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Apostila de hidraulica SENAI

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CURSO DE EDIFICAÇÕES 
Instalações Hidráulicas- Parte I 
Prof. Roberto Pagnoncelli – Arquiteto e Urbanista - CAU RJ 90525-9 
 
INTRODUÇÃO 
A água é essencial para a vida como nós a conhecemos. Para se ter idéia da sua importância, basta dizer 
que 70% do organismo humano é constituído de água. A História das civilizações humanas mostra que os 
homens sempre procuraram viver próximo a fontes de água e, já na antiguidade, estudaram meios de 
trazê-las para junto de suas povoações. 
As civilizações babilônicas já dispunham de um sistema de dutos para desviar água dos rios Tigre e 
Eufrates para suas cidades, que e florava em fontes. Além de embelezarem, serviam primordialmente para 
o abastecimento urbano. Os antigos chineses e egípcios já conheciam encanamentos de manilha 
enterrados e os árabes já filtravam água por meio de filtros de pedra. 
Civilizações pré-colombianas da América (incas, maias e astecas) construíram aquedutos de pedra que 
traziam água das montanhas para dentro de suas cidades. 
Os romanos construíram aquedutos considerados até hoje obras-primas de engenharia e, no tempo dos 
césares, Roma possuía mais de 900 piscinas particulares, algumas para até 3.000 pessoas. O aqueduto 
de Segóvia, na Espanha, construído há mais de 2.000 anos, funciona até hoje sem nenhum vazamento. 
Foi feito em arcos, com blocos de granito montados sem nenhum tipo de argamassa, com extensão de 13 
km e atravessando um rio a 32 metros de altura. 
As instalações de água fria, juntamente com as instalações sanitárias, são essenciais para o nosso modo 
de vida moderno. Traduzem-se em conforto, saúde e desenvolvimento. É difícil, senão impossível, 
imaginar nossas grandes cidades sem um sistema adequado de distribuição de água e de coleta de 
esgotos. 
 
A maioria das pessoas desconhece o longo caminho percorrido pela água até chegar às nossas torneiras. 
Ela é captada em rios ou lagos através de sistemas de bombas, é transportada por aquedutos até as 
Estações de Tratamento de Água, as ETAs, passando por uma série de etapas de tratamento para torná-
la apta ao consumo humano. Essas etapas de tratamento consistem, basicamente, de quatro etapas 
básicas: coagulação, decantação, filtração e desinfecção. 
Depois de tratada, a água é conduzida a Reservatórios de Distribuição, normalmente 
localizadas em pontos altos da topografia urbana, ligados a tubulações que passam por todas as ruas e 
avenidas da cidade, a Rede de Distribuição. Em cada prédio é feita uma ligação a outro tubo, de menor 
diâmetro, denominado Ramal Predial. Este ramal é ligado ao Reservatório das casas e prédios que irão 
abastecer os pontos de consumo através das Instalações Prediais de Água. 
 
PARTE I 
INSTALAÇÕES DE AGUA FRIA (Instalações de entrada de água) 
(NB- 92/80 – ABNT – NBR 5626/82) 
 
1. Definição 
Correspondem ao conjunto de tubulações, conexões e acessórios que permitem levar a água da rede 
pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação. 
O dimensionamento de instalações prediais de água fria é feito através de procedimentos já estabelecidos, 
ditos normalizados, colimados em forma de mandamentos, a Norma Brasileira NBR-5626 – Instalações 
Prediais de Água Fria. 
De forma complementar, é importante conhecer também a norma que traz as especificações que devem 
ser atendidas pelos materiais usuais das instalações prediais. 
No caso de tubos e conexões de PVC, os de utilização mais comum, a norma é a NBR-5648 
 
 
 
 
 
 
 
2. Terminologia 
a) Instalação Predial de Água Fria – é o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e 
dispositivos existentes, a partir do ramal predial. Destina-se ao abastecimento dos pontos de utilização de 
água do prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de 
abastecimento público; 
 
 
b) Rede Predial de Distribuição – é o conjunto de tubulações compreendido pelos 
barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais; 
c) Alimentador Predial - é o trecho de canalização entre o hidrômetro e a primeira derivação ou até a 
válvula de flutuador (torneira de bóia) do reservatório; 
 
d) Barrilete ou Colar - é a canalização da qual derivam as colunas de distribuição; 
e) Coluna de Distribuição - é a canalização que desce verticalmente e da qual saem os ramais de 
alimentação; 
 
e) Coluna de Distribuição- canalização vertical derivada do barrilete ou colar destinada a alimentar os 
ramais. 
 
