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Impostos sobre serviços e vendas

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1 Qual a base de cálculo do ICMS incidente sobre o serviço de radiodifusão? 
O ICMS não incidirá de acordo com o artigo 155, § 2º, X, d, da CR/88. Nos termos do § 2º, XII, i, do artigo 155 da CR/88, ou seja, o cálculo do ICMS é feito por dentro.
Desta forma, o artigo 2º, III, da Lei Complementar 87/1996 (LEI KANDIR) estabelece que a base de cálculo do ICMS incidente sobre o serviço de radiodifusão (som e imagem) são as “prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza”. 
Além disso, é interessante observar o § 6o do artigo 11 da Lei Complementar 87/1996, que “tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador”, com a redação dada pela Lei Complementar 102/2000. 
2 O IPI e o ICMS são obrigatoriamente impostos seletivos. Comente. 
Não, apenas o IPI é obrigatoriamente seletivo (artigo 153, § 3º, I, da CR/88). 
A seletividade é uma técnica de incidência de alíquotas, cuja variação se dá em função da indispensabilidade do produto, ou seja, os produtos de primeira necessidade consumidos por todas as classes sociais devem ter baixa tributação, enquanto os supérfluos recebem tributação mais elevada, tais como bebidas alcoólicas, fumo, perfumes e cosméticos. Nos termos do § 3º, I, do artigo 153 da CR/88 o IPI e Nos termos do § 2º, III, do artigo 155 da CR/88.
3 Um cliente é proprietário de empresa prestadora de serviços de transporte interestadual de passageiros por via aérea e terrestre e pede a sua orientação a respeito de qual imposto deve recolher sobre o consumo dos serviços que presta. Especifique e explique 
O ICMS é devido no caso do transporte interestadual de passageiros por via terrestre. No caso do transporte aéreo de passageiros, não pode haver cobrança do ICMS, devido a decisão, de 26/11/2001, do STF que julgou procedente, em parte, a ADI “a inconstitucionalidade do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte aéreo de passageiros intermunicipal, interestadual, internacional, e de transporte aéreo internacional de cargas”. 
Consta do site do STF que “a declaração de inconstitucionalidade foi apenas parcial porque ficou excluída o transporte aéreo de cargas nacional, sobre o qual permanece a exigência do imposto”. 
A Confederação Nacional do Comércio propôs a ADI 2669 para fins de ver declarada a inconstitucionalidade dos artigos 4º; 11, II, a e c; 12, V e XIII, todos da Lei Complementar 87/1996, porém a ação foi julgada improcedente, sob o fundamento de que se tratava de situação diferente. Assim, o ICMS incide sobre transporte rodoviário de passageiros intermunicipais e interestaduais e de cargas, por não haver sido excepcionado na ADI 1600. Existem embargo/agravo da decisão relativo à ADI 2669 no STF. 
É devido ISSQN transporte aéreo de pessoas e cargas? No meu entendimento não, pois o serviço de transporte aéreo de passageiro não foi expressamente previsto na lista constante da Lei Complementar 116/2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências. 
4 Os contratos de leasing são tributados pelo ICMS? Explique.
Reforçando nosso entendimento sobre a incidência do ICMS se ao final do contrato de arrendamento mercantil a arrendatária comprar o bem, o artigo 3º, VIII, da Lei Complementar 87/1996 estabelece que o imposto não incide nas “operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário”. Nesse mesmo sentido foi a orientação da professora de que quando há transmissão do bem haverá incidência do ICMS. Quanto ao ISSQN, a Súmula Vinculante 31, de 17/02/2010, do STF prevê que “É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis”, com a ressalva de que, recentemente, a própria corte tem modulado os efeitos da referida Súmula. 
5 Uma construtora vai passar por restruturação interna e decide vender seus móveis usados, para que seja possível adquirir novos. Essa venda é sujeita ao ICMS? Justifique.
Entendo que, nos termos do caput do artigo 4º da Lei Complementar 87/1996, não deve incidir ICMS na venda pela Construtora dos seus móveis usados, pois não está caracterizada a habitualidade, nem a mercancia e tal situação não foi excepcionada no parágrafo único do artigo 4º da Lei Complementar 87/1996. 
