Buscar

NBR 16254-1 - Revisão 08 02 2014 - (Materiais para Sistemas de Aterramento) Parte 1 - Requisitos Gerais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2014
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
45 páginas
16254-1
Primeira
08.01.2014
08.02.2014
Materiais para sistemas de aterramento
Parte 1: Requisitos gerais
Grounding systems materials
Part 1: General requirements
29.080.10 04697-4
ABNT NBR 16254-1:2014
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR 16254-1:2014
© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados iii
ABNT NBR 16254-1:2014
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................2
4 Geral ....................................................................................................................................5
5 Materiais utilizados em sistemas de aterramento ...........................................................5
5.1 Características dos materiais ...........................................................................................5
5.2 Condutores de aterramento ..............................................................................................9
5.2.1 Condutores de cobre .........................................................................................................9
5.2.2 Condutores de aço revestido de cobre ............................................................................9
5.2.3 Condutores de aço revestido com zinco classe B (fi o e cabo de aço zincado) .........10
5.3 Hastes de aterramento .....................................................................................................10
5.3.1 Hastes de aterramento de aço-carbono zincado ..........................................................10
5.3.2 Hastes de aterramento de aço revestido com camada de cobre (hastes de aço 
revestido com cobre) .......................................................................................................10
5.3.3 Hastes em aço inoxidável ................................................................................................10
5.3.4 Hastes em cobre maciço .................................................................................................10
5.4 Conexões permanentes ...................................................................................................10
5.5 Aditivo ou despolarizante ................................................................................................11
6 Requisitos para ensaios ..................................................................................................11
6.1 Medida da capacidade térmica .......................................................................................11
6.2 Ensaios para eletrodos de aterramento .........................................................................11
6.3 Conexões permanentes ...................................................................................................12
6.3.1 Ensaios de qualifi cação ...................................................................................................12
6.3.2 Critérios de desempenho ................................................................................................12
6.3.3 Ensaios sequenciais – Critérios .....................................................................................12
6.4 Ensaios sequenciais – Ciclos de corrente-temperatura ...............................................15
6.4.1 Objetivo .............................................................................................................................15
6.4.2 Amostra de ensaio ...........................................................................................................15
6.4.3 Amostras de ensaios sequenciais ..................................................................................15
6.4.4 Descrição das conexões .................................................................................................15
6.4.5 Métodos para montagem dos ensaios ...........................................................................15
6.4.6 Preparação das conexões ...............................................................................................15
6.4.7 Critérios para corrente de fuga .......................................................................................15
6.4.8 Equalizador .......................................................................................................................15
6.4.9 Comprimento do condutor ..............................................................................................16
6.4.10 Condições ambientais .....................................................................................................16
6.4.11 Condutor de controle .......................................................................................................16
6.4.12 Ciclos de corrente ............................................................................................................17
6.5 Ensaios sequenciais – Corrosão por exposição à névoa salina .................................19
6.5.1 Objetivo .............................................................................................................................19
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservadosiv
ABNT NBR 16254-1:2014
6.5.2 Amostra para o ensaio de névoa salina .........................................................................20
6.5.3 Duração do ensaio de névoa salina ................................................................................20
6.5.4 Condicionamento pós-corrosão .....................................................................................20
6.5.5 Avaliação visual do ensaio de névoa salina ..................................................................20
6.6 Ensaios sequenciais – corrente de fuga ou ensaio de curto-circuito .........................20
6.6.1 Objetivo .............................................................................................................................20
6.6.2 Amostra para o ensaio de corrente de fuga ..................................................................20
6.6.3 Duração do ensaio de corrente de fuga .........................................................................206.6.4 Corrente de ensaio da corrente de fuga ........................................................................20
6.6.5 Número de picos da corrente de fuga ............................................................................20
6.6.6 Avaliação do ensaio de corrente de fuga .......................................................................21
6.7 Ensaio individual – Mecânico .........................................................................................21
6.7.1 Condições gerais .............................................................................................................21
6.7.2 Descrição da conexão .....................................................................................................21
6.7.3 Condutores de ensaio ......................................................................................................21
6.7.4 Método de montagem dos ensaios ................................................................................21
6.7.5 Preparação das conexões ...............................................................................................21
6.7.6 Amostras para o ensaio de extração ..............................................................................21
6.7.7 Procedimentos de ensaio ................................................................................................21
6.7.8 Condições para o ensaio de extração ............................................................................21
6.7.9 Velocidade da carga de extração ....................................................................................21
6.7.10 Critério de valores de extração .......................................................................................22
7 Solo ....................................................................................................................................22
8 Melhoramento do solo .....................................................................................................23
9 Corrosividade do solo .....................................................................................................24
10 Segurança .........................................................................................................................26
10.1 Segurança na etapa de campo ........................................................................................26
10.1.1 Critérios no uso de reagentes .........................................................................................26
10.1.2 Critérios contra choques elétricos .................................................................................26
10.2 Segurança na etapa de laboratório ................................................................................26
Bibliografi a .........................................................................................................................................43
Anexos
Anexo A (normativo) Cálculo da capacidade de condução de corrente do condutor 
em ampères ......................................................................................................................27
Anexo B (informativo) Fatores externos ...........................................................................................30
B.1 Infl uência da presença de correntes contínuas na corrosão de estruturas enterradas ......30
B.2 Infl uência da presença de correntes alternadas na corrosão de estruturas enterradas .....32
B.3 Infl uência das características dos metais dissimilares na corrosão das estruturas 
enterradas .........................................................................................................................33
B.4 Par galvânico (aço revestido com zinco/cobre) exposto na atmosfera .................................33
Anexo C (normativo) Variação da resistividade com a umidade ....................................................37
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados v
ABNT NBR 16254-1:2014
Figuras
Figura 1 – Resistência e comprimento do condutor de controle .................................................13
Figura 2 – Resistência e comprimento do conjunto da conexão .................................................14
Figura 3 – Laço (loop) de ensaio típico ...........................................................................................17
Figura B.1 – Corrosão causada pela mistura de diversos tipos de solos ...................................30
Figura B.2 – Corrosão do aço em contato com o concreto ..........................................................31
Figura B.3 – Corrosão por macropilha em linhas de transmissão ...............................................32
Figura C.1 – Medição da resistividade do solo em laboratório .....................................................38
Figura C.2 – Varivolt para injeção de corrente alternada ...............................................................38
Figura C.3 – Variação da resistividade do solo em função do teor de umidade .........................40
Figura D.1 – Montagem do ensaio conforme subseção 11.1.1 da ASTM D2017-81 ....................41
Figura D.2 – Arranjo adaptado para o ensaio de capacidade de retenção de água para solos .41
Tabelas
Tabela 1 – Dimensões para hastes de aterramento de aço revestido de cobrec ................................6
Tabela 2 – Materiais, confi gurações e dimensões mínimas para eletrodos de aterramento .......6
Tabela 3 – Valores dos parâmetros para os tipos de condutores mais utilizados em malhas 
de aterramento ...................................................................................................................8
Tabela 4 – Normas específi cas para eletrodos de aterramento ....................................................11
Tabela 5 – Sequência e número de ensaios de qualifi cação .........................................................12
Tabela 6 – Comprimento do condutor de conexão ao equalizador ..............................................16
Tabela 7 – Temperatura do condutor ...............................................................................................18
Tabela 8 – Níveis de correntes aplicadas aos cabos nos ensaios de ciclos de 
corrente-temperatura .......................................................................................................18
Tabela 9 – Níveis de correntes aplicadas aos fi os e hastes nos ensaios de ciclos de 
corrente-temperatura .......................................................................................................19
Tabela 10 – Valores mínimos de extração .......................................................................................22
Tabela 11 – Critérios de literatura para classifi cação físico-química dos solos ensaiados. ......25
Tabela 12 – Resultados físico-químicos de uma determinada amostra .......................................26
Tabela B.1 – Critério proposto para avaliação da corrosividade de solos ...................................33
Tabela B.2 – Potenciais típicos de equilíbrio (valores práticos) observados para alguns 
materiais metálicos em solos neutros e água, medidos em relação ao eletrodo 
de cobre/sulfato de cobre saturado ...............................................................................34
Tabela B.3 – Potenciais de oxidação e redução (valores teóricos) observados para alguns 
materiais metálicos em solos neutros e água, medidos em relação ao eletrodo 
de cobre/sulfato de cobre saturado ...............................................................................35
Tabela B.4 – Critério proposto para classifi cação de solos com base na resistividade mínima 
(IEEE 2002) ........................................................................................................................36Tabela B.5 – Critério proposto para classifi cação de solos com base na porcentagem de água 
no ponto de retenção (ASTM D2017-81, 11.1.1) .............................................................36
Anexo D (informativo) Obtenção da capacidade de retenção de água em solos .........................41
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservadosvi
ABNT NBR 16254-1:2014
Tabela B.6 – Critério proposto para avaliação da corrosividade de solos, com base no pH 
(IEEE 2002) ........................................................................................................................36
Tabela B.7 – Critério proposto para avaliação da corrosividade de solos com base 
na quantidade de cloretos (KAIN, R.M.; OLDFIELD, J.W. 1990) ....................................36
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados vii
ABNT NBR 16254-1:2014
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 16254-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela 
Comissão de Estudo de Segurança no Aterramento de Subestações c.a. (CE-03:102.01). 
