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UMA COROA DE SOL PARA O ESTUDANTE - Grande Fraternidade Branca

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5 --@-:.
rrilra 00fu)[ DlrÍr0r
PITITA O II§TTIDANTI:
"A L Q U I M I A E S P I R I T U A L''
" El ementos da
GRANDE OBRA''
!riq8Âtl
" Recordemos , de passagem, que o nome de
Adã0, ligado assim aos-quatro elementos' e
il.o'em ãnsinamentos. E utn fato que' segun-
do-Ãumerosos mitos,0 Pfimeiro homem foi-rea
lizado por uma conóentraÇão de forçqs el.e-
,..tãit, rigando-o assim ao mundo físicoí o
rioiritó se converte, deste modo, em prisio
neiro da matéria.
Temos então que, se i sto pode real i zar.-
-se, deverá ser refe i ta a operqcqo contraria
(Á-ó.ànde 0bra da Alquimia-Espiritual)' Sa-
bendô que a sua constituição está baseada so
u.ô os mesmos el ementos ( sól i ao ' aquoso, gasoso e igneo) que a Natureza, por uma-trans
mutaçã0, encontra a mesma vibraÇao c0smlca
de novo, com o fim de liberar-se e regressar
á conscÍência Universal. Esse 6 o YUG (iden
tificação) pelo qual o ser humano retoma uma
pulsação original e volta de novo ao Adão
brimitivo, cómposto dos quatro elementos da
física antiga: Íerra- Água- Ar- Fogo. Be:-
ta-lhe entãó, a recuperação nos elementari-
os, por um trabalho ao qual se dão particu-
'I armente aqueles que praticam a Laya-Yoga
(via de desintegração total) para unir-se
(yoghi) de novo n0 Grande Todo Espiritual".
l
Propõsitos Psicol ógicos,Torno XXV,pg,3?133,
... q à q
- :e'-: --: '-,-"a vem do áiabe "AL" e
câ -rt,'i-. ag1::ia r'eii , que significa:..r.u-i.lrun iproveniente aa pqlavra "che-
";;.-coir-a 
qual os nativos ciesignavap sua
a...i,"ãorpuiánao-a com o coraÇão)'
A A1 0uemia era a ciência Sacerdotal'mas
,e a!u.'.ãiãnaã-Ía sobretudo no sentido de
irrãtàiiã úãiÃãti.u (hã sete princípios Her
*étiãás, lÇ MentaiitÀo; 2Q coirespondência;
i;"',l;oráçaà; 4ç polariáade; 5Q Ritmo; 6Çcau
ia-Efeito; 7Q Gônero).
A oal avra Hermes i ndi ca , em s i mesma 'um
,irtã.íã."ià.iu-tuír.t o "Táut" dos Feníci-
". o "Adri s" dos rabinos 
judeus e c0m 0
ãrir "or"ür.õos rorniaram "Hêrmes^Tri smegi s-
iõ;; o Móstie dos Mestres, o tres vezes.gra!
à.,'rri:Três vezes-, ê "Megas",: Grande'.n.qg
nãi qru se-ia.r, .pónimo,-ã1: lll::iu vivido
300 anos tlslcamente, e 6 consjderado como
á-Éui áã suu"aoria 0óulta e fundador dos Co
16gios Esotéricos.
Nasceu no Egito e foi iniciado nos c0-
.h..i,;;;;;r'ãu-Í;ã;., au Parsia e da Etió-
oiu. Prudente e conhecedor de todos os se-
ã;;à.;',-;;;iã ão mesmo tempo o inventor da
;i;i;; e dos diferentes exercicios do corpo
iãi Éôló.iót praticaYam uma espécie !e.exer
àiiió"0à uatnà voga); fundou a Aritmética '
; ü;áiiiná, a Artõ dós Metais, a Lira de
ouatro cordas e regularizou os três tons da
ià, (o aqudo simbolizando Q verao' 0 grave
á-i.rãtnó à o médio o outono)' Permitam-me
o"..'i ,u*unte citar o fato de que os Egípci-
ãt'r.;;;i;* um código moral escrito desde
5000 anos antes da Era Crista'
6-
!oi-ele quem instituiu as cerimônias para o culto de Deus e quem observou o cursõdos Astros (sabe-se que os astrônomos chineses desde 5000 anos atrás já determ.i navamofsolstícios e calculavam a ãu.açãó ao unài.-
Por isso os gregos lhe deram o nome deHermes, 
il ue significa_,' Intérprete,, . lfô-fgi_to, instituiu os hierógl.Í fos e escolheu umcerto número de Iniciaãos que puderam serdepositários dos.segrecl os: foi o p.in.ípíã'da Art,e Sagraoa (o, Àiq"imia).
