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aposentadoria hibrida

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APOSENTADORIA 
POR IDADE RURAL E 
HÍBRIDA
JANE LUCIA WILHELM BERWANGER
TRABALHADORES RURAIS
• Quem são os trabalhadores 
rurais: 
• Previsão legal: art. 48, § 1º 
da Lei 8.213/91
• Espécies: empregado, 
avulso, contribuinte 
individual e segurado 
especial 
2
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• Requisitos do vínculo empregatício: art. 
3º CLT: pessoalidade, subordinação, 
habitualidade e remuneração
• Alto índice de informalidade
• Estatuto do Trabalhador Rural: 
empregado rural quem presta serviço à 
empregador rural 
• Critério da lei previdenciária: natureza 
da atividade: rural x urbana
3
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• Art. 7º IN 77/15 – enquadra tratorista, 
capataz, motosserrista
• Parecer 2.522/01 CJ MPS
• TRF4 - 2005.71.00.044110-9 – STJ 1148040
• Tema 115 TNU: Não é ramo de exploração 
de atividade econômica do empregador 
que define a natureza do trabalho 
desempenhado pelo empregado, se rural 
ou urbano, para fins de concessão do 
benefício previdenciário de 
aposentadoria.
4
EMPREGADO RURAL
• Contribuição do empregado rural: 
• Art. 28 da Lei 8.212/91:
• Sobre a remuneração
• Alíquotas:
5
Salário de Contribuição (R$) Alíquota
Até R$ 1.751,81 8%
De R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72 9%
De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45 11%
TRABALHADOR AVULSO
• Art. 11, inc. VI da Lei 8.213/91: quem presta, a diversas 
empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza 
urbana ou rural definidos no Regulamento;
• Decreto 3.048/99: 
• aquele que, sindicalizado ou não, 
• presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas 
empresas, 
• sem vínculo empregatício, 
• com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-
de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 
1993, (substituída pela Lei 12.815/13)
• ou do sindicato da categoria (regulamentado pela Lei 
12.023/09)
6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8630.htm
SEGURADO ESPECIAL
▫ CF Art. 195, § 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro 
e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, 
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam 
suas atividades em regime de economia familiar, 
sem empregados permanentes, contribuirão para 
a seguridade social mediante a aplicação de uma 
alíquota sobre o resultado da comercialização da 
produção e farão jus aos benefícios nos termos da 
lei.
7
SEGURADO ESPECIAL
• Art. 11, inc. VII da Lei 8.213/91:
• Residência no imóvel rural ou aglomerado 
urbano ou rural próximo (art. 9º, § 20 D. 
3.048/99)
• Que explore a atividade:
• Individualmente
• Em regime de economia familiar 
8
SEGURADO 
ESPECIAL
• Agropecuária em área de 
até 4 (quatro) módulos 
fiscais;
• Art. 50 da Lei 4.504/64
• Comprovação área 
explorada através do CAR, 
ITR ou laudo técnico
• Consulta de 
Jurisprudência: 
tamanho/área/extensão 
da propriedade
9
SEGURADO ESPECIAL
10
SEGURADO ESPECIAL
• na condição de:
▫ produtor, 
 proprietário, 
 usufrutuário, 
 possuidor, 
 assentado, 
 parceiro ou meeiro outorgados, 
 comodatário 
 arrendatário rurais
• IN 77/15:
• Condômino
• Acampado
• Quilombola
11
SEGURADO ESPECIAL
• Seringueiro ou extrativista vegetal 
• exerça suas atividades nos termos da Lei 
9.985/00
• Exploração sustentável dos recursos naturais 
renováveis
• Garimpeiro: somente até 1998 (EC 20/98)
12
SEGURADO ESPECIAL
• Pescador artesanal ou a este 
assemelhado que faça da pesca 
profissão habitual ou principal meio 
de vida
• Art. 9º § 14 do Decreto 3.048/99: 
• Desembarcado 
• Embarcação de pequeno porte 
(arqueação bruta até 20 – conforme 
certificado de embarcação)
• 14-A – quem beneficia produtos, 
fabricação e conserto de petrechos e 
conserto de embarcações
13
SEGURADO ESPECIAL
• Pescador deve ter registro no MAPA, sendo 
dispensados os de subsistência 
• São considerados pescadores artesanais, 
também, os mariscadores, caranguejeiros, 
catadores de algas, observadores de cardumes
14
SEGURADO ESPECIAL
• cônjuge ou companheiro, 
• Enunciado 22 CRPS
• filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a 
este equiparado, 
• CF – art. 7º: XXXIII
• Indígenas: RESP 1709883 (ACP)
• TRF - AC 5017267-34.2013.4.04.7100 (menores de 
12 anos) 
• https://www.youtube.com/watch?v=Z2o2qRAKnb
E
• que, comprovadamente, trabalhem com o grupo 
familiar respectivo
15
https://www.youtube.com/watch?v=Z2o2qRAKnbE
SEGURADO ESPECIAL
• In 77/15: § 4º Enquadra-se como segurado especial o 
indígena:
• reconhecido pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, 
• inclusive o artesão que utilize matéria-prima proveniente de 
extrativismo vegetal, 
• independentemente do local onde resida ou exerça suas 
atividades, 
• sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, não-
aldeado, em vias de integração, isolado ou integrado, 
• desde que exerça a atividade rural individualmente ou em 
regime de economia familiar e 
• faça dessas atividades o principal meio de vida e de 
sustento. 
