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LEVANTAMENTO DE DEMANDAS REVISADO

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
MARLI RAIMONDI LORRENZZETTI 
 
SES0506 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO DE DEMANDAS: 
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS II / PAEFI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOINVILLE 
2020 
 
 
 
 
2 
 
 
MARLI RAIMONDI LORRENZZETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO DE DEMANDAS: 
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS II / PAEFI 
 
 
 
 
Levantamento de Demandas apresentado à disciplina de 
Estágio II do Curso de Serviço Social – do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 
como requisito parcial para avaliação. 
 
Nome do Tutor Externo – Maria Rosangela Anacleto 
Nome do Supervisor de Campo – Maria Rosângela 
Anacleto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOINVILLE 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................4 
 
 
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS...........................................................................5 
 
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO......................................................................................5 
 
3 DEMANDA A SER TRABALHADA.............................................................................7 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9 
 
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS II / PAEFI de 
Joinville, é uma unidade estatal de abrangência municipal. É um equipamento público onde são 
ofertados serviços com objetivo de acolher, orientar, assim como, fazer acompanhamento de 
famílias e indivíduos que estão em situação de risco por violação de direitos, que demandam 
intervenções especializadas no âmbito do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). 
Conforme o caderno de Orientações Técnicas do Centro de Referência Especializado de 
Assistência Social – CREAS: é papel no SUAS e competências, assim como podemos observar: 
 
Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública 
estatal de abrangência municipal ou regional que tem como papel constituir-se em lócus de 
referência, nos territórios, da oferta de trabalho social especializado no SUAS a famílias e 
indivíduos em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos. Seu papel no 
SUAS define, igualmente, seu papel na rede de atendimento. (Brasil, 2011. p.23). 
 
 
 O objeto principal do trabalho urge sobre a necessidade de discorrer da importância da 
observação no campo do estágio, tendo o devido cuidado de identificar com atenção todos os 
atendimentos e elaborar com prudência e responsabilidade o processo de trabalho nesses 
atendimentos e fazer o levantamento das demandas existentes. 
 No Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS II / PAEFI os 
técnicos têm como objetivo, identificar qual intervenção usar conforme a demanda que surge no 
cotidiano do equipamento, a fim de diagnosticar um melhor direcionamento a esses atendimentos e 
realizá-lo com competência e destreza. 
 Tendo em vista como devem ser elaborado os serviços, importante conhecer a rede existente 
no território atuante, fazer um mapeamento dos serviços ofertados e assim poder aplicar as técnicas 
necessárias de forma a favorecer aos usuários e à própria equipe técnica com ganho de tempo e 
agilidade. 
 Em decorrência de fazer o mapeamento e conhecer as redes socioassistenciais e como 
funcionam, cabe ao técnico divulgar e direcionar famílias e indivíduos a outros serviços para que 
tenham acesso aos trabalhos articulados com a rede socioassistencial no território onde residem e 
aos benefícios do SUAS. 
 O profissional do Serviço Social deve buscar sempre estar atualizado, através de leituras e 
pesquisas, poder auxiliar no descobrimento e desmistificação de mudanças sociais que refletem 
diretamente na vida do sujeito envolvido, propiciando um novo olhar sobre o modo de encarar a 
vida e a situação demandada. 
5 
 
 E é nesse contexto de pesquisa, mudanças sociais e culturais, que será destacado a vida de 
tantas usuários que são vítimas de violência doméstica. 
 
 
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS 
 
 O Levantamento de Demandas é importante destacar que trata-se de um planejamento e 
direcionamento estratégico em que auxilia na busca por melhorias dos processos já existentes na 
instituição referenciada. O assistente social através das atividades realizadas, pode fazer um 
diagnóstico das questões relevantes e analisar a realidade social e apresentar sugestões, melhorias, 
identificar as prioridades, sugerir atividades, ou até mesmo novos esquemas de aplicabilidade na 
instituição que possa atender positivamente e com comprometimento cada vez melhor as famílias e 
indivíduos que buscam por seus direitos. 
 Para o Assistente Social é primordial estar atento a situação atual a qual vivemos, a perceber 
como o modo capitalista, aumenta em muito situações de crise, evidenciando as demandas já 
existentes tomando um corpo maior, oportunizando desafios gigantescos ao profissional do Serviço 
Social, que demanda fazer articulações não só com sua categoria profissional, como também com 
outras equipes multidisciplinares, tornando esse desafio ainda maior, ampliando uma visão crítica 
sobre o processo de trabalho a ser realizado. 
 É importante que esses levantamentos de demandas façam parte do cotidiano prático e 
metodológico do assistente social, pois favorecem a análise e o apontamento que serão usados como 
instrumentais no atendimento aos indivíduos, famílias e ao meio social no qual estão inseridos. 
 