f) Ramal e Sub-Ramal - é a canalização derivada da coluna de distribuição que alimenta os pontos de 
consumo; 
Sub-ramal- canalização que liga o ramal á peça de utilização. 
Ramal predial – canalização que conduz a água da rede pública para o imóvel. 
 
g) Registro de Passagem - peça instalada na canalização para permitir a interrupção da passagem de 
água; 
 
h) Peça de Utilização - é qualquer dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a 
utilização de água; 
 
i) Reservatório - são acumuladores de água destinados a prevenir a descontinuidade do abastecimento 
pela rede pública. 
 
3. Sistemas de distribuição 
Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública. 
Sistema indireto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório superior do prédio, 
o qual é alimentado diretamente pela rede pública 
(caso haja pressão suficiente na rede) ou por meio de recalque, a partir de um reservatório inferior. 
Misto – parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior, o que é mais comum em residências, 
por exemplo, a água para a torneira do jardim vem direto da rua. 
 
4. Tipos de reservatórios (Caixas D’água) 
Alvenaria de tijolos maciços + revestimento 1:3 + aditivo impermeabilizante ( sika 1 ou vedacit) ou pintura 
betuminosa. 
Até 2000 litros – alvenaria de tijolos com uma cinta comum no respaldo. 
Mais de 2000 litros– alvenaria de tijolos + 2 cintas 
Reservatórios enterrados suportam até 6000 litros sem cintas. 
Tambores plásticos com tampa rosqueada. 
Caixa d’água de fibra ou plástico com variados tamanhos e formatos 
5. Dimensionamento do Reservatório 
Consumo de Água por individuo é de 100 a 200 litro/dia 
Reservatórios Inferiores e Superiores: 
De acordo com a Norma NBR 5626, existe uma maneira para definir o tamanho certo dos reservatórios 
Inferior e Superior. 
A função da caixa d’água é ser um reservatório para dois dias de consumo (por precaução para eventuais 
faltas de abastecimento público de água), sendo que o reservatório inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 
do total de consumo para esse período. No caso de prédios, ainda deve ser acrescentar de 15 a 20% 
desse total para reserva de incêndio. 
Por exemplo: Vamos supor um prédio com reservatório superior de 5000 litros. Neste caso teríamos 1000 
litros para reserva de incêndio, ou seja: 
5000 x 20/100 = 1000 litros 
Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor esses cálculos. Qual a capacidade da caixa d’água 
de uma residência que irá atender 5 pessoas? 
De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial diário, uma pessoa consome em média 150 
litros de água por dia. 
– Número de pessoas: Neste exemplo, 5 pessoas no total. 
Assim devemos multiplicar: 
5 pessoas vezes 150 litros/dia = 750 litros/dia de consumo de água na casa. 
Lembrando que o reservatório deverá atender a casa por dois dias, esse valor deverá ser multiplicado por 
2. Ou seja: 
750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de consumo para 5 moradores da casa. 
Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou uma de 1000 litros e uma segunda 
caixa de 500 litros. 
 
Observação:Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade calculada da caixa 
ultrapassar as condições financeiras do consumidor e as condições técnicas da obra (estrutura por 
exemplo), que devera resistir ao peso da caixa. Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg. Na situação do 
exemplo, como o calculo foi feito para dois dias e em eventuais faltas de abastecimento de água o 
consumidor já tem por hábito economizarágua, pode se decidir pelo uso de uma caixa de menor 
capacidade, que atenda o consumo de pelo menos 1 dia, que neste exemplo é de 750 litros. Um 
reservatório de 1000 litros seria o suficiente. 
6. Vazão 
 
Vazão é a quantidade de líquido que passa através de uma seção por unidade de tempo. A 
quantidade de líquido pode ser medida em unidades de massa, de peso ou de volume, sendo 
estas últimas as mais utilizadas. Por isso as unidades mais usuais indicam 
VOLUME POR UNIDADE DE TEMPO: 
m3/h (metros cúbicos por hora) 
l/h (litros por hora) 
l/min (litros por minuto) 
l/s(litros por segundo) 
gpm (galões por minuto) 
gph (galões por hora) 
Obviamente, para calcular a vazão através de uma seção, com uma dada velocidade de 
escoamento, basta multiplicar a área da seção pela velocidade, desde que medidas em unidades 
coerentes: 
VAZÃO = ÁREA X VELOCIDADE 
 
