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PCPR-Investigador-e-Papiloscopista-3-Simulado-COMPLETO(3)

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Prévia do material em texto

76 a 80 Criminologia
01 a 15 Língua Portuguesa
16 a 20 Informática
21 a 25 Raciocínio Lógico
26 a 30 Noções de Direito Administrativo
31 a 35 Noções de Direito Constitucional
36 a 40 Noções de Direito Penal
41 a 45 Noções de Direito Processual Penal
46 a 50 Noções de Legislação Penal Especial
P O L Í C I A C I V I LP O L Í C I A C I V I L
S I M U L A D OS I M U L A D O
POLÍCIA CIVIL DO PARANÁ
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA
 ATENÇÃO 
INSTRUÇÕES
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO DESTINADO AO PREENCHIMENTO 
DE VAGA NO CARGO DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ.
O Caderno de Questões possui 50 (cinquenta) questões objetivas numeradas sequencialmente:
Será entregue, pelo fiscal, a Folha de Respostas personalizada e a Versão Definitiva da Folha de Redação, na qual deverão ser preenchidas as respostas das 
questões da prova objetiva e transcrita a redação, respectivamente.
QUANTIDADE DE
QUESTÕES MATÉRIA
1. Este Caderno de Questões não deve ser folheado antes da autorização do 
fiscal.
2. Na Folha de Respostas, realize a conferência de seu nome completo, do 
número de seu documento e do número de sua inscrição. As divergências 
devem ser comunicadas ao fiscal para as devidas providências.
3. Após ser autorizado pelo fiscal, verifique se o Caderno de Questões está 
completo, sem falhas de impressão e se a numeração está correta.
Não esqueça de conferir se sua prova corresponde ao cargo para o qual 
você se inscreveu. Caso note alguma divergência, comunique ao fiscal, 
imediatamente.
4. O único documento válido para a correção das provas é a Folha de Respostas, 
assim como a Versão Definitiva da Folha de Redação, por isso tenha a 
máxima atenção no preenchimento da Folha de Respostas e na Transcrição 
da Redação para a Versão Definitiva.
5. Deverá ser utilizada caneta esferográfica transparente, com tinta de cor azul 
ou preta na marcação da Folha de Respostas e para a transcrição da Versão 
Definitiva da Redação.
6. Leia atentamente cada questão da prova e assinale, na Folha de Respostas, a 
opção que a responda corretamente. Exemplo correto da marcação da Folha 
de Respostas: 
7. O limite dos campos de marcação da Folha de Respostas deverá ser 
respeitado, não podendo esta ser dobrada, amassada ou rasurada.
8. O candidato deverá marcar na Folha de Respostas o número que 
corresponde a sua prova.
9. Será atribuída nota 0 (zero), na correção da Folha de Respostas, às questões 
não assinaladas, que apresentarem mais de uma alternativa assinalada, 
emenda ou rasura, ainda que legível.
10. A prova deverá ser realizada no prazo de 5h (cinco horas), incluindo a marcação 
da Folha de Respostas e a transcrição da Versão Definitiva da Redação. É 
importante controlar seu tempo. O candidato poderá anotar o gabarito no verso 
da capa da prova e levar consigo.
11. Você somente poderá deixar definitivamente a sala de prova após 60 
(sessenta) minutos de seu início. O candidato não poderá, em hipótese 
alguma, levar consigo o Caderno de Questões, sendo necessário, 
obrigatoriamente, devolver ao fiscal a Folha de Respostas e a Versão 
Definitiva da Folha de Redação devidamente assinadas. As provas estarão 
disponibilizadas no site da FAFIPA (www.fafipa.org.br), a partir da divulgação 
do Gabarito Preliminar.
12. A retirada da sala de prova dos 03 (três) últimos candidatos só ocorrerá 
conjuntamente e após a conferência de todos os documentos da sala, além da 
assinatura do termo de fechamento.
13. Durante a prova, não será permitida qualquer espécie de consulta ou 
comunicação entre os candidatos, nem a utilização de máquinas calculadoras 
e/ou similares, livros, anotações, réguas de cálculo, impressos ou qualquer 
outro material de consulta, inclusive códigos e/ou legislação.
14. Será eliminado do concurso público o candidato que, durante a realização 
das provas, for surpreendido utilizando aparelhos eletrônicos, tais como bip, 
telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, 
gravador, máquina de calcular, máquina fotográfica, controle de alarme de 
carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou quaisquer 
acessório de chapelaria tais como chapéu, boné, gorro etc., nem a utilização 
de livros, códigos, manuais, impressos ou anotações, calculadoras, relógios, 
agendas eletrônicas, pagers, telefones celulares, BIP, Walkman, gravador ou 
qualquer outro equipamento eletrônico. A utilização desses objetos causará 
eliminação imediata do candidato.
15. Incorrerá, também, na eliminação do candidato, caso qualquer equipamento 
eletrônico venha a emitir ruídos, mesmo que devidamente acondicionado no 
envelope de guarda de pertences, durante a realização das provas.
16. Qualquer tentativa de fraude, se descoberta, implicará em imediata denúncia à 
autoridade competente, que tomará as medidas cabíveis, inclusive com prisão 
em flagrante dos envolvidos.
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CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
(LUCAS LEMOS)
1 Em sua obra Modernidade Líquida (2001), 
Zygmunt Bauman, filósofo polonês recém-falecido, atribui 
à modernidade contemporânea, à pós-modernidade, a 
mesma plasticidade dos líquidos. Ela é “leve, líquida e 
5 mais dinâmica que a modernidade ‘sólida’ que suplan-
tou”, flui, vaza, transborda, penetra lugares, contorna o 
todo e todos, tal como as ondas do mar. O indivíduo flui 
ao seu sabor e, ainda que podendo ser responsabili-
zado por suas ações e reações, é livre para questionar 
10 e refletir, reclamar e reivindicar. Seu horizonte é repleto 
de incontáveis oportunidades e realizações; é ele que 
escolhe seus caminhos, sem se preocupar com normas 
pré-estabelecidas, com as metalinguagens, com os 
governos e líderes. Seu individualismo atinge sua maior 
15 intensidade, particularmente quando acompanhado das 
competências de saber ser, estar, aprender e conviver, 
inclusive em ambientes virtuais complexos, emara-
nhados e fluidos. Como indivíduo multifuncional, está 
livre para buscar sua autorrealização, sem ser tolhido 
20 por qualquer Grande Irmão orwelliano. Todos devem 
ser igualmente livres para sentir, escolher, consumir e 
mover-se sem manipulações e frustrações. A fluidez do 
atual modo de produção, desse capitalismo tardio, não 
obstante os seus graus de negatividade, permite que o 
25 indivíduo se capacite, potencialize e consiga com eficiên-
cia sua autorrealização. As possíveis frustrações decor-
rem da multiplicidade de escolhas, possibilidades, cami-
nhos e horizontes; os bons exemplos podem atenuá-las.
 � Não há, porém, lugares para os planos de longo 
30 prazo. A modernidade líquida se move com rapidez, 
as persistências se derretem e até o caráter se deixa 
corroer. Os compromissos perdem força. A mobilidade 
no mundo do trabalho leva à perda de laços de ami-
zade. As histórias se constroem a cada novo posto de 
35 trabalho. Os colegas de trabalho são igualmente cola-
boradores, com pequenos laços de comprometimento 
com a empresa. A lealdade da modernidade sólida gera 
desconfianças nos locais de trabalho. Nestes tempos, 
a flexibilidade dos contratos de trabalho ocasiona satis
40 fações instantâneas como forma de superação das 
inseguranças. É um tempo de carpe diem; pode ser 
que amanhã tudo já seja tarde. O termo cloakroom, 
usado por Bauman, expressa a ideia de indivíduos se 
fantasiando e assumindo comportamentos que variam 
45 conforme as ocasiões espetaculares e durante os seus 
tempos de ocorrência, apesar dos riscos de solidão.
Zacarias Gama. A quem serve a modernidade líquida de 
Bauman. Internet: <justificando.carta capital.com.br>. (com 
adaptações).
01 
Assinale a alternativa que indica a correta inter-
pretação do texto.
(A) A modernidade líquida a que se refere o autor do texto 
é marcada pela ideia de que as pessoas se preocu-
pam com o agora, contribuindo para o individualismo.
(B) Nem todos são livres para sentir, escolher, consumir e 
mover-se sem manipulações e frustrações.
(C)Na modernidade contemporânea, as amizades se 
tornam cada vez mais duradouras.
(D) Os colegas de trabalho, na modernidade líquida, são 
igualmente colaboradores, com grandes laços de 
comprometimento com a empresa.
(E) Os bons exemplos podem agravar as possíveis frus-
trações, decorrentes da multiplicidade de escolhas, 
possibilidades, caminhos e horizontes. 
02 
Quanto às palavras retiradas do texto, marque a 
opção em que a palavra tenha mais fonemas do 
que letras.
(A) Contemporânea
(B) Possibilidades
(C) Fluidos
(D) Flexibilidade
(E) Trabalho
03 
Apresenta-se noção de finalidade o seguimento 
retirado do texto em:
(A) ainda que podendo ser responsabilizado por suas 
ações e reações, (…) (l. 8-9)
(B) (…) quando acompanhado das competências de 
saber ser. (l. 15-16)
(C) para sentir, escolher, consumir e mover-se sem mani-
pulações e frustrações. (l. 21-22)
(D) Não há, porém, lugares para os planos de longo 
prazo. (l. 29-30)
(E) (…) apesar dos riscos de solidão. (l. 46)
04 
Em “Não há, porém, lugares para os planos de 
longo prazo” (l. 29-30), o sujeito da forma verbal 
destacada é classificado como
(A) simples.
(B) indeterminado.
(C) elíptico.
(D) inexistente.
(E) oculto.
