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estudo dirigido de Paleontologia

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Disciplina: Geologia e Paleontologia 
Professor: Dra. Mirian Carbonera e Me. Marcos V. Perini 
Estudante: 
ESTUDO DIRIGIDO LIVRO GEOLOGIA GERAL 7ª ed. CAP.9 
 
 
01) Do que são constituídos os restos e vestígios fósseis? 
R: Os restos e vestígios fósseis que podem ficar preservados são geralmente 
constituídos de: -Porções duras dos seres, como conchas; parte quitinosas ou 
carbonáticas, tais como escamas de peixes, dentes e ossos; 
-Estruturas de bioturbação; 
-Excrementos; 
-Matéria orgânica. 
 
02) Diferencie os termos biótipo de biofacies. 
R: 
BIOFACIES: As associações de restos e vestígios de antigas comunidades constituem 
as geofácies que forneceram importantes informações para a reconstituição do antigo 
ambiente. Podem separar períodos geológicos. 
 
BIOTIPO: Os grupos de animais e vegetais vivem associados e adaptados sob certas 
condições ecológicas uniformes, constituindo os biótopos. Partes do corpo ou vestígios 
dos hábitos das comunidades, tais como tipos de locomoção, de alimentação, 
alojamento etc., poderão, após seu desaparecimento, ficar registrados nos sedimentos. 
 
03) No estudo dos fenômenos geológicos se diz que o presente é a chave para se 
conhecer o passado. O que o autor quer dizer com isso? O que é importante 
conhecer sobre as biofácies? 
R: ​Para interpretação desses registros biológicos é imprescindível o conhecimento das 
formas de vida atuais no que concerne ao hábitat, a formas de locomoção, nutrição etc., 
bem como às condições físico-químicas do meio, como salinidade, oxigenação, 
batimetria etc. Possibilidades de estabelecer relações e voltar no tempo para entender 
como os organismos se comportaram no passado. ​Biofácies que fornecerão importantes 
informações para a reconstituição do antigo ambiente devido os seus vestígios de 
antigas comunidades. 
 
 
04 Que informações sobre os registros paleontológicos antigos o meio de 
locomoção, fornece? 
R: O conhecimento do tipo de locomoção dos organismos é muito importante porque 
condiciona o modo de alimentação, os meios de proteção contra os inimigos naturais e 
também seu sistema de reprodução. 
 
 
05) A adaptação aos ambientes terrestres resultou em que modificações nos 
organismos animais e nos vegetais? Como se deu a locomoção dos animais no 
ambiente terrestre? 
R: A adaptação dos seres sobre a superfície da Terra foi um grande evento na história 
da vida. Inicialmente, diversos grupos de animais (artrópodes, gastrópodes e 
vertebrados) começaram a fazer rápidas incursões sobre os continentes. Tais mudanças 
de ambiente impuseram modificações morfológicas aos animais, como proteção contra 
a desidratação e adaptação da respiração aquática para aérea. As formas de vida fixa 
pertencem aos vegetais autótrofos, que convertem em alimento as substâncias minerais 
retiradas do solo. No caso dos animais, a locomoção é um meio de busca dos alimentos. 
A locomoção dos animais sobre a terra é feita dos seguintes modos: 
(a)por contrações dos músculos do corpo, caso dos vermes, ou por órgãos especiais, 
caso dos moluscos; 
(b)deslocamento por apêndices locomotores, caso dos artrópodos e vertebrados; 
(c)voo: realizado por meio das asas, próprias dos artrópodos (insetos), desenvolvidas 
por expansões membranosas do tórax, e dos vertebrados, à custa de modificações dos 
membros anteriores. 
 
06) O que estuda a etologia e qual sua contribuição nos estudos paleontológicos? 
R: ​A etologia trata dos traços deixados pelo comportamento ou pelas funções dos 
organismos fósseis. Durante toda a sua existência, os seres vivos sofrem a influência de 
fatores físico-químicos próprios do ambiente em que vivem. Todas as mudanças que 
ocorrem no meio externo se refletem sobre os organismos. Algumas espécies 
desaparecem, outras se adaptam. Na maior parte dos casos, as populações são o reflexo 
das condições que regem o meio em que viveram. Desde que se possa assegurar que os 
animais ou as plantas viveram no local onde são encontrados fossilizados, dispõe-se de 
uma excelente fonte de informação sobre os ambientes antigos 
 
