Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS CENTRO GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA Bases de Biologia Celular e Genética Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD. Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA andrewbiomed@gmail.com andrew.silva@estacio.br mailto:andrewbiomed@gmail.com FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS CENTRO GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA Transporte de membrana, matriz extracelular, comunicação celular e citoesqueleto Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD. Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA andrewbiomed@gmail.com andrew.silva@estacio.br mailto:andrewbiomed@gmail.com Transporte de membrana SOLVENTE (EX: ÁGUA) OSMOSE SOLUTO (EX: SAIS) DIFUSÃO Transporte de membranaOSMOSE Em virtude da impossibilidade do soluto atravessar a barreira, a água vai do ambiente menos concentrado para o ambiente mais concentrado, a fim de diluir o soluto e estabelecer o equilíbrio. Osmose Muito soluto fora Água sai da célula e vai para o ambiente mais concentrado na tentativa de diluir o soluto Célula murcha (reduz volume) Mesma concentração de soluto dentro e fora A água não se movimenta, pois o ambiente interno e externo da célula estão equilibrados Célula NORMAL Pouco soluto fora A água entra na célula na tentativa de diluir o soluto e estabelecer o equilíbrio Célula incha (aumenta volume) = soluto Transporte de membrana GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO Diferença de concentração de um soluto em um ambiente em comparação com o outro. GRADIENTE ELETROQUÍMICO Diferença de concentração de um carga elétrica em um ambiente comparado a outro. Tipos de Transporte TRANSPORTE PASSIVO Transporte a favor do gradiente de concentração, sem gasto de energia Difusão simples Difusão Facilitada Transporte passivo DIFUSÃO SIMPLES passagem do soluto do ambiente mais concentrado para o ambiente menos concentrado, até atingir o equilíbrio. É chamada simples, pois não precisa de nenhum facilitador para a passagem do soluto de um ambiente para o outro Difusão facilitada Permeases = proteínas transmembrana que permitem a passagem de moléculas específicas através da membrana celular Passagem do SOLUTO através da membrana, do ambiente mais concentrado para o menos concentrado. Transporte facilitado por um componente da membrana celular. PROTEÍNAS DE CANAL PROTEÍNAS CARREADORAS Transporte passivo Tipos de Transporte TRANSPORTE PASSIVO TRANSPORTE ATIVO Transporte contra o gradiente de concentração, com gasto de energia Transporte a favor do gradiente de concentração, sem gasto de energia Proteínas carreadorasTransporte Ativo Transferência do SOLUTO de um ambiente para outro, contra o gradiente de concentração ou eletroquímico, com gasto de ENERGIA Transporte acoplado Bomba dirigida Por ATP Bomba dirigida Por LUZ Endocitose Invaginação de membrana para transporte intracelular de moléculas muito grandes Exocitose Liberação de vesículas intracelulares para o transporte de moléculas muito grandes para o meio extracelular TranscitoseCombinação de endocitose e exocitose passagem de moléculas através de uma camada de células Fagocitose Engolfamento de partículas ou organismos através da emissão de pseudópodes Transporte de membrana Membrana celular = Barreira com permeabilidade seletiva Ambiente Intracelular Ambiente Extracelular Ambiente Apolar Moléculas hidrofóbicas O2, CO2, N2, Esteróides, Hormônios Pequenas moléculas Polares não-carregadas H2O, glicerol, Uréia ÍONS H+, Na+, HCO3 -,K+, Ca2+, Cl-, Mg2+ Grandes moléculas polares Não-carregadas Glicose, Sacarose PROTEÍNAS TRANSMEMBRANA DE TRANSPORTE Matriz Extracelular Rede de moléculas extracelulares (proteínas e polissacarídeos) que fornecem uma base de suporte bioquímico e estrutural