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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP
CURSO: BACHARELADO E LICENCIATURA EM HISTORIA
DOCENTE: Dorival da Costa dos Santos (Nei)
ALUNO: 
FICHAMENTO
	10/05/2017
	UNIDADE I – GRECIA
RECORTE I – A Economia:
	
AULA 2
	CARDOSO; Ciro F. S. et alii. Escravidão antiga e moderna. Niterói-RJ, Revista Tempo, Vol. 3 - n6, Dezembro de 1998.
Introdução
A Grécia Antiga possuía uma economia dinâmica, sendo considerada uma das civilizações da antiguidade que apresentou grande desenvolvimento econômico. A agricultura, o artesanato e o comércio marítimo foram as principais atividades econômicas das cidades-estados gregas.
 
Agricultura e pecuária
Embora o território grego apresente muitas montanhas, a agricultura foi praticada nos vales férteis. A agricultura foi a base da economia na Grécia Antiga. Uvas, azeitonas e cereais foram os produtos agrícolas mais cultivados pelos gregos. As uvas foram muito usadas na produção de vinho, enquanto as azeitonas na de azeite. Ervas e vegetais também eram cultivados. Porém, conforme a população grega ia crescendo, sobretudo a partir do século V a.C., tornou-se necessária a importação de gêneros agrícolas.
 
A pecuária não se desenvolveu muito na Grécia Antiga em função, principalmente, da falta de áreas destinadas ao pasto. A criação de cabras e ovelhas foram as atividades pecuárias que mais se desenvolveram.
 
Nas unidades de produção agrícola da Grécia Antiga era comum o emprego de mão-de-obra livre e também escrava.
 
Artesanato
O artesanato foi uma importante atividade econômica na Grécia Antiga. Os artesãos eram trabalhadores livres e faziam diversas mercadorias (móveis, joias, roupas, sapatos, objetos de cerâmica, ferramentas, armas e etc.).
 
Objetos de cerâmica foram muito produzidos pelos artesãos gregos, sendo as ânforas decoradas um dos principais elementos do artesanato grego. Estas ânforas eram usadas no transporte, principalmente, de azeite, perfumes e vinho.
 
Comércio Marítimo
O litoral recortado e a grande presença de ilhas favoreceram o desenvolvimento do comércio marítimo na Grécia Antiga. Os gregos mantiveram contatos comerciais, via mar, com o Egito, colônias gregas na Ásia Menor, Sicília e cidades ao longo do litoral do Mar Negro.
 
Os principais produtos importados pelos gregos eram: linho, trigo, resina, papiro (principalmente do Egito), especiarias e madeira. Exportavam muito vinho, azeite e produtos de cerâmica (pratos, ânforas, potes e etc.).
 
Os contatos e relações comerciais dos gregos com outras civilizações e cidades foram de fundamental importância para suprir as necessidades das cidades-estados gregas. Logo, atuaram como fator de redução de conflitos agrários, além de favorecer a expansão cultural e o enriquecimento das cidades-estados.
 
 Moeda
Várias cidades-estados gregas usaram moedas de metal (prata, bronze e liga de ouro e prata), que foi de fundamental importância para dinamizar o comércio grego. A técnica de cunhagem de moedas de metal surgiu por volta de meados do século VI a.C. nas cidades de Atenas e Egina.
 
Além de servirem para comprar e vender mercadorias, as moedas também eram usadas como fonte de renda para os gregos.
	17/05/2017
	UNIDADE I – GRECIA
RECORTE I – A Sociedade
	AULA 3
	FLORENZANO; Maria Beatriz Borba. Nascer, viver e morrer na Grécia antiga. São Paulo: Atual, 1996.
Introdução  
 
A sociedade grega era marcada por profundas desigualdades sociais. Embora houvesse uma diferenciação na organização social de cada cidade-estado, no geral quase todas seguiam certo padrão.
 
Vamos usar a cidade-estado de Atenas como exemplo.
 
Os cidadãos
 
Os homens livres e nascidos nas cidades-estados eram proprietários de terras, formavam a aristocracia rural, e possuíam uma boa condição econômica e social. Conhecidos como eupátridas em Atenas, eram os únicos que possuíam direitos políticos. Vale lembrar que as mulheres e crianças de Atenas não eram considerados cidadãos e, portanto, não podiam participar da vida pública. Formavam a minoria da sociedade.
 
