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O aleitamento materno é uma prática fundamental para estabelecer boas condições de saúde à criança

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Fabiana do Vale Viana
TRANSIÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO PARA ALIMENTAÇÃO COMPLETAR: REVISÃO DE LITERATURA.
Cuiabá – MT 
2019
Fabiana do Vale Viana
TRANSIÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO PARA ALIMENTAÇÃO COMPLETAR: REVISÃO DE LITERATURA.
Trabalho de Conclusão de pós-graduação em Pediatria
														Orientador: Coordenação Pedagógica
Cuiabá – MT 
2019
Sumário
Introdução	1
Metodologia	3
Revisão de Literatura	5
Considerações e Finais	9
Referências
1 INTRODUÇÃO
O aleitamento materno é uma prática fundamental para estabelecer boas condições de saúde à criança, desta forma, a partir da década de 80, é consenso entre a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde brasileiro (MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) que, o leite materno é o melhor alimento para o recém nascido, sendo recomendada sua exclusividade até os seis meses de vida e complementada até os dois anos. (MARINHO; ANDRADE; ABRÃO, 2015).
Desta forma, o aleitamento materno é tido como a primeira ação a ser estimulada para a promoção da saúde e constituição de hábitos alimentares saudáveis, uma vez que, é a única fonte equilibrada de nutrientes que atende todas as necessidades fisiológicas e digestivas da criança, tendo em vista o seu metabolismo. (BRASIL, 2015).
Tendo em vista a importância supracitada, após os seis meses de amamentação exclusiva, o leite materno sozinho não é mais capaz de atender às demandas energéticas necessárias para o adequado crescimento e desenvolvimento da criança, impetrando na introdução de alimentação complementar à dieta com o objetivo de somar às suas propriedades nutritivas. (BRASIL, 2010).
Assim, o MS conceitua alimentação complementar como a introdução de alimentos na dieta da criança após os seis meses de idade em caráter adicional às numerosas qualidades e funções do leite materno e, além de suprir as necessidades nutricionais, aproxima cada vez mais a criança aos hábitos alimentares de quem cuida dela e proporciona ao bebê adaptação a uma nova fase do ciclo de vida, ao qual lhe são apresentados novos sabores, cores, aromas e texturas. (BRASIL, 2015).
Sendo assim, cabe o seguinte questionamento, “qual a importância da alimentação complementar e sua influência nos hábitos alimentares do indivíduo durante toda vida?”.
Para tal, este estudo tem como objetivo, descrever a importância da alimentação complementar adequada e seu impacto na saúde e hábitos alimentares saudáveis da criança.
Frente ao exposto, se faz necessário discutir a alimentação complementar, pois, além de reafirmar a importância do leite materno para o desenvolvimento psíquico, físico e imunológico da criança, institui a importância dessa prática para hábitos alimentares saudáveis para toda vida, tendo o profissional de saúde um papel fundamental neste processo enquanto apoiador, auxiliando a família e criança nas suas necessidades, dúvidas, preocupações e dificuldades, lançando mão dos conhecimentos prévios, tão importantes quanto o conhecimento técnico para garantir o sucesso da alimentação saudável.
Espera-se que este estudo traga embasamento teórico científico atualizado frente à introdução adequada de alimentação completar ao aleitamento materno e que oriente e respalde profissionais de saúde, em nível multidisciplinar, a auxiliar mães e cuidadores de crianças nas práticas alimentares saudáveis em todos as fases do desenvolvimento infantil, tendo em vista a transcendência do tema em questão.
2 METODOLOGIA
Trata de um trabalho de abordagem qualitativa, adotado como método a revisão bibliográfica em base de dados virtuais. O estudo de revisão sistemática da literatura, é adequado para buscar consenso sobre alguma temática específica e sintetizar o conhecimento de uma dada área por meio da formulação de uma pergunta, identificação, seleção e avaliação crítica de estudos científicos contidos em bases de dados eletrônicas. A partir desse processo, ela permite, além de aprofundar o conhecimento sobre a temática investigada, apontar lacunas que precisam ser preenchidas por meio da realização de novas investigações (LAKATOS; MARCONI, M, 2009)..