16
SEGURADO ESPECIAL
• REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR:
• atividade em que o trabalho dos membros da 
família é indispensável à própria subsistência e
• ao desenvolvimento socioeconômico do 
núcleo familiar e 
• é exercido em condições de mútua 
dependência e colaboração, 
• sem a utilização de empregados permanentes.
• Art. 39 da IN 77/15
17
SEGURADO ESPECIAL
• REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR -
QUESTIONAMENTOS:
• Há espaço para tanta subjetividade? 
• Processo produtivo rural: http://g1.globo.com/rs/rio-
grande-do-sul/campo-e-lavoura/videos/v/produtores-
rurais-relatam-dificuldades-da-vida-no-
campo/2063467/
• VER MAIS EM: http://janeberwanger.adv.br/artigos/
18
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/videos/v/produtores-rurais-relatam-dificuldades-da-vida-no-campo/2063467/
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Contratação de empregados/trabalhadores 
temporários (120 dias no ano civil)
• Cedência de até 50% da terra em parceria, 
meação ou comodato
• Atividade turística – inclusive hospedagem –
por até 120 dias no ano civil
• Previdência Complementar de entidade 
classista
• Ser beneficiário ou fazer parte de grupo 
familiar de programa assistencial oficial do 
governo
19
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Utilização de processo de beneficiamento 
industrial ou artesanal 
• Associação em cooperativa agropecuária
• Incidência de IPI no produto agrícola
• Participação em sociedade empresária ou titular 
de empresa indivual de responsabilidade limitada 
de âmbito agrícola, agroturístico ou agroindustrial 
– nos limites da microempresa – desde que 
continuem exercendo a atividade rural, a empresa 
seja só de segurados especiais e esteja sediada no 
mesmo município ou vizinho. 
• LOAS só descaracteriza o que recebe (IN77/15 –
art. 42 §4º)
20
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO É SEGURADO ESPECIAL QUEM TEM OUTRA 
FONTE DE RENDIMENTO, SALVO:
• Benefício previdenciário de até um salário-
mínimo
• Benefício de previdência complementar
• Atividade remunerada de até 120 dias 
• Atividade de dirigente sindical
• Mandato de vereador ou cooperativa rural
• Parceria ou meação
• Atividade artesanal rural ou não (neste 
caso até um salário minimo)
• Atividade artística (até um salário minimo)
21
SEGURADO ESPECIAL
• DESCARACTERIZA: 
• Deixar de exercer a atividade, 
ressalvada a manutenção da 
qualidade de segurado (art. 43, inc. I, 
“a” e art. 137 § 10º )
• Enquadrar-se em outra categoria de 
segurado obrigatório ou servidor 
público
• Ultrapassar os limites de: contratação 
de mão-de-obra, dia em atividade 
remunerada, valores...
• Arrendamento rural
22
SEGURADO ESPECIAL
• JURISPRUDÊNCIA:
• SÚMULA 41 TNU
• Temas 532 e 533 -
REsp 1304479
23
x
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – TRABALHADOR RURAL
• Art. 11, inc. V, alínea “g”: Quem presta serviço de 
natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a 
uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
• Art. 35 da IN 77/15 – contribuinte individual pode 
apenas comprovar atividade rural até 31 de 
dezembro de 2010
• Possibilidade de enquadramentocomo segurado de 
baixa renda (códigos próprios: 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributa
ria/pagamentos-e-parcelamentos/codigos-de-
receita/codigos-de-receita-de-contribuicao-
previdenciaria )
• Jurisprudência – STJ: REsp 1321493 – Tema 554 
24
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/codigos-de-receita/codigos-de-receita-de-contribuicao-previdenciaria
• Art. 11, inc. V, alínea “a EMPRESÁRIO/EMPREGADOR 
RURAL 
• a pessoa física, proprietária ou não, 
• que explora atividade agropecuária, a qualquer título, 
• em caráter permanente ou temporário, 
• em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, 
• quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos 
fiscais ou atividade pesqueira, 
• com auxílio de empregados ou 
• por intermédio de prepostos; 
• Extensivo a outros membros da família
• Art. 20 da IN 77/15 – vigência da Lei 11718 (módulos)
25
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – NÃO TRABALHADOR RURAL
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19
• O reconhecimento de tempo de serviço, bem 
como outros direitos dos trabalhadores, por meio 
do sistema sindical, remonta um período no qual o 
Estado não tinha capacidade e capilaridade para 
atender a totalidade da população. 
