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RESUMO ECONOMIA ATUALIZADO PDF (1)

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ECONOMIA 
RESUMO 
O QUE É ECONOMIA? 
 Ciência da escassez – é o estudo da maneira pela qual a sociedade utiliza os recursos 
produtivos escassos para produzir bens e serviços a fim de satisfazer as necessidades 
humanas. 
 Conceitos: Escassez; Necessidades; Recursos; Produção; Escolhas; Distribuição. 
 
MICROECONOMIA 
Estuda comportamento econômico dos agentes individuais, os produtores, os consumidores. 
 Sistema de preços e as foças de mercado; 
 Demanda e oferta de bens e serviços; 
 Determinação de preços. 
MACROECONOMIA 
Estuda a economia de ponto de vista agregado, como um todo. 
 Produção total, desemprego global, taxas de inflação e desenvolvimento econômico. 
 
PONTOS IMPORTANTES: 
 Necessidades humanas são sempre ilimitadas; 
 Recursos ou fatores de produção são limitados ( terra, capital, trabalho); 
 Escassez existe porque as necessidades humanas precisam ser satisfeitas pelo consumo de 
bens e serviços. 
 
O QUE PRODUZIR? Quais produtos? Qual quantidade? 
COMO PRODUZIR? De que maneira? Quais recursos? 
PARA QUEM PRODUZIR? Qual meu público alvo? 
 
Para solucionar essas questões os países contam com o sistema econômico: 
 
Forma política, social, econômica na qual está organizada uma sociedade, determina: 
 Método de organização da produção; 
 Distribuição e consumo de bens e serviços. 
 Visando maior bem-estar possível das pessoas que a integram. 
Elementos que compõem esse meio: 
 Quantidade de fatores de produção (recursos humanos e capital ); 
 Conjunto das unidades de produção ( empresas); 
 Instituições que constituem os pilares organizacionais da sociedade (instituições políticas, 
jurídicas , econômicas e sociais). 
 
RECURSOS HUMANOS - capacidade física e intelectual das pessoas, essas habilidades intervêm 
no processo produtivo, força de trabalho, capacidade de gerenciamento empresarial! 
CAPITAL - terra , reservas naturais e tecnologias! 
 
SISTEMA CAPITALISTA 
 Conhecido como economia de mercado, regido pelas forças de mercado; 
 Intervenção governamental não é predominante; 
 Divisão classes sociais ( burguesia e assalariados); 
 Fatores de produção são de propriedades privadas; 
 Controle do mercado é desempenhado pela livre concorrência e competição; 
 Os preços e salários são determinados pelas forças de oferta e demanda sem intervenção 
governamental; 
 Estímulo ao consumismo. 
 
SISTEMA SOCIALISTA ou ECONOMIA CENTRALIZADA 
 Controle executado pelo estado; 
 Economia planificada e centralizada, dominada por empresas públicas (estatização da 
economia); 
 Sociedade igualitária , sem divisão de classe; 
 Menor estímulo ao consumo; 
 Salários determinados pelo governo que também detém grande parte dos fatores de produção. 
 
SISTEMA DE ECONOMIA MISTA 
 As forças de mercado prevalecem, mas o governo cuida da produção dos bens públicos, como 
educação, saúde, saneamento, justiça, defesa nacional etc. 
Os sistemas ditos capitalistas prevalecem uma economia mista , uma vez que o estado atua na 
alocação e distribuição de recursos em algumas áreas. 
 
CUSTO DE OPORTUNIDADE 
O que deixa de produzir de um determinado bem, para produzir um outro. 
 
CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) 
 Capacidade máxima de produção de uma sociedade; 
 Utilização de todos recursos de fabricação disponíveis; 
 Devido a escassez de recursos existe um limite para a capacidade produtiva esse limite é 
quando ocorre pleno emprego dos recursos produtivos, todos os trabalhadores estão 
empregados e assim como os demais fatores de produção; 
 Não há capacidade ociosa, recursos sobrando; 
 Deve se optar por uma alternativa de produção. 
 
 
 
 
 
 
Observe o gráfico: 
 
 
 
 
 
FLUXO REAL DA ECONOMIA DE MERCADO 
Empresas que são os agentes produtores > recebem o fornecimento dos fatores de produção das 
famílias > as famílias recebem os produtos das empresas chamados de bens e serviços. 
FLUXO MONETARIO DA ECONOMIA DE MERCADO 
Composto pela moeda que remunera os fatores de produção das famílias e empresas, os recursos 
recebidos pelas famílias em forma de salários voltam para empresa quando as famílias consomem 
os bens e serviços produzidos. 
Quando unimos os fluxos real e monetário temos o fluxo circular de renda! 
 