A-Alquimia ã, primeiramente, esta anti,
9ô qurnrca cuja operaçâo consta sobretudoemtransformar um metal vi I em 0uro. [4as, através desra t"ansforracao co cninúà, paia conseguir o metal precroso, os a1quinriitas de§cobrirarn uma multidão de pr-rncípios diferentes. En breves palavras, se oiviOe a opera-
Çao em.quatro pôrres: ,Q; a SoluÇao" ou liquefaçao da natérig ?* ãgua mercurial, pe1ã-serrren!9_du terra; 2Ç) preparaÇão do Márturlódos filósofos, que volatiiiza e espermatiza0s cofpos, despedindo,a umidade supãrflua,e
coagulando toda a _materia sob a forma de tôrra pegôjosa e metá1ica; 3g) a corruRcuo, qrãsepara as substâncias, as ret.ifica e as','re
9rr"t as ãguas devem ter sido separadas com"pesos e medidas"; 4Q) a 3eraÇâo ou criaÇãodo enxofre filosófico Çue-,,une" e ,,fixa,,'as
:lb:t1ncias.. E,^enfim, a conclusáo da pedrã(a pedra filosofal): o mistério está acaba_do. Estas q!ratro partes deslumbrantes: soiu
Çao - abl,çãô - reouÇdo - f.i >açô0, corpor:tam, como se-lhes pode perceber imediatamentu;9utra obrigaçao além dos elementos dãqirtmlca.
A Alquimia não deve ser entendida unica
--..,.:i
-7
mente no senti do de "transmutar" o metal vil
(chumbo) em mat6ria subl ime (ouro). De modo
especial, os adeptos escondiam detrãs desta
ciôncia a investigação acerca do Grande Prin
cípio, a 'investigãção acerca da Alquimia E§
piritual. Esse trabalho da "Grande 0bra",co
mo ã às vezes chamado, é muito bern entendi-
do pel o Dr. René A1 1 endy, de quem vamos to-
mar a sua defi n i ção: "0 Homem é i Aênti co ao
Universo, não s6 por sua constituição ou
suas modal i dades , mas por sua consti tu i cao
e seu porvi r. A enfermi dade representa um
acidente durante essa i'voluÇão, assim coino
as imperfeições materiais de nosso !1obo,'sn
s'iderado como uma perpétua via de depuraçã0.
A cura constitu.i o mesmo problema, quanto ã
mat6ria que deve desembaraÇar-se de suas im
purezas, quanto ao corp0 que deve tender pã
ra a perfeição, e quanto ao espirito que de
ve encontrar sua via verdadeira (ou sua veF
dadeira at"itude). Este é o triplice proble-
ma, cujas partes não podem ser compl etamen-
te resol v i das enquanto as outras não o se-
jam, de tal modo que a cura verdadejra será
acessivel ao homem somente quando o mundo in
teiro haja chegqdo à harmonia finul:^Ft:,?^.q
ra é uma espéc i e de redenÇã0, ê a 0BRA l'1AG-
NA sob a tripl i ce forma: materi al ( pedra fi
losofal ), terapêutica (medicina universal T
e espiritual (cumprimento místico)'l
Uma vez mais encontramos o método empre
gado hã milhares de anos pelos Yoghis. Esta
transmutaçã0, guê no sentido materiai repre
senta a passagem de um metal a outro ( e que
se explica pela alquimia espiritual de trans
formai^ os Uâixos instintos em sublimaçãomí§
t'ica ) 6 o prõpri o si stema da Yoga. Atravéí
da manutenção ae um bom equilíbrio orgânico,
8-
o Yoghi pratica o domínio de seu corpo para
chegar ao domínio do espírito; o método cons
ta meramente de um control e, o qual permi tã
ativar depo.i s uma forÇa vital (Kundalini )
através das diferentes glândulas (chakras),
as quais, graÇas ao exercício psico-físico,
vibram c0m uma tonal idade capaz de transfor
mar toda a psicologia do indivíduo. E a OBRT
MAGNA Yoga, a qual reside na transmutaçãoda
enei-gia vulgar (equivalente ao chumbo dosal
ou.i mistas, ao centro sexual no corpo) em dí
namismo espiritual (o ouro, simbol izado nõ
corpo pela glândula pineal ). Em real idade !
podemos traÇar facilmente a equivalôncia dos
sete planetas que correspondem às 7 glându-
1as, cujas emanações estão em relação com
os 7 centros neuro-fluídicos (chakras), os
quais os alquimistas simbolizam pelos 7 p1a
netas principais (deve-se notar que o s'i mbo
I ismo gráfico de cada metal 6 idêntico aõ
simbol ismo empregado pelos astrônomos para
designar os planetas, os quais, por outra
parte, estão em correspondência eletromagné
tica, cada um, com um metal , assim como com
uma cor, uma nota musica l , uma glândula,etc.).
