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@DEBORADRMELO 
CADERNO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
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Resista! 
1 - Direito Administrativo (referente ao capítulo 1 do 
livro “Direito Administrativo Descomplicado”, de 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). 
 
Quantidade de páginas do capítulo do livro: 13. 
Páginas deste resumo: 3 
 
Direito público: caracterizado pela desigualdade – noção de prevalência 
do interesse público. 
Direito privado: caracterizado pela igualdade – compatibilização de 
interesses. 
O Estado integra relações regidas exclusivamente ou 
predominantemente pelo direito público. 
Conceito de Direito Administrativo: 
• É o conjunto de regras e princípios; 
• Com a finalidade de atender ao interesse público; 
• E que disciplina: 
o a estrutura e o funcionamento da administração; 
o as relações entre administração e seus agentes; 
o o exercício da função administrativa; e 
o a gestão dos bens públicos. 
Objeto do Direito Administrativo: 
• relações internas à Administração Pública; 
• relações entre Administração Pública e administrados; 
• atividades materiais da Administração Pública exercidas por 
particulares em regime predominante de Direito Público. 
Obs: A “escola do serviço público”, de Léon Duguit, está superada. Ela 
basicamente restringia o Direito Administrativo à noção de um conjunto de 
normas relacionadas ao “serviço público”. 
A atividade de administração é típica do Poder Executivo, mas o 
Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público também a desempenham. 
Fontes do Direito Administrativo: 
• lei; 
• jurisprudência; 
• doutrina; 
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• costumes. 
Sistemas administrativos: 
• sistema inglês ou de unicidade de jurisdição: 
o todos os litígios podem ser levados ao Judiciário; 
o o Judiciário é o único que tem jurisdição em sentido 
próprio; 
o a adoção desse sistema NÃO IMPEDE a solução de litígios 
em âmbito administrativo; 
o tampouco o controle de legalidade dos atos administrativos 
pela Administração Pública; 
• sistema francês, de dualidade de jurisdição, ou sistema do 
contencioso administrativo: 
o o Judiciário NÃO PODE conhecer de atos da Administração 
Pública; 
o os atos administrativos estão sujeitos à jurisdição especial, 
formada por tribunais administrativos. 
O Brasil adotou o sistema inglês, mas há quatro hipóteses em que o 
acesso à jurisdição para questionar atos administrativos é restringido: 
• Justiça desportiva: necessário esgotar as instâncias administrativas 
antes de acionar o Judiciário (art. 217, §1º, CF); 
• Súmula vinculante: necessário esgotar as instâncias administrativas 
antes de reclamar ao Supremo o descumprimento de súmula 
vinculante pela administração (art. 7º, §1º, Lei 11.417/06)1; 
• Habeas data: necessário requerimento administrativo prévio 
(negado ou não respondido em 48h) para que haja interesse de 
agir; 
• Ações contra o INSS: necessário requerimento administrativo 
prévio para que haja interesse de agir, exceto se: 
o Requerimento tiver sido negado; 
o Houver demora superior a 45 dias para apreciação do 
requerimento; 
o A tese sustentada no requerimento seja sabidamente 
rejeitada pelo INSS. 
 
1 Lei 11.417: Art. 7o Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de 
súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo 
Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação. 
§ 1o Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido 
após esgotamento das vias administrativas. 
§ 2o Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo 
ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem 
aplicação da súmula, conforme o caso. 
 
O CPC 2015 trouxe novas hipóteses de cabimento de reclamação. Ver art. 988. 
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Regime jurídico administrativo: 
• Rol de prerrogativas e limitações; 
• Fundamentos: 
o Supremacia do interesse público: 
▪ Verticalidade nas relações entre Administração 
Pública >> particular; 
▪ Administração Pública é gestora da coisa pública; 
▪ Os poderes administrativos são vinculados 
finalisticamente à realização do interesse público 
(isto é, possuem a finalidade de realizar o interesse 
coletivo). 
o Indisponibilidade do interesse público: 
▪ Subordinação à legalidade estrita; 
▪ Exigência de controle popular dos atos da 
Administração Pública; 
Obs: esses princípios NÃO ESTÃO EXPRESSOS NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL!!