Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5 --@-:. rrilra 00fu)[ DlrÍr0r PITITA O II§TTIDANTI: "A L Q U I M I A E S P I R I T U A L'' " El ementos da GRANDE OBRA'' !riq8Âtl " Recordemos , de passagem, que o nome de Adã0, ligado assim aos-quatro elementos' e il.o'em ãnsinamentos. E utn fato que' segun- do-Ãumerosos mitos,0 Pfimeiro homem foi-rea lizado por uma conóentraÇão de forçqs el.e- ,..tãit, rigando-o assim ao mundo físicoí o rioiritó se converte, deste modo, em prisio neiro da matéria. Temos então que, se i sto pode real i zar.- -se, deverá ser refe i ta a operqcqo contraria (Á-ó.ànde 0bra da Alquimia-Espiritual)' Sa- bendô que a sua constituição está baseada so u.ô os mesmos el ementos ( sól i ao ' aquoso, gasoso e igneo) que a Natureza, por uma-trans mutaçã0, encontra a mesma vibraÇao c0smlca de novo, com o fim de liberar-se e regressar á conscÍência Universal. Esse 6 o YUG (iden tificação) pelo qual o ser humano retoma uma pulsação original e volta de novo ao Adão brimitivo, cómposto dos quatro elementos da física antiga: Íerra- Água- Ar- Fogo. Be:- ta-lhe entãó, a recuperação nos elementari- os, por um trabalho ao qual se dão particu- 'I armente aqueles que praticam a Laya-Yoga (via de desintegração total) para unir-se (yoghi) de novo n0 Grande Todo Espiritual". l Propõsitos Psicol ógicos,Torno XXV,pg,3?133, ... q à q - :e'-: --: '-,-"a vem do áiabe "AL" e câ -rt,'i-. ag1::ia r'eii , que significa:..r.u-i.lrun iproveniente aa pqlavra "che- ";;.-coir-a qual os nativos ciesignavap sua a...i,"ãorpuiánao-a com o coraÇão)' A A1 0uemia era a ciência Sacerdotal'mas ,e a!u.'.ãiãnaã-Ía sobretudo no sentido de irrãtàiiã úãiÃãti.u (hã sete princípios Her *étiãás, lÇ MentaiitÀo; 2Q coirespondência; i;"',l;oráçaà; 4ç polariáade; 5Q Ritmo; 6Çcau ia-Efeito; 7Q Gônero). A oal avra Hermes i ndi ca , em s i mesma 'um ,irtã.íã."ià.iu-tuír.t o "Táut" dos Feníci- ". o "Adri s" dos rabinos judeus e c0m 0 ãrir "or"ür.õos rorniaram "Hêrmes^Tri smegi s- iõ;; o Móstie dos Mestres, o tres vezes.gra! à.,'rri:Três vezes-, ê "Megas",: Grande'.n.qg nãi qru se-ia.r, .pónimo,-ã1: lll::iu vivido 300 anos tlslcamente, e 6 consjderado como á-Éui áã suu"aoria 0óulta e fundador dos Co 16gios Esotéricos. Nasceu no Egito e foi iniciado nos c0- .h..i,;;;;;r'ãu-Í;ã;., au Parsia e da Etió- oiu. Prudente e conhecedor de todos os se- ã;;à.;',-;;;iã ão mesmo tempo o inventor da ;i;i;; e dos diferentes exercicios do corpo iãi Éôló.iót praticaYam uma espécie !e.exer àiiió"0à uatnà voga); fundou a Aritmética ' ; ü;áiiiná, a Artõ dós Metais, a Lira de ouatro cordas e regularizou os três tons da ià, (o aqudo simbolizando Q verao' 0 grave á-i.rãtnó à o médio o outono)' Permitam-me o"..'i ,u*unte citar o fato de que os Egípci- ãt'r.;;;i;* um código moral escrito desde 5000 anos antes da Era Crista' 6- !oi-ele quem instituiu as cerimônias para o culto de Deus e quem observou o cursõdos Astros (sabe-se que os astrônomos chineses desde 5000 anos atrás já determ.i navamofsolstícios e calculavam a ãu.açãó ao unài.- Por isso os gregos lhe deram o nome deHermes, il ue significa_,' Intérprete,, . lfô-fgi_to, instituiu os hierógl.Í fos e escolheu umcerto número de Iniciaãos que puderam serdepositários dos.segrecl os: foi o p.in.