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PCA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

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COOPERATIVA DE RESIDUOS SOLIDOS DO ALTO XINGU COOPERSAX
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL-PCA
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA..........................Nº 001
ELABORAÇÃO.............................................JULHO 2018
ART:............................................... PA20180302304 
RESPONSÁVEL TÉCNICO:............... Glayson Pereira do Nascimento
São Félix Do Xingu-PA
Julho 2018
RESPONSÁVEL TÉCNICO
	Glayson P. Nascimento
CREA: 1017433186D-GO
CTDAM: 8865
Graduado Engenharia Ambiental
Cel.¹: (94) 98400-2812
Cel.²:(62) 99460-1041
Plano De Controle Ambiental – PCA
Cooperativa De Resíduos Sólidos do Alto Xingu - Coopersax
1	APRESENTAÇÃO	3
2	INFORMAÇÕES GERAIS	4
2.1	Identificação do responsável pelo empreendimento	4
2.2	Identificação e localização do empreendimento	4
2.3	Identificação do responsável técnico	4
3	EMPREENDIMENTO	5
3.1	Localização	5
3.2	Situação do empreendimento	6
3.3	Área do empreendimento	6
3.4	Atividades principais	7
3.5	Número total de funcionários e jornada de trabalho	7
3.6	Equipamentos utilizados no empreendimento	7
3.7	Equipamentos de proteção individual - EPI´s	7
3.8	Armazenamento de materiais	8
4	PROCESSO PRODUTIVO DA EMPRESA	8
5	INSUMOS UTILIZADOS	9
5.1	Energia	9
5.2	Fonte de abastecimento	9
5.3	Matérias-primas	10
6	DIAGNOSTICO AMBIENTAL DA ÁREA INFLUENCIADA	10
6.1	Meio socioeconômico	10
6.2	Clima	10
6.3	Solo	10
6.4	Limites	10
6.5	Hidrografia	11
6.6	Meio Biótico	11
6.7	Cobertura vegetal do empreendimento	11
7	DIAGNOSTICO SOCIO-AMBIENTAL	12
8	ASPECTOS AMBIENTAL	12
9 IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS	13
9.1	Quantidade de material coletado	15
9.2	Recomendaçoes	15
9.3	Cronograma previsto	15
10 PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE DO AR	16
11	PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SOLIDOS – PGRS	16
11.1	Reuso do oleo	18
12	PLANO DE GESTÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES	18
13	CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
14	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	19
APRESENTAÇÃO
O presente documento técnico denomina-se Plano de Controle Ambiental -PCA, foi elaborado pelo engenheiro ambiental Glayson Pereira do Nascimento, conforme as normas e diretrizes do órgão ambiental competente e atendendo aos requisitos da legislação ambiental em vigor, visando a obtenção da licença de operação -LO do empreendimento 09.360.503/0001-42, localizado na Rua Bela Vista, SN, Setor Casa Grande, São Felix do Xingu -PA. 
O estudo foi elaborado tomando como base a realidade que se encontra o empreendimento, tendo sido realizado visitas técnicas nas datas de 21/06/2018 e 22/06/2018 in loco, onde aborda-se o controle ambiental do empreendimento (resíduos sólidos e líquidos, emissões atmosféricas e uso da água) dentre outros passivos ambientais gerados pelo empreendimento. 
No plano serão abordados, tanto o projeto ambiental da atividade quanto os respectivos programas de gestão de recursos hídricos-PGRH, programa de gestão de resíduos sólidos-PGRS, programa de gestão de emissões atmosféricas. PGEA (qualidade do ar) e programa de gestão de ruídos e vibrações- PGRV.
INFORMAÇÕES GERAIS
Identificação do responsável pelo empreendimento
Nome: Camila Menegon	 			
CPF: 648.947.972-91
Endereço: Av. Castelo Branco, nº 1012, Centro, São Felix do Xingu, Estado –PA CEP 68.380-000
Contato: 94 98122-6863
Identificação e localização do empreendimento
Razão Social: Cooperativa de Resíduos Sólidos do Alto Xingu Coopersax		
Nome Fantasia: Coopersax
Endereço: Rua Bela Vista, SN, Setor Casa Grande, São Felix do Xingu – PA
Seguimento: Cooperativa
Atividade: Coleta, transporte, armazenamento e venda de resíduos não perigosos recicláveis 
CNPJ: 01.234.967/0001-09
Identificação do responsável técnico
Nome: Glayson pereira do Nascimento 	
Graduação: Engenharia Ambiental 
Registro Profissional: 1017433186/D-GO 
Ctdam: 8865
CPF: 005.026.732-90
Endereço: Avenida Dom Eurico, Nº 129, Bairro Novo Horizonte, São Felix do Xingu – PA 
Contato: (94).9.8400-2812
E-mail: glaysonpereiranascimento@gmail.com
EMPREENDIMENTO
O Empreendimento está localizado na Rua Bela Vista, SN, Setor Casa Grande São Felix do Xingu - PA, e tem como atividade Coleta, transporte, armazenamento e venda de resíduos não perigosos recicláveis.
Localização
Figura 1: Localização e rota de acesso ao empreendimento
Fonte: Google Earth
Figura 2: Localização do empreendimento
Fonte: Google Earth
		
