 10.488/2016. 
 
 
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§ 9º Para efeito da concessão do beneficio de que trata o inciso IV 
deste artigo, a exigência de lei municipal dar-se-á a partir de 1º de janeiro 
de 2018. AC Lei nº 10.488/2016. 
 
Passamos a analisar as imunidades e 
isenções do IPVA. Pessoal, esse assunto 
tem sido muito exigido em provas do ICMS 
de forma geral. Aposto minhas fichas que isso acontecerá novamente. Não 
se preocupem muito com as imunidades, pois elas derivam do Direito 
Constitucional e assumo que vocês já estudaram esse tópico. 
Agora, percebam que muitas das hipóteses das isenções são 
condicionadas, o que representa um prato cheio para o examinador. Mais 
uma vez, não há muito o que explicar, então irei fazer uma tabela 
esquematizada para o seu estudo. Deem atenção para as hipóteses que 
possuem muitas condicionantes com a do inciso VII. Vamos lá! 
Hipótese de Isenção Condição 
Veículo (inciso I) 1) Corpo Diplomático 
2) acreditado junto ao Governo 
Brasileiro 
Veículo (inciso II) 1) de propriedade ou posse de 
turistas estrangeiros 
2) portadores de “Certificado 
Internacional de Circular e 
Conduzir” , pelo prazo estabelecido 
nesses certificados 
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3) nunca superior a 1 (um) ano 
4) desde que o país de origem 
adote tratamento recíproco com os 
veículos do Brasil 
Máquina (inciso III) 1) agrícolas e de terraplenagem 
2) desde que não circulem em vias 
públicas 
Veículo (inciso IV) 1) rodoviários 
2) utilizados na categoria de táxi 
3) com capacidade para até cinco 
passageiros 
4) de propriedade de motorista 
profissional autônomo ou 
cooperativado 
5) limitado a um veículo por 
beneficiário 
OBSERVAÇÕES: 
A) o benefício não retroagirá ao 
exercício anterior ao da solicitação 
B) para efeito da concessão do 
beneficio, a exigência de lei 
municipal dar-se-á a partir de 1º 
de janeiro de 2018 
Veículo (inciso V) com potência inferior a 50 
cilindradas 
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Ônibus e 
Embarcações(inciso 
VI) 
1) de empresas concessionárias, 
permissionárias ou autorizatória de 
serviço público de transporte 
coletivo 
2) empregados exclusivamente no 
transporte urbano e metropolitano 
OBSERVAÇÕES: 
A) o beneficio, exceto 
embarcações, fica condicionado à 
aquisição do veículo, através de 
concessionária devidamente 
estabelecida neste Estado. 
Automóvel (inciso 
VII) 
1) de passageiro 
2) destinado a pessoa portadora 
de deficiência física, visual, mental 
severa ou profunda, ou a autistas 
ainda que menores de 18 (dezoito) 
anos 
3) adquirido, diretamente ou por 
intermédio de seu representante 
legal, com a isenção do ICMS. 
OBSERVAÇÕES: 
A) o benefício aplica-se também ao 
veículo com câmbio automático ou 
automatizado produzido em série, 
se este equipamento for necessário 
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ou suficiente para permitir a sua 
condução pela pessoa beneficiária 
B) o adquirente do veículo deverá 
recolher o imposto, com 
atualização monetária e 
acréscimos legais, a contar da data 
da aquisição constante no 
documento fiscal de venda, nos 
termos da legislação vigente e sem 
prejuízo das sanções penais 
cabíveis, na hipótese de 
transmissão, a qualquer título, no 
prazo de 3 (três) anos a contar da 
data da aquisição, à pessoa que 
não tenha direito ao mesmo 
tratamento fiscal. 
C) o benefício poderá ser aplicado 
a veículo usado que 
originariamente tenha sido 
adquirido sem a isenção dos 
impostos, desde que, na data do 
pedido do beneficio, o valor de 
mercado do mesmo não ultrapasse 
o valor de referência para isenção 
do ICMS, mantidas as demais 
restrições 
D) Para os portadores de 
deficiência física, a isenção do 
IPVA de automóvel de passageiro, 
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novo ou usado, fica condicionada à 
apresentação para autoridade 
fazendária de laudo de vistoria, 
emitido por órgão oficial, que 
comprove que o veículo está 
adaptado às condições do seu 
proprietário ou possuidor ou tenha 
os equipamentos necessários, 
quando conduzido por este 
E) o benefício limitar-se-á a 1 (um) 
veículo por proprietário ou 
possuidor decorrente de contrato 
de arrendamento mercantil e não 
retroagirá a exercício anterior ao 
da solicitação 
Veículo (inciso VIII) 1) do tipo ambulância ou os de uso 
no combate a incêndio 
2) desde que não haja cobrança 
por esses serviços 
Embarcação (inciso 
IX) 
1) pertencente a pescador 
profissional 
2) pessoa física 
3) utilizada na atividade pesqueira 
artesanal ou de subsistência 
4) comprovada por entidade 
representativa da classe 
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5) limitada a um veículo por 
beneficiário 
Veículo (inciso X) 1) de uso terrestre 
2) com mais de 15 (quinze) anos 
de fabricação 
Veículo (inciso XI) movidos a força motriz elétrica 
 