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
 
 Segundo Iamamoto (2003, p.20), “um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no 
presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho 
criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. 
Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo”. 
 No caso do CREAS, a partir das demandas apresentadas, sendo elas analisadas e 
identificadas, se enquadram de acordo com os seus objetivos e finalidades, constituindo demandas 
institucionais, o assistente social usa de competências e atribuições frente às transformações que 
ocorrem devido a questão social, tendo que enfrentar as demandas que se mostram no seu cotidiano, 
que se configuram no exercer do seu trabalho. 
6 
 
 Na tabela abaixo, serão apresentadas algumas das demandas levantadas no CREAS II / 
PAEFI, em referência as causas, consequências e quais ações possíveis que poderão contribuir para 
solucionar a demanda e propiciar a garantia dos direitos sociais. 
 
QUADRO I 
 
Demanda Causas Consequências 
Ações de 
Enfrentamento e 
Estratégias 
Atores 
Envolvidos 
 Adolescentes em 
situação de 
vulnerabilidade 
social. 
 Desigualdade social 
. 
 Evasão escolar. 
 Adolescente fora 
do ambiente 
escolar. 
 Aumento de 
adolescente em 
situação de risco. 
 
 Intervenção social 
planejada para 
orientar os 
usuários na 
conscientização e 
no fortalecimento 
familiar. 
 Assistente 
Social. 
 Estagiária. 
 Genitores 
ou 
responsáve
is. 
Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos 
Acesso a recursos 
escolares 
Fortalecimento de 
vínculo familiar e 
comunitário. 
 Adolescentes 
expostos às 
diversas formas de 
violência e 
privados de ensino 
de qualidade. 
 Assistente Social. 
 Estagiária. 
 Espaço físico. 
 
 Assistente Social e 
Estagiária. 
 Convite a outros 
profissionais. 
 Ano de 
2021 
 
 
QUADRO II 
DemandaCausas Consequências 
Ações de 
Enfrentamento e 
Estratégias 
Atores 
Envolvidos 
 Abuso sexual e as 
repercussões que 
isso pode 
influenciar na vida 
adulta. 
 Medo de 
denunciar. 
 O abusador ser 
alguém próximo ou 
familiar. 
 Submissão ao 
abusador. 
 Receio de 
denunciar. 
 Vergonha de si 
própria e da 
família. 
 Acionar a rede de 
atendimento. 
 Buscar recursos 
para a exposição 
do assunto de 
forma lúdica. 
 Assistente 
Social. 
 Estagiária. 
 Convite a 
outros 
profissiona
is 
Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos 
 Importância de 
receber o 
tratamento devido. 
 Participação e 
vínculo familiar. 
 Não querer se 
envolver. 
 Receio das 
consequências. 
 Fragilidade nos 
encaminhamentos. 
 Assistente Social. 
 Estagiária. 
 Espaço físico. 
 Carro para 
deslocamento. 
 Telefone. 
 Agenda. 
 Assistente Social. 
 Estagiária e 
demais 
profissionais. 
 Ano de 
2021 
 
 
 
 
 
 
QUADRO III 
Demanda Causas Consequências 
Ações de 
Enfrentamento e 
Atores 
Envolvidos 
7 
 
Estratégias 
 Enfrentamento e 
divulgação na luta 
contra a violência 
doméstica. 
 