O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 11.04.2013
a 10.06.2013, com o número de Projeto 03:102.01-008/1. O seu 2º Projeto circulou em 
Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 02.09.2013 a 04.10.2013, com o número de 
2º Projeto 03:102.01-008/1.
A ABNT NBR 16254-1, sob o título geral “Materiais para sistemas de aterramento”, tem previsão 
de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Requisitos gerais;
 — Parte 2: Eletrodos de aterramento;
 — Parte 3: Condutores de aterramento;
 — Parte 4: Conexões de aterramento;
 — Parte 5: Práticas recomendadas.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR 16254 establishes the minimum requirements for materials used in grounding 
systems and prescribes several testing methods for these materials to verify compliances with the 
requirements of this Standards and others applicable.A
rq
ui
vo
 d
e 
im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16254-1:2014
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 1
Materiais para sistemas de aterramento
Parte 1: Requisitos gerais
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 16254 estabelece os requisitos mínimos para os materiais utilizados 
em sistema de aterramento e prescreve os diversos métodos de ensaios a serem realizados nesses 
materiais a fi m de verifi car a conformidade com os requisitos desta Norma e outras aplicáveis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de seção circular, para fi ns elétricos
ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência
ABNT NBR 5419:2005, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia
ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência 
ABNT NBR 5474, Conector elétrico
ABNT NBR 5909, Cordoalhas de fi os de aço zincados, para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos 
similares
ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especifi cação
ABNT NBR 6524, Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para 
instalações aéreas
ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina 
– Método de ensaio
ABNT NBR 8120, Fios de aço revestido de cobre, nus, para fi ns elétricos – Especifi cação
ABNT NBR 8121,Cabos de Fio de aço revestidos de cobre, nus, para fi ns elétricos – Especifi cação
ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, de distribuição de energia elétrica – 
Especifi cação
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – 
Padronização
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados2
ABNT NBR 16254-1:2014
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Especifi cação
ABNT NBR 15751, Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos
ABNT NBR NM 133, Aços inoxidáveis – Classifi cação, designação e composição química
ASTM D2216, Standard test methods for laboratory determination of water (moisture) content of soil 
and rock by mass
ASTM D4643, Standard test method for determination of water (moisture) content of soil by microwave 
oven heating
ASTM G51, Standard test method for measuring pH of soil for use in corrosion testing
ASTM G162, Standard practice for conducting and evaluating laboratory corrosions tests in soils
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defi nições das ABNT NBR 5456, 
ABNT NBR 5460 e ABNT NBR 5474, e os seguintes.
3.1 
aditivo ou despolarizante
sais minerais em pó, não agressivos ao meio ambiente, não corrosivos, utilizados para baixar 
a resistência de aterramento, pela diminuição da resistividade ao redor dos eletrodos, e que atendam 
às características mencionadas nesta parte da ABNT NBR 16254
3.2 
aterramento permanente
ligação intencional e permanente de parte eletricamente condutiva à terra, por meio de um condutor 
elétrico
3.3 
capacidade térmica da conexão
capacidade de uma conexão de resistir à quantidade de corrente necessária para produzir uma 
temperatura específi ca no condutor de controle, sem aumentar a resistência da conexão além daquela 
especifi cada nesta parte da da ABNT NBR 16254
3.4 
combinações de condutores
dois ou mais condutores de seções iguais ou não, unidospor uma conexão
3.5 
condutor de aço revestido com cobre
elemento condutor de aço, revestido em cobre, de perfi l cilíndrico sólido ou trançado (encordoado), 
ou chato (barras ou fi tas)
3.6 
condutor de aço zincado
elemento condutor de aço zincado, de perfi l cilíndrico (sólido ou trançado) ou chato (barras)
3.7 
condutor de aterramento
condutor ou elemento metálico que faz a ligação elétrica entre uma parte da instalação e o eletrodo 
de aterramento
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 3
ABNT NBR 16254-1:2014
3.8 
condutor de cobre
elemento condutor formado por fi os ou cabos de cobre
3.9 
condutor de controle
condutor utilizado para medir as mudanças equivalentes de temperatura em pelo menos um dos 
condutores unidos pela conexão submetida a ensaio
3.10 
conexão exotérmica
conexão obtida por meio de uma reação exotérmica (processo de aluminotermia) na qual o óxido 
de cobre é reduzido pelo alumínio, liberando grande quantidade de calor e resultando em uma ligação 
molecular entre os elementos (sem poros, sem pontos de defi ciência de contato) e com uma resistência 
elétrica não superior a 10 % da resistência do condutor que será conectado
3.11 
conexão mecânica de pressão
conexão que utiliza conector de bronze com elementos de fi xação (parafusos, grampos, porcas 
e arruelas) em metais não ferrosos
3.12 
conexão por compressão
conexão que utiliza conector formado por elemento em cobre com 99,9 % de pureza, condutividade 
100 % IACS, com dimensões adequadas a oferecer um bom contato entre os elementos, submetido 
a uma compressão por meio de alicate hidráulico (manual ou elétrico) com força sufi ciente para 
esmagar o elemento de cobre e os condutores que serão conectados, de forma a se conseguir 
um contato perfeito e impedir a penetração de umidade e elementos estranhos à conexão
3.13 
conexões permanentes
aquelas que conservam sua integridade elétrica e mecânica durante a vida útil projetada do condutor 
dentro dos limites estabelecidos por esta Norma. São elementos de interligação dos condutores e dos 
eletrodos de aterramento de forma permanente, que não se soltam ou se deterioram com o tempo, 
e que atendam às características elétricas, térmicas e mecânicas mencionadas nesta Norma
3.14 
corrente de interferência
qualquer corrente estranha ao processo de medição de resistência de aterramento e de resistividade 
do solo capaz de infl uenciar os resultados
3.15 
eletrodo de aterramento
elemento ou conjunto de elementos do sistema de aterramento que assegura o contato elétrico com 
o solo e dispersa a corrente de defeito, de retorno ou de descarga atmosférica na terra
3.16 
eletrodo natural de aterramento
elemento condutor ligado diretamente à terra cuja fi nalidade original não é de aterramento, mas que 
se comporta naturalmente como eletrodo de aterramento
3.17 
ensaio de extração
submissão de um corpo de prova a uma determinada tração para verifi car se há escorregamento 
ou movimento do condutor na conexão
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados4
ABNT NBR 16254-1:2014
3.18 
equalizador
dispositivo para fornecer planos equipotenciais para medições de resistência
3.19 
haste de aterramento
elemento do sistema de aterramento sendo de perfi l cilíndrico ou L e é fabricado em aço revestido 
de cobre ou zinco pelo processo de imersão a quente
3.20 
malha de aterramento
conjunto de condutores nus, interligados e enterrados no solo
3.21 
potenciais perigosos
potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elemento tomado como referência
3.22 
potencial transferido
valor do potencial transferido para um ponto remoto de um dado sistema de aterramento
3.23 
resistência de aterramento de um eletrodo
relação da tensão medida entre o eletrodo e o terra remoto e a corrente injetada no eletrodo
3.24 
resistividade aparente do solo
resistividade vista por um sistema de aterramento qualquer, em um solo com característica 
de resistividade homogênea ou estratifi cado em camadas, cujo valor é utilizado para o cálculo 
da resistência de aterramento desse sistema
3.25 
resistividade elétrica do solo
resistência entre faces opostas do volume de solo, consistindo em um cubo homogêneo e isótropo 
cuja aresta mede uma unidade de comprimento
3.26 
resistividade média do solo a uma dada profundidade
valor de resistividade resultante da avaliação das condições locais e do tratamento estatístico dos 
resultados de diversas medições de resistividade do solo para aquela profundidade, efetuadas 
em uma determinada área ou local, e que possa ser considerado como representativo das características 
elétricas do solo
3.27 
sistema de aterramento
conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não entre si, assim como 
partes metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de aterramento, como torres e pór-
ticos, armaduras de edifi cações, capas metálicas de cabos, tubulações e similares
3.28 
solda oxiacetilênica
constituída de chama oriunda da queima da mistura oxigênio-acetileno no bico de um maçarico, com 
uma temperatura de (3 050 ± 50) °C, com as pressões de saída dos gases de 0,3 kg/cm2 e 0,8 kg/cm2 
para o acetileno e oxigênio, respectivamente
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 5
ABNT NBR 16254-1:2014
3.29 
vareta
elemento de adição com no mínimo 92 % de cobre e sem presença de zinco
3.30 
tensão de passo
diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo separados pela distância de um passo 
de uma pessoa
NOTA Por defi nição, considera-se esta distância igual a 1,0 m.
