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Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários Sistema Financeiro Nacional Formação Função e Objetivos Instituições presentes -> Regulação, supervisão e operação. Excesso e Escassez de dinheiro O Sistema Financeiro é formado para possibilitar a circulação de dinheiro entre as pessoas e na economia. Agentes Superavitários depósitos SFN Crédito Agentes Deficitários Renda > Gastos Renda < Gastos Operações passivas – Obrigações das instituições financeiras Operações ativas – Rendem juros para as instituições financeiras Circulação do dinheiro gerado na economia real Função 1- Intermediação de dinheiro 2- Regulação/ Supervisão/ Penalização 3- Infraestrutura do SFN (Compensação, Liquidação e Custódia) Custódia: Permite identificar o titular. O depósito no banco é representado através de um título, por exemplo CDB, e esse título comprava o depósito. O título é guardado em uma instituição que está no SFN (custódia). Compensação: é quando o título troca de mãos. Liquidação é o pagamento acrescido da remuneração. 4- Desenvolvimento equilibrado – Está na Constituição Federal. Investir. Empregar. Produzir. Vender. (Financiar investimentos de forma eficiente para desenvolver a economia com emprego e renda). 5 – Diversificação de riscos Possibilita, por exemplo, o empréstimo entre duas pessoas. O risco de não quitação é assumido pelo SFN. SFN – Intermediação de recursos Para que ocorra de forma eficiente o SFN é seguimentado em Mercados, Instituições , Operações -> Especializados. Seguimentados para que a intermediação ocorra de forma eficiente. 4 Mercados Mercados Instituições Reguladoras, Supervisoras Operações Crédito CMN – BACEN Curto prazo ( Depósitos à vista, a prazo e crédito em geral) Câmbio CMN – BACEN Troca de moedas (Operações de câmbio) Monetário CMN – BACEN SELIC e Cetip > Determinar a qnt de moeda e taxas de juros Capitais CMN – CVM Prazo Médio, Longo e indeterminado Instituições Normativas – Normatização dos mercados regulados. Conselho Monetário Nacional (CMN), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Instituições supervisoras – Normatização, supervisão, fiscalização e penalização. Banco Central, CVM, SUSEP (Seguros) e PREVIC (previdência). Instituições operadoras – Realizam a intermediação, custódia, compensação e liquidação. Instituições financeiras bancárias (aceitam depósitos a vista e a prazo _ Intermediação); Instituições financeiras não-bancárias (Só aceitam depósitos a prazo _ Intermediação); Instituições auxiliares (Não aceita depósitos, mas faz custódia, compensação e liquidação _ Não faz intermediação). Seguros e Previdência _ Não fazem intermediação. Mas, aplicam dinheiro no mercado financeiro. Por isso, são regulados de forma a não afetar o SFN. Fim da primeira aula! Conselho Monetário Nacional (CMN) Órgão Normativo – Normatização do SFN (A normatização se aplica aos Mercados de Crédito, Câmbio, Monetário, Capitais). O CMN não exerce funções executivas. Foi instituído pela Lei 4595/64 (Lei do SFN) – Atualizada pela Lei 9069/95 (Lei do Plano Real). Atualizada pela medida provisório 870/2019 (Alterou a composição do CMN). Conselho Monetário Nacional: Composição Nova Composição: Ministro da Economia (Presidente do CMN) Secretário Especial da Fazenda do Ministério da Economia Presidente do Banco Central Comissões do CMN: Fazem assessoramento aos membros do CMN (base para o trabalho) Os 3 membros deliberam sobre os assuntos colocados em pauta Deliberação: As Resoluções dos 3 membros do CMN são por maioria dos votos (2 votos) ou nos casos de matéria urgente e interesse relevante, o presidente pode deliberar ad-referendum (referenda em uma próxima reunião _ Aprovam ou desaprovam). Deliberações geram Normas. Reuniões: Podem ser ordinárias (1 vez ao mês) ou extraordinárias (quando convocadas pelo presidente) e são onde ocorrem as deliberações. Funções são exclusivamente normativas: (Regulamentam o SFN) Funções do CMN Objetivos das funções: Adaptar o volume de