 Medo de denunciar o 
cônjuge. 
 Dependência 
econômica. 
 Preservação do 
casamento. 
 Aceitação da 
violência. 
 Reprodução da 
violência. 
 Depressão. 
 Inferiorização. 
 Fortalecer e 
incentivar a ter 
autonomia. 
 Garantia de 
proteção à mulher 
e à criança. 
 Assistente 
Social. 
 Estagiária 
e convite a 
outros 
profissiona
is 
Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos 
 Empoderar os 
indivíduos, 
familiares e a 
sociedade a 
denunciarem. 
 Usuários serem 
bem instruídos. 
 Conhecer os 
recursos da 
comunidade. 
 Receio de 
envolvimento e 
das consequências. 
 Fragilidade nos 
encaminhamentos. 
 Assistente Social. 
 Estagiária. 
 Espaço físico. 
 Carro para 
deslocamento. 
Telefone. 
 Agenda. 
 Assistente Social. 
 Estagiária e 
demais 
profissionais. 
 Ano de 
2021 
 
 
3 DEMANDA A SER TRABALHADA 
 
 No exercício de observação do campo de estágio no CREAS II / PAEFI, foi possível entre as 
demandas acima apresentadas, ter uma que chamou bastante atenção, pelo fato de perceber como 
ela (demanda) está mais presente no nosso cotidiano do que se imagina. É o caso da violência 
doméstica, que nesse momento de pandemia, em que todos estão em isolamento social, tem 
propiciado o aumento de agressões. A violência contra as mulheres é o tipo mais generalizado de 
abuso dos direitos humanos que ocorre no mundo todo, porém ainda pouco reconhecido. 
 A Assembléia Geral das Nações Unidas, de 1993, definiu oficialmente a violência contra as 
mulheres, como um ato de violência de gênero que acaba resultando em dano físico, sexual, 
psicológico ou sofrimento para a mulher, nesse contexto pode-se dizer que formas de coerção ou 
algum tipo de privação, configura também como forma de violência contra a mulher. 
Segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2006, “violência contra a 
mulher” é todo ato de violência praticado por motivos de gênero, dirigido contra uma mulher 
(Gadoni-Costa & Dell’Aglio, 2010, p. 152). Alguns estudiosos concordam que esse tipo de 
violência sempre existiu, associada a vários fatores, principalmente a questões de gênero. 
 Ao destacar esta interface, depara-se com amplas consequências ligadas ao fenômeno. A 
maioria das vítimas acabam se sujeitando a um relacionamento abusivo, muitas vezes, na 
dependência financeira e emocional, levando a eventos cíclicos de violência. Na maior parte dos 
casos, a violência foi cometida pelo próprio parceiro na residência ( Cortes, 2012). 
A condição de violência é, antes de tudo, uma questão de violação dos direitos humanos. 
Pode assumir diversos tipos, além dos abusos físicos, verbais, econômicos, religiosos, reprodutivos 
e sexuais, podendo inclusive assumir formas sutis e coercivas, até mesmo, violação conjugal. 
8 
 
Muitos desses abusos acontecem porque o abusador acha-se no direito sobre a mulher, acaba 
justificando sua conduta como perca de controle ou que isso não irá mais se repetir. A mulher 
muitas vezes acaba perdoando essa agressividade por ser dependente economicamente e por medo 
de denunciar. 
 No período pandêmico à qual estamos vivendo, com o isolamento, tem sido mais frequente, 
o problema vivenciado, já que as mulheres são vigiadas e impedidas de conversar com familiares e 
amigos, o que amplia a margem de ação para a manipulação psicológica. O controle das finanças 
domésticas também se torna mais acirrado, com a presença mais próxima do homem em um 
ambiente que é mais comumente dominado pela mulher. 
Para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da 
pandemia, é preciso que haja uma interação, no sentido de poder diagnosticar atos de violência, 
estar atento a um olhar que pode reproduzir sentimento de dor, aflição, um pedido silencioso de 
socorro. Nesse intuito, é primordial que a sociedade e o Estado estejam mobilizados para garantir às 
mulheres brasileiras o direito a viver sem violência. 
Diante desse cenário, é necessário trazer para a discussão do profissional do Serviço Social o 
atual momento pandêmico e quão relevante é se apropriar da demanda, que vem repercutindo 
diretamente na questão do poder e da violência. Para o Assistente Social, esses levantamentos de 
demandas são importantíssimos no seu cotidiano prático e metodológico, terão recursos para 
distinguir a atual circunstância e a realidade que precisa ser trabalhada e qual melhor forma de 
intervenção do profissional. 
O profissional utiliza de seus instrumentos e técnicas para minimizar os impactos sofridos 
pela vítima e consequentemente que não seja reproduzida aos filhos, como também aos outros 
membros familiares, fazendo com que essa vitima seja orientada e respaldada de seus direitos para 
que consiga assim deixar de aprisionar-se da atual situação vivida. 
É essencial que o Assistente Social conheça as realidades e demandas onde atua, ter 
profundo conhecimento de como a violência se manifesta da vida de tantas mulheres e de qual 
forma pode intervir. 
 