(reg) Art. 9º- O reconhecimento das imunidades ou isenções 
poderá ocorrer automaticamente em primeiro de janeiro de cada 
exercício ou por Ato Declaratório da autoridade administrativa 
competente. 
Parágrafo único. O Ato Declaratório mencionado neste artigo será 
emitido em 04 (quatro) vias, que terão a seguinte destinação: 
I - a 1ª via será entregue ao requerente para apresentação, se na 
capital, no Posto de Atendimento da Receita Estadual instalado nas 
dependências do Detran. Nas demais localidades, nas unidades de 
atendimento da Receita Estadual; 
II - a 2ª via ficará em poder do requerente; 
III - a 3ª via ficará no arquivo do órgão fazendário emitente; 
IV - a 4ª via ficará arquivada no processo. 
Art. 10- O reconhecimento automático de imunidade, via sistema, 
em primeiro de janeiro de cada exercício, ocorrerá para os veículos de 
propriedade da União, Estados e Municípios, desde que estejam 
registrados no Detran na categoria oficial. 
 
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Art. 11- O requerimento de solicitação de imunidade deverá estar 
instruído com: 
I - cópia reprográfica do Certificado de Registro de Licenciamento de 
Veículo (CRLV), Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou Cadastro 
de Pessoa Física (CPF); 
II - instrumento de mandato, sendo o caso, com documentos 
específicos pertinentes à pessoa jurídica ou física requerente, a seguir 
indicados: 
a) Autarquias e Fundações Públicas: lei instituidora e estatuto; 
b) Partidos Políticos e suas Fundações: certidão de registro e 
estatuto; 
c) Sindicato dos Trabalhadores: Carta Sindical, Registro Sindical, 
Certidão do Registro Sindical ou Declaração do Secretário ou Delegado do 
Trabalho; 
d) Instituições de Educação e Assistência Social: estatuto social, 
Certidão de Registro ou Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos. 
Parágrafo único. No caso das instituições mencionadas nas alíneas 
“b”, “c” e “d” apresentar declaração firmada por dois membros da diretoria 
da instituição requerente, com firma reconhecida em cartório, 
comprovando que: 
I - não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas a título de lucro ou participação do seu resultado; 
II - aplicam integralmente os seus recursos na manutenção de seus 
objetivos institucionais no País; 
 
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III - mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
Art. 12- O reconhecimento de isenção, em primeiro de janeiro de 
cada exercício, de veículos rodoviários utilizados na categoria aluguel - 
táxi e de ônibus de empresa concessionária, permissionária, ou 
autorizatária de serviço público de transporte coletivo, fica condicionado à 
apresentação de: 
I - em se tratando de veículos rodoviários utilizados na categoria 
aluguel - táxi: 
a) Requerimento do proprietário do veículo ou seu representante 
legal; 
b) Cópia do documento fiscal de aquisição do veículo, no caso de 
veículo novo, ou do último Certificado de Registro e Licenciamento de 
Veículos - CRLV; 
c) Permissão de Táxi, na capital, com firma reconhecida em cartório, 
e Alvará de Autorização, no interior, de que exerce a atividade de condutor 
autônomo de passageiro na categoria de aluguel - táxi, fornecido pelo órgão 
municipal competente; 
d) Cadastro de Pessoas Físicas - CPF. 
II - em se tratando de ônibus de empresa concessionária, 
permissionária ou autorizatária de serviço público de transporte coletivo, 
empregado exclusivamente no transporte urbano e metropolitano: 
a) Requerimento do proprietário da empresa ou seu representante 
legal; 
 
