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Ciências políticas

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O que é Ciências Políticas, a ciência política e as demais ciências sociais, a sociedade e o estado, população e povo, a nação, do território ao estado, o poder do estado, legalidade e legitimidade do poder político, a soberania e a separação dos poderes.
Introdução 
Ciências políticas 
O estudo das estruturas, processos e organizações.
Desenvolvimento
Estruturas políticas ou mudanças estruturais, já que a política não é um tema de ideias, sistemas e processos fixos. A ciência política é o estudo que precisa abranger todo o contexto que envolve os principais temas sociopolíticos como: direitos civis, sistemas econômicos, segurança, núcleos políticos como partidos, sindicatos, empresas, etc.. O termo ciência política cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, é resumidamente a análise do comportamento das políticas publicas. 
Ciências políticas nasceu na Grécia Antiga, quando filósofos e pensadores começaram a refletir e questionar fatos relacionados ao governo. A ciência política abarca campos variados, tais como ideologias, a administração pública e o governo, as distintas formas de governo (democracia, teocracia etc.), o processo eleitoral, a soberania e a divisão de poderes, entre muitos outros aspectos.
Ela também analisa os diversos comportamentos políticos que existem, sobretudo nos processos de embate que visam a distribuição de poderes dentro do Estado. O direito, a história da antropologia e da administração pública também são temas importantes da ciência política.
De forma geral, pode-se dizer que a ciência política é ao mesmo tempo a teoria e a prática da política e está intimamente relacionada a outras áreas do conhecimento, como história, economia, antropologia, sociologia, psicologia e direito. 
A ciência política e as demais ciências sociais
A ciência política e a história, ciência política e a administração, ciência política e a economia, ciência política e o direito constitucional, ciência política e a ciência social. 
Quando se toma a história como concentração de experiências e fatos vividos na sociedade, é inegável a importância de seu estudo para a Ciência Política e a contribuição essencial que o historiador poderá oferecer nesse tema. Se o filósofo, o economista, o sociólogo e o jurista quiseram , em outras épocas, monopolizar a ciência política ou imprimir-lhe um plano que traduzisse exclusividade de perspectiva. 
O historiador não foi insensível a essa orientação, querendo igualmente apropriar-se daquela disciplina, para reduzi-la a mera investigação acerca da origem e do desmembramento dos sistemas, das doutrinas políticas, praticadas pelo humano no decorrer de tantos séculos. Dessas investigações seriam feitas generalizações com o valor de “leis históricas”, não tendo sido outro, conforme ressalta Burdeau, o trabalho de Hegel e Marx, conferindo à história um surpreendente teor científico, um “valor de certeza”, empregado para sustentação de ideologias, das quais aquelas leis constituiriam “uma espécie de matéria-prima”. 
A Ciência Política dos ideólogos marxistas se serve da História como se houvesse ali decifrado o segredo de evolução dialética das instituições políticas e sociais. Prognosticam assim um futuro necessário que alimenta a ideologia e a converte em máquina de guerra. Rodeados de descrédito ou de “um complexo de inferioridade”, segundo assinala Burdeau, ficariam pois os sistemas sociais não-marxistas. Haja vista o liberalismo, o capitalismo, a democracia burguesa, objeto de inapelável sentença de morte lavrada pela História. 
Ciência política e a economia
ciência política e a administração
Sem o conhecimento econômico, que é a base da estrutura social, dificilmente poderíamos compreender a política e os núcleos institucionais em que uma sociedade se governa. Não é por acaso que a economia e a administração são, geralmente, ensinadas em uma mesma escola superior. As duas áreas de conhecimento estão muito próximas, seja porque, em um nível mais geral de abstração, seu objeto é comum, seja porque a prática profissional a que conduzem é muito semelhante. Entretanto é possível distinguir, com relativa clareza, a economia política da ciência da administração. 
A economia e a administração têm como objeto comum o estudo da produção, circulação e distribuição de bens econômicos. Ambas são ciências que têm como preocupação fundamental os bens econômicos ou os recursos existentes em uma sociedade. Ambas concentram sua atenção no trabalho, como produtor de riqueza, e nas formas pelas quais se coordena o trabalho, se assegura a circulação dos bens produzidos pelo trabalho, e se determina a distribuição desses bens entre trabalhadores diretos, administradores e proprietários dos meios de produção. 