Os estrangeiros
 
Originários de outras cidades-estados, colônias ou regiões, os metecos trabalhavam com artesanato e comércio. Não podiam participar da vida pública de Atenas, pois não possuíam direitos políticos. Os metecos também não podiam ser proprietários rurais.
 
Os escravos
 
Era a grande maioria da sociedade. Eram, principalmente, prisioneiros de guerras, capturados e comercializados. Executavam quase todo tipo de trabalho, desde atividades domésticas até trabalho pesado na extração de minérios. A base da mão-de-obra na agricultura também era escrava. Tinham uma vida marcada por sofrimento, pobreza e desrespeito. Em função destas condições, ocorreram várias revoltas sociais envolvendo os escravos gregos.
	24/05/2017
	UNIDADE I – GRECIA
RECORTE II – A Política
	AULA 4
	CHAUÍ; Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. (p. 474-497).
Assim como a filosofia e a ciência nascem com os gregos, também a política tem sua origem na Grécia Antiga. Política é uma daquelas palavras que tem um significado diverso, podendo ter significados diferentes. Sua origem está relacionada com a Polis grega. As polis gregas eram as cidades-estados. Cada cidade-estado tinha suas próprias leis e governos. O Estado é o conjunto de instituições que garante a ordem entre os indivíduos através de leis. Mas para fazer funcionar as leis, o Estado faz uso da força através de seu aparato policial.
De maneira geral, política pode significar a arte de governar, de exercer o poder. Antes dos gregos não havia política, pois os Estados eram governados por reis que se mostravam aos governados como deuses ou escolhidos dos deuses. Dessa forma, tais governantes tinham um poder total, suas palavras e desejos podiam se transformada em leis. Era a chamada teocracia (Theo – deus, cracia – governo). Os mitos, para tais reis, serviam como forma de justificarem seu poder, uma vez que os mitos explicavam para a população a inevitabilidade e origem divina do poder de seus governantes.
Com o desenvolvimento da filosofia entre os gregos e mais tarde com os romanos, já não era mais possível governar com base nos mitos. O poder teve de ser compartilhado e pensado de outra forma além da vontade dos deuses.
Aristóteles, filósofo discípulo de Platão, acreditava que o Estado deveria ser uma associação de homens iguais visando o bem comum. Bem comum seria tudo aquilo que garantisse a sobrevivência dos cidadãos (cidadão – habitante da cidade) sem interferir na sobrevivência dos demais. As leis serviriam para garantir que um cidadão não prejudicasse outro cidadão. È importante lembrar que em Atenas, a cidade grega mais próxima do que hoje conhecemos como democracia, não reconhecia como cidadão os escravos, estrangeiros e as mulheres.
A finalidade da vida política, para Aristóteles deveria ser a promoção da dike, a justiça entre os homens. Para ele, o homem era um animal político, ou seja, a característica que distingue os homens dos outros animais é a capacidade de fazer política.
Entre as diferentes maneiras de governar, podemos ter Estados legítimos e Estados ilegítimos. Legítimos seriam aqueles que, governando de fato em prol do bem comum teriam a aceitação de todos os cidadãos. Já os ilegítimos, governados em benefício próprio, manteriam o poder exclusivamente por meio do uso da força.
Entre as formas legítimas de governar, para Aristóteles, poderíamos ter: a monarquia, governo de um só, a aristocracia, governo de alguns, dos melhores, e a politéia, governo de muitos. O desvirtuamento destas formas de governo, quando o governar fugisse dos interesses do bem comum, resultariam na tirania de um só, na oligarquia, um grupo privilegiado e mais rico governado por seus interesses e a democracia, os mais pobres, em maioria, governando sem pensar nos interesses dos mais ricos.
Dessa forma de entender a política, resulta a distinção entre bens públicos e bens privados, os primeiros seriam aqueles compartilháveis pela comunidade pertencentes ao Estado como instrumentosde garantir o bem comum. Os segundos seriam os bens individuais, não compartilháveis.
A palavra república está relacionada com a ideia de bens públicos, pois república significa coisa pública. Platão havia imaginado o que seria uma república perfeita, e, em seu livro A república, defende que o governo deveria ficar na mão dos filósofos, pois somente estes teriam conhecimento da dike, o povo como os habitantes da caverna em seu Mito da Caverna, seriam ignorantes e não teriam condições de governarem. Da república seriam expulsos os poetas, pois, estes, assim como Homero, não serviam para educar de forma filosófica e racional os cidadãos
.
	31/052017
	UNIDADE I – GRECIA
RECORTE IV – A Cultura
	AULA 5
	CHAUÍ; Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. (pág. 19 a 51). 
Introdução 
 
