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Administração Pública: São serviços organizados e mantidos pela coletividade com vista ao 4wcumprimento da tarefa fundamental de satisfação das necessidades coletivas. A satisfação das necessidades exige avultados meios para assegurar e regular o funcionamento dos serviços e a própria tarefa de obtenção de recursos, torna-se colossal. Onde quer que se manifeste uma intensa necessidade coletiva aí surgirá um serviço público. Podem ser assegurados por autarquias locais ou por instituições públicas ou particulares. O ponto comum é que todos concorrem para a satisfação das necessidades coletivas. Dividem-se em três categorias: segurança, cultura e bem-estar. Fica excluída da administração pública a realização da justiça (aplicação de normas jurídicas a casos concretos). Esta satisfaz uma necessidade coletiva, mas acha-se colocada no poder judicial (art.205º). 
Os sistemas de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas coletivas públicas, que asseguram, em nome da coletividade, a satisfação regular e contínua de interesses públicos secundários, desempenham a função administrativa. A função administrativa não é um exclusivo do Estado. (Art.199º, al. d)). É a Administração Direta que é aquela que é representada pelo Estado que por vezes é confundido com o Governo. Funções Administrativas:
1) Administração Direta: Estado
2) Administração Indireta: Institutos públicos e entidades publicas empresariais
3) Administração Autónoma: Associações publicas, como por exemplo a ordem dos advogados; autarquias locais
4) Administração Independente: Entidades reguladoras; regiões autónomas
Através do estudo verificamos que há uma polissemia no sentido da expressão Administração Pública, existe por isso um:
 . Sentido De Organização: a Administração Pública surge como sinónimo de organização administrativa, ou seja, é a Administração Pública em Sentido Orgânico ou em Sentido
Subjectivo
 . Sentido de Atividade: a Administração Pública surge como sinónimo de atividade administrativa, ou seja, é a Administração Pública em Sentido Material ou em Sentido
Objetivo
 . Sentido Formal (existe apenas no ponto de vista técnico-jurídico): tem a ver com o modo próprio de agir que caracteriza a administração pública em determinado tipo de sistemas de administração
Admistraçao indireta do estado: É indireta do estado porque é um conjunto de pessoas coletivas de direito publico com autonomia admistrativa e financeira nos quais o estado delega, por exemplo, algumas das suas atribuições. O estado não pode prosseguir todas as suas atribuições, tendo como órgão o governo, o estado precisa que algumas das suas atribuições sejam prosseguidas por pessoas coletivas especializadas nas matérias que eles prosseguem. O estado prossegue algumas das atribuições como por exemplo a rede de transportes nomeadamente: rodoviário, aéreo, património cultural. Sendo algumas das atribuições prosseguidas de modo direto pelo estado como as de soberania, segurança, saúde, educação sendo que prossegue outras de modo indireto sendo esse modo nomeadamente por causa de certas tecnicidades, ou pela sua dificuldade o estado não apresenta competência e capacidade para prosseguir, por isso mesmo sendo atribuições feitas ao estado este não sendo capacitado para a sua prosseguimento por tanto mesmo sendo do estado este cria pessoas coletivas para as prosseguirem capacitada de autonomia mesmo que sob controlo do estado designado por tutela do estado. 
Por exemplo o estado tem de criar transportes ferroviários sendo que podia ser o mesmo a geri los, mas não a presenta essa capacidade de gerência sobre esses determinados transportes sendo necessária competência técnicas ferroviárias e por isso são criadas as pessoas coletivas publicas para os transportes ferroviário como a CP tendo autonomia admistrativa e financeira e com tecnicidade própria adequada ao transporte ferroviário. 
Sendo outro exemplo a TAP, o estado cria uma pessoa coletiva autonomia que prossiga o fim do estado, pois é um fim do estado (assegurar o transporte a portugueses e estrangeiros) 
O mesmo com o ensino superior sendo a admistracao indireta do estado pois é muito complexo gerir o ensino superior do que gerir uma escola básica ou secundaria e por isso as universidades tem autonomia admistrativa e financeira, tem os órgãos próprios, muitos deles eleitos pelos professores e estudantes que gerem de modo técnico e especial o ensino superior e a investigação cientifica. 
Existe ainda assim o ministro do ensino superior, mas este não dirige hierarquicamente as universidades como o ministro da educação dirige hierarquicamente as escolas do ensino básico e secundário sendo assim o ministro do ensino superior exerce a tutela sobes as universidades que tem autonomia admistrativa e financeira. Como são fins do estado, o estado controla sempre o modo como esses fins são prosseguidos pela admistraçao indireta através da superintendência e da tutela. Exemplo disso são o facto dos centros saúde dependerem do ministro da saúde, mas o hospital NÃO, os hospitais são muitos deles empresas publicas (EP) sendo que prossegue uma finalidade do estado que é a saúde, mas tem autonomia admistrativa e financeira. Mas há hospitais que são de admistracao direta do estado e depende da sua sigla, ou seja, quando o hospital é uma EP ou EPE (entidade publica empresarial) são geridos indiretamente pelo estado, mas quando o hospital não apresenta a essa designação é admistrado de forma direta pelo estado.
Aspetos orgânicos da admistraçao indireta do estado 
A administração indireta do Estado é constituída por organismos dotados de personalidade jurídica e de órgãos e património próprios, sujeitos a superintendência e tutela do Governo, criados para o desenvolvimento de atribuições que, devido à sua especificidade, o Estado entende não dever prosseguir através de serviços submetidos à direção do Governo, sendo, em regra, dotados de autonomia administrativa e financeira, entre os quais se incluem os institutos públicos cujo regime jurídico foi aprovado pela Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro.
Cada instituto público está adstrito a um departamento ministerial, (cfr. artigos 7.º, 41.º e 42.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro) abreviadamente designado por ministério da tutela, cujo ministro pode dirigir orientações, emitir diretivas sobre os objetivos a atingir na gestão e sobre as prioridades a adotar na respetiva prossecução ou solicitar informações aos seus órgãos dirigentes. Os institutos públicos de regime comum têm como órgãos de direção um conselho diretivo ou um presidente, coadjuvado por um ou mais vice-presidentes, dispondo, obrigatoriamente, de um fiscal único, quando dotados de autonomia administrativa e financeira (cfr. n.ºs 1 e 2 do artigo 17.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, na redação atual.Para além destes órgãos, o diploma orgânico de cada instituto pode prever outros, nomeadamente de natureza consultiva ou de participação dos destinatários da respetiva
A administração indireta do Estado é constituída por organismos dotados de personalidade jurídica e de órgãos e património próprios, sujeitos a superintendência e tutela do Governo, criados para o desenvolvimento de atribuições que, devido à sua especificidade, o Estado entende não dever prosseguir através de serviços submetidos à direção do Governo, sendo, em regra, dotados de autonomia administrativa e financeira, entre os quais se incluem os institutos públicos cujo regime jurídico foi aprovado pela Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro. Cada instituto público está adstrito a um departamento ministerial, (cfr. artigos 7.º, 41.º e 42.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro) abreviadamente designado por ministério da tutela, cujo ministro pode dirigir orientações, emitir diretivas sobre os objetivos a atingir na gestão e sobre as prioridades a adotar na respetiva prossecução ou solicitar informações aos seus órgãos dirigentes. Os institutos públicos de regime comum têm como órgãos de direção um conselho diretivo ou um presidente, coadjuvado por um oumais vice-presidentes, dispondo, obrigatoriamente, de um fiscal único, quando dotados de autonomia administrativa e financeira (cfr. n.ºs 1 e 2 do artigo 17.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, na redação atual. Para além destes órgãos, o diploma orgânico de cada instituto pode prever outros, nomeadamente de natureza consultiva ou de participação dos destinatários da respetiva
Porque é que as pessoas coletivas pertencentes á admistracao indireta do estado estão sujeitas á surpertendencia e a tutela do mesmo ? Como os fins prosseguidos por estas pessoas coletivas são realmente fins do estado, o estado tem de ter a certeza que os fins que são dele, embora prosseguidos por outros sejam bem prosseguidos.
Quais são os organismos incumbidos da admistracao indireta do estado ? São sobretudo duas grandes categorias, os institutos públicos (IP) e as empresas publicas (EP), ou seja , as pessoas coletivas que compõem a admistracao estadual indireta que se dividem entre IP e EP.
Os institutos públicos são pessoas coletivas do direito publico, ou seja, pessoas coletivas da admistraçao indireta do estado de tipo institucional, de tipo associativo, que prosseguem atribuições de natureza não empresarial do estado ou de outra pessoa coletiva da admistraçao central do estado, prossiga atribuições de caracter não empresarial, porque as atribuições que vão para a admistraçao indireta do estado de natureza empresarial vão ficar depois para ser empresas publicas que são a segunda categoria das pessoas coletivas da admistraçao estadual indireta.
Dentro da admistraçao indireta do estado há autoridades chamadas autoridades admistrativas independentes, que são sobretudo o provedor de justiça, a comissão nacional de eleições e a entidade reguladora da comunicação social que são independentes, porque não pertencem à a admitraçao do estado nem direta, indireta ou externa. Com o estatuto de autoridades independentes nos temos também as chamadas entidades reguladoras, estanto enunciadas na pagina 278 do manual do professore feitas de amaral.
Institutos publicos -serviços personalizados do estado: são serviços públicos que pela sua importância e que pela sua importância e que pela sua dimensão ou dimensão das suas atribuições o estado resolve transformar em pessoas coletivas autónomas da admistracao indireta do estado. (art3) Detém personalidade jurídica própria e autonomia admistrativa e financeira. 