07) Com relação a qualidade do substrato, por que raramente vemos fósseis sobre 
o solo? Quais são os locais onde normalmente ocorre a fossilização? 
R: ​O substrato é o suporte sobre o qual vivem os organismos. No continente, sobre o 
solo, eles raramente fossilizam. ​Nesses locais (sobre o continente), a subsidência e a 
taxa de sedimentação não são suficientes para soterrar animais de grande porte antes de 
sua decomposição. Os esqueletos fósseis geralmente são preservados em canais fluviais 
ou lagos de rápida sedimentação, onde a lâmina de água é espessa. 
 
08) O meio aquático é ocupado pelos organismos de acordo com a consistência e a 
qualidade do fundo. Com base nesta premissa, caracterize os grupos de 
organismos que normalmente estão associados a substratos carbonáticos, moles e 
argilosos. 
R:​ . 
Os substratos carbonáticos ​tornam-se endurecidos e passam a ser colonizados por 
organismos incrustantes como os briozoários, lamelibrânquios e sérpulas, ou 
perfurantes, como esponjas, vermes, crustáceos, cirripédias etc., além da fauna recifal 
típica desses substratos. 
Os substratos moles, ​constituídos de areias e pelitos, contêm outra fauna abundante e 
diversificada que cava galerias e tocas, as quais ficarão impressas na rocha após a 
litificação. A granulometria do fundo determina a distribuição das formas escavadoras. 
Os sedimentos argilosos contêm maiores teores de matéria orgânica, favorecendo a 
instalação de espécies limívoras e detritívoras. Os fundos arenosos com maior 
circulação de água e maior energia têm uma população mais pobre. 
 
 
09) O que são e dê alguns exemplos de organismos halófitos, euri-hialinos e 
esteno-halinos? Dê exemplo destes últimos, que se extinguiram e só sabemos deles, 
pelo registro fóssil. 
R: 
Organismos halófito: ​organismos extremófilos (geralmente bactérias) que podem 
desenvolver-se em ambiente com altas concentrações de sal. ​De modo geral, os 
organismos que vivem no continente evitam aproximar-se dos ambientes que contêm 
sal. Entretanto, alguns vegetais vivem sobre solos salinos 
esteno-halinos: são tipicamente marinhos, e, no decorrer da história da vida sobre a 
terra, alguns grupos sempre viveram nesse meio. São eles: radiolários, braquiópodes, 
escafópodes, cefalópodes, equinodermes entre outros. Alguns grupos de animais 
esteno-halinos extinguiram-se e hoje são conhecidos unicamente sob a forma fóssil. São 
os archaeocyathides, os trilobitas, os tentaculites e os graptolites 
 
10) Os grupos de animais próprios de águas salobras permanecem relativamente 
constantes de uma época geológica a outra? O que aconteceu com aqueles 
organismos do passado geológico, que se adaptaram aos valores diferentes ou 
inferior e máximos, da salinidade média do mar (35 g de NaCl, por litro) ? 
R: ​Os grupos de animais próprios de águas salobras variam de uma época geológica a 
outra. Os animais, ao se adaptarem a ambientes de salinidade diferente ou inferior à da 
água do mar (cerca de 35 % de sal) ou superior (hipersalino, que atinge até 45 % de sal), 
sofrem modificações principalmente no tamanho das formas adultas e também na 
quantidade de indivíduos. 
 
11) Qual a importância da turbulência das águasna formação das comunidades e 
no corpo de organismos aquáticos? Como organismos que viveram nestes 
ambientes são encontrados no registro fóssil? 
R: A ação das ondas e das correntes que provocam a agitação da água tem grande 
influência sobre os organismos aquáticos, uma vez que é responsável pela disseminação 
das larvas e do plâncton (que serve de alimento para os animais daquele biótopo). Isso 
condiciona o desenvolvimento de animais bentônicos devido à presença das substâncias 
nutritivas e da boa oxigenação. 
Esses animais possuem um exoesqueleto bem desenvolvido e geralmente são 
fixos para suportar a ação mecânica das partículas em suspensão movidas pela ação das 
ondas e correntes. Nesses meios, os fósseis encontram-se orientados indicando um 
ambiente de águas agitadas indo em uma mesma direção. EX: alguns acomodam-se em 
meios de águas turbulentas com taxas de sedimentação elevada. Por outro lado, as 
plantas que realizam a fotossíntese, os animais que vivem em suspensão e os 
organismos que constituem os recifes preferem outros locais onde as águas são 
mais limpas e menos agitadas​. 
 
