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ECONOMIA RESUMO O QUE É ECONOMIA? Ciência da escassez – é o estudo da maneira pela qual a sociedade utiliza os recursos produtivos escassos para produzir bens e serviços a fim de satisfazer as necessidades humanas. Conceitos: Escassez; Necessidades; Recursos; Produção; Escolhas; Distribuição. MICROECONOMIA Estuda comportamento econômico dos agentes individuais, os produtores, os consumidores. Sistema de preços e as foças de mercado; Demanda e oferta de bens e serviços; Determinação de preços. MACROECONOMIA Estuda a economia de ponto de vista agregado, como um todo. Produção total, desemprego global, taxas de inflação e desenvolvimento econômico. PONTOS IMPORTANTES: Necessidades humanas são sempre ilimitadas; Recursos ou fatores de produção são limitados ( terra, capital, trabalho); Escassez existe porque as necessidades humanas precisam ser satisfeitas pelo consumo de bens e serviços. O QUE PRODUZIR? Quais produtos? Qual quantidade? COMO PRODUZIR? De que maneira? Quais recursos? PARA QUEM PRODUZIR? Qual meu público alvo? Para solucionar essas questões os países contam com o sistema econômico: Forma política, social, econômica na qual está organizada uma sociedade, determina: Método de organização da produção; Distribuição e consumo de bens e serviços. Visando maior bem-estar possível das pessoas que a integram. Elementos que compõem esse meio: Quantidade de fatores de produção (recursos humanos e capital ); Conjunto das unidades de produção ( empresas); Instituições que constituem os pilares organizacionais da sociedade (instituições políticas, jurídicas , econômicas e sociais). RECURSOS HUMANOS - capacidade física e intelectual das pessoas, essas habilidades intervêm no processo produtivo, força de trabalho, capacidade de gerenciamento empresarial! CAPITAL - terra , reservas naturais e tecnologias! SISTEMA CAPITALISTA Conhecido como economia de mercado, regido pelas forças de mercado; Intervenção governamental não é predominante; Divisão classes sociais ( burguesia e assalariados); Fatores de produção são de propriedades privadas; Controle do mercado é desempenhado pela livre concorrência e competição; Os preços e salários são determinados pelas forças de oferta e demanda sem intervenção governamental; Estímulo ao consumismo. SISTEMA SOCIALISTA ou ECONOMIA CENTRALIZADA Controle executado pelo estado; Economia planificada e centralizada, dominada por empresas públicas (estatização da economia); Sociedade igualitária , sem divisão de classe; Menor estímulo ao consumo; Salários determinados pelo governo que também detém grande parte dos fatores de produção. SISTEMA DE ECONOMIA MISTA As forças de mercado prevalecem, mas o governo cuida da produção dos bens públicos, como educação, saúde, saneamento, justiça, defesa nacional etc. Os sistemas ditos capitalistas prevalecem uma economia mista , uma vez que o estado atua na alocação e distribuição de recursos em algumas áreas. CUSTO DE OPORTUNIDADE O que deixa de produzir de um determinado bem, para produzir um outro. CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) Capacidade máxima de produção de uma sociedade; Utilização de todos recursos de fabricação disponíveis; Devido a escassez de recursos existe um limite para a capacidade produtiva esse limite é quando ocorre pleno emprego dos recursos produtivos, todos os trabalhadores estão empregados e assim como os demais fatores de produção; Não há capacidade ociosa, recursos sobrando; Deve se optar por uma alternativa de produção. Observe o gráfico: FLUXO REAL DA ECONOMIA DE MERCADO Empresas que são os agentes produtores > recebem o fornecimento dos fatores de produção das famílias > as famílias recebem os produtos das empresas chamados de bens e serviços. FLUXO MONETARIO DA ECONOMIA DE MERCADO Composto pela moeda que remunera os fatores de produção das famílias e empresas, os recursos recebidos pelas famílias em forma de salários voltam para empresa quando as famílias consomem os bens e serviços produzidos. Quando unimos os fluxos real e monetário temos o fluxo circular de renda! MERCADOS: Local onde existem os compradores (procura) e vendedores (oferta). CONCORRENCIA: Disputa ou competição de várias empresas ou empreendedores que atuam no mesmo segmento ou setor para chamar atenção dos clientes (compradores). CONCORENCIA PERFEITA: Uma situação ideal de mercado onde há muitos vendedores e muitos compradores , um cenário que favorece um equilíbrio