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. Vejamos os principais elementos da cultura grega.
 
Artes Plásticas
 
Os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.
 
Filosofia
 
A cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia (século V AC). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates. Podemos citar também Tales de Mileto, importante filósofo, matemático e astrônomo da Grécia Antiga.
 
Esportes
 
Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.
 
Mitologia
 
Para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.
 
Teatro
 
Os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.
 
Democracia
 
 
A cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.
	07/06/2017
	UNIDADE I – GRECIA
RECORTE V – A Crise
	AULA 6
	FUNARI; Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002. (p. 73-76).
Guerra do Peloponeso
No século V a.C., havia na Grécia duas grandes forças: a Confederação de Delos (também chamada de Liga Marítima Ateniense) e a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta. Esta última reunia cidades agrícolas e militaristas. O incremento do comércio e o fortalecimento militar de Atenas aumentaram sua influência sobre os outros Estados gregos. Os atenienses apoiavam abertamente a democratização de todas as cidades sob sua hegemonia, pois acreditavam que a abertura política promoveria maior dinamismo no comércio.
Por outro lado, Esparta defendia uma política oligárquica, rejeitando qualquer interferência de Estados com outra orientação. Atenas e Esparta lideravam, então, modelos políticos que não eram apenas diferentes entre si: eram opostos. Essa divergência quanto às concepções políticas ainda não é suficiente para explicar as diferenças entre as duas associações de cidades. A causa fundamental era que Atenas queria controlar rotas comerciais que uniam o Oriente ao Ocidente, afetando o interesse de algumas cidades da Liga do Peloponeso. Em 431 a.C., estourou a guerra entre Atenas e seus aliados e a Liga do Peloponeso. Correrá, colônia de Corinto, ponte natural entre a Grécia e o Ocidente, queria celebrar com Atenas uma aliança, que daria a esta condições de dominar o comércio com o Ocidente. Pressionada por Corinto, Esparta iniciou a Guerra do Peloponeso, que durou 28 anos, envolvendo quase todas as cidades-estados gregas.
Declínio de Atenas
Os primeiros anos de luta foram marcados pela vitória da Liga do Peloponeso na Ataca, onde desenvolveram a agricultura, e pelas expedições vitoriosas dos atenienses ao litoral da Península Balcânica. Na Ativa, os fugitivos da guerra concentraram- se em Atenas, provocando uma superpopulação. Uma epidemia, conhecida como “Peste do Egito”, causou a morte de milhares de habitantes, incluindo Péricles. A guerra estava equilibrada e as cidades beligerantes desgastadas. Por isso, em 421 a.C., foi firmada a Paz de Nícias (sendo esse o nome de um governante de Atenas).
Aproveitando-se disso, as cidades aliadas a Atenas procuraram se libertar de sua opressão, ameaçando todo o sistema democrático que se apoiava na cobrança de tributos. A saída para essa crise era uma grande vitória militar contra a Liga do Peloponeso. Assim, em 415 a.C., foi preparada uma grande esquadra, comandada por Alcebíades, para atacar a Sicília e outras regiões da Itália, colônias de onde provinham os alimentos para Esparta e seus aliados. Porém, acusado de impiedoso por seus adversários políticos em Atenas, Alcebíades fugiu para Esparta e traiu os atenienses. Esparta enviou então um poderoso exército para a Cecília e derrotou a frota de Atenas.
Os espartanos voltaram a atacar a Ataca. Os escravos fugiram e a economia ateniense entrou em decadência. Em todas as cidades dominadas por Atenas, os aristocratas rebelavam-se, tomavam o poder e passavam para o lado dos espartanos, que se aliaram aos persas em troca do financiamento de uma frota de navios para invadir Atenas, deixando, assim, o caminho livre para que os medos conquistassem as colônias gregas na Ásia Menor. Em 405 a.C., a esquadra ateniense foi derrotada.
Em Atenas, a aristocracia, com o apoio das tropas espartanas, tomou o poder dos democratas. Esse governo ficou conhecido como Tirania dos Trinta, porque era formado por 30 aristocratas. A Tirania dos Trinta dissolveu a Confederação de Delos e entregou o resto da frota ateniense a Esparta. A ordem democrática foi destruída em Atenas e nas cidades aliadas.
	14/06/2017
	UNIDADE II – ROMA
RECORTE I – A Economia
	AULA 7
	GURINELLO; Norberto Luiz. Escravos sem senhores: escravidão, trabalho e poder no mundo romano. São Paulo: Revista Brasileira de História. v. 26, nº 52, p. 227-246, 2006.
Economia comercial, urbana e monetária
 A agricultura e a pecuária foram as actividades económicas que desempenharam, durante muito tempo, um papel muito importante na economia romana – 90% da população vivia no campo.
Os mais ricos possuíam grandes propriedades agrícolas - latifúndios, cultivadas por escravos com trigo, a vinha e a oliveira (culturas mediterrânicas)               
                           