7. Pressão 
 
É muito comum confundir-se pressão com força. A pressão, no entanto, leva em conta não só a 
força como também a área em que ela atua. Pressão é a força dividida pela área. 
PRESSÃO= FORÇA/ ÁREA 
Podemos aumentar a pressão se aumentarmos a altura do reservatório, ou aumentando o 
diâmetro do tubo ou otimizando o traçado deste. 
Com o aumento da velocidade da água a turbulência dentro da tubulação causa perda de energia, 
ou seja houve perda de carga. Tubos com parede interna lisa permitem melhor escoamento da 
água, assim, menos turbulência, o inverso com tubos com paredes rugosas, maior atrito, maior 
perda de carga. Não há escoamento em tubulações sem perda de carga. 
Da mesma forma quanto maior o numero de conexões em um trecho de tubulação, maior será a 
perda de pressão neste trecho, ou de carga, diminuindo a pressão ao longo da rede. 
Pressão estática: é a pressão da água quando ela está parada dentro da tubulação 
Seu valor é medido pela altura entre a saída da água e a altura do nível do reservatório. 
Pressão dinâmica: é a pressão da água quando ela está em movimento dentro da tubulação 
Seu valor é a pressão estática menos as perdas de carga distribuída e localizada. 
Pressão de serviço: é a pressão máxima dentro de uma tubulação. 7,5 kgf/ m² ou 20 mca. 
 
Resumo: Maior comprimento dos tubos- Maior numero de conexões- Tubos mais rugosos- 
Menores diâmetros... implicará em: mais atritos e choques- maior perda de carga- menos pressão 
 
Principio dos Vasos Comunicantes 
A pressão em dois recipientes será igual em ambos desde que estejam interligados, dependendo 
somente altura do nível de água. Uma vez ligados, a altura interna da água não dependerá do 
volume destes, o nível d’água será o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
Veja os exemplos abaixo. Vamos calcular a pressão exercida pela água sobre o fundo dos 
reservatórios. Lembre-se que o peso específico da água é de 1.000 kgf/m³. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparando-se a altura dos reservatórios com a pressão, pode-se observar que a pressão não depende 
da área, mas somente da altura do reservatório, ou seja, a pressão é proporcional aos METROS DE 
COLUNA DE ÁGUA (mca). Nos exemplos anteriores temos: 
 
 
 
ALTURA DO 
RESERVATÓRIO PRESSÃO 
1 m 1000 kgf/m² ou 1 mca 
 
2 m 2000 kgf/m² ou 2 mca 
 
4 m 4000 kgf/m² ou 4 mca 
 
 
 
Uma vez que as pressões dependem somente de altura da coluna de líquido, pode-se concluir 
facilmente que as pressões em qualquer ponto no interior do líquido não dependem do formato ou do 
volume do reservatório. Por exemplo: 
 
 
 
8. Velocidade dos fluidos (m/s) 
 
A velocidade da água das redes em cidades varia de 1 a 3 m/ s 
Nas redes industriais varia de 2 a 4 m/s 
Da mecânica dos fluidos sabemos que quanto maior a velocidade de um 
fluido dentro de uma tubulação maior será a perda de carga deste fluido. Desta 
forma podemos concluir que para diminuirmos a perda de carga basta diminuirmos a velocidade do fluido. 
Mas velocidade menor para mantermos uma mesma vazão volumétrica (Q) será necessário utilizar 
tubulações de maior diâmetro, o que acarreta em uma instalação de custo mais elevado. 
A relação entre a vazão volumétrica e a velocidade pode ser escrita como: 
Vazão Volumétrica = Velocidade x Área interna da tubulação 
 
9. Tipos de tubulações 
Em função do fluido a ser transportado e da sua temperatura de escoamento, procura-se 
estabelecer o material da tubulação. 
 
Tubos PVC rígidos ou soldáveis para água fria ou quente, uso residencial ou industrial 
Tubos PEX, são as mangueiras flexíveis 
Tubos de aço galvanizado são mais indicados para bombas hidráulicas de sucção e recalque ou para 
produtos químicos em geral tais como, combustíveis, óleo lubrificante ácidos entre outros. 
Tubos de cobre são mais usados para instalações de gás, para água quente, vapor ou sistemas de 
refrigeração. 
 