ípíã'da Art,e Sagraoa (o, Àiq"imia). A-Alquimia ã, primeiramente, esta anti, 9ô qurnrca cuja operaçâo consta sobretudoemtransformar um metal vi I em 0uro. [4as, através desra t"ansforracao co cninúà, paia conseguir o metal precroso, os a1quinriitas de§cobrirarn uma multidão de pr-rncípios diferentes. En breves palavras, se oiviOe a opera- Çao em.quatro pôrres: ,Q; a SoluÇao" ou liquefaçao da natérig ?* ãgua mercurial, pe1ã-serrren!9_du terra; 2Ç) preparaÇão do Márturlódos filósofos, que volatiiiza e espermatiza0s cofpos, despedindo,a umidade supãrflua,e coagulando toda a _materia sob a forma de tôrra pegôjosa e metá1ica; 3g) a corruRcuo, qrãsepara as substâncias, as ret.ifica e as','re 9rr"t as ãguas devem ter sido separadas com"pesos e medidas"; 4Q) a 3eraÇâo ou criaÇãodo enxofre filosófico Çue-,,une" e ,,fixa,,'as :lb:t1ncias.. E,^enfim, a conclusáo da pedrã(a pedra filosofal): o mistério está acaba_do. Estas q!ratro partes deslumbrantes: soiu Çao - abl,çãô - reouÇdo - f.i >açô0, corpor:tam, como se-lhes pode perceber imediatamentu;9utra obrigaçao além dos elementos dãqirtmlca. A Alquimia não deve ser entendida unica --..,.:i -7 mente no senti do de "transmutar" o metal vil (chumbo) em mat6ria subl ime (ouro). De modo especial, os adeptos escondiam detrãs desta ciôncia a investigação acerca do Grande Prin cípio, a 'investigãção acerca da Alquimia E§ piritual. Esse trabalho da "Grande 0bra",co mo ã às vezes chamado, é muito bern entendi- do pel o Dr. René A1 1 endy, de quem vamos to- mar a sua defi n i ção: "0 Homem é i Aênti co ao Universo, não s6 por sua constituição ou suas modal i dades , mas por sua consti tu i cao e seu porvi r. A enfermi dade representa um acidente durante essa i'voluÇão, assim coino as imperfeições materiais de nosso !1obo,'sn s'iderado como uma perpétua via de depuraçã0. A cura constitu.i o mesmo problema, quanto ã mat6ria que deve desembaraÇar-se de suas im purezas, quanto ao corp0 que deve tender pã ra a perfeição, e quanto ao espirito que de ve encontrar sua via verdadeira (ou sua veF dadeira at"itude). Este é o triplice proble- ma, cujas partes não podem ser compl etamen- te resol v i das enquanto as outras não o se- jam, de tal modo que a cura verdadejra será acessivel ao homem somente quando o mundo in teiro haja chegqdo à harmonia finul:^Ft:,?^.q ra é uma espéc i e de redenÇã0, ê a 0BRA l'1AG- NA sob a tripl i ce forma: materi al ( pedra fi losofal ), terapêutica (medicina universal T e espiritual (cumprimento místico)'l Uma vez mais encontramos o método empre gado hã milhares de anos pelos Yoghis. Esta transmutaçã0, guê no sentido materiai repre senta a passagem de um metal a outro ( e que se explica pela alquimia espiritual de trans formai^ os Uâixos instintos em sublimaçãomí§ t'ica ) 6 o prõpri o si stema da Yoga. Atravéí da manutenção ae um bom equilíbrio orgânico, 8- o Yoghi pratica o domínio de seu corpo para chegar ao domínio do espírito; o método cons ta meramente de um control e, o qual permi tã ativar depo.i s uma forÇa vital (Kundalini ) através das diferentes glândulas (chakras), as quais, graÇas ao exercício psico-físico, vibram c0m uma tonal idade capaz de transfor mar toda a psicologia do indivíduo. E a OBRT MAGNA Yoga, a qual reside na transmutaçãoda enei-gia vulgar (equivalente ao chumbo dosal ou.i mistas, ao centro sexual no corpo) em dí namismo espiritual (o ouro, simbol izado nõ corpo pela glândula pineal ). Em real idade ! podemos traÇar facilmente a equivalôncia dos