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b) Relação dos veículos com permissão ou autorização para 
operarem na prestação de serviço de transporte regular de passageiros, 
expedidapelo órgão competente: 
1. estadual - nas prestações de serviço intermunicipal e 
interestadual; 
2. municipal - nas prestações internas de serviço de transporte. 
Parágrafo único. O reconhecimento de que trata o caput será 
efetuado pelo Posto de Atendimento da Receita Estadual instalado nas 
dependências do Detran. Nas demais localidades, nas unidades de 
atendimento da Receita Estadual do Município do licenciamento do veículo. 
Art. 13- O reconhecimento das isenções mediante emissão de Ato 
Declaratório, far-se-á mediante a apresentação de requerimento do 
proprietário do veículo ou seu representante legal, o qual faça prova do 
preenchimento das condições previstas na legislação para obtenção do 
benefício. 
Art. 14- O reconhecimento das isenções fica condicionada à 
apresentação de requerimento dirigido às agências de atendimento da 
Receita Estadual, instruído com: 
I - cópia do documento fiscal de aquisição do veículo ou do último 
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); 
II - carteira diplomática, carteira de perito ou identidade consular, 
em se tratando de funcionários de Missão Diplomática, Repartição Consular 
e Representação de Organismo Internacional; 
 
 
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III - original do alvará de autorização para desempenho de sua 
atividade de taxista expedido pelo órgão competente do Município, para ser 
chancelado pelo servidor do Posto de Atendimento do IPVA da Receita 
Estadual, localizado no Detran; 
IV - documento que comprove a concessão de exploração da 
atividade de transporte coletivo em ônibus de linha urbana, suburbana ou 
metropolitana, em se tratando de transporte público de pessoas em veículo 
tipo ônibus; 
V - em se tratando de veículo novo ou usado destinado a uso 
exclusivo do paraplégico ou portador de deficiência física impossibilitado de 
utilizar o modelo comum: 
a) cópia da nota fiscal de aquisição, constando na mesma que o 
veículo foi adquirido com isenção do ICMS e do IPI; NR Dec. 25.144/09. 
b) laudo de vistoria do Detran ou do Instituto de Criminalística - 
ICRIM, em se tratando de veículo usado, que comprove que o veículo está 
adaptado às condições físicas de seu proprietário; 
c) laudo de perícia médica, fornecido pelo Departamento Estadual de 
Trânsito - Detran onde residir em caráter permanente o interessado que: 
1. ateste sua completa incapacidade para dirigir automóveis comuns 
e sua habilitação para fazê-lo em veículos especialmente adaptados; 
2. especifique o tipo de defeito físico; 
3. especifique as adaptações necessárias. 
d) Carteira Nacional de Habilitação do condutor, com as devidas 
restrições. 
 
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Art. 15 - São competentes para reconhecer as desonerações de que 
trata o art. 12, além do titular da Célula de Gestão para Administração 
Tributária, os titulares das agências de atendimento do domicílio tributário 
do proprietário do veículo. 
Parágrafo único. O reconhecimento de que trata este artigo será 
renovado anualmente, à época do licenciamento do respectivo veículo. 
Art. 16- A cópia do CRLV poderá ser substituída por extrato da 
Consulta de Veículo por Placa - CVP emitido pela Receita Estadual, onde 
conste a identificação do veículo e propriedade do mesmo. 
Art. 17- Verificado pela fiscalização ou autoridade responsável pelo 
registro e licenciamento, inscrição ou matrícula do veículo, que o 
requerente não preenchia ou deixou de preencher as condições 
exigidas para o gozo da imunidade ou isenção, e desde que não tenha 
havido dolo, fraude ou simulação, o interessado será notificado a recolher 
o imposto devido, na forma do art. 19, no prazo de 30 (trinta) dias, a 
contar do recebimento da notificação, sob pena de sujeitar-se à lavratura 
de Auto de Infração. 
 