METAL
0uro
Prata
Me rcírio
Cob re
Fe rro
Estanho
Chumbo
GLÂNDULAS
Pineal
P'ituitária
I r ro r de s
Timo
BaÇo
Suprarenal D.
Suprarenal E.
ASTRO S
Sol
Lua
Mercúrio
Vônus
Ma rte
Júpiter
Saturno
PLEXOS
Cerebral
C a v ernoso
Fari ngeo
Cardíaco
Solar
Prostãt'ico
Sexual
CHAKRAS
Sahasrara
Agna
V i s hudda
Aftahata
Mani Pura :
Svadi sthana',
Mu'ladhara
-9-
'SE'ITIDOS
Consciência Universal
Intulção
Audição ,
Paladar
Visão
Ta to
01fato
EL EMENTOS
Absoluto
Menta'l
Ete r
Ar
Fogo
Água
Tgrra "
Propõsitos Psicolõgicos-VolÚme I'pg'191/194
OS ELEMENTOS DA GRANDE OBRA
A) A TERRA DOS FILOSOFOS: A PRUDÊNCIA
A Prudência ã o pr.i ncípio da aÇão moralque aperfeiÇoa a razão prática do homem, afim de que, em cada uma de suas aÇões, áis_
ponha e ordene todas as coisas como convêm,
comandando a si mesmo (e comandando a todoó
aqueles cujaaçào esLá subordinada à sua, e
del a ,Jependem) o que ccnvém f a zer a cada .i nstante para a real izaÇão perfeita de cada viF
tude.
Ela está constituída por suas apl icaçõescorrentes, de diversos aspectos, a saber:
a) 4 lenbranÇa das coisas passadas.b) A visão clara dos principios de açã0,geral ou part.i cular.
c) A reverência àqui1o que determinaram
os mais sábios que nos precederam.
d) A sagacidade para descobrir o que seria impossível perguntar subitamentã
. a outras pessoas.e) 0 sadio exercício da razão, aplicadoa cada ação.
f) A previsão ou determinação requeridas
no momento da açã0, quanto ao essen_cial deste ato.
S ) A precaução em re.l ação a tudo que rodeia tal ato
h ) A precauÇão contra tudo o que pode riadificultar ou comprometer seu resulta
do.
A Prudôncia é, falando claramente, a Virtude do Comando.
- Comando de si mesmo, ou prudência Ind.ividual.
- Comando da Famíl ia, ou prudência Fami _
I iar.
tt
- Comando da Sociedade ' ou Prudência 
Re
al.
Um Dom do Espírito Santo corresponde a
vi rtlae áu p.rdência: 0 D0M D0 C0NSELH0 '
Entende-se sob este nome uma di sposi cão
suoerior e transcendente que qPerfeiÇoa i
;;;ã;'ótaiiàa ao Homem' Esta disposiçao par
ticular a torna .niáo disposta e.dóci1.pa1a
;;;;ü;; ; ;;pi;i io santo ( sem a i nvestisaÇao
;;;;;.rrã.i ! t,ao aquilo necessario para-1
!it;;;;;;.'tinár. Esta mesma disposiÇao vem
;i;;;.-á ptóptia razão humana' s:Tpre quan-
do necessarlo. Horque nesmo provida de t0-
ããt ãi-ui.traus,-adquiridat.oY-inerentes' a
.ããaã-húmana esiá sempre sulti !1 ao erro 0u
:';;;p;;;; ãa i.iiniiã compie*idade das-cir
.rnitãnãias que podem prejudicar sua aÇa0 '
seja por "lu nl.,*ã-ã' 
pgtós outros' .E- 1í t:
tã, freqüentemenit, u sórie de armadilhas
n,ê A virtude da-piráantia permite evitar'Co
;;-.;tàn.iár ao desenvol vimento futuro ' e a
orimeira a t.. uãquirida e' sobretudo' o DOM
bo cotlsEl-uo.