• Ademais, a falta de instrumentos de controle na 
emissão deste documento facilita a ocorrência de 
irregularidades e fraudes. 
• Com vistas a superar essa situação, propõe-se a 
criação de um cadastro dos segurados especiais 
pelo Ministério da Economia, a ser utilizado pelo 
INSS para a concessão dos benefícios rurais a essa 
categoria de segurado a partir de 1° de janeiro de 
2020. 
26
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19
• Para o período anterior, propõe-se a extinção da 
declaração de tempo rural fornecida pelos sindicatos rurais 
e homologada pelo INSS como meio de prova, 
substituindo-a pela autodeclaração homologada por 
entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional 
de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura 
Familiar e na Reforma Agrária (PRONATER) e outros órgãos 
públicos. 
• Complementarmente, propõe-se incluir expressamente na 
Lei 8.213, de 1991, como meio de prova do trabalho rural 
do segurado especial, o Documento de Aptidão do Pronaf 
(DAP), previsto na Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, 
unificando políticas rurais da agricultura familiar na busca 
de informações mais seguras e redução de irregularidades. 
27
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
•PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871
•PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 
19/03/2019
•PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A 
31/12/2019
•PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020
28
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Documentos em espécie para o 
segurado especial: 
• Contrato de arrendamento, parceira, meação ou 
comodato rural 
• Certidão do INCRA 
• Notas fiscais de produtor
• Notas de compra de produtos
• Comprovante de pagamento de contribuição 
previdenciária 
• Cópia da declaração de imposto de renda
• Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA 
(para assentados)
29
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS 
• Lei 8.213/91: Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social 
desenvolverá programa de cadastramento dos segurados 
especiais
• podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, 
estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem 
como com entidades de classe, em especial as respectivas 
confederações ou federações
• Sem ônus para o segurado
• Atualização anual dos dados 
30
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Tema 18 TNU: 
• A certidão do INCRA ou outro documento que 
comprove propriedade de imóvel em nome de 
integrantes do grupo familiar do segurado é razoável 
início de prova material da condição de segurado 
especial para fins de aposentadoria rural por idade, 
inclusive dos períodos trabalhados a partir dos 12 
anos de idade, antes da publicação da Lei n. 8.213/91. 
Desnecessidade de comprovação de todo o período 
de carência.
31
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Declaração do 
Sindicato: 
• Deve conter as principais informações 
sobre o segurado, o grupo familiar e o 
trabalho rural
• Não é prova plena
• Seu valor é relativo tanto no âmbito 
administrativo como judicial 
• Pode substituir a Justificação 
Administrativa
• O Sindicato pode cobrar?
• Ver parecer 3.136/03 CJ/MPS
• MODELO: MODELO DECLARAÇÃO.doc
32
MODELO DECLARAÇÃO.doc
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Ainda sobre a Declaração do Sindicato: 
• Só pode conter período anterior à fundação se baseado 
em início de prova material
• Sindicado deve manter segunda via 
• Deve ser em ordem crescente 
• Sindicato deve depositar estatuto e ata de posse 
• Se trabalhou em mais de um município deve ter mais de 
uma declaração 
• Deve-se verificar a base territorial – pode ser maior que 
um município
• Onde não houver sindicato pode ser emitida por outras 
autoridades 
• Declaração da FUNAI só precisa ser homologada quanto 
à forma 33
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 54 da IN 77/15 - Documentos em espécie para o 
segurado especial: 
• Documentos que informam profissão: religiosos, de 
saúde, de órgãos públicos, ...
• Documentos que indicam endereço: conta de água, luz, 
etc.
• Documentos que indicam trabalho rural: assistência 
técnica, Pronaf, ficha do sindicato, compra de 
implementos, associação de produtores rurais.
• Nenhuma lista é exaustiva
34
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• OUTROS ASPECTOS RELATIVOS À PROVA: 
• Os documentos do art. 106 da Lei e do art. 
54 da IN 77 devem ser considerados para 
todos os membros do grupo familiar.