Fundações públicas: são pessoas coletivas de direito publico de tipo institucional sem fins lucrativos com órgãos próprios e património próprio detendo autonomia admistrativa se financeira, o estado entende entende que algumas finalidades como as altruístas ( apoio a pessoas carenciadas ) devem ser prosseguidas de modo especifico ou seja por quem sabe gerir esse setor e por isso transformam essas entidades em pessoas coletivas publicas sem fins lucrativos. ( art3 do decreto de lei dos IP).
Estabelecimentos públicos: são institutos públicos de caracter cultural ou social que prestam serviços individuais para a generalidade dos cidadãos, estando abertos ao publico que deles careçam mediante ou não uma retribuição/pagamento desses serviços.( exemplo: universidades que são IP de caracter cultural e prestam serviços individuais par aa generalidade de cidadãos ( matriculados) e que tem de pagar ou não uma remuneração pelos serviços que lhes são prestados ) 
Os institutos públicos tem os seus próprios estatutos sendo subordinados á lei sendo que cada um tem a sua autonomia admistrativa para uma boa gestão da sua atividade. Quanto á autonomia financeira alguns não a detém pelo facto do estado acreditar que a possam gerira mal então esse cargo é detido pelo ministro das finanças indiretamente exercendo a supertendencia do instituto , mas a maioria apresenta a autonomia financeira. Para perceber se o instituto detém ou não esta autonomia é preciso ir ao respetivo estatuto que identifica se o determinado instituto apresenta autonomia admistrativa e financeira ou só admistrativa. Os institutos são criados por atos legislativos ( artigo 9 nº1 da lei …) Vigora o principio da eficiência economia dos custos suportados, ou seja, é preciso que os gastos do instituto publico sejam economicamente suficiente sendo que não se pode gastar dinheiro de modo não eficiente em coisas que não sejam necessidades tendo de ser poupado. O património do IP gere se/ rege se pelo direito privado, tem as sus casas/ instalações sendo aplicado a esse património o direito civil. Tem órgãos próprios ( artigo18) e o principal órgão de cada instituto é o conselho diretivo. O conselho diretivo pode ter presidentes que ao mesmo tempo são órgãos que dirigem o IP e órgãos do estado, ou seja, pode aqui a autonomia não impõe, isto é uma gestão dos estatutos, que o presidente do instituto seja só o presidente do instituto, também tenha outros cargos como órgão de estado da admistracao direta. 
Os institutos públicos distinguem se em 3 categorias, os serviços personalizados do estado que são serviços que pela sua importância e pela sua dimensão ou pela dimensão das suas,atribuições, o estão resolve transformar pessoas coletivas autónomas da admistraçao indireta do estado ( ex: serviços públicos, secretaria de uma universiada), nos termos do artigo 13 ( serviços PE), ex: o laboratório nacional de engenharia civil que tem personalidade jurídica própria e autonomia admistrativa e financeira, devido á sua grande importância. De seguida as fundações publicas que são pessoas coletivas de direito públicos, de tipo institucional sem fins lucrativos com órgãos próprios com património próprio e com autonomia admistrativa e financeira. O estado entende que algumas finalidades, particularmente de caracter altruísta, apoia as pessoas carenciadas e devem ser prosseguidas de modo especifico por quem sabe gerir esse setor e por isso transforma essas entidades em pessoas coletivas publicas sem fins lucrativos. Por fim os estabelecimentos públicos que são institutos públicos de carácter social ou cultural que prestam serviços individuais é generalidade dos cidadãos, e estão abertos ao publico qual deles carecem mediante ou não uma retribuição ou pagamento desses serviços, ex: universidades que são IP de caracter cultural, prestam serviços individuais a generalidade dos cidadãos ( aos que se matriculam). 
O IP também pode ter serviços locais e centrais como por exemplo o instituto de proteção do património cultural, que tem permissão para gerir o nosso património histórico /cultural como o mosteiro dos jerónimos… este instituto tem serviços centrais e locais 
Estão sujeitos a supertendecia e tutela admistrativa do governo através de um ministério, os IP alem do controlo do ministro das finanças ( porque todos gastam dinheiro) também o respetivo controlo do ministro ? 
Exemplo disto será o instituto de proteção de património histórico cultural será superentendido pelo ministro da cultura ( art41e42) todos os funcionários dos institutos regem se pelo direito publico e pelo código de procedimento admistrativo ( nas empresas publicas os trabalhadores regem se pelo direito privado ) 
Os IP são a 1ª categoria da admistracao indireta do estado sendo que podem delegar as suas atribuições a entidades privadas (art53/54) ou seja dentro do principio da colaboração que esta na CRP (art256) e no CPA 
Empresas publicas 
São pessoas coletivas de natureza empresarial que prosseguem fins do estado e por isso são criadas pelo estado com autonomia admistrativa e financeira para poderem prosseguirem tais fins, o estado tem no seu seio empresas porque há fins do estado que só podem ser geridos em termos empresariais e aos estado interessa por um lado que esses fins sejam prosseguidos mas interessa que essas empresas funcionem bem com respeito pelo interesse público que prestem serviços aos cidadãos eu tenham uma boa gestão financeira e que tenham uma boa gestão admistrativa. Por exemplo a caixa geral de depósitos sendo uma empresa publica é o banco do estado e ao estado interessa que tenha não só uma intervençãoativa e uma posição chave na economia como também tenha parte da gestão do setor financeiro sendo que a CGD ao conceder empréstimos, ao financiar investimentos públicos e ao gerir a sua politica financeira vau levar em conta o interesse superior ao estado português, porque é um banco do estado. As empresas publicas estaduais: exercem a sua atividade em todo o estado, prestam serviços dos cidadãos de todo o estado. Empresas publicas regionais e Empresas publicas locais 
O que rege as empresas publicas é o decreto lei 133 de 2013 
Pessoas coletivas de direito comercial e que o estado entende que devido á maior eficiência, devem gerir pelo direito privado, comercial, porque lhes da uma maior flexibilidade e menores controlos do que o direito publico impõem.
Pessoas coletivas de direito publico ; as pessoas coletivas de direito publico chamam se entidades publicas empresariais e vão ter a sigla á frente do seu nome como EPE enquanto as pessoas coletivas de direito privado apresentam se como EP ou seja empresa publica.
O decreto lei 133 de 2013 diz que os elementos característicos de uma empresa publica , um EP é uma empresa em sentido economicamente, ou seja, é uma organização de pessoas e capitais que visa o lucro ou pelo menos deve visar não ter prejuízo. ( porque quem paga o prejuízo dos EP somos nos como os nossos impostos ) 
E o estado deve visar que elas sejam grandes de tal modo que se não derem lucros ou menos que não deem prejuízos, que as EP sejam bem geridas.
É uma empresa publica porque a maioria do seu capital pertence a entidades publicas não necessariamente ao estado como por exemplo em empresas públicas municipais onde o capital publico pertence ao município, ou então , quando o estado não tem a maioria do capital, tem ao menos direitos especiais, ou seja, uma entidade publica pode ter 30% do capital mas ter direito de voto mais forte, pode ate ter o veto nas deliberações da empresa, não tendo a maioria do capital pode ter uma influencia dominante como diz a lei, porque podem certas deliberações depender do voto favorável do estado , ou o estado pode ter o direito de voto em algumas das deliberações apesar de não ter a maioria do capital.
Isto acontece, porque sendo uma EP é preciso que triunfe nas deliberações o interesse publico que o estado ou a pessoa coletiva publica respetiva representa. 
A empresa publica não significa que todo o capita seja publico mas pode significar que não tendo a entidade publica todo o capital, ou maioria do capital , todavia tenha direitos especiais e modo que tendo a entidade publica minoria do capital possa ter uma situação privilegiada no voto, a lei chama influencia dominante da entidade publica.
Empresa publica esta sujeita do tribunal de contas , porque gere dinheiros públicos, dinheiro dos contribuintes
Sendo que há dois tipos de empresas publicas :
As de direito publico que fazem parte da admistracao publica , são as chamadas empresas publicas empresariais (EPE) 
E as de direito privado, de direito comercial que não fazem parte da admistracao publica, de serem empresas publicas regem se pelo direito comercial, direito privado e não pessoas coletivas de direito publico.
O estado tem empresas no seu seio porque há matérias que o estado pela sua burocracia não é capaz de satisfazer a necessidades
Não é capaz de se reger pela burocracia clássica das repartições publicas .
São zonas de caracter económico, onde é preciso para que o interesse publico seja prosseguido, o estado tenha uma dinâmica empresarial ou uma dinâmica de gestão empresarial 
Razoes pela qual as entidades publicas são levadas a criar empresas publicas : 
1º domínio de repartições chaves nas economias, o estado entende que há determinadas setores da economia que ao mesmo que sejam nítidos privados o estado deve ter uma posição chave, uma posição chave porque são setores vitais para a economia . Sendo um exemplo disto a energia que por ser vital o estado deve ter ai uma empresa publica como a EDP ou as finanças em que o estado deve ter uma posição chave pois tem um banco forte sendo o mesmo a CDG 
2º modernização e eficiência da admistracao publica, o estado para ter uma admistracao moderna tem que ter certas matérias, áreas geridas como empresas , tem que gerir em termos empresariais para prestar um bom serviço publico perante um preço, como é uma empresa o estado cobra um preço.
3º aplicação de uma sanção publica ( hoje já não acontece mas aconteceu na guerra mundial ) em que os vencedores racionalizaram muitos setores da vida económica e criarem empresas publicas depois de confiscarem bens privados e aconteceu em Portugal depois de 25 de abril enquanto nao entrou em vigor a constituição de 1976.
Este termo já passou, com a revisão da constituição de 1989, que ordenou o fim dessas racionalizações ou expropriações sem indeminização.