05 
Em “os bons exemplos podem atenuá-las” (l. 28), 
a forma pronominal “las” retoma, por coesão, a 
expressão:
(A) escolhas (l. 27)
(B) possibilidades (l. 27)
(C) possíveis (l 26)
(D) frustrações (l. 26)
(E) exemplos (l. 28)
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 2
1 Quando se educa alguém ou se é educado por 
alguém, é preciso cautela para não nos contentar-
mos com as aparências, isto é, com a superficiali-
dade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela 
5 velocidade em várias situações e, em outras, por uma 
mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários 
momentos, a ter formações apressadas, reflexões 
apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível 
de superficialidade muito grande.
10 Há várias pessoas que se contentam com as apa-
rências: aparência em relação à própria imagem e apa-
rência com relação àquilo que ostentam – a ostenta-
ção da propriedade, a “consumolatria”, o desespero 
para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver 
15 algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
 � O pensador do século V, Agostinho – muitos o 
chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e 
teólogos da história –, proferiu a seguinte frase: “Não sacia 
a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, 
20 não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
 � E quantos hoje não se contentam com um mun-
do superficial, em que se procura saciedade a par-
tir daquilo que é mera imagem, mera representação, 
apenas uma simulação do que seria a realidade?
25 A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
06 
Assinale a alternativa que indica o motivo do 
emprego da vírgula na linha 2.
(A) A vírgula é obrigatória e introduz uma ideia explicativa.
(B) A vírgula é obrigatória e indica o deslocamento de 
uma oração subordinada adverbial.
(C) A vírgula é obrigatória e indica uma enumeração.
(D) A vírgula é obrigatória e separa orações coordenadas.
(E) A vírgula é opcional e marca o deslocamento de um 
adjunto adverbial oracional.
07 
A oração “quem lambe pão pintado” (l. 19) exerce 
a função sintática de
(A) sujeito.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) adjunto adnominal.
08 
No que se refere à relação de subordinação entre 
orações, assinale a alternativa que classifica a 
oração sublinhada em “Há várias pessoas que se 
contentam com as aparências” (l. 10-11).
(A) Oração subordinada adjetiva restritiva
(B) Oração subordinada adverbial concessiva
(C) Oração subordinada adjetiva explicativa
(D) Oração subordinada adverbial final
(E) Oração subordinada substantiva subjetiva
09 
No trecho “Para se matar a fome” (l. 19), o emprego 
da partícula “se” desempenha a função de
(A) pronome apassivador.
(B) pronome indeterminador do sujeito.
(C) pronome reflexivo recíproco.
(D) conjunção subordinativa condicional.
(E) conjunção subordinativa integrante.
10 
No trecho “aparência com relação àquilo que 
ostentam” (l. 11-12), o sinal indicativo de crase é
(A) opcional, pois ocorre diante um pronome.
(B) obrigatório, porque indica a fusão de uma preposição 
com um artigo.
(C) proibido, pois não há a possibilidade do sinal diante 
de palavras masculinas.
(D) obrigatório, pois indica a fusão de preposição 
com pronome.
(E) obrigatório, pois se trata de um acento fixo.
11 
Segundo a norma culta, é possível inverter a colo-
cação do pronome apenas em
(A) se educa (l. 1)
(B) nos leva (l. 6)
(C) se contentam (l. 10)
(D) se aparenta (l. 15)
(E) o chamam (l. 16-17)
1 O tempo passa depressa demais e a vida é tão 
curta. Então – para que eu não seja engolido pela vora-
cidade das horas e pelas novidades que fazem o tempo 
passar depressa – eu cultivo um certo tédio. 
5 Degusto assim cada detestável minuto. E cultivo 
também o vazio silêncio da eternidade da espécie. 
Quero viver muitos minutos num só minuto.
Clarice Lispector
12 
Quanto à tipologia, o texto classifica-se como, 
predominantemente
(A) descritivo, pois o objetivo é caracterizar o tempo.
(B) narrativo, pois há uma sequência fatos.
(C) dissertativo-expositivo.
(D) descritivo, mas com várias passagens narrativas.
(E) dissertativo-argumentativo, mas com várias passa-
gens descritivas.
13 
Do ponto de vista morfossintático, podemos afir-
mar que a palavra “curta” (l. 2) é
(A) advérbio e exerce a função de objeto direto.
(B) advérbio e exerce a função de predicativo do objeto.
(C) adjetivo e exerce a função de predicado.
(D) adjetivo e exerce a função de predicativo do sujeito.
(E) adjetivo e exerce a função de adjunto adnominal.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 3
14 
A oração “para que eu não seja engolido pela 
voracidade das horas e pelas novidades” (l. 2-3) 
é classificada como 
(A) subordinada substantiva subjetiva.
(B) subordinada substantiva objetiva direta.
(C) subordinada adverbial final.
(D) coordenada sindética conclusiva.
(E) coordenada sindética explicativa.
15 
O pronome relativo “que” (l. 3) exerce a função 
sintática de
(A) objeto direto
(B) objeto indireto
(C) sujeito
(D) predicativo do sujeito
(E) complemento nominal
INFORMÁTICA 
(FABRÍCIO MELO)
16 
O Linux é classificado como um software livre, 
que possui 4 liberdades essenciais. São elas:
(A) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfei-
çoar) e redistribuir.
(B) Liberdade para executar somente em ambiente gover-
namental, estudar, alterar (aperfeiçoar) e redistribuir.
(C) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir somente para usuários domésticos.
(D) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir desde que com autorização expressa do 
proprietário do código.
(E) Liberdade para vender, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir.
17 
O protocolo da camada de aplicação que utiliza 
as portas 20 e 21, que é responsável pela transfe-
rência rápida e versátil de arquivos na Internet, ao 
qual acessamos diretamente em um servidor por 
meio de navegadores como o Google Chrome e o 
Firefox, é:
(A) HTTP.
(B) HTTPS.
(C) SMTP.
(D) TCP.
(E) FTP.
18 
A memória responsável pela inicialização (boot) 
de um computador é:
(A) RAM.
(B) Cache.
(C) ROM.
(D) virtual.
(E) registrador.
19 
O menu do Libre Office Writer 5 ou superior em 
que localizamos a ferramenta Ortografia é:
(A) Arquivo.
(B) Inserir.
(C) Editar.
(D) Ferramentas.
(E) Revisão.
20 
No Libre Office Calc 5 ou superior, versão em por-
tuguês, configuração padrão, a função que irá 
multiplicar os elementos correspondentes das 
matrizes e retornar a soma desses produtos é:
(A) =SOMA()
(B) =SOMARPRODUTO()
(C) =PRODUTO()
(D) =PRODUTOSOMA()
(E) =SOMASE()
RACIOCÍNIO LÓGICO 
(MARCELO LEITE)
21 
No curso de formação dos novos investigadores 
da PC/PR, os alunos participaram de uma provade tiro ao alvo. A contagem dos pontos obtidos de 
cada um obedecerá ao seguinte critério:
– Para cada tiro que acertasse o alvo, ganha-
ria 5 pontos.
– Para cada tiro que errasse o alvo, perde-
ria 2 pontos.
Após 30 tiros, um participante desse curso obteve 
80 pontos. A partir dessas informações, é correto 
afirmar que a diferença positiva entre a quantidade 
de tiros em que acertou o alvo e a quantidade de 
tiros em que ele não acertou o alvo é igual a:
(A) 20
(B) 10
(C) 12
(D) 15
(E) 7
22 
O triângulo retângulo a seguir representa o esta-
cionamento de uma delegacia da PC/PR.
Sabe-se que:
– O maior lado desse estacionamento mede 
30 metros.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 4
– O perímetro desse estacionamento mede 
72 metros.
– A área total do estacionamento mede 216 m2.
– O comprimento do lado onde se encontra a 
entrada do estacionamento é maior que o lado 
onde se encontra a saída.
O comprimento do lado onde se localiza a entrada 
do estacionamento, em metros, vale:
(A) 18
(B) 30
(C) 24
(D) 36
(E) 42
23 
A média aritmética das idades de 11 investigado-
res é igual a 28 anos. Ao retirar desse conjunto um 
investigador com 34 anos, a nova média desses 
10 policiais restantes é igual a:
(A) 27,4
(B) 27,5
(C) 27,3
(D) 27,2
(E) 27
24 
Considere que as premissas a seguir sejam 
verdadeiras.
P1: Se Lúcia é investigadora, então João é papi-
loscopista.
P2: João não é papiloscopista.
Assim, é correto afirmar que:
(A) Se João não é papiloscopista, então Lúcia é 
investigadora.
(B) Lúcia é investigadora ou João é papiloscopista.
(C) Lúcia é investigadora se, e somente se, João é papi-
loscopista.
(D) Lúcia não investigadora.
(E) Lúcia investigadora, porém João não é papiloscopista.
25 
A expressão “Se Ana vai ao clube, Paulo vai ao 
mercado” possui a seguinte equivalência lógica:
(A) Ana vai ao clube e Paulo não vai ao mercado.
(B) Se Paulo vai ao mercado, então Ana vai ao clube.
(C) Ana não vai ao clube ou Paulo vai ao mercado.
(D) Ana não vai ao clube ou Paulo não vai o mercado.
(E) Ana vai ao clube e Paulo vai ao mercado.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
(RODRIGO CARDOSO)
26 
Considere que, durante uma operação policial, 
uma viatura da PC/PR venha a colidir com um 
carro de propriedade particular estacionado em 
via pública. Nessa situação,
(A) a Administração responderá pelos danos causados 
ao veículo particular, devendo o lesado promover 
ação de indenização diretamente contra o policial que 
causou o dano.
(B) se o veículo do particular estivesse em movimento, a 
responsabilidade do Estado seria subjetiva.
(C) o caso narrado representa responsabilidade objetiva 
do Estado, sendo desnecessário avaliar dolo ou culpa 
do policial.
(D) a responsabilidade objetiva do Estado pelo dano 
depende de dolo ou culpa do policial que estava diri-
gindo a viatura.
(E) será subjetiva a responsabilidade do Estado, pois a 
ação policial elide o dever de indenizar.