sete planetas que correspondem às 7 glându- 1as, cujas emanações estão em relação com os 7 centros neuro-fluídicos (chakras), os quais os alquimistas simbolizam pelos 7 p1a netas principais (deve-se notar que o s'i mbo I ismo gráfico de cada metal 6 idêntico aõ simbol ismo empregado pelos astrônomos para designar os planetas, os quais, por outra parte, estão em correspondência eletromagné tica, cada um, com um metal , assim como com uma cor, uma nota musica l , uma glândula,etc.). METAL 0uro Prata Me rcírio Cob re Fe rro Estanho Chumbo GLÂNDULAS Pineal P'ituitária I r ro r de s Timo BaÇo Suprarenal D. Suprarenal E. ASTRO S Sol Lua Mercúrio Vônus Ma rte Júpiter Saturno PLEXOS Cerebral C a v ernoso Fari ngeo Cardíaco Solar Prostãt'ico Sexual CHAKRAS Sahasrara Agna V i s hudda Aftahata Mani Pura : Svadi sthana', Mu'ladhara -9- 'SE'ITIDOS Consciência Universal Intulção Audição , Paladar Visão Ta to 01fato EL EMENTOS Absoluto Menta'l Ete r Ar Fogo Água Tgrra " Propõsitos Psicolõgicos-VolÚme I'pg'191/194 OS ELEMENTOS DA GRANDE OBRA A) A TERRA DOS FILOSOFOS: A PRUDÊNCIA A Prudência ã o pr.i ncípio da aÇão moralque aperfeiÇoa a razão prática do homem, afim de que, em cada uma de suas aÇões, áis_ ponha e ordene todas as coisas como convêm, comandando a si mesmo (e comandando a todoó aqueles cujaaçào esLá subordinada à sua, e del a ,Jependem) o que ccnvém f a zer a cada .i nstante para a real izaÇão perfeita de cada viF tude. Ela está constituída por suas apl icaçõescorrentes, de diversos aspectos, a saber: a) 4 lenbranÇa das coisas passadas.b) A visão clara dos principios de açã0,geral ou part.i cular. c) A reverência àqui1o que determinaram os mais sábios que nos precederam. d) A sagacidade para descobrir o que seria impossível perguntar subitamentã . a outras pessoas.e) 0 sadio exercício da razão, aplicadoa cada ação. f) A previsão ou determinação requeridas no momento da açã0, quanto ao essen_cial deste ato. S ) A precaução em re.l ação a tudo que rodeia tal ato h ) A precauÇão contra tudo o que pode riadificultar ou comprometer seu resulta do. A Prudôncia é, falando claramente, a Virtude do Comando. - Comando de si mesmo, ou prudência Ind.ividual. - Comando da Famíl ia, ou prudência Fami _ I iar. tt - Comando da Sociedade ' ou Prudência Re al. Um Dom do Espírito Santo corresponde a vi rtlae áu p.rdência: 0 D0M D0 C0NSELH0 ' Entende-se sob este nome uma di sposi cão suoerior e transcendente que qPerfeiÇoa i ;;;ã;'ótaiiàa ao Homem' Esta disposiçao par ticular a torna .niáo disposta e.dóci1.pa1a ;;;;ü;; ; ;;pi;i io santo ( sem a i nvestisaÇao ;;;;;.rrã.i ! t,ao aquilo necessario para-1 !it;;;;;;.'tinár. Esta mesma disposiÇao vem ;i;;;.-á ptóptia razão humana' s:Tpre quan- do necessarlo. Horque nesmo provida de t0- ããt ãi-ui.traus,-adquiridat.oY-inerentes' a .ããaã-húmana esiá sempre sulti !1 ao erro 0u :';;;p;;;; ãa i.iiniiã compie*idade das-cir .rnitãnãias que podem prejudicar sua aÇa0 ' seja por "lu nl.,*ã-ã' pgtós outros' .E- 1í t: tã, freqüentemenit, u sórie de armadilhas n,ê A virtude da-piráantia permite evitar'Co ;;-.;tàn.iár ao desenvol vimento futuro ' e a orimeira a t.. uãquirida e' sobretudo' o DOM bo cotlsEl-uo. A Prudôncia e o D0M D0 C0NSELH0 se obtem .o* I ;;;tili ao-silErlcI0, que corresponde ã TERRA FiIos6fica. B) A AGUA DOS FILOSOFOS A TEMPERANÇA TemoeranÇa é a Virtude que mant9*: "* ;; !;i;;;;; larte afetiva sensl.1ella ã; ;; ráo,- a fim de que el a nao :e-r n- ina.ridamente aos prazeres que lntele: i;";;;;;;riu.