MERCADOS: Local onde existem os compradores (procura) e vendedores (oferta). 
 
CONCORRENCIA: Disputa ou competição de várias empresas ou empreendedores que atuam no 
mesmo segmento ou setor para chamar atenção dos clientes (compradores). 
 
CONCORENCIA PERFEITA: Uma situação ideal de mercado onde há muitos vendedores e muitos 
compradores , um cenário que favorece um equilíbrio natural dos preços pela relação de oferta e 
demanda. 
CONCORRENCIA IMPERFEITA: Pequeno grupo de empresas ou consumidores tem poder de 
influenciar os preços dos produtos e serviços. 
 
MONOPÓLIO: Uma única empresa vende um produto que não tem substitutos próximos. Ex.: 
Petrobrás. 
 Os pontos situados na curva, indicam que 
estão sendo empregados todos recursos 
possíveis de produção. A,B,C,D,E. 
 
 Os pontos abaixo da curva, indicam 
ociosidade dos recursos disponíveis; F. 
 
 
 Os pontos acima da curva, são impossíveis de 
produzir com os recursos disponíveis, sendo 
possíveis a longo prazo com aumento dos 
recursos de produção ou avanço tecnológico. 
 
OLIGOPÓLIO: Um número reduzido de vendedores para muitos compradores de forma que os 
vendedores podem exercer controle sobre o preço do produto ofertado. Ex.: telefonia móvel Tim, 
Oi, Claro, Vivo. 
 
CONCORRENCIA MONOPOLÍSTICA 
 Tipo mais comum de mercado; 
 Grande numero de compradores e vendedores; 
 Produtos diferenciados; 
 Podem ser semelhantes, mas diferenciados por alguma característica peculiar; 
 Acesso livre ao mercado; 
 
MICROECONOMIA 
 Chamada de teoria de preços; 
 Analisa interação existente entre consumidor e empresa; 
 
TEORIA VALOR-UTILIDADE 
 Valor do bem é determinado por sua demanda, ou seja, pela satisfação que ele pode 
proporcionar ao consumidor. 
TEORIA VALOR-TRABALHO 
 Valor do bem é determinado pela base de custo para produzi-lo e não por sua demanda. 
UTILIDADE TOTAL 
 A utilidade total tende a aumentar conforme a sua quantidade total consumida se eleva. 
UTILIDADE MARGINAL 
 É a satisfação adicional proporcionada pelo consumo de uma unidade adicional do bem vai 
diminuindo. 
 
AGENTES ECONOMICOS 
Unidade produtiva - as empresas ou firmas. 
Consumidores ou família - proprietários do fator de produção trabalho – recebem salário por eles - 
para comprar os bens e serviços das unidades produtivas para suprir suas necessidades. 
MERCADO COMPETITIVO: onde existem um grande número de compradores e vendedores, onde 
nenhum deles individualmente consegue exercer alguma influência sobre os preços. 
 
OFERTA E DEMANDA 
DEMANDA: ou procura , quantidade do bem/serviço que o consumidor deseja adquirir em um 
período. 
Influenciada por: 
 Preço do bem (Px); 
 Renda do consumidor (Y); 
 Preço dos outros bens (Pz); 
 Gosto ou preferência do consumidor (G). 
 Lei geral da demanda: relação inversa entre quantidade e o comportamento do preço, 
quanto menor o preço do produto maior a demanda, quanto maior o preço menor a 
demanda. 
 Quando ocorre a queda do preço sobra mais recurso para o consumidor, ele fica mais rico, 
efeito renda. 
 Quando o preço do bem cai ele fica mais barato com relação a seus substitutos assim o 
consumidor aumenta o desejo de comprá-lo, efeito substituição. 
 Exceção a lei da demanda: bens de Giffen – são bens de pequeno valor porem grande 
importância para os consumidores de baixa renda. Ex. Pão. 
 Bens independentes – o preço de um determinado produto não tem nada a ver com a 
demanda do outro. Ex.: leite e computador. 
 Bens substitutos – consumo de um exclui o do outro. Ex.: manteiga e margarina. 
 Bens complementares – adquiridos de forma simultânea, consumo de um complementa o 
outro. Ex.: pão e manteiga, café e leite. 
 Hábitoe gosto dos consumidores - influenciados por variáveis diversas, como por exemplo 
marketing de um determinado produto pode aumentar o seu consumo. 
OFERTA: quantidade bens/serviços que os produtores querem colocar a venda no mercado em um 
determinado período. 
 Maior o preço maior a quantidade ofertada, quanto menor o preço menor a quantidade 
oferta. 
 Preços altos incentiva produção; 
 