27 
Sobre o Direito Administrativo, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Determinado agente público pratica ato ilegal ou não 
realiza ato que estava obrigado a praticar por força de 
lei. Nesse caso, o princípio da Administração Pública 
que ele está violando é o da impessoalidade.
(B) O princípio da supremacia do interesse público é 
conhecido como supraprincípio. Por esse motivo, 
possui prerrogativa em relação aos demais.
(C) A moralidade administrativa é subjetiva, pois depende 
da interpretação realizada por cada agente público.
(D) O poder regulamentar concretiza-se pela edição de 
decreto de competência dos chefes do Poder Exe-
cutivo. Nos termos da Constituição Federal, quando 
o decreto regulamentador expedido pelo Executivo é 
exorbitante, caberá a sua suspensão pelo Congresso 
Nacional. Esse controle é classificado como externo 
e parlamentar.
(E) É pacífico o entendimento de que os poderes adminis-
trativos são renunciáveis a depender o caso concreto.
28 
Sobre os entes que integram a Administração 
indireta, assinale a alternativa correta.
(A) As autarquias são criadas a partir da descentraliza-
ção. Esse fenômeno administrativo provoca a ruptura 
total de controle entre a entidade política e a entidade 
administrativa criada.
(B) A Polícia Civil do Estado do Paraná é sujeito 
de direitos e obrigações por ser considerada 
órgão autônomo.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 5
(C) As empresas públicas são pessoas jurídicas de 
direito privado autorizadas por lei específica, logo 
estão submetidas às normas comuns. Mesmo 
assim, é possível afirmar que o capital é integral-
mente público.
(D) Responderá objetivamente por todos os danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a tercei-
ros, aplicando-se a teoria do risco administrativo, 
assegurando-se o direito de regresso contra o res-
ponsável apenas nos casos de culpa.
(E) As ações trabalhistas propostas por empregados 
públicos do Estado do Paraná são julgadas e proces-
sadas na Justiça Estadual.
29 
De acordo com a doutrina de Direito Administra-
tivo, assinale a alternativa correta sobre os servi-
ços públicos. 
(A) É permitido ao Estado delegar a titularidade de deter-
minados serviços públicos a particulares, compe-
tindo-lhe, todavia, o controle sobre sua execução.
(B) A encampação da concessão ocorre quando o poder 
concedente pretende retomar o serviço por inte-
resse público.
(C) O serviço público está sujeito a regras e princípios, 
que afetam não só os prestadores como os usuários, 
sendo que estes possuem direito a serviço gratuito 
sempre que não tiver meios para custeá-los.
(D) Em caso de inadimplemento do usuário, o forneci-
mento de serviço público pode ser interrompido pelo 
concessionário, sendo desnecessária a notificação. 
(E) O serviço público pode ser delegado ao particular por 
meio da desconcentração administrativa.
30 
Em relação ao poder de polícia, julgue os 
itens a seguir.
(A) O poder de polícia será utilizado pela fiscaliza-
ção sanitária estatual ao interditar estabelecimento 
comercial que desrespeitar normas protetivas contra 
a Covid-19.
(B) O poder de polícia é tipicamente repressivo.
(C) As licenças são típicos atos discricionários de con-
sentimento estatal.
(D) A autoexecutoriedade informa que o ato de polícia 
é discricionário e precário.
(E) A aplicação de sanção a concessionário de serviços 
públicos pelo descumprimento de regras estipula-
das no contrato tem fundamento no poder de polícia.
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
(WELLINGTON ANTUNES)
31 
A Constituição da República Federativa do Brasil 
define as condutas consideradas como crime de 
responsabilidade se praticadas pelo Presidente 
da República no âmbito das suas funções. Em 
relação aos crimes de responsabilidade cometi-
dos pelo Presidente da República, NÃO é correto 
afirmar que
(A) o Presidente da República, na vigência de seu man-
dato, não pode ser responsabilizado por atos estra-
nhos ao exercício de suas funções.
(B) é crime de responsabilidade o ato do Presidente da 
República que atente contra a Constituição Federal e, 
especialmente, contra o exercício dos direitos políti-
cos, individuais e sociais.
(C) ao Senado compete decidir se deve receber ou 
não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado 
pela Câmara.
(D) não há direito à defesa prévia antes da avaliação da 
denúncia pelo Presidente da Câmara.
(E) o Presidente ficará suspenso de suas funções nos 
crimes de responsabilidade, após a instauração do 
processo pela Câmara dos Deputados.
32 
O Presidente da República poderá delegar aos 
Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da 
República ou ao Advogado-Geral da União a 
atribuição de
(A) decretar o estado de defesa e o estado de sítio.
(B) editar medidas provisórias.
(C) conferir condecorações e distinções honoríficas.
(D) prover cargos públicos federais, na forma da lei.
(E) vetar projetos de lei.
33 
Com relação aos Deputados Federais e Senado-
res, nos termos da Constituição Federal, é cor-
reto afirmar:
(A) Não perderá o mandato o Deputado ou Senador 
investido no cargode Ministro de Estado, Governador 
de Território, Secretário de Estado, do Distrito Fede-
ral, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de 
missão diplomática temporária.
(B) A incorporação às Forças Armadas de Deputados e 
Senadores, embora militares em tempo de guerra, 
não dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
(C) Os Deputados e Senadores serão obrigados a tes-
temunhar sobre informações recebidas ou prestadas 
em razão do exercício do mandato, bem como sobre 
as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam 
informações.
(D) Perderá o mandato o Deputado ou Senador que deixar 
de comparecer, em cada sessão legislativa, à quarta 
parte das sessões ordinárias da Casa a que perten-
cer, salvo licença ou missão por esta autorizada.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 6
(E) As imunidades de Deputados ou Senadores subsis-
tirão durante o estado de sítio, só podendo ser sus-
pensas mediante o voto de um terço dos membros da 
Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora 
do recinto do Congresso Nacional, que sejam incom-
patíveis com a execução da medida.
34 
Charles de Montesquieu (1689-1755), político, filó-
sofo, escritor francês, é autor da célebre obra “O 
Espírito das Leis”. Neste livro, o referido pensa-
dor teoriza sobre a separação dos poderes. No 
que diz respeito ao Poder Legislativo, segundo a 
Constituição, é correto afirmar:
(A) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão dois Sena-
dores, com mandato de oito anos.
(B) Cabe ao Congresso Nacional, independentemente 
da sanção do Presidente da República, dispor sobre 
plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento 
anual, operações de crédito, dívida pública e emis-
sões de curso forçado.
(C) O número total de Deputados, bem como a represen-
tação por Estado e pelo Distrito Federal, será esta-
belecido por lei complementar, proporcionalmente 
à população, procedendo-se aos ajustes necessá-
rios, no ano anterior às eleições, para que nenhuma 
daquelas unidades da Federação tenha menos de 
cinco ou mais de sessenta Deputados.
(D) A Câmara dos Deputados compõe-se de represen-
tantes do povo, eleitos, pelo sistema majoritário, em 
cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
(E) O Senado Federal compõe-se de representantes dos 
Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o prin-
cípio majoritário.
35 
Com relação à Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, é correto afirmar que
(A) três valores fundamentais dos direitos humanos são a 
liberdade, a igualdade e a fraternidade.
(B) pessoas vítimas de perseguição têm direito de procu-
rar asilo em outro país, mesmo nos casos em que a 
perseguição é motivada por crimes de direito comum.
(C) liberdade de opinião e de expressão não inclui a liber-
dade de transmitir informações por qualquer meio e 
independente de fronteiras.
(D) direitos de liberdade previstos são relativos à esfera 
individual, não prevendo liberdades políticas relativas 
à participação do povo no governo.
(E) liberdade religiosa é acessível a qualquer pessoa 
desde que sua manifestação seja feita de forma cole-
tiva e em particular apenas.
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
(BRUNO MELLO)
36 
Assinale a alternativa incorreta.
(A) No crime de apropriação indébita, previsto no art. 168 
do CP, caso o agente seja tutor da vítima, terá um 
aumento de pena de 1/3.
(B) O crime de estelionato é de ação penal pública condi-
cionada à representação.
(C) O crime de estelionato é um crime material e se con-
suma quando o agente consegue alcançar a vanta-
gem econômica pretendida.
(D) No crime de estelionato, é possível aplicação de inter-
pretação analógica.
(E) No crime de estelionato, na modalidade cheque em 
fundo, ainda que o agente pague o cheque antes do 
recebimento da denúncia, não obsta o prossegui-
mento da ação penal, apenas incidindo o benefício 
do arrependimento posterior, que é um caso geral de 
diminuição de pena, de 1 a 2/3.
37 
Assinale a alternativa incorreta.
(A) O crime de furto de coisa comum é de ação pública 
condicionada à representação.
(B) O crime de extorsão indireta, previsto no art. 160 do 
CP, se configura quando o agente exige um docu-
mento que pode dar causa a um procedimento crimi-
nal, contra a vítima ou contra terceiro, tratando-se de 
crime formal ou de consumação antecipada.
(C) No crime de furto de coisa comum, caso o agente 
subtraia coisa comum fungível que não exceda a cota 
a que lhe cabe, ele não será punível.
(D) O crime de furto de semoventes não cabe suspen-
são condicional do processo, como cabe no crime de 
furto simples.
(E) Na Receptação, seja Simples ou Qualificada, caberá 
suspensão condicional do processo.
38 
Assinale a alternativa incorreta, no que se refere 
ao concurso de pessoas.
(A) Adota-se a teoria monista, ou seja, em regra, todos 
respondem pelo mesmo crime. Sendo assim, no 
crime de latrocínio, independe de quem atirou, todos 
responderão pelo mesmo delito.
(B) Com relação ao conceito de autor, a jurisprudência 
adota como regra a teoria do domínio do fato, ou 
seja, autor não se limita a quem pratica o tipo penal, 
mas sim todo aquele que tem o controle da situação, 
geralmente quando há divisão de tarefas. Com isso, o 
partícipe perde muito espaço, mas não deixa de exis-
tir com esta teoria.