*.nte aos cinco sentidos n..s. Ela se manifesta em divers0s as . a saber: A CONTINENCIA, qUC sul r os mõvlmentos A todas ordem cl ine sam ma exteri pectos a) cons i ste em nao seviolentos da Paixao. c) - 12 - A CLE14ENCIA, que consiste em moderar õu reguTar; segundo a V.i rtude da Ca-ridade, um ntodo de corrigir o ma1 co metido por outros, e que a Virtudedã JustiÇa exige ver ma.i s equitativamente corrigido e expiado, coisas ineví tavelmente necessárias. A MANSIDA0, que consiste em descartar o rnoíTmenfo interior da paixão de eqüidade, o qual náo seri a senão a COLERA. d) A M0DESTI{, que consiste em refrear, regular ou moderar a parte efetivá em coisas mencs difíceis que as pre_ cedentes, ou-ieja, o desejo de suapropria excelencia, o desejo de co_ nhecel aquelas coisas que, de momen_ to, não nos trazem qualquer utilida_de, ou o que é inútit para nossos f ins últimos, as aÇôes e os movimen_tos externos do corpo carnal e, en_fim, a aparência exterior quanto à maneira de comportar-se, vest,ir_se e )enfei tar-se. t -Um D011 do Espirito Santo, corresponden lte a Virtude da Temperança, é o DOM D0 TEMOR \a Deus.0 DOM do Temor a Deus consiste empermanecer, diante da Revelação Trad.icio nal, que n0s apresenta uma imagem mais ou menos exata de Deus, com um santo respeito, Êlllvjrtude da excelência ou bondaaà da úagesta de Divina, e o temor, acima de tudo, dõ arIriscar-se a afastar-se d'ELE por causa de nossas faltas e erros. por outro lado, con_siste.no fato de considerar, em atenÇão ã excelência dos fins ültimos que nos propõea Revelação Tradicionai, todas as coisas b) aqu i emba i xo, que dependem do prazer dos t3 - sentidos, como perfeitamente inexistentes perigosas. ATemperanÇaeoD0l'1 com a prãtica da S0LIDA0, ÃGUA Fi I os6fi ca. C) O AR DOS FILÕSOFOS: A DO TEI,10R se obtêm que corresponde ã JUST]ÇA A Justiça é a Virtucie que tem por obje- tivo fazer reinar entre os seres uma harmo- nia de relaÇões, baseada sobre o respeito dos próprios seres, e do que_constitui, em diversos graus, seus bens proprios, morais ou físicos, espirituais ou materiais. El a tem, também, por obieti vo principal , regrar nossos deveres estritos para com os demais. Como ta1, e1a se distingue da Cari- dade, que á de um espírito diferente e me- nos submissa a normas I irnitadas. Ela faz rei nar a paz e a ordem, tanto na vida indivi- dual, como na coletiva. Ela se aplica tanto aos bens materiais, como à reputação e à dignidade espirituar do prõ,imo. Um D01,1 do Espiri to Santo, corresponden- te à Virtude da Justiça, é o D0M DA PIEDADE. A Piedade consiste em uma disposição ha bitual da Vontade, tornando o homem apto pa ra receber a ação direta e pessoai do Espí: ri to Santo, 1 evando-o a tratar com Deus, Cau sa Primeira, (considerado, n0s mais profun- dos mistérios de sua Vida Divina, como um Pai ou "Chefe" terna e fielmente reverencia do). Igualmente, ao tratar com, todos os de- mais Homens, como com as criaturas racio- nais (Anjos, Espíritos, Demônios), em nos- sas relações exteriores com e1es, conforme requer o Bem Divino e Superior que os une todos, I I 3 - 14 - mais ou menos em diversos graus, ã Causa Pri meira, como o Pai da Grande Família Divinal 0 D0M da Piedade ó, com seguranÇa, o que põe o selo mais perfe.ito nas