meios de pagamento as reais necessidades da economia (a qnt de moeda circulando seja condizente com as necessidades, nem muito (inflação). Regular o valor externo e interno da moeda (preservar o poder de compra interno e externo _ Meta de inflação e taxa de câmbio flutuante) Orientar a aplicação dos recursos das Instituições Financeiras (segmentação _ cada banco realiza uma operação) Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e instrumentos financeiros Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras Coordenar as políticas econômicas Objetivo é: Manter ou preservar o poder de compra da moeda interno e externo Aperfeiçoar o SFN Zelar pelo bom funcionamento do sistema (Coordenar as políticas econômicas) Ministro da economia e Presidente do Banco Central, por exemplo: No mesmo órgão eles podem coordenar as funções. Política Fiscal e Monetária ficam coordenadas. Funções do CMN Autorizar emissão de moeda (quem emite é o Banco Central); Depende do Poder Legislativo Possibilidade de limites adicionais 10% dos meus de pagamento existentes no ano anterior para atender exigências da economia. Até 20% nos casos emergenciais (situações extraordinárias). Estabelecer condições para o BACEN emitir moeda, além de determinar as condições e características gerais da moeda. Fixar as diretrizes da política cambial Disciplinar o crédito em todas as modalidades Regular a constituição das Instituições Financeiras Determinar recolhimento compulsório de até 60% dos depósitos a prazo. (Valor que a Instituição Financeira tem que recolher e depositar no Banco Central) Regulamentar as operações de redesconto (empréstimo que o Banco Central faz para as Instituições Financeiras para sua liquidez)] Determinar valores da Metas de Inflação do exercício – Regime de política monetária. Outras... Função do CMN Determinar valores da Metas de Inflação do exercício Aumentar e diminuir a atividade econômica e a Inflação Não dá para aumentar e reduzir sempre a qnt de moeda. Precisa parâmetros para ter mais ou mens moeda _ Meta de Inflação Determinar o valor da Inflação _ Se aumentar rápido, a inflação aumenta, então o Banco Central tira moeda da economia. Se a inflação tiver baixa, aumenta a qnt de moeda para atingir o centro da meta. Determinar a meta e o intervalo desta meta. Orientação para a política monetária Fim da segunda aula! Banco Central do Brasil (Bacen) Supervisores do SFN Tem como função a Normatização, supervisão, fiscalização e penalização. Instituições supervisoras: BACEN, CVM, Susep e Previc. BACEN: Câmbio, Crédito e Moeda CVM: Capitais Susep: Seguros, Previdência aberta e títulos de capitalização Previc: Previdência fechada BACEN Autarquia ligada ao Ministério da Fazenda (ligada ao Ministério da Economia) Secretaria executiva do CMN – Prepara e dá suporte nas reuniões Funções: Funções do BACEN Autoridade monetária – Emissão de moeda Executor da política monetária - Gerenciar a qnt de moeda em circulação para manter inflação na meta Supervisor do SFN Banco do governo (precisa de dinheiro saca do BACEN) Banco dos bancos (bancos fazem depósitos ou precisam de dinheiro) Outros – Administrar as reservas internacionais do país Diretores não tem estabilidade no cargo O Presidente da república indica, o Senado sabatina e aprova, o Presidente nomeia. Autoridade monetária Emitir moeda Executar serviços de meio circulante (troca de moeda, substituição de rasgadas...) Exercício da política monetária (recolhimento compulsório, redesconto e Open-Market – Alteram a qnt de moeda) Política monetária Recolhimento compulsório – Determina a taxa e recolhe.Aumento (contracionista) ou redução (expansiva) da taxa. Política monetária expansiva ou contracionista. Redesconto – Empréstimo para as instituições financeiras para prover liquidez. Mais redescontos (expansiva), menos redescontos por ter taxa mais alta (contracionista). Open Market – O banco compra e vende títulos no mercado monetário. Comprando títulos e dá mais dinheiro na economia (política monetária expansiva). Se