Tubulação de PVC 
PVC (cloreto de polvilina) tem cor branca, é um plástico, mas não 100% derivado do petróleo. É um VINIL 
composto de etileno e cloro basicamente em pó. É usado também na fabricação de filmes, lacres, 
laminados. 
CPVC – (policloreto de vinila clorada) semelhante ao PVC mas projetado para água quente 
 
A utilização de tubos de PVC ROSCAVEL facilita a substituição de seções ou conexões defeituosas sendo 
também mais resistentes ao impacto em instalações aparentes. Tem maior resistência química devido a 
terem maior espessura. 
A tubulação tipo SOLDAVEL (COLA) facilita a instalação sendo também mais flexível. 
Para os dois tipos a pressão de serviço será no Maximo de 7,5 kgf/ cm² ( a 20 graus C). 
No caso de tubos de PVC para água fria a temperatura utilizada será no maximo até 20 graus C. 
São adquiridos no mercado em varas de 3 e 6 m de comprimento. 
 
 
Diferenciação dos sistemas hidráulicos: 
A utilização de tubulações podem ser dois tipos de sistemas: 
Sistema aberto: instalações com bomba de recalque ou sucção são usados tubos de ferro 
Sistema Fechado: tubulação por gravidade num circuito fechado 
 
10. Dimensionamento das tubulações: 
 
Tabela de dimensionamento tubos de PVC rígidos para solda (cola) 
Diâmetro Nominal D. interno D. externo Espessura 
Mm In mm Mm mm 
20 ½ 17 20 1,5 
25 ¾ 21,6 25 1,7 
32 1 27,8 32 2,1 
40 1 ¼ 35,2 40 2,4 
50 1 ½ 44 50 3,0 
60 2 53,4 60 3,3 
75 2 ½ 66,6 75 4,2 
85 3 75,6 85 4,7 
110 4 97,8 110 6,1 
 
Tabela de tubos de PVC rígidos para rosca 
Diâmetro Nominal D. interno D. externo 
Mm In mm Mm 
16,2 ½ 17 21 
21,2 ¾ 19,05 26,5 
26,8 1 27,3 33,2 
35 1 ¼ 42 
39,8 1 ½ 39 48 
50,4 2 60 
64,1 2 ½ 75,5 
75,5 3 88,3 
98,3 4 113,1 
 
O tubo soldável de 25 mm (vinte e cinco milímetros) tem a sua medida interna no valor de 21,6 mm, ou 
seja, valor menor do que o mencionado pelo fabricante como referência, porém ele apresenta a medida do 
seu diâmetro externo no valor de 25 mm. 
Essas diferenças entre referência de medidas de diâmetro interno e externo faz com que haja essa 
confusão de medidas, fazendo que com uma tubulação apresente diâmetros diferentes dos especificados 
pelo fabricante. 
O técnico em edificações solicitou conexões roscáveis com diâmetro de 1” (uma polegada), isso significa 
que o fluido será conduzido através de um diâmetro interno no valor de 27,3 mm 
Num tubo colável com o diâmetro de 1”, isso significa que o fluido será conduzido através de um diâmetro 
de 27,8 mm 
1 POLEGADA= 2,54 cm= 25,4 mm 
Equivalências de medidas dos dois tipos de canos 
Tubos Soldáveis Tubos Roscáveis 
20 mm 1/2" 
25 mm 3/4" 
32 mm 1" 
40 mm 1 1/4" 
50 mm 1 1/2" 
60 2" 
75 mm 2 1/2" 
85 mm 3" 
110 mm 4" 
 
 
 DIÂMETROS RECOMENDADOS NA TUBULAÇÃO 
 Aparelho Ø mm 
 
Vaso com válvula de descarga (V.D) e com caixa d’água em altura < 
6 m 
1½” 50 
 
Vaso com válvula de descarga (V.D) e com caixa d’água em altura < 
6 m 
1 ¼” 40 
 
Vaso com caixa dedescarga ½” 20 
 
Bidê, chuveiro, bebedouro, lavatório ½” 20 
 
Pia de cozinha ½” 20 
 
Máquina de lavar (roupas, louças) ¾” 25 
Filtro ½” 20 
Banheira ½” 20 
Tanque ¾” 25 
 