4º complementar a 3º razão, a execução de um programa ideológico.
5 a necessidade que o estado sente de ter em certas áreas um monopólio, hoje há poucas empresas publicas que tem um monopólio, temos a carris em lisboa , o metro em lisboa, a cp historicamente as empresas públicas eram criadas para haver um monopólio( um monopólio nunca é bom, quando o estado tem uma empresa em monopólio a mesma funciona mal e descura o serviço publico porque não tem quem concorra com ele , a existência de um monopólio permitia que o estado não cuidasse da qualidade dos serviços, segundo levava a que o estado pedi se preços muito altos aos utentes dos serviços, terceiro fazia com que a empresa no seu conjunto fosse mal gerida exatamente por não ter concorrência. Por isso a união europeia terminou com a miotia dos monopólios.
EMPRESAS PUBLICAS: ( gozam de autonomia mas não de independência do estado ), são pessoas coletivas de natureza empresarial, que prosseguem fins do estado e por isso são criadas pelo estado com autonomia admistrativa e financeira de modo a conseguirem prosseguir os seus fins. O estado tem no seu seio empresas, porque há fins que só podem ser geridos em termos empresariais e ao estado interessa que essas empresas funcionem bem com respeito pelo interesse publico que prestem serviços aos cidadãos que e tenham uma boa gestão financeira e que tenham uma boa gestão admistrativa. EX: caixa geral de depósitos, é uma empresa publica, é o banco do estado. Ao estado interessa que tenha não só uma entrevação ativa e uma posição chave na economia, como também, tenha ele parte da gestão do setor financeiro. A caixa geral de depósitos, ao conceder empréstimos, ao financiar investimentos públicos e ao gerir a sua politica financeira vai levar em conta o interesse superior do estado português, porque é um banco do estado. 
Do outro lado da admistracao publica, do outro lado da relação de uma entidade publica, podem estar utentes ou consumidores, quem utiliza o metro não é admistrado, mas sim um utente, quem pede um empréstimo na caixa geral de depósitos é um consumidor de um empréstimo e não um admistrado.
Espécies de empresas publicas: 
Depende dos vários critérios: 
Primeiro a titularidade da empresa publica, as empresas publicas podem ser :
	• Estaduais( CGD,TAP)
	• Regiões autónomas ( madeiras e açores ) 
	• Locais ( municipais como a casa da emel em lisboa ) 
	Quando a natureza jurídica, temos empresas publicas com personalidade jurídica e empresas publicas sem personalidade jurídica é uma opção do legislador, entende se que essas empresas não são geridas por elas próprias, como pessoas jurídicas autónomas são geridas por outras entidades ( ex: SMAS, porque são geridas pelos órgãos dos municípios) 
A forma das empresas publicas, regulado no decreto lei 133 de 2013, a forma pode ser publica, as empresas públicas que são direito publico e essas é que são da admistraçao publica e há empresas publicas com forma privada, são pessoas privadas, são sociedades comerciais de direito privado ainda que com capitais públicos.
As empresas publicas de direito publico facilmente se identificam pela sigla EPE enquanto as empresas publicas de forma privada tem apenas a siga EP
Qualo objetivo das empresas publicas? 
Em regra a exploração de um serviço publica ( saúde, transportes, agua, gestão financeira ou bancaria ) ,mas sobretudo as empresas publicas tem por objetivo gerir o interesse económico geral, um serviço de interesse económico geral são servições básicos para uma sociedade que por isso o direito da união europeia manda os estados cuidar de modo especial são eles a distribuição ao domicilio de agua , gás , eletricidade, telecomunicações, transportes públicos , estes são os serviços básicos necessários á sobrevivência de uma comunidade sem os quais a mesma não iria funcionar.
Quais os traços do regime jurídico das empresas públicas? 
Decreto lei 133 de 2012 , prevê estatutos das empresas publicas 
1º as empresas publicas, tal como , os institutos públicos pertencem á admistraçao indireta do estado , portanto prosseguem fins que são do estado e que o estado não é capaz de prosseguir de modo direto e por isso cria pessoas coletivas que prosseguem elas os fins que são do estado.Por isso, as empresas publicas estão sujeitos á intervenção do estado através do governo que pode ser uma intervenção de supertendecia e tutela. O estado fiscaliza o modo como os seus fins são prosseguidos pela admistraçao indireta do estado, neste caso pelas empresas publicas e por isso o estado exerce esse poder de superintendência. 
É o governo, quando as empresas nacionais e o município, as empresas nacionais definem objetivos básicos e as orientações estratégicas da empresa publica, portanto, o governo que diz como é de que modo e para que fins é que a empresa publica vai trabalhar. O governo quando quadro da supertendencia exerce os direitos de acionista através do ministério das finanças, ou seja, o governo em relação ás empresas nacionais tendo a totalidade do capital ou a maioria com direitos especiais, exerce esses direitos no quadro da superintedencia através então do ministério das finanças 
No quadro da supertendecia o governo aprova o plano atual de atividade e orçamento atual da empresa, (o orçamento da empresa publica é fixado no quadro orçamental geral do estado e é o governo que aprova o orçamento anula da empresa) a legalidade, quer quanto á economia, quer quanto á eficiência, quer quanto á eficácia da gestão.
O ministério das finanças zela pela legalidade e pela boa eficácia e eficiência financeira da empresa publica. A empresa publica deve usar o lucro, quando não do lucro ao menos que não de prejuízo e se o der que seja provisoriamente, se der prejuízo cronicamente algo esta mal ou e preciso mudar o sistema de gestão ou é preciso mudar a equipa de gestão e se mudando estas duas coisas continuar com prejuízo então deve se questionar a necessidade da empresa. 
Exigência de informações sobre a gestão económica e financeira da empresa, o estado no exercício de supertendencia, deve procurar informar se periodicamente, sobre como a empresa é gerida, de modo a poder inclusivamente, alterar que o sistema de gestão.
Portanto o primeiro traço do regime: 
1º supertedencia do estado através do governo;
2º gestão privada das empresas publicas 
Ao contrario do institutos públicos que tem uma gestão publica, as empresas publicas, porque são empresas são geridas como se fosse uma empresa privada, porque uma empresa publica não pode enredar se na burocracia do serviço publico e portanto tem que ser rápida a prestar serviços, não há os condicionamentos e burocracia.
A gestão privada de uma empresa publica, é uma característica chave de regime de uma empresa publica ( art14 do decreto lei 133 de 2013) 
Mas gestão privada com poderes de autoridade e poderes publico por parte da empresa publica, ela tem gestão interna privada mas como pessoa admistrativa publica tem poderes públicos ( art22 do decreto lei 133 de 2013) 
Tem o poder de praticar expropriações por utilidade publica, de harmonia com o artigo 62 da crp, mediante o pagamento de uma indemnização. 
Quais as consequências do principio da gestão privada? 
A contabilidade das empresas, é de direito privado 
O sistema de fiscalização de contas é um sistema diferente usado pelas outras pessoas coletivas de direito publico, é o sistema definido pelo art26 ( do decreto de lei 133 de 2013) são contas fiscalizadas pelo tribunal de contas e pela inspeção geral de finanças. 
O regime jurídico do pessoal é o regime jurídico do trabalho, portanto os trabalhadores das empresas publicas não são funcionários públicos e não beneficiam das regalias dos funcionários públicos, estão vinculados por um contrato de trabalho coma respetiva empresa.
A segurança social dos trabalhadores não é a da ADS, que é o sistema de segurança social dos funcionários públicos 
O regime dos impostos, os impostos pagos tanto pelas empresas como pelos trabalhadores, são iguais aos impostos pagos pelas empresas privadas e pelos trabalhadores de empresas privadas.
Os litígios entres pessoas coletivas publicas e particulares ou entres pessoas coletivas publicas são julgados por tribunais admirativos ( art23 do decreto de lei de 2013) 
A execução por dividas se forem pessoas coletivas de direito publico não estão sujeitas ao processo de tolerância ou insolvência da pessoa coletiva privadas não se poes o problema da tolerância pu insolvência e nos pagamos com os nossos impostos o prejuízo ou mudar o sistema de gestão 
Pessoa coletiva do estado :
Admistraçao direta do estado : central, local e periférica 
Admistraçao indireta do estado : institutos públicos , empresas publicas 
Dentro do estado não há tutela, há hierarquia. 
O ministro é superior hierárquico do diretor geral, este é superior hierárquico do subdiretor geral, sendo todos estes superiores hierárquicos do diretor geral de Sta. maria.
Admistraçao autonoma 
Composta por pessoas coletivas que já não prosseguem fins do estado, nem direta, nem indiretamente, prosseguem os seus fins próprios. No fundo é a admistraçao que prossegue interesses públicos da coletividade.
É composta por pessoas coletivas que prosseguem os seus próprios fins, os os fins das pessoas singulares que as compõem. ( estando fora do estado mas dentro da admistracao publica ) 
É um conjunto de pessoas coletivas de direito publico, que prosseguem respetivos interesses públicos ( que alguns autores designam com independência ) a sua atividade sem a sujeição á hierarquia ou superintendencia do governo.
São de duas categorias : associaçoes publicas e autarquias locais 
As associações públicas são pessoas coletivas de tipo associativo e as autarquias locais são pessoas coletivas de população e território.
Associações publicas :Reguladas no artigo 157 e 167 do código civil 
O código civil diz que uma associaçao é uma pessoa coçetiva composta por um agrupamento de varias pessoas singulares ou prestar um interesse publico sem visar o lucro. É com base no conceito de associaçao do código civil, chegamos ao conceito de associaçao publica de direito admistrativo é uma pessoa coletiva de direito publico de tipo associativo eu prossegue o interesse publico pertencente a um grupo de pessoas,é a adaptação do conceito do codigo civil ao direito publico.