para os tecidos. Conexão direta com o glicocálice das células Diretamente ligado às funções de junção entre as células de um tecido e comunicação celular umas com as outras. Matriz ExtracelularPrincipais componentes: Colágeno Fibras elásticas (elastina) Lâmina basal (laminina) Glicosaminoglicanos (gel) Proteínas transmembrana ligam a MEC com o citoesqueleto Junções Celulares Conjunto de moléculas necessárias para ligar uma célula a outra, dentro de um tecido, ou ligar essas células a um substrato extracelular. Junções celulares Adesão célula-célula caderinas JUNÇÕES DE ANCORAMENTO Adesão célula-matriz integrinas Junção aderente e desmossomos Adesão focal e hemidesmossomos Desmossomos Junções celularesJUNÇÕES DE OCLUSÃO Selagem do espaço intercelular nos domínios laterais das células (junção impermeável) Claudinas e ocludinas Junções celulares Junções tipo fenda canal de comunicação entre células vizinhas JUNÇÕES COMUNICANTES Passagem de pequenas moléculas solúveis em água CONEXINAS Junções celularesJUNÇÕES SINALIZADORAS Conjunto de proteínas de ancoramento célula-célula, associadas a um complexo proteico responsável pela transmissão de um sinal interno de uma célula, para outra célula. Junção nervosa Junção neuro-muscular Junção Sináptica Comunicação celular São as formas como as células de um mesmo organismo se comunicam entre si para desempenhar as funções fisiológicas Ligante molécula sinalizadora que se liga na célula-alvo e induz algum novo mecanismo nessa célula Receptormolécula normalmente localizada na superfície da célula (membrana), onde a molécula ligante se liga e induz algum processo. Cada molécula ligante tem uma molécula receptora específica (sistema chave-fechadura) Sinalização celular Comunicação celular Sinalização autócrina Célula produz uma molécula ligante e possui o receptor deste ligante Sinalização Parácrina Célula produz uma molécula ligante e modula funções biológicas de células vizinhas. Comunicação celular Sinalização por junção comunicante Célula produz ou libera molécula sinalizadora que atravessa canais intercelulares, modulando células vizinhas Sinalização Justácrina Célula produz e expõe na sua superfície uma molécula ligante que é reconhecida por uma molécula receptora de outra célula com alta especificidade Comunicação celular Sinalização Endócrina Célula produz e libera molécula sinalizadora na corrente sanguínea que modula células que possuem receptores específicos e estão localizadas a grandes distâncias da célula produtora Sinalização Neuronal (sináptica) Células do tecido nervoso produzem neurotransmissores e liberam na fenda sináptica para estimular células que reconhecem essas moléculas. Zigoto (oócito + espermatozóide) 1 célula, morfologia esférica/elíptica 200 tipos celulares com estruturas e funções variadas O citoesqueleto é quem determina a FORMA celular Citoesqueleto O citoesqueleto é responsável pela manutenção da forma da célula Citoesqueleto Citoesqueleto O citoesqueleto é responsável pelas especializações da forma celular (cílios, flagelos, microvilosidades) Espermatozóide sem flagelo Espermatozóide com flagelo Citoesqueleto A dinâmica do citoesqueleto é responsável pela movimentação celular Migração celular: ciclos de projeção e retração de membrana Retração da Membrana por retração do citoesqueleto Projeção de membrana pelo citoesqueleto Citoesqueleto O citoesqueleto ligado intimamente à membrana celular contato com matriz extracelular Mudança na conformação do citoesqueleto Mudança na morfologia das células Reorganização do citoesqueleto Movimento celular CitoesqueletoO citoesqueleto é responsável também pelas projeções de membrana envolvidas na fagocitose Célula Fagocítica Externalização de Fosfatidilserina (fosfolipídeo presente apenas na monocamada interna da membrana plasmática em células