Situação do empreendimento
 Acoopersax desenvolve suas atividades na Rua Bela Vista, SN, Setor Casa Grande em São Felix do Xingu estado do Pará, o empreendimento iniciou suas operações no dia 12/02/2008 na qual solicita junto Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração-SEMMAS de São Felix do Xingu-PA, sua licença de operação.
Área do empreendimento
· Área total do terreno: 360 m2 
· Área construída para o empreendimento: 120 m2
· Edificação existente: No empreendimento é usado um galpão simples contendo banheiro e copa. 
· 
Atividades principais 
	
A empresa realiza seus serviços de acordo com a linha de atividades de uma Cooperativa de reciclagem de resíduos plásticos metálicos vidros papel óleo, dentre outros recicláveis.
· Coleta
· Transporte
· Prensagem
· Acondicionamento
· Venda
Número total de funcionários e jornada de trabalho
A empresa obtém em seu quadro de empregados, 4 colaboradores, que trabalham em horário das 07:00 as 18:00 horas, de segunda a sábado.
Equipamentos utilizados no empreendimento
 A empresa tem em seu quadro de maquinas e equipamentos utilizadas para a realização das principais atividades de trabalho:
· Uma Prensa
· Uma Moto
· Um Caminhão
Equipamentos de proteção individual - EPI´s
Os equipamentos de proteção individual são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores a saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.
Os estabelecimentos de cooperativas de reciclagem de resíduos que agregam atividades de coleta, segregação e prensagem de materiais recicláveis deverão fornecer aos colaboradores que desenvolvem estas funções os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
· Avental
· Bota bico e solado de ferro
· Luva 
· Respirador Descartável
· Óculos de proteção
· Protetor auditivo: em alguns casos, as máquinas que operam no local são capazes de afetar o aparelho auditivo.
A empresa encontra-se em processo de regularização, desenvolvendo meios para assegurar a qualidade do meio ambiente e saúde ocupacional de seus colaboradores, portanto se adequando ao uso e dispondo à equipe os equipamentos de proteção individual de modo a protegê-los e obedecer às legislações vigentes.
Armazenamento de materiais
Em relação ao armazenamento dos produtos comercializados a empresa dispõe de estrutura e ambiente adequado para a atividade conforme NBR 11174 que dispõe que o acondicionamento e armazenamento deve ser de maneira que minimize o risco de contaminação ambiental.
PROCESSO PRODUTIVO DA EMPRESA 
O processo produtivo e comercial do empreendimento baseia-se na coleta, transporte até o galpão, segregação prensagem e transporte até a indústria de processamento.
Coleta: As coletas são realizadas nas ruas, estabelecimentos comerciais e industriais residências dentre outros geradores, o material recolhido é colocado em uma caretinha que é puxada por uma moto ou carro e transportado até a sede da empresa. 
Prensagem: uma vez no galpão os recicláveis são é separado por tipo de material, prensado e acondicionado em forma de fardos prontos para ser transportado para a indústria de processamento.
Transporte: os fardos são transportados por um caminhão até a indústria de processamento
Vale ressaltar que a atividade não requer consumo de recursos hídricos, desta forma não são gerados resíduos líquidos para a atividade.
	