A Prudôncia e o D0M D0 C0NSELH0 se obtem
.o* I ;;;tili ao-silErlcI0, que corresponde
ã TERRA FiIos6fica.
B) A AGUA DOS FILOSOFOS A TEMPERANÇA
TemoeranÇa é a Virtude que mant9*: "*
;; !;i;;;;; larte afetiva sensl.1ella
ã; ;; ráo,- a fim de que el a nao :e-r n-
ina.ridamente aos prazeres que lntele:
i;";;;;;;riu.*.nte aos cinco sentidos
n..s. Ela se manifesta em divers0s as
. a saber:
A CONTINENCIA, qUC
sul r os mõvlmentos
A
todas
ordem
cl ine
sam ma
exteri
pectos
a) cons i ste em nao seviolentos da Paixao.
c)
- 12 -
A CLE14ENCIA, que consiste em moderar
õu reguTar; segundo a V.i rtude da Ca-ridade, um ntodo de corrigir o ma1 co
metido por outros, e que a Virtudedã
JustiÇa exige ver ma.i s equitativamente corrigido e expiado, coisas ineví
tavelmente necessárias.
A MANSIDA0, que consiste em descartar
o rnoíTmenfo interior da paixão de
eqüidade, o qual náo seri a senão a
COLERA.
d) A M0DESTI{, que consiste em refrear,
regular ou moderar a parte efetivá
em coisas mencs difíceis que as pre_
cedentes, ou-ieja, o desejo de suapropria excelencia, o desejo de co_
nhecel aquelas coisas que, de momen_
to, não nos trazem qualquer utilida_de, ou o que é inútit para nossos
f ins últimos, as aÇôes e os movimen_tos externos do corpo carnal e, en_fim, a aparência exterior quanto à
maneira de comportar-se, vest,ir_se e )enfei tar-se. t
-Um D011 do Espirito Santo, corresponden lte a Virtude da Temperança, é o DOM D0 TEMOR \a Deus.0 DOM do Temor a Deus consiste empermanecer, diante da Revelação Trad.icio nal,
que n0s apresenta uma imagem mais ou menos
exata de Deus, com um santo respeito, Êlllvjrtude da excelência ou bondaaà da úagesta
de Divina, e o temor, acima de tudo, dõ arIriscar-se a afastar-se d'ELE por causa de
nossas faltas e erros. por outro lado, con_siste.no fato de considerar, em atenÇão ã
excelência dos fins ültimos que nos propõea Revelação Tradicionai, todas as coisas
b)
aqu i emba i xo, que dependem do prazer dos
t3 -
sentidos, como perfeitamente inexistentes
perigosas.
ATemperanÇaeoD0l'1
com a prãtica da S0LIDA0,
ÃGUA Fi I os6fi ca.
C) O AR DOS FILÕSOFOS: A
DO TEI,10R se obtêm
que corresponde ã
JUST]ÇA
A Justiça é a Virtucie que tem por obje-
tivo fazer reinar entre os seres uma harmo-
nia de relaÇões, baseada sobre o respeito
dos próprios seres, e do que_constitui, em
diversos graus, seus bens proprios, morais
ou físicos, espirituais ou materiais.
El a tem, também, por obieti vo principal ,
regrar nossos deveres estritos para com os
demais. Como ta1, e1a se distingue da Cari-
dade, que á de um espírito diferente e me-
nos submissa a normas I irnitadas. Ela faz rei
nar a paz e a ordem, tanto na vida indivi-
dual, como na coletiva. Ela se aplica tanto
aos bens materiais, como à reputação e à
dignidade espirituar do prõ,imo.
Um D01,1 do Espiri to Santo, corresponden-
te à Virtude da Justiça, é o D0M DA PIEDADE.
A Piedade consiste em uma disposição ha
bitual da Vontade, tornando o homem apto pa
ra receber a ação direta e pessoai do Espí:
ri to Santo, 1 evando-o a tratar com Deus, Cau
sa Primeira, (considerado, n0s mais profun-
dos mistérios de sua Vida Divina, como um
Pai ou "Chefe" terna e fielmente reverencia
do). Igualmente, ao tratar com, todos os de-
mais Homens, como com as criaturas racio-
nais (Anjos, Espíritos, Demônios), em nos-
sas relações exteriores com e1es, conforme
requer o Bem Divino e Superior que os une todos,
I
I
3
- 14 -
mais ou menos em diversos graus, ã Causa Pri
meira, como o Pai da Grande Família Divinal
0 D0M da Piedade ó, com seguranÇa, o que
põe o selo mais perfe.ito nas relaÇões exte-
ri ores que os homens devem ter ou podem ter,
seja entre e1es, seja com Deus. E o coroa-
mento da Virtude da Justiça e de todos seus
anexos.
