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Recursos hídricos
Os recursos hídricos têm capacidade de diluir e assimilar esgotos e resíduos, mediante processos físicos, químicos e biológicos, que proporcionam a sua autodepuração. Entretanto, essa capacidade é limitada em face da quantidade e qualidade de recursos hídricos existentes.
águas superficiais
As águas superficiais não penetram no solo, acumulam-se na superfície, escoam e dão origem a rios, riachos, lagoas e córregos. Por esta razão, elas são consideradas uma das principais fontes de abastecimento de água potável do planeta.
águas subterrâneas
As águas subterrâneas são formadas pelo excedente das águas de chuvas que percorrem camadas abaixo da superfície do solo e preenchem os espaços vazios entre as rochas. Essas formações geológicas permeáveis são chamadas de aquíferos e são classificadas em três tipos: fraturado, poroso e cárstico. Dessa forma, os aquíferos são uma reserva de água embaixo do solo, abastecida pela chuva, e funciona como uma espécie de caixa d’água que alimenta os rios. 
No Brasil, os aquíferos contribuem para que boa parte dos rios brasileiros sejam perenes, ou seja, não sequem no período da estiagem. Por serem relativamente abundantes, compondo uma parcela significativa da água potável utilizada para consumo humano, agricultura e outros fins, o acompanhamento das condições das águas subterrâneas é muito importante. 
águas atmosféricas
As águas atmosféricas são águas que estão presentes na atmosfera (basicamente na forma de vapor). A água líquida vira vapor, condensa, forma nuvens, as gotículas se acumulam, precipitam, escoam para rios e lagos e recomeçam o ciclo da água. Do total de água no planeta, apenas 0,001% está na atmosfera, principalmente em suas camadas mais baixas.
água como recurso natural
A água é um recurso natural que ocupa aproximadamente 70% da superfície da Terra. No entanto, 97% desta água é salgada e, portanto, imprópria para o consumo. Os 3% restantes de água do planeta são doces, das quais 2,5% estão presas em geleiras nas calotas polares. Dos 0,5% de água restante no mundo, a maior parte está presa em aquíferos subterrâneos, dificultando o acesso humano. O suprimento de água doce de boa qualidade é essencial para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida das populações humanas e para a sustentabilidade dos ciclos no planeta.
aquíferos
Por definição, um aquífero é uma unidade geológica onde se infiltra e se armazena água que pode ser utilizada como fonte de abastecimento. Geralmente, ao penetrar em camadas porosas, quase sempre de rochas sedimentares, a água passa por um natural processo de filtragem, tornando-se própria para consumo. Em um aquífero ocorre também uma permeabilidade que permite a movimentação do volume de água em seu interior.
Existem vários tipos de aquíferos, classificados de diferentes formas com base nos mais distintos critérios. Em uma dessas possibilidades, há a divisão que apresenta três tipos de aquíferos: os livres, os suspensos e os confinados.
lençol freático
Lençol freático é definido como o reservatório natural de água subterrânea que se acumula entre as rachaduras das rochas. Essa zona é a superfície de contato entre a zona de saturação, onde a água em subsuperfície é acumulada, e a zona de aeração, onde o excedente de água, ainda em superfície, se movimenta devido à gravidade. Por ser o contato direto entre a água superficial e a água subterrânea, seu cuidado é fundamental para a qualidade dos recursos hídricos, visto que o lençol freático é um dos responsáveis pelo abastecimento dos rios.
O lençol freático se caracteriza por ser permeável, estando situado imediatamente abaixo de uma camada impermeável ou subpermeável – no caso, a superfície. Ele perpassa as margens de todos os cursos d’água, formando assim uma linha contínua com a parte mais superior de rios, lagos e mares. Ou seja, o lençol freático não corresponde a uma porção d’água em si, mas sim, a uma superfície imaginária que delimita superiormente esta massa d’água.
Esta linha que é o lençol freático varia conforme a topografia do terreno, seu tipo de solo e suas rochas. Seu tamanho oscila em virtude do maior ou menor escoamento da água armazenada. Em casos de chuva ou degelo, o lençol freático aumenta seu volume. Por outro lado, quando ocorrem períodos de seca ou destruição dos solos, a água acumulada escoa para as nascentes, liquidando com o lençol freático.
Mesmo sendo mais difíceis de serem poluídos, os lençóis freáticos sofrem habitualmente com a ação antrópica. A instalação de poços irregulares para a captação de sua água, o uso de agrotóxicos em plantações e a invasão do solo para construções subterrâneas como túneis ou fundações provocam alterações danosas ao lençol freático.
bacia hidrográfica
A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso d’água é a área onde, devido ao relevo e geografia, a água da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. A forma das terras na região da bacia faz com que a água corra por riachos e rios menores para um mesmo rio principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem.
Desníveis dos terrenos orientam os cursos d’água e determinam a bacia hidrográfica, que se forma das áreas mais altas para as mais baixas. Ao longo do tempo, a passagem água da chuva vinda das áreas altas desgasta e esculpe o relevo no seu caminho, formando vales e planícies.
A área de uma bacia é separada das demais por um divisor de águas, uma formação do relevo – em geral a crista das elevações do terreno – que separa a rede de drenagem (captação da água da chuva) de uma e outra bacia. Pense na crista de um morro que divide a água da chuva para um lado e para o outro.
As quatro principais bacias hidrográficas do Brasil são as bacias Amazônica, do Tocantins, a Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e a do rio São Francisco que, juntas, cobrem cerca de 80% do território brasileiro.
calotas polares
As calotas polares são constituídas pelas camadas de gelo acumuladas sobre a terra firme e que se mantém em estado sólido nos polos. Essas massas de gelo contam com milhões de toneladas e foram formadas há de milhares de anos. As calotas polares são responsáveis pelo equilíbrio ambiental, servindo de território de sobrevivência para milhares de espécies.
Com o fenômeno do aquecimento global – causado pela emissão de gases poluentes na atmosfera – as calotas polares estão começando a derreter em níveis alarmantes e cada vez mais acelerados. Em um levantamento realizado através da observação de satélites por aproximadamente 20 anos e divulgado pela respeitada revista científica Science, pesquisadores observaram o derretimento anual de 4.260 bilhões de toneladas de gelo na Antártida e na Groelândia. Segundo os cientistas, o derretimento maciço foi responsável pelo aumento de 11 milímetros no nível do mar.

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