12) De onde provêm e qual a importância do oxigênio na distribuição dos 
organismos, nos ambientes aquáticos? 
R: ​A distribuição do oxigênio fica então condicionada à profundidade do alcance da luz 
solar e da ação das correntes. Essa dupla procedência, entretanto, não impede que a 
quantidade do gás diminui em direção ao fundo, acompanhada de uma diminuição da 
fauna. Onde as correntes não alcançam o fundo não há oxigênio, desenvolvendo-se um 
ambiente redutor de águas estagnadas, hostil à vida. 
 
13) O que é batimetria? O que as zonas batimétricas nos informam com relação a 
distribuição dos organismos fósseis, vegetais e animais nos ambientes aquáticos? 
R: é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa 
cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade 
com equidistâncias verticais. A luz e a temperatura das águas diminuem rapidamente 
em direção ao fundo, restringindo as condições de habitação dos organismos. 
 
Os vegetais clorofilados e os organismos herbívoros não ultrapassam a zona fótica (200 
m). Além desses limites encontram-se formas carnívoras e cegas, como, por exemplo, 
os ostracodes de águas profundas.Na plataforma continental (zona nerítica) há uma 
intensa atividade biológica com grande diversidade de formas. Nos limites da zona 
sujeita à ação das marés ocorrem associações ecológicas típicas. 
 
Para proteger-se da ação atmosférica, durante as marés baixas, de um eventual aporte de 
água doce, os organismos enterram-se nos sedimentos úmidos ou fixam-se no substrato 
por ventosas e se retraem para o interior de suas conchas, que são hermeticamente 
fechadas. Cada zona batimétrica tem seus habitantes próprios. Entretanto, essas zonas 
têm valor local e, para que sejam utilizadas, é preciso precaução 
 
 
14) Qual o cuidado que se deve ter na associação de ovos fossilizados com ossadas 
de indivíduos adultos? Que locais no mundo foram encontrados ovos fossilizados 
de dinossauros? Há registros no Brasil? 
R: ​A associação dos ovos com ossadas de indivíduos adultos encontrados na mesma 
área pode levar a atribuições incorretas. 
Um achado excepcional ocorreu na Argentina, quando foram encontrados fósseis de 7 
indivíduos juvenis de dinossauros (Prosauropoda) em seu ninho, perto de dois ovos. 
Essa associação pode significar que os pais alimentavam os filhos enquanto 
permaneciam confinados ao ninho até certa idade. Ovos de dinossauros foram 
encontrados em 35 províncias do mundo, dentre as quais se citam França, Deserto de 
Góbi, China, Espanha e Estados Unidos. 
Um ovo de dinossauro de 15 cm de diâmetro foi descoberto no Brasil, na Formação 
Bauru (Minas Gerais) . 
 
15) De que período em diante são encontrados ovos fossilizados de aves? Em que 
diferem dos ovos de dinossauros? Em quais locais são normalmente encontrados os 
ovos fossilizados? 
R: ​Ovos de aves são encontrados em sedimentos de idade Terciária. 
Uma das características diferenciais entre ovos de répteis e aves está na estrutura 
microscópica da casca. Os ovos acima mencionados procedem de animais que 
habitavam os continentes. Esses animais, como os demais, não se afastavam 
demasiadamente da água de rios. Os ovos fossilizados são encontrados, na maioria dos 
casos, em bacias fluviais, onde a rápida sedimentação os preserva dos agentes de 
destruição e erosão. 
 