natural dos preços pela relação de oferta e demanda. CONCORRENCIA IMPERFEITA: Pequeno grupo de empresas ou consumidores tem poder de influenciar os preços dos produtos e serviços. MONOPÓLIO: Uma única empresa vende um produto que não tem substitutos próximos. Ex.: Petrobrás. Os pontos situados na curva, indicam que estão sendo empregados todos recursos possíveis de produção. A,B,C,D,E. Os pontos abaixo da curva, indicam ociosidade dos recursos disponíveis; F. Os pontos acima da curva, são impossíveis de produzir com os recursos disponíveis, sendo possíveis a longo prazo com aumento dos recursos de produção ou avanço tecnológico. OLIGOPÓLIO: Um número reduzido de vendedores para muitos compradores de forma que os vendedores podem exercer controle sobre o preço do produto ofertado. Ex.: telefonia móvel Tim, Oi, Claro, Vivo. CONCORRENCIA MONOPOLÍSTICA Tipo mais comum de mercado; Grande numero de compradores e vendedores; Produtos diferenciados; Podem ser semelhantes, mas diferenciados por alguma característica peculiar; Acesso livre ao mercado; MICROECONOMIA Chamada de teoria de preços; Analisa interação existente entre consumidor e empresa; TEORIA VALOR-UTILIDADE Valor do bem é determinado por sua demanda, ou seja, pela satisfação que ele pode proporcionar ao consumidor. TEORIA VALOR-TRABALHO Valor do bem é determinado pela base de custo para produzi-lo e não por sua demanda. UTILIDADE TOTAL A utilidade total tende a aumentar conforme a sua quantidade total consumida se eleva. UTILIDADE MARGINAL É a satisfação adicional proporcionada pelo consumo de uma unidade adicional do bem vai diminuindo. AGENTES ECONOMICOS Unidade produtiva - as empresas ou firmas. Consumidores ou família - proprietários do fator de produção trabalho – recebem salário por eles - para comprar os bens e serviços das unidades produtivas para suprir suas necessidades. MERCADO COMPETITIVO: onde existem um grande número de compradores e vendedores, onde nenhum deles individualmente consegue exercer alguma influência sobre os preços. OFERTA E DEMANDA DEMANDA: ou procura , quantidade do bem/serviço que o consumidor deseja adquirir em um período. Influenciada por: Preço do bem (Px); Renda do consumidor (Y); Preço dos outros bens (Pz); Gosto ou preferência do consumidor (G). Lei geral da demanda: relação inversa entre quantidade e o comportamento do preço, quanto menor o preço do produto maior a demanda, quanto maior o preço menor a demanda. Quando ocorre a queda do preço sobra mais recurso para o consumidor, ele fica mais rico, efeito renda. Quando o preço do bem cai ele fica mais barato com relação a seus substitutos assim o consumidor aumenta o desejo de comprá-lo, efeito substituição. Exceção a lei da demanda: bens de Giffen – são bens de pequeno valor porem grande importância para os consumidores de baixa renda. Ex. Pão. Bens independentes – o preço de um determinado produto não tem nada a ver com a demanda do outro. Ex.: leite e computador. Bens substitutos – consumo de um exclui o do outro. Ex.: manteiga e margarina. Bens complementares – adquiridos de forma simultânea, consumo de um complementa o outro. Ex.: pão e manteiga, café e leite. Hábitoe gosto dos consumidores - influenciados por variáveis diversas, como por exemplo marketing de um determinado produto pode aumentar o seu consumo. OFERTA: quantidade bens/serviços que os produtores querem colocar a venda no mercado em um determinado período. Maior o preço maior a quantidade ofertada, quanto menor o preço menor a quantidade oferta. Preços altos incentiva produção; EQUILIBRIO DE MERCADO Preço de equilíbrio é determinado pelas forças de oferta e demanda. Quantidade demandada é igual à quantidade ofertada. Ex.: Quando ocorre um excesso de demanda , cria se uma competição entre os consumidores, automaticamente o preço do produto irá subir, isso fará com que a demanda diminua e o mercado ficará equilibrado. Ex.: Quando ocorre um excesso de produção, haverá uma competição entre os produtores para se livrar do estoque, assim o preço do produto cai, a sua demanda aumenta e novamente o mercado ficará equilibrado. Cálculos: Ex.: QD – Quantidade demandada QO – Quantidade ofertada Px - Preço de equilíbrio Temos: Qd = 50 – 6 Px ( preço negativo dada relação inversa com a quantidade demandada preço aumenta, quantidade cai) Qo = 10 + 8 Px ( preço positivo relação direta com a quantidade ofertada, se quantidade aumentar o preço também se eleva). Calculando o Preço de equilíbrio: 