3.31 
tensão de toque
diferença de potencial entre uma estrutura metálica aterrada e um ponto da superfície do solo separado 
por uma distância horizontal equivalente ao alcance normal do braço de uma pessoa
NOTA Por defi nição, considera-se esta distância igual a 1,0 m.
3.32 
tensão máxima do sistema de aterramento
tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente ao terra de referência, 
quando houver ocorrência de injeção de corrente de defeito, de retorno ou de descarga atmosférica 
para o solo
3.33 
terra de referência para um eletrodo de aterramento (ou ponto remoto)
região do solo sufi cientemente afastada da zona de infl uência de um eletrodo ou sistema de aterramento 
tal que a diferença de potencial entre dois de seus pontos quaisquer, devido à corrente que circula pelo 
eletrodo para a terra, seja desprezível
NOTA É uma superfície praticamente equipotencial que se considera como zero para referência de tensões 
elétricas.
4 Geral
Os materiais de aterramento devem atender às normas específi cas. Materiais que não possuam 
normas específi cas devem atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma. Em caso de confl ito, 
prevalece a norma específi ca.
5 Materiais utilizados em sistemas de aterramento
Um sistema de aterramento é basicamente constituído de eletrodos de aterramento (condutores 
e hastes de aterramento), conexões e aditivo, se necessário.
5.1 Características dos materiais
Os requisitos mínimos das hastes de aterramento a serem utilizados nos projetos de aterramentoestão defi nidos na Tabela 1.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados6
ABNT NBR 16254-1:2014
Tabela 1 – Dimensões para hastes de aterramento de aço revestido de cobrec
Rosca única 
Diâmetro
Comprimento b 
mm
Nominal
Pol
Real a
mm
½” 1/2 12,80
1 500
2 000
2 400
3 000
5/8” 5/8 14,3
1 500
2 000
2 400
3 000
3/4” 3/4 17,3
1 500
2 000
2 400
3 000
1” 1 23,20
1 500
2 000
2 400
3 000
a Tolerância no diâmetro: ± 0,2 mm
b Tolerância no comprimento: ± 2 %
c Espessura do revestimento de cobre: 254 μm
A Tabela 2 apresenta os diâmetros mínimos a serem considerados para hastes de aterramento, 
as seções mínimas a serem consideradas para os condutores de aterramento e as espessuras 
mínimas a serem consideradas para fi tas ou chapas.
Tabela 2 – Materiais, confi gurações e dimensões mínimas para eletrodos de aterramento
Material Confi guração
Dimensão mínima
Observações
Diâmetro 
da haste de 
aterramento
mm
Seção do 
condutor de 
aterramento
mm2
Diâmetro 
da placa de 
aterramento 
mm
Cobre
Trançado 
(encordoado) c
– 50 –
Diâmetro 
mínimo de 
1,7 mm de 
cada fi o
Cilíndrico sólido c 15 50 –
Diâmetro de 
8 mm
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 7
ABNT NBR 16254-1:2014
Material Confi guração
Dimensão mínima
Observações
Diâmetro 
da haste de 
aterramento
mm
Seção do 
condutor de 
aterramento
mm2
Diâmetro 
da placa de 
aterramento 
mm
Cobre
Plano sólido 
(fi ta ou barra) c
– 50 –
Espessura 
mínima de 
2 mm
Tubo 20 – –
Espessura 
mínima de 
parede 2 mm
Placa sólida – – 500 × 500
Espessura 
mínima de 
parede 2 mm
Tela 
(chapa expandida)
– – 600 × 600
Seção 
25 mm 
× 2 mm e 
comprimento 
da tela mínimo 
de 4 800 m
Aço-
carbono 
zincado a
Cilíndrico sólido a, b 16 10 – –
Plano 
(fi ta ou barra) a
– 90
Espessura 
mínima de 
3 mm
Placa sólidaa – – 500 × 500
Espessura 
mínima de 
cada fi o de 
3 mm
Trançado 
(encordoado) e, f
– 70 –
Diâmetro 
mínimo de 
1,7 mm
Perfi l cantoneira) a 25 × 25 × 5 – – –
Aço-
carbono 
revestido 
em cobre d
Revestido em 
cobre cilíndrico d
14 –
Espessura 
mínima de 
250 μm de 
cobre 99,9 %
Revestido em 
cobre trançado 
(encordoado) d
– 38 –
Revestido em 
cobre, plano
– – – –
Tabela 2 (continuação)
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados8
ABNT NBR 16254-1:2014
Material Confi guração
Dimensão mínima
Observações
Diâmetro 
da haste de 
aterramento
mm
Seção do 
condutor de 
aterramento
mm2
Diâmetro 
da placa de 
aterramento 
mm
Aço 
inoxidável
Cilíndrico sólido
15
10
Chato 
(fi ta ou barra)
100
Espessura 
mínima de 
2 mm
a O revestimento de zinco deve ser liso, contínuo e livre de manchas e com espessura mínima de 50 μm 
para material cilíndrico e 70 μm para material plano (fi ta,barra e cantoneira).
b Roscas devem ser feitas antes da galvanização.
c Também é permitido estanhado.
d O cobre deve ter ligação permanente ao núcleo de aço.
e Cromo > 16 %, níquel > 5 %, molibdênio > 2 %, carbono < 0,08 %. 
f Em casos especiais, 12 mm pode ser permitido, levando em conta os requisitos da Tabela 2 e da 
ABNT NBR 15751.
Os produtos descritos de 5.2 a 5.5 devem atender às Normas Brasileiras específi cas. Critérios 
de aceitação, ensaios e especifi cação dos produtos estão descritos nas normas pertinentes. Para 
efeito de especifi cação de materiais, deve-se levar em conta os requisitos mostrados na Tabela 3.