Os escravos ocupavam-se com outras actividades produtivas, tornando-os indispensáveis para a economia e vida romana.
Com a integração de vastos territórios no Império, assistiu-se ao crescimento progressivo do comércio, favorecido pela Paz Romana 
As diferentes províncias do Império possuíam recursos diferentese intensificaram as trocas comerciais entre si, apoiados por uma vastarede de estradas; rios navegáveis; mar Mediterrâneo (o transporte marítimo era mais seguro e barato).
                           
A Roma chegavam produtos de todo o Império. Este crescimento comercial fez aumentar a produção agrícola e artesanal, assim como, a circulação de moeda.As cidades do Império ganharam dinamismo, em especial os pontos privilegiados de comércio, onde proliferaram as pequenas oficinas artesanais, atraindo os camponeses para as cidades à procura de melhores condições de vida – êxodo rural.
                                 
 As cidades constituíam o centro da vida política e administrativa do Império, onde os imperadores e os mais abastados escolhiam para construírem edifícios públicos – balneários, teatros, anfiteatros – para atrair habitantes.
                           
No séc. II a.C., existiam em todo o Império cerca de 4000 cidades.
Por este motivo, a economia romana é comercial; urbana emonetária.  
	21/06/2017
	UNIDADE II – ROMA
RECORTE II – A Sociedade
	AULA 8
	FUNARI; Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002. (p. 93-117).
Ordem Senatorial – Homens mais ricos e influentes que desempenhavam cargos políticos – senadores ou magistrados. Muitos deles eram possuidores de grandes propriedades, latifúndios, cultivadas por escravos.
 
 Ordem Equestre ou Cavaleiros -  Homens endinheirados e comprestígio social. Eram cobradores de impostos, negociantes ou estavam ligados às obras públicas. Eram os novos ricos da sociedade, desempenhavam também importantes cargos no exército e na administração.                 
 
 Plebeus – Homens livres, menos poderosos e ricos que os grupos anteriores. Eram pequenos proprietários, comerciantes ou artesãos. Muitos plebeus encontravam-se desempregados devido à concorrência da mão-de-obra escrava. Uns eram muito pobres, que viviam da esmola; outros tornavam-se clientes de homens ricos, recebendo sustento em troca do seu voto para o Senado ou outros cargos na administração
 
 Os Escravos e Libertos – Normalmente eram prisioneiros de guerra, criminosos ou adquiridos por compra. Não dispunham de quaisquer direitos cívicos ou jurídicos. Estavam totalmente dependentes de seus amos, que lhes davam abrigo e alimentação. O escravo era considerado um objecto, podendo ser vendido, castigado, morto ou abandonado
 