50-6Px = 10+8Px 50-10 = 8Px+6Px 40 = 14 Px Px = 40 / 14 Px = 2,86 * quantidade demanda = quantidade ofertada! Qd = 50 – (6x 2,86) Qd = 50 – 17,16 Qd = 32,8 Qo = 10 + (8x 2,86) Qo = 10 + 22,8 Qo = 32,8 ELASTICIDADE Sinônimo de sensibilidade, é a alteração percentual em uma variável dada a variação em percentual da outra. A elasticidade preço da demanda (EPD) é variação percentual na quantidade demandada dada uma variação percentual do preço do bem. EPD = Variação % na Qtde demanda de x Variação % no preço de x CONCLUSÃO APÓS RESULTADO: Se EPD > 1 demanda elástica (elevação do Preço gera queda mais que proporcional na demanda do bem, produtos supérfluos ex. Preço sobre 10 % demanda cai 15%). Se EPD < 1 demanda inelástica ( elevação do preço gera queda menor que o proporcional da demanda, produtos necessários , ex. Preço sobe 10 % demanda cai 5%). Se EPD = 1 elasticidade unitária ( elevação do preço gera uma queda proporcional na sua demanda, ex. Preço sobe 10% demanda cai 10%). Podem ser avaliadas outras elasticidades ex.: EY – Elasticidade renda da demanda - com relação a renda do consumidor: EY = Variável % da demanda do produto x Variação % da renda do consumidor EZX - elasticidade cruzada da demanda – sensibilidade demanda de um bem x a variação do preço do bem Z. EZX = Variação % qtde demandada produto x Variação % preço de produto z EPO – elasticidade preço da oferta - medir sensibilidade da oferta de um bem em relação a variação de seu preço. EPO = Variação % qtde ofertada Variação % no preço Ex.: EPD = 20% = 2 10% PRODUÇÃO Processo de transformação dos fatores de produção + matérias primas em produtos/ serviços para venda. Custos de produção: Fixos: existe independentemente da quantidade a ser produzida. ( máquinas, instalações e tecnologias) Variável: varia conforme quantidade produzida do bem. (matéria prima, mão-de-obra) Quantidade produzida do bem depende de diversos fatores de produção sendo: Q=f ( N,K,M) Q = quantidade produzida; N = quantidade de mão-de-obra; K = capital físico; M = matéria prima. Custo total de produção = custo fixo + custo variável; Custo médio de uma empresa = custo total / quantidade produzida. Custo marginal = custo adicional vinculado a produção adicional de um produto. Vejamos: Qtde trabalhadores Produto total Produto marginal Custo da fábrica Custo dos trabalhadores Custo total 0 0 0 30 0 30 1 50 50-0=50 30 10 40 2 90 90-50=40 30 20 50 3 120 120-90=30 30 30 60 Analise a planilha conforme as observações abaixo: Custo de fábrica é fixo; Custo dos trabalhadores é variável. Na primeira linha não tínhamos trabalhadores e consequentemente não tínhamos produção, porem o custo fixo que é o da fábrica permanece imutável. Sendo o custo total = custo fixo + variável Produto marginal é a variação da produção anterior com a produção atual dado acréscimo de trabalhadores. Observamos que quando o número de trabalhador sobe de 1 para 2 o produto marginal torna-se 40 unidades, então temos como produto marginal a quantidade adicional na produção gerada pelo acréscimo de 1 trabalhador. Sendo então produção marginal: Ex. linha em destaque na tabela pmg = variação da quantidade total pmg = 40 ( variação da qtde ) variação da mão-de-obra 1 ( variação de mão-de-obra) Produtividade média = produção total mão-de-obra A mesma analise se da para os custos médios, total , curto e longo prazo. Custo total médio = custo total / quantidade; Custo fixo médio = custo fixo / quantidade; Custo variável médio = custo variável / quantidade; Custo marginal médio = variação custo total / variação da quantidade. MACROECONOMIA Estuda os agregados econômicos e como as escolhas individuais afetam os agregados nacionais; Estuda economia regional e nacional como um todo. Metas da macroeconomia: Alto nível de emprego; Estabilidade de preços; Distribuição de renda socialmente justa; Crescimento econômico. Para atingir essas metas o governo deve atuar na capacidade produtiva e sobre a despesa da sociedade. Sobre funções do governo: Alocativa - Alocação dos recursos para oferecer bens e serviços que não são oferecidos adequadamente a população pelo mercado, ou seja, bens públicos. Distributiva - Tem relação com a redistribuição de renda. O mercado não distribui a renda de maneira igual entre os diversos setores da sociedade. Em decorrência dessa má distribuição de renda, o governo age através da tributação para corrigir essa falha. Estabilizadora - Tem como objetivo interferir na economia para alterar o