EQUILIBRIO DE MERCADO 
 Preço de equilíbrio é determinado pelas forças de oferta e demanda. 
 Quantidade demandada é igual à quantidade ofertada. 
 Ex.: Quando ocorre um excesso de demanda , cria se uma competição entre os 
consumidores, automaticamente o preço do produto irá subir, isso fará com que a demanda 
diminua e o mercado ficará equilibrado. 
 Ex.: Quando ocorre um excesso de produção, haverá uma competição entre os produtores 
para se livrar do estoque, assim o preço do produto cai, a sua demanda aumenta e 
novamente o mercado ficará equilibrado. 
Cálculos: 
Ex.: 
QD – Quantidade demandada QO – Quantidade ofertada Px - Preço de equilíbrio 
Temos: 
Qd = 50 – 6 Px ( preço negativo dada relação inversa com a quantidade demandada preço 
aumenta, quantidade cai) 
Qo = 10 + 8 Px ( preço positivo relação direta com a quantidade ofertada, se quantidade aumentar 
o preço também se eleva). 
Calculando o Preço de equilíbrio: 
50-6Px = 10+8Px 
50-10 = 8Px+6Px 
40 = 14 Px 
Px = 40 / 14 
Px = 2,86 * quantidade demanda = quantidade ofertada! 
Qd = 50 – (6x 2,86) 
Qd = 50 – 17,16 
Qd = 32,8 
Qo = 10 + (8x 2,86) 
Qo = 10 + 22,8 
Qo = 32,8 
ELASTICIDADE 
Sinônimo de sensibilidade, é a alteração percentual em uma variável dada a variação em 
percentual da outra. 
A elasticidade preço da demanda (EPD) é variação percentual na quantidade demandada dada 
uma variação percentual do preço do bem. 
 
EPD = Variação % na Qtde demanda de x 
 Variação % no preço de x 
 
CONCLUSÃO APÓS RESULTADO: 
 Se EPD > 1 demanda elástica (elevação do Preço gera queda mais que proporcional na 
demanda do bem, produtos supérfluos ex. Preço sobre 10 % demanda cai 15%). 
 Se EPD < 1 demanda inelástica ( elevação do preço gera queda menor que o proporcional 
da demanda, produtos necessários , ex. Preço sobe 10 % demanda cai 5%). 
 Se EPD = 1 elasticidade unitária ( elevação do preço gera uma queda proporcional na sua 
demanda, ex. Preço sobe 10% demanda cai 10%). 
Podem ser avaliadas outras elasticidades ex.: 
 EY – Elasticidade renda da demanda - com relação a renda do consumidor: 
 
EY = Variável % da demanda do produto x 
 Variação % da renda do consumidor 
 
 EZX - elasticidade cruzada da demanda – sensibilidade demanda de um bem x a variação 
do preço do bem Z. 
 
EZX = Variação % qtde demandada produto x 
Variação % preço de produto z 
 
 EPO – elasticidade preço da oferta - medir sensibilidade da oferta de um bem em relação a 
variação de seu preço. 
 
EPO = Variação % qtde ofertada 
Variação % no preço 
 
 
 
 
 
 
Ex.: 
EPD = 20% = 2 
 10% 
PRODUÇÃO 
 Processo de transformação dos fatores de produção + matérias primas em produtos/ 
serviços para venda. 
 Custos de produção: 
Fixos: existe independentemente da quantidade a ser produzida. 
( máquinas, instalações e tecnologias) 
Variável: varia conforme quantidade produzida do bem. 
(matéria prima, mão-de-obra) 
 Quantidade produzida do bem depende de diversos fatores de produção sendo: 
 
Q=f ( N,K,M) 
Q = quantidade produzida; 
N = quantidade de mão-de-obra; 
K = capital físico; 
M = matéria prima. 
 