Tabela 3 – Valores dos parâmetros para os tipos de condutores mais utilizados em malhas 
de aterramento
Tipo do condutor
Condutância
Coefi ciente térmico 
de resistividade
Temperatura 
de fusão a
Resistividade
Fator de 
capacidade 
térmica
TCAP
% α0(0 °C) αr(20 °C) °C
ρr(20 °C) em 
μΩ cm
J/(cm3 × °C)
Cobre (macio) 100,0 0,004 27 0,003 93 1 083 1,724 3,422
Cobre (duro) 97,0 0,004 13 0,003 81 1 084 1,777 3,422
Aço com cobre 53 % 53,0 0,004 08 0,003 78 1 084 3,318 3,682
Aço com cobre 40 % 40,0 0,004 08 0,003 78 1 084 4,397 3,753
Aço com cobre 30 % 30,0 0,004 08 0,003 78 1 084 5,862 3,805
Aço com cobre 21 % 21,0 0,004 08 0,003 78 1 084 8,374 3,854
Haste de aço com 
cobre
a 20,0 0,004 08 0,003 78 1 084 8,621 3,846
Fio de alumínio 61,0 0,004 39 0,004 03 657 2,862 2,556
Liga de alumínio 5005 53,5 0,003 80 0,003 53 660 3,222 2,598
Liga de alumínio 6201 52,5 0,003 73 0,003 47 660 3,284 2,598
Tabela 2 (continuação)
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 9
ABNT NBR 16254-1:2014
Tipo do condutor
Condutância
Coefi ciente térmico 
de resistividade
Temperatura 
de fusão a
Resistividade
Fator de 
capacidade 
térmica
TCAP
% α0(0 °C) αr(20 °C) °C
ρr(20 °C) em 
μΩ cm
J/(cm3 × °C)
Aço-alumínio 20,3 0,003 88 0,003 60 660 8,480 2,670
Aço 1020 10,8 0,001 65 0,001 60 1 510 15,90 3,284
Haste de aço 
revestido em inox b
9,8 0,001 65 0,001 60 1 400 17,50 4,443
Aço-carbono zincado 8,5 0,003 41 0,003 20 419 20,1 3,931
Aço inoxidável 
copant 30304
2,4 0,001 34 0,001 30 1 400 72,0 4,032
a Aço revestido com cobre baseado em uma espessura de 254 µm de cobre.
b Baseado em barra de aço Copant 1020 revestido em aço inoxidável copant 30304, camada de 508 μm.
5.2 Condutores de aterramento
O dimensionamento de um condutor de aterramento deve ser feito obedecendo aos critérios defi nidos 
na ABNT NBR 15751.
A confi guração do condutor é cilíndrica ou chata.
A combinação de condutores de materiais diferentes (aço com núcleo de cobre, aço revestido 
de cobre) pode ser feita, desde que levados em consideração os aspectos físicos, elétricos, mecânicos 
e, principalmente, de corrosão entre os elementos. 
A ligação entre cobre e alumínio somente deve ser feita por um elemento bimetálico apropriado para 
diminuir a diferença de potencial eletroquímico entre os dois elementos.
Os ensaios descritos em 5.2.1 a 5.2.3 aplicam-se às conexões e aos condutores, que devem suportar 
as exigências elétricas e mecânicas.
5.2.1 Condutores de cobre
Os fi os ou cabos de cobre devem ser fabricados com cobre eletrolítico, 99,9 % de pureza, com 100 % 
de condutividade IACS, e atender aos requisitos e ensaios previstos na ABNT NBR 6524.
Elementos chatos (planos), como fi tas e barras, devem ser constituídos por cobre eletrolítico com 
características técnicas apropriadas para atender aos requisitos elétricos e térmicos da Tabela 3.
5.2.2 Condutores de aço revestido de cobre
Devem ser fabricados a partir de um núcleo de aço, que pode variar entre Copant 1010 a 
Copant 1045, com revestimento de cobre de condutividade 21 % IACS a 53 % IACS, de acordo com 
as características elétricas e de temperatura defi nidas na Tabela 3.
NOTA A designação de aço-carbono é conforme a ABNT NBR NM 87.
Tabela 3 (continuação)
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 GU
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados10
ABNT NBR 16254-1:2014
5.2.3 Condutores de aço revestido com zinco classe B (fi o e cabo de aço zincado)
Devem atender aos requisitos da ABNT NBR 5909 e das Tabelas 2 e 3.
5.3 Hastes de aterramento
As hastes de aterramento são constituídas de um núcleo de aço-carbono revestido com camada 
de cobre ou de perfi l L revestido com camada de zinco. Também podem ser de aço inoxidável ou de 
cobre maciço.
5.3.1 Hastes de aterramento de aço-carbono zincado
São fabricadas em aço-carbono, perfi l L, dimensões mínimas de aba de 25 mm × 25 mm × 5 mm 
e devem possuir um revestimento de zinco com 70 μm mínimo (ver Tabela 2).
O revestimento de zinco deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 6323.
A vida útil reduzida da haste de aço zincada também deve ser considerada no projeto do sistema. 
O cálculo dimensional deve avaliar os aspectos mecânicos e elétricos do componente com menor 
suportabilidade térmica baseado nos critérios defi nidos na ABNT NBR 15751.
5.3.2 Hastes de aterramento de aço revestido com camada de cobre (hastes de aço revestido 
com cobre)
São constituídas por um núcleo de aço-carbono Copant 1010 a Copant 1020, revestido por cobre 
eletrolítico pelo processo de eletrodeposição.
O núcleo de aço deve receber, antes do cobre, uma camada de níquel para assegurar uma perfeita 
ligação entre o cobre e o núcleo. Este revestimento é responsável pelo processo “níquel strike”, que 
assegura a passivação entre o cobre e o aço-carbono, de forma a garantir a estabilização da corrosão.
As hastes de aço revestido com cobre devem atender aos requisitos e ensaios da ABNT NBR 13571 
e ter comprimentos conforme Tabela 1.
5.3.3 Hastes em aço inoxidável
Devem ser fabricadas em aço inoxidável Copant 30304, conforme a ABNT NBR NM 133, e devem 
atender aos valores especifi cados para condutância, coefi ciente térmico de resistividade, temperatura 
de fusão, resistividade e capacidade térmica de acordo com a Tabela 3.
NOTA A designação do aço inoxidável é conforme a ABNT NBR NM 133.
5.3.4 Hastes em cobre maciço
Devem ser fabricadas em cobre eletrolítico com condutância entre 97 % a 100 %, conforme Tabela 3.
A resistência mecânica da haste deve ser levada em consideração na especifi cação. Devem 
ser observadas também as especifi cações de acessórios para conexão (conectores, soldas 
exotérmicas etc.).
5.4 Conexões permanentes
Na especifi cação das conexões, deve-se assegurar uma condutividade elétrica adequada, resistência 
às bruscas elevações de temperatura causadas por descargas atmosféricas e/ou curtos-circuitos, 
suportabilidade à falhas sucessivas, resistência mecânica adequada, lenta deterioração (corrosão) 
com o tempo e durabilidade compatível com o sistema, a fi m de garantir uma ligação segura entre dois 
elementos condutores.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 11
ABNT NBR 16254-1:2014
A utilização de conexões aparafusadas somente é permitida com a instalação de uma caixa 
de inspeção para avaliação e manutenção, conforme ABNT NBR 5419:2005, 5.1.4.2.6, e devem 
atender aos requisitos da ABNT NBR 5370 e desta parte da ABNT NBR 16254.
5.5 Aditivo ou despolarizante
Esta parte da ABNT NBR 16254 especifi ca ensaios para caracterizar materiais ou aditivos (também 
chamados de despolarizantes) que visam o melhoramento do solo e que podem ser aplicados 
em solos localizados nas proximidades do cabo condutor ou das hastes de aterramento para diminuir 
a resistência do sistema de aterramento, quando o solo apresenta alta resistividade.
Os aditivos ou despolarizantes devem ter estabilidade química com o solo, ser insolúvel em 
presença de água, ser higroscópico, não ser corrosivo, ter efeito de longa duração e não conter 
substâncias tóxicas.
6 Requisitos para ensaios
6.1 Medida da capacidade térmica
O fator de capacidade térmica (TCAP) indica a quantidade de energia dissipada pelo cabo. Quanto 
maior for o fator de capacidade térmica, mais corrente o condutor transporta sem sofrer danos 
em sua estrutura. Este parâmetro é dado em J/(cm3 °C). Por exemplo: para o cabo de alumínio, o valor 
do fator de capacidade térmica é de 2,556 J/(cm3 °C) e, para o cabo de aço zincado, o valor do fator 
de capacidade térmica é de 3,931 J/(cm3 °C). Isto signifi ca que a cordoalha de aço zincado possui uma 
capacidade de dissipação de energia 54 % maior que um cabo de alumínio de massa equivalente. Este 
fator, combinado com os outros, como resistência elétrica, condutividade etc., determina materiais 
e dimensões requeridas para cada tipo de aplicação. 
6.2 Ensaios para eletrodos de aterramento
Os eletrodos de aterramento devem ser ensaiados e atender às normas citadas na Tabela 4.