Pessoal, vamos conversar um pouco. Essa 
parte que trouxe do regulamento regula a 
forma como as isenções e imunidades serão 
reconhecidas. É uma lista com uma pilha de 
documentos exigidos para cada situação em particular. Eu entendo que 
esse é um tópico MUITO difícil de ser exigido pelo examinador e 
adicionalmente possui um custo benefício MUITO baixo para o candidato do 
concurso, mesmo porque, a maioria das normas não requer explicação, 
trata-se de mera memorização. Assim sendo, minha proposta para vocês é 
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que deem apenas uma lida na literalidade e releiam novamente um ou dois 
dias antes da prova. Nada mais do que isso. 
 Vou apenas explicar aquilo que entendo que vale a pena ser levado 
para a prova! Vocês devem saber que o reconhecimento das imunidades 
pode ser automático, ocorrendo a cada dia 1º de janeiro de cada ano, ou 
que ele poderá ocorrer por ato declaratório da autoridade administrativa 
(Art. 9). Agora, pode ocorrer de um determinado sujeito que goze de 
isenção do IPVA, perder essa condição. Se isso ocorrer, e a condição 
originária não tiver sido obtida através de dolo, fraude ou simulação, o 
sujeito será notificado a recolher o IPVA proporcional aos restantes dos 
meses do ano como um contribuinte comum. O prazo será de 30 dias, 
contados do recebimento da notificação (Art. 17). 
 
2.6 Da Apuração e do Pagamento 
 
 (reg) Art. 18 - O lançamento do imposto será efetuado mediante 
notificação fiscal emitida pelo órgão da Receita Estadual, podendo o 
documento que a represente ser expedido conjuntamente com o do 
licenciamento, registro, inscrição ou matrícula nos órgãos competentes. 
(reg) Art. 19 - O IPVA resultará da aplicação da alíquota 
correspondente sobre a respectiva base de cálculo. 
Parágrafo único. O órgão da Receita Estadual divulgará no mês de 
dezembro, valores do imposto com base na tabela de valores venais, 
elaborada por entidade especializada e, devidamente reconhecida na 
avaliação de veículos. 
 
 
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(reg) Art. 20- Mediante emissão de ato normativo fica o titular da 
Receita Estadual autorizado a disciplinar a forma e condição para 
pagamento parcelado do IPVA, bem como estabelecer percentual de 
redução do imposto para pagamento antecipado em cota única e prazo 
para pagamento do imposto. 
(reg) Art. 21- O órgão da Receita Estadual fixará anualmente 
calendário para pagamento do imposto, que poderá ser recolhido em cota 
única ou em até três parcelas mensais e sucessivas. 
§ 1º - No caso de veículos automotores nacionais novos e 
estrangeiros novos ou usados, fica estabelecido o prazo de até 30 (trinta) 
dias, contado da data da aquisição, do desembaraço aduaneiro ou do 
arremate em leilão oficial. 
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, ainda, em relação 
às operações com veículos automotores novos, em que ocorra faturamento 
direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador. 
(lei) Art. 96. Fica o Poder Executivo autorizado a disciplinar a forma 
e condição para pagamento parcelado do IPVA, bem como estabelecer 
percentual de redução do imposto para pagamento antecipado em cota 
única e prazo para pagamento do imposto. 
§ 1º A Secretaria de Estado da Fazenda fixará anualmente calendáriopara pagamento do imposto, que poderá ser recolhido em cota única ou 
em até três parcelas mensais e sucessivas, conforme dispuser a legislação 
específica. 
 
 
 
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§ 2º Os débitos de IPVA relativos a exercícios anteriores, acrescidos 
de multa e juros, poderão ser recolhidos em até doze parcelas 
mensais, com a parcela mínima a ser definida em ato normativo do titular 
da Secretaria de Estado da Fazenda. 
§ 3º Os juros para parcelamento dos débitos referidos no parágrafo 
anterior serão calculados e pagos em conformidade com o art. 231 desta 
Lei. AC §§ 1º, 2º e 3º MP nº069/09, Lei nº 9.127/10 
(lei) Art. 97. Nenhum veículo será registrado, inscrito ou 
matriculado perante as repartições competentes sem a prova do 
pagamento do imposto ou de que é imune ou isento. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se igualmente 
aos casos de alteração de cores, licenciamento, transferência, averbação, 
cancelamento, emissão de 2ª via de DUT, fornecimento de prontuário e a 
quaisquer outros atos que impliquem alterações no registro, inscrição ou 
matrícula do veículo. 
(lei) Art. 98. O imposto é vinculado ao veículo, não se exigindo, 
nos casos de transferência, novo pagamento do imposto já solvido neste 
Estado ou em outra unidade da federação, observando sempre o respectivo 
exercício, ressalvadas as hipóteses em que: NR Lei nº 10.488/2016. 
I - deveria ter sido integralmente pago ao Fisco deste Estado; 
II - 5% (cinco por cento) do valor venal do veículo, quando ocorrer: 
NR Lei nº 10.488/2016. 
a) fraude, dolo ou simulação no preenchimento de documento de 
arrecadação e de requerimento de imunidade ou isenção; 
 