comportamento dos níveis de preço e de emprego. Essa intervenção ocorre através das políticas econômicas: política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas. Políticas econômicas: Política fiscal - refere-se aos instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar tributos e controlar suas despesas. Política monetária – associada a taxa de juros, é a atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos na economia. Política cambial - ocorre atuação do governo sobre a taxa de câmbio, podendo ser ela fixa (determinada pelo governo) ou flexível (determinada pelo equilíbrio de mercado). Política de renda - refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis) com o controle e congelamento de preços. Política comercial – refere a ações por parte do governo que estimulam ou inibem o comércio exterior , incentivar exportações ou desestimular importações. Essas podem ser de ordem fiscal como aplicação de tarifas, ordem quantitativas com fixação de quotas de importação , de ordem burocráticas com certificados de origem e vistos consulares. INFLAÇÃO Processo de aumento contínuo e generalizado nos níveis de preços que resultam em perda do poder aquisitivo da moeda. Efeitos da inflação: Distribuição de renda – redução do poder aquisitivo, dos consumidores que possuem rendimentos fixos com prazo legal para reajustes, é o caso do trabalhador assalariado que enquanto não ocorre o reajuste salarial fica com o seu poder de compra cada vez mais reduzido. Alocação de recursos - modifica o perfil de investimento dos agentes econômicos, cria resistência que os investidores têm de alocar seus recursos em projetos de longa duração. Balanço de pagamentos - se ataxa de inflação for superior ao aumento dos preços internacionais, o bem produzido internamente se tornará mais caro em relação ao importado, ocasionando um aumento das importações e uma redução das exportações. A inflação de demanda acontece pelo excesso de demanda agregada em relação à oferta de bens e serviços disponíveis na economia; A inflação de custos é considerada inflação de oferta, que ocorre quando o aumento dos custos das empresas é repassado para os preços; A inflação estrutural é a incapacidade estrutural de determinados setores produtivos para responder às alterações na demanda; A inflação inercial segundo essa teoria, a persistência da inflação é proveniente de mecanismos de indexação formal, ou informal, que atrelam os preços atuais à inflação passada. PIB ( produto interno bruto) – medida do valor de bens e serviços que um país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços. Objetivo medir atividade econômica e nível de riqueza de determinada região, quanto mais se produz , amis se investe e vende. DIVISÃO DO MODELO MACROECONOMICO EM MERCADOS Mercado de bens e serviços; Mercado de trabalho; Mercado financeiro; Mercado de divisas ou de câmbio. SETORES DA ECONOMIA Setor primário – produção da agricultura , pecuária , pesca e extração vegetal; Secundário – indústria , extração mineral; Terciário – serviços, comercio, transportes , comunicações e serviços públicos. AGENTES ECONOMICOS: Empresas , famílias , governo , resto do mundo. O fluxo circular da renda se dá pela interação entre os agentes econômicos: famílias, empresas, governo e setor externo. Podemos medir o resultado da atividade econômica do país por três óticas: A ótica da produção e venda de bens e serviços finais na economia, conhecida como ótica do produto. Dispêndio que observa a economia pelas despesas para a produção dos bens e serviços. A ótica do produto e a do dispêndio são medidas pelo mercado de bens e serviços A ótica da renda gerada no processo de produção é chamada de ótica da renda. É medida pelos fatores de produção, ou seja, salários, juros, aluguéis e lucros. DESPESA NACIONAL A Despesa Nacional (DN) revela quais são os setores compradores do Produto Nacional, ou seja, representa os gastos dos agentes econômicos ou quais os setores compradores do Produto Nacional. Despesa Nacional = despesas das famílias (c) + despesas das empresas (i) + despesas do governo (g) + despesas líquidas do setor externo (X – M) Onde: C = despesas ou consumo das famílias (bens que as famílias compram) I = despesas das empresas, ou simplesmente, investimento. G = despesas ou gastos do governo para sua manutenção e para a coletividade. (X – M) = despesas do setor externo, onde X = exportações e M= importações. RENDA NACIONAL Soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período