(C) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal 
não se comunicam, como regra, salvo quando ele-
mentares do crime, como no caso do infanticídio, por 
exemplo, fazendo com que o concorrente, ainda que 
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 7
seja homem, responda pelo mesmo delito, desde 
que, evidentemente, saiba que a mãe está no estado 
puerperal.
(D) Uma das exceções à teoria monista é a cooperação 
dolosamente distinta, prevista no § 2º do art. 29 do 
CP, que dispõe: “se algum dos concorrentes quis par-
ticipar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a 
pena deste”. Ou seja, imagine a situação: um crime 
de furto, arquitetado por dois indivíduos. No dia com-
binado apenas um deles pula o muro da casa para 
subtrair, enquanto o comparsa aguarda do lado de 
fora. Quando o agente salta o muro, se depara com 
um segurança na casa, circunstância desconhecida 
pelos agentes, que acreditavam que não havia nin-
guém na casa. Nesse caso, supondo que o primeiro 
agente entre em luta corporal com o segurança e o 
mate, apenas ele responderá por latrocínio.
(E) A chamada participação de menor importância, pre-
vista no § 1º do art. 29, determina uma diminuição de 
pena de 1 a 2/3, a qual incide na 3ª fase da dosime-
tria da pena.
39 
Quanto à imputabilidade, assinale a alternativa 
incorreta.
(A) Imputabilidade é o primeiro elemento da culpabili-
dade e significa a capacidade que o agente tem de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com este entendimento.
(B) São considerados inimputáveis: os doentes men-
tais, os que têm desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado, os menores de 18 anos, silvícolas e a 
embriaguez completa, proveniente de caso fortuito 
ou força maior, também chamada de embriaguez 
involuntária.
(C) Caso o agente esteja em uma festa e seus cole-
gas por brincadeira coloquem bebida escondida 
dentro do copo de refrigerante dele e após ingeri-la 
agrida um antigo desafeto, pode-se afirmar que este 
sujeito ficará isento de pena, pois será considerado 
inimputável.
(D) A teoria adotada em relação aos inimputáveis é a 
teoria biológica.
(E) Os oligofrênicos são penalmente inimputáveis.
40 
Quanto aos crimes contra a pessoa, assinale a 
alternativa incorreta.
(A) Homicídio híbrido nada mais é que o homicídio privi-
legiado-qualificado, que, segundo a doutrina e a juris-
prudência, não é etiquetado como hediondo.
(B) A qualificadora “meios”, no crime de homicídio, possui 
natureza objetiva, portanto, em regra, comunica-se 
com os concorrentes, salvo quando não sabem ou 
não aceitam.
(C) Os motivos fútil e torpe, no crime de homicídio, pos-
suem natureza subjetiva e, em regra, não se comu-
nicam com os concorrentes, salvo se souberem e 
aceitarem.
(D) No homicídiomercenário, segundo entendimento 
jurisprudencial, a qualificadora comunica-se com 
o mandante.
(E) O crime de homicídio praticado com o fim de asse-
gurar a execução de outro crime é classificado pela 
doutrina como de conexão “consequencial”.
NOÇÕES DE DIREITO 
PROCESSUAL PENAL 
(GEILZA DINIZ)
41 
Elias foi preso em flagrante por um médico, Érico, 
que estava passando e presenciou Elias furtando 
um veículo automotor. Após a prisão, o médico 
o conduziu, em seu carro, à delegacia mais pró-
xima. Depois de lavrado o auto de prisão em fla-
grante, Elias foi levado a uma audiência de custó-
dia. Sobre a situação hipotética acima, assinale a 
alternativa correta.
(A) Érico não poderia ter prendido Elias em flagrante, 
pois a prisão em flagrante deve ser efetivada pela 
autoridade policial e seus agentes. 
(B) Apresentado Elias à autoridade competente, esta 
deverá ouvir, em primeiro lugar, o condutor do fla-
grante, colhendo, desde logo, sua assinatura. 
(C) Resultando das respostas fundadas a suspeita 
contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo 
à prisão, inclusive no caso de livrar-se solto ou de 
prestar fiança, pois cabe ao juiz a análise técnico-
jurídica do fato. 
(D) Da lavratura do auto de prisão em flagrante, não 
deverá constar a informação sobre a existência de 
filhos, respectivas idades e se possuem alguma defi-
ciência, pois, no direito processual penal, a responsa-
bilidade é subjetiva.
(E) A prisão de Elias deve ser comunicada ao juiz, no 
prazo máximo de 24 horas.
42 
Sobre a prisão preventiva e a prisão temporária, 
assinale a alternativa correta.
(A) A prisão temporária, cabível em qualquer fase do 
inquérito ou do processo, terá o prazo de 5 dias nos 
crimes comuns, prorrogável uma única vez, em caso 
de extrema necessidade, por mais 5 dias.
(B) É cabível a prisão temporária em crime de homicí-
dio culposo.
(C) Em qualquer fase da investigação policial ou do pro-
cesso penal, caberá a prisão preventiva decretada 
pelo juiz, de ofício, ou a requerimento do Ministério 
Público, do querelante ou do assistente, ou por repre-
sentação da autoridade policial.
(D) Não será admitida a prisão preventiva quando 
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 
quando esta não fornecer elementos suficientes para 
esclarecê-la.
(E) O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revo-
gar a prisão preventiva se, no correr da investigação 
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 8
ou do processo, verificar a falta de motivo para que 
ela subsista, bem como novamente decretá-la, se 
sobrevierem razões que a justifiquem.
43 
Sobre provas no processo penal, assinale a alter-
nativa incorreta.
(A) Na cadeia de custódia, reconhecimento é o ato de 
evitar que se altere o estado das coisas, devendo 
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e 
relacionado aos vestígios e local de crime.
(B) Na cadeia de custódia, recebimento: ato formal de 
transferência da posse do vestígio, que deve ser 
documentado com, no mínimo, informações referen-
tes ao número de procedimento e à unidade de polí-
cia judiciária relacionada, local de origem, nome de 
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, 
natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assi-
natura e identificação de quem o recebeu.
(C) Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo 
de delito quando se tratar de crime que envolva vio-
lência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa 
com deficiência.
(D) O exame de corpo de delito e outras perícias serão 
realizados por perito oficial, portador de diploma de 
curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será 
realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras 
de diploma de curso superior preferencialmente na 
área específica, dentre as que tiverem habilitação 
técnica relacionada com a natureza do exame.
(E) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por 
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemu-
nhal poderá suprir-lhe a falta.
44 
Sobre inquérito policial, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento 
da existência de infração penal em que caiba ação 
pública ou privada poderá, verbalmente ou por 
escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, veri-
ficada a procedência das informações, mandará ins-
taurar inquérito.
(B) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades 
policiais no território de suas respectivas circunscri-
ções e terá por fim a apuração das infrações penais 
e da sua autoria, mas essa competência não excluirá 
a de autoridades administrativas, a quem por lei seja 
cometida a mesma função.
(C) Para verificar a possibilidade de haver a infração 
sido praticada de determinado modo, a autoridade 
policial poderá proceder à reprodução simulada dos 
fatos, ainda que esta contrarie a moralidade ou a 
ordem pública.
(D) O indiciado não poderá requerer a realização de dili-
gências no inquérito policial, o que decorre da carac-
terística da inquisitorialidade do inquérito.
(E) Com a lei anticrime, o prazo de encerramento do 
inquérito policial, estando o réu preso, é de cinco dias, 
prorrogável uma única vez, pelo juiz das garantias.
45 
Sobre ação penal, assinale a alternativa correta.
(A) Seja qual for o crime, quando praticado em detri-
mento do patrimônio ou interesse da União, Estado e 
Município, a ação penal será privada.
(B) Será admitida ação privada nos crimes de ação 
pública, se o promotor pedir o arquivamento do inqué-
rito, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, 
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir 
em todos os termos do processo, fornecer elementos 
de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso 
de negligência do querelante, retomar a ação como 
parte principal.
(C) No caso de morte do ofendido ou quando decla-
rado ausente por decisão judicial, o direito de ofe-
recer queixa ou prosseguir na ação passará ao côn-
juge, ascendente, descendente, afim até o 3º grau 
ou irmão. 
(D) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
(E) A queixa, quando a ação penal for privativa do ofen-
dido, não poderá ser aditada pelo Ministério Público.
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO 
PENAL ESPECIAL 
(WALLACE FRANÇA / DIEGO FONTES)
46 
Considerando o previsto na Lei n. 11.343/2006, 
marque a alternativa incorreta.
(A) É isento de pena o agente que, em razão da depen-
dência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito 
ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou 
da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal 
praticada, inteiramente incapaz de entender o cará-
ter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com 
esse entendimento.
(B) A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrên-
cia de prisão em flagrante será feita por incineração, 
no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data 
da apreensão, guardando-se amostra necessária à 
realização do laudo definitivo. 
(C) O inquérito policial será concluído no prazo de 30 
(trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 60 
(noventa) dias, quando solto.
(D) Em qualquer fase da persecução criminal relativa 
aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além 
dos previstos em lei, mediante autorização judicial e 
ouvido o Ministério Público, o seguinte procedimento 
investigatório: a infiltração por agentes de polícia, 
em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos 
especializados pertinentes.
(E) O juiz, na fixação das penas, considerará, com pre-
ponderância sobre o previsto no art. 59 do Código 
Penal, a natureza e a quantidade da substância 
ou do produto, a personalidade e a conduta social 
do agente.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 9
47 
Com relação à Lei n. 9.455/1997, julgue os 
itens a seguir.
I. Caso a vítima da tortura seja adolescen-
te, a Lei n. 9.455/1997 deve ser afastada, 
devendo ser aplicado tipo penal especí-
fico previsto no Estatuto da Criança e do 
Adolescente.
II. É inviável a suspensão condicional do pro-
cesso para qualquer dos crimes previs-
tos na lei.
III. Na modalidade omissiva, trata-se de 
crime comum.Assinale a alternativa correta.
(A) Apenas os itens I e II estão certos.
(B) Todos os itens estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas o item III está certo.
(E) Todos os itens estão errados.