 
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b) deixar, a locadora de veículos, de cumprir as obrigações 
acessórias, bem como a transferência do licenciamento, em se tratando de 
veículos registrados em outra unidade da federação, observado o disposto 
em Regulamento. 
§ 1º Os efeitos da insolvência ou do pagamento do imposto 
transmitem-se ao novo proprietário do veículo para fins de registro, 
inscrição, matrícula ou averbação de qualquer alteração de assentamentos 
perante o órgão de trânsito e o Cadastro de Contribuintes do IPVA. 
§ 2º Se não comprovar o pagamento do imposto a outra unidade 
federada, o proprietário deverá, para proceder à transferência, recolher o 
imposto proporcionalmente ao número de meses restantes do 
exercício fiscal, calculado a partir do mês em que deveria ter se inscrito no 
Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, conforme o disposto nesta 
Lei. 
(lei) Art. 98-A. Poderá ser dispensado o pagamento do imposto 
relativo ao veículo de propriedade de empresa locadora: AC Lei nº 
10.488/2016. 
I - a partir do mês seguinte ao da transferência para operação do 
veículo em outro Estado, em caráter não esporádico, desde que seja 
comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil 
em favor do Estado de destino, se assim estiver previsto na legislação do 
referido Estado; 
II - quando se tratar de veículo destinado à locação avulsa e a 
permanência neste Estado seja temporária, conforme disposição 
regulamentar, observado o disposto nesta lei. 
 
 
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§ 1º O imposto pago será restituído proporcionalmente em relação 
ao período em que se configurar a hipótese prevista no inciso I deste artigo. 
§ 2º A dispensa do pagamento do imposto será aplicada a qualquer 
veículo automotor que, cumulativamente, na data da ocorrência do fato 
gerador: 
a) for de propriedade de empresa locadora de veículos ou estiver sob 
a sua posse em decorrência de contrato de arrendamento mercantil; 
b) estiver destinado à locação no território maranhense; 
c) estiver registrado no órgão de trânsito competente deste Estado. 
§ 3º Considera-se empresa locadora de veículos, para os efeitos 
desta lei, a pessoa jurídica: 
I - cuja atividade de locação de veículos represente no mínimo 50% 
(cinquenta por cento) de sua receita bruta; 
II - que obtenha reconhecimento dessa condição, segundo disciplina. 
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à locação de veículo com 
o respectivo condutor, situação que será considerada como prestação de 
serviço de transporte. 
§ 5º A dispensa do pagamento fica condicionada à regularidade fiscal 
da empresa locadora. 
§ 6º As disposições deste artigo relativas às empresas locadoras 
serão aplicáveis aos veículos de propriedade de empresas de arrendamento 
mercantil ("leasing"), quando o arrendatário for empresa locadora. 
 
 
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(lei) Art. 98-B. Fica obrigado a fornecer os dados necessários à 
inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA, na forma e nos 
prazos previstos em regulamento: AC Lei nº 10.488/2016. 
I - todo proprietário de veículo automotor residente ou domiciliado 
neste Estado, nos termos desta lei; 
II - o proprietário de veículo registrado anteriormente em outro 
Estado, quando adquiri-lo ou transferir o seu domicílio ou residência para 
este Estado. 
§ 1º Também está obrigada a fornecer os dados necessários à 
inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA a empresa locadora de 
veículos que operar neste Estado, em relação a todos os veículos que 
vierem a ser locados ou colocados à disposição para locação neste Estado, 
inclusive os veículos licenciados em outra unidade da federação. 
§ 2º Quaisquer alterações ocorridas em relação ao proprietário ou ao 
veículo serão comunicadas às autoridades responsáveis pelo Cadastro de 
Contribuintes do IPVA. 
§ 3º Cabe ao alienante e ao adquirente a obrigação de comunicar 
a alienação do veículo. 
(lei) Art. 98-C. São obrigados a fornecer ao Fisco, na forma e nos 
prazos estabelecidos pelo Poder Executivo: AC Lei nº 10.488/2016. 
I - os fabricantes, revendedores de veículos e os importadores, 
informações sobre veículos novos vendidos e respectivos adquirentes; 
II - os revendedores, informações sobre operações com veículos 
usados; 
 