	
	Figura 3: Fluxograma do processo produtivo
	
	
	
COLETA DOMICILIAR 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TRANSPORTE ATÉ GAOPÃO DA EMPRESA
SEGREGAÇÃO DO MATERIAL
	
	
	
PRENSAGEMACONDICIONAMENTO EM FARDOS 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TRANSPORTE 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	INDUSTRIA DE PROCESSAMENTO E TRANSFOMAÇAO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Autor
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
INSUMOS UTILIZADOS
Energia
Para o desenvolvimento de suas atividades faz se necessário o uso de energia elétrica. Essa energia é oriunda da rede CELPA. O Empreendimento utiliza somente energia fornecida pela Companhia de Energia Elétrica do Pará – CELPA. 
Fonte de abastecimento água
A água utilizada no empreendimento é proveniente do sistema de abastecimento da Prefeitura Municipal De São Felix Do Xingu.
Matéria-prima
Matéria prima é todo material que direta ou indiretamente entram no processo para chegar ao produto final, no caso especifico de cooperativas de reciclagem de resíduos, a principal matéria prima é:
· Papelão 
· Plástico
· Metais 
DIAGNOSTICO AMBIENTAL DA ÁREA INFLUENCIADA
Meio socioeconômico
Segundo um levantamento histórico do município, observasse que a produção agropecuária, madeireira, cacaueira e a mineração, contando com vários empreendimentos logísticos, movimentam a economia local. Devido a este crescimento houve um aquecimento no comercio, e surgiram muitas oportunidades para abertura de novos empreendimentos bem como ampliação dos já existentes.
Clima
O clima do município, é caracterizado como Clima tropical úmido ou subúmido, que conforme Köppen e Geiger a classificação do clima é Am. Existindo uma curta época de seca, a temperatura média anual e de 24.8 º C, e 2026 mm de pluviosidade média anual. 
Solos 
O município de São Félix do Xingu apresenta áreas com solos de terra roxa estruturada eutrófica, textura argilosa. Havendo também outros tipos de solo, tais como: Podzolico vermelho-amaerelo, textura argilosa; Podzolico vermelho-amarelo equivalente eutrófico; Latossolo vermelho amarelo distrófico, textura argilosa; Litolicos distróficos, textura indiscriminada; e afloramento rochosos.
Limites
O município de São Félix do Xingu pertence à Mesorregião Sudeste Paraense e a Microrregião de São Félix do Xingu.
A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 06o 39'30"S e 51o 59'15"W Gr.
Ao Norte -Municípios de Senador José Porfírio, Altamira, Anapú, Novo Repartimento e Água Azul do Norte
Ao Sul - Estado do Mato Grosso
A Leste - Municípios de Marabá, Parauapebas, Tucumã, Ourilândia do Norte, Santana do Araguaia e Cumaru do Norte
A Oeste - Município de Altamira.
Hidrografia 
 No curso d'água de maior expressão é o rio Xingu, grande afluente da margem direita do rio Amazonas, que nasce na serra do Roncador, em Mato Grosso, e percorre uma extensão de 1.980 Km, até alcançar o Amazonas. Sendo um rio de planalto, em geral, apresenta numerosos trechos de queda d'água dentro do Município, possui vários afluentes, destacando-se, de montante para jusante: Ribeirões da Paz, Petita ou Porto Alegre, José Bispo, rio Fresco e os igarapés Triunfo, Porto Seguro, Baú, São José e Portal.
NO rio Fresco é afluente pela margem direita, em cuja confluência com o Xingu está situada a sede Municipal.
Meio Biótico
O município de São Felix do Xingu não dispõe de grandes áreas de matas preservadas devido à grande expansão agropecuária. Sua cobertura vegetal é caracterizada por floresta tropical úmida, que é a mesma floresta equatorial latifoliada. Verifica-se também a presença de matas de galeria ao longo dos cursos d´agua. Nas áreas que estão sujeitas a alagações existem também as chamadas florestas de várzea. Vale ressaltar que atualmente se encontra mais a cobertura florestal secundarias e pastagens. 
Cobertura vegetal do empreendimento
A área que está situada no empreendimento está completamente antropizada não apresentando cobertura vegetal primaria ou remanesce no local, fica situado em zona urbana mista de comercio e residências.
DIAGNOSTICO SOCIO-AMBIENTAL
O território do atual município de São Félix do Xingu, localizado na zona fisiográfica do mesmo nome, fora habitado primitivamente por índios. Quanto à sua origem histórica pouco se conhece. Sabe-se, porém que foi desmembrado do município de Altamira, ex-Xingu, de onde fazia parte como distrito, nos anos de 1936 e 1937. 
Entretanto, essa situação perdurou somente até 1938, quando, em virtude da extinção daquele predicado, passou a figurar como zona do distrito de Novo Horizonte, no município de Altamira. 
Com o desenvolvimento da produção do arroz com casca, da borracha, da seringa e do milho, a localidade prosperou e, em 1961, emancipou-se político-administrativamente.
São Félix do Xingu é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a 1050 quilômetros da capital do estado. Possui área de 84 213 km², elevação 220 m, população 124 806 habitantes, fundação em 20 de novembro de 1900 (117 anos).
 ASPECTOS AMBIENTAL
 