Tabela 4 – Normas específi cas para eletrodos de aterramento
Material Confi guração
Eletrodos de aterramento
Haste de 
aterramento
Condutor de aterramento
Cobre
Trançado 
(encordoado)
–
ABNT NBR 6524, ABNT NBR 5111 
e ABNT NBR 6814
Cilíndrico sólido –
ABNT NBR 6524, ABNT NBR 5111 
e ABNT NBR 6814
Aço-carbono 
revestido 
com zinco
Cilíndrico sólido –
Chato 
(fi ta ou barra)
–
Placa sólida –
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados12
ABNT NBR 16254-1:2014
Material Confi guração
Eletrodos de aterramento
Haste de 
aterramento
Condutor de aterramento
Aço-carbono 
revestido 
com zinco
Trançado 
(encordoado)
– ABNT NBR 5909
Perfi l (cantoneira)
ABNT NBR 8158 e
ABNT NBR 8159
–
Aço 
revestido 
com cobre
Cilíndrico ABNT NBR 13571 –
Trançado 
(encordoado)
–
ABNT NBR 8120 
e
ABNT NBR 8121
6.3 Conexões permanentes
Os ensaios descritos são aplicáveis apenas a materiais novos, não sendo aplicáveis a materiais 
já desgastados ou envelhecidos pelo tempo de serviço.
6.3.1 Ensaios de qualifi cação
Os materiais devem ser submetidos a ensaios sequenciais e ensaios individuais de acordo com 
a Tabela 5.
Tabela 5 – Sequência e número de ensaios de qualifi cação
Ensaios Subseção
Número mínimo de amostras 
por ensaio
Sequenciais: ciclo 
de corrente/temperatura; 
névoa salina e corrente 
de fuga
6.4; 6.5 e 6.6 4
Grupo de ensaios 
individuais – ensaio 
mecânico – tração
6.7 4
6.3.2 Critérios de desempenho
Devem atender aos requisitos estabelecidos em 6.4 a 6.6.
6.3.3 Ensaios sequenciais – Critérios
6.3.3.1 Temperatura
A temperatura das conexões ensaiadas de acordo com 6.4 não pode exceder a temperatura do 
condutor de controle.
Tabela 4 (Continuação)
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 13
ABNT NBR 16254-1:2014
6.3.3.2 Critério da resistência
As resistências elétricas das conexões, calculadas conforme 6.3.3.3 e ensaiadas de acordo com 6.4 
a 6.6, não podem ser superiores aos valores especifi cados quando comparados ao valor da resistência 
inicial. As medições de resistência devem ser efetuadas de acordo com 6.3.3.5, e os valores devem 
ser corrigidos para 20 °C.
6.3.3.3 Cálculo da resistência elétrica – Critérios da resistênciainicial
As medições da resistência devem ser feitas no início e nos intervalos dos ensaios, conforme indicado.
A temperatura ambiente deve ser registrada para cada conjunto de medição da resistência. A resistência 
inicial para conexão da amostra submetida ao ensaio é determinada da seguinte forma:
 a) A resistência do condutor de controle (Rcc1, ver Figura 1) deve ser determinada por meio 
de medição. Ao medir a resistência do condutor de controle, devem ser utilizados equalizadores 
para estabelecer um plano equipotencial por meio de todos os fi os do condutor. Isto não 
é necessário para condutores sólidos.
Se o condutor de controle tiver uma resistência conhecida, o valor medido deve situar-se dentro 
de uma faixa de 5 % do valor da resistência especifi cada para aquele condutor. Se a medição 
apresentar valores fora da faixa de tolerância nominal, pode haver um problema na confi guração 
do ensaio. Neste caso, confi rmar o material e verifi car as dimensões do condutor, a calibração 
do equipamento, possível oxidação nos fi os do condutor e outros fatores que possam afetar o resultado 
das medições de resistência, antes de continuar os ensaios.
Equalizador EqualizadorCondutor de
controle
LCC1
RCC1
Figura 1 – Resistência e comprimento do condutor de controle
 b) Se a conexão submetida a ensaio estiver unindo dois tipos de condutores, o condutor sem controle 
também deve ser medido. Deve-se seguir a alínea a) para determinar Lcc1 e Rcc2 para o condutor 
sem controle.
 c) Montar o laço (loop) conforme indicado na Figura 3.
 d) Medir o comprimento (Lamostra1) a partir de um equalizador até o centro da conexão, conforme 
indicado na Figura 2. Em seguida, medir o comprimento (Lamostra2) a partir do centro da conexão 
até o equalizador oposto. 
 e) Medir a resistência total (Rtotal) por toda amostra de conexão, de um equalizador ao outro, 
conforme Figura 2.
 f) Todas as medições de resistência devem ter a temperatura corrigida para 20 °C antes de se avaliar 
a conexão de amostra. A Equação (1) deve ser utilizada para corrigir as medições de resistência.
 g) Utilizando os valores da resistência corrigidos, determinar o critério de passagem da resistência 
inicial da amostra utilizando a Equação (2). Critério de passagem signifi ca que a resistência inicial 
da amostra de ensaio, entre os equalizadores, não pode ser maior que 1,1 vez a resistência 
em um condutor de igual comprimento.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados14
ABNT NBR 16254-1:2014
R total
L Amostra 1
Equalizador EqualizadorConexão
L Amostra 2
Figura 2 – Resistência e comprimento do conjunto da conexão
R R
T
m
m
20
201 20
=
+ −( )[ ]α m
 (1)
onde
Rm é a resistência medida;
α20 é o coefi ciente térmico da resistividade a 20 °C (ver a Tabela 3);
Tm é a temperatura da amostra.
R
R L
L
R L
L
total
cc amostra
cc
cc amostra
cc
1 1
1
2 2
2
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟
⎡
⎣⎢
⎤
⎦⎥
≤≤ 11,
 (2)
onde
RCC1 é a resistência do condutor de controle da amostra 1;
RCC2 é a resistência do condutor de controle da amostra 2;
LCC1 é o comprimento do condutor de controle da amostra 1;
LCC2 é o comprimento do condutor de controle da amostra 2.
Caso seja utilizado o mesmo condutor controle, então RCC1 = RCC2 e LCC1 = LCC2
6.3.3.4 Resistência fi nal
As medições da resistência fi nal para cada amostra (Rfi nal) devem ser efetuadas conforme descrito 
em 6.3.3.5 e Figura 2, para resistência total (Rtotal), considerando a temperatura ambiente conforme 
6.3.3.6. As medições da resistência fi nal devem ser corrigidas para 20 °C utilizando a Equação (1). 
Os critérios de conversão para os resultados da resistência fi nal devem ser de tal maneira que o valor 
corrigido de Rfi nal, não exceda 1,5 vez o valor inicial de Rtotal para cada amostra ensaiada.
6.3.3.5 Medições da resistência
As medições devem ser feitas quando a temperatura do condutor estiver na condição ambiente, por 
meio do condutor de controle e por meio de cada conexão entre os pontos potenciais localizados 
no centro dos equalizadores adjacentes à conexão ou nos pontos equivalentes em um condutor sólido. 
Para estas medições, deve ser utilizada uma corrente de magnitude sufi cientemente baixa, para evitar 
um aquecimento excessivo do condutor e das conexões.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 15
ABNT NBR 16254-1:2014
As medições de resistência devem ser tomadas antes de cada ensaio sequencial e comparada com 
o valor obtido após cada ensaio sequencial.
6.3.3.6 Correção de temperatura
A temperatura ambiente deve ser registrada juntamente com cada conjunto de medições de resistência 
e deve ser corrigida para 20 °C. A resistência corrigida deve ser utilizada na avaliação da conexão.
6.4 Ensaios sequenciais – Ciclos de corrente-temperatura
6.4.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é assegurar a conformidade com relação aos critérios de resistência 
das conexões sujeitas a possíveis mudanças de temperatura causadas por correntes fl utuantes.
Este ensaio deve ser o primeiro a ser feito em uma série de ensaios sequenciais, conforme estabelecido 
nas Tabelas 5, 8 e 9.
6.4.2 Amostra de ensaio
São necessárias quatro conexões para cada série de ensaios sequenciais.
6.4.3 Amostras de ensaios sequenciais
Os ensaios de ciclos de corrente-temperatura, corrosão e corrente de fuga devem ser conduzidos 
em sequência. Utilizar as mesmas amostras para todos os ensaios na sequência indicada de acordo 
com 6.4 a 6.6.