 
 Os escravos eram ocupados com as mais diversas actividades:
serviço domésticos, trabalhos no campo, nas minas, no artesanato 
ou secretários, médicos ou engenheiros, no caso de serem mais cultos.
Muitas vezes, os escravos domésticos, acabavam por ter uma relação muito próxima e familiar com os seus proprietários.
Alguns deles conseguiram adquirir a liberdade, tornando-se Libertos.
	28/06/2017
	UNIDADE II – ROMA
RECORTE III – A Política
	AULA 9
	CHAUÍ; Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. (pág. 19 a 51). 
A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Cada período da história romana possui características próprias, que demonstram a evolução socioeconômica e política dessa sociedade.
Nos primeiros tempos, antes da dominação etrusca, Roma assemelhava-se à antiga sociedade grega, ou seja, baseava-se na organização em comunidades gentílicas. O regime gentílico se estruturava em torno dos gens, que reuniam famílias identificadas por laços de consangüinidade e religião. Não havia a propriedade privada da terra - esta pertencia à comunidade.
A autoridade máxima de cada grupo era exercida pelo “pater familias” (o pai-chefe familiar). Com a dominação etrusca, iniciou-se o processo de desagregação da antiga organização em comunidades gentílicas. A expansão do comércio provocou o desenvolvimento das cidades e o aumento do número de habitantes.
Roma transformou-se em um grande centro urbano e começaram a surgir as desigualdades sociais entre a população. A divisão do trabalho deu origem ao processo de apropriação privada da terra por parte dos chefes das famílias gentílicas – os "pater". Os agregados em torno dos "pater" mantinham seu nome e suas tradições, formando a aristocracia romana.
Monarquia Romana (753?-510 a.C.) 
Embora se creia que os nomes pertençam à ficção, existem provas sólidas da existência de uma antiga monarquia, do crescimento de Roma e suas lutas contra os povos vizinhos, do estabelecimento de uma dinastia de príncipes etruscos e de sua derrubada e abolição da monarquia. Também é provável a existência de certa organização social, como a divisão dos habitantes em duas classes: patrícios e plebe.
República Romana (510 a.C. - 27 a.C.)
Em lugar do rei, o conjunto da cidadania elegia anualmente dois cônsules. Apenas os patrícios podiam ocupar as magistraturas, porém o descontentamento da plebe originou uma violenta luta e a progressiva aparição da discriminação social e política.
A conquista de Veyes, em 396 a.C., iniciou a decadência da civilização etrusca. Roma obteve o controle da Itália central. As coalizões formadas por etruscos, umbros e gauleses, ao norte, e por lucanos e samnitas, ao sul, foram finalmente derrotadas.
Em 264 a.C., Roma começou sua luta contra Cartago pelo controle do Mediterrâneo. Cartago, que era a potência marítima hegemônica, após as duas primeiras Guerras Púnicas perdeu sua posição em favor de Roma. A Gália Cisalpina, Córsega, Sardenha e Hispânia foram submetidas. A Macedônia foi enfrentada nas Guerras Macedônicas, depois das quais Roma conseguiu apoderar-se da Grécia, adotando boa parte de sua cultura, e da Ásia Menor. Na terceira Guerra Púnica, Públio Cornélio Cipião Emiliano conquistou e destruiu Cartago. Roma havia criado, em 131 anos, um império que dominava o Mediterrâneo.
Algumas famílias plebéias extremamente ricas aliaram-se às famílias patrícias para excluir o resto dos cidadãos das magistraturas e do Senado. Enquanto isso, a gradual desaparição dos camponeses desenvolveu um proletariado urbano cuja opinião política não era tida em consideração. O conflito entre o partido aristocrático e o popular era inevitável.
Após a Guerra Social, os povos itálicos conseguiram a cidadania romana.
Durante a guerra com Mitrídates VI estalou-se o conflito entre Caio Mário, porta-voz do partido popular, e Lúcio Cornélio Sila, dirigente do partido aristocrático. Sila venceu a guerra civil e se proclamou ditador. Dali em diante, a constituição republicana esteve à mercê de quem contasse com o apoio militar mais forte. A rica economia agrícola de Roma decaiu e a cidade teve que importar grande parte de seus víveres.