• Devem ser considerados os documentos 
ainda que anteriores ao período a ser 
comprovado: Parecer CJ/MPS nº 3.136/03.
• TNU - Tema 3: No caso de aposentadoria 
por idade rural, é dispensável a existência 
de prova documental contemporânea, 
podendo ser estendida a outros períodos 
através de robusta prova testemunhal.
35
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• OUTROS ASPECTOS RELATIVOS À PROVA: 
• Procedimentos antigos: entrevista, oitiva de 
testemunhas, pesquisa in loco
• Procedimentos recentes: Declaração de 
trabalhador rural em substituição à entrevista rural 
• Cruzamento de dados, Justificação Administrativa. 
• ANEXO II IN 77.pdf
36
ANEXO II IN 77.pdf
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 20. A declaração emitida pelas entidades representativas 
(Sindicatos/Colônias) para comprovação da atividade rural do 
segurado especial tem validade para requerimentos com DER 
anterior a 18/01/2019?
• R.Sim. Por força do art. 34 inc III da MP 871/2019, a revogação 
do inciso III do artigo 106 da Lei 8.213/91 passou a surtir 
efeitos com a publicação da referida MP, ou seja, 18/01/2019, 
valendo, até 17.01.2019, os procedimentos que o INSS 
adotava para instruir os processos envolvendo a comprovação 
da atividade do segurado especial.
37
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 21. Segurado encaminhou um B31 em 2018 sendo que, da 
análise foi emitida carta de exigência solicitando a Declaração do 
STR para o período rural, exigência esta formalizada antes da 
entra em vigor da MP. Segurado comparece ao STR após a 
entrada em vigor da MP e o STR se nega a emitir o documento 
alegando que foi vedada a emissão a partir da publicação da MP. 
Qual o procedimento?
• R.É preciso observar os procedimentos de comprovação que o 
INSS adotava até 17.01.2019, ou seja, quanto à comprovação, 
deve-se consultar as bases governamentais para checar se há 
informações que possam ser utilizadas para valorar período no 
CNIS. Se não localizar, é preciso solicitar a documentação 
constante na legislação (art. 106 da Lei 8.213/91; Decreto3.048/99 art. 62; IN INSS PRES n.º 77/2015 artigos 47 e 54). Caso 
persista a inexistência de informações, deve oportunizar a 
realização de Justificação Administrativa. 38
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 22. Sobre as alterações previstas na Medida Provisória nº 871 
no que diz respeito à análise do tempo de exercício da 
atividade rural do segurado especial (Art 38 -B , § 2º), essas 
alterações só devem ser aplicadas quando o fato gerador do 
benefício for a partir da publicação da MP (18/01/2019)?
• R. Quanto à análise do período de comprovação da atividade 
do SE, a instrução do processo respeita o divisor 17.01.2019 e 
18.01.2019 quanto à data do requerimento. Se requerido até 
17.01, devem ser observados os procedimentos adotados até 
então. Para requerimentos a partir de 18.01.2019, aí sofre os 
efeitos da MP 871/2019.
39
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• Somente a autodeclaração
• Art. 32. A ratificação prevista no § 2º do art. 38-B 
da Lei nº 8.213, de 1991, será exigida pelo INSS 
após o prazo de sessenta dias, contado da data de 
sua publicação.
• Parágrafo único. No decorrer do prazo de que trata 
o caput, será aceita pelo INSS a autodeclaração do 
segurado independentemente da ratificação 
prevista no § 2º do art. 38-B da Lei nº 8.213, de 
1991, e sem prejuízo do disposto no § 3º do 
referido artigo.
40
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• 31. A partir de quando não será mais possível aceitar 
as declarações de atividade rural dos sindicatos 
rurais?
• R. Desde o dia 18.01.2019, data em que a MP 
871/2019 entrou em vigência para a respectiva 
matéria.
41
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• 26. Continuará a ser exigido a apresentação dos anexos 
II e III da Portaria Conjunta nº 1 DIRBEN/DIRAT/INSS, 7 
de agosto de 2017?
• R. Até que sejam implantados os procedimentos 
sistêmicos de autodeclaração e ratificação, sim, a 
apresentação desses anexos servem como a 
autodeclaração.
42
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
Art. 106 – A comprovação do exercício de 
atividade rural será feita, 
complementarmente à declaração de que 
trata o art. 38-B, por meio de:
IV – Certidão INCRA (revogado)
IV - Declaração de Aptidão ao Programa 
Nacional de Fortalecimento da Agricultura 
Familiar, de que trata o inciso II do caput do 
art. 2º da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 
2010, ou por documento que a substitua, 
emitidas apenas por instituições ou 
organizações públicas;
43
• Art. 55, § 3º da Lei 
8.213/91 –
exigência de início 
de prova material
• contemporânea
• Súmula 149 STJ
• REsp 1321493 
(Tema 554)
• Súmula 577 STJ
44
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• Na hipótese de haver divergência de 
informações, para fins de reconhecimento 
de direito com vistas à concessão de 
benefício, o INSS poderá exigir a 
apresentação dos documentos referidos no 
art. 106.