6.4.4 Descrição das conexões
Deve ser feita uma descrição detalhada para identifi cação correta das conexões de ensaio que devem 
ser incluídas no relatório de ensaio.
6.4.5 Métodos para montagem dos ensaios
Todos os detalhes de montagem não defi nidos especifi camente nesta parte da ABNT NBR 16254 
devem ser descritos no relatório de ensaio.
6.4.6 Preparação das conexões
As conexões devem ser preparadas de acordo com as recomendações do fabricante para instalação 
em campo.
6.4.7 Critérios para corrente de fuga
As conexões ensaiadas de acordo com 6.6 não podem se fundir, separar ou se mover em relação 
ao condutor previamente marcado. O condutor não pode se fundir a uma distância de 50 mm de cada 
extremidade da conexão submetida ao ensaio.
6.4.8 Equalizador
Os equalizadores devem ser instalados em condutores encordoados ao lado de cada conexão. 
A função deles é fornecer um plano equipotencial para as medições de resistência e prevenir 
a infl uência de uma conexão sobre a outra. A exigência de equalizadores não se aplica a condutores 
sólidos.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados16
ABNT NBR 16254-1:2014
Pode ser utilizada qualquer forma de equalizador que assegure o contato de todos os fi os do condutor 
pelo tempo de duração do ensaio. Uma luva de compressão curta centralizada entre as conexões 
pode atuar como equalizador (os condutores devem estar limpos e isentos de elementos estranhos, 
como óleo, graxa, resinas etc.).
Os pontos de medição da resistência dos condutores sólidos devem ser iguais àqueles utilizados 
em condutores encordoados.
6.4.9 Comprimento do condutor
O comprimentodos condutores no laço (loop) do ciclo de corrente, entre a conexão e os equalizadores, 
deve ser como indicado na Tabela 6.
6.4.10 Condições ambientais
Os ensaios de ciclo de corrente-temperatura devem ser conduzidos em um local isento de corrente 
de ar, a uma temperatura ambiente de 10 °C a 40 °C.
6.4.11 Condutor de controle
Um condutor de controle deve ser utilizado com a fi nalidade de obter a temperatura do condutor e deve 
ser instalado no laço (loop) de ciclo de corrente entre dois equalizadores. Ele deve ser do mesmo tipo 
e seção dos condutores unidos com as conexões submetidas a ensaio, que estabeleceu a temperatura 
máxima. O comprimento deve ser equivalente ao comprimento total de uma amostra de ensaio entre 
os equalizadores, como mostra a Tabela 6.
Tabela 6 – Comprimento do condutor de conexão ao equalizador
Seção do fi o ou cabo 
de cobre
Diâmetro do cabo ou 
barra de aço
mm
Comprimento do condutor 
exposto, da conexão ao 
equalizador (+ 10 % a 0 %) 
mm
Até 70 mm2 Até 11,1 300
Acima de 70 a 250 mm2 De 11,1 a 19,1 600
Acima de 250 mm2 Acima de 19,1 900
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 17
ABNT NBR 16254-1:2014
C T E D
D Disjuntor (opcional)
Equalizador (típico)
(61 mm. Máx.)
Conexão de teste
Dispositivo de restrição
(instalado equidistante
entre a conexão e o
equalizador)
A configuração da
conexão poderá ser
alterada conf. figura
Condutor de controle
Barramento da fonte de alimentação
D
DD
DE E E
E
E
EE
E
E
C T
C T
C T
Figura 3 – Laço (loop) de ensaio típico
6.4.12 Ciclos de corrente
6.4.12.1 Período de ciclos de corrente
Cada ciclo do ensaio de corrente-temperatura deve consistir na manutenção da temperatura mínima 
no condutor de controle, especifi cada na Tabela 7, durante 1 h, seguindo-se o resfriamento 
à temperatura ambiente. Para as correntes a serem aplicadas no ensaio, consultar a Tabela 8, para 
cabos, e a Tabela 9, para fi os e hastes.
6.4.12.2 Número de ciclos de corrente
As conexões devem ser submetidas a 25 ciclos de corrente, no mínimo.
6.4.12.3 Temperatura de ensaio dos ciclos de corrente
A corrente deve ser ajustada para os cinco primeiros ciclos, para resultar em uma temperatura de estado 
constante no condutor de controle especifi cado na Tabela 7, sendo a corrente ajustada posteriormente 
a cada cinco ciclos, conforme exigido, para atingir a temperatura de estado constante especifi cada 
em relação a um total de 25 ciclos.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados18
ABNT NBR 16254-1:2014
Tabela 7 – Temperatura do condutor
Condutor
Temperatura para ensaios de ciclos 
de corrente
°C
Cobre 350
Aço revestido com zinco 250
Aço revestido com cobre 350
Aço inoxidável 350
6.4.12.4 Confi guração do laço para o ensaio de ciclos de corrente
A confi guração do laço (loop) deve prever um espaço mínimo de 600 mm do condutor conectado, 
750 mm a partir do piso, 1 200 mm a partir do teto e 600 mm a partir das paredes.
A confi guração do laço pode ser conforme a Figura 3, ou outra forma (curvado sobre si mesmo para 
trás, em forma de “U” ou em zigue-zague), desde que os espaçamentos mencionados acima sejam 
mantidos.
6.4.12.5 Medições dos ciclos de corrente
As medições de temperatura, tanto para o condutor de controle como para os conectores, devem ser 
registradas no início do ensaio e após cada cinco ciclos.
6.4.12.6 Medições da temperatura dos ciclos de corrente
A temperatura deve ser medida por termopares instalados permanentemente em cada conexão tão 
próximos quanto possível ao ponto da trajetória da corrente, a meia posição dos dois condutores, 
e a temperatura deve ser registrada para as conexões e o condutor de controle próximo ao fi nal 
do período de aquecimento da corrente, estando a corrente ligada. Um termopar deve ser instalado 
no ponto central do condutor de controle.
Tabela 8 – Níveis de correntes aplicadas aos cabos nos ensaios de ciclos de 
corrente-temperatura
Condutor
seção
mm2
Formação
do condutor
Nº de fi os
Condutor
de cobre
99,99 % 
IACS
A
Condutor de aço revestido de cobre
21 % 
IACS
A
30 % 
IACS
A
40 % 
IACS
A
53 %
IACS
A
10 7 120 55 65 75 85
16 7 160 75 90 100 115
25 7 210 100 120 135 155
35 7 300 140 165 190 220
50 7 360 170 200 225 260
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 19
ABNT NBR 16254-1:2014
Condutor
seção
mm2
Formação
do condutor
Nº de fi os
Condutor
de cobre
99,99 % 
IACS
A
Condutor de aço revestido de cobre
21 % 
IACS
A
30 % 
IACS
A
40 % 
IACS
A
53 %
IACS
A
70 19 485 230 270 305 355
95 19 640 300 355 405 470
120 19 765 360 425 485 560
150 19 900 430 505 570 660
185 37 1 000 475 660 635 735
240 37 1 255 590 700 795 920
NOTA Capacidade de condução de corrente calculada a uma temperatura de 350 °C, sem fl uxo de ar e corrigida 
para 20 °C.
Tabela 9 – Níveis de correntes aplicadas aos fi os e hastes nos ensaios de ciclos de 
corrente-temperatura
Diâmetro
mm
Fio de aço 
revestido de 
cobre
21 %
IACS
Fio aço zincado a 
quente classe 2 ou B
Fio de aço 
inoxidável 
copant 30304
Haste com 
camada de cobre 
de 
254 μm
4,8 79 77 58 –
12,70 – – – 270
14,30 – – – 335
17,30 – – – 415
23,00 – – – 610
NOTA 1 Capacidade de condução de corrente calculada a uma temperatura de 350 °C para aço inoxidável 
ou revestido de cobre.
NOTA 2 Temperatura de 250 °C para aço zincado, sem fl uxo de ar e corrigida para 20 °C.
6.5 Ensaios sequenciais – Corrosão por exposição à névoa salina
6.5.1 Objetivo
O ensaio tem por objetivo avaliar a resistência das conexões à corrosão, quando expostas 
à névoa salina.
Este deve ser o segundo da série de ensaios sequenciais, conforme a Tabela 5.