11. Tipos de Conexões mais usados: 
Joelho 
Joelho 45 graus 
Joelho rosca/ cola 
Joello ou luva com rosca de metal 
Curva curta 
Curva longa 
Curva 45 graus 
Tê 
Bucha de redução ¾” para ½” 
Bucha de redução 1” para ¾” 
Flange- adaptador para caixa d’água 
Niple 
Luva curta 
Luva longa 
Luva rosca/cola 
Luva de união 
Adaptadores 
Bujão 
Tampão 
 
12. Tipos de metais: 
Registro de pressão 
Registro de gaveta 
Registro bruto geral 
Torneira de lavatório 
Torneira de pia de cozinha 
Torneira de tanque 
 
 
 
 
 
Diferenciação de Registro de Pressão e Registro de Gaveta 
Registro de pressão é aquele que temos em nosso chuveiro, na nossa torneira do lavatório do banheiro, 
na torneira da cozinha. São assim chamados, pois têm um adereço chamado carrapeta que de tempos em 
tempos se desgasta e pode ser trocado, é um registro para uso no dia a dia. 
O registro de gaveta é aquele que fica lá paradinho o tempo todo sem ninguém mexer nele, é conhecido 
como registro geral ele tem a função de interromper todo o fluxo de água para um determinado ambiente, 
por exemplo, para se fazer um reparo. Na posição de aberto, ele deve estar totalmente aberto no sentido 
horário. Se isso não for feito, a água que passar por ele provocará trepidações e ele ficará frouxo, e 
deixará passar água mesmo estando fechado isso se chama calo de registro. Ocorrendo isso, deverá ser 
necessário trocar o reparo e nesse caso deverá ser fechado um registro anterior a ele o que pode ocorrer 
de toda a casa ficar sem água. 
O “registro de esfera” tem a mesma função do registro de gaveta, seu sistema de fechamento interno se 
faz por uma esfera rotatória que controla a passagem do liquido. 
 
13. Altura dos Pontos de Utilização: 
 
PONTO ALTURA 
Lavatório 0.60 m 
Vaso 0.20 m 
Chuveiro 2.10 m 
Ducha higiênica 0.40 m 
Registro de gaveta 1.80 m 
Registro de pressão 1.30 m 
Tanque 1.00 m 
 
10.SIMBOLOGIA GERAL: 
Filtro FI 
PIA PI 
Maquina Lavar Pratos MLP 
Maquina Lavar Roupa MLR 
Tanque TQ 
Chuveiro CH 
Vaso Sanitário VS 
Lavatório LV 
Registro Geral Bruto RGB 
Registro de Gaveta RG 
Registro de Pressão RP 
Vaso Sanitário VS 
Ducha Higiênica DH 
Alimentação de Água Fria AF 
Alimentação de Água Quente AQ 
Ladrão LD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. Ventilação da Coluna d’água 
 
A norma NBR 5626 diz que nos caos de instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de 
distribuição deverá ser ventilada, porém recomenda-se que seja ventilada independente de haver válvula 
de descarga na rede. 
Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na saída de água fria do reservatório. Devem-se 
seguir as seguintes recomendações: 
- O tubo de ventilação deverá estar ligado à coluna, após o registro de passagem existente; 
- Ter sua extremidade superior aberta; 
- Estar acima do nível máximo d’água do reservatório; 
- Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna. 
- Posicionar a extremidade aberta a 30 cm de altura em relação ao nível d’água do reservatório 
 
Caso não haja ventilação, podem ocorrer duas coisas: 
1- Possibilidade de contaminação de instalação devido ao fenômeno chamado retrosifonagem (pressões 
negativas na rede, que causam a entrada de germes através do sub-ramal do vaso sanitário, bidê ou 
banheira); 
2- Com a finalidade de arejar o reservatório evitando assim a formação de fungos e algas. 
3- Nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de água, 
causando a diminuição das vazões das tubulações. Se existir o tubo ventilador, essas bolhas serão 
expulsas, melhorando o desempenho final das peças de utilização. Também no caso de esvaziamento da 
rede por falta de água e, quando volta a mesma a encher, o ar fica “preso”, dificultando a passagem da 
água. Neste caso a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado. 
Neste caso poderá ocorrer um fenômeno denominado Golpe de Ariete; quando a água desce em 
velocidade pela tubulação e é interrompida bruscamente elevando a pressão provocando um forte ruído. 
Pode comprometer o funcionamento das peças de utilização ou a tubulação, A solução será a instalação 
de uma coluna de ventilação diretamente ligada ao barrilete ou às colunas, sempre se utilizando do 
mesmo dimensionamento final. 
O nome “Ariete” provém das antigas armas de guerra em formato de cabeça de carneiro utilizadas para 
derrubar muros e portas. 
Será importante instalar ao final da coluna de ventilação uma válvula ventosa, que contem uma esfera, 
permitindo a saída do ar retido no tubo e não a água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. Exemplo de distribuição de água 
 