relaÇões exte- ri ores que os homens devem ter ou podem ter, seja entre e1es, seja com Deus. E o coroa- mento da Virtude da Justiça e de todos seus anexos. l\_Justiça e o D0l'4 DA PIEDADE se obtêmpe 1 a prãti ca da F0l'4E, ou seja , do JEJUM, qúã corresponde ao AR Filosófico D) O FOGO DOS FILOSOFOS: A FORTALEZA A Fortal eza é uma vi rtude que tem por objeti vo a perfei ção da ordem Moral da par- te afetiva sensível do Homem. Ela consiste em manter-se fi rme, em mei o aos grandes te- mores, assim como em moderar os ma i s ousa- dos movimentos de audácia, a f im de que o Homem, nestas ocasiões, não se aparte janrais do seu dever. Ela se manifesta em diversos aspectos , que são: a) A MAGNANIMIDADE, consistente em asse t esperanÇa com respeito AS e belas obras que se desejam b) A MAGNIFICENCIA, consistente em uma ' ilí§poslTão -da parte af eti va , que as- sequra e regra o movimento da esperan Ça com respeito ãqui1o que ó ãrduo ã custoso de cumprir. c ) A PACITNC IA, que õ o mesmo que supor tãr com--esToicismo, com vistas à rein tegração fina1, todas as tristezaí gurar a grandes cumpri r. I l * Itr que possam chegat à Yida presente' em suportar a intãrvenÇão-hostiI dos de mais homens em suas relaÇ0es conosco' ou em certát-ó.ãilõtt' as dos Ispiri tos do Mal. d) A PERSEVERANÇ4, que c0nsiste em'com-à duração de um esfor- Ço, com o Bem' Um DOI{ do Espírito Santo, que corresp0n de à-Vi ituae da Êortal e za, é o DOM do mesm^ nome , tamb6m chamado C0RAGEM ' Porém, enquanto que a Virtude do mesm! no*. nãó éontdmpla, de fato, mais que obsta lriot ou perigos que o homem pode superarou iàri.r, o' Dom-correspondente a0 Espírito§an to se ái ri ge ã peri gos e mal es que nao es- ião-áo-atcãnce do Hómem poder superã-1os' Assim, o D0lu1 da Fortaleza (ou Coragem ) permite superar a dor que aconlpanha a sepa- iação da l,lorte e de todos os ben: e ul egri - as da Vida presente, a qual nao traz' porsl mesma, o único bem superior que.as c0mpree! à. " ás substitui no infinito, isto e' a' nãiÁt.graÇão e a vida Eterna que ela emana' Esta substituição afetiva, fáci.i e-dese iada. da Reintegração, por todos os males e ;i;Ê;iui au vidã terrestre, apesar de todas ás dificuldades e perigos que surjam no ca- minho do homem er direÇao ao 0bjeto Suprerrr0(incluíoa a pr'ópria morte, q!e 9s resume ô iodos), é-obra-exclusiva do Espirito Santo' de sua aÇao propria, e segundo o^Dom da For iãr"ru que o'homem é assim transformado, pe- i; Étpírito Santo, consideran!9-tg, tambeni' oue o obieto esseÁcia.l desse D0M e, de fatc' a vi tóriá do Homem sobrea i'lorte e sobre to $ - t6 - dos os terrores que ela insPira. A F0RTALEZA, e o D0M desse nome, se ob- tôm pela prática da VIGÍLIA, que correspon- de ao F0G0 dos Fi I ósofos. E) O SAL PRINCÍPIO: A CARIDADE A Caridade é uma Virtude que nos eleva a uma vida de comun.i caÇão, primeiro com os Poderes Celestes intermediários, depois com o Plano Divino mesmo, segundo a felicidade específica que ele se digne a comunicar-nos. A Caridade, considerada sob o aspecto deste contato, desta comunÍcação mística, supõe em nós duas coisas: a) Uma participaÇão na Natureza Divina que, divinizando nossa propria natu- reza , nos e1 eva por c i ma de toda a ordem natural, seja humana ou angá1i ca (por cima, por tanto, do modo inT cial de manifestação da Criação), atã a ordem que é própria de Deus, fazen do-nos como deuses (deuses secundárT os, evidentemente) e introduzindo-nos em sua intimidade. Daí a frase do Sa.l mo: "Levanta-se Deus na Assembléia do§ deuses, no meio dos deuses faz julga mento..." (Salmo B2), e a do Evanger lho: "Eu d.i sse: Vós sois deuses."