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III - as empresas locadoras, informações sobre os veículos locados 
ou colocados à disposição para locação neste Estado; 
IV - os leiloeiros que realizarem leilões de veículo automotor, relação 
dos veículos objetos do leilão, bem como valores das transferências e o 
nome e endereço dos alienantes e dos adquirentes; 
V - os despachantes que auxiliarem no registro ou transferência de 
veículos, relação desses veículos, bem como os valores das transferências 
e o nome e endereço do alienante e do adquirente; 
VI - os notários, informações sobre as transações com veículos 
perante eles realizadas, sem ônus para as partes do negócio; 
VII - as seguradoras de veículos, informações sobre os veículos 
segurados ou indenizados; 
VIII - as empresas de arrendamento mercantil, informações sobre 
os veículos arrendados e seus respectivosarrendatários; 
IX - as instituições financeiras, informações sobre os veículos 
financiados e os respectivos adquirentes; 
X - os autódromos, oficinas de manutenção e quaisquer pessoas, 
físicas ou jurídicas, que cedam ou aluguem espaços para estacionamento, 
ou que prestem serviços de guarda ou manutenção de veículos 
automotores, informações sobre os veículos que se encontram ou se 
encontraram estacionados em suas dependências ou sob sua guarda. 
 
 
 
 
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Parágrafo único. As autoridades responsáveis pelo registro e 
manutenção de cadastros de veículos ficam obrigadas a fornecer ao Fisco 
a relação de veículos constantes de seu cadastro, transferências registradas 
e valores das transferências, bem como a informar o nome e endereço dos 
alienantes e adquirentes. AC Lei nº 10.488/2016. 
(lei) Art. 98-D. O Poder Executivo manterá o Cadastro de 
Contribuintes do IPVA, podendo utilizar as informações relativas ao veículo 
ou ao proprietário constantes de registros de outros órgãos públicos. AC 
Lei nº 10.488/2016. 
(reg) Art. 24 - A restituição do IPVA, indevidamente pago, far-
se-á mediante requerimento do proprietário do veículo ou de quem 
legalmente o represente. 
§ 1º - No caso de arrendamento mercantil a cláusula contratual 
expressa terá, para fins de restituição efeitos de instrumento de mandato. 
§ 2º - O pedido de restituição poderá ser protocolizado em qualquer 
agência de atendimento da Receita Estadual, devendo ser dirigido à 
unidade responsável pela área de Tributação. 
§ 3º- O requerimento deverá conter a identificação, o endereço e 
telefone do requerente, bem como a placa e o RENAVAM do veículo, o 
número da conta corrente e respectiva agência bancária do requerente. 
(reg) Art. 25 - O requerimento deverá ser instruído com cópia 
reprográfica dos seguintes documentos: 
I - Certificado de Registro e Licenciamento de veículo – CRLV do 
exercício pleiteado; 
 
 
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II - comprovante original de pagamento do IPVA do exercício 
pleiteado; 
III - cópias do CPF e RG; 
IV - cópia do comprovante da conta bancária do requerente; 
V - cadastro do SIAFEM devidamente preenchido; 
VI - Boletim de Ocorrência expedido pela autoridade policial, na 
hipótese de se constatar conflito de datas de registro entre o sistema de 
processamento de dados da Receita Estadual e da Delegacia de Furto e 
Roubo de Veículos; 
VII - contrato de arrendamento mercantil, no caso de veículos 
arrendados; 
VIII - instrumento de mandato, ou outro documento que atribua 
poderes ao requerente, que na hipótese de mandato por instrumento 
particular, o mesmo deverá conter o reconhecimento da firma do 
outorgante. 
 