 
16. Dimensionamento das Tubulações de Água Fria 
As primeiras informações de precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são: 
- O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender; 
- A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. 
Esta quantidade de água está relacionada com um numero chamado de “peso das peças de utilização”. 
Esse peso por sua vez tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento 
das peças. 
Existem dois métodos para calcular o dimensionamento das tubulações; 
Método do Consumo Máximo Possível, que considera o uso de todas as peças atendidas por um 
mesmo ramal ao mesmo tempo. 
Método do Consumo Máximo Provável, normalmente utilizado em construções verticais. Neste método, 
deve-se prever quais peças de utilização(do ramal que está sendo dimensionado) serão utilizadas 
simultaneamente, somar seus pesos e verificar qual o diâmetro correspondente. 
 
 
Para que possamos determinar os diâmetros das barriletes, colunas, ramais e sub-ramais, 
devemos seguir comas seguintes etapas: 
 
Etapa 1: Calcular a soma dos pesos das peças de utilização para cada trecho da tubulação. Estes pesos 
estão relacionados na tabela abaixo: 
Vazões de projeto e pesos relativos dos pontos de utilização 
Aparelho sanitário Peça de utilização 
Vazão de 
projeto L/s 
Peso 
relativo 
Bacia sanitária 
Caixa de descarga 0,15 0,30 
Válvula de descarga 1,70 32 
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1 
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 
Lavatório 
Torneira ou misturador 
(água fria) 
0,15 0,3 
Mictório cerâmico 
Com sifão 
integrado 
Válvula de descarga 0,50 2,8 
Sem sifão 
integrado 
Caixa de descarga, registro 
de pressão ou 
válvula de descarga para 
mictório 
0,15 0,3 
Mictório tipo calha 
Caixa de descarga ou 
registro de pressão 
0,15 por metro 
de calha 
0,3 
Pia 
Torneira ou 
misturador (água 
fria) 
Torneira ou misturador 
(água fria) 
0,25 0,7 
Torneira elétrica Torneira elétrica 0,10 0,1 
Tanque Torneira 0,25 0,7 
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapa 2: Verifique na tabela qual o diâmetro de tubo correspondente ao resultado desta soma: 
 
Exemplo: 
Vamos determinar os diâmetros das tubulações da instalação da figura a seguir, que ilustra uma instalação 
hidráulica básica de uma residência. 
Temos a divisão desse sistema em vários trechos: AB, BC, DE, EF EFG. 
O cálculo deve ser iniciado partindo do reservatório, ou seja, trechos AB e DE. Vamos iniciar calculando o 
trecho AB e os ramais que o mesmo atende. 
 
Trecho AB 
A vazão que passa por esse trecho é correspondente à soma dos pesos de todas as peças alimentadas 
por esta tubulação, portanto: A vazão deágua que passa pelo trecho AB (1° barrilete), corresponde ao 
peso da válvula de descarga que atende o vaso sanitário. Olhando na tabela, encontramos o peso relativo 
de 32. 
Com esse valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para o trecho AB, que neste 
caso corresponde a 40 mm (para tubulação soldável) ou 1 ¼” (para tubulação roscável). 
OBS.: Considerando-se que para este tipo de válvula de descarga usaremos estes diâmetros caso o 
reservatório esteja a menos que 6 m de altura da descarga, caso a altura seja superior a 6 m usaremos 
tubulação de 50 mm para tubos coláveis e 1 ½ para tubos rascáveis. 
 
Trecho BC 
A vazão de água que passa pelo trecho BC (coluna), é igual ao trecho AB, pois serve ao mesmo aparelho: 
A válvula de descarga. 
Sendo assim, o trecho BC terá o mesmo valor de peso relativo que o trecho AB:Peso = 32 
Também nesse caso, verificando na tabela, concluímos que a tubulação indicada é de 40 mm(para 
tubulação soldável) ou 1 ¼”(para tubulação roscável). 
 