Conforme ABNT NBR ISO 14001:2004, o aspecto ambiental é o elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que podem interagir com o meio ambiente. A mesma norma cita ainda que impacto ambiental é qualquer modificação no meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte das atividades, produtos ou serviços de uma organização.
Para melhor exemplificar aspecto e impacto ambiental, segue o seguinte exemplo, o consumo de água é um aspecto, e as consequências que esse consumo irá causar é o impacto. Os principais aspectos ambientais de uma cooperativa de reciclagem de resíduos são:
· Consumo de energia
· Ruído e vibrações
· Segurança ocupacional
· Geração de resíduo sólidos
IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS
 Conforme já definido através da norma ABNT NBR ISO 14001:2004 na seção aspectos ambientais, o impacto ambiental é qualquer alteração que modifica o meio ambiente, que pode ser tanto adversa ou benéfica. Já a resolução CONAMA nº 01 de 86, define impacto ambiental como:
 Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultantes das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem (I) saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidades dos recursos naturais.
As medidas mitigadoras ou compensatórias devem ser aplicadas aos impactos adversos na intenção de reduzir/minimizar e/ou extinguir os impactos, evitando assim prejuízos ao meio ambiente.
 Na tabela 1, são definidos a ação onde ocorre os aspectos ambientais, a intepretação dos impactos ambientais que são gerados pelos seus respectivos aspectos e suas medidas mitigadoras. 
Resp. Técnico: Glayson P. Nascimento
CREA: 1017433186D-GO
2
Tabela 1: Impactos, aspectos e medidas mitigadoras.
	AÇÃO
	ASPECTO AMBIENTAL
	IMPACTOS AMBIENTAIS POSITIVOS E NEGATIVOS
	MEDIDAS MITIGADORAS
	
Funcionamento da área de produção, Instalação e equipamentos
	Consumo de energia
	Esgotamentos dos recursos naturais
	· Realizar campanha de conscientização no consumo de energia.
· Conforme necessidade, realiza a troca dos equipamentos por mais tecnológicos e sustentáveis.
	
	
Geração de resíduo sólidos
	· Alteração da qualidade do solo, poluição de lenções freáticos e poluição visual
	· Reciclagem do máximo de material possível dentro da empresa e fora dela.
Destinação adequada.
	
	Geração de ruídos e vibrações
	· Poluição sonora
· Risco a saúde do trabalhador
	· Realizar a manutenção periódica dos equipamentos.
· Fornece protetores auriculares ao trabalhador.
	