48 
Considerando a Lei dos Crimes Ambientais (Lei 
n. 9.605/1998), marque a alternativa INCORRETA.
(A) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas admi-
nistrativa, civil e penalmente conforme o disposto 
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida 
por decisão de seu representante legal ou contratual, 
ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício 
da sua entidade.
(B) A responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das 
pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do 
mesmo fato.
(C) Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre 
que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento 
de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
(D) A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponde-
rantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a 
prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua 
liquidação forçada, seu patrimônio será considerado 
instrumento do crime e, como tal, perdido em favor do 
Fundo Penitenciário Nacional.
(E) Nos crimes previstos na lei dos crimes ambientais, 
a suspensão condicional da pena pode ser aplicada 
nos casos de condenação a pena privativa de liber-
dade não superior a três anos.
49 
Considerando o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 
n. 9.503/1997), marque a alternativa INCORRETA.
(A) Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de 
trânsito em que resultem vítima, não se imporá a 
prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar 
pronto e integral socorro àquela.
(B) São circunstâncias que sempre agravam as penali-
dades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo 
cometido a infração sobre faixa de trânsito temporária 
ou permanentemente destinada a pedestres.
(C) São circunstâncias que sempre agravam as penali-
dades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo 
cometido a infração utilizando o veículo sem placas, 
com placas falsas ou adulteradas.
(D) No homicídio culposo cometido na direção de veículo 
automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à 
metade, se o agente conduz veículo automotor sob a 
influência de álcool ou de qualquer outra substância 
psicoativa que determine dependência.
(E) Em relação ao crime de embriaguez ao volante, as 
condutas serão constatadas por concentração igual 
ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de 
sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar ou sinais que indiquem, na 
forma disciplinada pelo Contran, alteração da capa-
cidade psicomotora.
50 
Considerando o disposto na Lei n. 8.069/1990, 
constitui crime, exceto:
(A) Descumprir, injustificadamente, prazo fixado no Esta-
tuto da Criança e do Adolescente em benefício de 
adolescente privado de liberdade.
(B) Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, 
de qualquer forma, à criança ou ao adolescente fogos 
de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo 
seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar 
qualquer dano físico em caso de utilização indevida.
(C) Deixar o médico, professor ou responsável por esta-
belecimento de atenção à saúde e de ensino fun-
damental, pré-escola ou creche, de comunicar à 
autoridade competente os casos de que tenha conhe-
cimento, envolvendo suspeita ou confirmação de 
maus-tratos contra criança ou adolescente.
(D) Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciá-
ria, membro do Conselho Tutelar ou representante do 
Ministério Público no exercício de função prevista no 
Estatuto da Criança e do Adolescente.
(E) Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao 
envio de criança ou adolescente para o exterior com 
inobservância das formalidades legais ou com o fito 
de obter lucro.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 10
-------------------------------------------------------------------------------(destaque aqui)------------------------------------------------------------------------------
 GABARITO PROVA 01
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA – PC/PR
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Resp A D C D D B A A A D B B D C C A E C D B
Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Resp B C A D C C D C B A E D A E A E E E D E
Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Resp B E A B D C E B D C
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CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
(LUCAS LEMOS)
1 Em sua obra Modernidade Líquida (2001), 
Zygmunt Bauman, filósofo polonês recém-falecido, atribui 
à modernidade contemporânea, à pós-modernidade, a 
mesma plasticidade dos líquidos. Ela é “leve, líquida e 
5 mais dinâmica que a modernidade ‘sólida’ que suplan-
tou”, flui, vaza, transborda, penetra lugares, contorna o 
todo e todos, tal como as ondas do mar. O indivíduo flui 
ao seu sabor e, ainda que podendo ser responsabili-
zado por suas ações e reações, é livre para questionar 
10 e refletir, reclamar e reivindicar. Seu horizonte é repleto 
de incontáveis oportunidades e realizações; é ele que 
escolhe seus caminhos, sem se preocupar com normas 
pré-estabelecidas, com as metalinguagens, com os 
governos e líderes. Seu individualismo atinge sua maior 
15 intensidade, particularmente quando acompanhado das 
competências de saber ser, estar, aprender e conviver, 
inclusive em ambientes virtuais complexos, emara-
nhados e fluidos. Como indivíduo multifuncional, está 
livre para buscar sua autorrealização, sem ser tolhido 
20 por qualquer Grande Irmão orwelliano. Todos devem 
ser igualmente livres para sentir, escolher, consumir e 
mover-se sem manipulações e frustrações. A fluidez do 
atual modo de produção, desse capitalismo tardio, não 
obstante os seus graus de negatividade, permite que o 
25 indivíduo se capacite, potencialize e consiga com eficiên-
cia sua autorrealização. As possíveis frustrações decor-
rem da multiplicidade de escolhas, possibilidades, cami-
nhos e horizontes; os bons exemplos podem atenuá-las.
 � Não há, porém, lugares para os planos de longo 
30 prazo. A modernidade líquida se move com rapidez, 
as persistências se derretem e até o caráter se deixa 
corroer. Os compromissos perdem força. A mobilidade 
no mundo do trabalho leva à perda de laços de ami-
zade. As histórias se constroem a cada novo posto de 
35 trabalho. Os colegas de trabalho são igualmente cola-
boradores, com pequenos laços de comprometimento 
com a empresa. A lealdade da modernidade sólida gera 
desconfianças nos locais de trabalho. Nestes tempos, 
a flexibilidade dos contratos de trabalho ocasiona satis
40 fações instantâneas como forma de superação das 
inseguranças. É um tempo de carpe diem; pode ser 
que amanhã tudo já seja tarde. O termo cloakroom, 
usado por Bauman, expressa a ideia de indivíduos se 
fantasiando e assumindo comportamentos que variam 
45 conforme as ocasiões espetaculares e durante os seus 
tempos de ocorrência, apesar dos riscos de solidão.
Zacarias Gama. A quem serve a modernidade líquida de 
Bauman. Internet: <justificando.carta capital.com.br>. (com 
adaptações).
01 
Assinale a alternativa que indica a correta inter-
pretação do texto.
(A) A modernidade líquida a que se refere o autor do texto 
é marcada pela ideia de que as pessoas se preocu-
pam com o agora, contribuindo para o individualismo.
(B) Nem todos são livres para sentir, escolher, consumir e 
mover-se sem manipulações e frustrações.
(C) Na modernidade contemporânea, as amizades se 
tornam cada vez mais duradouras.
(D) Os colegas de trabalho, na modernidade líquida, são 
igualmente colaboradores, com grandes laços de 
comprometimento com a empresa.
(E) Os bons exemplos podem agravar as possíveis frus-
trações, decorrentes da multiplicidade de escolhas, 
possibilidades, caminhos e horizontes. 
Letra a.
(A) Certo. Com base na leitura do texto, percebe-se que,na modernidade líquida, as pessoas se preocupam com o 
agora e consigo mesmas.
(B) Errado. Conforme o texto, todos são livres para sen-
tir, escolher, consumir e mover-se sem manipulações e 
frustrações.
(C) Errado. Segundo o texto, na modernidade contem-
porânea, as amizades têm se tornado muitas vezes de 
breve duração.
(D) Errado. Conforme o texto, os colegas de trabalho, na 
modernidade líquida, são igualmente colaboradores, com 
pequenos laços de comprometimento com a empresa.
(E) Errado. Segundo o texto, os bons exemplos podem 
atenuar as possíveis frustrações, e não agravar.
02 
Quanto às palavras retiradas do texto, marque a 
opção em que a palavra tenha mais fonemas do 
que letras.
(A) Contemporânea
(B) Possibilidades
(C) Fluidos
(D) Flexibilidade
(E) Trabalho
Letra d.
(A) Errada. Na palavra “contemporânea”, observamos 
treze letras e onze fonemas, visto que há dois dígrafos 
vocálicos em “on” e “em”. Lembre-se de que o dígrafo é a 
união de duas letras com um único fonema (som).
(B) Errada. A palavra “possibilidades” apresenta treze le-
tras e doze fonemas. Ocorre também um dígrafo. Nesse 
caso, as consoantes “ss” marcam um único som.
(C) Errada. A palavra “fluidos” tem sete letras e sete fone-
mas. O que há apenas é um encontro vocálico (ditongo 
decrescente). Lembre-se de que o encontro é a junção de 
duas letras; ambas pronunciadas.
(D) Certa. Nesta palavra “flexibilidade”, ocorre o que cha-
mamos de dispersão de som. A letra “x” tem dois sons, 
que é representado por “ks”. Veja, então, que há treze 
letras e quatorze fonemas.
(E) Errada. A palavra “trabalho” tem oito letras e sete fone-
mas, pois há um dígrafo consonantal “lh”.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 13
03 
Apresenta-se noção de finalidade o seguimento 
retirado do texto em:
(A) ainda que podendo ser responsabilizado por suas 
ações e reações, (…) (l. 8-9)
(B) (…) quando acompanhado das competências de 
saber ser. (l. 15-16)
(C) para sentir, escolher, consumir e mover-se sem mani-
pulações e frustrações. (l. 21-22)
(D) Não há, porém, lugares para os planos de longo 
prazo. (l. 29-30)
(E) (…) apesar dos riscos de solidão. (l. 46)
Letra c.
Penso que esta seja a questão mais tranquila deste simu-
lado, pois será preciso apenas que você identifique a al-
ternativa que apresenta a preposição “para” com o verbo 
no infinitivo na sequência. Leia a dica importante a seguir.
DICA IMPORTANTE
Contração ao + infinitivo = tempo: Ao chegar, devolva-me 
os passaportes.
Preposição por + infinitivo = causa: Por chegar tarde, 
foi demitido.
Preposição para + infinitivo = finalidade: Para chegar a 
tempo, corra.
Locução prepositiva apesar de + infinitivo = concessão: 
Apesar de ter acordado cedo, chegou atrasado.
04 
Em “Não há, porém, lugares para os planos de 
longo prazo” (l. 29-30), o sujeito da forma verbal 
destacada é classificado como
(A) simples.