 Custo total de produção = custo fixo + custo variável; 
 Custo médio de uma empresa = custo total / quantidade produzida. 
 Custo marginal = custo adicional vinculado a produção adicional de um produto. 
Vejamos: 
 
Qtde 
trabalhadores 
Produto total Produto 
marginal 
Custo da 
fábrica 
Custo dos 
trabalhadores 
Custo total 
0 0 0 30 0 30 
1 50 50-0=50 30 10 40 
2 90 90-50=40 30 20 50 
3 120 120-90=30 30 30 60 
 
Analise a planilha conforme as observações abaixo: 
 Custo de fábrica é fixo; 
 Custo dos trabalhadores é variável. 
 Na primeira linha não tínhamos trabalhadores e consequentemente não tínhamos produção, 
porem o custo fixo que é o da fábrica permanece imutável. 
 Sendo o custo total = custo fixo + variável 
 Produto marginal é a variação da produção anterior com a produção atual dado acréscimo 
de trabalhadores. Observamos que quando o número de trabalhador sobe de 1 para 2 o 
produto marginal torna-se 40 unidades, então temos como produto marginal a quantidade 
adicional na produção gerada pelo acréscimo de 1 trabalhador. 
 Sendo então produção marginal: 
 Ex. linha em destaque na tabela 
 
 pmg = variação da quantidade total pmg = 40 ( variação da qtde ) 
 variação da mão-de-obra 1 ( variação de mão-de-obra) 
 
 
 
 
 Produtividade média = produção total 
 mão-de-obra 
A mesma analise se da para os custos médios, total , curto e longo prazo. 
 Custo total médio = custo total / quantidade; 
 Custo fixo médio = custo fixo / quantidade; 
 Custo variável médio = custo variável / quantidade; 
 Custo marginal médio = variação custo total / variação da quantidade. 
 
 
MACROECONOMIA 
Estuda os agregados econômicos e como as escolhas individuais afetam os agregados nacionais; 
Estuda economia regional e nacional como um todo. 
 
Metas da macroeconomia: 
 Alto nível de emprego; 
 Estabilidade de preços; 
 Distribuição de renda socialmente justa; 
 Crescimento econômico. 
Para atingir essas metas o governo deve atuar na capacidade produtiva e sobre a despesa da 
sociedade. 
Sobre funções do governo: 
 Alocativa - Alocação dos recursos para oferecer bens e serviços que não são oferecidos 
adequadamente a população pelo mercado, ou seja, bens públicos. 
 Distributiva - Tem relação com a redistribuição de renda. O mercado não distribui a renda de 
maneira igual entre os diversos setores da sociedade. Em decorrência dessa má 
distribuição de renda, o governo age através da tributação para corrigir essa falha. 
 Estabilizadora - Tem como objetivo interferir na economia para alterar o comportamento dos 
níveis de preço e de emprego. Essa intervenção ocorre através das políticas econômicas: 
política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas. 
Políticas econômicas: 
 Política fiscal - refere-se aos instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar tributos 
e controlar suas despesas. 
 Política monetária – associada a taxa de juros, é a atuação do governo sobre a quantidade 
de moeda e títulos públicos na economia. 
 Política cambial - ocorre atuação do governo sobre a taxa de câmbio, podendo ser ela fixa 
(determinada pelo governo) ou flexível (determinada pelo equilíbrio de mercado). 
 Política de renda - refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda 
(salários, aluguéis) com o controle e congelamento de preços. 
 Política comercial – refere a ações por parte do governo que estimulam ou inibem o 
comércio exterior , incentivar exportações ou desestimular importações. 
Essas podem ser de ordem fiscal como aplicação de tarifas, ordem quantitativas com 
fixação de quotas de importação , de ordem burocráticas com certificados de origem e vistos 
consulares. 
 
 
 
INFLAÇÃO 
Processo de aumento contínuo e generalizado nos níveis de preços que resultam em perda do 
poder aquisitivo da moeda. 
Efeitos da inflação: 
Distribuição de renda – redução do poder aquisitivo, dos consumidores que possuem rendimentos 
fixos com prazo legal para reajustes, é o caso do trabalhador assalariado que enquanto não ocorre 
o reajuste salarial fica com o seu poder de compra cada vez mais reduzido. 
Alocação de recursos - modifica o perfil de investimento dos agentes econômicos, cria resistência 
que os investidores têm de alocar seus recursos em projetos de longa duração. 
Balanço de pagamentos - se ataxa de inflação for superior ao aumento dos preços internacionais, 
o bem produzido internamente se tornará mais caro em relação ao importado, ocasionando um 
aumento das importações e uma redução das exportações. 
 
