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Aula 06 Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA - Auditor e Técnico Professor: Alexandre JK 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 82 AULA 06 SUMÁRIO PÁGINA 1. Previsões Constitucionais 02 2. Lei Estadual + Regulamento 04 2.1 Do Fato Gerador 11 2.2 Da Base de Cálculo 12 2.3 Das Alíquotas 17 2.4 Do Contribuinte e do Responsável 20 2.5 Das Imunidades e Isenções 24 2.6 Da Apuração e do Pagamento 39 2.7 Das Infrações e das Penalidades. Da Fiscalização e do Controle. Da Destinação do Produto arrecadado. 50 3. Questões da Aula – Sem comentários 55 4. GABARITO 55 5. Questões da Aula comentadas 55 Olá pessoal! Bem vindos a sétima aula de nosso curso! Hoje iremos estudar a legislação relativa ao IPVA. Vocês verão que a pior parte do estudo da legislação ficou para trás! RSSSS! Vamos em frente! Curta meu canal do YOUTUBE e concorra a prêmios! https://www.youtube.com/channel/UCc96H8nw8l_JOKNwE33Ji3Q 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 82 IPVA 1. Previsões Constitucionais Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores. § 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Vamos iniciar a nossa aula analisando o que a CF88 trouxe a respeito do IPVA. Como podemos ver, não há muitas previsões. A carta magna apenas atribuiu a sua competência aos Estados e DF e trouxe mais duas observações: 1) o imposto terá as alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal e 2) poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. Vamos entender o que significa cada coisa? No primeiro caso, temos uma determinação da CF para que alíquotas mínimas sejam estabelecidas para o IPVA. Qual a lógica disso? A lógica é evitar a Guerra Fiscal. Você pode me perguntar: “Ué, professor, mas como isso ocorre?”. É simples, caro aluno. Basta que uma pessoa registre seu veículo em um Estado vizinho, que possui uma alíquota menor, mas 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 82 efetivamente o utilize em outro ente federativo! Percebe a sacanagem? Vamos a um exemplo: João, paulista, tem um carro no valor venal de R$ 100 mil. Aqui ele pagará R$ 4 mil de imposto por ano. Entretanto, no Paraná, ele paga apenas R$ 2 mil de imposto por ano. Assim sendo, ele registra o carro lá e o utiliza aqui! Veja como isso é injusto. Voltando ao assunto inicial: o problema é que essa resolução do Senado ainda NÃO FOI editada, o que faz com que a Guerra Fiscal continue correndo solta! Por esse motivo, diversos Estados colocam em suas legislações mecanismos para se protegerem desses abusos, como veremos na parte específica. O segundo caso é mais simples. A CF permite que se estabeleça alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. Assim sendo, uma ambulância pode ter uma alíquota menor do que um carro de competição, uma Ferrari pode ter uma alíquota maior do que um HB20. Perceba que é uma forma de trazer uma certa justiça social para o imposto, na medida em que tenta-se personalizar a capacidade econômica e social do sujeito passivo. É apenas isso o que a CF traz sobre o imposto! Para finalizar gostaria de falar sobre as previsões do IPVA no CTN: elas não existem!!! Como assim, professor? Pois é! Dá uma olhada lá! Você não vai achar nada a respeito. Sabe por que? Pois, o CTN foi editado antes da existência deste imposto! A implicação disso, é que os Estados são livres para criarem normas gerais para o IPVA, o que faz com que o nosso ordenamento jurídico seja uma bagunça! (Lembrem-se dessa parte de Direito Constitucional!). 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 82 2. Lei Estadual + Regulamento 2.1 Do Fato Gerador Olá Pessoal! Bem vindos a nossa aula de hoje. Antes de iniciar os estudos, gostaria de tecer alguns comentários a respeito do estudo deste tributo. O edital exigiu tanto conhecimentos da lei, quanto do regulamento do IPVA. Entretanto, a lei possui atualização até 2016 e o regulamento está atualizado até 2009. Como iremos trabalhar diante disso? Irei inicialmente estudar diretamente o regulamento. Aquilo em que a lei possuir previsões mais atualizadas, irei desconsiderar o regulamento e ir apenas pela norma estadual! OK? Assim sendo, o que estiver escrito (lei) na frente, foi retirado da lei, o que estiver escrito (reg), foi retirado do regulamento. Vamos em frente! (lei) Art. 85 - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor terrestre, aquático e aéreo. § 1º Considera-se ocorrido o fato gerador: NR Lei nº 10.488/2016. I - em 1º de janeiro de cada exercício, em se tratando de veículo usado; II - na data da sua aquisição por consumidor final ou quando da incorporação ao ativo imobilizado pela empresa, inclusive fabricante ou revendedora, em se tratando: a) de veículo novo; b) de veículo usado não registrado e não licenciado neste Estado, quando não houver comprovação do pagamento do IPVA em outra unidade da federação. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 82 III - em se tratando de veículo de procedência estrangeira, para efeito da primeira tributação: a) na data do desembaraço aduaneiro, quando importado por consumidor final; b) na data da aquisição por consumidor final, quando importado por empresa revendedora; c) no momento da incorporação ao ativo imobilizado da empresa importadora. § 2º Ocorre também o fato gerador: NR Lei nº 10.488/2016. a) no momento da perda da condição que fundamentava a isenção, não incidência ou imunidade. b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal; c) relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora: 1. no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado; 2. na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado e registrado em outro Estado; 3. na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo novo. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página6 de 82 § 3º O disposto na alínea "b" do § 2º deste artigo se aplica às empresas locadoras de veículos, qualquer que seja o seu domicílio, sem prejuízo da aplicação das demais disposições previstas neste artigo, no que couber. NR Lei nº 10.488/2016. (lei) Art. 86. O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. NR Lei nº 10.488/2016. § 1º Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: I - se o proprietário for pessoa natural: a) a sua residência habitual; b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, onde o veículo esteja sendo utilizado. II - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência do fato gerador; b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato de locação avulsa; c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo para integrar sua frota. § 2º No caso de pessoa natural com múltiplas residências, presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA: 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 82 I - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça profissão; II - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. § 3º Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º, a autoridade administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros. § 4º No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato gerador, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma pessoa jurídica. § 5º Presume-se domiciliado no Estado do Maranhão o proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste Estado. § 6º Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. § 7º Para os efeitos da alínea "b" do inciso II do § 1º deste artigo, equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 82 Iniciando a análise da Lei de Maranhão acerca do IPVA, temos como relevante a definição do Fato Gerador. Veja que para ser veículo automotor, que é sujeito ao imposto, é necessário que ele tenha mecanismo de propulsão própria. O que significa isso? Significa que ele precisa ter se mover de forma autônoma. Por exemplo, vejo muitas pessoas falando que as bicicletas, que viraram assunto nacional, também deveriam ser tributadas pelo imposto. Polêmicas à parte, isso não seria possível, pois elas dependem da força humana para se locomoverem, não possuindo mecanismo de propulsão própria. Só gostaria de chamar a atenção para um outro detalhe: o STF entende