(B) indeterminado.
(C) elíptico.
(D) inexistente.
(E) oculto.
Letra d.
No trecho “Não há, porém, lugares para os planos de lon-
go prazo”, o verbo haver é impessoal, pois está emprega-
do com o sentido existencial. Com verbos impessoais, o 
sujeito é considerado inexistente. Portanto, a alternativa 
correta é a letra (D).
05 
Em “os bons exemplos podem atenuá-las” (l. 28), 
a forma pronominal “las” retoma, por coesão, a 
expressão:
(A) escolhas (l. 27)
(B) possibilidades (l. 27)
(C) possíveis (l 26)
(D) frustrações (l. 26)
(E) exemplos (l. 28)
Letra d.
No texto “As possíveis frustrações decorrem da multiplici-
dade de escolhas, possibilidades, caminhos e horizontes; 
os bons exemplos podem atenuá-las”, a forma pronominal 
“las” faz referência à ideia de “frustrações”. Note-se que 
“os bons exemplos podem atenuar as ‘possíveis frustra-
ções’”. Por isso, a alternativa (D) é a resposta correta.
1 Quando se educa alguém ou se é educado por 
alguém, é preciso cautela para não nos contentar-
mos com as aparências, isto é, com a superficiali-
dade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela 
5 velocidade em várias situações e, em outras, por uma 
mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários 
momentos, a ter formações apressadas, reflexões 
apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível 
de superficialidade muito grande.
10 Há várias pessoas que se contentam com as apa-
rências: aparência em relação à própria imagem e apa-
rência com relação àquilo que ostentam – a ostenta-
ção da propriedade, a “consumolatria”, o desespero 
para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver 
15 algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
 � O pensador do século V, Agostinho – muitos o 
chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e 
teólogos da história –, proferiu a seguinte frase: “Não sacia 
a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, 
20 não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
 � E quantos hoje não se contentam com um mun-
do superficial, em que se procura saciedade a par-
tir daquilo que é mera imagem, mera representação, 
apenas uma simulação do que seria a realidade?
25 A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
06 
Assinale a alternativa que indica o motivo do 
emprego da vírgula na linha 2.
(A) A vírgula é obrigatória e introduz uma ideia explicativa.
(B) A vírgula é obrigatória e indica o deslocamento de 
uma oração subordinada adverbial.
(C) A vírgula é obrigatória e indica uma enumeração.
(D) A vírgula é obrigatória e separa orações coordenadas.
(E) A vírgula é opcional e marca o deslocamento de um 
adjunto adverbial oracional.
Letra b.
A vírgula empregada, no trecho “Quando se educa al-
guém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para 
não nos contentarmos com as aparências”, desloca uma 
oração subordinada adverbial temporal. Sempre que en-
contrarmos uma oração subordinada adverbial seguida 
de uma oração principal, a vírgula será obrigatória. Por-
tanto, a letra (B) é a resposta certa.
07 
A oração “quem lambe pão pintado” (l. 19) exerce 
a função sintática de
(A) sujeito.
(B) objeto direto.
(C) objeto indireto.
(D) complemento nominal.
(E) adjunto adnominal.
Letra a.
Na frase “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”, a 
estrutura “quem lambe pão pintado” desempenha a fun-
ção de sujeito da forma verbal “sacia”. Em ordem direta, 
teremos a seguinte construção: Quem lambe pão pin-
tado não sacia a fome. Por isso, a letra (A) é a respos-
ta correta.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 14
08 
No que se refere à relação de subordinação entre 
orações, assinale a alternativa que classifica a 
oração sublinhada em “Há várias pessoas que se 
contentam com as aparências” (l. 10-11).
(A) Oração subordinada adjetiva restritiva
(B) Oração subordinada adverbial concessiva
(C) Oração subordinada adjetiva explicativa
(D) Oração subordinada adverbial final
(E) Oração subordinada substantiva subjetiva
Letra a.
Na frase “Há várias pessoas que se contentam com as 
aparências”, o termo “que” pode ser substituído por “as 
quais”; então, desempenha a função de pronome relati-
vo e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, 
porque não há vírgulas. A resposta, portanto, é a letra (A).
09 
No trecho “Para se matar a fome” (l. 19), o emprego 
da partícula “se” desempenha a função de
(A) pronome apassivador.
(B) pronome indeterminador do sujeito.
(C) pronome reflexivo recíproco.
(D) conjunção subordinativa condicional.
(E) conjunção subordinativa integrante.
Letra a.
No trecho “Para se matar a fome”, o vocábulo “se” desem-
penha a função de partícula apassivadora. Note-se que o 
verbo “matar” é transitivo direto, e, ao inserir o vocábulo 
“se” junto ao verbo transitivo direto, o objeto direto passa-
rá a ser o sujeito passivo da construção. Por isso, a letra 
(A) é a resposta correta.
10 
No trecho “aparência com relação àquilo que 
ostentam” (l. 11-12), o sinal indicativo de crase é
(A) opcional, pois ocorre diante um pronome.
(B) obrigatório, porque indica a fusão de uma preposição 
comum artigo.
(C) proibido, pois não há a possibilidade do sinal diante 
de palavras masculinas.
(D) obrigatório, pois indica a fusão de preposição 
com pronome.
(E) obrigatório, pois se trata de um acento fixo.
Letra d.
No trecho “aparência com relação àquilo que ostentam”, 
o acento grave é obrigatório, pois marca a fusão da pre-
posição “a” exigida pelo vocábulo “relação” com pronome 
demonstrativo “aquilo”. Por isso, a alternativa (D) é res-
posta correta. 
11 
Segundo a norma culta, é possível inverter a colo-
cação do pronome apenas em
(A) se educa (l. 1)
(B) nos leva (l. 6)
(C) se contentam (l. 10)
(D) se aparenta (l. 15)
(E) o chamam (l. 16-17)
Letra b.
A única frase que admite a inversão do pronome está pre-
sente na letra (B). Observe que, em “Uma vida apressa-
da nos leva”, poderíamos usar a seguinte estrutura: Uma 
vida apressada leva-nos. Para compreender melhoras 
as outras alternativas, recomendo que leia a dica impor-
tante a seguir.
DICA IMPORTANTE
São fatores de próclise (atração):
- Palavras negativas;
- Advérbios;
- Pronomes demonstrativos;
- Pronomes relativos;
- Pronomes indefinidos;
- Conjunções subordinativas.
Ex.:
Não enviei o relatório a ele, tampouco o orientei devida-
mente (palavra negativa).
Nunca te aborreci (advérbio).
Isso me diz respeito (pronome demonstrativo).
A aluna que me mostrou a tarefa não veio à aula (prono-
me relativo).
Ninguém te conhece como eu (pronome indefinido).
Quando me devolver os documentos, lembre-me de assi-
ná-los (conjunção subordinativas).
1 O tempo passa depressa demais e a vida é tão 
curta. Então – para que eu não seja engolido pela vora-
cidade das horas e pelas novidades que fazem o tempo 
passar depressa – eu cultivo um certo tédio. 
5 Degusto assim cada detestável minuto. E cultivo 
também o vazio silêncio da eternidade da espécie. 
Quero viver muitos minutos num só minuto.
Clarice Lispector
12 
Quanto à tipologia, o texto classifica-se como, 
predominantemente
(A) descritivo, pois o objetivo é caracterizar o tempo.
(B) narrativo, pois há uma sequência fatos.
(C) dissertativo-expositivo.
(D) descritivo, mas com várias passagens narrativas.
(E) dissertativo-argumentativo, mas com várias passa-
gens descritivas.
Letra b.
Visto que se pode perceber no decorrer do texto um enca-
deamento de ações, o texto é preponderantemente narra-
tivo; logo, a letra (B) é a resposta adequada.
13 
Do ponto de vista morfossintático, podemos afir-
mar que a palavra “curta” (l. 2) é
(A) advérbio e exerce a função de objeto direto.
(B) advérbio e exerce a função de predicativo do objeto.
(C) adjetivo e exerce a função de predicado.
(D) adjetivo e exerce a função de predicativo do sujeito.
(E) adjetivo e exerce a função de adjunto adnominal.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 15
Letra d.
(A) Errado. O vocábulo citado NÃO pertence à classe dos 
advérbios. Os advérbios são palavras invariáveis que mo-
dificam o sentido de verbos e só podem exercer uma fun-
ção sintática: adjuntos adverbiais.
(B) Errado. O comentário da alternativa (A) também res-
ponde este item.
(C) Errado. A palavra em destaque pertence à classe dos 
adjetivos. Os adjetivos são palavras variáveis que modifi-
cam substantivos. Podem exercer três funções sintáticas: 
adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do 
objeto. O predicado é tudo que se declara sobre o sujeito, 
isto é, no contexto incluiria o verbo: “é importante”.
(D) Certo. No trecho “(…) e a vida é tão curta”, a pala-
vra curta caracteriza o sujeito: a vida. Sendo assim, esse 
vocábulo é morfologicamente adjetivo e exerce a função 
sintática de predicativo do sujeito. Essa função sintática 
pertence ao predicado, mas indica uma característica ou 
estado do sujeito. Na maioria das vezes vem conectada 
por um verbo de ligação. Por esse motivo, este item é a 
resposta correta da questão.
(E) Errado. O adjunto adnominal jamais poderá ser se-
parado do nome a que se refere, pois ele deve, necessa-
riamente, estar junto ao nome. Por isso, esta alternativa 
NÃO é a resposta correta.
14 
A oração “para que eu não seja engolido pela 
voracidade das horas e pelas novidades” (l. 2-3) 
é classificada como 
(A) subordinada substantiva subjetiva.
(B) subordinada substantiva objetiva direta.
(C) subordinada adverbial final.
(D) coordenada sindética conclusiva.
(E) coordenada sindética explicativa.
Letra c.
A oração “para que eu não seja engolido pela voracidade 
das horas e pelas novidades que fazem o tempo passar 
depressa” indica uma finalidade para a oração “eu cultivo 
um certo tédio”. Por isso, trata-se de uma oração subor-
dinada adverbial final, e a resposta correta é a letra (C).