 A inflação de demanda acontece pelo excesso de demanda agregada em relação à oferta 
de bens e serviços disponíveis na economia; 
 A inflação de custos é considerada inflação de oferta, que ocorre quando o aumento dos 
custos das empresas é repassado para os preços; 
 A inflação estrutural é a incapacidade estrutural de determinados setores produtivos para 
responder às alterações na demanda; 
 A inflação inercial segundo essa teoria, a persistência da inflação é proveniente de 
mecanismos de indexação formal, ou informal, que atrelam os preços atuais à inflação 
passada. 
PIB ( produto interno bruto) – medida do valor de bens e serviços que um país produz num período, 
na agropecuária, indústria e serviços. 
Objetivo medir atividade econômica e nível de riqueza de determinada região, quanto mais se 
produz , amis se investe e vende. 
 
 
DIVISÃO DO MODELO MACROECONOMICO EM MERCADOS 
 Mercado de bens e serviços; 
 Mercado de trabalho; 
 Mercado financeiro; 
 Mercado de divisas ou de câmbio. 
 
SETORES DA ECONOMIA 
 Setor primário – produção da agricultura , pecuária , pesca e extração vegetal; 
 Secundário – indústria , extração mineral; 
 Terciário – serviços, comercio, transportes , comunicações e serviços públicos. 
 
AGENTES ECONOMICOS: 
Empresas , famílias , governo , resto do mundo. 
O fluxo circular da renda se dá pela interação entre os agentes econômicos: famílias, empresas, 
governo e setor externo. 
 
Podemos medir o resultado da atividade econômica do país por três óticas: 
 A ótica da produção e venda de bens e serviços finais na economia, conhecida como ótica 
do produto. 
 Dispêndio que observa a economia pelas despesas para a produção dos bens e serviços. 
A ótica do produto e a do dispêndio são medidas pelo mercado de bens e serviços 
 A ótica da renda gerada no processo de produção é chamada de ótica da renda. É medida 
pelos fatores de produção, ou seja, salários, juros, aluguéis e lucros. 
 
DESPESA NACIONAL 
A Despesa Nacional (DN) revela quais são os setores compradores do Produto Nacional, ou seja, 
representa os gastos dos agentes econômicos ou quais os setores compradores do Produto 
Nacional. 
 Despesa Nacional = despesas das famílias (c) + despesas das empresas (i) + despesas do 
governo (g) + despesas líquidas do setor externo (X – M) 
Onde: 
 C = despesas ou consumo das famílias (bens que as famílias compram) 
 I = despesas das empresas, ou simplesmente, investimento. 
 G = despesas ou gastos do governo para sua manutenção e para a coletividade. 
 (X – M) = despesas do setor externo, onde X = exportações e M= importações. 
 
RENDA NACIONAL 
Soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período analisado. 
RN = salários (W) + juros(J) + aluguéis(A) + lucros(L). 
 
PRODUTO NACIONAL 
É representado pelo valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período 
de tempo. 
 
VALOR ADICIONADO OU AGREGADO 
É aquele que se adiciona ao produto em cada estágio da sua produção, consiste em calcular o que 
cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. 
Valor adicionado = valor bruto da produção (receita de vendas) – consumo de produtos 
intermediários (matéria-prima e componentes) 
 
FORMAÇÃO DE CAPITAL: POUPANÇA , INVESTIMENTO E DEPRECIAÇÃO 
Vamos admitir que as famílias não gastem toda a sua renda em bens de consumo. Ou seja, elas 
também guardam recursos sob a forma de poupança, para que possam consumir no futuro. Por 
outro lado, as empresas também não produzem apenas bens de consumo, mas também bens de 
capital, os quais elevarão a capacidade produtiva daquela economia. 
 