Dessa forma, a pesquisa bibliográfica está baseada na consulta de todas as fontes secundárias relativas ao tema que foi escolhido para realização do trabalho, abrangendo todas as bibliografias encontradas em domínio público como, por exemplo, livros, revistas, monografias, teses, site da internet, periódicos, artigos de jornais, entre outras fontes (CASTILHO; BORGES; PEREIRA, 2011).
Para levantamento dos artigos foi realizado busca online na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), usando os seguintes descritores de saúde (Decs): Aleitamento Materno, Suplementação Alimentar, Pediatria e Nutrição do Lactente. Os critérios de inclusão foram textos em português e disponível na íntegra. O critério de exclusão foram artigos que fizeram fuga ao tema.
Como critérios de inclusão dos artigos científicos foram definidos:
· Artigo completo;
· Abordar o tema da pesquisa;
· Publicado a partir do ano de 2009. 
Como critérios de exclusão serão adotados os seguintes critérios:
· Apresentar apenas o resumo;
· Artigos que não estiverem relacionados com o tema da pesquisa; 
Para a seleção das publicações científicas que abordam a temática ocorrerá inicialmente à leitura dos resumos onde serão selecionados os que contenham no resumo ou nas palavras chaves os descritores já apresentados.
Após a leitura dos resumos e selecionados os artigos que abordam a temática será realizado a segunda leitura na íntegra para alcançar os objetivos propostos. 
A análise de dados será realizada de acordo com os objetivos propostos e a revisão de literatura utilizada.
Também serão considerados nesta pesquisa, documentos do Ministério da Saúde, Decretos e Leis que ainda tenham validade e livros, independente do ano de publicação.
3 REVISÃO DA LITERATURA
A partir da década de 1980, pela primeira vez, foram publicados na literatura, estudos que comprovam a importância de amamentar exclusivamente, sem qualquer outro líquido, água ou chá, levando à menor risco de morbidade  (POPKIN, 1990) e mortalidade (VICTORA et al., 1987). Esses estudos forneceram novas bases para a reformulação de políticas internacionais, particularmente da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Essas novas diretrizes recomendam que as crianças sejam amamentadas de forma exclusiva até os seis meses e, que após este período, gradativamente se inicie a alimentação complementar mantendo a amamentação até pelo menos os dois anos de idade (OMS, 2005).
Durante os primeiros seis meses de vida o leite materno é o alimento capaz de atender, de forma completa, todas as peculiaridades fisiológicas do metabolismo dos lactentes. Nesse sentido, o leite materno é considerado o alimento mais adequado e completo, por isso, há recomendações para seu uso exclusivo na alimentação de lactentes até os seis meses de vida. 
O leite materno, nos primeiros sete dias, recebe a denominação de colostro, sendo rico em anticorpos, leucócitos, vitamina A, tendo ação laxante que favorece a eliminação de mecônio, evitando a icterícia. Esse leite é secretado do primeiro ao sétimo dia. A partir do oitavo dia até o 15º dia ocorre um processo de transição para o leite maduro, cuja composição inclui calorias, lipídios, proteínas e lactose (BRASIL, 2009). 
O colostro e o leite maduro servem como complemento ao sistema imune do recém nascido, atuando como reforço imunológico, se constituindo um importante fator de proteção contra infecções prevalentes na infância (VIEIRA, 2009). Essa forma de proteção se relaciona a componentes celulares e solúveis que são transferidos passivamente e possuem atividade imunológica, modulando o desenvolvimento do sistema imune do recém-nascido (BERNARDI, 2008).
Além de suprir todas as necessidades nutricionais da criança, o aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida contribui paraum adequado desenvolvimento biopsicossocial, protege contra alergias, problemas odontológicos e fonoaudiológicos. Acresce ainda que o contato físico entre mãe e filho, durante a amamentação, proporciona a transferência de carinho e afeto, bilateralmente, e deve ser valorizado tanto quanto os nutrientes do leite. Ao envolver uma criança para ser amamentada, mãe e filho se enlaçam afetivamente, o que os alimenta reciprocamente, também do ponto de vista psicológico (TOMA e REA, 2008).