vende os títulos para as instituições, fica menos dinheiro na economia (contracionista). Supervisor do SFN Fiscalizar e penalizar as Instituições Financeiras Autorizar o funcionamento das Instituições Financeiras Nacionais Se estrangeiras o funcionamento depende de decreto do poder executivo e autorização do BACEN. Autorizar os processos de reestruturação societárias das Instituições financeiras Fusões, aquisições, cisões, alteração de acionista controlador Banco do governo BACEN recebe depósitos do Tesouro Nacional OBS: a CF/88 proíbe que o BACEN realize empréstimos ao Tesouro. Não pode comprar títulos de dívida pública do tesouro. Compra de Instituições financeiras, mas não diretamente do Tesouro Nacional. Banco dos Bancos Recebe depósitos dos bancos Redesconto Depósito compulsório Outros Depositário das reservas internacionais (dos recursos que sobram das operações internacionais) Regula serviço de compensação de cheque (administrado pelo BACEN) Exerce vigilância permanente nos mercados financeiros e de capitais para prevenir riscos sistêmicos. Secretaria executiva do CMN Meta de Inflação -> Determinada pelo CMN Meta de inflação é o objetivo da política monetária. Meta da Taxa de Juros -> Determinada pelo COPOM (Comitê de Politica Monetária) Objetivo é orientar o exercício da politica monetária para que a inflação fiquei dentro da meta. O BACEN executa a politica monetária para a inflação ficar dentro da meta. Taxa de Juros aumenta a qnt de moeda cai e possibilita reduzir inflação. Se a taxa de cai a qnt de moeda aumenta e ocasiona aumento da inflação. COPOM define a meta da taxa SELIC que orienta o Banco Central no exercício da politica monetária. Com a redução da meta da taxa SELIC – BACEN precisa aumentar a qnt de moeda p/ aumentar inflação. Meta da taxa aumenta – Diminui moeda p taxa SELIC aumentar e inflação cair. COPOM Define a meta da taxa SELIC (taxa de juros básica da economia) Aumenta meta: BACEN realiza politica monetária contracionista para reduzir inflação. Reduz a meta: Politica monetária expansiva. Aumenta da inflação. Para orientar o exercício da politica monetária. Fim da terceira aula! CVM: Órgão supervisor do Mercado de Capitais CMN: Regulador CVM: Supervisor (Normatização, Fiscalização, Punição, Autorização, Registro, Informação e Educação). Sinônimo: Mercado de Valores Mobiliários (Mercado de Capitais) Mercado de Capitais Atende necessidades de capital de médio, longo e prazo indeterminado. Emissor Investidor Investidor Agente que emite valores mobiliários com o objetivo de ser financiado Paga Fundos de Investimentos, Companhias... Emite valores mobiliários Não tem banco intermediando – No mercado de capitais ocorre a desintermediação financeira. Existem instituições auxiliares prestando serviços para a ocorrência da transação. (Corretoras [SCTVMs] e Distribuidoras [SDTVMs], Bancos de Investimentos, Bolsa de Valores...) Mercado Secundário Financiamento dos emissores: Mercado Primário Mercado primário: Emissão e Distribuição no mercado Mercado secundário: Negociação e Intermediação Negociação e Intermediação no mercado de derivativos Organização, funcionamento e as operações das Bolsas de Valores, Bolsas de Mercadorias e Futuros. Administração de carteiras e custódia Auditoria Consultor e Analista. CVM e CMN Lei 6385/76 – Instituiu a CVM Assegurar funcionamento do Mercado Proteger titulares Evitar fraudes Assegurar acesso público a informações Assegurar práticas equitativas Estimular formação de poupança Promover expansão do mercado de valores mobiliários CVM Autoridade administrativa independente por conta da estabilidade dos diretores. Entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda (Economia) Personalidade jurídica e patrimônio próprio Ausência de subordinação hierárquica Dirigentes com mandato fixo e estabilidade (5 anos intercalados) _ Indicados pelo Presidente da República e sabatinados pelo Senado Federal. A cada ano um diretor encerra o mandato. Autonomia financeira e orçamentário Competências