l\_Justiça e o D0l'4 DA PIEDADE se obtêmpe
1 a prãti ca da F0l'4E, ou seja , do JEJUM, qúã
corresponde ao AR Filosófico
D) O FOGO DOS FILOSOFOS: A FORTALEZA
A Fortal eza é uma vi rtude que tem por
objeti vo a perfei ção da ordem Moral da par-
te afetiva sensível do Homem. Ela consiste
em manter-se fi rme, em mei o aos grandes te-
mores, assim como em moderar os ma i s ousa-
dos movimentos de audácia, a f im de que o
Homem, nestas ocasiões, não se aparte janrais
do seu dever.
Ela se manifesta em diversos aspectos ,
que são:
a) A MAGNANIMIDADE, consistente em asse
t
esperanÇa com respeito AS
e belas obras que se desejam
b) A MAGNIFICENCIA, consistente em uma
' ilí§poslTão -da parte af eti va , que as-
sequra e regra o movimento da esperan
Ça com respeito ãqui1o que ó ãrduo ã
custoso de cumprir.
c ) A PACITNC IA, que õ o mesmo que supor
tãr com--esToicismo, com vistas à rein
tegração fina1, todas as tristezaí
gurar a
grandes
cumpri r.
I
l
*
Itr
que possam chegat à Yida presente' em
suportar a intãrvenÇão-hostiI dos de
mais homens em suas relaÇ0es conosco'
ou em certát-ó.ãilõtt' as dos Ispiri
tos do Mal.
d) A PERSEVERANÇ4, que c0nsiste em'com-à duração de um esfor-
Ço, com o Bem'
Um DOI{ do Espírito Santo, que corresp0n
de à-Vi ituae da Êortal e za, é o DOM do mesm^
nome , tamb6m chamado C0RAGEM '
Porém, enquanto que a Virtude do mesm!
no*. nãó éontdmpla, de fato, mais que obsta
lriot ou perigos que o homem pode superarou
iàri.r, o' Dom-correspondente a0 Espírito§an
to se ái ri ge ã peri gos e mal es que nao es-
ião-áo-atcãnce do Hómem poder superã-1os'
Assim, o D0lu1 da Fortaleza (ou Coragem )
permite superar a dor que aconlpanha a sepa-
iação da l,lorte e de todos os ben: e ul egri -
as da Vida presente, a qual nao traz' porsl
mesma, o único bem superior que.as c0mpree!
à. " 
ás substitui no infinito, isto e' a'
nãiÁt.graÇão e a vida Eterna que ela emana'
Esta substituição afetiva, fáci.i e-dese
iada. da Reintegração, por todos os males e
;i;Ê;iui au vidã terrestre, apesar de todas
ás dificuldades e perigos que surjam no ca-
minho do homem er direÇao ao 0bjeto Suprerrr0(incluíoa a pr'ópria morte, q!e 9s resume ô
iodos), é-obra-exclusiva do Espirito Santo'
de sua aÇao propria, e segundo o^Dom da For
iãr"ru que o'homem é assim transformado, pe-
i; Étpírito Santo, consideran!9-tg, tambeni'
oue o obieto esseÁcia.l desse D0M e, de fatc'
a vi tóriá do Homem sobrea i'lorte e sobre to
$
- t6 -
dos os terrores que ela insPira.
A F0RTALEZA, e o D0M desse nome, se ob-
tôm pela prática da VIGÍLIA, que correspon-
de ao F0G0 dos Fi I ósofos.
E) O SAL PRINCÍPIO: A CARIDADE
A Caridade é uma Virtude que nos eleva
a uma vida de comun.i caÇão, primeiro com os
Poderes Celestes intermediários, depois com
o Plano Divino mesmo, segundo a felicidade
específica que ele se digne a comunicar-nos.
