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1 Estrutura e formação de palavras - Matéria completa

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FORMAÇÃO DE PALAVRAS – MATÉRIA COMPLETA
MORFEMAS: unidades mínimas significativas. 
ANÁLISE MÓRFICA: processo pelo qual se divide a palavra em seus elementos mórficos. Há palavras indivisíveis. Ex: sol, mar.
Os elementos mórficos que ocorrem nas palavras classificam-se em: radical, desinências, vogal temática e afixos.
RADICAL (SEMANTEMA): funciona como base do significado. O radical é o elemento comum a palavras da mesma família. 
Obs: As palavras que possuem o mesmo radical são chamadas de palavras cognatas. 
Ex: ferr-o, ferr-eiro, ferr-agem. 
DESINÊNCIAS: elementos mórficos que se acrescentam ao radical para assinalar flexões gramaticais. Podem ser nominais ou verbais. 
- NOMINAIS: indicam o gênero e o número dos nomes. Ex: meninos.
O: desinência nominal de gênero. 
S: desinência nominal de número. 
Obs: As letras são desinências apenas quando estabelecem oposição. Palavras como livro, sapato, caneta, as vogais a e o finais NÃO SÃO desinências, são vogais temáticas. Em palavras como pires, lápis, ônibus, o s final também não é uma desinência nominal, pois não marca oposição singular/plural. Para ocorrer um plural nessas palavras é preciso haver um determinante. Ex: OS ônibus. 
DESINÊNCIAS VERBAIS: indicam, nos verbos, o tempo e o modo (desinências modo-temporais), a pessoa e o número (desinências número-pessoais). 
Ex: partissem: part – radical / i – vogal temática / sse: desinência modo temporal / m: desinência número- pessoal.
Cantávamos: cant: radical / a: vogal temática / va: desinência modo temporal / mos: desinência número pessoal. 
VOGAL TEMÁTICA: vogal que em alguns casos, agrega-se ao radical, preparando para receber as desinências. Ex: cantava – cant – radical / a – vogal temática / va – D.M.T // Mares – mar – radical / e – vogal temática / s – D.N.P
A vogal temática pode ser representada pelas letras a, e, i, que, nos verbos, indicam a conjugação a que eles pertencem. 
- Cantar: a – vogal temática: 1ª conjugação.
- Vender: e – vogal temática: 2ª conjugação.
- Partir: i – vogal temática: 3ª conjugação. 
Tema: radical + vogal temática. Tema é o radical pronto para receber as desinências. Ex: cantava – canta: tema. / vendera – vende: tema. 
AFIXOS
Elementos mórficos que se agregam ao radical a fim de formar palavras novas. Classificam-se em prefixos e sufixos. 
Prefixos: quando vêm antes do radical. Ex: infeliz / desleal. 
Sufixos: quando vêm depois do radical. Ex: lealdade / felizmente. 
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO: em certas palavras podem aparecer vogais e consoantes de ligação. Elas são desprovidas de significação, não são, pois, morfemas e intercalam-se no vocábulo somente para facilitar a pronúncia. Ex: gas ô metro – ô: vogal de ligação. 
SUFIXOS: Os sufixos da L.P. possuem origem variada. Predominam, no entanto, os de origem grega ou latina. Quanto ao sentido, costumam assumir inúmeros significados. Dividem-se em: 
- Nominais: quando formam substantivos ou adjetivos. 
- Verbais: quando formam verbos.
- Adverbiais: sufixo único: -mente. Obs: Esse sufixo adverbial, nos adjetivos biformes (que variam de gênero), devem ser acrescentados à forma feminina. Ex: lenta + mente: lentamente.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
- Palavras primitivas: aquelas que não provêm de outra palavra. Ex: casa, pedra, flor.
- Palavras derivadas: aquelas que provêm de outras palavras. Ex: casebre, pedreira.
- Palavras simples: possuem um só radical. Ex: azeite, açougue.
- Palavras compostas: possuem mais de um radical. Ex: couve-flor, passatempo. 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Composição: ocorre quando dois ou mais radicais se juntam para formar uma nova palavra.
Composição por justaposição: os radicais se juntam sem que haja alteração fonética. Ex: couve-flor, passatempo, salário-família. 
Composição por aglutinação: ocorre alteração fonética. Ex: aguardente, planalto. 
Obs: O que diferencia a justaposição e a aglutinação é o fato de haver ou não alteração fonética. Em girassol ocorreu justaposição, já que as palavras gira e sol mantêm a mesma pronúncia que tinham quando separadas. 
DERIVAÇÃO POR ACRÉSCIMO DE AFIXOS
Derivação prefixal (prefixação): palavra nova obtida por acréscimo de prefixo. Ex: infeliz. 
Derivação sufixal (sufixação): acréscimo de sufixo. Ex: felizmente.
Derivação parassintética: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. Por parassíntese formam-se principalmente verbos. Ex: entristecer. / entardecer. 
Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação de substantivos derivados de verbos (substantivos deverbais). 
	Primitiva (verbo)
	Derivada (substantivo)
	Combater
	Combate
	Caçar
	Caça
	Pescar
	Pesca
	Castigar
	Castigo
 
Obs: Celso cunha: “se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva, mas, se o nome denota algum objeto ou substância, se verificará o contrário”. 
Derivação imprópria (conversão): a palavra nova é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra primitiva. Não ocorre alteração na forma. Ex: Homem-Aranha (adjetivo derivado de substantivo). 
Hibridismo: palavra formada com elementos oriundos de outras línguas. Ex: automóvel (auto – grego / móvel: latino) // aeroporto (aero: grego / porto: latino).
Onomatopeia: procura reproduzir sons ou ruídos. Ex: fonfom, miau. (os saltimbancos – chico Buarque). 
Abreviação: redução da palavra até o limite que não prejudique a compreensão. Ex: moto, pneu, foto.

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