analisado. RN = salários (W) + juros(J) + aluguéis(A) + lucros(L). PRODUTO NACIONAL É representado pelo valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. VALOR ADICIONADO OU AGREGADO É aquele que se adiciona ao produto em cada estágio da sua produção, consiste em calcular o que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. Valor adicionado = valor bruto da produção (receita de vendas) – consumo de produtos intermediários (matéria-prima e componentes) FORMAÇÃO DE CAPITAL: POUPANÇA , INVESTIMENTO E DEPRECIAÇÃO Vamos admitir que as famílias não gastem toda a sua renda em bens de consumo. Ou seja, elas também guardam recursos sob a forma de poupança, para que possam consumir no futuro. Por outro lado, as empresas também não produzem apenas bens de consumo, mas também bens de capital, os quais elevarão a capacidade produtiva daquela economia. POUPANÇA AGREGADA A poupança agregada (S) representa a parte da renda, ou do Produto Nacional, não utilizada para consumo no período de análise. Ou seja, ela representa a poupança que fazemos para cobrir imprevistos ou para gastos futuros de maior valor. Sua formulação matemática é representada por: S = PN – C S= Poupança agregada PN = Produto Nacional C = Consumo agregado INVESTIMENTO AGREGADO É o gasto com bens de capital novos , representam o aumento na capacidade produtiva, no caso das em presas, já para as famílias quando compram imóveis novos, estes também são considerados investimentos porque aumentam a capacidade de consumo de economia. Formação bruta de capital fixo. Quando há uma variação de estoque na economia , quando não e consumido tudo o que foi produzido , e considerado investimento , sendo contabilizados como variação de estoque. Investimento Total = Investimento em Bens de Capital + Variação de Estoque. DEPRECIAÇÃO Depreciação é o consumo do estoque de capital físico em dado período. As máquinas e equipamentos também sofrem desgaste, mas as empresas computam essa depreciação em parcelas, as quais são abatidas do lucro das empresas. Investimento Bruto = Investimento sem descontar a Depreciação; Investimento Líquido, ou Formação Líquida de Capital ou Acumulação Líquida de Capital, é o investimento total, ou bruto, menos a depreciação: Investimento Líquido (IL) = Investimento Total ou Bruto (IB) – Depreciação Então se Produto Nacional (PN) é igual a Consumo (C) mais Investimento (I): PN = C + I E Produto Nacional (PN) é igual a Consumo (C) mais Poupança (S): PN = C + S Pode-se concluir que Consumo mais Investimento é igual a Consumo mais Poupança: C + I = C + S Portanto, Investimento deve ser igual à Poupança: I = S RECEITA FISCAL Composta pela arrecadação de impostos, e também por: Impostos indiretas: incidem sobre a transação de bens e serviços como IPI, ICMS. Impostos diretos: incidem sobre pessoas física e jurídicas , ex.: imposto de renda. Contribuições à previdência social. Outras receitas: taxas , multas , pedágios, aluguéis .GASTOS DO GOVERNO Ministérios e autarquias; Gastos das empresas publicas e sociedade economia mista; Gastos com transferências e subsídios. SUPERÁVIT OU DÉFICIT PUBLICO O déficit ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada, e o superávit ocorre quando o governo arrecada mais do que aquilo que gasta. EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES Os conceitos de exportações e importações são bastante simples: as exportações representam as vendas, para estrangeiros, de mercadorias produzidas no país; as importações são as compras que fazemos de produtos estrangeiros. PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) O principal indicador de crescimento econômico de um país é o seu Produto Interno Bruto (PIB). O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional, num dado período, a preço de mercado. PIB = C + I + G + (X – M) PIB = Produto Interno Bruto C= Consumo agregado G = gastos do governo X = exportações M = importações realizadas no período de análise “PIB per capita”, o qual consiste no PIB de um país dividido por seu número de habitantes. MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Modelo keynesiano Surge a partir de uma crise do sistema de produção capitalista. Keynes aponta que o Estado deve ter um papel na economia, desenvolvendo políticas de intervenção, promoção e regulação no sentido de promover o desenvolvimento capitalista. o volume de emprego e o nível de produção nacional de uma economia são determinados pela