No ano 67 a.C., Cneu Pompeu Magno foi encarregado de liderar a guerra contra Mitrídates. Enquanto isso, seu rival Caio Júlio César adquiriu grande prestígio como líder do partido popular e encontrou um aliado em Marco Licínio Crasso. Pompeu, Crasso e César constituíram o denominado primeiro triunvirato. César obteve o comando da Gália, onde realizou importantes conquistas. Pompeu recebeu o comando da Hispânia e Crasso, o da Síria. A morte deste último originou o conflito entre César e Pompeu. Roma caiu em um período de desordens.
César tomou Roma e obrigou Pompeu a se retirar para a Grécia. Introduziu reformas econômicas e administrativas em uma tentativa de vencer a corrupção e restaurar a prosperidade. Continuou a guerra contra Pompeu e, após a vitória, regressou como ditador vitalício.
César atraiu a inimizade da aristocracia ao ignorar as tradições republicanas e foi assassinado. Marco Túlio Cícero tentou restaurar a República, porém Marco Antônio se uniu a Marco Emílio Lépido e a Otávio para formarem o segundo triunvirato. Os triúnviros proscreveram e assassinaram seus opositores republicanos e repartiram entre si o controle do Império. Otávio, que havia reforçado sua posição no Ocidente ao privar Lépido de seu território, viu-se apenas diante de Marco Antônio. Após a batalha de Actium (31 a.C.), Otávio obteve a supremacia total sobre o território.
A literaturalatina experimentou um notável desenvolvimento durante o chamado período ciceroniano (70-43 a.C.), representado por César, Cícero, Terêncio, Catulo e Lucrécio.
Império Romano (27 a.C. - 476 d. C.)
O Império sucedeu à República de Roma. Augusto reorganizou o território, acabando com a corrupção e extorsão que haviam caracterizado a administração do período anterior. Esse período representa o auge da idade de ouro da literatura latina, em que se destacam as obras poéticas de Virgílio, Horácio e Ovídio e a obra em prosa de Tito Lívio.
Os imperadores seguintes da dinastia Júlio-Cláudia foram: Tibério, Calígula, Cláudio I e Nero. Durante os últimos anos, cometeram-se muitos excessos de poder.
Vespasiano, junto com seus filhos Tito e Domiciano, constituíram a dinastia dos Flávios. Ressuscitaram a simplicidade do início do Império e tentaram restaurar a autoridade do Senado e promover o bem-estar do povo.
Marco Cocceius Nerva (96-98) foi o primeiro dos denominados cinco bons imperadores, junto com Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio. Com Trajano, o Império alcançou sua máxima extensão territorial e seus sucessores estabilizaram as fronteiras. A dinastia dos Antoninos terminou com o sanguinário Lúcio Aurélio Cômodo.
Trajano foi imperador de Roma no ano 98 e expandiu o Império pela Europa Central e Mesopotâmia graças às suas vitórias militares. Empreendeu importantes projetos de engenharia civil (construiu estradas, canais e portos). Também instituiu reformas sociais para reconstruir as cidades e reduzir a pobreza.
Constituíram a dinastia dos Severo: Lúcio Sétimo Severo, hábil governante; Caracala, famoso por sua brutalidade; Heliogábalo, imperador corrupto; e Alexandre Severo, que se destacou por sua justiça e sabedoria.
Dos 12 imperadores que governaram nos anos seguintes, quase todos morreram violentamente. Os imperadores ilírios conseguiram que se desenrolasse um breve período de paz e prosperidade. Esta dinastia incluiu Cláudio II, o Gótico, e Aureliano.
Diocleciano levou a cabo um bom número de reformas sociais, econômicas e políticas. Após seu mandato, houve uma guerra civil que só terminou com a ascensão de Constantino I, o Grande, que se converteu ao cristianismo e estabeleceu a capital em Bizâncio. Teodósio I reunificou o Império pela última vez. Após sua morte, Arcádio se converteu em imperador do Oriente e Honório, em imperador do Ocidente.
Os povos invasores empreenderam gradualmente a conquista do Ocidente. Rômulo Augústulo, último imperador do Ocidente, foi deposto no ano de 476. O Império do Oriente, também denominado Império Bizantino, perduraria até 1453.
	05/07/2017
	UNIDADE II – ROMA
RECORTE IV – A Cultura
	AULA 10
	CHAUÍ; Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. (pág. 19 a 51). 
Cultura na Roma antiga: Literatura, Arquitetura, Arte Cristã, História
A cultura romana foi, um tanto, a continuação da cultura grega, pelo menos até o período do império, quando se distanciou o helenismo. Também como na Grécia, o brilho da cultura romana só foi possível graças ao trabalho escravo, que deixava aos cidadãos tempo livre para criação cultura. Nos primórdios está a cultura está ligada aos etruscos. A língua tornou-se escrita sob a dominação dos etruscos, e a arte romana tinha, até o período das conquistas, fortes características etruscas.