 
 
POUPANÇA AGREGADA 
A poupança agregada (S) representa a parte da renda, ou do Produto Nacional, não utilizada para 
consumo no período de análise. Ou seja, ela representa a poupança que fazemos para cobrir 
imprevistos ou para gastos futuros de maior valor. Sua formulação matemática é representada por: 
 
S = PN – C 
S= Poupança agregada PN = Produto Nacional C = Consumo agregado 
 
INVESTIMENTO AGREGADO 
É o gasto com bens de capital novos , representam o aumento na capacidade produtiva, no caso 
das em presas, já para as famílias quando compram imóveis novos, estes também são 
considerados investimentos porque aumentam a capacidade de consumo de economia. Formação 
bruta de capital fixo. 
Quando há uma variação de estoque na economia , quando não e consumido tudo o que foi 
produzido , e considerado investimento , sendo contabilizados como variação de estoque. 
Investimento Total = Investimento em Bens de Capital + Variação de Estoque. 
 
DEPRECIAÇÃO 
Depreciação é o consumo do estoque de capital físico em dado período. 
As máquinas e equipamentos também sofrem desgaste, mas as empresas computam essa 
depreciação em parcelas, as quais são abatidas do lucro das empresas. 
 Investimento Bruto = Investimento sem descontar a Depreciação; 
 Investimento Líquido, ou Formação Líquida de Capital ou Acumulação Líquida de Capital, é 
o investimento total, ou bruto, menos a depreciação: 
 
Investimento Líquido (IL) = Investimento Total ou Bruto (IB) – Depreciação 
 
Então se Produto Nacional (PN) é igual a Consumo (C) mais Investimento (I): 
PN = C + I 
E Produto Nacional (PN) é igual a Consumo (C) mais Poupança (S): 
PN = C + S 
Pode-se concluir que Consumo mais Investimento é igual a Consumo mais Poupança: 
C + I = C + S 
Portanto, Investimento deve ser igual à Poupança: 
I = S 
 
RECEITA FISCAL 
Composta pela arrecadação de impostos, e também por: 
 Impostos indiretas: incidem sobre a transação de bens e serviços como IPI, ICMS. 
 Impostos diretos: incidem sobre pessoas física e jurídicas , ex.: imposto de renda. 
 Contribuições à previdência social. 
 Outras receitas: taxas , multas , pedágios, aluguéis 
 
.GASTOS DO GOVERNO 
 Ministérios e autarquias; 
 Gastos das empresas publicas e sociedade economia mista; 
 Gastos com transferências e subsídios. 
 
SUPERÁVIT OU DÉFICIT PUBLICO 
O déficit ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada, e o superávit ocorre quando o 
governo arrecada mais do que aquilo que gasta. 
 
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES 
Os conceitos de exportações e importações são bastante simples: as exportações representam as 
vendas, para estrangeiros, de mercadorias produzidas no país; as importações são as compras que 
fazemos de produtos estrangeiros. 
 
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) 
O principal indicador de crescimento econômico de um país é o seu Produto Interno Bruto (PIB). 
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional, num 
dado período, a preço de mercado. 
PIB = C + I + G + (X – M) 
 PIB = Produto Interno Bruto 
 C= Consumo agregado 
 G = gastos do governo 
 X = exportações 
 M = importações realizadas no período de análise 
“PIB per capita”, o qual consiste no PIB de um país dividido por seu número de habitantes. 
 
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 
Modelo keynesiano 
 Surge a partir de uma crise do sistema de produção capitalista. 
 Keynes aponta que o Estado deve ter um papel na economia, desenvolvendo políticas de 
intervenção, promoção e regulação no sentido de promover o desenvolvimento capitalista. 
 o volume de emprego e o nível de produção nacional de uma economia são determinados 
pela demanda agregada ou efetiva, que é composta pelos totais gastos em consumo e 
investimento. 
 para ele o consumo e o investimento é que movimentam a economia de um país. 
HIPÓTESES: 
Desemprego de recursos ou subemprego: pressupõe a possibilidade do desemprego, ou do 
equilíbrio abaixo do pleno emprego, assim, quando a produção está abaixo do seu potencial, as 
empresas estãocom capacidade ociosa e parte dos trabalhadores está desempregada. 
Nível geral de preços constante: Dado que a economia está em nível de subemprego, as 
empresas não elevam os preços de seus produtos. E, na fase de recuperação, caso haja um 
aumento de demanda, as empresas aumentarão a produção e não os preços. 
Curto prazo: No curto prazo, assume-se que os fatores de produção são fixos, ou seja, que o 
estoque de fatores de produção (mão de obra, capital, tecnologia) permanece constante. 
OFERTA AGREDADA 
demonstra o valor total da produção de bens e serviços finais colocados à disposição da 
coletividade num dado período. 
 Potencial - na oferta agregada potencial, temos a produção máxima da economia, ou seja, 
quando são utilizados todos os fatores de produção. 
 Efetiva - na oferta agregada efetiva, temos a produção que realmente está sendo utilizada 
pelo mercado, podendo ocorrer sem a utilização total dos fatores de produção. 
No curto prazo, a teoria keynesiana supõe que a oferta agregada potencial permanece constante, 
pois o estoque dos fatores de produção é considerado constante. Embora a força de trabalho e a 
capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variam. 
 