45
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• 28.A autodeclaração prevista no § 2º do artigo 38-B vai 
abranger períodos de atividade rural/segurado especial 
anteriores à MP ou à criação do próprio cadastro?
• R.Embora carente de regulamentação, sim, a 
autodeclaração vai abranger período laborado até 
31.12.2019.
46
• 29. Como irá funcionar a autodeclaração do trabalhador 
rural?
• R. Pela apresentação das informações prestadas nos 
Anexos II e III à PTCJ nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS 2017 até 
que seja prestado de forma sistêmica
47
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• 32. Quanto à autodeclaração do trabalhador rural, vai ser 
lançado um formulário para ser preenchido?
• R. Sim. O preenchimento dos Anexos II e III à PCTJ 
DIRBEN/DIRAT/INSS representa a autodeclaração até que seja 
implementado de forma sistêmica.
• 33.Quando passará a ser obrigatório a sua exigência?
• R. A exigência da autodeclaração já está em vigor. O 
procedimento da ratificação é que será obrigatório após 60 dias 
contados da publicação da MP 871/2019
48
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• 25. Como fica a comprovação da atividade do segurado 
especial/rural para os períodos anteriores à 01/01/2020, 
considerando que a MP somente revogou o inciso III do artigo 106 
da Lei nº 8213/91, excluindo a possibilidade de utilização da 
Declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A comprovação 
será feita somente com base na autodeclaração ratificada por 
entidades públicas credenciadas, e por outros órgãos públicos? Ou 
também poderá se dar por meio da apresentação de documentos 
tidos como prova plena, ou indício de prova previstos em Lei / 
Justificação Administrativa?
• R. Embora ainda carente de regulamentação, sim, para períodos 
laborados antes de 01.01.2020 a comprovação será feita por meio 
de autodeclaração ratificada por entidades credenciadas do 
PRONATER e outros órgãos públicos. Quando inexistir ratificação 
ou quando as informações forem divergentes entre a 
autodeclaração e a ratificação, a autodeclaração será ratificada por 
meio de batimento/consulta sistêmica ou apresentação de 
documentação. A documentação é procedimento complementar à 
autodeclaração e ao sistema de cadastro.
49
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• Para o período anterior a 1º de janeiro de 2020, o 
segurado especial comprovará o tempo de exercício da 
atividade rural por meio de autodeclaração ratificada por 
entidades públicas credenciadas,
• nos termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 
de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma 
prevista no Regulamento.
• Credenciadas pelos Conselhos Estaduais de 
Desenvolvimento Sustentável e da Agricultura Familiar 
5
0
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE 
RURAL (PERÍODO 3 – DE 
20/03/2019 A 31/12/2019)
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• Lei 12.188/10. Art. 15. São requisitos para obter o 
credenciamento como Entidade Executora do Pronater:
• I - contemplar em seu objeto social a execução de serviços de 
assistência técnica e extensão rural;
• II - estar legalmente constituída há mais de 5 (cinco) anos;
• III - possuir base geográfica de atuação no Estado em que 
solicitar o credenciamento;
• IV - contar com corpo técnico multidisciplinar, abrangendo as 
áreas de especialidade exigidas para a atividade;
• V - dispor de profissionais registrados em suas respectivas 
entidades profissionais competentes, quando for o caso;
• VI - atender a outras exigências estipuladas em regulamento.
• Parágrafo único. O prazo previsto no inciso II não se aplica às 
entidades públicas.
51
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• 30. Já existem os convênios com as entidades do PRONATER?
• R. Ainda não. O INSS está em tratativa para dialogar com eles.
• 34. Quem são as entidades do PRONATER que vão homologar 
tal declaração?
• R. Embora ainda carente de regulamentação, pelo fato de a MP 
apontar que são entidades públicas credenciadas nos termos do 
artigo 13 da Lei 12.188/2010, são entidades cadastradas pelos 
Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Sustentável e da 
Agricultura Familiar.
52
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL (PERÍODO 
3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• 23. Em relação ao segurado especial pescador artesanal, o 
período de recebimento de seguro defeso homologado 
pelo INSS continua servindo como período comprobatório 
da atividade da pesca conforme a Portaria Conjunta nº 01 
DIRBEN/DIRAT/INSS de 07/08/2017?