A Caridade, considerada sob o aspecto
deste contato, desta comunÍcação mística,
supõe em nós duas coisas:
a) Uma participaÇão na Natureza Divina
que, divinizando nossa propria natu-
reza , nos e1 eva por c i ma de toda a
ordem natural, seja humana ou angá1i
ca (por cima, por tanto, do modo inT
cial de manifestação da Criação), atã
a ordem que é própria de Deus, fazen
do-nos como deuses (deuses secundárT
os, evidentemente) e introduzindo-nos
em sua intimidade. Daí a frase do Sa.l
mo: "Levanta-se Deus na Assembléia do§
deuses, no meio dos deuses faz julga
mento..." (Salmo B2), e a do Evanger
lho: "Eu d.i sse: Vós sois deuses."(Jo
ão, X - 34).
b) Princípio de aÇão, proporcionado nes
te estado divino, que nos Põe a atuar
como verdadei ros agentes secundãrios,
fi I hos de Deus, como Deus mesmo atua,
conhecendo-o como El e se conhece,
amando-o como El e se ama, gozando co
mo El e mesmo se goza.
I
- 17 -
Estas duas rel aÇões místi cas estão i nti
*ur"ni. 1 i gadas à presenÇa : !a A1 ma do. adeq
i;;-eã 
- 
cARÍDADE ABS0LUTA. A cari dade Absol u
iã'.*ánu de um Ato de Amor total , pe1 o quaT
o homem quer em Deus este Bem Infinito, que
a f6 I he revei ou, e quer para si mesmo, - e
;.;; ;;-aemàis-Àór.ns, esle Bem indissolível
de Deus.
A Caridade comporta n ademai s ' certos, aspectos secundári os:
I ) A MISERIC0RDIA,que faz com que nos apie' 
demos da desgraÇa dos seres, em to-
dos os aspectos ontolõgicos da vida,
e que se tomem essa desgraÇa e esse
sofrimento como prõprios, a ponto de
sofrer Por el es em s i mesmo , real e
intimamente.
2) A BENEFICÊNCIA, que faz com que.estq
jamos, imediatamente e sempre ' lnc l lnados a imPedir o mal e a facilitarõ
bem, tanto no terreno Espiritual como
no materi a l . 0 homem, ser dotado de
uma consciência que em si mesma não
participa de seus compromissos, nao
ousaria, em efeito, nem ignorar o mal,
nem o bem, conhecendo um e outro, Per
mitindo-iituar-se "mais além" delesl
quer dizer, evitando suas Pr6Prias
responsabil idades. E tais ensinamen-
tos não serviram mais que para enco-
brir o amoralismo latente daqueles
que os f izeram seus.
Um Dom do Espíri to Santo, corresponde ã
Virtude da Caridade, é o D0f4 DA SABED0RIA ,
que, entretanto, é preciso não confundir com
a Vi rtude Subl imal deste nome.
a
a
é,0 Dom da SABED0RIA ( que não p01 s ,
- tB -
Sabedor.i a) faz com que o Hontem, sob a ação
oculta do Espírito Santo, julgue todas as
coisas por sua inteligência , tomando como
regra própria de seus juízos a rnais alta e
a mais sublirne de todas as causas, que é a
Sabedoria Div.i na mesma, a qual se dignou ma
nifestar em nós pela Fé. E o Enxofre dos FT
l0s0tos.
A Cari dade corresponde , no cami nho i n i -ciático, ao Voto de P0BREZA, que ó seu pri-
meiro postulado, significando o desapego dos
bens, das honras e dos prazeres deste mundo
inferior. E pelo Voto de Pobreza que se obtém
igualmente o D01,1 DA SABED0RIA.
F) C MERCÚRIO PRINCÍPIO: A TSPERANÇA
A EsperanÇa ã a Virtude que faz com que
nossa vontade, apoiada sobre a aÇão divina
vinda atá nós, se incline para as Verdades
Eternas que a Fé nos revela como o que pode
ser, um dia, nossa i I uminação total .
Esta Virtude é absolutamente inacessível
sem a Fé, que el a necessariamente pressupõe,
porque a Fé ã a ún i ca que dá seu objeto ã
Esperança e o moti vo sobre o qual el a se
apola.
-Um Dom do Espíri to Santo, corresponden-te à Virtude da tsperanÇa, é o DOM DA CIEN-
CIA.
A Ciência, sob a ação do Espírito Santo,
deve poder ju1 gar, com uma certeza absol uta
e uma verdade infalíve1, não usando o proce
dimento natural da razã0, mas intuitivamenl
te , e de f orma i ntu.i ti va absol uta , o verda-
dei ro caráter das coi sas criadas em suas re
lações com as da Esperança, sabendo que elas
l9 -
devem ser admitidas ou professadas e que de
;;;-;.;;jr de fim e objeto ã nossa con9Ytl:
o-qua no mundo material está em harmonla com
ãr'í.rdades Eternas ou' pelo contrário' lhes
é oposto.