que o IPVA não alcança as embarcações e aeronaves, apenas incidindo sobre veículos terrestres. O motivo para isso se deve ao fato de que o IPVA derivou da TRU (Taxa Rodoviária Única), que apenas incidia sobre esse tipo de veículo. Entretanto, esse entendimento só deve ser assinalado em prova de legislação se o examinador expressamente o invocar. Caso contrário, diga que o IPVA incide sobre as embarcações e aeronaves. O Art. 86, § 1º traz os momentos em que o fato gerador do imposto considera-se ocorrido. A maioria das situações, como veículos usados, não traz grandes dificuldades de entendimento, até porque são muito próximas de nosso cotidiano. Assim sendo, irei comentar aquilo que escapa desse conceito. Pessoal, temos uma situação interessante quando o assunto é desembaraço aduaneiro. Esse é o nome do procedimento utilizado para nacionalizar um produto estrangeiro. Várias situações podem ocorrer aqui. Se você, pessoa física, importar uma Ferrari da Itália, o fato gerador ocorrerá no momento do desembaraço, pois você já será o proprietário dele. Entretanto, de outro lado, quando um revendedor de veículos importa 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 82 a mesma Ferrari ele não pretende ser o proprietário. Assim sendo, o fato gerador só irá ocorrer no momento em que alguém a adquirir com esse status. Enquanto o veículo estiver no estoque desse revendedor, não há que se falar em fato gerador. Apesar disso, cuidado! Pois, se esse revendedor resolver integralizar a Ferrari como ativo permanente em sua empresa, ela passará a ter um proprietário e, por consequência, teremos a incidência do IPVA. Entenderam a lógica? Outra situação relevante é o momento da perda da condição para usufruir de uma isenção, etc. Imagine que uma Igreja possua um Mustang 2014 para que seus fiéis possam curtir a glória divina. Sabemos que, nessa situação, há imunidade. Entretanto, se em 20 de julho de 2015, esse veículo for vendido para um fiél, teremos a ocorrência do fato gerador do IPVA. A seguir temos uma regra para coibir a Guerra Fiscal que citei no começo da aula. Veja que Maranhão irá se proteger de várias maneiras, determinando que se uma pessoa tivesse que registrar seu carro no Estado e não o fez, nesse momento será considerado ocorrido o FG (o mesmo se aplica a mera declaração). Assim sendo, mesmo que isso seja descoberto tempos depois, poderá se exigir o imposto de forma retroativa. Pessoal, por fim temos as previsões específicas para as locadoras de veículos, que mereceram essa atenção por estarem desrespeitando demasiadamente a lei. Vejam que os casos das hipóteses 1 e 3 seguem a regra geral de veículos novos e usados e a hipótese 2 segue a regra que acabamos de ver da Guerra Fiscal. A diferença é que a lei determina que esse último momento ocorra na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado. É simples assim! A ideia é coibir que uma locadora registre seu carro em um Estado com a 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 82 alíquota mais baixa de IPVA e o coloque para locação em Maranhão, fraudando o pagamento do imposto! A seguir, o Art. 86 já nos traz um problema. Veja o que a CF88 diz: “Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;” Assim sendo,o IPVA deverá ir para aquele local onde o veículo estiver licenciado. Entretanto, Maranhão diz que ele é exigido no local do domicílio ou da residência do proprietário, o que conflita com a carta magna. Até agora não há notícias de alguém ter levantado essa bola para os tribunais. Portanto, se cair na prova de legislação, finja que está tudo certo e bola pra frente. O § 1º traz as possibilidades de domicílio para o IPVA, que basicamente seguem as ideias previstas no CTN. A exceção fica por conta da situação quando o proprietário for pessoa jurídica de direito privado, pois há algumas hipóteses específicas para o caso das locadoras. Levem para a prova tudo relativo às locadoras, pois se trata de uma novidade legislativa muito importante no Maranhão! Agora, imagine um médico que possua consultório em São Paulo e Ribeirão Preto, onde será seu domicílio? Será onde ele possuir residência e exercer a profissão. E se ele fizer isso nas duas cidades? Ai consideraremos seu domicílio como aquele constante Declaração de Imposto de Renda. Caso tudo falhe, o fiscal poderá fixar o domicílio do contribuinte (§§ 2º, 3º e § 4º). Por fim, temos o relevante § 6º que determina que em casos de leasing, o domicílio será no local do arrendatário. Lembrem-se que o 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 82 proprietário do veículo é o arrendador! É por isso que é importante saber essa hipótese, pois contraria a regra geral. 2.2 Da Base de Cálculo (reg) Art. 3 A base de cálculo do imposto é: I - veículo novo, o valor venal constante da nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, incluindo o valor dos opcionais e acessórios, não podendo o valor ser inferior ao preço de mercado; II - chassi novo, cuja carroceria seja aposta posteriormente, o montante correspondente ao somatório do valor do chassi, atualizado pelo índice vigente à época, quando da montagem final do veículo, com o valor da carroceria; III - veículo usado, o valor venal praticado no mercado, expresso em tabela aprovada pelo titular da Receita Estadual; IV - quando se tratar de veículos arrematados em leilão oficial, o valor constante no Documento de Arrematação em Leilão, acrescido dos valores dos tributos incidentes e das despesas debitadas ao arrematante; V - O valor de que trata o inciso I deste artigo, reduzido em 60% (sessenta por cento), na hipótese de veículo novo adquirido em concessionária ou revendedora localizada neste Estado, ou através de faturamento direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador, destinado a empresa que o utilize como meio essencial ao exercício de sua atividade econômica; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 82 VI - O disposto no inciso anterior também se estende às hipóteses em que ocorra faturamento direto ao consumidor, efetuado com interveniência de concessionárias ou revendedoras, localizadas neste Estado, desde que o ICMS tenha sido retido em favor deste Estado, na forma determinada em Convênio específico. § 1º- Para efeito do disposto no inciso V do Art. 3º, considera-se como essencial ao exercício de sua atividade econômica o estabelecimento cadastrado na Junta Comercial como sendo sua atividade principal a locação de veículos de passeio. (lei) § 2º Para efeito do primeiro lançamento relativo a veículo importado diretamente pelo consumidor final, a base de cálculo será o valor constante do documento relativo ao desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais gravames, ainda que não recolhidos pelo importador. NR Lei nº 10.488/2016. § 3º- Em se tratando de veículo estrangeiro, novo ou usado, adquirido por empresa revendedora, a base de cálculo, para efeito da primeira operação, será o valor constante da nota fiscal de venda a consumidor final ou em outro documento que represente a transmissão de propriedade, não podendo em hipótese alguma ser inferior ao do documento de desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais obrigações devidos pela importação. § 4º- O órgão da Receita Estadual adotará os valores venais constantes de tabela aprovada pelo titular da Receita Estadual. § 5º- Nas hipóteses dos §§ 2º a 5º do Art. 1º, o imposto será devido proporcionalmente ao número de meses restantes do exercício, calculado a partir do mês de ocorrência do fato gerador, inclusive. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 82 § 6º- Ocorrendo perda total do veículo, por sinistro, roubo, furto ou outro motivo que descaracterize sua propriedade, seu domínio ou sua posse, o imposto será calculado por duodécimo ou fração considerada a data da comunicação, pelo contribuinte ao órgão da Receita Estadual, Departamento Estadual de Trânsito ou ao Renavan, instruída com certidão do registro da ocorrência do fato, na Delegacia de Polícia Especializada, se na capital, nas demais localidades, na Delegacia de Polícia do Município onde ocorrer o fato. § 7º- Para efeito do parágrafo anterior, considera-se ainda a data da comunicação à Delegacia de Polícia Especializada, se na capital, nas demais localidades, à Delegacia de Polícia do Município onde ocorrer o fato. § 8º- Na hipótese do § 6º, cujo IPVA já tenha sido pago, o contribuinte deverá solicitar Ato Declaratório de baixa do cadastro de seu veículo do sistema da Receita Estadual, para impedir futuro lançamento do imposto. § 9º- Quando se tratar de veículos furtados com registro de recuperação, o imposto do exercício que ocorrer a recuperação, será devido na razão de 1/12 (um doze avos) por mês, contado a partir daquele em que foi expedido o Auto de Entrega pelo órgão competente, ficando dispensada a cobrança do imposto relativo ao período em que o veículo esteve fora da posse direta de seu proprietário, desde que cumpridas as exigências de que tratam os §§ 6º e 7º. § 10 - Os valores venais dos veículos, que servirão como base de cálculo para o pagamento do IPVA, serão aqueles pesquisados aproximadamente nos meses de outubro e novembro do exercício anterior ao do lançamento. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 82 O Art. 3º trata da base de cálculo do IPVA. Pessoal, não há muito o que explicar aqui. As principais explicações encontram- se nos parágrafos. O que proponho é o seguinte: vou formular uma tabela para facilitar o seu estudo e a seguir explicarei o que essa parte da lei tem de relevante. Vamos lá: Hipótese Base de Cálculo Veículo usado o valor venal praticado no mercado, expresso em tabela aprovada pelo titular da Receita Estadual; Veículo novo o valor venal constante da nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, incluindo o valor dos opcionais e acessórios, não podendo o valor ser inferior ao preço de mercado; Veículo novo adquirido em concessionária ou revendedora localizada neste Estado, ou através de faturamento direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador, destinado a empresa que o utilize como meio essencial ao exercício de sua atividade econômica (o estabelecimento cadastrado na Junta Comercialcomo sendo o valor venal constante da nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, incluindo o valor dos opcionais e acessórios, não podendo o valor ser inferior ao preço de mercado; (ESSE VALOR SERÁ REDUZIDO EM 60%) 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 82 sua atividade principal a locação de veículos de passeio) Veículo importado por empresa revendedora será o valor constante da nota fiscal de venda a consumidor final ou em outro documento que represente a transmissão de propriedade, não podendo em hipótese alguma ser inferior ao do documento de desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais obrigações devidos pela importação; Veículo importado por pessoa física o valor constante do documento relativo ao desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais gravames Veículos arrematados o valor constante no Documento de Arrematação em Leilão, acrescido dos valores dos tributos incidentes e das despesas debitadas ao arrematante; Chassi novo, cuja carroceria seja aposta posteriormente o montante correspondente ao somatório do valor do chassi, atualizado pelo índice vigente à época, quando da montagem final do veículo, com o valor da carroceria; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 82 Feita essa breve esquematização, vamos analisar o que tem de interessante nos parágrafos. O § 4 determina que o titular da Receita Estadual deverá aprovar anualmente o valor de mercado dos carros usados através de uma tabela. Ela deverá levar em conta os preços dos veículos pesquisados APROXIMADAMENTE nos meses de outubro e novembro do exercício anterior (§ 10º) A seguir, temos previsões importantes para a sua prova! A lei deixou o negócio meio confuso, então vou dar uma clareada para vocês. O § 6º trata da perda total do veículo por várias hipóteses. Entendam o seguinte, a lei fala que nesses casos o IPVA deverá ser calculado proporcionalmente ao período do ano em que o contribuinte teve a efetiva propriedade do veículo, sendo considerada a data final aquela da comunicação à Delegacia de Polícia Especializada, se na capital, nas demais localidades, à Delegacia de Polícia do Município onde ocorrer o fato (§ 7º). Percebam que nesse momento a o regulamento não menciona como proceder caso o contribuinte já tenha pago todo o IPVA do ano, apenas diz que ele deve solicitar Ato Declaratório de baixa do cadastro de seu veículo do sistema da Receita Estadual, para impedir futuro lançamento do imposto (§ 8º). Uma hipótese específica de que o regulamento trata, é como proceder quando esse veículo furtado for recuperado. Vamos a um exemplo: suponha que João tenha seu carro furtado dia 31 de Janeiro. Teoricamente, ele só tem que pagar por 1/12 do IPVA deste ano. Agora, suponha que em 1º de Julho deste mesmo ano, ele recupere a propriedade do carro, atestado por meio de Auto de Entrega pelo órgão competente. Agora, João terá de pagar o IPVA pela propriedade do restante do ano, ou seja, mais 6/12 (§ 9º). Assim sendo, o Estado tenta ser o mais justo o possível, apenas exigindo tributo sobre o período em que o contribuinte efetivamente exerceu a propriedade do veículo! 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 82 Por fim, como vimos no começo da aula, há situações quando o fato gerador do IPVA pode ocorrer no meio do ano, como no caso de aquisição de veículos novos, como quando se tratar de veículo usado não registrado e não licenciado neste Estado, quando não houver comprovação do pagamento do IPVA em outra unidade da federação, etc. Nesses casos, o IPVA será exigido de forma proporcional aos meses restantes do ano. Então, suponha que Marcelo tenha adquirido veículo novo dia 15 de Dezembro de 2016. Ele deverá recolher 1/12 de IPVA relativo a esse ano- calendário (§ 5º). 2.3 Das Alíquotas (lei) Art. 88. As alíquotas do imposto sobre a propriedade de veículos automotores - IPVA são: NR Lei nº 10.283/15. I - de 1% (um por cento) para: a) ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalo mecânico e tratores; b) veículos automotores de duas rodas com valor venal de até R$ 10 mil (dez mil reais); II - de 2,0% (dois por cento) para motocicletas, com valor venal acima de R$ 10 mil (dez mil reais), triciclos, quadriciclos e similares; III - de 2,5% ( dois e meio por cento) para qualquer outro veículo automotor não incluído nos incisos anteriores com valor venal de até R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais). IV – de 3% (três por cento) para: 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 82 a) qualquer veículo automotor não incluído nos incisos I e II com valor venal acima de R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais); b) aeronaves e embarcações. § 1º Para efeitos do inciso I,”a”, deste artigo, entende-se por caminhão, o veículo rodoviário com capacidade de carga igual ou superior a 3.500 Kg. § 2º O Secretário da Fazenda, a cada dia 2 de janeiro dos anos subseqüentes à data da vigência desta Lei divulgará, mediante Resolução Administrativa, os valores que servirão de base de cálculo do imposto, baseado nos índices que servirem de parâmetros para atualização monetária aplicável aos impostos instituídos neste Estado. Pessoal, a história das alíquotas é bem parecida com a da base de cálculo. Não há muito o que explicar. Então vou adotar o mesmo procedimento realizado anteriormente. Apenas percebam que: 1) as alíquotas podem variar de 1% a 3%, 2) há alíquotas diferenciadas o valor venal e 3) há alíquotas previstas para aeronaves e embarcações. Alíquota Veículos 1% a) ônibus, micro-ônibus, caminhões*, cavalo mecânico e tratores; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 82 b) veículos automotores de duas rodas com valor venal de até R$ 10 mil (dez mil reais); *entende-se por caminhão, o veículo rodoviário com capacidade de carga igual ou superior a 3.500 Kg. 2% motocicletas, com valor venal acima de R$ 10 mil (dez mil reais), triciclos, quadriciclos e similares; 2,5% qualquer outro veículo automotor não incluído nos incisos anteriores com valor venal de até R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais). 3% a) qualquer veículo automotor não incluído nos incisos I e II com valor venal acima de R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais); b) aeronaves e embarcações. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 82 2.4 Do Contribuinte e do Responsável (lei) Art. 89. Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo. Parágrafo único. No caso de pessoa jurídica, considera-se contribuinte: AC Lei nº 10.488/2016. I - cada um dos seus estabelecimentos para fins de cumprimento das obrigaçõescontidas nesta lei; II - o conjunto dos estabelecimentos para fins de garantia do cumprimento das obrigações. Art. 90. São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos: I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto do exercício ou exercícios anteriores; II - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; III - o servidor que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição, matrícula, inspeção ou transferência de veículo de qualquer espécie, sem a prova de pagamento ou do reconhecimento de isenção, não- incidência ou imunidade do imposto. IV - o leiloeiro, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em leilão e entregue sem comprovação do pagamento do IPVA e acréscimos legais pendentes sobre o mesmo, correspondente ao exercício ou exercícios anteriores; AC Lei nº 10.488/2016. V - o inventariante, pelos débitos devidos pelo espólio; AC Lei nº 10.488/2016. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 82 VI - o tutor ou o curador, pelos débitos de seu tutelado ou curatelado; AC Lei nº 10.488/2016. VII - a pessoa jurídica que resultar da fusão, incorporação ou cisão de outra ou em outra pessoa jurídica; AC Lei nº 10.488/2016. VIII - a pessoa jurídica de direito privado, bem como o sócio, diretor, gerente ou administrador, que tomar em locação veículo para uso neste Estado, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; AC Lei nº 10.488/2016. IX - o agente público responsável pela contratação de locação de veículo, para uso neste Estado por pessoa jurídica de direito público, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; AC Lei nº 10.488/2016. X - o sócio, diretor, gerente, administrador ou responsável pela empresa locadora, em relação aos veículos locados ou colocados à disposição para locação neste Estado; AC Lei nº 10.488/2016. XI - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto. AC Lei nº 10.488/2016. § 1º No caso de veículo abrangido pela imunidade, isenção ou dispensa do pagamento do imposto, o agente público ou o leiloeiro deverá exigir a respectiva comprovação. AC Lei nº 10.488/2016. § 2º Para eximir-se da responsabilidade prevista neste artigo, a pessoa jurídica ou o agente público deverá exigir comprovação de regular inscrição da empresa locadora no Cadastro de Contribuintes do IPVA, bem como do pagamento do imposto devido a este Estado, relativamente aos veículos objetos da locação. AC Lei nº 10.488/2016. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 82 § 3º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem. Renomeado pela Lei nº 10.488/2016. (lei) Art. 90-A. Os débitos do imposto de veículos usados, apreendidos e levados a hasta pública, serão desvinculados dos mesmos, permanecendo a responsabilidade do pagamento ao proprietário anterior. AC Lei nº 10.488/2016. (reg) Art. 6º - São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos: IV - os despachantes que tenham promovido os despachos de registro e licenciamento de veículo sem o pagamento do IPVA; V - o leiloeiro, síndico, comissário, liquidante e o inventariante; VI - o adquirente de veículo com alienação fiduciária ou com reserva de domínio; VII - a empresa detentora da propriedade de veículo cedido pelo regime de arrendamento mercantil; VIII - as pessoas arroladas nas demais hipóteses previstas no Código Tributário Nacional. O Art. 89 define o contribuinte do imposto. Basicamente, ele será o proprietário. O parágrafo único possui a seguinte lógica: se uma empresa tiver vários estabelecimentos, cada um deles será o contribuinte daquele veículo atrelado a ele, entretanto, será responsável por todo o débito tributário do grupo. Assim sendo, se uma filial de uma loja varejista de sapatos possui uma caminhonete, ela é contribuinte. Entretanto, se a matriz possuir um 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 82 débito de IPVA por um caminhão que possuir, a filial será responsável solidária por ele. É apenas isso! Pessoal, o Art. 90 traz uma imensa lista de responsáveis pelo pagamento do IPVA. Já digo de antemão: não é necessário decorar essa lista, apenas ter uma noção. O examinador, na maioria das vezes, quando pede uma questão sobre esse assunto, pergunta quem das cinco alternativas não é o responsável pelo imposto. Assim sendo, basta você identificar o contribuinte, o que não é muito difícil, pois você deverá aferir a propriedade do mesmo. Lembrem-se de que contribuinte não pode ser ao mesmo tempo responsável pelo mesmo fato gerador! Só gostaria de chamar a atenção para o fato de que o regulamento possui algumas hipóteses adicionais, as quais listei no fim da parte da literalidade. Por exemplo, veja o caso do inciso I. A lei fala em o adquirente de veículo automotor, o que poderia dar um nó na sua cabeça tomando em conta a explicação que acabei de dar. Entretanto, veja o que a lei diz: o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto do exercício ou exercícios anteriores! Perceba que o adquirente será responsável pelos fatos geradores ANTERIORES a sua aquisição, ou seja, justamente naquele momento em que NÃO ERA ainda o proprietário!!!! RSSSS! Assim sendo, ele pode assumir a figura de responsável!!! Essa é a lógica! Na maioria das situações, temos uma pessoa que era obrigada à fiscalização do recolhimento do imposto ou responsável pela realização de obrigações acessórias e não tomou a atitude devida, o que implicou falta de pagamento do imposto. Temos também situações em que a lei coloca o adquirente como responsável, pois nesse momento ele ainda não é o contribuinte!!! Portanto, a lógica da lei é essa, ela sempre tentará colocar alguma das partes envolvidas no processo, com exceção do contribuinte, para que ela figure como responsável! Acho muito mais fácil ir com essa 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 82 ideia para a prova do que ficar lendo essa lista 400 vezes. Apesar disso, recomendo que vocês a leiam algumas vezes para terem ideia das suas possibilidades! Por fim, saibam que a regra geral do direito é o propter rem, ou seja, quando você adquire um bem você também adquire suas eventuais dívidas. Assim sendo, se você compra um carro, estará também comprando seus IPVA´s não pagos. Entretanto, se essa aquisição se der através de hasta pública (leilão), isso não ocorrerá. É uma forma de incentivar que o bem seja alienado, fornecendo segurança jurídica ao adquirente (Art. 90-A). 2.5 Das Imunidades e Isenções (reg) Art. 7- São imunes ao pagamento do imposto, os veículos de propriedade: I - da União dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público; II - dos partidos políticos, inclusive suas fundações; III - das entidades sindicais dos trabalhadores; IV - das instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos,que: a) não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio, ou de suas rendas, a título de lucro ou participação do seu resultado; b) apliquem integralmente os seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais no país; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 82 c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capaz de assegurar sua exatidão; V - dos templos de qualquer culto. Parágrafo único. A imunidade prevista neste artigo restringe-se aos veículos relacionados com as finalidades da instituição ou delas decorrentes. (lei) Art. 92. São isentos do pagamento do imposto: I - os veículos de Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro; II - os veículos de propriedade ou posse de turistas estrangeiros, portadores de “Certificado Internacional de Circular e Conduzir” , pelo prazo estabelecido nesses certificados, mas nunca superior a 1 (um) ano, desde que o país de origem adote tratamento recíproco com os veículos do Brasil; III - as máquinas agrícolas e de terraplenagem, desde que não circulem em vias