Tabela 8 (continuação)
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados20
ABNT NBR 16254-1:2014
6.5.2 Amostra para o ensaio de névoa salina
Deve ser utilizada a mesma amostra utilizada no ensaio de ciclo corrente-temperatura, conforme 6.4.
6.5.3 Duração do ensaio de névoa salina
A amostra deve ser submetida à névoa salina por 500 h e o ensaio deve ser realizado de acordo com 
a ABNT NBR 8094, conforme mostra a Figura C.2.
6.5.4 Condicionamento pós-corrosão
Após a conclusão do ensaio, a amostra deve ser enxaguada em água limpa e ser aquecida por 1 
h a 100 °C, para assegurar que esteja seca, retornando à temperatura ambiente antes de efetuar 
as medidas de resistência.
6.5.5 Avaliação visual do ensaio de névoa salina
As conexões e condutores devem ser avaliados visualmente para verifi car o tipo de corrosão (uniforme, 
cavitação ou ação galvânica) e as informações devem ser registradas nos dados do ensaio.
6.6 Ensaios sequenciais – corrente de fuga ou ensaio de curto-circuito
6.6.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é determinar se as conexões submetidas aos ensaios anteriores serão 
limitadas aos surtosde corrente de fuga. Este deve ser o terceiro ensaio da série sequencial conforme 
a Tabela 5.
6.6.2 Amostra para o ensaio de corrente de fuga
As mesmas amostras ensaiadas anteriormente devem ser montadas em um laço (loop) como mostrado 
na Figura 3, ou como amostras de ensaios individuais, conforme Figura 2.
NOTA O uso de dispositivo de fi xação é uma opção do operador do ensaio.
6.6.3 Duração do ensaio de corrente de fuga
Deve ser de 10 s, no mínimo.
6.6.4 Corrente de ensaio da corrente de fuga
O valor efi caz da corrente de fuga deve ser de 90 % da corrente de fusão para área da seção transversal 
remanescente do condutor de controle, calculada para 10 s de duração.
6.6.5 Número de picos da corrente de fuga
O ensaio deve consistir em três picos, sendo que cada pico deve ser repetido após o condutor esfriar, 
a 100 °C ou menos.
Se o condutor se fundir durante o ensaio de corrente e a conexão sob ensaio não for a causa da falha, 
o condutor pode ser emendado para completar o ensaio de corrente de fuga. Somente é permitida 
uma fusão ao longo de uma determinada seção entre qualquer dos dois equalizadores. A sequência 
do ensaio deve ser refeita em 10 s completos.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 21
ABNT NBR 16254-1:2014
6.6.6 Avaliação do ensaio de corrente de fuga
Cada conexão deve ser inspecionada visualmente quanto à fusão, trincas e outros efeitos que possam 
danifi car as conexões, e os resultados devem ser registrados.
6.7 Ensaio individual – Mecânico
6.7.1 Condições gerais
Os ensaios mecânicos devem ser feitos em conexões novas. As amostras dos ensaios mecânicos não 
podem ser utilizadas para os ensaios sequenciais.
O objetivo deste ensaio é assegurar a confi abilidade do sistema de aterramento em função do esforço 
mecânico a que os materiais possivelmente serão submetidos durante sua vida útil.
6.7.2 Descrição da conexão
Uma descrição detalhada, para identifi cação completa das conexões em ensaio, deve ser incluída 
no relatório de ensaio.
6.7.3 Condutores de ensaio
Os condutores de ensaio devem atender às especifi cações contidas nesta parte da ABNT NBR 16254.
6.7.4 Método de montagem dos ensaios
Todos os detalhes de montagem defi nidos nesta parte da ABNT NBR 16254 devem ser descritos 
nos relatórios de ensaios.
6.7.5 Preparação das conexões
As conexões devem ser preparadas de acordo com a recomendação do fabricante para instalação 
em campo.
6.7.6 Amostras para o ensaio de extração
É exigido um mínimo de quatro amostras de condutores conectados, conforme descrito na Tabela 5.
6.7.7 Procedimentos de ensaio
Os ensaios devem ser feitos em condutores de seções: maior com maior e menor com menor, para 
os quais a conexão é projetada.
6.7.8 Condições para o ensaio de extração
O corpo de prova deve ser colocado na máquina de tração, tomando-se o cuidado de assegurar que 
todos os fi os estejam presos e alinhados com a conexão. O comprimento do condutor livre, entre 
o dispositivo de agarramento e a conexão, não pode ser inferior a 254 mm. Caso seja necessário 
prender a conexão, isto deve ser efetuado de maneira a não infl uenciar o valor da extração.
6.7.9 Velocidade da carga de extração
A carga deve ser aplicada a uma velocidade de cruzeta que não exceda 21 mm/min/m de comprimento 
de amostra.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados22
ABNT NBR 16254-1:2014
6.7.10 Critério de valores de extração
As conexões devem ser ensaiadas atendendo aos valores mínimos indicados na Tabela 10, e não 
pode haver movimento visível algum do condutor previamente marcado com relação à conexão 
(escorregamento).
Tabela 10 – Valores mínimos de extração
Seção do condutor de 
cobre e aço revestido 
de cobre
mm2
Haste de aterramento de 
aço revestido de cobre
mm
Diâmetro do 
condutor de açoa 
mm
Valor mínimo 
de extração 
kgf
10 – – 136,09
16 – – 136,09
25 – 6,4 136,09
35 – 7,9 136,09
50 – 9,5 136,09
70 – 11,1 226,81
95 12,7 12,7 226,81
120 14,3 14,3 453,62
150 – 15,9 453,62
240 17,3 19,05 453,62
300 23 22,5 907,24
a Inclui: aço-carbono zincado e aço inoxidável
7 Solo
O conhecimento da corrosividade do solo, mesmo que de forma aproximada, é muito importante para 
a adequada especifi cação do sistema de proteção anticorrosiva a ser utilizado, tanto no projeto como 
na manutenção dos materiais metálicos (estruturas).
A corrosão de estruturas enterradas são causadas tanto pelas propriedades físico-químicas 
e biológicas do solo (agressividade específi ca) como por fatores externos que interferem no processo 
de corrosão (agressividade relativa).
Entre os fatores externos, detalhados no Anexo B, os de maior importância são as correntes de fuga 
e a presença de metais dissimilares em contato.
A agressividade específi ca, por sua vez, está intimamente ligada às propriedades locais do solo, 
como: resistividade elétrica, teor de umidade, acidez ou alcalinidade, permeabilidade, presença 
de sais solúveis, micro-organismos e outras, conforme Anexo B. Estes fatores atuam de forma conjunta 
e, por este motivo, a corrosividade dos solos não pode ser avaliada com base em propriedades isoladas.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 23
ABNT NBR 16254-1:2014
Esta seção descreve apenas os métodos de medição, em campo e em laboratório, dos principais 
parâmetros que infl uenciam a corrosividade dos solos e fornece alguns métodos e critérios básicos 
para a sua avaliação. Estes métodos e critérios não são únicos, havendo várias proposições que 
apresentam, na maioria dos casos, resultados satisfatórios, quando comparados com os observados 
em campo. No entanto, nenhum desses métodos envolve todas as variáveis que atuam no processo 
de corrosão pelo solo, devendo ser sempre analisados caso a caso, verifi cando o mais adequado para 
cada situação.
O objetivo desta seção é estabelecer procedimentos básicos para a medição dos parâmetros do solo 
que infl uenciam diretamente na corrosividade aos materiais metálicos usualmente utilizados. Para 
tanto, são fornecidos alguns critérios de avaliação e classifi cação da corrosividade do solo, com base 
nos parâmetros medidos, e recomenda-se a melhor efetividade de uso entre os materiais metálicos 
de acordo com a agressividade do solo.
8 Melhoramento do solo
O objetivo desta seção é realizar ensaios para caracterizar os materiais ou aditivos (também chamados 
de despolarizantes) que podem ser aplicados em solos localizados nas proximidades do cabo condutor 
ou das hastes de aterramento para diminuir a resistência dos sistemas de aterramento, quando o solo 
apresenta alta resistividade.
A resistividade do solo é reduzida por meio de técnicas de melhoramento do solo, dependendo do tipo 
e textura do solo vizinho ao eletrodo de aterramento.