Observação: Como o diâmetro das válvulas de descarga nem sempre acompanham os diâmetros dos 
tubos, a existem adaptadores soldáveis curtos para transição. Normalmente em residências são utilizadas 
válvulas de descargas de 1.1/2”. Dessa forma o tubo soldável 40 mm do exemplo acima pode ser 
interligado na válvula através de um Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 
40 mm x 1.1/2”, ou pode-se adotar o diâmetro de 50mm nas tubulações, dispensando o uso do Adaptador. 
Trecho DE 
Vamos calcular agora o diâmetro necessário para a tubulação do trecho DE, ou seja, o ramal que 
abastecerá a ducha higiênica, lavatório, chuveiro elétrico, pia da cozinha (com torneira elétrica), tanque e a 
torneira de jardim. 
Primeiramente então devemos somar os pesos dessas peças de utilização, obtidos através da tabela 
Ducha higiênica = 0,4 
Torneira de lavatório = 0,3 
Chuveiro elétrico = 0,1 
Pia (torneira elétrica) = 0,1 
Tanque = 0,7 
Torneira de jardim = 0,4 
Somando todos os pesos, chegamos a um total de 2,0. 
Com este valor, vamos procurar na tabela qual o diâmetro indicado para esse trecho de tubo. 
 
Esse número está entre 1,1 e 3,5. Portanto os diâmetros correspondentes são: 25mm (para tubulação 
soldável) ou ¾” (para tubulação roscável) para o trecho DE. 
Cálculo dos Trechos EF e FG 
A vazão de água que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal), é igual a soma dos pesos dos 
aparelhos atendidos pelo trecho DE. 
Trecho EF = Trecho FG = Trecho DE 
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocínio utilizado para o cálculo do trecho DE, onde a soma dos pesos é 
igual a 2,0 e o diâmetro correspondente é de 25 mm(para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação 
roscável). 
Cálculo dos Sub-ramais 
Vamos calcular agora os sub-ramais, que são os trechos de tubulação compreendidos entre o ramal é a 
peça de utilização. 
Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada peça de utilização, verificando em seguida qual 
será o diâmetro para cada uma na tabela: 
Ducha higiênica = 0,4 
Torneira de lavatório = 0.3 
Chuveiro elétrico = 0,1 
Pia(torneira elétrica) = 0,1 
Torneira de jardim = 0,4 
Tanque= 0,7 
Total= 2,0 
 
No total dos pesos= 2,0 todos estão compreendidos no trecho entre 1,1 e 3,5 na tabela acima. 
“Concluímos então que para esses sub ramais, o diâmetro das tubulações deve ser 25 mm (para 
tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável). 
Conclusão: Para o nosso exemplo, utilizaremos os seguintes diâmetros: 
 Trechos AB e BC: 40 mm ou 1 ¼”, 
Trechos DE, EF e FG: 25 mm ou ¾”, 
Sub-ramais: 25 mm ou ¾” 
Para situações de pequenas instalações, como a que a apresentamos, pode ocorrer de o diâmetro dos 
sub-ramais resultarem em diâmetro menor que o do ramal. Nestes casos, pode-se tornar antieconômico 
utilizar 3 diâmetros diferentes, por duas razões: 
1- Devido às sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade de diâmetros; 
2- Necessidade nestes casos, de adquirir um maior número de conexões (reduções). 
O método de cálculo aqui exemplificado é conhecido como método do Consumo Máximo Possível, que 
considera o uso de todas as peças atendidas por um mesmo ramal ao mesmo tempo. 
Outra forma de se calcular o dimensionamento das tubulações é pelo método do Consumo Máximo 
Provável, normalmente utilizado em construções verticais. Neste método, deve-se prever quais peças de 
utilização (do ramal que está sendo dimensionado) serão utilizadas simultaneamente, somar seus pesos e 
verificar qual o diâmetro correspondente 
 
