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ECOLOGIA POLÍTICA

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1. ECOLOGIA E ECOLOGIA POLÍTICA
A palavra ecologia foi empregada pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernest Haeckel em 1866, em sua obra Generelle Morphologie der Organismen. Ecologia vem de duas palavras gregas: Oikós que quer dizer casa, e logos que significa estudo. Ecologia significa, literalmente, a ciência do habitat. É a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio.
Através da necessidade de procurar a ligação entre o humano e o social com a natureza, a ecologia política nasce como uma alternativa à reforma da ciência e do pensamento político. De acordo com Jacques Robin (2002), a ecologia política visa traduzir os múltiplos aspectos no campo político e realidades que englobam o termo ecologia, ou seja, a economia política estuda a relação políticas, econômicas e sociais, harmônica ou não entre os grupos sociais e o ecossistema em que estão inseridos, onde alguns, poucos, grupos ficam com os recursos e os outros grupos sofrem com as degradações. Alguns pressupostos foram desenvolvidos por Bryant e Bailey (2014), na prática da ecologia política, como os custos e benefícios associados às mudanças ambientais são distribuídos de forma desigual. As modificações no ambiente não afetam a sociedade de forma homogênea: Diferenças políticas, sociais e econômicas são responsáveis por distribuição desigual de custos e benefícios; A distribuição desigual reforça ou reduz as desigualdades sociais e econômicas existentes. Além disso, a ecologia política tenta fornecer críticas, bem como alternativas na interação entre o meio ambiente e fatores políticos, econômicos e sociais. Com base nesses princípios, a ecologia política pode ser usada para informar políticos e organizações das complexidades do ambiente e desenvolvimento ao redor, contribuindo assim para melhor gestão ambiental; Analisar as relações desiguais entre as sociedades e os danos ambientais, em especial no contexto da política governamental (Bryant & Bailey, 2014).

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