Começaremos agora a estudar como o IPVA 
deve ser lançado e recolhido no Estado de 
MA. Primeiramente, sobre o lançamento, o 
regulamento não é explícito sobre a modalidade a ser efetuada, mas tudo 
leva a crer que a notificação fiscal trate-se de um lançamento de ofício (Art. 
18). 
 Agora, sobre o pagamento do tributo, o Art. 21 determina que ele 
poderá ser pago à vista com desconto ou parcelado, em três parcelas. 
Regra geral, quando a aquisição de um veículo se der no meio do ano 
calendário, o contribuinte terá 30 dias para pagar o IPVA (§ 1º). Já o § 2º 
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do Art. 96 permite que os débitos tributários do IPVA relativos a exercícios 
anteriores possam ser parcelados em até 12 vezes. 
O Art. 22 traz mais uma garantia para o Estado, na medida em que 
impede que um veículo seja veículo será registrado, inscrito ou matriculado 
sem a quitação de todos os débitos de IPVA. Isso impediria que um veículo 
fosse legalmente alienado. Veja que é uma forma de obrigar o contribuinte 
a pagar o que deve. O Parágrafo único torna essa trava ainda mais 
efetiva, na medida que prevê diversas situações onde a comprovação do 
pagamento do imposto será exigida. 
O Art. 98 nos lembra daquele conceito do propter rem que expliquei 
anteriormente, que a dívida acompanha o bem. É lógico que se você vender 
um veículo para uma outra pessoa e já tiver pago o IPVA desse ano, não 
será exigido um novo IPVA do novo proprietário. Vejam que esse artigo 
traz uma série de situações em que o tributo não fora pago devidamente 
no ano calendário e com a transferência o adquirente deverá realizar o 
recolhimento. Por exemplo, quando uma locadora de veículos traz um 
veículo de outro Estado para locar no Maranhão, para não pagar um novo 
IPVA ela terá de comprovar que já pagou o imposto para outra a outra 
unidade da federação. Se isso não ocorrer, Maranhão exigirá o IPVA relativo 
ao exercício corrente de forma proporcional. 
 Vejam que o Art. 98-A traz regras específicas de dispensa de 
pagamento do imposto para as empresas locadoras. Vamos a um exemplo. 
Suponha que a locadora Hertz tenha um Ford Fusion para locação no 
território de Maranhão. Em Janeiro de 2016 ela paga uma parcela do IPVA. 
Entretanto, no mesmo mês ela transfere o carro de forma permanente para 
sua filial em São Paulo, recolhendo o IPVA proporcional para SP. Esse 
evento faz com que a Hertz esteja dispensada de pagar o tributo restante 
para o Maranhão. Fiquem atento às condições previstas nos parágrafos 
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deste artigo! Por exemplo, a dispensa do pagamento depende da 
regularidade fiscal da empresa locadora entre outros requisitos! 
 Já o Art. 98-B traz uma obrigação acessória descolada destinada ao 
público geral do Maranhão que forem proprietários de veículos. 
Basicamente todo aquele que for obrigado a pagar IPVA em Maranhão 
deverá fornecer vários dados para a formação de um Cadastro de 
Contribuinte do IPVA. A ideia é formar uma base de dados para que possa 
ser efetuado um controle tributário. Para que essa base seja sempre a mais 
atual, a lei determina que qualquer alteração ocorrida em relação ao 
proprietário ou veículo seja informada às autoridades (§ 2º). Reforçando a 
efetividade do Cadastro a lei permite que o Poder Executivo faça o uso de 
outras bases de dados de outros órgãos públicos para alimentar a sua 
própria (Art. 98-D). 
Gostaria de chamar a atenção para a previsão do § 3º que pega 
muita gente de calça curta. Pessoal, quando você vende um veículo em MA 
para outra pessoa você possui alguma obrigação com a Fazenda? Sim! Você 
deve avisá-la de que vendeu o veículo, informando os dados do adquirente. 
Por que isso é importante? Por que se isso não for feito, você poderá a 
continuar a constar como o contribuinte no Cadastro do fisco e receber o 
IPVA em sua casa!!! Já ouvimos vários relatos desse ocorrido aqui no 
Estado. Portanto, a lei coloca o alienante e o adquirente como responsáveis 
sobre quaisquer alterações ocorridas em relação ao proprietário ou ao 
veículo. Muito cuidado com isso!! 
Pessoal, o Art. 98-C traz mais obrigações para determinados sujeitos 
em fornecer informações ao fisco em relação a veículos. É muito difícil de 
isso ser cobrado em prova. Explico: a previsão coloca basicamente qualquer 
pessoa como obrigada ao fornecimento

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