15 
O pronome relativo “que” (l. 3) exerce a função 
sintática de
(A) objeto direto
(B) objeto indireto
(C) sujeito
(D) predicativo do sujeito
(E) complemento nominal
Letra c.
No trecho “(…) novidades que fazem o tempo passar de-
pressa”, o termo “que” é um pronome relativo que retoma, 
por coesão, o vocábulo “novidades”. Note-se que, no con-
texto, exerce a função de sujeito da forma verbal “fazem”.
INFORMÁTICA 
(FABRÍCIO MELO)
16 
O Linux é classificado como um software livre, 
que possui 4 liberdades essenciais. São elas:
(A) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfei-
çoar) e redistribuir.
(B) Liberdade para executar somente em ambiente gover-
namental, estudar, alterar (aperfeiçoar) e redistribuir.
(C) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir somente para usuários domésticos.
(D) Liberdade para executar, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir desde que com autorização expressa do 
proprietário do código.
(E) Liberdade para vender, estudar, alterar (aperfeiçoar) 
e redistribuir.
Letra a.
A letra (A) descreve as famosas liberdades do software livre.
17 
O protocolo da camada de aplicação que utiliza 
as portas 20 e 21, que é responsável pela transfe-
rência rápida e versátil de arquivos na Internet, ao 
qual acessamos diretamente em um servidor por 
meio de navegadores como o Google Chrome e o 
Firefox, é:
(A) HTTP.
(B) HTTPS.
(C) SMTP.
(D) TCP.
(E) FTP.
Letra e.
(A) Errado. Protocolo para acesso às páginas (sites/hiper-
textos) – porta 80.
(B) Errado. Protocolo para acesso às páginas (sites/hiper-
textos) seguras – porta 443.
(C) Errado. Protocolo de envio de e-mail na Internet – por-
tas 25/587.
(D) Errado. Protocolo da camada de transporte responsá-
vel pelo transporte de pacotes na rede.
18 
A memória responsável pela inicialização (boot) 
de um computador é:
(A) RAM.
(B) Cache.
(C) ROM.
(D) virtual.
(E) registrador.
Letra c.
(A) Errado. Memória responsável por armazenar tempora-
riamente os programas em execução.
(B) Errado. Memória responsável por acelerar o pro-
cessamento.
(D) Errado. Memória responsável por armazenar tempora-
riamente a sobrecarga da RAM.
(E) Errado. Memória interna da CPU, responsável por ar-
mazenar os dados que estão sendo processados.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 16
19 
O menu do Libre Office Writer 5 ou superior em 
que localizamos a ferramenta Ortografia é:
(A) Arquivo.
(B) Inserir.
(C) Editar.
(D) Ferramentas.
(E) Revisão.
Letra d.
Ortografia localiza-se no menu Ferramentas. Veja:
Obs.: O menu Revisão não existe no Libre Office Writer.
20 
No Libre Office Calc 5 ou superior, versão em por-
tuguês, configuração padrão, a função que irá 
multiplicar os elementos correspondentes das 
matrizes e retornar a soma desses produtos é:
(A) =SOMA()
(B) =SOMARPRODUTO()
(C) =PRODUTO()
(D) =PRODUTOSOMA()
(E) =SOMASE()
Letra b.
(A) Errado. Função apenas de soma. 
(C) Errado. Função inexistente. 
(D) Errado. Função inexistente. 
(E) Errado. Função que irá somar valores em um intervalo 
em cima de uma condição.
RACIOCÍNIO LÓGICO 
(MARCELO LEITE)
21 
No curso de formação dos novos investigadores 
da PC/PR, os alunos participaram de uma prova 
de tiro ao alvo. A contagem dos pontos obtidos de 
cada um obedecerá ao seguinte critério:
– Para cada tiro que acertasse o alvo, ganha-
ria 5 pontos.
– Para cada tiro que errasse o alvo, perde-ria 2 pontos.
Após 30 tiros, um participante desse curso obteve 
80 pontos. A partir dessas informações, é correto 
afirmar que a diferença positiva entre a quantidade 
de tiros em que acertou o alvo e a quantidade de 
tiros em que ele não acertou o alvo é igual a:
(A) 20
(B) 10
(C) 12
(D) 15
(E) 7
Letra b.
Quantidade de tiros certos: C.
Quantidade de tiros errados: E.
C + E = 30 (Equação I)
5.C – 2.E = 80 (Equação II)
Isolando o “E” na equação I:
C + E = 30
E = 30 – C (Equação III)
Substituindo III em II, teremos:
5.C – 2.E = 80
5.C – 2(30 – C) = 80
5.C – 60 + 2.C = 80
7C = 140
C = 20
Como C + E = 30
20 + E = 30
E = 10
Portanto, a diferença entre a quantidade de tiros certos e 
a quantidade de tiros errados será igual a 20 – 10 = 10.
22 
O triângulo retângulo a seguir representa o esta-
cionamento de uma delegacia da PC/PR.
Sabe-se que:
– O maior lado desse estacionamento mede 
30 metros.
– O perímetro desse estacionamento mede 
72 metros.
– A área total do estacionamento mede 216 m2.
– O comprimento do lado onde se encontra a 
entrada do estacionamento é maior que o lado 
onde se encontra a saída.
O comprimento do lado onde se localiza a entrada 
do estacionamento, em metros, vale:
(A) 18
(B) 30
(C) 24
(D) 36
(E) 42
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 17
Letra c.
Analisando as informações:
– O maior lado desse estacionamento mede 30 metros.
– O perímetro desse estacionamento mede 72 metros.
E + S + 30 = 72
E + S = 42 (Equação I)
– A área total do estacionamento mede 216 m2.
Área do triângulo = 
 = 216
S.E = 432 (Equação II)
Isolando “S” na Equação I:
E + S = 42
S = 42 – E (Equação III)
Substituindo III em II, teremos:
S.E = 432
(42 – E).E = 432
42.E – E2 = 432
–E2 + 42.E – 432 = 0 (–1)
E2 – 42.E + 432 = 0
a = 1; b = –42 ; c = 432
 = b2 – 4.a.c = (–42)2 – 4(1)(432) = 1.764 – 1.728 = 36
E = 
 
E1 = = 24
E2 = = 18
Caso o E seja igual a 24 metros, então S = 18 metros e, 
caso E seja igual a 18 metros, então S = 24 metros. Como 
o comprimento E é maior que o comprimento S, então E 
= 24 metros.
23 
A média aritmética das idades de 11 investigado-
res é igual a 28 anos. Ao retirar desse conjunto um 
investigador com 34 anos, a nova média desses 
10 policiais restantes é igual a:
(A) 27,4
(B) 27,5
(C) 27,3
(D) 27,2
(E) 27
Letra a.
Média = 
28 = 
308 = 
Ao retirar um policial, teremos a seguinte média:
Média = 
Média = = 27,4
24 
Considere que as premissas a seguir sejam 
verdadeiras.
P1: Se Lúcia é investigadora, então João é papi-
loscopista.
P2: João não é papiloscopista.
Assim, é correto afirmar que:
(A) Se João não é papiloscopista, então Lúcia é 
investigadora.
(B) Lúcia é investigadora ou João é papiloscopista.
(C) Lúcia é investigadora se, e somente se, João é papi-
loscopista.
(D) Lúcia não investigadora.
(E) Lúcia investigadora, porém João não é papiloscopista.
Letra d.
Perceba que as duas premissas são verdadeiras. As-
sim, teremos:
P1: (Se Lúcia é investigadora (FALSA), então (João é pa-
piloscopista) ((FALSA)).(VERDADEIRA)
P2: (João não é papiloscopista.) (VERDADEIRA)
Em P1 se tem uma condicional cujo consequente (João é 
papiloscopista) é falso, assim, para que essa condicional 
seja verdadeira, o antecedente (Lúcia é investigadora) de-
verá ser também falsa. Portanto, teremos:
Lúcia é investigadora: Falso.
João é papiloscopista: Falso.
Ao analisar as alternativas, teremos:
(A) Se João não é papiloscopista(V), então Lúcia é inves-
tigadora(F). = FALSO.
(B) Lúcia é investigadora(F) ou João é papilosco-
pista(F). = FALSO.
(C) Lúcia é investigadora(F) se, e somente se, João não é 
papiloscopista(V). = FALSO.
(D) Lúcia não é investigadora. = VERDADEIRO.
(E) Lúcia é investigadora(F), porém João não é 
papiloscopista(V). = FALSO.
25 
A expressão “Se Ana vai ao clube, Paulo vai ao 
mercado” possui a seguinte equivalência lógica:
(A) Ana vai ao clube e Paulo não vai ao mercado.
(B) Se Paulo vai ao mercado, então Ana vai ao clube.
(C) Ana não vai ao clube ou Paulo vai ao mercado.
(D) Ana não vai ao clube ou Paulo não vai o mercado.
(E) Ana vai ao clube e Paulo vai ao mercado.
Letra c.
A condicional possui a seguinte equivalência: A → B = ~A 
v B, assim a equivalência da condicional “Se Ana vai ao 
clube(A), Paulo vai ao mercado(B)” será “Ana não vai ao 
clube (~A) ou Paulo vai ao mercado(B)”.
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 18
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
(RODRIGO CARDOSO)
26 
Considere que, durante uma operação policial, 
uma viatura da PC/PR venha a colidir com um 
carro de propriedade particular estacionado em 
via pública. Nessa situação,
(A) a Administração responderá pelos danos causados 
ao veículo particular, devendo o lesado promover 
ação de indenização diretamente contra o policial que 
causou o dano.
(B) se o veículo do particular estivesse em movimento, a 
responsabilidade do Estado seria subjetiva.
(C) o caso narrado representa responsabilidade objetiva 
do Estado, sendo desnecessário avaliar dolo ou culpa 
do policial.
(D) a responsabilidade objetiva do Estado pelo dano 
depende de dolo ou culpa do policial que estava diri-
gindo a viatura.