públicas; IV - os veículos rodoviários utilizados na categoria de táxi, com capacidade para até cinco passageiros, de propriedade de motorista profissional autônomo ou cooperativado limitado a um veículo por beneficiário; V - o veículo com potência inferior a 50 cilindradas; VI - os ônibus e embarcações de empresas concessionárias, permissionárias ou autorizatória de serviço público de transporte coletivo, empregados exclusivamente no transporte urbano e metropolitano; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 82 VII - automóvel de passageiro destinado a pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou a autistas, ainda que menores de 18 (dezoito) anos, adquirido, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com a isenção do ICMS. NR Lei nº 10.488/2016. VIII - os veículos do tipo ambulância ou os de uso no combate a incêndio, desde que não haja cobrança por esses serviços; IX - a embarcação pertencente a pescador profissional, pessoa física, utilizada na atividade pesqueira artesanal ou de subsistência, comprovada por entidade representativa da classe, limitada a um veículo por beneficiário; X - os veículos de uso terrestre com mais de 15 (quinze) anos de fabricação; XI - os veículos movidos a força motriz elétrica; § 1º O benefício previsto no inciso VII aplica-se também ao veículo com câmbio automático ou automatizado produzido em série, se este equipamento for necessário ou suficiente para permitir a sua condução pela pessoa beneficiária. § 2º O adquirente do veículo a que se refere o inciso VII deverá recolher o imposto, com atualização monetária e acréscimos legais, a contar da data da aquisição constante no documento fiscal de venda, nos termos da legislação vigente e sem prejuízo das sanções penais cabíveis, na hipótese de transmissão, a qualquer título, no prazo de 3 (três) anos a contar da data da aquisição, à pessoa que não tenha direito ao mesmo tratamento fiscal. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 82 § 3º O benefício previsto no inciso VII poderá ser aplicado a veículo usado que originariamente tenha sido adquirido sem a isenção dos impostos a que alude o referido inciso, desde que, na data do pedido do beneficio, o valor de mercado do mesmo não ultrapasse o valor de referência para isenção do ICMS, mantidas as demais restrições. § 4º Para os portadores de deficiência física, a isenção do IPVA de automóvel de passageiro, novo ou usado, fica condicionada à apresentação para autoridade fazendária de laudo de vistoria, emitido por órgão oficial, que comprove que o veículo está adaptado às condições do seu proprietário ou possuidor ou tenha os equipamentos necessários, quando conduzido por este. AC §§ 1º a 4º pela Lei nº 9.379/1; NR § 4º pela Lei nº 10.308/15. § 5º O benefício previsto no inciso VII: AC pela Lei nº 10.308/15. I – limitar-se-á a 1 (um) veículo por proprietário ou possuidor decorrente de contrato de arrendamento mercantil; II – não retroagirá a exercício anterior ao da solicitação. § 6º o benefício previsto no inciso IV deste artigo não retroagirá ao exercício anterior ao da solicitação. AC Lei nº 10.488/2016. § 7º o beneficio previsto no inciso VI deste artigo, exceto embarcações, fica condicionado à aquisição do veículo, através de concessionária devidamente estabelecida neste Estado. AC Lei nº 10.488/2016. § 8º O beneficio previsto no inciso XII deste artigo, não alcança os débitos anteriores vencidos e não pagos. AC Lei nº 10.488/2016. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 82 § 9º Para efeito da concessão do beneficio de que trata o inciso IV deste artigo, a exigência de lei municipal dar-se-á a partir de 1º de janeiro de 2018. AC Lei nº 10.488/2016. Passamos a analisar as imunidades e isenções do IPVA. Pessoal, esse assunto tem sido muito exigido em provas do ICMS de forma geral. Aposto minhas fichas que isso acontecerá novamente. Não se preocupem muito com as imunidades, pois elas derivam do Direito Constitucional e assumo que vocês já estudaram esse tópico. Agora, percebam que muitas das hipóteses das isenções são condicionadas, o que representa um prato cheio para o examinador. Mais uma vez, não há muito o que explicar, então irei fazer uma tabela esquematizada para o seu estudo. Deem atenção para as hipóteses que possuem muitas condicionantes com a do inciso VII. Vamos lá! Hipótese de Isenção Condição Veículo (inciso I) 1) Corpo Diplomático 2) acreditado junto ao Governo Brasileiro Veículo (inciso II) 1) de propriedade ou posse de turistas estrangeiros 2) portadores de “Certificado Internacional de Circular e Conduzir” , pelo prazo estabelecido nesses certificados 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 82 3) nunca superior a 1 (um) ano 4) desde que o país de origem adote tratamento recíproco com os veículos do Brasil Máquina (inciso III) 1) agrícolas e de terraplenagem 2) desde que não circulem em vias públicas Veículo (inciso IV) 1) rodoviários 2) utilizados na categoria de táxi 3) com capacidade para até cinco passageiros 4) de propriedade de motorista profissional autônomo ou cooperativado 5) limitado a um veículo por beneficiário OBSERVAÇÕES: A) o benefício não retroagirá ao exercício anterior ao da solicitação B) para efeito da concessão do beneficio, a exigência de lei municipal dar-se-á a partir de 1º de janeiro de 2018 Veículo (inciso V) com potência inferior a 50 cilindradas 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 82 Ônibus e Embarcações(inciso VI) 1) de empresas concessionárias, permissionárias ou autorizatória de serviço público de transporte coletivo 2) empregados exclusivamente no transporte urbano e metropolitano OBSERVAÇÕES: A) o beneficio, exceto embarcações, fica condicionado à aquisição do veículo, através de concessionária devidamente estabelecida neste Estado. Automóvel (inciso VII) 1) de passageiro 2) destinado a pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou a autistas ainda que menores de 18 (dezoito) anos 3) adquirido, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com a isenção do ICMS. OBSERVAÇÕES: A) o benefício aplica-se também ao veículo com câmbio automático ou automatizado produzido em série, se este equipamento for necessário 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 82 ou suficiente para permitir a sua condução pela pessoa beneficiária B) o adquirente do veículo deverá recolher o imposto, com atualização monetária e acréscimos legais, a contar da data da aquisição constante no documento fiscal de venda, nos termos da legislação vigente e sem prejuízo das sanções penais cabíveis, na hipótese de transmissão, a qualquer título, no prazo de 3 (três) anos a contar da data da aquisição, à pessoa que não tenha direito ao mesmo tratamento fiscal. C) o benefício poderá ser aplicado a veículo usado que originariamente tenha sido adquirido sem a isenção dos impostos, desde que, na data do pedido do beneficio, o valor de mercado do mesmo não ultrapasse o valor de referência para isenção do ICMS, mantidas as demais restrições D) Para os portadores de deficiência física, a isenção do IPVA de automóvel de passageiro, 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 82 novo ou usado, fica condicionada à apresentação para autoridade fazendária de laudo de vistoria, emitido por órgão oficial, que comprove que o veículo está adaptado às condições do seu proprietário ou possuidor ou tenha os equipamentos necessários, quando conduzido por este E) o benefício limitar-se-á a 1 (um) veículo por proprietário ou possuidor decorrente de contrato de arrendamento mercantil e não retroagirá a exercício anterior ao da solicitação Veículo (inciso VIII) 1) do tipo ambulância ou os de uso no combate a incêndio 2) desde que não haja cobrança por esses serviços Embarcação (inciso IX) 1) pertencente a pescador profissional 2) pessoa física 3) utilizada na atividade pesqueira artesanal ou de subsistência 4) comprovada por entidade representativa da classe 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 82 5) limitada a um veículo por beneficiário Veículo (inciso X) 1) de uso terrestre 2) com mais de 15 (quinze) anos de fabricação Veículo (inciso XI) movidos a força motriz elétrica (reg) Art. 9º- O reconhecimento das imunidades ou isenções poderá ocorrer automaticamente em primeiro de janeiro de cada exercício ou por Ato Declaratório da autoridade administrativa competente. Parágrafo único. O Ato Declaratório mencionado neste artigo será emitido em 04 (quatro) vias, que terão a seguinte destinação: I - a 1ª via será entregue ao requerente para apresentação, se na capital, no Posto de Atendimento da Receita Estadual instalado nas dependências do Detran. Nas demais localidades, nas unidades de atendimento da Receita Estadual; II - a 2ª via ficará em poder do requerente; III - a 3ª via ficará no arquivo do órgão fazendário emitente; IV - a 4ª via ficará arquivada no processo. Art. 10- O reconhecimento automático de imunidade, via sistema, em primeiro de janeiro de cada exercício, ocorrerá para os veículos de propriedade da União, Estados e Municípios, desde que estejam registrados no Detran na categoria oficial. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 82 Art. 11- O requerimento de solicitação de imunidade deverá estar instruído com: I - cópia reprográfica do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV), Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou Cadastro de Pessoa Física (CPF); II - instrumento de mandato, sendo o caso, com documentos específicos pertinentes à pessoa jurídica ou física requerente, a seguir indicados: a) Autarquias e Fundações Públicas: lei instituidora e estatuto; b) Partidos Políticos e suas Fundações: certidão de registro e estatuto; c) Sindicato dos Trabalhadores: Carta Sindical, Registro Sindical, Certidão do Registro Sindical ou Declaração do Secretário ou Delegado do Trabalho; d) Instituições de Educação e Assistência Social: estatuto social, Certidão de Registro ou Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos. Parágrafo único. No caso das instituições mencionadas nas alíneas “b”, “c” e “d” apresentar declaração firmada por dois membros da diretoria da instituição requerente, com firma reconhecida em cartório, comprovando que: I - não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação do seu resultado; II - aplicam integralmente os seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais no País; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 82 III - mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Art. 12- O reconhecimento de isenção, em primeiro de janeiro de cada exercício, de veículos rodoviários utilizados na categoria aluguel - táxi e de ônibus de empresa concessionária, permissionária, ou autorizatária de serviço público de transporte coletivo, fica condicionado à apresentação de: I - em se tratando de veículos rodoviários utilizados na categoria aluguel - táxi: a) Requerimento do proprietário do veículo ou seu representante legal; b) Cópia do documento fiscal de aquisição do veículo, no caso de veículo novo, ou do último Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV; c) Permissão de Táxi, na capital, com firma reconhecida em cartório, e Alvará de Autorização, no interior, de que exerce a atividade de condutor autônomo de passageiro na categoria de aluguel - táxi, fornecido pelo órgão municipal competente; d) Cadastro de Pessoas Físicas - CPF. II - em se tratando de ônibus de empresa concessionária, permissionária ou autorizatária de serviço público de transporte coletivo, empregado exclusivamente no transporte urbano e metropolitano: a) Requerimento do proprietário da empresa ou seu representante legal; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 82 b) Relação dos veículos com permissão ou autorização para operarem na prestação de serviço de transporte regular de passageiros, expedidapelo órgão competente: 1. estadual - nas prestações de serviço intermunicipal e interestadual; 2. municipal - nas prestações internas de serviço de transporte. Parágrafo único. O reconhecimento de que trata o caput será efetuado pelo Posto de Atendimento da Receita Estadual instalado nas dependências do Detran. Nas demais localidades, nas unidades de atendimento da Receita Estadual do Município do licenciamento do veículo. Art. 13- O reconhecimento das isenções mediante emissão de Ato Declaratório, far-se-á mediante a apresentação de requerimento do proprietário do veículo ou seu representante legal, o qual faça prova do preenchimento das condições previstas na legislação para obtenção do benefício. Art. 14- O reconhecimento das isenções fica condicionada à apresentação de requerimento dirigido às agências de atendimento da Receita Estadual, instruído com: I - cópia do documento fiscal de aquisição do veículo ou do último Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); II - carteira diplomática, carteira de perito ou identidade consular, em se tratando de funcionários de Missão Diplomática, Repartição Consular e Representação de Organismo Internacional; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 82 III - original do alvará de autorização para desempenho de sua atividade de taxista expedido pelo órgão competente do Município, para ser chancelado pelo servidor do Posto de Atendimento do IPVA da Receita Estadual, localizado no Detran; IV - documento que comprove a concessão de exploração da atividade de transporte coletivo em ônibus de linha urbana, suburbana ou metropolitana, em se tratando de transporte público de pessoas em veículo tipo ônibus; V - em se tratando de veículo novo ou usado destinado a uso exclusivo do paraplégico ou portador de deficiência física impossibilitado de utilizar o modelo comum: a) cópia da nota fiscal de aquisição, constando na mesma que o veículo foi adquirido com isenção do ICMS e do IPI; NR Dec. 25.144/09. b) laudo de vistoria do Detran ou do Instituto de Criminalística - ICRIM, em se tratando de veículo usado, que comprove que o veículo está adaptado às condições físicas de seu proprietário; c) laudo de perícia médica, fornecido pelo Departamento Estadual de Trânsito - Detran onde residir em caráter permanente o interessado que: 1. ateste sua completa incapacidade para dirigir automóveis comuns e sua habilitação para fazê-lo em veículos especialmente adaptados; 2. especifique o tipo de defeito físico; 3. especifique as adaptações necessárias. d) Carteira Nacional de Habilitação do condutor, com as devidas restrições. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 82 Art. 15 - São competentes para reconhecer as desonerações de que trata o art. 12, além do titular da Célula de Gestão para Administração Tributária, os titulares das agências de atendimento do domicílio tributário do proprietário do veículo. Parágrafo único. O reconhecimento de que trata este artigo será renovado anualmente, à época do licenciamento do respectivo veículo. Art. 16- A cópia do CRLV poderá ser substituída por extrato da Consulta de Veículo por Placa - CVP emitido pela Receita Estadual, onde conste a identificação do veículo e propriedade do mesmo. Art. 17- Verificado pela fiscalização ou autoridade responsável pelo registro e licenciamento, inscrição ou matrícula do veículo, que o requerente não preenchia ou deixou de preencher as condições exigidas para o gozo da imunidade ou isenção, e desde que não tenha havido dolo, fraude ou simulação, o interessado será notificado a recolher o imposto devido, na forma do art. 19, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, sob pena de sujeitar-se à lavratura de Auto de Infração. Pessoal, vamos conversar um pouco. Essa parte que trouxe do regulamento regula a forma como as isenções e imunidades serão reconhecidas. É uma lista com uma pilha de documentos exigidos para cada situação em particular. Eu entendo que esse é um tópico MUITO difícil de ser exigido pelo examinador e adicionalmente possui um custo benefício MUITO baixo para o candidato do concurso, mesmo porque, a maioria das normas não requer explicação, trata-se de mera memorização. Assim sendo, minha proposta para vocês é 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 82 que deem apenas uma lida na literalidade e releiam novamente um ou dois dias antes da prova. Nada mais do que isso. Vou apenas explicar aquilo que entendo que vale a pena ser levado para a prova! Vocês devem saber que o reconhecimento das imunidades pode ser automático, ocorrendo a cada dia 1º de janeiro de cada ano, ou que ele poderá ocorrer por ato declaratório da autoridade administrativa (Art. 9). Agora, pode ocorrer de um determinado sujeito que goze de isenção do IPVA, perder essa condição. Se isso ocorrer, e a condição originária não tiver sido obtida através de dolo, fraude ou simulação, o sujeito será notificado a recolher o IPVA proporcional aos restantes dos meses do ano como um contribuinte comum. O prazo será de 30 dias, contados do recebimento da notificação (Art. 17). 