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Cotagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS 
 
 
 
COTAGEM DE DESENHOS TÉCNICOS ...................................................................... 
4.1. Simbologia ............................................................................................................................. 2 
4.2. Cotagem de desenho técnico ................................................................................................ 3 
4.2.1. Introdução .................................................................................................................... 4 
4.2.2. Definições ..................................................................................................................... 5 
4.2.3. Aplicação das cotas ..................................................................................................... 6 
4.2.4. Método de execução .................................................................................................... 7 
4.2.4.1. Elementos de cotagem .................................................................................... 8
4.2.4.2. Linhas auxiliares .............................................................................................. 9
4.2.4.3. Limite da linha de cota .................................................................................... 10 
4.2.5. Métodos de cotagem .................................................................................................... 11 
4.2.6. Exemplos de cotagem .................................................................................................. 12 
4.2.7. Disposição e apresentação da cotagem ...................................................................... 13 
 
 
 
COTAGEM DE DESENHOS TÉCNICOS 
 Para que uma peça seja construída a partir de um projeto, dever-se-á adicionar ao desenho a 
cotagem, que são valores dimensionais/numéricos acompanhados de linhas e símbolos apropriados 
indicando as dimensões reais do objeto. Os tópicos a seguir tratarão do assunto referente a cotagem de 
desenhos técnicos de acordo com as Normas Técnicas vigentes. 
 
 
4.1. SIMBOLOGIA 
 
 Os sinais convencionais são usados nos Desenhos Técnicos com finalidade de simplificar e 
facilitar a leitura. 
 
1º) Sinal indicativo de diâmetro () 
 
 O símbolo de diâmetro (Figura 1) é utilizado na indicação de partes e nas vistas onde a seção 
circular das mesmas não esteja bem caracterizada, sendo que o sinal sempre é colocado precedendo a 
cota. 
 
Figura 1. Exemplo do uso do sinal indicativo de diâmetro. 
 
2º) Sinal indicativo de quadrado (□) 
 
 O símbolo de quadrado é utilizado na indicação de elementos de forma quadrada ou para 
omitir-se uma segunda cota, sendo que, da mesma forma que o sinal indicativo de diâmetro, o sinal 
sempre é colocado precedendo a cota (Figuras 2a e 2b). 
 
 
 
 
 3 
 

 
(a) 
 

 
 
(b) 
 
Figura 2. Exemplo do uso do sinal indicativo de quadrado. 
 
3º) Diagonais cruzadas 
 
 As diagonais cruzadas são usadas para indicar a existência de superfície plana em peças de 
forma cilíndrica, cônica ou esférica, e na representação de ressaltos (espigas) de seção quadrada 
(Figuras 3a e 3b). As duas diagonais cruzadas são traçadas com linhas contínuas estreitas. 
 
 4 
 
 
 
 
(a) 
 
 

 
 
(b) 
 
Figura 3. Exemplo do uso de diagonais indicando a existência de (a) superfície plana em peças de 
 forma cilíndrica e de (b) ressalto na seção quadrada. 
 
4º) Espessuras 
 
 A simbologia de espessura é indicada em peças planas como chapas, juntas e similares. A 
indicação se dará através da abreviatura “ESP.” seguida de um valor numérico, devendo ser feita no 
interior da vista desenhada (Figura 4a), sendo que, na impossibilidade, a mesma poderá ser indicada no 
canto inferior direito da vista desenhada (Figura 4b). 
 
 
 
 5 
 
 
 
(a) 
 
 
 
(b) 
 
Figura 4. Exemplo do uso do indicativo de simbologia de espessura (a) no interior da vista desenhada 
e (b) na parte exterior da vista desenhada, à direita da mesma. 
 
 
2. COTAGEM DE DESENHO TÉCNICO 
 
2.1. INTRODUÇÃO 
 
 Para que se possa fabricar um objeto ou produto é necessário fornecer ao operário a forma e 
as dimensões deste objeto ou produto a ser fabricado, sendo que esses dados são essenciais à 
fabricação e inspeção. 
 Cotagem ou dimensionamento é a técnica de lançar as cotas no desenho técnico, sendo que 
as cotas são as dimensões mostradas no desenho. 
 A cotagem de desenho técnico é extremamente necessária para que se possa ter informações 
sobre as dimensões de cada componente de desenho. Para isso foi criada a NBR 10.126/1987, 
intitulada Cotagem em Desenho Técnico, Norma essa que fixa os princípios gerais de cotagem a serem 
aplicados em todos os desenhos técnicos. Na aplicação dessa Norma é necessário consultar as 
seguintes normas complementares: 
 
 6 
 
a) NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento; 
b) NBR 8403 – Aplicação de linhas de desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas – 
Procedimento; 
 
c) NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico – Vistas e cortes – 
Procedimento. 
 