(Jo ão, X - 34). b) Princípio de aÇão, proporcionado nes te estado divino, que nos Põe a atuar como verdadei ros agentes secundãrios, fi I hos de Deus, como Deus mesmo atua, conhecendo-o como El e se conhece, amando-o como El e se ama, gozando co mo El e mesmo se goza. I - 17 - Estas duas rel aÇões místi cas estão i nti *ur"ni. 1 i gadas à presenÇa : !a A1 ma do. adeq i;;-eã - cARÍDADE ABS0LUTA. A cari dade Absol u iã'.*ánu de um Ato de Amor total , pe1 o quaT o homem quer em Deus este Bem Infinito, que a f6 I he revei ou, e quer para si mesmo, - e ;.;; ;;-aemàis-Àór.ns, esle Bem indissolível de Deus. A Caridade comporta n ademai s ' certos, aspectos secundári os: I ) A MISERIC0RDIA,que faz com que nos apie' demos da desgraÇa dos seres, em to- dos os aspectos ontolõgicos da vida, e que se tomem essa desgraÇa e esse sofrimento como prõprios, a ponto de sofrer Por el es em s i mesmo , real e intimamente. 2) A BENEFICÊNCIA, que faz com que.estq jamos, imediatamente e sempre ' lnc l lnados a imPedir o mal e a facilitarõ bem, tanto no terreno Espiritual como no materi a l . 0 homem, ser dotado de uma consciência que em si mesma não participa de seus compromissos, nao ousaria, em efeito, nem ignorar o mal, nem o bem, conhecendo um e outro, Per mitindo-iituar-se "mais além" delesl quer dizer, evitando suas Pr6Prias responsabil idades. E tais ensinamen- tos não serviram mais que para enco- brir o amoralismo latente daqueles que os f izeram seus. Um Dom do Espíri to Santo, corresponde ã Virtude da Caridade, é o D0f4 DA SABED0RIA , que, entretanto, é preciso não confundir com a Vi rtude Subl imal deste nome. a a é,0 Dom da SABED0RIA ( que não p01 s , - tB - Sabedor.i a) faz com que o Hontem, sob a ação oculta do Espírito Santo, julgue todas as coisas por sua inteligência , tomando como regra própria de seus juízos a rnais alta e a mais sublirne de todas as causas, que é a Sabedoria Div.i na mesma, a qual se dignou ma nifestar em nós pela Fé. E o Enxofre dos FT l0s0tos. A Cari dade corresponde , no cami nho i n i -ciático, ao Voto de P0BREZA, que ó seu pri- meiro postulado, significando o desapego dos bens, das honras e dos prazeres deste mundo inferior. E pelo Voto de Pobreza que se obtém igualmente o D01,1 DA SABED0RIA. F) C MERCÚRIO PRINCÍPIO: A TSPERANÇA A EsperanÇa ã a Virtude que faz com que nossa vontade, apoiada sobre a aÇão divina vinda atá nós, se incline para as Verdades Eternas que a Fé nos revela como o que pode ser, um dia, nossa i I uminação total . Esta Virtude é absolutamente inacessível sem a Fé, que el a necessariamente pressupõe, porque a Fé ã a ún i ca que dá seu objeto ã Esperança e o moti vo sobre o qual el a se apola. -Um Dom do Espíri to Santo, corresponden-te à Virtude da tsperanÇa, é o DOM DA CIEN- CIA. A Ciência, sob a ação do Espírito Santo, deve poder ju1 gar, com uma certeza absol uta e uma verdade infalíve1, não usando o proce dimento natural da razã0, mas intuitivamenl te , e de f orma i ntu.i ti va absol uta , o verda- dei ro caráter das coi sas criadas em suas re lações com as da Esperança, sabendo que elas l9 - devem ser admitidas ou professadas e que de ;;;-;.;;jr de fim e objeto ã nossa con9Ytl: o-qua no mundo material está em harmonla com ãr'í.rdades Eternas ou' pelo contrário' lhes é oposto. A EsperanÇa corre:q9!r!9:-no camilno 11- ciático, ao voto de-CASTIDADE-(qug nao cor- l."roonde" no matrimônio cristão, à continen .iu't.xual). O voto de castidade, em seu p;;r;i;ó pástulado, é o que Permi,te ao Ho- mem libera.