O solo melhorado em conjunto com o eletrodo de aterramento tem um ganho de capacidade condutiva 
de pelo menos 2,5 vezes o diâmetro do eletrodo de aterramento. Para isso, o aditivo deve ser aplicado 
de acordo com as instruções do fabricante.
Ao aplicar o aditivo, o solo melhorado em conjunto com o eletrodo de aterramento deve ter a suaresistividade reduzida de pelo menos 30 % da medida original.
O aditivo a ser caracterizado é otimizado pela obtenção da resistividade mínima (ver Anexo C) 
e da capacidade de retenção de água (ver Anexo D) do produto desenvolvido.
Espera-se que o conjunto (aditivo + solo) tenha uma resistividade mínima menor que 10 Ω m, quando 
a resistividade do solo sem aditivo esteja acima de 250 Ω m.
Espera-se que o conjunto (aditivo + solo) tenha capacidade de retenção de água acima de 30 %, 
quando a capacidade de retenção de água do solo sem aditivo esteja abaixo de 30 %.
Para o despolarizante desenvolvido, é observado alterações das características da resistência quando 
este está ao redor do material metálico que serve de aterramento, resultando em redução do valor 
da resistividade, traduzido por um "coefi ciente de redução do solo melhorado" (kT). Este coefi ciente 
é tanto menor quanto maior for a resistividade do solo, conforme diversas experiências já realizadas, 
e é determinado, na prática, pela relação entre a resistência do eletrodo no solo melhorado 
e a resistência do eletrodo no solo sem melhoramento. Para a determinação de kT, calcula-se 
a resistência do aterramento para uma única haste, a partir da resistividade do solo, antes e após 
o melhoramento (conforme Equação 3). A geometria da haste pode ser: comprimento de 2,4 m 
e diâmetro de 14,3 mm.
Quando se aplica este tipo de tratamento, observam-se alterações das características do solo 
ao redor dos eletrodos, resultando em redução do valor da resistividade traduzido por um “coefi ciente 
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados24
ABNT NBR 16254-1:2014
de redução de melhoramento” (kT). Este coefi ciente é tanto menor quanto maior for a resistividade do 
solo, conforme diversas experiências já realizadas, e é determinado na prática por meio da relação 
entre a resistência do eletrodo melhorado e a resistência do eletrodo sem o melhoramento como 
exemplo, a resistência de uma haste tratada, R1hT, é dada por:
R kT
L
L
dhT
a
1 2
4= × × [ ]ρ
π
1n Ω (3)
onde
ρa é a resistividade aparente, expressa em ohms metro (Ω m);
L é o comprimento da haste, expressa em metros (m);
d é o diâmetro do eletrodo, expresso em metros (m);
kT é a resistência após o tratamento/resistência antes do tratamento.
NOTA Os coefi cientes de redução (kT) obtidos na prática variam de 0,05 a 0,50.
9 Corrosividade do solo
Esta seção tem como objetivo recomendar os ensaios físico-químicos a serem realizados em amostra 
de solo para obter o grau de corrosividade deste.
A necessidade de obtenção da avaliação da agressividade do solo em períodos curtos de tempo faz 
com que sejam realizadas medidas indiretas (ensaios físico-químicos) em vez da obtenção da taxa 
de corrosão dos metais por perda de massa, já que o ensaio de perda de massa é lento e necessita 
de alguns anos para ser completado (ensaio de longo tempo, em que a amostra fi ca em exposição 
à atmosfera corrosiva).
A partir dos ensaios físico-químicos, analisa-se a corrosividade absoluta do solo baseada em critérios 
elaborados pelas referências bibliográfi cas citadas nesta parte da ABNT NBR 16254.
A amostra de ensaio pode ser deformada e deve conter de 3 kg a 5 kg de solo, e os ensaios a serem 
realizados devem ser pelo menos os mencionados a seguir:
 — determinação da condutividade e resistividade;
 — determinação da capacidade de retenção de água;
 — determinação da umidade do solo;
 — determinação do potencial de corrosão;
 — determinação do pH do solo saturado com água;
 — determinação da sobretensão do hidrogênio;
 — determinação do potencial redox;determinação do pH do extrato aquoso;
 — determinação de cloretos;
 — análise qualitativa de sulfatos.
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 25
ABNT NBR 16254-1:2014
Os equipamentos necessários para realização desses ensaios são:
 — pHmetro;
 — condutivímetro;
 — estufa para secagem do solo;
 — balança de precisão com até duas casas decimais;
 — variac.
A determinação do pH deve ser conforme a ASTM G51.
Para obtenção do potencial de corrosão, ver Bibliografi a [38]. 
Para a obtenção do potencial redox, ver Bibliografi a [21] .
Para a obtenção de cloretos, ver Bibliografi a [37].
Para obtenção da sobretensão do hidrogênio, ver Bibliografi a [33] 
Os resultados dos ensaios físico-químicos mencionados nesta seção são apresentados na Tabela 12. 
Após cada tabela com os resultados de ensaios de cada amostra, os solos são classifi cados. Essa 
classifi cação baseia-se em critérios de literatura apresentados na Tabela 11.
NOTA Tabelas similares à Tabela 12 são utilizadas.
Tabela 11 – Critérios de literatura para classifi cação físico-química dos solos ensaiados.
Critérios Parâmetros considerados
Índice de Trabanelli ou Steinrath 
(TRABANELLI, 1972)
Resistividade, Eredox, pH, C.R.H2O (%) 
cloreto, sulfato e sulfeto
Starkey e Wight (STARKEY,1971) Eredox 
Booth (BOOTH, 1967) Resistividade, Eredox, C.R.H2O (%)
Girard (GIRARD, 1970)
Resistividade do extrato aquoso, 
C.R.H2O (%) e acidez total
STH2 (SILVA, 2008) pH e Erepouso do aço carbono
Stratfull (STRATFULL,1961)
Resistividade mínima, pH e taxa 
de corrosão
Departamento de Transporte USA 
(SERRA, 2006)
Resistividade mínima, pH e anos até 
a perfuração de dutos de aço revestido 
com zinco de 6 a 10 mm de espessura
Legenda
Eredox: potencial redox
Erepouso: potencial de repouso
C.R.H2O (%): capacidade de retenção de água, em porcentagem
STH2: sobretensão de hidrogênio
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 2
3/
06
/2
01
7 
09
:5
2:
42
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 A
D
R
IA
N
O
 G
U
ST
AV
O
 D
A 
SI
LV
A 
[1
10
.4
55
.0
26
-1
8]
Arquivo de impressão gerado em 23/06/2017 09:52:42 de uso exclusivo de ADRIANO GUSTAVO DA SILVA [110.455.026-18]
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados26
ABNT NBR 16254-1:2014
Tabela 12 – Resultados físico-químicos de uma determinada amostra
Parâmetros Resultados
Resistividade mínima (Ω m) 208
pH 5,49
Eredox (mV) 270
Erepouso (mV) – 735
Umidade natural (%) 19
C.R.H2O (%) 25
STH2 (mV) – 85
Com base na Tabela 12, a amostra de solo em questão pode ser classifi cada como: solo condutivo 
de média agressividade (solo de características redutoras), úmido, levemente ácido com alta 
probabilidade de existência de bactérias, e apresenta condições adequadas para proliferação 
de bactérias redutoras de sulfato, caso haja.
Com base nessa classifi cação, conclui que: para uma estrutura enterrada, de aço comum ou aço 
revestido com zinco, com ou sem revestimento orgânico, e com espessura de 6 mm a 10 mm, tem-se 
uma expectativa de vida: menor que 20 anos, ou de 20 a 40 anos, ou acima de 40 anos.
Para uma estrutura enterrada, de aço revestido com zinco e sem revestimento orgânico, a expectativa 
é de que, após 10 anos, ocorra o início de oxidação do galvanizado, perda da galvanização com 
início de corrosão vermelha, ou perda da galvanização e corrosão vermelha acentuada com perda 
de material.
A determinação de sulfato pode ser apenas qualitativa; ver Bibliografi a [39].
10 Segurança
10.1 Segurança na etapa de campo
10.1.1 Critérios no uso de reagentes
O uso e manuseio dos reagentes devem obedecer aos cuidados inerentes ao uso de produtos químicos.
10.1.2 Critérios contra choques elétricos
Somente realizar os ensaios com o tempo estável, sem a possibilidade de

Outros materiais