• R. Sim. A MP 871/2019 não modificou os artigos 329-A e 
329-B do Decreto 3.048/99.
• (PERMITE BUSCA DE DADOS EM OUTROS CADASTROS)
53
PORTARIA CONJUNTA Nº 2, DE 15 DE MARÇO 
DE 2019 – publicadaem 19/03
• Art. 1º A comprovação do tempo de exercício da atividade rural do segurado 
especial, no período de 19 de março de 2019 a 31 de dezembro de 2019, ocorrerá 
mediante autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas, nos 
termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por 
outros órgãos públicos.
• § 1º Na hipótese de haver divergência de informações, para fins de 
reconhecimento de direito com vistas à concessão de benefício, o INSS poderá 
exigir a apresentação dos documentos referidos no art. 106 da Lei nº 8.213, de 
1991. 
• § 2º Os documentos de que trata o § 1º serão complementares à forma de 
comprovação prevista no caput.
54
PORTARIA CONJUNTA Nº 2, DE 15 DE MARÇO 
DE 2019 – publicada em 19/03
• Art. 2º A autodeclaração a que se refere o art. 1º dar-se-á por meio do 
preenchimento dos formulários "declaração do Pescador Artesanal" ou 
"declaração do Trabalhador Rural", que se encontram disponíveis na página oficial 
do Instituto Nacional do Seguro Social na internet e nas Agências da Previdência 
Social.
• §1º A ratificação da autodeclaração será realizada de forma automática, por meio 
de integração da base de dados do INSS e do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento.
• §2º Até que seja disponibilizada a ferramenta de ratificação automática de que 
trata o § 1º, o acesso à base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar e 
Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará 
disponível aos servidores do INSS, por meio da InfoDAP, no Painel Cidadão do 
Portal CNIS.
55
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS - NOVA 
REDAÇÃO 
• Lei 8.213/91: O Ministério da Economia manterá sistema 
de cadastro dos segurados especiais no Cadastro 
Nacional de Informações Sociais - CNIS, 
• Poderá firmar acordo de cooperação com o Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com outros 
órgãos da administração pública federal, estadual, 
distrital e municipal para a manutenção e a gestão do 
sistema de cadastro.
• Preverá a manutenção e a atualização anual do cadastro 
e conterá as informações necessárias à caracterização da 
condição de segurado especial, nos termos do disposto 
no Regulamento.
• Não poderá haver nenhum ônus para os segurados, 
sejam eles filiados ou não às entidades conveniadas.
56
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS 
• O INSS, no ato de habilitação ou de concessão de 
benefício, deverá verificar a condição de segurado 
especial e, se for o caso, o pagamento da 
contribuição previdenciária, nos termos da Lei 
no 8.212, de 24 de julho de 1991, considerando, 
dentre outros, o que consta do Cadastro Nacional de 
Informações Sociais (CNIS) de que trata o art. 29-A 
desta Lei.
57
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS 
• A atualização anual será feita até 30 de junho do ano 
subsequente.
• Decorrido esse prazo o segurado especial só poderá 
computar o período de trabalho rural se efetuado 
em época própria o recolhimento na forma prevista 
no art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991.
• É vedada a atualização anual após o prazo de cinco 
anos, contado de 30 de junho do ano seguinte.
58
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• 27. O cadastro do artigo 38-A, e o previsto no § 1º do 
artigo 38-B, vai abranger períodos de atividade 
rural/segurado especial anteriores à MP ou à criação do 
próprio cadastro?
• R. Embora carente de regulamentação, o sistema de 
cadastro no CNIS previsto nestes dispositivos não se 
aplica a períodos anteriores a 01.01.2020.
• O CADASTRO JÁ EXISTE DESDE 2008
59
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• Art. 38-B. O INSS utilizará as informações 
constantes do cadastro de que trata o art. 38-A 
para fins de comprovação do exercício da atividade 
e da condição do segurado especial e do respectivo 
grupo familiar.
• A partir de 1º de janeiro de 2020, a comprovação 
da condição e do exercício da atividade rural do 
segurado especial ocorrerá exclusivamente pelas 
informações constantes do cadastro a que se refere 
o art. 38-A.
60
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL
• Art. 38-A - § 5º Decorrido o prazo de que trata o § 4º, 
o segurado especial só poderá computar o período de 
trabalho rural se efetuado em época própria o 
recolhimento na forma prevista no art. 25 da Lei nº 
8.212, de 1991.