6 O ITBI incide quando é firmado o contrato de promessa de compra e venda? Justifique. (20 linhas)
Não, tendo em vista como o fato gerador dar-se-á segundo artigo 156, II, da CR/88, o ITBI. Ademais, a transmissão de direitos reais sobre tais bens imóveis também representa fato gerador do tributo, ressalvados os direitos reais de garantia (anticrese e hipoteca). É mister mencionar que o fato gerador ocorrerá no momento do registro imobiliário, à luz do art. 530 do Código Civil, a par da jurisprudência mais abalizada do STF. Outrossim, registre­-se que a propriedade adquirida por “usucapião” não gera a incidência do ITBI, por se tratar de modo ‘originário’ de aquisição de propriedade. Nesse passo, a promessa particular de venda como contrato preliminar à escritura pública de compra e alienação não é igualmente alvo de incidência do ITBI, somente incide o tributo na transferência futura e não sobre a promessa de comp venda.
7 Qual é a base de cálculo do ITBI no contrato de incorporação imobiliária a preço de custo?
A base de cálculo é limitada ao valor do bem transmitido.
A base de cálculo é o valor venal (estabelecido pelo fisco, é diferente do valor venal do IPTU) dos bens imóveis transmitidos ou direitos reais cedidos. (art. 38 CTN); art. 37 CTN requisitos para isenção; Súm. 470 STF; Lei 5.492/1988, municipio de BH. Art. 16 - Na aquisição de imóvel pronto para entrega futura, em construção, a base de cálculo do imposto será o valor venal do imóvel como se pronto estivesse, apurado na forma prevista no artigo 5º desta Lei. § 2º - Na hipótese do § 1º deste artigo, a base de cálculo do imposto será o valor venal do terreno acrescido do valor venal da construção existente quando o adquirente comprovar que assumiu o ônus da construção.” No caso do contrato de incorporação a preço de custo, a aquisição recai sobre uma fração ideal do terreno. Logo, no momento da transmissão da propriedade dessa fração teremos por ocorrido o fato gerador do ITBI. Isso permite visualizar a ocorrência de dois fatos distintos: a transmissão da propriedade da fração ideal do terreno e a prestação de serviços de construção. Esses fatos são geradores de duas obrigações tributárias distintas, quais sejam, do ITBI e do ISSQN, respectivamente. 
8 Explique o conflito de competência existente entre o ISS e o ITBI nas hipóteses de incorporação imobiliária antecedidos por permuta prévia, entre proprietário e incorporadora/construtora, qual a base de cálculo a ser adotada e qual imposto deve ser recolhido.
A incidência do ITBI ocorre no momento do registro da escritura translativa da prop. no registro de imóveis, sendo inexigível o ISS, pois o incorporador nesse caso não atua para satisfazer interesse dos permutantes, mas sim próprio, pois ele venderá e negociará as unidades imobiliárias no mercado. A permuta prévia não é exigência para realização da incorporação e negociação das unidades imobiliárias, pois o registro do projeto de inc. demanda apenas o título de aquisição ou compromisso de aquisição e de imissão na posse, o que pode ser obtido individualmente junto a cada um dos proprietários. O caso não é de incid. De ITBI,mas se caso haver incid. Sua base de cálculo não pode refletir valores estranhos ao da terra nua, pois apenas esta é objeto da “permuta prévia”, sendo a construção ato posterior e estranho a esse NJ, pois realizadopelo incorporador em interesse e recursos próprios.
9 É preciso haver estabelecimento físico em nome do contribuinte – propriedade, locação ou comodato – para que seja configurado estabelecimento prestador do serviço para fins de incidência do ISS?
A resposta é negativa, pois em algumas situações não é preciso existir o tal estabelec. físico em nome do contrib. para que seja configurado estabelecimento prestador do serviço para fins de incidência do ISS, como na construção de uma rodovia que perpassa por diversos municípios e o canteiro de obras é instalado em apenas um deles e a sede ser, normalmente, em grandes centros urbanos. Ver: § 3º do artigo 156 da CR/88, que se refere ao ISSQN, cabe à Lei Complementar; O artigo 4o da Lei Complementar 116/2013 “Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas”.artigo 3º da Lei 116/2003 excepciona 25 (vinte e cinco) atividades em que o ISS é devido no local.
10 Cite três conflitos de competência entre o ISS e o ICMS em que já tenha havido posicionamento dos Tribunais Superiores e qual foi o posicionamento.