A EsperanÇa corre:q9!r!9:-no camilno 11-
ciático, ao voto de-CASTIDADE-(qug nao cor-
l."roonde" no matrimônio cristão, à continen
.iu't.xual). O voto de castidade, em seu
p;;r;i;ó pástulado, é o que Permi,te ao Ho-
mem libera.-r. poréo a pouco do domínio dos
ienti dos, ass im como ' ao casal - humano comumriiàuulhai, de forma natural e legitima' a
perpetuaçáo da espécie humana, sem degene-
rar-se nem depravar-se mutuamente '
I oelo Voto da
DOM DA CIENCIA.
G) C ENXOFRE PRINCÍPIO: A FE
Castidade que se obtém o
A Fé é a Virtude que faz com que nossa
Inteligôncia se aCira, muito estreitamente
À ,.* medo de equivocar-se. ainda que não c
Derceba de forma inteligíve1 , a tudo o que
lã.Àn. através do canal da Revelação Tradi-
cional, especialnente sobre Deus mesmo' so-
bre sua vontade de comunicar-se ao Homem, co
Ão-úiiimo objetivo de seu iim último,9ueí
ãom efei to, á Rei ntegracão, sobre a exi sten
ãiu ao *rnáo Invisívã.1, ao qual o de aquT
debaixo corresponde apenas a um reflexo in-
vertido e imPerfeito.
Um Dom do Espirito Santo corresponde a
Fé: o D0M DA INTELIGENCIA, o qual e necessa
rio não confundir com as duas vitudes SublT
mais deste nome,
0 Dom da Intel igência (que não é, poi s,
a Intel iqôncia) aiuda a Virtude da Fé no co
-20
nht"ci,iriento da verdacie divina, fazendo com
qr* " espÍri 
to do Homem, sob a aÇão do Espí
ri to Santo, penetre no sent'i do dos termo§
que comportam.as afirmaÇões da-RevelaÇão Tra
dlcionat, de t'odas as proposições que com'
e1 as podem rel aci onar-se, de forma que as
possa compreendÊr -pl enarnente ou , ao menos ,(no casc dos mist6rios profundos) ter uma
aproxinraÇã0, porém conservando intacta toda
sua importancia.
A F6 corresponde, na vida iniciãt'i ca, ao
Voto de 0BEDIÊruCtn, do qual é o primeiro1:oe
tulacio, ê pêrmite obter o D0M DA INTELIGEN-
LIA.
H) A PRATA DOS SABIOS; A 1I'JTELIGÊNCIA
A Inteligência ê o atributo daquilo que
corresporrde ã visã0, à intujÇão, à penetra-
Ção e à inf ormaçã0. Como tal , a inteligenc'ia
6, pois, o C0NHtCiMENT0 (Gnose) DAS C0iSAS
DIVINAS ABS0LUTAS, a ciôncia do Bem e do
Ma1, considet'ada em sua percepção indiferen
ciada.
E el a que nos dá o di scernimento dos
píritos, a poss ibil idade de perceber,
esp6cjes or; objei,os maieriais, o que os
necta aos pó1 os opostos do Bem e do Mal ,
Luz e das Trevas. (l)
E5
soE
co-
da
(l) Significa que não poderíamos pretender
ati ngi r esta v'i são das coi sas pel o en-
cantamento das tntidades Inferiores, entene
brecidas em si mesmas, ou atrav6s de uma evõ
cação mãg'ica muito banal. Ambição e racioci
nio infantis, que poderiam custar caro.
- 71
tla n,l:, faz p-onetrar rlo sentido oculto
das poiavr^r5, Ílo esoterisnto dos.textos' em
iru'ti-.:rrlf icaÇào superior e, rrlais particu-
iu.*.uie, ni sentido profundo das Escritu-
.ás Cristâs, otr dos Livros Sagrados, quando
se trata ce o,rtra Religiao'
Segundo T'-,rnás de Aqullo,, aiscipulo de
ntUeitó o Grarr de, a Inteligência nos revela,,o simbol js,to superior do-.: signos sensíveis,
simbolos, objet.os, ntateriais sacramentais'
E LL .