No entanto, a decisão da mulher em amamentar seu filho está interligada a sua história de vida e aos aspectos emocionais, familiares, sociais, culturais e econômicos. Assim como a decisão do desmame precoce, que está relacionada às representações sociais e culturais e à subjetividade da mulher (SILVA et al., 2007).
Nesse sentido, pesquisas apontam aspectos benéficos da amamentação, como a associação positiva entre a frequência de amamentação nas primeiras quatro semanas de vida e o desenvolvimento mental de crianças com baixo peso e peso normal. Além disso, a amamentação exclusiva protege as crianças pequenas de evoluírem para quadros mais graves de infecção respiratória (CESAR et al., 1999; MORRIS et al., 1999) na prevenção de anemia, cáries dentárias, alergias, obesidade, diabetes mellitus insulinodependente, dentre outras patologias (BRASIL, 2017); e a longo prazo, crianças alimentadas pelo leite materno apresentam redução da pressão sanguínea, diminuição do colesterol total, melhor performance em testes de inteligência, menor prevalência de sobrepeso e obesidade e de diabetes tipo II (HORTA et al., 2007).
O Ministério da Saúde (BRASIL, 2006) orienta a oferta do leite materno exclusivo até o sexto mês de vida, pois este supre as necessidades nutricionais da criança e a protege de doenças, não sendo admitido ofertar chás ou água como complemento durante este período. Após os seis meses é necessário introduzir alimentos complementares para garantir a contemplação das necessidades nutricionais da criança. PRENTICE e PAUL (1990) recomendam a continuidade do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, visto que o leite continua atuando como protetor imunológico contra a morbi-mortalidade e como importante fonte de nutrientes.
Mesmo depois dos seis meses, período no qual se deve iniciar a introdução de outros alimentos na dieta do bebê, as recomendações indicam que a amamentação deve ser mantida, pelo menos, até que a criança complete dois anos de idade (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE, 2003). Assim, iniciar o consumo de alimentos complementares é recomendável para que todas as necessidades nutricionais de uma criança em franco crescimento sejam adequadamente atendidas. Contudo, manter a amamentação também é importante porque o aporte de 500ml diários de leite materno ainda será capaz de fornecer cerca de 75% das necessidades de energia, 50% das de proteína e 95% das de vitamina A, além da proteção imunológica (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2005).
A alimentação complementar adequada, segundo Giugliani e Victora (1997) , é aquela que se inicia como complemento ao aleitamento materno, com dietas adequadas em quantidade e qualidade (de consistência, nutrientes e calorias) sob a forma de purês de legumes, frutas, carnes e cereais. Esse alimento de transição para lactentes e crianças da primeira infância são aqueles preparados de modo a oferecer uma dieta de consistência gradativamente maior até que ela possa receber a dieta da família.
A transição do aleitamento materno exclusivo para os alimentos da família, referidos como alimentação complementar, decorre durante o primeiro ano de vida, período de tempo muito vulnerável para o lactente. É o momento em que se instala a desnutrição em muitas crianças, sobretudo em contexto dos países em desenvolvimento, bem como numerosos erros alimentares que podem contribuir para o desequilíbrio do estado de saúde a curto e longo prazos. A obesidade infantil é uma epidemia crescente na sociedade ocidental e resulta da perpetuação de erros alimentares que, muitas vezes, se iniciam no primeiro ano de vida (BUTTE et al.,2004; AUSTRALIAN SOCIETY OF CLINICAL IMMUNOLOGY AND ALLERGY ALLERGY PREVENTION IN CHILDREN, 2009).
Desse modo, essa fase é considerada um período vulnerável para a ocorrência de infecções, atraso no desenvolvimento e formação de hábitos alimentares inadequados que favorecem o estabelecimento de sequelas futuras como atraso escolar e desenvolvimento de doenças crônicas (SIMON e tal., 2003; BARBOSA et al., 2007). 
Há um consenso que a alimentação complementar não deve ser introduzida antes das 17 semanas ou depois das 26 semanas (ESPGHAN, 2008), devendo-se ter em atenção se o leite é artificial ou materno, podendo na última situação dar-se a introdução da diversificação alimentar mais próximo das 26 semanas (FEWTRELL et al., 2007; AMARAL et al., 2008; AGOSTONI et al., 2008).