	Segurança ocupacional
	· Risco de acidente de trabalho e a saúde do trabalhador
	· Utilização adequada dos equipamentos de proteção individual- EPI.
	Área Administrativa
	Geração de empregos
	· Renda ao trabalhador
	· Fornecer sempre um ambiente de trabalho adequado aos funcionários.
· Sempre que possível, promover benefícios e etc.Pagamento tributário ao município
	· Aumento de renda ao município e Produto interno bruto (PIB).
	· Melhorias ao município através dos impostos pagos.
Fonte: Autor
Quantidade de material coletado
Média mensal, conforme anotações do proprietário, valendo o ressalte que esses números podem variar conforme a demanda. 
Tabela 2: Quantitativo de material coletado por categoria 
	Material
	Quantidade/Toneladas
	Papelão
	16 Ton
	Plásticos Diversos
	2 Ton
Fonte: adaptado do caderno de controle do empreendimento.
Recomendações
Para se ter um bom ambiente de trabalho e espaço adequado para a atividade recomenda-se a construção ou locação um galpão com maior capacidade de armazenamento do material coletado. 
Cronograma previsto 
Tabela 3: Previsão de locação de um novo galpão.
	Meses de 2018/2019
	
	Novembro
	Dezembro
	Janeiro
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Locação de novo Galpão
	x
	x
	
	
	
	
	Adequação e mudança para o novo endereço
	
	
	x
	
	
	
	Construção de galpão próprio
	
Sem previsão
Fonte: Autor
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE DO AR 
O crescimento urbano e industrial, o aumento de frota automotiva, padrões de consumo, desmatamento, queimadas, dentre outros tipos de atividades, causam como consequência grande quantidade de emissões atmosféricas. Exigindo a atividades lançadoras e poluentes no ar, uma gestão eficaz de qualidade do ar.
O CONAMA, por meio da Resolução no 05 de 15 de junho de 1989, criou o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar - PRONAR, com o intuito de.
 Permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas.
O empreendimento em questão dentre todos os impactos ambientais consideráveis que possa ser gerador, não emite quantidade significativa de poluentes no ar, uma vez que o principal meio de lançamento são os automóveis, dependendo de fiscalização por governamental.
PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SOLIDOS – PGRS 
Devido ao crescimento expansivo e desordenado humano, quantidades altíssimas de resíduos sólidos são geradas diariamente, necessitando de acondicionamento e destinação final adequada, bem como a redução máxima desses resíduos através da reciclagem e/ou reutilização, provendo assim uma gestão ambiental de resíduos sólidos adequada. 
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT), em sua NBR 10004- Resíduos Sólidos- Classificação, dá se a seguinte definição de resíduos sólidos.
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (NBR10004:2004). 
De acordo com a NBR 10004, os resíduos são divididos em duas classes: 
Resíduos classe I –Perigosos Aqueles que apresentam periculosidade, (risco à saúde pública ou risco ao meio ambiente), ou uma das características de: inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade patogenicidade ou constem nos anexos A ou B. 
Resíduos classe II A –Não inertes aqueles que não se enquadram-nas classificações de resíduos classe I –Perigosos ou de resíduos classe II B –Inertes. 
Os resíduos classe II A –Não Inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 
 Resíduos classe II B –Inertes Quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
 O empreendimento gera resíduos sólidos e líquidos, no processo de geração de resíduos sólidos os resíduos são provenientes da limpeza do interior de automóveis, área de trabalho, matéria prima e insumos.
Todo resíduo gerado e manuseado no empreendimento é destinado a reciclagem exceto os resíduos provenientes de banheiro.
Na tabela abaixo é demonstrado os resíduos gerados, o local no qual foi gerado, a quantidade em quilograma do que é gerado na semana, o acondicionamento, o transporte e a destinação final. 
Tabela 4: Quantidade gerada semanalmente, acomodação e destinação.
	Resíduos sólidos
	Quantidade
(KG)
	Acondicionamento
	Transporte
	Destino final
	Denominação
	Ponto de geração
	
	
	