*Na comercialização de fitas de vídeo produzidas em série e ofertadas ao público em geral incide o ICMS, pois em tais condições esse produto se qualifica como mercadoria, de acordo com a Súmula 662 do STF. Já na comercialização de fitas de vídeo produzidas por encomenda, de forma personalizada para um cliente determinado incide ISSQN, pois configura-se prestação de serviço, de acordo com a Súmula 135 do STJ.
*Empresas de constr. civil: Súmula 432 do STJ. “As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais”A construção civil e uma atividade de pertinência exclusiva a serviços. Assim, pessoas (naturais ou jurídicas) que promoverem a sua execução sujeitar-se-ão exclusivamente à incidência do ISS. Vale dizer: as empresas de construção civil não são contribuintes do ICMS quando adquirirem mercadorias e as utilizam como insumos em suas obras. Isto porque, quaisquer bens necessários a essa atividade (tais como: máquinas, equipamentos, ativo fixo e materiais) não são tipificadas como mercadorias sujeitas a ICMS. As empresas de construção civil somente poderão ser contribuintes do ICMS nas situações que produzam bens e com eles pratiquem atos de mercancia diferentes da sua real atividade, como a pura venda desses bens a terceiros; nunca quando adquirem mercadorias necessárias ao desenvolvimento da sua atividade fim. 
*Prestação De Serviço De Composição Gráfica Tendo em vista que o serviço de composição gráfica, que se caracteriza como uma operação mista, está expressamente incluído na lista anexa à Lei Complementar 116/2003, a SÚMULA 156 DO STJ.
Ressalta-se que a jurisprudência do STJ, em torno da Súmula 156, tem entendido que o ISSQN deve incluir sobre os serviços de composição gráfica quando feitos por encomenda, sejam ou não personalizados.
11 No ICMS devido em substituição tributária, o contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária que recolhe o imposto devido pelo responsável tributário.
ERRADO. Art. 128, CTN. Como se vê, na responsabilidade tributária por substituição, o contribuinte é excluído da relação. Desde a ocorrência do fato gerador, a sujeição passiva já recai sobre o responsável tributário.
12 O comerciante que adquire mercadoria para revenda não pode descontar o valor de ICMS incidente nesta operação do valor devido em decorrência das vendas por ele mesmo realizadas posteriormente.
ERRADO Em respeito ao princípio da "não cumulatividade", o qual prescreve no artigo 155, §2º da CF.
13 O ICMS é um imposto que pode ser diferenciado em razão da essencialidade, e por este motivo, as Administrações Tributárias podem conceder isenções a produtos ou serviços específicos.
ERRADO O ICMS deve SER NÃO CUMULATIVO E pode SER SELETIVO. O IPI deve SER NÃO CUMULATIVO E deve SER SELETIVO.
A Constituição no art. 155, § 2º, inciso III prevê que o ICMS… Contudo, entendendo-se a expressão “Administração Tributária” como órgão arrecadador e não do poder legislativo, a questão é falsa. As isenções dependem de previsão legal (arts. 96 e 176 a 179 do CTN). 
14 Quando o Município não tiver legislação própria que trate do ISS, sua instituição, definição de base de cálculo e alíquotas, assim como a especificação da forma da respectiva cobrança, deve ser realizada com base na Lei Complementar Federal que regulamente este imposto.
ERRADO. Sem lei municipal não há cobrança de ISS. Podemos dizer que só nasce a obrigação de pagar o ISS, em relação aos novos serviços incluídos na lista, com a efetiva edição da lei ordinária municipal. Enquanto a Lei Municipal não for editada e, por conseguinte, não produzir os seus efeitos, o fisco municipal está impedido de cobrar ISS destas operações. A Constituição não cria tributos, mas apenas distribui competências tributárias. A Lei Complementar, encarregada de definir os serviços tributáveis pelo ISS, também não cria tributos, mas apenas cumpre a missão que a Magna Carta lhe reservou. Somente a lei ordinária, baixada pelo poder competente, é que poderá decretar o ISS." (…).
15 Medida provisória não é instrumento válido para inclusão de fato gerador relacionado ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), de competência municipal, ainda que essa matéria seja urgente e relevante para o equilíbrio de contas públicas municipais.
CERTO. A definição do fato gerador do ISS é reservado a LEI COMPLEMENTAR conforme ensina nossa carta magna. Vide: art. 62, §1º, III, CF; art. 156, III, CF e art. 155, II.