2.6 Da Apuração e do Pagamento (reg) Art. 18 - O lançamento do imposto será efetuado mediante notificação fiscal emitida pelo órgão da Receita Estadual, podendo o documento que a represente ser expedido conjuntamente com o do licenciamento, registro, inscrição ou matrícula nos órgãos competentes. (reg) Art. 19 - O IPVA resultará da aplicação da alíquota correspondente sobre a respectiva base de cálculo. Parágrafo único. O órgão da Receita Estadual divulgará no mês de dezembro, valores do imposto com base na tabela de valores venais, elaborada por entidade especializada e, devidamente reconhecida na avaliação de veículos. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 82 (reg) Art. 20- Mediante emissão de ato normativo fica o titular da Receita Estadual autorizado a disciplinar a forma e condição para pagamento parcelado do IPVA, bem como estabelecer percentual de redução do imposto para pagamento antecipado em cota única e prazo para pagamento do imposto. (reg) Art. 21- O órgão da Receita Estadual fixará anualmente calendário para pagamento do imposto, que poderá ser recolhido em cota única ou em até três parcelas mensais e sucessivas. § 1º - No caso de veículos automotores nacionais novos e estrangeiros novos ou usados, fica estabelecido o prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data da aquisição, do desembaraço aduaneiro ou do arremate em leilão oficial. § 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, ainda, em relação às operações com veículos automotores novos, em que ocorra faturamento direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador. (lei) Art. 96. Fica o Poder Executivo autorizado a disciplinar a forma e condição para pagamento parcelado do IPVA, bem como estabelecer percentual de redução do imposto para pagamento antecipado em cota única e prazo para pagamento do imposto. § 1º A Secretaria de Estado da Fazenda fixará anualmente calendáriopara pagamento do imposto, que poderá ser recolhido em cota única ou em até três parcelas mensais e sucessivas, conforme dispuser a legislação específica. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 82 § 2º Os débitos de IPVA relativos a exercícios anteriores, acrescidos de multa e juros, poderão ser recolhidos em até doze parcelas mensais, com a parcela mínima a ser definida em ato normativo do titular da Secretaria de Estado da Fazenda. § 3º Os juros para parcelamento dos débitos referidos no parágrafo anterior serão calculados e pagos em conformidade com o art. 231 desta Lei. AC §§ 1º, 2º e 3º MP nº069/09, Lei nº 9.127/10 (lei) Art. 97. Nenhum veículo será registrado, inscrito ou matriculado perante as repartições competentes sem a prova do pagamento do imposto ou de que é imune ou isento. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos casos de alteração de cores, licenciamento, transferência, averbação, cancelamento, emissão de 2ª via de DUT, fornecimento de prontuário e a quaisquer outros atos que impliquem alterações no registro, inscrição ou matrícula do veículo. (lei) Art. 98. O imposto é vinculado ao veículo, não se exigindo, nos casos de transferência, novo pagamento do imposto já solvido neste Estado ou em outra unidade da federação, observando sempre o respectivo exercício, ressalvadas as hipóteses em que: NR Lei nº 10.488/2016. I - deveria ter sido integralmente pago ao Fisco deste Estado; II - 5% (cinco por cento) do valor venal do veículo, quando ocorrer: NR Lei nº 10.488/2016. a) fraude, dolo ou simulação no preenchimento de documento de arrecadação e de requerimento de imunidade ou isenção; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 82 b) deixar, a locadora de veículos, de cumprir as obrigações acessórias, bem como a transferência do licenciamento, em se tratando de veículos registrados em outra unidade da federação, observado o disposto em Regulamento. § 1º Os efeitos da insolvência ou do pagamento do imposto transmitem-se ao novo proprietário do veículo para fins de registro, inscrição, matrícula ou averbação de qualquer alteração de assentamentos perante o órgão de trânsito e o Cadastro de Contribuintes do IPVA. § 2º Se não comprovar o pagamento do imposto a outra unidade federada, o proprietário deverá, para proceder à transferência, recolher o imposto proporcionalmente ao número de meses restantes do exercício fiscal, calculado a partir do mês em que deveria ter se inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, conforme o disposto nesta Lei. (lei) Art. 98-A. Poderá ser dispensado o pagamento do imposto relativo ao veículo de propriedade de empresa locadora: AC Lei nº 10.488/2016. I - a partir do mês seguinte ao da transferência para operação do veículo em outro Estado, em caráter não esporádico, desde que seja comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil em favor do Estado de destino, se assim estiver previsto na legislação do referido Estado; II - quando se tratar de veículo destinado à locação avulsa e a permanência neste Estado seja temporária, conforme disposição regulamentar, observado o disposto nesta lei. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 82 § 1º O imposto pago será restituído proporcionalmente em relação ao período em que se configurar a hipótese prevista no inciso I deste artigo. § 2º A dispensa do pagamento do imposto será aplicada a qualquer veículo automotor que, cumulativamente, na data da ocorrência do fato gerador: a) for de propriedade de empresa locadora de veículos ou estiver sob a sua posse em decorrência de contrato de arrendamento mercantil; b) estiver destinado à locação no território maranhense; c) estiver registrado no órgão de trânsito competente deste Estado. § 3º Considera-se empresa locadora de veículos, para os efeitos desta lei, a pessoa jurídica: I - cuja atividade de locação de veículos represente no mínimo 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta; II - que obtenha reconhecimento dessa condição, segundo disciplina. § 4º O disposto neste artigo não se aplica à locação de veículo com o respectivo condutor, situação que será considerada como prestação de serviço de transporte. § 5º A dispensa do pagamento fica condicionada à regularidade fiscal da empresa locadora. § 6º As disposições deste artigo relativas às empresas locadoras serão aplicáveis aos veículos de propriedade de empresas de arrendamento mercantil ("leasing"), quando o arrendatário for empresa locadora. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 82 (lei) Art. 98-B. Fica obrigado a fornecer os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA, na forma e nos prazos previstos em regulamento: AC Lei nº 10.488/2016. I - todo proprietário de veículo automotor residente ou domiciliado neste Estado, nos termos desta lei; II - o proprietário de veículo registrado anteriormente em outro Estado, quando adquiri-lo ou transferir o seu domicílio ou residência para este Estado. § 1º Também está obrigada a fornecer os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA a empresa locadora de veículos que operar neste Estado, em relação a todos os veículos que vierem a ser locados ou colocados à disposição para locação neste Estado, inclusive os veículos licenciados em outra unidade da federação. § 2º Quaisquer alterações ocorridas em relação ao proprietário ou ao veículo serão comunicadas às autoridades responsáveis pelo Cadastro de Contribuintes do IPVA. § 3º Cabe ao alienante e ao adquirente a obrigação de comunicar a alienação do veículo. (lei) Art. 98-C. São obrigados a fornecer ao Fisco, na forma e nos prazos estabelecidos pelo Poder Executivo: AC Lei nº 10.488/2016. I - os fabricantes, revendedores de veículos e os importadores, informações sobre veículos