(E) será subjetiva a responsabilidade do Estado, pois a 
ação policial elide o dever de indenizar.
Letra c.
A situação hipotética representa responsabilidade objeti-
va do Estado. Dolo ou culpa do agente não precisa ser 
avaliado para configurar a responsabilidade objetiva.
27 
Sobre o Direito Administrativo, assinale a alterna-
tiva correta.
(A) Determinado agente público pratica ato ilegal ou não 
realiza ato que estava obrigado a praticar por força de 
lei. Nesse caso, o princípio da Administração Pública 
que ele está violando é o da impessoalidade.
(B) O princípio da supremacia do interesse público é 
conhecido como supraprincípio. Por esse motivo, 
possui prerrogativa em relação aos demais.
(C) A moralidade administrativa é subjetiva, pois depende 
da interpretação realizada por cada agente público.
(D) O poder regulamentar concretiza-se pela edição de 
decreto de competência dos chefes do Poder Exe-
cutivo. Nos termos da Constituição Federal, quando 
o decreto regulamentador expedido pelo Executivo é 
exorbitante, caberá a sua suspensão pelo Congresso 
Nacional. Esse controle é classificado como externo 
e parlamentar.
(E) É pacífico o entendimento de que os poderes adminis-
trativos são renunciáveis a depender o caso concreto.
Letra d.
Compete ao Congresso Nacional sustar os atos nor-
mativos que exorbitarem do poder regulamentar (art. 
49, V, CF).
28 
Sobre os entes que integram a Administração 
indireta, assinale a alternativa correta.
(A) As autarquias são criadas a partir da descentraliza-
ção. Esse fenômeno administrativo provoca a ruptura 
total de controle entre a entidade política e a entidade 
administrativa criada.
(B) A Polícia Civil do Estado do Paraná é sujeito 
de direitos e obrigações por ser considerada 
órgão autônomo.
(C) As empresas públicas são pessoas jurídicas de 
direito privado autorizadas por lei específica, logo 
estão submetidas às normas comuns. Mesmo 
assim, é possível afirmar que o capital é integral-
mente público.
(D) Responderá objetivamente por todos os danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a tercei-
ros, aplicando-se a teoria do risco administrativo, 
assegurando-se o direito de regresso contra o res-
ponsável apenas nos casos de culpa.
(E) As ações trabalhistas propostas por empregados 
públicos do Estado do Paraná são julgadas e proces-
sadas na Justiça Estadual.
Letra c.
O capital das empresas públicas é totalmente público.
29 
De acordo com a doutrina de Direito Administra-
tivo, assinale a alternativa correta sobre os servi-
ços públicos. 
(A) É permitido ao Estado delegar a titularidade de deter-
minados serviços públicos a particulares, compe-
tindo-lhe, todavia, o controle sobre sua execução.
(B) A encampação da concessão ocorre quando o poder 
concedente pretende retomar o serviço por inte-
resse público.
(C) O serviço público está sujeito a regras e princípios, 
que afetam não só os prestadorescomo os usuários, 
sendo que estes possuem direito a serviço gratuito 
sempre que não tiver meios para custeá-los.
(D) Em caso de inadimplemento do usuário, o forneci-
mento de serviço público pode ser interrompido pelo 
concessionário, sendo desnecessária a notificação. 
(E) O serviço público pode ser delegado ao particular por 
meio da desconcentração administrativa.
Letra b.
“Considera-se encampação a retomada do serviço pelo 
poder concedente durante o prazo da concessão, por mo-
tivo de interesse público, mediante lei autorizativa espe-
cífica e após prévio pagamento da indenização, na forma 
do artigo anterior” (art. 37 da Lei n. 8.987/1995).
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 19
30 
Em relação ao poder de polícia, julgue os 
itens a seguir.
(A) O poder de polícia será utilizado pela fiscaliza-
ção sanitária estatual ao interditar estabelecimento 
comercial que desrespeitar normas protetivas contra 
a Covid-19.
(B) O poder de polícia é tipicamente repressivo.
(C) As licenças são típicos atos discricionários de con-
sentimento estatal.
(D) A autoexecutoriedade informa que o ato de polícia 
é discricionário e precário.
(E) A aplicação de sanção a concessionário de serviços 
públicos pelo descumprimento de regras estipula-
das no contrato tem fundamento no poder de polícia.
Letra a.
O poder de polícia é aplicado se o particular vier a desres-
peitar normas sanitárias.
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
(WELLINGTON ANTUNES)
31 
A Constituição da República Federativa do Brasil 
define as condutas consideradas como crime de 
responsabilidade se praticadas pelo Presidente 
da República no âmbito das suas funções. Em 
relação aos crimes de responsabilidade cometi-
dos pelo Presidente da República, NÃO é correto 
afirmar que
(A) o Presidente da República, na vigência de seu man-
dato, não pode ser responsabilizado por atos estra-
nhos ao exercício de suas funções.
(B) é crime de responsabilidade o ato do Presidente da 
República que atente contra a Constituição Federal e, 
especialmente, contra o exercício dos direitos políti-
cos, individuais e sociais.
(C) ao Senado compete decidir se deve receber ou 
não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado 
pela Câmara.
(D) não há direito à defesa prévia antes da avaliação da 
denúncia pelo Presidente da Câmara.
(E) o Presidente ficará suspenso de suas funções nos 
crimes de responsabilidade, após a instauração do 
processo pela Câmara dos Deputados.
Letra e.
Nos termos do art. 86 da Constituição Federal, admitida a 
acusação contra o Presidente da República, por dois ter-
ços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a jul-
gamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infra-
ções penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos 
crimes de responsabilidade. O Presidente ficará suspen-
so de suas funções: I – nas infrações penais comuns, se 
recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tri-
bunal Federal; II – nos crimes de responsabilidade, após 
a instauração do processo pelo Senado Federal. Se, de-
corrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não 
estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, 
sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. 
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas in-
frações comuns, o Presidente da República não estará 
sujeito à prisão. O Presidente da República, na vigência 
de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos 
estranhos ao exercício de suas funções.
32 
O Presidente da República poderá delegar aos 
Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da 
República ou ao Advogado-Geral da União a 
atribuição de
(A) decretar o estado de defesa e o estado de sítio.
(B) editar medidas provisórias.
(C) conferir condecorações e distinções honoríficas.
(D) prover cargos públicos federais, na forma da lei.
(E) vetar projetos de lei.
Letra d.
Nos termos do parágrafo único do art. 84, o Presidente 
da República poderá delegar as atribuições mencionadas 
nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de 
Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advo-
gado-Geral da União, que observarão os limites traçados 
nas respectivas delegações. Entre as atribuições delegá-
veis, encontra-se a de prover cargos públicos federais, na 
forma da lei.
33 
Com relação aos Deputados Federais e Senado-
res, nos termos da Constituição Federal, é cor-
reto afirmar:
(A) Não perderá o mandato o Deputado ou Senador 
investido no cargo de Ministro de Estado, Governador 
de Território, Secretário de Estado, do Distrito Fede-
ral, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de 
missão diplomática temporária.
(B) A incorporação às Forças Armadas de Deputados e 
Senadores, embora militares em tempo de guerra, 
não dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
(C) Os Deputados e Senadores serão obrigados a tes-
temunhar sobre informações recebidas ou prestadas 
em razão do exercício do mandato, bem como sobre 
as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam 
informações.
(D) Perderá o mandato o Deputado ou Senador que deixar 
de comparecer, em cada sessão legislativa, à quarta 
parte das sessões ordinárias da Casa a que perten-
cer, salvo licença ou missão por esta autorizada.
(E) As imunidades de Deputados ou Senadores subsis-
tirão durante o estado de sítio, só podendo ser sus-
pensas mediante o voto de um terço dos membros da 
Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora 
do recinto do Congresso Nacional, que sejam incom-
patíveis com a execução da medida.
Letra a.
Fique atento(a)! O art. 53 é bastante explorado nas pro-
vas. Segundo esse artigo, temos que:
INVESTIGADOR E PAPILOSCOPISTA 20
– a incorporação às Forças Armadas de Deputados e 
Senadores, embora militares e ainda que em tempo de 
guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva;
– os Deputados e Senadores não serão obrigados a tes-
temunhar sobre informações recebidas ou prestadas em 
razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas 
que lhes confiaram ou deles receberam informações;
– perderá o mandato o Deputado ou Senador: III – que 
deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça 
parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, 
salvo licença ou missão por esta autorizada (art. 55);
– as imunidades de Deputados ou Senadores subsisti-
rão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas 
mediante o voto de dois terços dos membros da Casa 
respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto 
do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a 
execução da medida.
34 
Charles de Montesquieu (1689-1755), político, filó-
sofo, escritor francês, é autor da célebre obra “O 
Espírito das Leis”. Neste livro, o referido pensa-
dor teoriza sobre a separação dos poderes. No 
que diz respeito ao Poder Legislativo, segundo a 
Constituição, é correto afirmar:
(A) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão dois Sena-
dores, com mandato de oito anos.
(B) Cabe ao Congresso Nacional, independentemente 
da sanção do Presidente da República, dispor sobre 
plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento 
anual, operações de crédito, dívida pública e emis-
sões de curso forçado.
(C) O número total de Deputados, bem como a represen-
tação por Estado e pelo Distrito Federal, será esta-
belecido por lei complementar, proporcionalmente 
à população, procedendo-se aos ajustes necessá-
rios, no ano anterior às eleições, para que nenhuma 
daquelas unidades da Federação tenha menos de 
cinco ou mais de sessenta Deputados.
(D) A Câmara dos Deputados compõe-se de represen-
tantes do povo, eleitos, pelo sistema majoritário, em 
cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
(E) O Senado Federal compõe-se de representantes dos 
Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o prin-
cípio majoritário.
Letra e.
Nos termos da Constituição Federal, temos:
Art. 46, § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 
três Senadores, com mandato de oito anos.
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do 
Presidente da República, não exigida esta para o especifi-
cado nos arts.

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