16 É constitucional lei complementar que institua regime tributário especial ou simplificado para microempresas e empresas de pequeno porte relativamente ao pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS), à contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada para a seguridade social e às contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).
CERTO. Complementando art. 146, III, d, CF.
17 É inconstitucional a fixação de alíquota progressiva tanto para o ITCMD quanto para o imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI), os quais devem guardar relação com a capacidade contributiva proporcional ao preço de venda dos bens.
ERRADO. Súmula 656, STF.
18 Os profissionais autônomos estão sujeitos à cobrança do imposto sobre serviços ainda que não tenham exercido atividade remunerada.
19 A alíquota efetiva do ICMS é inferior à alíquota nominal, tendo em vista que o valor desse imposto integra a sua própria base de cálculo.
ERRADO, pois a alíquota efetiva do ICMS será sempre superior à alíquota nominal, tendo em vista que o ICMS está contido na sua própria base de cálculo.
20 De acordo com a legislação tributária básica e suas atualizações, julgue o próximo item.
Situação hipotética: Uma empresa, localizada no município de São Paulo – SP, contratou outra empresa, estabelecida no município do Rio de Janeiro – RJ, para a prestação do serviço de demolição de uma obra situada no município de Campinas – SP. Assertiva: Nessa situação hipotética, o ISS sobre o serviço será devido ao município de São Paulo – SP.
ERRADO. pois o imposto é devido no local da prestação do serviço, ou seja, Campinas – SP, de acordo com o inciso IV do artigo 3º da Lei Complementar 116/2003.
21 Julgue o item a seguir, em relação aos impostos discriminados na CF.
O aspecto material da hipótese de incidência doimposto sobre serviços de qualquer natureza consiste na obrigação de fazer em prol de terceiro, mediante remuneração, quando essa obrigação é objeto de relação jurídica de direito privado. A prestação por delegatário e remunerada pelo usuário de serviços públicos não se submete à incidência dessa espécie tributária devido a interesse público subjacente.
ERRADO. nos termos do § 3º do artigo 1º da Lei Complementar 116/2003, pois o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes de uma lista anexa à referida lei, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
22 Julgue o item a seguir, em relação aos impostos discriminados na CF.
O sujeito passivo do ICMS não pode, ainda que de boa-fé, aproveitar os créditos decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea e emitida em virtude de efetiva concretização do negócio jurídico de compra e venda.
ERRADO. Súmula 509, STJ.
23 No que se refere à legislação tributária básica e suas atualizações, julgue o item que se segue.
Uma empresa domiciliada em Goiânia e prestadora, no aeroporto de Brasília, de serviços logísticos relativos a mercadorias em trânsito será contribuinte do ISS no DF.
CERTO. Nos termos do inciso XXII do § 3º do artigo 1º da Lei Complementar 116/2003.
24 Julgue o item subsequente, relativos ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN) e à certidão negativa.
O aspecto material da hipótese de incidência de ISSQN consiste na prestação de serviços, conceito jurídico de direito privado que indica uma obrigação de fazer a favor de terceiros mediante remuneração, de modo que abrange a atividade de locação de bens móveis.
A primeira parte da assertiva está CERTA, entretanto a parte final ERRADA, pois a SV nº 31 do STF, com a ressalva de que, recentemente, a própria corte tem modulado os efeitos da referida Súmula.
25 A sociedade empresária XYZ, …. A declaração de ICMS realizada pelo contribuinte constitui o crédito tributário, de modo que não há a necessidade de realização do ato de lançamento por homologação, iniciando-se o prazo prescricional desde o transcurso do prazo de vencimento da obrigação principal.
ERRADO. Art 150 do CTN.A declaração de ICMS realizada pelo contribuinte constitui o crédito tributário, de modo que não há a necessidade de realização do ato de lançamento por homologação, iniciando-se o prazo prescricional desde o transcurso do prazo de vencimento da obrigação principal.
26 A Lei Complementar n. 116/03 que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestação de serviços expressamente indicadas na legislação, ainda que a atividade não seja a preponderantemente explorada pelo prestador, tal como a Lei Complementar 87/96 em relação ao ICMS.
A parte final da assertiva está incorreta, pois tal situação ocorre apenas com ISSQN (artigo 1º da Lei Complementar 116/2003
27Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se segue.