-r. poréo a pouco do domínio dos ienti dos, ass im como ' ao casal - humano comumriiàuulhai, de forma natural e legitima' a perpetuaçáo da espécie humana, sem degene- rar-se nem depravar-se mutuamente ' I oelo Voto da DOM DA CIENCIA. G) C ENXOFRE PRINCÍPIO: A FE Castidade que se obtém o A Fé é a Virtude que faz com que nossa Inteligôncia se aCira, muito estreitamente À ,.* medo de equivocar-se. ainda que não c Derceba de forma inteligíve1 , a tudo o que lã.Àn. através do canal da Revelação Tradi- cional, especialnente sobre Deus mesmo' so- bre sua vontade de comunicar-se ao Homem, co Ão-úiiimo objetivo de seu iim último,9ueí ãom efei to, á Rei ntegracão, sobre a exi sten ãiu ao *rnáo Invisívã.1, ao qual o de aquT debaixo corresponde apenas a um reflexo in- vertido e imPerfeito. Um Dom do Espirito Santo corresponde a Fé: o D0M DA INTELIGENCIA, o qual e necessa rio não confundir com as duas vitudes SublT mais deste nome, 0 Dom da Intel igência (que não é, poi s, a Intel iqôncia) aiuda a Virtude da Fé no co -20 nht"ci,iriento da verdacie divina, fazendo com qr* " espÍri to do Homem, sob a aÇão do Espí ri to Santo, penetre no sent'i do dos termo§ que comportam.as afirmaÇões da-RevelaÇão Tra dlcionat, de t'odas as proposições que com' e1 as podem rel aci onar-se, de forma que as possa compreendÊr -pl enarnente ou , ao menos ,(no casc dos mist6rios profundos) ter uma aproxinraÇã0, porém conservando intacta toda sua importancia. A F6 corresponde, na vida iniciãt'i ca, ao Voto de 0BEDIÊruCtn, do qual é o primeiro1:oe tulacio, ê pêrmite obter o D0M DA INTELIGEN- LIA. H) A PRATA DOS SABIOS; A 1I'JTELIGÊNCIA A Inteligência ê o atributo daquilo que corresporrde ã visã0, à intujÇão, à penetra- Ção e à inf ormaçã0. Como tal , a inteligenc'ia 6, pois, o C0NHtCiMENT0 (Gnose) DAS C0iSAS DIVINAS ABS0LUTAS, a ciôncia do Bem e do Ma1, considet'ada em sua percepção indiferen ciada. E el a que nos dá o di scernimento dos píritos, a poss ibil idade de perceber, esp6cjes or; objei,os maieriais, o que os necta aos pó1 os opostos do Bem e do Mal , Luz e das Trevas. (l) E5 soE co- da (l) Significa que não poderíamos pretender ati ngi r esta v'i são das coi sas pel o en- cantamento das tntidades Inferiores, entene brecidas em si mesmas, ou atrav6s de uma evõ cação mãg'ica muito banal. Ambição e racioci nio infantis, que poderiam custar caro. - 71 tla n,l:, faz p-onetrar rlo sentido oculto das poiavr^r5, Ílo esoterisnto dos.textos' em iru'ti-.:rrlf icaÇào superior e, rrlais particu- iu.*.uie, ni sentido profundo das Escritu- .