• Base constitucional: CF – art. 195 § 8º 
• Art. 25 Lei 8.212/91 – a partir da redação da Lei 
13.606/18 – 1,3% sobre a produção comercializada 
• Obrigação pelo recolhimento: 
• Em regra adquirente
• Exceção: o produtor - CAEPF
61
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art25
CONTRIBUIÇÃO DO 
SEGURADO ESPECIAL
• Além da contribuição sobre a produção 
(compulsória) o segurado especial pode 
contribuir facultativamente - Lei 
8.212/91. Art. 25 § 1º
• A CONTRIBUIÇÃO É FACULTATIVA, NÃO O 
SEGURADO!!
• Valor declarado 
• Códigos de recolhimento: 1503 e 1554 
(mensal e trimestral)
62
ANÁLISE CONSTITUCIONAL
CF. Art. 195. § 8º O produtor, o 
parceiro, o meeiro e o arrendatário 
rurais e o pescador artesanal, bem 
como os respectivos cônjuges, que 
exerçam suas atividades em regime de 
economia familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão para a 
seguridade social mediante a 
aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da 
produção e farão jus aos benefícios 
nos termos da lei.
NÃO PREVÊ O CADASTRO COMO 
CONDIÇÃO PARA O DIREITO AO 
BENEFÍCIO
63
EXIGÊNCIA CIC - 1994
(Redação dada pela Lei nº 8.861, de 1994)
Art. 106. A comprovação do exercício da 
atividade rural far-se-á pela apresentação 
obrigatória da Carteira de Identificação e 
Contribuição referida nos §§ 3º e 4º do art. 12 
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e, 
quando referentes a período anterior à 
vigência desta lei, através de:
...
64
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm
JURISPRUDÊNCIA
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR 
IDADE. RAZOÁVEL PROVA MATERIAL E TESTEMUNHAL. 
CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO. 
DESNECESSIDADE DE SUA APRESENTAÇÃO.
1. Decorrendo a filiação à Previdência Social do exercício 
de atividade remunerada, urbana ou rural, a apresentação 
da carteira de identificação e contribuição não é 
indispensável à obtenção da aposentadoria rural por idade.
2. Havendo, nos autos, razoável prova material da atividade 
agrícola, corroborada por testemunhas, não se pode negar 
a aposentadoria rural por idade. 3. Recurso não conhecido.
(REsp 346.496/RS, Rel. Ministro PAULO GALLOTTI, SEXTA 
TURMA, julgado em 20/03/2003, DJ 06/10/2003, p. 335)
65
JURISPRUDÊNCIA
NÃO ADMITE O CADASTRO COMO CONDIÇÃO PARA O 
DIREITO: 
TRF4: 
2004.04.01.024914-4 - 2006.70.99.001892-5
2008.70.99.001816-8 - 2004.04.01.025042-0
TRF5: 200705990035060 - 200405990012902
TRF1: 0055223-74.2007.4.01.9199 –
0029594-98.2007.4.01.9199
TRF3: 0001451-29.2004.4.03.6005 –
0017717-06.2005.4.03.9999
66
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE 
RURAL DO EMPREGADO: 
• Carteira de Trabalho
• Contrato de trabalho 
• Perfil Profissiográfico 
• Declaração do empregador (?)
• Prova testemunhal (JA)
67
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
68
APOSENTADORIA RURAL
•Base legal: art. 143 x art
39 da Lei 8.213/91 
•Parecer 39/06 da CJ/MPS 
69
APOSENTADORIA RURAL
• Imediatamente anterior ao requerimento (ou ao preenchimento 
dos requisitos): 
• Não aplicação do art. 3º da Lei 10.666/03 (desconsideração da 
perda da qualidade de segurado) - PETIÇÃO 7.476/PR - STJ
• Tema 145 TNU - Para a obtenção de aposentadoria por idade 
rural, é indispensável o exercícioe a demonstração da atividade 
campesina correspondente à carência no período imediatamente 
anterior ao atingimento da idade mínima ou ao requerimento 
administrativo.
• O que é imediatamente anterior? REsp 1354908/SP 
• Art. 137, 159 e 231 da IN 77/15 – preveem a manutenção da 
qualidade de segurado
70
APOSENTADORIA RURAL
• Descontinuidade da atividade rural:
• Posição TNU: período máximo de afastamento 36 meses 
(fundamento: art. 15 da Lei 8.213/91) – Tema 37 fala em 
breves períodos de afastamento 
• Posição TRF4 – período mínimo de retorno 5 anos 
(fundamento: art. 24, parágrafo único da Lei 8.213/91 – já 
revogado)
• Posição STJ: não há uniformização – mas aplicam 
descontinuidade sem limites com base na normatização do 
INSS (Ex.: AREsp nº 1099611)
71
APOSENTADORIA RURAL
• Descontinuidade da atividade rural:
• IN 77/15 – art. 158, parágrafo único: 
• Entendem-se como forma descontínua os períodos 
intercalados de exercício de atividades rurais, ou 
urbana e rural, com ou sem a ocorrência da perda 
da qualidade de segurado, 
• Desde que tenha um início de prova material para 
cada período.