No caso de empresa comercial regularmente registrada, o local da prestação de serviços para efeito da aplicação do imposto sobre serviços de qualquer natureza será a sede da empresa, independentemente do local onde o contribuinte desenvolva sua atividade em caráter predominante.
28 De acordo com a Lei Complementar n.º 116/2003, julgue o próximo item, referente ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN).
O ISSQN não incide sobre movimentações bancárias como saques e depósitos.
28) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2015 - AGU - Advogado da União
Por dispositivo legal expresso, a obrigação de recolhimento de determinado imposto foi atribuída a pessoa diversa da do contribuinte, devendo esse pagamento ser feito antecipadamente, em momento prévio à ocorrência do fato gerador, previsto para ocorrer no futuro.
Com relação a essa situação, julgue o item seguinte.
Na situação considerada, trata-se do instituto denominado substituição tributária progressiva, que tem previsão expressa relativa ao ICMS.
29Com relação ao Sistema Tributário Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
O ISS e o ITBI são exemplos de impostos de competência municipal e são classificados como tributos vinculados sobre o consumo.
1ª parte CERTA, segunda ERRADA, nos termos da legis trib.
30 Com relação aos tributos, ao crédito tributário e às obrigações tributárias, julgue o item subsecutivo.
Resolução do Senado Federal, de iniciativa do presidente da República ou de senador da República, aprovada pela maioria absoluta dos membros do Senado, estabelecerá as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
CERTA. Art. 155, §2º, IV.
31Considerando que uma autarquia federal que não vise à exploração da atividade econômica e não cobre tarifa ou preço por serviços prestados tenha adquirido um prédio para instalação de sua administração no DF, julgue os itens que se seguem, relativos a essa situação hipotética, à competência tributária e às regras de limitação dessa competência.
Caso o prédio em questão seja vendido para uma pessoa física, essa operação ficará sujeita ao pagamento de ITBI, uma vez que a limitação do poder de tributar não mais se aplicará.
CERTA. A Constituição Federal previu expressamente que a regra da imunidade recíproca não exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel, de acordo com o § 3º do artigo 150 da CR/88. Ver Súmulas 75 e 583 do STF.
32Considere a seguinte situação hipotética.
Pedro vendeu a Afonso um imóvel por R$ 100.000,00. Na escritura, ficou ajustada a condição de que Afonso somente lhe pagaria o preço se fosse declarado vencedor em uma demanda judicial de que participava. Se fosse sucumbente, ambos se comprometeriam com a resolução do contrato.
Nessa situação, o fato gerador da obrigação de pagar o imposto sobre a transmissão onerosa da propriedade de imóveis (ITBI) somente se daria por ocorrido quando transitasse em julgado a demanda judicial referida.
ERRADO. O ITBI incide na transmissão do bem imóvel.
32. Se uma pessoa jurídica, cujo objeto social é a comercialização de produtos de informática, tiver parte de seu capital social integralizado pela transmissão de bem imóvel de propriedade de um de seus sócios, não haverá a incidência do imposto sobre transmissão de bens imóveis inter vivos, por ato oneroso na referida transmissão de bem.
CERTO. § 2º, I, do artigo 156 da CR/88
33 Considere que Ana transfira a Beatriz, sua irmã, um de seus imóveis urbanos, por ato gratuito. Nessa hipótese, deve incidir o imposto sobre a transmissão de bens imóveis, de competência dos municípios.
ERRADO. Não deve incidir pois inciso II do artigo 156 da CR/88,
34 Um município do estado do Goiás editou lei estabelecendo alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, que variam de 2% a 6%, com base no valor de mercado dos imóveis. Nesse caso, a lei municipal contraria jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
A lei contraria a Sumula 656 STF
35 Não incide imposto de transmissão inter vivos sobre bens que não tenham relação com a atividade da empresa e sejam incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital.
ERRADO. § 2º, I, do artigo 156 da CR/88
36 Em relação às espécies tributárias e às características dessas espécies, julgue o item que se segue.Aplica-se o princípio da tributação na origem e no destino em caso de comercialização de mercadoria por contribuinte do ICMS localizado em estado diverso do estado do consumidor final, o que enseja a repartição do crédito tributário mediante o sistema de alíquotas interestaduais e internas.
CERTO. § 1º do artigo 6º da Lei Complementar 87/1996.

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