Por isso, para o assistente social, é essencial o conhecimento da realidade em que atua, a 
fim de compreender como os sujeitos sociais experimentam e vivenciam as situações 
sociais. No caso, trabalhando com a temática da violência contra a mulher, o profissional de 
Serviço Social necessita aprofundar seu conhecimento sobre as múltiplas determinações 
que decorrem da mesma. (LISBOA, PINHEIRO, 2005, P. 203) 
 
 
No que se refere aos encaminhamentos o profissional deverá ter amplo conhecimento na 
rede de serviço da sua cidade, é relevante dizer, que os encaminhamentos acontecem após o 
9 
 
processo de acolhida e orientações a mulher, assim como a possível denúncia ao órgão competente 
se for o caso. 
 Assuntos que demandam a intervenção do Assistente Social, tal qual a violência doméstica, 
demandas que exigem operacionalizações flexíveis e individualizadas, assim sendo, requere um 
profissional qualificado e capacitado para intervir junto a estas necessidades: 
 
O desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais engendradas nesse processo 
determinam novas necessidades sociais e novos impasses que passam a exigir profissionais 
especialmente qualificados para o seu atendimento, segundo os parâmetros da racionalidade 
e eficiência inerentes à sociedade capitalista (IAMAMOTO; CARVALHO, 2012: 83). 
 
 O Assistente Social tem o compromisso com o usuário atendido, devendo ter como atribuição 
a competência de representá-lo, fazendo com que tenha a garantia de direitos e condições dignas de 
vida. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 No equipamento no qual estagio, CREAS II / PAEFI, as demandas são analisadas, discutidas, 
procurando-se a melhor formade intervenção, respeitando a individualidade e as diferenças em 
cada atendimento, preservando cada usuário, sua identidade, de forma sigilosa e comprometida com 
a ética profissional. 
 Os serviços são elaborados e articulados com atividades e atenções prestadas às famílias nos 
demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos de 
direitos. Um trabalho que preza com a inclusão e com o fortalecimento de vínculos dos indivíduos 
juntamente às suas famílias ou responsáveis. 
 As demandas observadas aconteceram na maior parte das vezes por visitas domiciliares 
observadas no Estágio I quando foram feitos acompanhamentos e nesse atual momento com leituras 
e pesquisas pertinentes ao assunto. 
 Compreender a tarefa do Assistente Social, que trabalha arduamente para que se faça cumprir 
as leis através das políticas públicas, garantir seus direitos como cidadão e sua inserção e aceitação 
na sociedade e no seu núcleo familiar, com relativas propostas de enfrentamento de situações de 
abuso e violência doméstica ou psicológica, que demandam urgência e rapidez nos atendimentos. 
 Portanto, é imprescindível que o Assistente Social busque sempre estar se atualizando, porque 
é através do conhecimento que poderá planejar sua ação com mais efetividade, visando a mudança e 
elaboração da demanda que precisa ser trabalhada, de maneira investigativa e interventiva, de modo 
que almeje a incumbência da profissão na efetivação das políticas públicas. 
 
10 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília: G. E. Brasil, 2011b. 
 
Côrtes, G. R. (2012). Violência doméstica: centro de referência da mulher “Heleieth Saffioti”. 
Estudos de Sociologia, 17(32), 149-168. 
 
Gadoni-Costa, L. M.& Dell’Aglio, D. D. (2010). Mulheres em situação de violência doméstica: 
vitimização e coping. Interinstitucional de Psicologia, 2(2), 151 – 159. 
 
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação. 
profissional. 6° ed. São Paulo, Cortez, 2003. Acesso 05 de maio de 2020. 
 
LISBOA, Teresa Kleba; PINHEIRO, Eliana Aparecida. A intervenção do Serviço Social junto à 
questão da violência contra a mulher. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 08, n. 02, p. 199-210. 
Acesso em: 05 de mai. 2020.

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