Principal especie das associaçoes publicas/ Ordens profissionais ( ordem que representa profissões ) ,( ordem dos adovogados , medicos ,engenheiros ) são ordens que disciplinam a profissao , representam aos seus associados, dizem que podem exercer aquela profissao ( artigo 267 da crp) 
 Especies de associaçoes publicas no direito portugues / Regulado no artigo 247 e 253 da crp 
É artigo 63 a 110 da lei das autarquias locais, São as associaçoes de entidades publicas, ou seja, tratasse de associações publicas que tem como associados entidades publicas, como as aereas metropolitanas ( pessoas coletivas de natureza associativa no ambito territorial que usam prosseguir interesses públicos das autarquias que englobam ) 
Área metropolitana de lisboa e porto 
Comunidades intermunicipais, pessoas coletias de direito publico que visam prosseguiçao de fins públicos comuns de diversos municípios contiguos e que são contituidos porcontrato celebrado de harmonia com o codigo civil pelos presidentes dos orgaos executivos dos municipios envolvidos, ou seja, pelos presidentes das camaras.
( as AM são criadas por lei e as comunidades intermunicipais são criadas por um contrato de direito civil, celebrado pelos presidentes das respetivas camaras municipais)
Audio 14/04 
Autarquia local: é uma pessoa coletiva de populaçao e territorio, composta por habitantes que esta num certo territorio dividindo o estado portugues. É local, porque é composta so de habitantes de uma dada circusançao territorial. Cada autarquia so exerce poderes no territorio que lhe pertence. Em que a admistraçao é feita pela propria populaçao com autonomia. 
Art 235 CRP: para a nossa CRP, para haver democracia em portugal é necessario que exista autarquias locais.
Autarquia local: pessoa de direito publico territorial, tem um dado territorio, que prossegue os interesses publicos da populaçao residente desse mesmo territorio, aqui, não prossegue interesses do estado e falo atraves de orgaos proprios que a CRP chama orgaos representatvos dos respeitvos habitantes, por isso os orgaos vao ser eleitos pela populaçao. São autonomas em relaçao ao estado, porque são as proprias pessoas na autarquia que gerem os seus interesses. Os habitantes da autarquia tem direitos e deveres proprios. ( ex: tem direito de voto pelos orgaos proprios, te o dever de pagar impostos locais) 
As nossas autarquias locais são instrumentos de descentralizaçao, sendo que esta significa tirar do centro, a autarquia local vai prosseguir interesses que saiem do centro, do estado e que são elas proprias a prosseguir. Alemaes e franceses preferem falar em auto admistraçao, ou seja, as populaçoes autoadmitram se e auto governam se 
Ou entao a nossa CRP fala em poder local, a utonomia local tem de ser exercida dentro do quadro da unidade do estado portugues, o estado portugues é uno e soberano, as autarquias locais estao subordinadas com os seus interesses ao interesse de todo o portugues, elas gerem os seus interesses mas há uma hierarquia de bens comuns, o interesse proprios da freguesia, subordina se ao interesse maior do municipio, que tem muitas freguesias, o interesse proprio do municipio suburdina se ao municipio de todo o territorio portugues, portanto de todo o estado portugues. 
Sendo que somos um dos menos descentralizados estados da europa democratica, somos um dos estado em que as populaçoes locais a nivel das autarquias tem menos atribuiçao e menos poderes. Somos centralizados, pois, o governo gosta desta centralizaçao, gostam de ser o estado atraves do governo e ter mais receitas, mais despesas e ter mais favores e fazer ás populaçoes, pois assim é uma maneira de captarem votos, portanto não dao mais abtribuiçoes, nem poderes ás autarquias locais. Para haver um estado descentralizado, isso significa que as autarquias locais tenham mais poderes, para girarem os seus interesses, mas isso exige tamebm que haja mais responsablidade por parte das autarquias locais,se nos vamos dar mais dinehiro ao presidente da camara, aos vereadores, ao presidente da junta de freguesia e aos membros da junta de freguesia, tambem temos de pedir maior responsablidade no molde de como é gerido esse capital. Precisamos de ser mais exigentes no modo como os autarcas são propostos pelos partidos, segundo o modo como votamos nos autarcas nas eleiçoes, e depois tem que ser pessoas serias , isentas, identificadas com os porblemas locais e capazes portanto de exercer bem a autonomia local. A descentraliazaçao para na unidade nacional, na conferencia do lado nacional e por isso o estado vai ter poderes, ( que todos os paises tem ) , par ficsalizar o abuso das taribuiçoes locais e o abuso das autarquias locais, sendo este o conceito de tutela admistrativa. 
Portugal é membro do conceito da europa, que tem a carta europeia da autonomia local de 1985. Portanto o conselho da europa, diz aos estados membros incluido portugal, que tem de aprofundar autonomia local, o direito das populaçoes locais a gerir os seus interesses proprios, o direito da autarquia local de participar na definiçao das politicas publicas nacionais que afetem os seus interesses proprios das respetivas populaçoes. As autarquias locais tem o direito de dar a sua opiniao sobre as politicas de ambito nacional, mas na medida que afetem os seus interesses locais. 
A autarquia local não é camera, nem junta de freguedia, é assim a pessoa coletivas que pode ser um destas: municipio,freguesia, regiao admistrativa ( embora ainda não tenha sido criada como a CRP diz que tem de ser ) 
Fontes de direito das autarquias locais, onde é que estao reguladas as autarquias locais ? 
ART 235 e seguintes da CRP que tem por titulo o poder local, o poder local não pode esquecer se que as autarquia slocais fazem parte do todo nacional. 
Lei 75/2013 de 12 de setembro da lei das autarquias locais
Leis que complete a lei das autarquias locais de 2013, que é a lei 169/99 de 18 de setembro, completa , porque regula de modo especial a CRP, a composiçao e a organizaçao dos orgaos das autarquias. 
Lei 27/ 96 de 1 de agosto sobre a tutela admistrativa do governo sobre as autarquias locais. 
Uma lei organica 1 de 2001 de 14 de agosto, sobre eleiçoes autarquicas, esta lei regua so as eleiçoes. 
Regime juridico das autarquias locais nos art 235 e seguintes da CRP 
	1. A autarquia local, pressupoe a divisao do territorio nacional pela necessidade de cada uma delas ter o seu territorio ( ART 236/ 4 CRP) 
	2. A descentralizaçao ( ART 237) 
	3. Tem o seu patrimonio e finanças ( receitas e despesas) proprias ( ART 238/1 ) 
	4. Principio da correçao das desigualdades ( ART 239/2 ) o regime das finanças locais deve corrigir as desigualdades entre autarquias do mesmo grau 
	5. Tem os seus orgaos prorpios em regra são dois grandes orgaos : a assembreia delibrativa que é eleita por sufragio universal, segundo o sistema de representaçao proporcional,ao nivel do municipio e a assembleia municipal e depois um orgao colegial executivo que é responsavel perante essa assembleia que é a camra municipal ( ART 240/ 1 e 2 ) 
	6. Referendo local ( ART 240/3 ) 
AUDIO 21/04 
As autarquias locais estão sujeitas a um regime de tutela admistrativa do governo significa isto que estando as autarquias locais a autonomia destas esta subordinada ao interesse geral do estado português, o governo através desta tutela que verifica da compatibilidade da atividade das autarquias com o interesse do pais (ART242/ 1 ) 
A autarquia tem o seu próprio pessoal, ou seja, os seus próprios funcionários que estão sujeitos ao regime dos funcionários do estado ART 243/1 e 2 
A autarquia local tem apoio técnico e em meios humanos do estado ART243 / 3, significa que o estado deve fornecer as autarquias o meio técnico e humano para estas possa exercer a sua atividade 
Principio da reserva de lei, ART 164 da CRP 
Freguesia: a mais pequena das autarquias locais, é uma autarquia local situada no território demarcado como sendo territotio da freguesia portanto dentro do território municipial compoem se varias freguesias, é uma autarquia local que visa pressecuçao dos interesses proprios da populaçao que reside dentro da circunsiçao paroquial. Executa o principio do artigo 267/1 da CRP, ou seja, o principio da aprocimaçao da ssmitraçao publica em relaçao ás populaçoes porque a freguesia esta ainda mais perto das populaçoes que o municipio e por outro lado a freguesia esta em melhores cndiçoes de prosseguir os interesses das pequenas comunidades. As frequesias ssao criadas pela lei 8 de 93 de 5 de março, a freguesia eé cirada pela assembleia da republica. Todas a atribuiçoes destas estao presentes na lei das autarquias locais np artigo 7.
(14:08) por exemplo as freguesias admitram certos jardins, caminhos publicos, cemiterios e terrenos baldios, promovendo tamebm a cultur popular como as marchas populares. 
O nuemro d emebros da assmebleia da freguedia depende do nuemro de habitantes. 
A assmebleia de freguedia ( art 9/10 da lei dasautarquias locais ), fiscaliza a atividade da junta de freguesia , a assembleia de freguesia tem uma funçao e orientaçao geral da mesma. 
Existem grandes desigualdades em relaçao ao tamanho das freguesias podendo haver mesmo freguesiadas com menos de 150 eleitores, sendo que neste caso não há sentido haver uma assmbleia de freguesia e portanto a assmbleia de freguesia é substituida por um plenario de cidadaos eleitores. 
A junta de freguesia é o orgao executivo da freguesia, sendo composta por um presidente e vogais cujo o numeor depende do numero de habitantes. Sendo a esta que compete promover o desenvolvimento da freguesia. Tem a competencia de coloboraçao entre outras freguesias e outras entidades. 
