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QUESTÕES COMENTADAS Assim, temos que: No gráfico da velocidade escalar (v) em função do tempo (t), a “área” entre o gráfico e o eixo dos tempos, calculada entre dois instantes t1 e t2, expressa a variação de espaço entre t1 e t2. “área” 5 Ds 5 s2 2 s1 Observe que, a rigor, não calculamos a área do retângulo, pois esta seria o produto do comprimento da base pelo comprimento da altura. Na verdade, fizemos o produto daquilo que a base representa (Dt) por aquilo que a altura representa (v). É por esse motivo que escrevemos “área” usando aspas. 13 As funções horárias do espaço de duas partículas, A e B, que se movem numa mesma reta orientada, são dadas no SI por: sA 5 4t e sB 5 120 2 2t A origem dos espaços é a mesma para o estudo dos dois mo- vimentos, o mesmo ocorrendo com a origem dos tempos. Determine: a) a distância que separa as partículas no instante t 5 10 s; b) o instante em que essas partículas se encontram; c) a posição em que se dá o encontro. RESOLUÇÃO a) Em t 5 10 s, temos: sA 5 4(10) V sA 5 40 m sB 5 120 2 2(10) V sB 5 100 m s (m) d 100400 A B Assim, no instante t 5 10 s, a distância entre as partículas é: d 5 100 2 40 V d 5 60 m b) No instante em que essas partículas se encontram, (te), seus espaços são iguais. Então, podemos escrever: 4te 5 120 2 2te V te 5 20 s c) A posição em que se dá o encontro é dada pelo espaço correspondente: sA 5 4te 5 4(20) V sA 5 80 m V sA 5 sB 5 80 m Respostas: a) 60 m; b) 20 s; c) 80 m O texto a seguir apresenta outra maneira de determinar o instante e a posição do encontro das partículas. Considere duas partículas, A e B, movendo-se numa mesma trajetória, com velocidades escalares constantes vA e vB, medi- das em relação ao solo. Seja d a “distância” que as separa no instante t0 5 0. A determinação do instante de encontro (te) entre elas pode ser feita de um modo bem mais simples, ado- tando-se como referencial uma das partículas. Com isso, a P au lo C . R ib ei ro velocidade dessa partícula torna-se igual a zero (ela “para”) e a velocidade da outra terá módulo igual à diferença entre os módulos de vA e vB, quando elas se moverem no mesmo senti- do, e módulo igual à soma dos módulos de vA e vB, quando se moverem em sentidos opostos. Veja os seguintes esquemas: • A e B movem-se no mesmo sentido v' A B v B v A A A B d d (Referencial em B) Lembrando que v 5 D D s t , calculamos te fazendo: | v'A | 5 d te , em que | v'A | 5 | vA | 2 | vB | • A e B movem-se em sentidos opostos d d v B v A A A B B v' A (Referencial em B) Como v 5 D D s t , calculamos te fazendo | v'A | 5 d te , em que | v'A | 5 | vA | 1 | vB |. A questão 13 se enquadra no 2o caso. Assim, adotando um referencial na partícula B, temos: | v'A| 5 | vA | 1 | vB | 5 4 1 2 V | v'A |5 6 m/s Como s0A 5 0 e s0B 5 120 m, temos, em t0 5 0, d 5 120 m. Assim: 5 V 5 V 5v' d t 6 120 t t 20 sA e e e Substituindo te em qualquer das duas funções horárias do espaço, achamos a posição do encontro na reta orientada. 14 Calcule o tempo que um trem de 250 m de comprimen- to, viajando a 72 km/h, demora para atravessar completa- mente uma ponte de 150 metros de extensão. P au lo C . R ib ei ro P au lo C . R ib ei ro Iniciação à cinemática escalar e movimento uniforme I CAPÍTULO 1 37 Fisica1-021_038_U1C1_P5.indd 37 01/06/16 16:25
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