DEMANDA AGREGADA 
A demanda agregada, também chamada de despesa nacional, quando se encontra completa, com 
as despesas de todos os agentes econômicos, representa todos os gastos planejados de todos os 
quatro agentes macroeconômicos: famílias (C), empresas (I), governo (G) e setor externo (X e M). 
Ela pode ser calculada pela seguinte expressão: 
N=DA=C+I+G+(X-M) 
Onde: 
 C = consumo (famílias e empresas) 
 I = investimento (bens de capital) 
 G = gastos do governo (saúde, investimento, etc) 
 X = exportações (bens e serviços) 
 M = importações (bens e serviços) 
 
EQUILIBRIO MACROECONOMICO 
Quando Oferta agregada e demanda agregada se igualam. 
 
MERCADO MONETÁRIO 
MOEDA 
 Instrumento que é aceito pela sociedade para o pagamento de bens e serviços. 
 Intermedeia transações econômicas 
FUNÇÕES DA MOEDA 
 Instrumento de troca; 
 Unidade de medida; 
 Reserva de valor. 
FUNÇÕES BANCO CENTRAL 
 Execução de política monetária – objetivo controlar a oferta de moeda e crédito; 
 Banco emissor – único responsável pela emissão da moeda papel ou metálica; 
 Banco de dados - como os bancos podem ter excesso ou falta de recursos, o Banco 
Central aceita depósitos dos demais bancos e, se necessário, supre a sua falta de recursos; 
 Banco do governo – recebe depósitos do governo e pode lhe conceder créditos; 
 Controle e regulação da oferta de moeda - é por meio do Banco Central que o governo 
coloca em prática a política monetária; 
 Execução da política cambial e administração do câmbio - administra o câmbio e as 
reservas de divisas internacionais do país, ou seja, coloca em prática a política cambial; 
 Fiscalização das instituições financeiras - instrumentos de política monetária são: as 
emissões, os depósitos compulsórios, as operações de mercado aberto, as operações de 
redesconto e a regulamentação da moeda e do crédito. 
 Controle de emissões - O Banco Central controla o volume de moeda manual da economia 
(papel-moeda e metal). 
 Depósitos compulsórios - Depósitos compulsórios, ou reservas compulsórias, são o 
percentual dos depósitos à vista que devem ser mantidos obrigatoriamente pelos bancos 
comerciais no Banco Central. 
 Operações de mercado aberto (open Market) - O Banco Central compra e vende títulos 
públicos para injetar ou tirar dinheiro do mercado. 
 Operações de redesconto - A taxa de redesconto é a taxa cobrada pelo Banco Central para 
emprestar dinheiro aos bancos comerciais quando estes estão com eventuais problemas de 
liquidez. 
MODELO KEYNESIANO DE DEMANDA DE MOEDA 
 Transações - necessidade de manter moeda para pagar compromissos do dia a dia: 
alimentação, transporte, aluguel, dentre outros; 
 Precaução - devido às incertezas quanto às datas de recebimentos e de pagamentos ou a 
imprevistos; 
 Especulação ou portfólio – aproveita oportunidades de investimento. 
 
PAPEL TAXA DE JUROS 
Representa o valor do dinheiro em relação ao tempo. É uma taxa de rentabilidade para os 
aplicadores e o custo do empréstimo, para os tomadores. 
Consequências de alta taxa de juros: 
 Aumento do custo da dívida pública interna; 
 Desacelerar a atividade econômica; 
 Desestimular o consumo e investimentos; 
 Estimular especulações no mercado financeiro; 
 Incentivo ao ingresso de recursos de outros países; 
 Aumento do custo de oportunidade de estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no 
mercado financeiro; 
 Aumento do custo para tomadores de fundos; 
 
SETOR EXTERNO 
Influências da globalização: 
 Globalização tecnológica; 
 Financeira; 
 Produtiva; 
 Comercial. 
 