demanda agregada ou efetiva, que é composta pelos totais gastos em consumo e investimento. para ele o consumo e o investimento é que movimentam a economia de um país. HIPÓTESES: Desemprego de recursos ou subemprego: pressupõe a possibilidade do desemprego, ou do equilíbrio abaixo do pleno emprego, assim, quando a produção está abaixo do seu potencial, as empresas estãocom capacidade ociosa e parte dos trabalhadores está desempregada. Nível geral de preços constante: Dado que a economia está em nível de subemprego, as empresas não elevam os preços de seus produtos. E, na fase de recuperação, caso haja um aumento de demanda, as empresas aumentarão a produção e não os preços. Curto prazo: No curto prazo, assume-se que os fatores de produção são fixos, ou seja, que o estoque de fatores de produção (mão de obra, capital, tecnologia) permanece constante. OFERTA AGREDADA demonstra o valor total da produção de bens e serviços finais colocados à disposição da coletividade num dado período. Potencial - na oferta agregada potencial, temos a produção máxima da economia, ou seja, quando são utilizados todos os fatores de produção. Efetiva - na oferta agregada efetiva, temos a produção que realmente está sendo utilizada pelo mercado, podendo ocorrer sem a utilização total dos fatores de produção. No curto prazo, a teoria keynesiana supõe que a oferta agregada potencial permanece constante, pois o estoque dos fatores de produção é considerado constante. Embora a força de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variam. DEMANDA AGREGADA A demanda agregada, também chamada de despesa nacional, quando se encontra completa, com as despesas de todos os agentes econômicos, representa todos os gastos planejados de todos os quatro agentes macroeconômicos: famílias (C), empresas (I), governo (G) e setor externo (X e M). Ela pode ser calculada pela seguinte expressão: N=DA=C+I+G+(X-M) Onde: C = consumo (famílias e empresas) I = investimento (bens de capital) G = gastos do governo (saúde, investimento, etc) X = exportações (bens e serviços) M = importações (bens e serviços) EQUILIBRIO MACROECONOMICO Quando Oferta agregada e demanda agregada se igualam. MERCADO MONETÁRIO MOEDA Instrumento que é aceito pela sociedade para o pagamento de bens e serviços. Intermedeia transações econômicas FUNÇÕES DA MOEDA Instrumento de troca; Unidade de medida; Reserva de valor. FUNÇÕES BANCO CENTRAL Execução de política monetária – objetivo controlar a oferta de moeda e crédito; Banco emissor – único responsável pela emissão da moeda papel ou metálica; Banco de dados - como os bancos podem ter excesso ou falta de recursos, o Banco Central aceita depósitos dos demais bancos e, se necessário, supre a sua falta de recursos; Banco do governo – recebe depósitos do governo e pode lhe conceder créditos; Controle e regulação da oferta de moeda - é por meio do Banco Central que o governo coloca em prática a política monetária; Execução da política cambial e administração do câmbio - administra o câmbio e as reservas de divisas internacionais do país, ou seja, coloca em prática a política cambial; Fiscalização das instituições financeiras - instrumentos de política monetária são: as emissões, os depósitos compulsórios, as operações de mercado aberto, as operações de redesconto e a regulamentação da moeda e do crédito. Controle de emissões - O Banco Central controla o volume de moeda manual da economia (papel-moeda e metal). Depósitos compulsórios - Depósitos compulsórios, ou reservas compulsórias, são o percentual dos depósitos à vista que devem ser mantidos obrigatoriamente pelos bancos comerciais no Banco Central. Operações de mercado aberto (open Market) - O Banco Central compra e vende títulos públicos para injetar ou tirar dinheiro do mercado. Operações de redesconto - A taxa de redesconto é a taxa cobrada pelo Banco Central para emprestar dinheiro aos bancos comerciais quando estes estão com eventuais problemas de liquidez. MODELO KEYNESIANO DE DEMANDA DE MOEDA Transações - necessidade de manter moeda para pagar compromissos do dia a dia: alimentação, transporte, aluguel, dentre outros; Precaução - devido às incertezas quanto às datas de recebimentos e de pagamentos ou a imprevistos; Especulação ou portfólio – aproveita oportunidades de investimento. PAPEL TAXA DE JUROS Representa o valor do dinheiro em relação ao tempo. É uma taxa de rentabilidade para os aplicadores e o custo do empréstimo, para os tomadores. Consequências de alta