	
	Papel higiênico
	Banheiro
	1
	Lixeira revestida com saco plástico
	Transporte público
	Coleta municipal
	Óleo
	Prensa
	Não previsto.
	Tambores especifico para óleo
	-
	reutilização
Fonte: Autor
Reuso do óleo
Os óleos são provenientes dos veículos apenas na parte de lavagem, sendo que o lava a jato não realiza trocas de óleos, portanto gerando índice menores de desses tipos de componentes.
O artigo 3º da Resolução CONAMA Nº 362/05, cita que o destino de óleos devem ser a reciclagem através do processo de rerrefino. Citando em seu inciso 3, que qualquer outra forma de utilização, dependera de comprovar a inviabilidade de destinação prevista no artigo 3.
Na cidade de São Felix do Xingu e arredores é desconhecida a existência de alguma empresa e/ou postos de coleta adequada/apta a recolher, armazenar e transportar esse tipo de resíduo até uma indústria de refino. 
Então o óleo que será recolhido do sistema, poderá ser utilizado pelas empresas de construção civil, através da untação de formas para a fabricação de blocos e pré-moldados, com a principal função de não deixar a peça colar/grudar na forma. 
PLANO DE GESTÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES
O desenvolvimento das atividades industriais, podem causar incômodos através de ruídos e vibrações, necessitando assim de medidas de controle ambiental que sejam eficientes nessa gestão, a Resolução CONAMA 01/90 e a NBR 10151 da ABNT, citam normas que abrangem todas as ações necessárias para esse tipo de controle.
O empreendimento em questão no pleno desenvolvimento de suas atividades não necessita desse tipo de tratamento, uma vez que não gera impacto significativo de ruídos e vibrações, porem e de grande valia a empresa que seus colaboradores utilizem seus equipamentos de segurança como protetores auriculares, e manutenção periódicas de seus equipamentos de serviços.
CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse Plano de controle ambiental – PCA, procura aborda todas as funcionalidades relativas a parte de operação/funcionamento da empresa Cooperativa de Resíduos Sólidos Do Alto Xingu - Coopersax o projeto foi elaborado em conformidade com as legislações federal, estadual e municipal, requisito para o licenciamento ambiental perante ao órgão responsável Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração de São Felix do Xingu - SEMMAS.
No plano de controle ambiental é abordado, como está o empreendimento e todo o processo produtivo da empresa bem como os potenciais resíduos sólidos gerados e as medidas de regularização aplicáveis, bem como analisados impactos potenciais e reais, que podem compromete o meio ambiente e a saúde pública, de modo a mitiga-los. Tal plano contribui para um processo de produção sustentável para uma gestão ambiental eficaz no empreendimento, e incentiva a implantação da coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos sólidos.
Todas as informações relacionadas a parte administrativa do empreendimento foram advindas pelo proprietário e funcionários da empresa, assim como informações da área, dos equipamentos utilizados, do horário de funcionamento e quadro de funcionários. 
Este Plano de controle ambiental – PCA foi elaborado pelo Engenheiro Ambiental Glayson Pereira do Nascimento, que o subscreve.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA(IBGE)- Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data em 1º de julho de 2017» (PDF). Consultado em 25 de junho de 2018.
LEI No 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000.- Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências.
LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011- Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp140.htm.
NORMAS BRASILEIRA ABNT NBR 10004- Resíduos Sólidos- classificação, nov 2004 disponível em http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf.
NORMAS BRASILEIRA ABNT NBR 12235- Armazenamentos de Resíduos sólidos perigosos, abr 1992. Disponível em http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10007 – Amostragem de resíduos sólidos, mai 2004. Disponível em https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/39389/nbr10007-amostragem-de-residuos-solidos.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10006 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos, nov 2004. Disponível em http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1651.
PORTAL DA AMAZÔNIA- Aspectos histórico, clima, solos e etc., de São Felix do Xingu-PA, Mar 2018 Disponível em http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=683.
Política de Recursos Hídricos do Estado do Pará / Secretaria de Estado de Meio Ambiente. – Belém: SEMA, 2012.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 01, - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, jan 1986. Disponível em www.mma.gov.br.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 237, - Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, dez 1997, Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237. 
RESOLUÇÃO CONAMA nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011, - Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
São Felix do Xingu – PA – 15 de julho de 2018.
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Proprietário/Representante
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Glayson Pereira do Nascimento
Engenheiro Ambiental
CREA-PA nº 1017433186D-GO
 CTDAM: 8865

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