novos vendidos e respectivos adquirentes; II - os revendedores, informações sobre operações com veículos usados; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 82 III - as empresas locadoras, informações sobre os veículos locados ou colocados à disposição para locação neste Estado; IV - os leiloeiros que realizarem leilões de veículo automotor, relação dos veículos objetos do leilão, bem como valores das transferências e o nome e endereço dos alienantes e dos adquirentes; V - os despachantes que auxiliarem no registro ou transferência de veículos, relação desses veículos, bem como os valores das transferências e o nome e endereço do alienante e do adquirente; VI - os notários, informações sobre as transações com veículos perante eles realizadas, sem ônus para as partes do negócio; VII - as seguradoras de veículos, informações sobre os veículos segurados ou indenizados; VIII - as empresas de arrendamento mercantil, informações sobre os veículos arrendados e seus respectivosarrendatários; IX - as instituições financeiras, informações sobre os veículos financiados e os respectivos adquirentes; X - os autódromos, oficinas de manutenção e quaisquer pessoas, físicas ou jurídicas, que cedam ou aluguem espaços para estacionamento, ou que prestem serviços de guarda ou manutenção de veículos automotores, informações sobre os veículos que se encontram ou se encontraram estacionados em suas dependências ou sob sua guarda. 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 82 Parágrafo único. As autoridades responsáveis pelo registro e manutenção de cadastros de veículos ficam obrigadas a fornecer ao Fisco a relação de veículos constantes de seu cadastro, transferências registradas e valores das transferências, bem como a informar o nome e endereço dos alienantes e adquirentes. AC Lei nº 10.488/2016. (lei) Art. 98-D. O Poder Executivo manterá o Cadastro de Contribuintes do IPVA, podendo utilizar as informações relativas ao veículo ou ao proprietário constantes de registros de outros órgãos públicos. AC Lei nº 10.488/2016. (reg) Art. 24 - A restituição do IPVA, indevidamente pago, far- se-á mediante requerimento do proprietário do veículo ou de quem legalmente o represente. § 1º - No caso de arrendamento mercantil a cláusula contratual expressa terá, para fins de restituição efeitos de instrumento de mandato. § 2º - O pedido de restituição poderá ser protocolizado em qualquer agência de atendimento da Receita Estadual, devendo ser dirigido à unidade responsável pela área de Tributação. § 3º- O requerimento deverá conter a identificação, o endereço e telefone do requerente, bem como a placa e o RENAVAM do veículo, o número da conta corrente e respectiva agência bancária do requerente. (reg) Art. 25 - O requerimento deverá ser instruído com cópia reprográfica dos seguintes documentos: I - Certificado de Registro e Licenciamento de veículo – CRLV do exercício pleiteado; 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 82 II - comprovante original de pagamento do IPVA do exercício pleiteado; III - cópias do CPF e RG; IV - cópia do comprovante da conta bancária do requerente; V - cadastro do SIAFEM devidamente preenchido; VI - Boletim de Ocorrência expedido pela autoridade policial, na hipótese de se constatar conflito de datas de registro entre o sistema de processamento de dados da Receita Estadual e da Delegacia de Furto e Roubo de Veículos; VII - contrato de arrendamento mercantil, no caso de veículos arrendados; VIII - instrumento de mandato, ou outro documento que atribua poderes ao requerente, que na hipótese de mandato por instrumento particular, o mesmo deverá conter o reconhecimento da firma do outorgante. Começaremos agora a estudar como o IPVA deve ser lançado e recolhido no Estado de MA. Primeiramente, sobre o lançamento, o regulamento não é explícito sobre a modalidade a ser efetuada, mas tudo leva a crer que a notificação fiscal trate-se de um lançamento de ofício (Art. 18). Agora, sobre o pagamento do tributo, o Art. 21 determina que ele poderá ser pago à vista com desconto ou parcelado, em três parcelas. Regra geral, quando a aquisição de um veículo se der no meio do ano calendário, o contribuinte terá 30 dias para pagar o IPVA (§ 1º). Já o § 2º 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 82 do Art. 96 permite que os débitos tributários do IPVA relativos a exercícios anteriores possam ser parcelados em até 12 vezes. O Art. 22 traz mais uma garantia para o Estado, na medida em que impede que um veículo seja veículo será registrado, inscrito ou matriculado sem a quitação de todos os débitos de IPVA. Isso impediria que um veículo fosse legalmente alienado. Veja que é uma forma de obrigar o contribuinte a pagar o que deve. O Parágrafo único torna essa trava ainda mais efetiva, na medida que prevê diversas situações onde a comprovação do pagamento do imposto será exigida. O Art. 98 nos lembra daquele conceito do propter rem que expliquei anteriormente, que a dívida acompanha o bem. É lógico que se você vender um veículo para uma outra pessoa e já tiver pago o IPVA desse ano, não será exigido um novo IPVA do novo proprietário. Vejam que esse artigo traz uma série de situações em que o tributo não fora pago devidamente no ano calendário e com a transferência o adquirente deverá realizar o recolhimento. Por exemplo, quando uma locadora de veículos traz um veículo de outro Estado para locar no Maranhão, para não pagar um novo IPVA ela terá de comprovar que já pagou o imposto para outra a outra unidade da federação. Se isso não ocorrer, Maranhão exigirá o IPVA relativo ao exercício corrente de forma proporcional. Vejam que o Art. 98-A traz regras específicas de dispensa de pagamento do imposto para as empresas locadoras. Vamos a um exemplo. Suponha que a locadora Hertz tenha um Ford Fusion para locação no território de Maranhão. Em Janeiro de 2016 ela paga uma parcela do IPVA. Entretanto, no mesmo mês ela transfere o carro de forma permanente para sua filial em São Paulo, recolhendo o IPVA proporcional para SP. Esse evento faz com que a Hertz esteja dispensada de pagar o tributo restante para o Maranhão. Fiquem atento às condições previstas nos parágrafos 01941421326 01941421326 - bruno nascimento silva Legislação Tributária p/ SEFAZ-MA – 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK – Aula 06 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 82 deste artigo! Por exemplo, a dispensa do pagamento depende da regularidade fiscal da empresa locadora entre outros requisitos! Já o Art. 98-B traz uma obrigação acessória descolada destinada ao público geral do Maranhão que forem proprietários de veículos. Basicamente todo aquele que for obrigado a pagar IPVA em Maranhão deverá fornecer vários dados para a formação de um Cadastro de Contribuinte do IPVA. A ideia é formar uma base de dados para que possa ser efetuado um controle tributário. Para que essa base seja sempre a mais atual, a lei determina que qualquer alteração ocorrida em relação ao proprietário ou veículo seja informada às autoridades (§ 2º). Reforçando a efetividade do Cadastro a lei permite que o Poder Executivo faça o uso de outras bases de dados de outros órgãos públicos para alimentar a sua própria (Art. 98-D). Gostaria de chamar a atenção para a previsão do § 3º que pega muita gente de calça curta. Pessoal, quando você vende um veículo em MA para outra pessoa você possui alguma obrigação com a Fazenda? Sim! Você deve avisá-la de que vendeu o veículo, informando os dados do adquirente. Por que isso é importante? Por que se isso não for feito, você poderá a continuar a constar como o contribuinte no Cadastro do fisco e receber o IPVA em sua casa!!! Já ouvimos vários relatos desse ocorrido aqui no Estado. Portanto, a lei coloca o alienante e o adquirente como responsáveis sobre quaisquer alterações ocorridas em relação ao proprietário ou ao veículo. Muito cuidado com isso!! Pessoal, o Art. 98-C traz mais obrigações para determinados sujeitos em fornecer informações ao fisco em relação a veículos. É muito difícil de isso ser cobrado em prova. Explico: a previsão coloca basicamente qualquer pessoa como obrigada ao fornecimento
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