ás Cristâs, otr dos Livros Sagrados, quando se trata ce o,rtra Religiao' Segundo T'-,rnás de Aqullo,, aiscipulo de ntUeitó o Grarr de, a Inteligência nos revela,,o simbol js,to superior do-.: signos sensíveis, simbolos, objet.os, ntateriais sacramentais' E LL . Ela nos faz captar, sob as aparências ' as realidades espirituais e, nos reflexos iÃp..i.itos daqui de baixo, as realidadesce testes, deste moc deformadas ou reveladas' niiim, no Carpinteiro de Nazaré, no Logos i;;.;or, err Cris+"c deixando cs Apóstolos na sua ascenÇao, enr 'irà glór'i a futura no Paraí so, ao final dos LeilPos... A Inteligência no'; rnostra os efeitos na Causa, por exempl o; r)o sdngue -de Cri sto ' veriiá; Áo Calvãrio, a etrrrfrõação de nossa aI Ãu a nossa corrcrltacaJ.para empregar o.ter ;; ;rito qu,eride is líât tinez de Pascual is' i, no lado aDerto 66 .r'rsto, semelhante a0 pótlcanoHernrético di:i losa-Cruzes' ela nos rãvela a forÇa invislvei e única dos Sacra- mentOS eSSenLldii. Esta virtude fioi' mosira as-realidades E ternas al canÇadas pel a Fe. porem com uma es pãcle de visão intu jtiva e subconsciente' fm um grau superior, ela nos dá uma vi- sao pãtciaÍ a. Deus, nêo o-revelando total- ,ãÃ.tã, o qual seria inrpossivel, porém, fazen ;; -;;; ar;preen0e r, corrr. uma. 9e rteza ab sol u - iã, o qre Êle nâo é. A lnteligencia nos re- -22- vela, pois, igualmente, o Que Dionísio Areopagita chamava "treva djvina". r ) 0 0uR0 D0s FILÚs0F!§i_ l_l,A!l!9314 A Sabedoria consiste na eleição do me- lhor entre os dons acessíveis à Inteligârcia. Aquel a pressupõe, poi s , esta. _El a gpera em seu seio apenas pe'l a iluminaÇã0. Ela e a submi ssão espontânea, intel i gente e compre- ensiva, a um bem que ela percebe como.a.pro pria dominante. Como tal, é uqa discrimina- Ção entre o Bem e o Ma1, a Cjência dos 0pos tos. Se a Intel igência é o conhec imento to- tal, a Sabedoria á, pois, o uso que dele se faz. E, de certa forma , seu a specto superi - or, já'que ã o resul tado da -aÇão da Fó e da Cariáade, do lulercúrio Princípio e do Sal Prin cípio. A Sabedori a nos f az .iu lgar todas as coi sas segundo a mais alta das Causas' da quaT dependem todas as dema i s, e Qu9, Por sua vez' nãô aepende de nenhuma outra. E, pois, por esta V.i rtude que o Adepto pode al canÇ-ar o ma i s a1 to grau de conhecimento acessível ao ser humano aqui em baixo, posto^que este co nhecimento não reside em um fenômeno de peF cepÇão geral apenas, (como na intel igêncial Ciência-do Bem e do Mal), mas consiste em um fenômeno de percepÇão particul ar, que ó 'de fato, a Ciôncia do Bem somente, de seu conhec imento absol uto. Também aqu i a Carjdade está na base do na sc i mento da Sabedori a em nós. Com efe i to 'a Cari dade absol uta , ií uimos, surge de um ato de amor total, pelo qual o homem quer em Deus esr" ,.* ilr;.i to que a Fá I he deu a conhecer, e quer, para si mesmo e para os demais seres, este mesmo Bem, inseparáve1 de Deus. Desde esse momento, somente buscamos es se Bem; havendo-o compreendido, definido, jã não poder'ia ser confundido com seu contrá- rio. E em tudo aquilo que sirva para orien- tar sua inteligência das coisas, sua v'i são de todos os "possíveis" em Deus, 6 o Ato de Amor total que servi rá de pedra de toque. A Sabedori a será o fi I tro depurador da ação da intel igôncia em si. " (Tomado da "Alquimia Espiritual " , de R. Ambelain. A Via Interior") TraduÇão ao Espanhol: Juana Durán Tradução do Espanhol ao Portuguôs: Centro de Estudos do Ashram de Can ta Galo (Porto Alegre) - Supervisão: Comitê Representativo R.C.I./Brasil I 'l I i 11 iltl tl I i úl t;" l Íítulo d0 original: "Una Coronâ de Sol para el Estudiante EdiQão em Português pela: GRANDE FRATERNIDADE UNIVERSAL GFU - FUnd, Dr, S,8, de La FeTTiêTe- P.Alegre, dezembro 1982 CAIXA POSTAL 2370 90.000 - Porlo Alegre- RS
Compartilhar