da CVM Regulamentar, com observância da política definida pelo CMN, o Mercado de Capitais; Administrar os registros dos regulados – Para participar do mercado de capitais você tem que se registrar. A CVM pode suspender, cancelar ou autorizar que pessoas possam operar no mercado de capitais. Fiscalizar os participantes em geral, não só os regulados. Fiscalizar as companhias abertas dando prioridade as que não apresentem lucro. Penalizar os faltosos (que descumprem as regras). Poder de investigação Apurar atos ilegais Exigir informações Intimar pessoas Requisitar informações Determinar a republicação de Demonstração Financeira Aplicar penalidades, sem prejuízo da responsabilidade civil e penal Mas não penal e nem civil, não pode mandar prender e nem mandar indenizar. Só proibir de participar, suspender registro, multa. Punições Advertência – Aplicada a infração de baixo potencial lesivo. Suspensão – Administrador de entidade regulada pela CVM Inabilitação – Também se aplica a administrador de regulados por até 20 anos sem exercer cargo Suspensão da cassação de registro ou autorização Proibição – Proibição de Operar até 20 anos em relação a prática e até 10 anos em relação até o mercado. Multa Multas Limites: Dobro do valor da emissão ou operação irregular 3x a vantagem obtida ou perda evitada O dobro do prejuízo causado aos investidores em decorrência do ilícito R$ 50.000.000,00 (parâmetro nos casos em que os limites citados não se aplicam). Se dá para aplicar vários critérios, será o que for maior. Limites alterados em 2017. Fim da quarta aula! Sistema de Recursos do SFN Banco Central, CVM e COAF – Tem poderes punitivos. Âmbito administrativo (não é penal e nem civil). Há exigência de órgão recursal para o faltoso poder recorrer em segunda instância. CRSFN – Conselho de Recursos Julgar, em segunda e última instância 8 membros designados pelo Ministro da Fazenda 2 representantes do Ministério da economia (1 é o presidente) 1 do BACEN 1 da CVM 4 de entidades de classe, dos mercados financeiros e de capitais. (ANBIMA, ANCORD, FEBRABAN, ABRASCA). Instituições Operadores Promovem a Intermediação Financeira – Captando depósitos. Instituições financeiras bancárias: Captam depósitos a vista e a prazo Instituições financeiras não-bancárias: Captam apenas depósitos a prazo Prestam Serviço e auxilio de Infraestrutura (serviços auxiliares no sistema financeiro). Não captam depósitos (Não realizam intermediação financeira) Infraestrutura através de meios de pagamento, plataforma de negociação, oferecimento de serviços de custódia e liquidação, corretagem e distribuição de títulos. Instituições financeiras bancárias Captam depósitos a vista – prontamente disponíveis para saque. Depósito a prazo – Disponível para saque na data de vencimento. Captam depósito a vista: Bancos comerciais Caixas econômicas Cooperativas de crédito Bancos comerciais cooperativos Bancos múltiplos Bancos comerciais Captam depósitos a vista Atendem ao público (varejo das instituições financeiras) Oferecem produtos e serviços financeiros Oferecem operações passivas: depósito a vista e a prazo (CDB, RDB e LF) Oferecem operações ativas: créditos em geral de curto e médio prazo Caixa Econômica Instituição financeira bancária com características especiais: Cunho social e integram o sistema brasileiro de poupança e o sistema financeiro de habitação. Finalidade social: administrafundos do governo. Caixa Econômica Federal: Único exemplo Empresa pública Federal (ações detidas pela união); Responsável pela operacionalização das políticas do governo para habitação popular e saneamento básico; Opera como banco múltiplo Administra caderneta de poupança (todas as cadernetas são administradas pela caixa _ se a administração vai para o crédito imobiliário) Administração de loterias e fundos públicos (FGTS e outros) Monopólio das operações c/ penhor comum (emprega joias como garantia da operação) Outras -> Social, como o FIES. Cooperativa de crédito Cooperativa: Sociedade que consiste na união de