Ela nos faz captar, sob as aparências '
as realidades espirituais e, nos reflexos
iÃp..i.itos daqui de baixo, as realidadesce
testes, deste moc deformadas ou reveladas'
niiim, no Carpinteiro de Nazaré, no Logos
i;;.;or, err Cris+"c deixando cs Apóstolos na
sua ascenÇao, enr 
'irà 
glór'i a futura no Paraí
so, ao final dos LeilPos...
A Inteligência no'; rnostra os efeitos na
Causa, por exempl o; r)o sdngue -de Cri sto ' veriiá; Áo Calvãrio, a etrrrfrõação de nossa aI
Ãu a nossa corrcrltacaJ.para empregar o.ter
;; ;rito qu,eride is líât tinez de Pascual is'
i, no lado aDerto 66 .r'rsto, semelhante a0
pótlcanoHernrético di:i losa-Cruzes' ela nos
rãvela a forÇa invislvei e única dos Sacra-
mentOS eSSenLldii.
Esta virtude fioi' mosira as-realidades E
ternas al canÇadas pel a Fe. porem com uma es
pãcle de visão intu jtiva e subconsciente'
fm um grau superior, ela nos dá uma vi-
sao pãtciaÍ a. Deus, nêo o-revelando total-
,ãÃ.tã, o qual seria inrpossivel, porém, fazen
;; -;;; ar;preen0e r, corrr. uma. 9e rteza ab sol u -
iã, o qre Êle nâo é. A lnteligencia nos re-
-22-
vela, pois, igualmente, o Que Dionísio
Areopagita chamava "treva djvina".
r ) 0 0uR0 D0s FILÚs0F!§i_ l_l,A!l!9314
A Sabedoria consiste na eleição do me-
lhor entre os dons acessíveis à Inteligârcia.
Aquel a pressupõe, poi s , esta. _El a gpera em
seu seio apenas pe'l a iluminaÇã0. Ela e a
submi ssão espontânea, intel i gente e compre-
ensiva, a um bem que ela percebe como.a.pro
pria dominante. Como tal, é uqa discrimina-
Ção entre o Bem e o Ma1, a Cjência dos 0pos
tos.
Se a Intel igência é o conhec imento to-
tal, a Sabedoria á, pois, o uso que dele se
faz. E, de certa forma , seu a specto superi -
or, já'que ã o resul tado da -aÇão da Fó e da
Cariáade, do lulercúrio Princípio e do Sal Prin
cípio.
A Sabedori a nos f az .iu lgar todas as coi
sas segundo a mais alta das Causas' da quaT
dependem todas as dema i s, e Qu9, Por sua vez'
nãô aepende de nenhuma outra. E, pois, por
esta V.i rtude que o Adepto pode al canÇ-ar o
ma i s a1 to grau de conhecimento acessível ao
ser humano aqui em baixo, posto^que este co
nhecimento não reside em um fenômeno de peF
cepÇão geral apenas, (como na intel igêncial
Ciência-do Bem e do Mal), mas consiste em
um fenômeno de percepÇão particul ar, que ó 'de fato, a Ciôncia do Bem somente, de seu
conhec imento absol uto.
Também aqu i a Carjdade está na base do
na sc i mento da Sabedori a em nós. Com efe i to 'a Cari dade absol uta , ií uimos, surge de um
ato de amor total, pelo qual o homem quer
em Deus esr" ,.* ilr;.i to que a Fá I he deu
a conhecer, e quer, para si mesmo e para os
demais seres, este mesmo Bem, inseparáve1 de
Deus.
Desde esse momento, somente buscamos es
se Bem; havendo-o compreendido, definido, jã
não poder'ia ser confundido com seu contrá-
rio. E em tudo aquilo que sirva para orien-
tar sua inteligência das coisas, sua v'i são
de todos os "possíveis" em Deus, 6 o Ato de
Amor total que servi rá de pedra de toque.
A Sabedori a será o fi I tro depurador da
ação da intel igôncia em si. "
(Tomado da "Alquimia Espiritual " ,
de R. Ambelain. A Via Interior")
TraduÇão ao Espanhol: Juana Durán
Tradução do Espanhol ao Portuguôs:
Centro de Estudos do Ashram de Can
ta Galo (Porto Alegre) -
Supervisão: Comitê Representativo
R.C.I./Brasil
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Íítulo d0 original: "Una Coronâ de Sol
para el Estudiante
EdiQão em Português pela: GRANDE FRATERNIDADE
UNIVERSAL GFU - FUnd, Dr, S,8, de La FeTTiêTe-
P.Alegre, dezembro 1982
CAIXA POSTAL 2370
90.000 - Porlo Alegre- RS

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