• IN 77/15. Art. 39. § 5º Na hipótese de períodos 
intercalados de exercício de atividade rural e 
urbana, o requerente deverá apresentar um 
documento, em nome próprio, de prova material 
do exercício de atividade rural após cada período 
de atividade urbana. 
• Essa questão é objeto de IRDR no TRF4
72
APOSENTADORIA RURAL
• SOBRE A SOMA DE 
PERÍODOS 
INTERCALADOS A IN É 
MELHOR QUE A 
JURISPRUDÊNCIA
73
APOSENTADORIA RURAL
• Regra de transição do empregado rural:
• Até 1991 não recolhia contribuições 
• Após 1991 contribui diretamente, mas é 
necessário apenas prova atividade
• Após 2011 começa a ter que comprovar 
condição de empregado, porém, com contagem 
diferenciada de carência:
• De janeiro de 2011 a dezembro de 2015 cada 
mês de emprego é multiplicado por 3
• De janeiro de 2016 a dezembro de 2020 cada 
mês de emprego é multiplicado por 2
74
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Introduzida pela Lei 11.718/08 – inclusão 
do § 3º no art. 48 da Lei 8.213
• Art. 48 – caput – aposentadoria urbana
• § 1º e § 2º - aposentadoria rural
• § 3º - aposentadoria híbrida ou mista
• § 4º - cálculo da aposentadoria híbrida
75
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Posição do INSS
• A aposentadoria híbrida só é 
possível se a última atividade for 
rural
• Alternativamente, não é possível 
computar período rural antes de 
1991 – com base no art. 55 § 2º 
da Lei 8.213/91
76
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• TRF4 - AC Nº 0014935-23.2010.404.9999/RS – última atividade pode ser 
urbana
• No mesmo sentido: REsp 1367479/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL 
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 10/09/2014 e 
REsp 1407613/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 14/10/2014, DJe 28/11/2014
• Mudança de posição da TNU: PEDILEF 50009573320124047214
• Tema 131 –
• é irrelevante a natureza rural ou urbana da atividade exercida pelo segurado no período 
imediatamente anterior
• Não há vedação para que o tempo rural anterior à Lei 8.213/91 seja considerado.
77
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• TNU – Tema 168 - Saber se é possível o cômputo de período rural, 
remoto e descontínuo, laborado em regime de economia familiar, 
para fins de concessão de benefício de aposentadoria por idade 
híbrida.
• Tese firmada: "Para a concessão do benefício de aposentadoria 
por idade híbrida, não é possível somar ao período de carência, 
urbano ou rural, o tempo de serviço prestado remotamente na 
qualidade de trabalhador rural sem contribuição. Para fins dessa 
tese, entende-se por tempo remoto aquele que não se enquadra 
na descontinuidade admitida pela legislação, para fins de 
aposentadoria rural por idade, a ser avaliada no caso concreto.“ 
78
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Memorando-Circular Conjunto nº 1 
/DIRBEN/PFE/INSS 
• Decisão judicial com deferimento de execução 
provisória na Ação Civil Pública - ACP nº 
5038261-15.2015.4.04.7100/RS para fins de 
assegurar o direito à aposentadoria por idade 
na modalidade híbrida, independentemente 
de qual tenha sido a última atividade 
profissional desenvolvida – rural ou urbana. 
• ACP está no STJ: 2018/0080381-9 - REsp nº 
1734204
79
APOSENTADORIA HÍBRIDA TEMA 1007 STJ
80
Questão 
submetida a 
julgamento
Possibilidade de concessão de aposentadoria híbrida, prevista no
art. 48, § 3º, da Lei 8.213/1991, mediante o cômputo de período de
trabalho rural remoto, exercido antes de 1991, sem necessidade de
recolhimentos, ainda que não haja comprovação de atividade rural
no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo.
Anotações 
Nugep
Afetação na sessão eletrônica iniciada em 6/3/2019 e finalizada em
12/3/2019 (Primeira Seção).
Delimitação do 
Julgado
Há determinação de suspensão da tramitação de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão
delimitada e tramitem no território nacional (acórdão publicado no
DJe de 22/3/2019).
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• HOJE A VIA ADMINISTRATIVA É 
O MELHOR CAMINHO PARA A 
CONCESSÃO DA 
APOSENTADORIA HÍBRIDA 
81
ALGUMAS OBRAS
82
REDES SOCIAIS
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