pessoas que reciprocamente se obriguem a contribuir com bens ou serviços para o exercício de atividade econômica de proveito comum, sem objetivo de lucro. Contribuem com recursos que será usado pelo bem comum. Cooperativa de crédito objetiva conceder crédito aos seus associados. Lucro distribuídos aos associados Cooperativa de crédito faz: Captar depósito e conceder empréstimo (intermediação) desde que seja só para associados. E demais serviços financeiros para qualquer interessado. Banco cooperativo Instituição financeira bancária que opera como banco comercial ou banco múltiplo Formado por cooperativas de crédito Opera como banco comercial normal e aceita depósitos de quem não é associado e faz empréstimos para quem não é associado. Banco múltiplo Instituição financeira que opera com duas ou mais carteiras, sendo uma delas “comercial” ou “investimentos” e outras. Comercial, Crédito imobiliário, Crédito de Financiamento e Investimento, Arrendamento mercantil e a carteira de investimento e/ou desenvolvimento (bancos públicos). Fim da quinta aula! Instituições Financeiras não-bancárias Capitam depósitos – Praticam operações passivas. Depósitos a prazo: CDB, RDB, LF (Tem vencimento no futuro _ Banco emite título e você se torna detentor de um título de crédito que formaliza aquele depósito) Não captam depósitos a vista. OBS: Oferecem operações passivas: depósito a vista e a prazo (CDB, RDB e LF) Instituições financeiras bancárias: Captam depósitos a vista e a prazo Instituições financeiras não-bancárias: Captam apenas depósitos a prazo Oferecem operações ativas: créditos em geral de curto e médio prazo Serviços Financeiros em geral – Operações de câmbio e outros OBS: Não captam depósitos a vista! Banco de Desenvolvimento Instituição Financeira não-bancária Controlado por ente estatal -> Controlado pelo Estado da federação e são Instituições Financeiras Públicas (Instituição Financeira Oficial) não Federal A sede do Banco tem que ser na Capital do Estado da federação. O Banco de desenvolvimento de Minas, a desde está em BH. BNDES não é um Banco de desenvolvimento porque é da União. Objetivo -> Proporcionar suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do estado onde tenha sede. Não se limita ao estado no qual ele tenha sede, pois pode atingir regiões limítrofes ao estado, desde que também gere desenvolvimento no estado em questão. Financiamento pode ser concedido a programas/projetos situados em regiões limítrofes ao estado, desde que também o beneficie. Funções Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Estado Fortalecer o setor empresarial Atenuar desequilíbrios regionais Promover desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços. Como realiza estas funções: Apoiar a ampliação da capacidade produtiva Incentivar a melhoria da produtividade (ajudar as empresas a produzirem mais com a mesma quantidade de fatores) Incrementar a produção rural através de linhas de empréstimos e financiamentos específicos do setor rural Promover o desenvolvimento de tecnologia Bancos de investimentos Tem natureza privada: Sócios privados/ Não possuem participação de entes da federação Atividades de cunho privado, empresarial: Financiamento de atividades produtivas (por capital fixo ou de giro) Operações de participação societária Administração de recursos Operações de Corporate Finance (Gestão da estrutura de capital) Banco de Investimento Operações passivas: Capitação de depósito a prazo Depósitos interfinanceiros (emprestados entre instituições financeiras) Repasses de recursos oficiais Empréstimos internos e externos Operações ativas Operam em todas as modalidade de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e de giro Operam nas participações societárias temporárias Serviços financeiros Mercado de capitais Câmbio Corporate Finance -> Coordenam processos de reestruturação societária (cisão, fusão, compra, venda...) Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) Instituições financeiras não-bancária, de natureza privada, cujo objetivo é fornecer empréstimos e financiamentos para aquisição de bens, serviços e capital de giro. Apoiar a pessoas física – Aquisição de bem de uso, como carro. Praticam operações de “crédito de nicho” -> Atendimento de público específico (pessoas física). Não podem abrir contas correntes Operações passivas são aceite e colocação de letra de câmbio, RDB, DI,... (Aula de operações bancárias) Ex: Crefisa... Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) Letras de câmbio -> A dívida existe e o banco repassa para as Instituições financeiras que estão no mercado financeiro. Financeira empresta, pessoas emitem letra de câmbio. I.F. Aceite e Colocação Financeira Crédito Pessoa Dinheiro Letra de Câmbio Entidades que concedem crédito imobiliário Créditos e Financiamentos para aquisição de imóveis, com recursos específicos para este fim. Ex: Caderneta de poupança, Letras hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário financia créditos imobiliários Associação de poupança e empréstimo -> Criada para facilitar aos associados aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança. Compõe o Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo e o Sistema Brasileiro de Habitação. (Caderneta de poupança – SBPE/ Empréstimos e forma de captação de recurso (letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário, letra financeira e depósitos interbancários – DI) para aquisição da casa própria – SBH) Tem atuação regional Poupex é a única no Brasil! Companhias Hipotecárias Objetivo: Concessão de financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais Financiamentos podem ser garantidos por hipotecas ou alienação fiduciária Administração de Fundos Imobiliários Fazem parte do Sistema Financeiro de Habitação, mas não fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (Não captam caderneta de poupança). Operações passivas: Letras Hipotecárias Debêntures Letra de Crédito Imobiliário Empréstimos/ Financiamentos no país ou no exterior Sociedade de Crédito Imobiliário Instituição Financeira Especializada no Financiamento Habitacional. Integrante do Sistema Financeiro de Habitação Foco: Financiamento para construção de habitação (apoia o “Minha Casa, Minha Vida”) Abertura de crédito para compra ou construção de casa própria Financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Não captam depósitos do público Operam como repassadoras de recursos captados por Instituições Financeiras. Sociedades de Crédito Imobiliário Bancos e Caixas Econômicas (Sociedade Anônima e Caixas Econômicas são empresas públicas constituídas como SA) Caderneta de Poupança Letra de Crédito Imobiliário Letra hipotecária Sociedade de Crédito Imobiliário (Sociedade Anônima) Repassadoras (não captam do público) Repassa LCI, Letra Hipotecária Letra de crédito imobiliário, Caderneta de poupança Companhias Hipotecárias (Sociedade Anônima) Não captam de poupança Captam LCI LH Associações de Poupança e Empréstimo (Associações – Não possui finalidade lucrativa – Constituídas como sociedade civil)LCI LH Caderneta de poupança Fim da sexta aula! Mercado de Crédito e de Capitais Mercado de Crédito Sistema Financeiro intermedia recursos dos agentes superavitários e deficitários. A regulação do Sistema Financeiro precisa está presente dentro das Instituições Financeiras. Regulação prudencial e presente feita pelo BACEN, colocando regras em um padrão elevado. Mercado de Capitais Investidores e Emissores: A transação é direta e, em volta deles estão as Instituições auxiliares que prestam serviços para que a transação seja feita de forma eficiente. A regulação tem outro desenho. Regulação é para fortalecer as partes através da garantia da informação. Investidor (menos sabe sobre a companhia); Regulador (Informação com base no princípio do full disclosure (informação total, completa, justa), O Foco da regulação é a Informação Mudou o poder punitivo dos órgãos. Medida Provisória 784/17 Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda (Autarquia Especial) Independência