saudáveis) Célula danificada APOPTOSE fagocitose Citoesqueleto O citoesqueleto é responsável pela organização intracelular Todas organelas e vesículas do citoplasma estão ancoradas no citoesqueleto Citoesqueleto Transporte Anterógrado Transporte Retrógrado Neurotransmissores (proteínas)na fenda sináptica Corpo celular com organelas para síntese protéica (núcleo, REG, Golgi) Tráfego de vesículas pelo citoesqueleto Envolvido diretamente com o TRÁFEGO INTRACELULAR 2 1 FILAMENTOS DE ACTINA (microfilamentos) 3 FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS MICROTÚBULOS CITOESQUELETO Filamentos de Actina Filamentos finos – também chamados de microfilamentos Formado pela polimerização da proteína ACTINA (monômero) Estrutura helicoidal (hélice) Actina G (Globular – Citoplasmática) Actina F (Filamentosa) Alonga Encurta Filamentos contém ramificações e podem formar estrutura em rede 3D Filamentos de Actina Localizam-se NA PERIFERIA CELULAR, promovendo a manutenção da forma e movimentos celulares Filamentos de Actina ligados diretamente à forma celular Microscopias de fluorescência (Vermelho – filamentos de actina; Azul – DNA) Localização e Função Filamentos de Actina Filamentos de Actina ligados à Migração Celular Localizam-se NA PERIFERIA CELULAR a polimerização e despolimerização promovem a migração celular Projeção de membrana Filamentos de Actina Filamentos de Actina e Divisão Celular (formação do anel contrátil) Também participam da divisão do citoplasma (CITOCINESE) após a mitose, para separação das duas células-filhas Filamentos de Actina Junto com os Filamentos de Miosina formam os SARCÔMEROS unidades funcionais dos músculos estriados esqueléticos (contração voluntária) FILAMENTO FINO (ACTINA) FILAMENTO ESPESSO (MIOSINA) SARCÔMERO Filamentos de Actina Microtúbulos Filamento mais espesso do citoesqueleto 13 Tubos ocos, rígidos e não ramificados Formados por DÍMEROS da proteína TUBULINA (ɑ-tubulina + β-tubulina) Dímero de tubulina PROTOFILAMENTO 13 PROTOFILAMENTOS = MICROTÚBULO Crescem a partir do CENTROSSOMO Um par de Centríolos + Centrossomo Microtúbulos Microtúbulos Matriz de alfa e beta tubulina Centrossomo próximo ao núcleo Localização perinuclear Par de centríolo Verde – Microtúbulos Vermelho – Membrana Plasmática Azul – DNA (núcleo) Microtúbulos Função: transporte intracelular de organelas e vesículas Proteínas motoras Interação física com a “carga” e com o microtúbulo Microtúbulos FUNÇÃO: segregação do material genético para células-filhas FUSO MITÓTICO Verde – Microtúbulos Azul – DNA (cromossomos) 4. ANÁFASE3. METÁFASE 5. TELÓFASE 1. PROFASE 6. CITOCINESE 2. PROMETÁFASE Microtúbulos Importante no processo de divisão celular (mitose ou meiose) Espermatozóide com flagelo Células humanas ciliadas (HE) Bactéria com cílios e flagelos Microtúbulos FUNÇÃO: formação dos cílios e flagelos – estruturas móveis da células. Filamentos Intermediários Espessura intermediária dentre os 3 filamentos (por isso, chamado de filamento intermediário) Polimerizam formando estruturas trançadas (‘cordas’ ou ‘cabos’) Monômero Dímero Tetrâmero FUNÇÃO ESTRUTURAL SUSTENTAÇÃO MECÂNICA e RESISTÊNCIA ao estiramento. Formado por proteínas filamentosas 1. Estrutura Molecular 2. Distribuição Subcelular 3. Funções Filamentos Intermediários função ESTRUTURAL SUSTENTAÇÃO MECÂNICA e RESISTÊNCIA ao estiramento Filamentos Intermediários Associados às junções célula-célula e na junção célula-matriz Filamentos Intermediários Filamentos mais Dinâmicos Filamentos Estáticos Distribuído por toda a célula Filamentos de actina e microtúbulosF. Intermediários Resumindo... OS TRÊS TIPOS DE FILAMENTOS ESTÃO ESPENHADOS EM ORGANIZAR AS ESTRUTURAS INTRACELULARES Citoesqueleto Nada dentro da célula se encontra solto ou em posições aleatórias interior da célula é organizado pelo citoesqueleto
Compartilhar