O municipio que é a autarquia maior das que existe em portugal, sendo que se fundiram certas freguesias, sendo a este nivel que se exerce a autonomia local. Sendo muito irrgular o tamanho dos municipio em portugal 
AUDIO 19/04
Pessoas coletivas publicas: são criadas por inciciativa publica, para assegurar a prossecução necessária dos intresses públicos e por isso adotadas em nome próprio de poderes e deveres públicos. Existe um critério misto, o fim e a capacidade jurídica, que nos vai ajudar a conseguir distinguir pessoas coletivas ublicas das privadas. Resumindo as pessoas coletivas publicas são pessoas coletivas, criadas por iniciativa publicas, regido pelo direito publico, formada pela coletividade nacional ou por comunidades regionais ou locais autónomas, ou proveniente de uma ou mais pessoas coletivas publicas já existentes, são criadas para assegurar a prossecução necessária de intresse publico e neste caso há pessoas coletivas privadas que tamebm prosseguem interesses públicos e simultaneamente privadas, podem exercer poderes públicos mas fazem no em nome da admistraçao publica, nunca em nome próprio. 
Existem 7 categorias de pessoas publicas em Portugal nos termos do artigo 2/4 do CPA. O estado (pessoa coletiva de população e território ), instituto publico, empresas publicas, associações publicas, entidades admistrativa independentes, autarquias locais, regiões autónomas. 
Os órgãos são figuras institucionais dotadas de poderes consultivos, decisórios ou de fiscalização, capazes de preparar, manifestar ou controlar as manifestações de vontade, isto é, os atos jurídicos imputáveis ao ente.é o centro institucionalizado de imputação de poderes e devres, onde é manifestada a vontade da pessoa coletiva publica, e por isso é que estas prosseguem fins públicos que são atribuições. As pessoas coletivas são designadas por órgãos, e os órgãos tem meios que são competências designadas na lei, que são poderes e deveres. 
Classificação dos órgãos: órgãos singulares ( 1 titular) 
Órgãos colegiais ( comporto por 2 ou mais titulares) ( 20/2 do cpa) 
Órgãos centras ( competência sobre todo o território nacional) 
Órgãos locais ( competência limitada a uma circunscrição admistrativa, apenas a uma parcela do território nacional) 
Órgãos primários ( dispõem de uma competência própria para decidir as matérias que lhes estão confiadas) 
Órgãos secundários( dispõem de uma competência delegada) 
Órgãos vicários ( exercem competência por substituição de outro órgãos) 
Órgãos representativas ( cujos titulares são livremente designados por eleição ) 
Órgãos não respresentativos ( são os restantes) 
Órgãos ativos ( a quem compete tomar decisões, nomeadamente através da emissão de pareceres) 
Órgãos de controlo ( tem por missão fiscalizar a regularidade de funcionamento de outro órgãos) 
Orgaos decisórios ( compete tomar decisões ) 
Órgãos executivos ( comepte executar tais decisões, po las em pratica) 
Órgãos permanentes ( segundo a lei tem duração indefenida ) 
Órgãos temporários ( são criados para atuar apenas durante um certo perido ) 
Órgãos diretos ( atuam em nome da pessoa coletiva a que pertencem) 
Órgãos indiretos ( atuam em nome próprio, embora no exercício de um poder ou de uma função alheia ) 
Atribuiçoes : são fins ou intresses que a lei incumba ás pessoas coletivas publicas de prosseguir, e para isto precisa que tenham poderes funcionais. 
Competências: são o conjunto de poderes funcionais que a lei confere para a prossecução das atribuições das pessoas coletivas publicas ( art 29 cpa ) 
Os atos praticados fora das atribuições são atos nulos ( art 161/2 alinea b do cpa ) e os atos praticados apenas foras da competência do órgãos que os praticam são atos anuláveis ( art 163/1 do cpa ) 
Da Competência em Especial: O principio que cumpre sublinhar é o de que a competência só pode ser conferida, delimitada ou retirada pela lei (ou por regulamento) – CPA art. 36º nº1. É o principio da legalidade da competência, também expresso pela ideia de que a competência é de ordem pública.
Critérios de Delimitação da Competência: A distribuição de competências pelos vários órgãos de uma pessoa coletiva pública pode ser feita em função de quatro critérios:
1) Em razão da matéria (a lei diz que à Assembleia Municipal incumbe fazer regulamentos).
2) Em razão da hierarquia (quando a lei efetua uma repartição vertical de poderes, conferindo alguns ao superior e outros aos subalternos).
3) Em razão do território (a repartição de poderes entre órgãos centrais e órgãos locais, ou a distribuição de poderes por órgãos locais diferentes em função das respetivas áreas ou circunscrições).
4) Em razão do tempo (só há competência administrativa em relação ao presente: a competência não pode ser exercida nem em relação ao passado, nem em relação ao futuro. É ilegal a prática pela Administração de atos que visem produzir efeitos sobre o passado (atos retroativos) ou regular situações que não se sabe se ocorrerão no futuro (atos diferidos)).
Espécies de Competência: Como se estruturam e distinguem as diversas modalidades de competência no âmbito da organização administrativa? As principais classificações que interessa conhecer são as seguintes:
⊗ Quanto ao modo de atribuição legal da competência: Explicita (a lei confere de forma clara e direta) ou implícita (dedução de outras normas ou princípios gerais do Direito público, ex.: quem pode o mais pode o menos).
⊗ Quanto aos termos do exercício da competência: Condicionada ou livre (se existirem ou não limitações especificas impostas por abrigo da lei).
⊗ Quanto à substância e efeitos da competência: Dispositiva (poder de emanar um dado ato administrativo sobre determinada matéria) ou revogatória (poder de revogar esse primeiro ato, com ou sem possibilidade de substituição por outro). Partindo do mesmo critério, chega-se à classificação em “competência primária ou do 1º grau” e “competência secundária ou do 2º grau”, envolvendo naquela o poder de praticar atos primários sobre certa matéria, e esta o poder de sobre a mesma matéria praticar quaisquer atos secundários.
⊗ Quanto à titularidade dos poderes exercidos: Competência própria (esses poderes pertencem de raiz ao órgão) ou delegada (o órgão administrativo exerce nos termos da lei uma parte da competência de outro órgão, cujo exercício lhe foi transferido por delegação ou por concessão).
⊗ Quanto ao numero de órgãos a que a competência pertence: Singular (a competência pertence a um único órgão que a exerce sozinho) ou conjunta (é a que pertence a dois ou mais órgãos diferentes, tendo de ser exercida por todos eles em ato único).
⊗ Quanto à inserção da competência nas relações interorgânicas: Dependente ou interdependente (conforme o órgão titular se integre ou não numa hierarquia, sujeito ou não ao poder de direção de outro órgão); a categoria divide-se em comum (o superior e o subalterno podem tomar decisões sobre o mesmo assunto, valendo como vontade da Administração aquela que primeiro for manifestada) e própria (quando o poder de praticar um certo ato administrativo é atribuído diretamente por lei ao órgão subalterno).
Conflito de Atribuições e Competência: os conflitos de atribuições e competência são disputas ou litígios entre órgãos da Administração acerca das atribuições ou competências que lhes cabe prosseguir ou exercer.O conflito positivo de atribuições ou competências é quando são reivindicadas por dois ou mais órgãos. O conflito negativo é quando dois ou mais órgãos se consideram simultaneamente incompetentes ou sem as atribuições. O conflito de competência traduz-se numa disputa acerca da existência ou do exercício de um determinado poder funcional. O conflito de atribuições é a disputa que versa sobre a existência ou a prossecução de um determinado poder funcional. O conflito de jurisdição é quando o litígio opõe o órgão administrativo a órgãos.
judiciais ou legislativos (principio da separação de poderes).
AUDIO 23/04 
As atribuiçoes dos municipios: a lei portuguesa optou por um siteema misto, no artigo 23 da lei da suatarquia slocais tem uma chamda clausula geral ou seja o municipio prossegue os interesses próprios da pou+laçao muncicipal não prosseguindo todos os interesses sendo o governo a intrevir. O artgio 23 / 2 da mesma lei exemplifica algumas materia pelas quais tem competencia os muncicipios ( existe algumas exeçoes quando se fala da saude e de educaçao como atribuiçoes do municipio pois estas depende de ministerios sendo parte das competencias dos mesmo dependentes no municipio). Não basta dar atribuiçoes a estes sendo que compete ao estado atribuir fundo ao mesmo para este lhes conseguir dar avanço. As eleicoes locais são para tres orgaos , a assempbleia municipial é elegida pela +populaçao sendo que é composta por membro eleitos por nos ( eleiçoes ) e por presidentes da junta de freguesia que o compõem ( ou seja tem uma composiçao mista ). A assembleia municipal é uma replica da AR a nivel municipal, reune se em 5 sessões ordinárias por ano. 
 Competencia da assembleia municipal: orientar o município ou seja as grandes metas do mesmo, competência de fiscalizar a camara como a AR fiscaliza o governo sendo que esta pode adotar a moçao de censura á camra , a assembleia municipal tem competência regulamentar ou seja regulamente as leis regulares do pais e aplica as ao município , competência atributaria sendo que pode criar imposto municipais( esgotos, estacionamento, bicicletas,cais) e fixar as respetivas taxas, cria o plano de rubanizaçao , gestao de imoveis que pertencem ao municipio repartindo a competencia com o estado em relaçao ao uso das praias. 
Camara municipal: órgão colegial porque é composto por varias pessoas como o presidente( candidato 1 da lista dos candidatos mais votado para as eleições da camara) e os vereadores (são do método de hondt, o numero deste varia em função da dimensão do município e numero de leitores ), sendo um órgão executivo, eleito, de gestão permanente do município. 