2.1.1. DEFINIÇÕES 
 
 Cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento através de 
linhas, símbolos, notas e valor numérico da unidade de medida. 
 
 A cotagem pode ser: 
 
a) Funcional: é a cota essencial para a função do objeto ou local (ver “F” na figura 5) 
b) Não funcional: é a cota não essencial para o funcionamento do objeto (ver “NF” na Figura 5) 
c) Auxiliar: é utilizada somente para informação. Ela não influi nas operações de produção ou 
inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não 
se aplica tolerância (ver AUX na Figura 5). 
 
 
 
Figura 5. Exemplo de cotagens funcional, não funcional e auxiliar aplicadas a representação de um 
parafuso. (Figura retirada da NBR 10126/1987). 
 
2.1.2. APLICAÇÃO DAS COTAS 
 
 Na aplicação das cotas é necessário saber: 
 
a) Toda cotagem deve ser representada diretamente no desenho. 
b) A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que melhor represente o elemento a ser cotado. 
 7 
 
c) Deve-se utilizar a mesma unidade para a cotagem de desenho de detalhes sem emprego de 
símbolos (ex.: mm). Caso seja usado símbolo, esse deverá ser indicado na legenda com a 
respectiva unidade (ex.: N.m para torque ou kPa para pressão). 
d) Deve-se utilizar o mínimo de cotas possíveis para descrever o objeto ou produto. Evitar a 
repetição de cotas, exceto quando for necessário a cotagem de um estágio intermediário da 
produção (ex.: tamanho do elemento antes do acabamento) ou onde a adição de cota auxiliar 
for vantajosa. 
e) Os processos de fabricação ou os métodos de inspeção não devem ser especificados, exceto 
quando forem indispensáveis ao bom funcionamento e intercambialidade do objeto ou produto. 
f) A cotagem funcional deve preferencialmente ser escrita diretamente no desenho, como mostra 
a Figura 6, porém quando justificada ou necessária, essa poderá ser escrita indiretamente, 
conforme mostrado na Figura 7. 
 
 
 
Figura 6. Cotagem funcional escrita diretamente no desenho. 
 
 
 
Figura 7. Cotagem funcional escrita indiretamente no desenho. 
 
g) A localização da cotagem não funcional deve ser de forma mais conveniente para a produção 
ou inspeção. 
 
 8 
 
2.1.3. MÉTODO DE EXECUÇÃO 
 
2.1.3.1. ELEMENTOS DE COTAGEM 
 
 Os elementos de cotagem são: a linha auxiliar, a linha de cota, o limite da linha cota e a cota. 
Esses elementos são mostrados nas Figuras 8a e 8b. A distância entre a linha de cota e o contorno do 
desenho deverá ser de 8 mm, assim como entre as linhas de cota. A linha auxiliar não deve interceptar 
as linhas do desenho e deverá ultrapassar a linha de cota em + 3 mm. Os valores apresentados 
anteriormente garantem uma boa visualizaçãoda cotagem aplicada. 
 
 
 
(a) 
 
 
(b) 
 
Figura 8. Elementos de cotagem. 
 
 
 
 
 9 
 
2.1.3.2. LINHAS AUXILIARES 
 
 As linhas auxiliares são usadas para facilitar a cotagem do desenho técnico e proporcionar 
melhor entendimento e visualização do dimensionamento. Sobre as linhas auxiliares deve-se saber o 
seguinte: 
 
a) As linhas auxiliares são traçadas como linhas estreitas contínuas. 
b) A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. 
c) Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno da peça e a linha auxiliar. 
d) As linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, porém, quando 
necessário, essas podem ser desenhadas de forma oblíqua, com ângulo de aproximadamente 
60o. 
e) Sempre que possível, as linhas auxiliares e de cota não devem cruzar com outras linhas. 
f) Nunca se deve interromper a linha de cota, mesmo que o elemento seja interrompido. 
g) As linhas de centro e de contorno podem ser usadas como linhas auxiliares, porém, nunca 
como linha de cota. 
 
2.1.3.3. LIMITE DA LINHA DE COTA 
 
 Os limites da linha de cota podem ser indicados através de setas ou traços oblíquos, como 
mostra a Figura 9. 
 
 
Figura 9 – Exemplo de indicação de limites da linha de cota. 
 