A introdução da alimentação complementar precocemente, antes das 17 semanas, acarretará algumas desvantagens como: a) Interferência com a lactação materna, havendo uma diminuição progressiva da produção de leite materno e redução da biodisponibilidade da maioria dos macro e micronutrientes do leite materno; b) Risco aumentado de aspiração e complicações respiratórias; c) Aumento do risco de alergia alimentar; d) Maior risco de dermatite atópica se a diversificação alimentar for introduzida antes dos quatro meses de idade; e) Maior risco infeccioso, nomeadamente a nível gastrointestinal; f) Os alimentos sólidos têm, no geral, um teor mais elevado em sódio, pelo que o fornecimento de alimentos com aumento da osmolaridade poderá resultar num maior risco de ocorrência de hipernatrémia; g) Suprimento energético e proteico excessivos com risco de condicionar excesso de peso ou mesmo obesidade logo desde o primeiro ano de vida1; h) Introdução de componentes desnecessários e prejudiciais num período ainda bastante vulnerável. 
Em contrapartida, a introdução tardia, depois das 26 semanas, da alimentação complementar apresenta desvantagens, no qual acarretará: a) O aleitamento materno em exclusivo pode fornecer um aporte energético insuficiente: entre os seis e os oito meses de idade; b) Maior risco de carência em certos nutrientes, nomeadamente em zinco (Zn) e ferro (Fe), essenciais para o crescimento e desenvolvimento cognitivo. Os lactentes pré-termo são considerados de maior risco e podem necessitar de suplementos se forem amamentados exclusivamente até mais tarde; c) Compromisso da aquisição e desenvolvimento das capacidades motoras (mastigação, coordenação da deglutição) e do treino do paladar e das texturas. 
Um alimento novo só deve ser introduzido quando a criança estiver de perfeita saúde. Deve-se respeitar um intervalo de três a sete dias entre a introdução de um novo alimento e o seguinte, ou duas semanas se existir história familiar de alergias, começando pelos alimentos menos (GREER et al., 2008; PRESCOTT et al., 2008).
O uso de colher deve ser privilegiado quando se pensa no início da alimentação complementar, até mesmo a água no intervalo das refeições deve ser dada à colher ou no copo, evitando-se o biberão. Portanto, a introdução de novos alimentos deve ser feita lenta e gradualmente com aumento progressivo da quantidade e da consistência. Não se deve forçar o lactente à ingestão da totalidade do volume da refeição oferecida, deixando que este controle a sua saciedade. Devem ser utilizadas diferentes texturas, temperaturas e gostos, optando-se por não triturar em demasia os alimentos (AMARAL, 2008; ANDERSON et al., 2009).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É indiscutível a importância do fator nutricional, especialmente nas fases iniciais da vida, pois, podem determinar efeitos, a curto e a longo prazo, na saúde e bem-estar do indivíduo, estendendo-se até a vida adulta.
Neste ínterim, é indispensável que o profissional da saúde detenha os conhecimentos abordados neste estudo para orientar a população, neste caso, gestantes, puerperas e lactantes, na condução de hábitos alimentares saudáveis parao adequado crescimento e desenvolvimento da criança.
Assim, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, tanto para o fortalecimento da díade mãe/filho, como, principalmente, para a prevenção de doenças futuras, com impacto direto ao sistema imunológico e metabólico do indivíduo, aliado a isso, a alimentação completar após os seis meses deve ser introduzida para se somar a esses benefícios, de maneira que seja equilibrada e balanceada, ou seja, com quantidade adequada de macro e micronutrientes.
Ainda convém lembrar que, os prejuízos do alimento artificial e a introdução precoce e/ou inadequada dos alimentos complementares, necessita de uma discussão e divulgação mais amplas, devendo os pais e responsáveis serem aconselhados quanto aos princípios fisiológicos e nutricionais à alimentação da criança.
Aos profissionais de saúde, cabe a responsabilidade de incentivar o aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar adequada, tal complementação, além de oferecer energia e nutrientes complementares, deve ser livre de contaminação e como mínimo de sal e condimentos, em quantidade apropriada e de fácil preparo a partir dos alimentos da família.
9
REFERÊNCIAS 
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