A camara funciona em sessão permanente, reúne uma vez por semana salvo se a camara decidir que se reúne em 15 em 15 dias. A competência desta esta presente no ART33 da lei das autarquias locais.A camara prepara as deliberações da assembleia municipal, a camara tem uma competência consultiva, gere o municipio e os serviços municipais ( funcionários, património, orçamento). A camara pode delegar alguma da sua competencia ao presidente da camara, presente no artigo 34 da lei das autarquias locais, por seu vez essa comptencia delegada pode ser exercida pelo presidente ou este pode sub delegala aos vereadores. O art 35/3 prevê que a camara tome medidas em situaçoes execioanais mas que apesar de esta matéria não estar delgada ao presidente este tem de tomar medidas. 
A assembleia municipal / freguesia pode autorizar que a competência da camara municipal seja exercida de modo permanente por uma ou mais juntas de freguesia. ( 132 e 133 da leis das autarquias locais ) 
O presidente da camara tem competência própria ( art35 da LAL). Tem competência de um presidente do órgão , convoca e preside as reuniões da camara e representa a camara, tendo competência delegada pela camara. 
Áudio 28/04
O artigo 41 do decreto lei 50/ 2013 de 16 de agosto, que é a lei que aprova a lei quadro da transferência de competências para as autarquias locais, que é conhecido pela sigla LCETCAL, revoga os artigos 132 e 133 da lei das autarquias locais, sendo que na pratica revoga parcialmente, porque esses artigos mantem em vigor ate á sua cessação os acordos já existentes, entre a assembleia municipal e a assembleia da freguesia e mantem também em vigor os acordos de execução desses acordos e estabelece que alguns ate podem ser per rugados. Se os acordos se mantem em vigor e podem ser per rugados, esta revogação parcial. 
Outros órgãos do município ( - importantes) : 
Concelho municipal de educação e de segurança 
Região admistrativa: descentraliza o poder do estado e o estado não quer ver o seu poder descentralizado, não querem perder mais atribuições/competências do estado. 
Portanto como a criação de uma região admistrativa implica a passagem de mais atribuições do estado, para os próprias populações, o governo não quer de facto criar estas regiões, enquanto a CRP diz que ela tem que ser criada. 
O que é a região admistrativa pela CRP ? 
Primeiro a região é a região admistrativa, como acontece com a freguesia e com o município, a região terá apenas função admistrativa, será uma pessoa coletiva de direito admistrativo, ou seja, a região admistrativa com a autarquia local, não se confunde com regiões autónomas da madeiras e dos açores. Essa tem competência publica e legislativa, a região admistrativa só tem poderes de execução de leis, não tem poderes de criação de lei por via legislativa, não tem funções politicas. 
Porque é que há região admistrativa pela CRP ? 
Há muitas atribuições que são superiores ás atribuições dos municípios, que são mais vastas, abrangem mais populações locais do que populações dos municípios e que a CRP quis que fossem regidas pelas populações locais e não pelo estado. Portanto, quando houver regiões admistrativa, muitas das atribuições que não estão no município, porque são superiores pela sua dimensão aos municípios, e que agora estão entregues ao estado, passarão para as populações locais 
Art 255 CRP diz que a região tem que ser criada por lei. 
Art 256: instituição em concreto de cada região…. É preciso perguntar ás populações locais se querem regiões e depois a população de cada área se querem região.
Qual a função das regiões segundo a CRP ? 
Coordenar e operar a ação dos municípios, ou seja, completar a ação dos municípios, porque vem prosseguir atribuição que são superiores a atribuição dos municípios. Dirigir os serviços do estado criados a nível regional, alem de ser, uma autarquia local das populações e portanto para criar com serviços que prosseguem as atribuições das populações locais, a região pode e serve de base de serviços ou órgãos de admistracao local do estado ou de outras entidades publicas, que por ter sede longe do centro da admistracao local utilizara a região para haver ai serviços do estado. 
Órgãos da região admistrativa: ART 259/ 260/ 262 
Como acontece com o município e com a freguesia, a região terá uma ação deliberativa e outra executiva. 
Órgão deliberativo: assembleia regional, que será composta por membros eleitos por nos ( sufrágio direito e universal dos habitantes das regiões ) em numero inferior por membros leitos pelos membros da assembleia municipais da área da região, portanto os membros são em suma, a maioria eleita diretamente em eleições autárquicas por nos mas alem disso as assembleias municipais, elegerão entre elas os membros que vão fazer parte da assembleia regional. ( terá assim uma dupla composição ) 
Órgão executivo : junta regional, junta de cada região haverá um representante do governo (ART 262), nomeado pelo conselho de ministros, na região a criara haverá um representante do governo, que se chamar comissario regional, governador de região, que representara o governo, para assegurar o primado de unidade do estado português sobre a região. As regiões por mais atribuições que tenham, pela maior importância que tenham, pertencem ao território português no seu conjunto e portanto a superioridade do interesse coletivo de 10 milhões de portugueses,tem de ser asseguradas dos que governam a região sobre o interesse da mesma. 
AUDIO 30/04 
A região diz o artigo 257, das atribuições tem que respeitar a autonomia dos municípios, ou seja, a região devera apoiar os municípios e não substitui los. A região resultará da descentralização do estado e não da centralização do município. A região não observara poderes que os municípios já tem, a região terá atribuições que ainda estão no estado. Dar mais atribuições, significa exigir mais responsabilidades, as regiões vão ter mais atribuições que os municípios, logo com mais atribuições tem que se lhes pedir mais, que prestem conta dessas atribuições, desses dinheiros e da sua gestão. 
AUDIO 5/5
A regiao é uma autarquia local supramunicipal, prevista na CRP, embora ainda não criada. 
Em todos os estados democraticos existe uma autarquia supramunicipais, como fomra de tirar ao estado mais atribuiçoes, que não podendo tirar no municipio ( porque são atribuiçoes demasiado grandes para a dimensao do municipio, todavia devam ficar com as populaçoes locais a nivel supramunicipal. Essas atribuiçoes em portugal, tem de ser de direito admistrativo no continente, pois não temos dimensao para ter regioes politicas e legislativas como espanha, italia ou como das regioes autonomas. A regiao sera uma forma de descentralizar o estado, diz a CRP. 
Pessoas coletivas que não pertencem á admistraçao publica, não são criadas pelo estado, são criadas pela inciativa privada, pelos particulares, mas que ajudam, competem, aperfeiçoam o trabalho da admistraçao publica. Não pertencem á organizaçao admistrativa como tal, mas são muito importantes pois aperfeiçoam e fazem aquilo que a admistraçao publica devias fazer e não faz. EX: a fundaçao gulbekian, gasta mais por mês na cultura do que o ministro da cultura do governo. 
Na juda de berço, há entidades que se dedicam á promoçao da natalidade, á criaçao de maternidade responsavel havendo entidades que fazem o que o estado devia fazer, porque a CRP diz que é o estado que deve promover a natalidade e que é o estado que deve promover o bem estar das crianças. Estas instituiçoes são chamadas isntituiçoes particulares de direito privado de intresse publico. São portanto pessoas privadas que prosseguem uns intresses gerais, intresse publico, completando a atividade do estado ou supundo a omissao do estado em certas materias que para a CRP deviam ser prosseguidas pelo estado e por isso, porque ajudam o estado merecem um regime especial de direito admistartivo que vai benefeciar favorecer proteger essas entidades que fazem o que o estado devia fazer. 
Porque existem essas entidades ? pessoas coletivas de direito privado 
Porque vem a fazer o que o estado não pode fazer, por falta de insturmentos. Há empresas privadas que exploram dominio publico do estado, o estado tem margens publicas como os portos que não tem dinehiro para explorar e abre concurso para uam empresa montar o porto e explorar. Por exemplo a bomba de gasolina em que o estado abre concurso do terreno ter a bomba de gasolina. Temos outros casos em que as entidades pribadas prosseguem fins de tal modo relevantes de intresse publcio que o estado resolve atribuir lhes regalias especiais para o controlo da admsitraçao publica. São algumas empresas publicas, mas que o estado entende que precisa de dinehiro para prosseguir o certo fim , o estado não tem dinehiro e por usso junta se a privados e formam uma empresa, são as empresas intervencionais financeiramente pelo estado sem que sejam empresas publicas, ou entao , tmeos uma terceira categoria que em portugal é muitissimo importante, de entidades privadas que numa base voluntaria, altruista, sem receberem dinheiro de ninguem e dando apenas ás pessoas o seu esforço prosseguem finalidades que são atribuiçoes do estado pela CRP mas que o estado não tem nem meios nem tempo nem dinehiro para prosseguir. São as instituiçoes de beneficiencia como as miseridocrdias, associaçoes de caridade. 
AUDIO 7/5 
Artigo 20 do tratado do funcionamento da uniao europeia, há outros direitos aqui mencionados, como o direito de eleger e ser eleito, quer dizer quese eu vou para o luxemburgo e se posso habitar la, eu tenho direito a eleger nas eleiçoes para o municipio e para a freguesia onde estou a viver e tenho o direito de ser eleito, posso concorrer nas listas que haja para este municipio e para esta freguesia. 