Entretanto a ciência econômica ou economia, que preferimos chamar pelo seu nome original - economia política - tem sempre uma visão global desses problemas. Ainda que na teoria econômica se distinga uma micro de uma macroeconomia, a preocupação fundamental é sempre analisar a sociedade como um todo. Também sua inteireza para a microeconomia, o que interessa é sempre o funcionamento do sistema econômico na. A economia política é a ciência que estuda a produção, circulação e distribuição de bens ao nível universal, ao nível de cada estado nacional, e, no máximo, ao nível de cada região. 
As unidades econômicas individuais - os produtores autônomos, as empresas, os diversos tipos de organização não-lucrativa, o Estado - só interessam enquanto seu comportamento influencia o sistema econômico global. Já a administração é a ciência que estuda a produção e a distribuição de bens, ao nível de cada unidade econômica organizada de forma burocrática, bem como a circulação, no mercado, dos bens produzidos ou demandados em cada organização ou empresa; A administração, entretanto, aproxima-se de estudar a sociedade como um todo, quando seu objetivo é a organização burocrática estatal e esta, no modo tecnoburocrático ou estatal de produção, tende a se confundir com a sociedade. 
Ciência política e o direito constitucional
 ciência política e a ciência social
São apertadíssimos os laços que prendem a ciência política ao direito constitucional e a ciência social. Entre memoráveis publicistas da França nos séculos passados, se preocupavam menos com os contextos jurídicos da ciência política que propriamente com suas raízes na filosofia e nos estudos sociais.
Naquele país, a Ciência Política, antes de chegar à maioridade como disciplina autônoma, esteve quase toda contida no Direito, mormente no Direito Constitucional. A despeito do cisma operado, este ainda é o ramo da Ciência Jurídica cujo influxo mais pesa sobre a Ciência Política. Contudo, antes da ciência política, o direito constitucional fora uma das ciências políticas.
A influência do direito constitucional sob o desenvolvimento da ciência política poderá diminuir com o tempo, mas jamais extinguir-se. A maior ou menor coincidência de áreas da Ciência Política com o Direito Constitucional, ditando o grau de profundidade das relações entre ambos, se acha, segundo a perspicaz observação de Burdeau, na dependência da estabilidade ou instabilidade do meio político e social.
Para compreendermos a política precisamos compreender a história da sociedade e para compreender a historia da sociedade precisamos de todos os sistemas políticos que se passaram. Caminham juntos a sociedade, o direito e a ciência política. 
A sociedade e o estado
A população, o povo, a nação.
A relação sociedade e estado já vem sendo construída há tempos por próprios seres humanos e seus interesses. Tratar de estado, sociedade, população e povo é, basicamente, entender de maneira histórica os conflitos, sistemas, interesses, relações e sonhos para abranger o maior número de pessoas ao acesso básico do ser humano. Entendemos que o homem é um ser eminentemente social e por isso não pode viver fora da sociedade, entendendo o indivíduo como uma parte “orgânica” dasociedade; e a teoria mecanicista, que entende o homem como um ser primário que vale por si mesmo e do qual todos os ordenamentos sociais emanam como derivações secundárias
A Sociedade, algo interposto entre o indivíduo e o Estado, é a realidade intermediária, mais larga e externa, superior ao Estado, porém inferior ao indivíduo, como medida de valor. O conceito de Sociedade tomou sucessivamente três caminhos no curso de sua caminhada histórica. Foi primeiro jurídico, com Rousseau; depois econômico, com Marx e enfim, sociológico, com Comte.
Qualquer que seja a visão de Sociedade, mecânica ou orgânica, é preciso fazer uma distinção entre Sociedade e Estado. A Sociedade vem primeiro, o Estado vem depois: o Estado é uma ordem política da Sociedade. A primeira em importância, a sociedade natural por excelência, é a família, que o alimenta, protege e educa. 
As sociedades de natureza religiosa, ou Igrejas, a escola, a Universidade, são outras tantas instituições em que ele ingressa; depois de adulto, passa ainda a fazer parte de outras organizações, algumas criadas por ele mesmo, com fins econômicos, profissionais ou simplesmente morais: empresas comerciais, institutos científicos, sindicatos, clubes, etc. O conjunto desses grupos sociais forma a Sociedade propriamente dita. Mas, ainda tomado neste sentido geral, a extensão e a compreensão do termo sociedade variam, podendo abranger os grupos sociais de uma cidade, de um país ou de todos os países, e, neste caso, é a sociedade humana, a humanidade.
O estado é uma ordem política da sociedade, as ações do estado são definidas por leis ou atos do governo e assim temos o estado de bem estar social que cria o sistema de proteção social que garanta os acessos aos direitos.
População, povo e nação.

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