16) O que são coprólitos? Onde são normalmente encontrados? Que elementos são 
encontrados nestes excrementos? Que informações relevantes oferecem para a 
paleontologia? De que organismos normalmente são oriundos? 
R: Os excrementos maiores são chamados de coprólitos, e presume-se que sejam 
próprios dos vertebrados, principalmente peixes e répteis. São excrementos fósseis 
extremamente abundantes nas rochas, mas é difícil a sua relação com o animal que os 
produziu. Os coprólitos contém componentes orgânicos e inorgânicos ingeridos, como 
grãos de pólen, microrrestos de vegetais, sementes, vermes, diatomáceas, fitólitos, 
fragmentos ósseos, ostracodes, pelos, penas, insetos, moluscos, entre outros. 
A recuperação de parte dessa ingestão e sua identificação podem fornecer informações, 
como, por exemplo, da dieta, parasitismos, características da flora e fauna que existia na 
época, possibilitando a reconstituição paleoambiental. 
. 
17) O que são Pellets? Em que podem se transformar? 
R: ​São pelotas fecais. A matéria orgânica desses excrementos pode transformar-se em 
glauconitas, pirita ou fosfatos. 
 
18) O que estuda a Ichnologia? Que informações fornecem do registro fossilífero? 
R: ​A ichnologia descreve e interpreta os traços deixados nos sedimentos pela atividade 
animal, compreendendo as pistas, as tocas e as galerias. As primeiras são produzidas na 
superfície do sedimento, e as segundas, no seu interior. 
 
19) O que são os ​nereites, chondrites e os Arthrophycos? Em que diferem dos 
traços de habitação? 
R: 
Determinados helmintoides penetram nos fundos lodosos vagarosamente, 
alimentando-se de substâncias orgânicas neles impregnadas e produzindo tubos 
horizontais que podem ser de alto ou baixo-relevo. As estruturas produzidas são 
designadas ​nereites​. Encontram-se em profundidades maiores a partir da plataforma 
continental. Outra forma de tubo escavado produzido em decorrência da alimentação é 
conhecido com o nome de ​chondrites​. É muito comum no Paleozoico e Mesozoico 
Inferior e foi estudado detalhadamente por Simpson (1957). Consiste em um tubo inicial 
descendente que se ramifica em todas as direções no interior do sedimento, 
preferencialmente segundo os planos de estratificação (Fig. 9.13). Outro traço comum é 
o ​Arthrophycos​. Consiste em formas tubulares simples ou ramificadas, apresentando 
sulcos transversais com diâmetro entre 1 e 6 cm. Foi identificado por Burjaek e Popp 
(1981) na Formação Vila Maria, de idade lando veriana da Bacia do Paraná. 
 
20) Como se deu o processo de fossilização/preservação dos fósseis? Qual a forma 
mais comum? 
R: ​A preservação dos fósseis processou-se de várias maneiras. A mais comum é a 
preservação intacta das partes duras deuma planta ou animal, tais como madeiras, 
ossos, conchas, dentes, escamas etc. Outra maneira de fossilização se processa pela 
decomposição da planta ou animal, deixando um filme residual de carbono. Outras 
vezes, o material é gradualmente substituído pela sílica, carbonato de cálcio ou pirita 
provenientes de soluções que permeiam a rocha. Outras formas de registro se dão pelos 
moldes geralmente deixados pelas conchas que desaparecem por dissolução pela ação 
da água percolante. Eventualmente, esses moldes podem ser preenchidos por outro 
material. Em muitas áreas, o registro de vida antiga está contido unicamente nas 
pegadas deixadas por vertebrados, geralmente répteis ou mamíferos. 
 
21) Segundo o texto, qual a maior importância dos fósseis? 
R: ​A maior importância dos fósseis reside na datação relativa dos estratos. 
 
22) De onde provém as divisões do tempo geológico, usadas atualmente? Por que o 
autor afirma que evidentemente se trata de uma escala arbitrária e subjetiva? 
R: ​As divisões do tempo geológico usadas atualmente foram propostas no século XIX 
com base no estudo das rochas estratificadas que ocorrem nas Ilhas Britânicas, 
Alemanha, Rússia, França e Estados Unidos. Quando os sistemas foram propostos 
individualmente, objetivaram uma divisão conveniente das rochas baseada na 
estratigrafia e nas relações estruturais. Posteriormente, essas classificações começaram a 
ser úteis como divisões do tempo geológico e acabaram sendo incorporadas à escala de 
tempo usada atualmente. Evidentemente, a tabela dos tempos geológicos é arbitrária e 
subjetiva, mas é comprovadamente de grande utilidade. A origem dos sistemas 
geológicos não surgiu de uma concepção global, mas de contribuições fragmentadas 
resultantes de conflitos pessoais entre influentes geólogos da época

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