Pode um estrangeiro que habite em portugal, que tenha capacidade eleitoral ativa e passiva, pode eleger e ser eleito para a autarquia ( municipio ou freguesia) ou para o parlamento europeu. Temos duas grandes categorias de isntituiçoes particulares de intresse publico: 
-sociedades de intresse coletivo 
-pessoas coletivas de utilidade publica 
Pessoas coletivas de utilidade publica, dividem se em: 
Pessoas coletivas de mera utilidade publica 
Insituiçoes particulares de solidariadade social 
Pessoas coletivas de utilidade publica admistrativa 
Sociedades de intresse publico: enquanto sociedade é uma empresa privada que usa fim lucrativo de intresse publcio porque exerce poderes publicos ou esta submetido a uma fiscalizaçao especial da admistraçao publica e por isso fica sujeito a um regime juridico especial fixado pelo direito admistrativo, mas como é uma sociedade que prossegue um fim publico, com ajuda, completa, substitui se ao estado, goza por isso de um regime de direito admistrativo e goza de favores de direito admistrativo exatamente porque colabora com a admistraçao publica. ( EX: concessionarios, concoree para construir a ponte vasco da gama, é uma empresa privada que constroi a ponte, tambem para obter lucro, mas ao mesmo tempo serve o intresse publico e portanto o estado, vai lhes dar direitos e deveres, vai lhe dar por exemplo direitos publicos, como o direito de expropriar as salinas do samouco, o poder de cobrar portagens, da lhes o poder de multar os passageiros que passam pelas portagens sem pagar ) 
Especies de sociedades de intresses publicos: 
Sociedades concessionarias de obras publicas ( apenas constroem a obra, ou entaoconstroem e exploram a obra ou exploram bens de dominio publico) 
Empresas que prestem servios publicos ou serviços de intresse geral ( correios) 
Empresas participadas que prestem serviços publicos, ou sejam empresas que não sejam publicas, não tem EP, todavia são empresas privadas mas nas quais o estado tamebm participa com o seu capital, para que eles tenham uma dimensao financeira suficiente para pretarem um serviço publcio, pois sozinhas com o seu dinheiro não chegam la. 
Empresas que prestam atividade em regime de exclusivo, de monopolio ( a uniao europeia não gosta de monopolios mas sim que as empresas que produzem o mesmo concorram e que o melhor ganhe, sendo uma economia concorrencial ) 
AUDIO 14/5 
O estado tem 3 formas de intrevir na atividade economica: umas vezes cria uma pessoa coletiva de direito publcio com os poderes de direito publico, mete 100% de capital publico e gere esta empresa de forma empresarial, mas o estado gera sozinho devido á importancia da empresa que atribui poderes publcios ( ex: caixa geral de depositos é o banco do estado ) 
Cria empresas não de direito publico mas de direito comercial onde o estado em regra não é o único detentor do capital sozial, o estado associa se a mais empresas para prosseguirem determinados fins, mas o estado tem posiçao dominante, ou seja, tem maioria de capital ou entao uma forma que em portugal é pouco utilizada mas o direito da EU admite e outros estados tem que é o estado não tem 51% do capital mas tem a chamada golden share, o capital está dividida em açoes e o estado com menos capital pode vetar as decisoes tomadas pela maioria. 
As empresas nascem em regra do direito privado e são entidades de direito privado ou entao forma entidades publicas e foram priviligiadas e passaram a entidades privadas ( EX: TAP ) 
Estando como sociedade participada pelo estado, o estado é uma das empresas das quais atribui esse privilegio de pessoas privadas com declaraçao de utilidade privada.A admistraçao publica é composta por pessoas coletivas ( conjunto de pessoas fisicas, que a lei da uma personalidade apenas ao conjunto) de direito publico ( para poder ter direito publicos e prosseguir direitos publicos ) 
Essa pessoa coletiva publica tem os seus orgaos tal como as privadas, sendo esses o centro de imputaçao de direitos e deveres ás pessoas coletivas, que no fund exercem a personalidade juridica da pessoa coletiva. 
Classificaçao dos orgaos : 
orgaos singulares: tem um titulo ( primeiro ministro ) 
Orgaos colegiais: tem varios titulares ( assembleia da republica ) 
Orgao centrais: tem competencia para todo o pais ( governo ) 
Orgaos locais: tem competencia em certas circunstancias locais ( direçao da escola secundaria de vinhais ) 
Orgaos primarios: tem competencia propria ( ministros ) 
Orgaos secundarios: não tem competencia prorpria mas tem delgada ( secretario de estado ) 
Orgaos vicarios ; orgao substituto de outro orgao ( caso do vice primeiro ministro quando existe ) 
AUDIO 19/05 
Orgaos representativos, eleitos pela populaçao como camera municipal e não representativos que não são eleitos como a junta de freguesia 
Orgaos decisorios que tomam decisoes e orgao executivos que executama s decisoes 
Orgaos ativos que decidem como o governo, orgaos consultivos que aocnselham como o conselho consultivos da procuradoria geral da republica e orgaos de controlo que fiscalizam como o tribunal de contas 
Orgaos colegiais ( art 21 ate 35 CPA), orgao que tem mais que um titular que se constitui no dia que é eleito. Diferente da consituiçao +e a composiçao do rogao colegial que varia conforme varios criterios como por exemplo: a composiçao da camra municipal, o nuemro de vereadores depende da dimensao da populaçao. 
A camara esta em sessao permanente sendo um orgao de gestao permanente. Os vogais são todos os membros menos o presidente, no orgao colegial, o membro são as vogais mais o presidente, há um cuorum ( numero minimo) para constituiçao e para o funcionamento desde que haja um numero minimo de vogais presentes para o orgao poder comecar a trabalhar na reuniao, e é preciso que haja um numero minimo de vogais para poder delibrar validamente. Há sistemas de votaçao diferentes, a votaçao é publica por braços no ar sentados mas pode ser secreta em materias que a CRP impoe 
As maiorias variam, em regra o codigo exige a maioria mas pode exigir a maioria de 2/3 ou ate a simples dos vogais presentes na reunia. As sessoes não são publicas nos rogaos colegias ( não faz sentido o conselho de ministros ter pessoas a assitir ) não faz sentido tambem a camara ter uma sessao que seja publica, salvo art 27, se o regimento da camara permitir, ou seja, cada orgao tem o seu regimento regula o funciomamento do orgao e pode uma camra por votos dos seus vogais dizer que algumas sessoes erao publicas, art 27 do CPA no fim de cada sessao o presidente pode pedir aos assitentes, aos cidadaos se tem alguma proposta. 
Decisao é um ato de um orgao singular ( presidente da camra ), delibraçao é de um orgao colegial ( conselho de minsitro) 
Uma pessoa coletiva tem atribuiçoes ( o estado tem, a universidade tem assim como o municipio) competencia é o conjutno de poderes conferidos aos orgaos da pessoa coletiva e competencia singular não no plural ( competencia da camara, do governo, do reitor, do primeiro ministro). A lei é que diz as atribuiçoes, a competencia de um orgao não se preume, é aquela que a lei diz, não é imodificavel pelo orgao, so a lei pode fazer e não é renunciavel, nem alienavel, um orgao não pode transferir a comeptencia para outro orgaom so a lei o pode fazer. A competencia pode ser explicita ou implicita ou seja expressamente atribuida por lei ou não sendo expressamente atribuida mas que é necessaria para o exercicio d competencia explicita. Pode ainda ser dispositiva ou regovatoria 
Comeptencia propria ou delegada: o orgao pode exercer a sua propria competencia ou delegar a outro. 
Comeptencia singular ou conjunta, singular quando exercida por um orgao so e conunta quando a propria çei exige mais de orgao na pratica d eum ato. 
AUDIO 12/5 
As sociedades de intresse coletivo, são sociedades que visam um fim lucrativo e que por prestarem fins publicos, por se substituirem ao estado, no que o estado não pode ou não sabe fazer, ou para completar a atividade do estado, merecem da parte do direito admsitrativo, um regime especial. É composto por dirieitos e deveres ou privilegios/prerrogativos por um lado e deveres/sujeiçoes por outro. Essas sociedades gozam de insençoes fiscais, não pagam impostos, embora tenham um intresse lucrativo, elas substituem o estado, fazendo o que ele devia fazer, dar o estado dar essas insençoes. Quando se trate de sociedades que precisam de expropriar terrenos +ara fins publicos ( a concessionaria, que constroi a ponte vasco da gama, precisou de explorar muitos terrenos, para por os pilares, precisou de explorar as salinas do samouco, por um lado para por os pilares da ponte, mas por outro lado manter o ambiete natural 
Quanto aos deveres : o salario mensal dos dirigentes dessas sociedades não pode exeder o vencimento do ministro, estas empresas tem junto de si um delegado do governo, não é o admistrador da sociedade mas é um fiscal do governo,como a sociedade prossegue um intresse publico, como ate tem insençoes fiscais e outras regalias, entende se que o estado deve nomear para funcionar junto da sociedade um delegado do governo ( pessoa de confiança politica do governo) para ficsalizar o funcionamento dessa sociedade ( EX: para não haver sociedades licitas, que a pretexto de simularem fazer este tipo de atividades mas no fundo beneficiarem das insençoes fiscas, o delefgado do governo tem essa funçao) 
A pagiana 597 do livro do professor freitas do amaral, dizia que estas sociedades tinhamque ter nacionalidade portugues e a maioria dos eu capitak e dos seus copros gerentes tinha de ser portuguesa , isto todavia, em 1986 teve que ser alterado porque disciminava os estrangeiros em razao da nacionalidade, o que é proibido pelos tratados da EU. As sociedades de intresse coletivo podem haver em portugal todas portuguesas com maioria de capital e corpos gerentes portugueses ou ate maioria de capital e socios gerentes estrangeiros de outros estados da EU, pois tambem temos sociedades em outros estados membros com maioria de capital portugues e de socios gerentes portugueses. 
Portanto ainda bem que, se pode em portugal, os estrangeiros ter quando quiserem capital maioritariamente do seu pais porque nos tambem beneficiamos disso com as empresas portuguesas no estrangeiro . 