Depois da guerra de conquista, a sociedade romana passou a ter verdadeiro fascínio pela cultura grega. Foram feitas traduções de obras de Homero para o latim, e o teatro tornou-se um dos maiores divertimentos dos romanos, sendo muito apreciadas as obras de Plauto. A história romana recebeu um tratamento mais sistemático com o grego Políbio. Na pintura, os murais receberam forte influência grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), agrega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua Grega vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo". A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C.
A partir da instauração do império de Otávio Augusto, a cultura foi abandonando suas características helenísticas e adquirindo um caráter mais romantizado. Nesse período, houve um verdadeiro surto de construções arquitetônicas e de embelezamento urbano, que tomou conta de quase todas as províncias. Foi nessa época que os romanos introduziram o arco como elemento arquitetônico. Alguns exemplos desse tipo de construção são o Coliseu, os aquedutos romanos, os famosos arcos do triunfo e o esplendido Panteon. A cultura romana relata os efeitos dos generais e imperadores.
Além de construir estradas que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
A arquitetura romana sofreu uma enorme influência da arquitetura grega, porém, adquiriu algumas características próprias. Os romanos, por exemplo, modificaram a linguagem arquitetônica que receberam dos gregos, uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, jônico e coríntio) duas novas formas de construção: os estilos toscano e compósito. As características que abrangiam os traços arquitetônicos gregos e romanos foram chamadas de Arquitetura Clássica por muitos escritores.
Os romanos apreciavam as lutas entre gladiadores e também as corridas de bigas (carros de guerra puxados por dois cavalos) e os combatentes com feras, além do teatro. Os banhos públicos romanos eram ponto de encontro onde se tratava de tudo: política, negócios e amor.
A literatura romana , assim como a arquitetura, teve seu apogeu no reinado de Augusto, conhecido como século de ouro da cultura romana. Tanto a literatura quanto a poesia faziam o elogio do poder da cidade, e puderam desempenhar o papel de instrumentos de propaganda do Estado romano e do imperador. Os autores viviam à custa do Estado que, por intermédio de Mecenas (nome de um amigo de Augusto, que se tornou a designação utilizada para os nobres patrocinadores de artistas em geral ), pagava os melhores poetas e escritores. Esta é a origem das expressões “mecenas” e “mecenato” em referência à proteção e promoção das artes.
Horácio (85-8 a.C.) e Virgílio (70-19 a.C.) destacaram-se na poesia. A obra mais famosa dessa época é a Eneida, de Virgílio, que mostra o papel de Roma e Augusto na história do mundo: começa com a chegada de Enéias e vai até o momento em que a cidade se tomou senhora do mundo
Na história, Roma produziu Tito Lívio, que em sua obra História de Roma (142 volumes), declaram “(…) sentir-me-ei feliz por ter contribuído com esta história, para lembrar os altos feitos do primeiro povo do mundo”.
A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o que provavelmente explica os poucos exemplares restantes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam símbolos nas paredes das catacumbas.
	02/08/2017
	UNIDADE II – ROMA
RECORTE V – A Crise
	AULA 11
	FUNARI; Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002. (p. 117-126).
Introdução
Após séculos de glórias e conquistas territoriais, o Império Romano começou a apresentar sinais de crise já no século III.
 
Causas da crise do Império Romano:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
 
- Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos.Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército;
 
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
 
- Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador);
 
- Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.

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