taxa de juros: Aumento do custo da dívida pública interna; Desacelerar a atividade econômica; Desestimular o consumo e investimentos; Estimular especulações no mercado financeiro; Incentivo ao ingresso de recursos de outros países; Aumento do custo de oportunidade de estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no mercado financeiro; Aumento do custo para tomadores de fundos; SETOR EXTERNO Influências da globalização: Globalização tecnológica; Financeira; Produtiva; Comercial. TAXAS DE CAMBIO Entendida como preço de moeda nacional relacionada a moeda estrangeira; Determinada pelos mecanismos de oferta e demanda do mercado cambial ou mercado divisas estrangeiras; No mercado cambial os agentes que possuem moeda estrangeira e desejam trocar por moeda nacional são ofertantes desse mercado, os agentes que desejam adquirir moeda estrangeira com moeda nacional são os demandantes; Taxa de câmbio Nominal - é a taxa pela qual se pode trocar a moeda de um país pela moeda de outro país; Taxa de câmbio Real - taxa pela qual se pode trocar bens e serviços de um país pelos bens e serviços de outro país. Taxa de câmbio Fixo - a taxa de câmbio é fixada antecipadamente pelo Banco Central e compromete-se a prover o mercado (exportadores, turistas etc.) negociando as moedas estrangeiras (divisas) à taxa fixada. Como a taxa está fixa, o que se ajusta são a oferta e a demanda ao valor fixado. Taxa de câmbio flutuantes ou flexíveis - a taxa de câmbio varia de acordo com o mercado, ou seja, de acordo com a demanda e a oferta de divisas. POLÍTICA COMERCIAL Tarifas sobre importações: se a política adotada visar a proteger a produção interna da concorrência de produtos importados, em geral, isso é feito pela elevação do Imposto de Importação e de outros tributos e taxas sobre os produtos importados. Porém, caso o objetivo seja a abertura comercial ou a liberalização das importações, as tarifas sobre produtos importados são fixadas em patamares inferiores. Regulamentação do comércio exterior: podem ser colocados entraves burocráticos que dificultam as transações com o exterior, ou o estabelecimento de cotas ou proibições às importações de determinados produtos, o que representa barreiras qualitativas às importações. subsídios fiscais e/ou monetários para exportações. Nesse caso, o governo dá incentivos aos exportadores para que os produtos nacionais fiquem mais competitivos no comércio externo. Cabe lembrar que as políticas comerciais adotadas pelos países devem se sujeitar à Organização Mundial do Comércio (OMC), que estabelece normas para regular as práticas comerciais internacionais. As exportações representam o ingresso de divisas no país pelas transações comerciais realizadas. De forma análoga, as importações representam a saída de dívidas do país, por meio de compras de bens e serviços do país no mercado internacional. BALANÇO DE PAGAMENTOS E BALANÇA COMERCIAL Balança comercial Representa as importações e exportações de bens entre os países, diferença que há entre o total de exportações e total de importações. Favorável – significa que ela registra sempre o superávit ao exportar mais do que importa. Desfavorável – significa que ela registra o déficit , compra mais do que exporta, prejuízo deve ser coberto pelas reservas financeiras do país. Resultado favorável impulsiona o PIB, maior injeção de capital na economia. Balança comercial x Balança de pagamento Balanço de pagamento Faz referências as relações comerciais de um país com o resto do mundo! Além do saldo de exportações e importações consideraos serviços como pagamentos de juros, remessa de lucros... Movimento de capitais , investimento direto estrangeiros! ORGÃOS INTERNACIONAIS Fundo monetário internacional (FMI) - O Fundo Monetário Internacional foi criado com o objetivo de evitar as instabilidades cambiais e estabelecer a estabilidade financeira e socorrer países afetados pelo desequilíbrio transitório em seus balanços de pagamentos; Banco mundial - O Banco Mundial tem como missão auxiliar a reconstrução de países após a guerra e promover o crescimento de países em desenvolvimento. Organização mundial do comercio (OMC) - A Organização Mundial do Comércio estabeleceu como princípios de regras básicos o de reduzir as barreiras comerciais, a não discriminação comercial entre os países, a compensação dos países prejudicados por aumentos de tarifas alfandegárias e arbitragem de conflitos comerciais.
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