As pessoas coletivas de utilidade publica de modo completamente diferente são associaçoes ou fundaçoes, portanto não tem fins lucrativos, as fundaçoes geram um fundo criado pelo fundador, para prosseguir o fim de intresse publico, estipulada pelo fundador, que oferece aquele dinheiro á fundaçao 
Portanto as pessoas coletivas de utilidade publica, são associaçoes ou fundaçoes de direito privado, que prosseguem fins não lucrativos, de intresse geral, cooperando com a admistraçao publica ( central,regional ou local, do estado ou autarquia ) 
As pessoas coletivas ao nivel dos municipios são pessoas que tem muito dinheiro, bem ganho, deixando uma parte dos seus edificios, dinheito para a prossecuçao dos fins do municipios ( ajudar pessoas carenciadas). 
Estas associaçoes sem dins lucrativos colaboram com o estado, e assim a admistraçao publicada a essas associaçoes ou fundaçoes a chamada declaraçao de utilidade publica e isto concede lhes umas certas regalias ( pagina 601 do livro do freitas do amaral ), precisam da declaraçao de utilidade publica para poderem atuar e prosseguir os seus fins, 
Assumem a forma de associações, fundações ou cooperativas: art 157 CC 
Exemplos destas associaçoes: creches e jardins, bombeiros voluntarios, misericordias, lares, sopas dos pobres, associaçoes para maes solteiras, fundaçao gulbenkian, igrejas 
Quanto ao ambito territorial podem ser : gerais ( nacionais), regionaise locais 
Quanto aos fins que gradualmente são cada vez mais exigentes, as pessoas coletivas de mera utilidad epublica ( mais fraca) são associaçoes cientifcas, clubes desportivos, cletividades de cultura e recreio, associaçoes desportivas sem ser a SAD 
Instituiçoes particulares de solidadriadade social 
Pessoas coletivas de utilidade publica admistrativa ( associaçao dos bombeiros voluntarios ) 
O estado tambem aqui vai ter uma funçao de fiscalizaçao ( como tem o delegado do governos nas sociedades de intresse coletivo), o estado tem que verificar se a declaraçao de utilidade publica que é deu é respeitada e portanto o estado vai verificar se essas tres categorias de uitlidade publica cumpriende face á sua funçao de merecerem a mesma ( declaraçao de utilidade publica).
AUDIO 21/05 
A competência é definida pela lei que esta em vigor no momento da pratica do ato.
Pode o exercício da competência em direito admistrativo estar dependente de uma questão prés judicial, porque é anterior a esta decisão. Nos termos do artigo 41 da CPA, quando alguém dirige um requerimento a um órgão que entende que é competente, mas é incompetente nesse caso, o requerimento é rejeitado e a pessoa se quiser faça outro requerimento dirigido ao órgão competente. 
Conflitos de atribuiçoes e conflitos de competencia. 
Nos conflitos de atribuiçoes de pessoas coletivas pode haver um conflito positivo ou negativo,nem uma nem outra pessoa coletiva entende que tem competencia naquela atribuiçao ( EX: em materia de energia ou materia do ambiente, o ministro da energia diz que não é com ele, mas sim com o minitro do ambiente e vice versa e o particular precisa de uma decisao havendo assim um conflito negativo de atribuiçoes) 
Ao contrario no conflito positivo, julgam se os dois competentes e não podem ser os dois competentes. 
Ou entao conflito positivo ou negativo de competencia de orgaos, (EX: o vereador do urbanismo diz que tem competencia para licenciar certa situaçao e o vereador do ambiente diz que el é que tem a competencia, num conflito positivo enquanto num negativo ambos dizem que não tem competencia e que outro é que tem ) 
Isto resolve se atraves da lei que tem regras sobre isso nos termos do artgio 51 do CPA, se o conflito de competencia foi a orgaos de pessoa coletivas diferentes, quem resolve o conflito é o tribunal admistrativo, entao o tribunal admistrativo onde é proposto uma açao que vai dizer se a comeptencia é do governo ou da camra caso haja conflito de atribuiçoes entre o estado, governo e municipio. 
Se o conflito envolver orgaos de ministerios diferentes, na falta de acordo quem resolve o conflito é o primeiro ministro.se for um conflito entre secretarias regionas diferentes,nesse caso quem resolve é o presidente do governo regional. 
Se o conflito for entre pessoas coletivas autonomas que estao sujeitas ao poder de supertendecia do mesmo ministro, quem resolve é quem tem a superintendencia sobre os dois institutos. 
Se o conflito for entre dois subalternos integrados na mesma hierarquia, quem resolve é o superior da mesma. 
Serviços das pessoas coletivas publicas
Pessoa coletiva publica: estado 
Orgao da pessoa coletiva publica: governo 
Serviços da pessoa coletiva publica: as secretarias dos varios governos 
Os serviços são organizações de pessoas humanas, que numa dada pessoa coletiva publica prossegue as atribuições da mesma, mas sob a direção dos respetivos órgãos. O problema dos serviços é o problema da hierarquia admistrativa, no caso de pessoas ou instituições, como por exemplo os tribunais encontramos na sequencia crescente da hierarquia no fundo o tribunal de I instancia, no meio o tribunal da relação e no topo o STJ, em que os graus mais baixos estao sujeitos a obdecer o superior. 
As hierarquias juridicas, tem que ver com a competencia juridica de cada entidade desta hierarquia.
Ao lado delas : 
Uma hierarquia politica: o primeiro ministro coordena os ministros, havendi uma hierarquia politica entre eles.a seguir ao PR, PM, ministro da economia, ministro dos negocios estrageiros, ministro das finanças. É uma hierarquia politica entre os ministros, que vem enunciada na lei organica do governo. 
Uma hierarquia é um modelo de organizaçao admistrativa vertical, constituida por dois ou mais orgaos ou agentes. ( como os tribunais, oficiais das forças armadas….) que estao ligados por um vinculo juridico pelo qual o superior tem o poder de direçao e o subalterno o dever de obediencia, que pertencem á mesma pessoa coletiva, logo prossguem as mesma atribuiçoes.
AUDIO 26/05
Principais poderes do superior: regulada na lei geral de trabalho em funçoes publicas, lei 35/2014 de 20 de junho 
Poderes de direçao: poder que o superior tem de dar ordens e instruçoes em materias de serviço ao subalterno. 
Poderes de supervisao: poder de fiscalizar a atividade do subalterno, nomeadamente a faculdade que o superior tem de revogar, anular, suspender os atos praticados pelo subalterno. 
Poder de disciplinar: a lei diz quais são os deveres do subalterno. 
Poder de inspeção: faculdade que o superior tem de fiscalizar o funcionamento dos serviços. 
Poder de decidir recursos: 
Poder de decidir conflitos de competência 
Poder de substituição 
A competência dos poderes abrange sempre a competência dos subalternos ( art 196/5 da lei geral do trabalho da funções publicas) Os deveres do subalterno passam pelo dever de obediência do subalterno quando o superior lhe da a cumprir uma ordem ou instrução, tem que ser dada em objeto de serviço e sob a forma legal. Imaginemos agora que o legitimo superior hierárquico da uma ordem em objeto de serviço, sob a forma legal, uma ordem ilegal.(pedir ao subalterno para queimar documentos sabendo que ira haver uma fiscalização no dia seguinte), diz se a ordem para a pratica de um crime ou da se a ordem para a pratica de um ato ilícito.
O subalterno é obrigado a cumprir ? Nos países autoritários costuma se chamar situação hierárquica, o subalterno obedece sempre á ordem do superior, não a discute. Nas democracias, a solução costuma ser diferente, resulta hoje da submissão da admistraçao publica á lei ( PRINCIPIO DA LEGALIDADE e resulta do principio da democracia), nestes casos há dever de obediência, quando a ordem é do legitimo superior hierárquico, é objeto de serviço sob a forma legal, não há de todo dever de obediência quando o cumprimento da ordem implique a pratica de crime (CRP art 271/3 e lei geral de trabalho 177/5), ou quando a ordem ou instrução provenha de um ato nulo ( CPA art 162), logo não cumpre e não é por isso responsabilizado, punido ou quaisquer consequências que advenham da pratica por alguém daquele crime ou ilegalidade não são do subalterno são do superior ou de quem o praticar (CPA 161 e 162/1) 
AUDIO 28/05 
Mas há uma solução mista, o subalterno ao receber uma ordem para a pratica de um ato que não é crime, mas que é ilegal. Neste caso, o subalterno reclama a decisão, porque é ilegal e pede que corrijam a ordem em termos de ela ser legal e aqui ou de facto ele pode esperar pela decisão de reclamação e nesse caso a reclamação corrigirá ou não a ordem ou então ele não pode esperar pela decisão da reclamação, porque a ordem é de cumprimento imediato, neste caso o subalterno cumpre imediatamente a ordem, mas exerce o direito de respeitosa representação, diz que esta a cumprir a ordem, porque foi orbigado a isso, mas os prejuízos que possam advir do cumprimento da ordem ilegal não são imputáveis, a responsabilidade sera de quem deu a ordem, portanto quaiquer prejuízos que possam haver a responsabilidade é de quem deu a ordem, desde que o subalterno resolve que ele reclamou e a decisão não teve lugar, porque não houve tempo e a ordem tem de ser cumprida ( lei geral do trabalho 177 3 e 4) 
A hierarquia tem lugar de uma mesma pessoa coletiva, ministro, superior hierárquico do diretor geral. E dentro da mesma pessoa coletiva, pode haver hierárquica não jurídica, mas uma hierarquia politica. É a hierarquia do ministro sobre o secretario de estado ou do PM sobre os ministros,

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