No exemplo anterior, vamos supor que a torneira da pia da cozinha e o chuveiro fossem atendidos pelo 
mesmo ramal, e que viessem a ser utilizados ao mesmo tempo. Para calcular este ramal, somaríamos o 
peso destas 2 peças: 
Chuveiro: 0,1 
Torneira de pia: 0,7 
Total: 0,8 
Tomando este valor e olhando na tabela de diâmetros, encontraríamos o diâmetro de 20mm. 
No caso de instalações residenciais, não existem realmente grandes diferenças que possam gerar 
economia. 
Porém, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o número de peças de utilização é maior, 
recomenda-se o uso do Consumo Máximo Provável, pois o outro método pode resultar em diâmetros 
maiores que o necessário, visto que considera a utilização de todas as peças de um mesmo ramal ao 
mesmo tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE II 
INSTALAÇÕES DE AGUA QUENTE (Instalações de entrada de água) 
Normas técnicas para instalações de água quente ou fria ABNT NBR 15884 / 2010: 
NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente; 
A tubulação é fabricada em Policloreto de vinila clorado (CPVC). 
Diâmetros utilizados: 
Diâmetro Nominal 
1/2 “ =15 
3/4” = 22 
1” = 28 
11/4 = 35 
1 ½” = 42 
2” = 54 
2 ½ = 73, 
3” =89 
4” = 114 
 
Esta dimensionado para trabalhar com as seguintes pressões de serviço: 
• 6,0 kgf/cm² ou 60 m.c.a. conduzindo água a 80.C; 
• 24,0 kgf/cm² ou 240 m.c.a. conduzindo água a 20.C. 
 
- A fita veda rosca suporta a temperatura máxima de 250.C, portanto, pode ser utilizada tanto para água 
fria quanto para água quente, em roscas de PVC ou metálicas. 
-Estes tubos e conexões são colados com um adesivo liquido especial de com vermelho próprio para 
instalações de agua quente. 
- Sempre limpe as superfícies das roscas antes de aplicar o produto, deixando-as secas e isentas de 
gorduras e oxidações. 
 
 O uso do isolamento térmico no CPVC e geralmente recomendado nos casos em que as distancias entre 
o aquecedor e os pontos de consumo estiverem acima de 20 metros “especialmente” ao ar livre ou 
aparente e em situações que a perda possa ser mais significativa 
(ex.: passagem por câmara de resfriamento), porem sempre a critério do projetista responsável. 
 Para utilização com aquecimento central, deve-se isolar toda a linha, evitando a perda de calor. 
 
A Junta de expansão foi desenvolvida para absorver variações do comprimento dos tubos (dilatação e 
contração) provocadas por variações de temperatura, minimizando tensionamentos devido a transmissão 
de esforços ao sistema de tubos e conexões. 
 
 
De acordo com o comprimento do trecho entre 2 conexões, devera existir junta de expansão ou liras para 
absorver a dilatação térmica desse trecho. 
 
As Liras 
As instalações estão sujeitas a dilatação térmica, isto ocorre quando um material aumenta em função da 
variação da temperatura, se dilata termicamente, sendo necessário construir as “Liras”, que são desvios 
na tubulação feitos com curvas a 90 graus e funcionam como molas para garantir a boa expansão e 
contração das tubulações. Deve-se fixar os tubos com ”massa podre” e recobrir a seção co papel de saco 
de cimento para permitir a livre movimentação dentro da parede ou o encamisamento do tubo. No caso de 
embutimentos em estruturas de concreto, deverão ser previstos espaços livres para sua instalação. 
As liras são sempre na posição horizontal em formato de “U” ou “L”, 
Caso tenham que ser instaladas noplano vertical (plano da parede), recomenda-se posicioná-las como U. 
Nunca instale com U de cabeça para baixo, ou seja, como um sifão invertido. Isso favorecerá o 
acumulo de ar no ponto mais alto, dificultando o fluxo d’água. 
Caso sejam enterrados Os tubos devem ser assentados em terreno resistente ou sobre base 
apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O recobrimento mínimo devera ser de 30 cm. 
Caso passe por vigamentos em concreto a tubulação deve ter um pequeno espaço para “trabalhar”, 
não ficando presa dentro da estrutura. 
 
 
 
 
Plano horizontal Plano vertical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquecedores coletivos ou “Boilers” 
Modelo de instalação: 
Modelo residencial 
 
 Alimentação de água quente 
 
Modelo predial 
Em edifícios, e vedado o uso de respiro coletivo. Neste caso, recomenda-se o uso de válvula de alivio de 
pressão. 
 
 
 
Recomendamos o uso desta válvula de alivio de pressão na entrada de água fria e um sifão para 
dificultar o retorno da água quente para o ramal de água fria e facilitar a abertura da válvula.

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