 
TAXAS DE CAMBIO 
 Entendida como preço de moeda nacional relacionada a moeda estrangeira; 
 Determinada pelos mecanismos de oferta e demanda do mercado cambial ou mercado 
divisas estrangeiras; 
 No mercado cambial os agentes que possuem moeda estrangeira e desejam trocar por 
moeda nacional são ofertantes desse mercado, os agentes que desejam adquirir moeda 
estrangeira com moeda nacional são os demandantes; 
 Taxa de câmbio Nominal - é a taxa pela qual se pode trocar a moeda de um país pela 
moeda de outro país; 
 Taxa de câmbio Real - taxa pela qual se pode trocar bens e serviços de um país pelos bens 
e serviços de outro país. 
 Taxa de câmbio Fixo - a taxa de câmbio é fixada antecipadamente pelo Banco Central e 
compromete-se a prover o mercado (exportadores, turistas etc.) negociando as moedas 
estrangeiras (divisas) à taxa fixada. Como a taxa está fixa, o que se ajusta são a oferta e a 
demanda ao valor fixado. 
 Taxa de câmbio flutuantes ou flexíveis - a taxa de câmbio varia de acordo com o mercado, 
ou seja, de acordo com a demanda e a oferta de divisas. 
 
 
 
 
POLÍTICA COMERCIAL 
 Tarifas sobre importações: se a política adotada visar a proteger a produção interna 
da concorrência de produtos importados, em geral, isso é feito pela elevação do Imposto 
de Importação e de outros tributos e taxas sobre os produtos importados. Porém, caso o 
objetivo seja a abertura comercial ou a liberalização das importações, as tarifas sobre 
produtos importados são fixadas em patamares inferiores. 
 Regulamentação do comércio exterior: podem ser colocados entraves burocráticos 
que dificultam as transações com o exterior, ou o estabelecimento de cotas ou 
proibições às importações de determinados produtos, o que representa barreiras 
qualitativas às importações. 
 subsídios fiscais e/ou monetários para exportações. Nesse caso, o governo dá 
incentivos aos exportadores para que os produtos nacionais fiquem mais competitivos 
no comércio externo. 
Cabe lembrar que as políticas comerciais adotadas pelos países devem se sujeitar à Organização 
Mundial do Comércio (OMC), que estabelece normas para regular as práticas comerciais 
internacionais. 
As exportações representam o ingresso de divisas no país pelas transações comerciais realizadas. 
De forma análoga, as importações representam a saída de dívidas do país, por meio de compras 
de bens e serviços do país no mercado internacional. 
 
BALANÇO DE PAGAMENTOS E BALANÇA COMERCIAL 
Balança comercial 
Representa as importações e exportações de bens entre os países, diferença que há entre o total 
de exportações e total de importações. 
 Favorável – significa que ela registra sempre o superávit ao exportar mais do que importa. 
 Desfavorável – significa que ela registra o déficit , compra mais do que exporta, prejuízo 
deve ser coberto pelas reservas financeiras do país. 
 
Resultado favorável impulsiona o PIB, maior injeção de capital na economia. 
 
Balança comercial x Balança de pagamento 
 
Balanço de pagamento 
 Faz referências as relações comerciais de um país com o resto do mundo! 
 Além do saldo de exportações e importações consideraos serviços como pagamentos de 
juros, remessa de lucros... 
 Movimento de capitais , investimento direto estrangeiros! 
 
 
ORGÃOS INTERNACIONAIS 
 Fundo monetário internacional (FMI) - O Fundo Monetário Internacional foi criado com o 
objetivo de evitar as instabilidades cambiais e estabelecer a estabilidade financeira e 
socorrer países afetados pelo desequilíbrio transitório em seus balanços de pagamentos; 
 Banco mundial - O Banco Mundial tem como missão auxiliar a reconstrução de países 
após a guerra e promover o crescimento de países em desenvolvimento. 
 Organização mundial do comercio (OMC) - A Organização Mundial do Comércio 
estabeleceu como princípios de regras básicos o de reduzir as barreiras comerciais, a não 
discriminação comercial entre os países, a compensação dos países prejudicados por 
aumentos de tarifas alfandegárias e arbitragem de conflitos comerciais.

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