 Para desenhar os limites da linha de cota, deve-se observar as seguintes especificações: 
 
a) A seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15o; 
b) A seta pode ser aberta ou fechada preenchida (como mostrado na Figura 9); 
c) O traço oblíquo é desenhado como uma linha curta e inclinação de 45o; 
d) Em um mesmo desenho os limites da linha de cota devem ter o mesmo tamanho. Porém, se o 
espaço para a cotagem for pequeno, pode-se utilizar outra forma de indicação dos limites da 
linha de cota; 
e) Quando forem utilizadas setas para indicar os limites das linhas de cota, poder-se-á apresenta-
las internamente à linha de cota quando houver espaço disponível, ou externamente, quando 
não existir espaço disponível para colocação dos limites. 
 10 
 
 
 Além dos limites da linha de cota citados, pode-se utilizar também o ponto, conforme mostrado 
a seguir (Figura 10). 
 
 
Figura 10. Elementos de cotagem. 
 
2.1.4. MÉTODOS DE COTAGEM 
 
 A cotagem de desenho técnico pode ser feita através de dois métodos, sendo que somente 
um deles deve ser usado num mesmo desenho. Esses métodos são: 
 
a) As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cota preferencialmente 
no centro (Figuras 11 e 12); 
 
 
Figura 11. Exemplo de cotagem utilizando o primeiro método de cotagem. 
 
 
 11 
 
 
 
Figura 12. Exemplo de cotagem utilizando o primeiro método de cotagem. 
 
b) As cotas devem ser lidas da base da folha de papel e as linhas de cota devem ser interrompidas 
preferencialmente no centro para inscrição da cota (Figuras 13 e 14). 
 
 
 
Figura 13. Exemplo de cotagem utilizando o segundo método de cotagem. 
 
 12 
 
 
 
Figura 14. Exemplo de cotagem utilizando o segundo método de cotagem. 
 
2.1.5. EXEMPLOS DE COTAGEM 
 
 Para ilustrar as diversas regras descritas anteriormente serão apresentados diversos 
exemplos de cotagem. 
 
a) Cotagem funcional escrita diretamente no desenho. 
 
 
Figura 15 
 
b) Cotagem funcional escrita indiretamente no desenho. 
 
 
Figura 16 
 13 
 
 
c) A linha de cota nunca deve ser interrompida, mesmo que o elemento seja. 
 
Figura 17 
 
d) As linhas de centro e de contorno podem ser usadas como linhas auxiliares, porém nunca 
poderão ser usadas como linha de cota. 
 
 
Figura 18 
 
e) A cotagem de diâmetros pode ser feita das seguintes formas: 
 
 
Figura 19 
 
 
 
 
 14 
 
f) A cotagem de raios se faz da seguinte forma: 
 
(a) 
 
(b) 
 
(c) 
 
Figura 20 
 
2.1.6. DISPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA COTAGEM 
 
 A seguir são mostradas diversas formas de dispor e apresentar as cotas em um desenho. 
 
a) Cotagem em cadeia. 
 
Figura 21 
 15 
 
b) Cotagem por elemento de referência. 
 
 Cotagem em paralelo. 
 
 
Figura 22 
 
 Cotagem aditiva (é uma simplificação da cotagem em paralelo). 
 
 
(a) 
 
(b) 
 
Figura 23 
 
 16 
 
 
Figura 24 
 
c) Cotagem por coordenadas. 
 
 Cotagem através de tabelas. 
 
 
 x y  
1 30 170 20 
2 80 120 10 
3 50 50 30 
4 20 20 14 
 
 
Figura 25 
 
 Cotagem através de coordenadas para pontos de interseção em malhas nos desenhos de 
localização. 
 
 
Figura 26 
 
 
 
 17 
 
 Cotagem através de coordenadas para pontos arbitrários sem a malha. 
 
 
Figura 27 
 
 
 x y 
1 0 0 
2 0 100 
3 60 120 
4 70 40 
 
Figura 28 
 
 
 
 
 18 
 
d) Cotagem de cordas, ângulos e arcos. 
 
 
a) Corda 
 
 
b) Ângulo c) Arco 
 
Figura 29 
 
e) O Espaçamento linear pode ser cotado da seguinte forma: 
 
 
 
(a) 
 
 
(b) 
 
Figura 30 
 19 
 
f) Cotagem de espaçamentos angulares. 
 
 
Figura 31 
 
g) Cotagem de chanfros. 
 
 
 
(a) 
 
 
(b) 
 
Figura 32 
 
 
 
 20 
 
h) Cotagem de escareados. 
 
 
 
 (a) (b) 
 
 
(c) 
 
Figura 33 
 
i) Deve-se adaptar a localização das cotas às varias situações do desenho. 
 
 Quando a peça é desenhada em meia peça. 
 
 
Figura 34 
 
 21 
 
 
 
Figura 35 
 
 Sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado. 
 
 
Figura 36 
 
 Sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir o 
posicionamento da cota na interrupção da linha de cota vertical. 
 
 
 
Figura 37

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