orçamentária, financeira... Ministro da Fazenda tem apenas Tutela administrativa. Personalidade jurídica e Patrimônio próprio Ausência de subordinação Diretores: 4 Diretores e 1 Diretor Presidente (Indicados pelo Presidente da República) e passam pela sabatina do Senado Federal na comissão de assuntos econômicos e o Senado aprova ou não. Nomeados pelo Presidente da República. O Mandato de 5 anos é do cargo e não da pessoa. Todo ano encerra o mandato de um diretor. Se for quebrado no meio, o substituto completa o mandato. É vedada a recondução. Perda de mandato: Renúncia Morte Condenação judicial transitada em julgado Condenação em processo administrativo disciplinar (O Ministro da Fazenda instaura processo administrativo disciplinar) Art quinto e sexto da Lei Estrutura da CVM Diretoria Colegiada Superintendência Geral (coordena as questões internas) Superintendências Normatização: Autorização e Registro: Autorização para entrar no Mercado (verificar se os emissores e intermediários tem condições de participar do mercado) Fiscalização e Punição: Supervisão é preventiva. Vem junto com a supervisão: Quem descumpriu será fiscalizado. Posterior a eventual infração. Punição teve poderes elevados com a Medida Provisória (500 milhões é muito relevante) Informação e Educação: Educar investidores e demais participantes Esfera de atuação: Mercado de capitais Emissão e distribuição de valores mobiliários (Mercado primário) Negociação e Intermediação de valores mobiliários (Mercado secundário) Negociação e intermediação no mercado de derivativos (Compra e venda de dólar no mercado futuro de câmbio – derivativo – é a CVM que fiscaliza) Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores (ambiente a se negociar ativos), bolsas de mercadorias e mercados futuros (principal acréscimo), que são as Plataformas de negociação. Mercados Organizados de Valores Mobiliários Mercado de Bolsa: Bolsa de valores (a vista), derivativos, Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) (não a vista). Mercado de balcão Administração de carteiras e custódia de valores mobiliários Auditoria das companhias abertas (auditores precisam se registrar na CVM) Serviços de consultor e analista de valores mobiliários. No mercado à vista você só negocia ações em lotes-padrão, determinados pela Bovespa, que variam de ativo para ativo. Algumas ações são vendidas em pacotes de 100. Outras em pacotes de 1.000. Ou 10.000. Objetivos junto com a CMN Art 4 da Lei 6385/76 Assegurar o funcionamento dos mercados de valores mobiliários Proteger titulares de valores mobiliários de emissões irregulares e atos ilegais Evitar fraudes e manipulações que gerem condições artificiais de mercado Assegurar acesso público a informações relativas a títulos e emissores Assegurar práticas equitativas no mercado de valores mobiliários Estimular formação de poupança e aplicação em valores mobiliários Promover a expansão do Mercado de valores mobiliários Mercado eficiente Reflete imediatamente todas as informações disponíveis Objetivo do órgão regulador Fim da sétima aula! CVM - Competências Regulamentar matérias previstas na legislação referentes ao Mercado de Valores Mobiliários (Instruções da CVM) _ Lei 6385/73 e Lei 6404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) Administrar registros que lhes são instituídos _ Controle de acesso Fiscalizar atividades e serviços Fiscalizar a veiculação de informações relativas ao mercado, aos participantes e aos valores negociados _ Full disclosure (mercados, valores e participantes emissores e intermediários – Verificando tempestividade [no tempo correto] e qualidade [materialidade]) Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas (especialmente que não apresentem lucro ou não distribuem dividendos) Propor ao CMN a eventual fixação de limites máximos de preços, comissões, emolumentos e outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado CVM Fiscalizar Inspecionar Supervisionar as companhias abertas Especialmente as que não apresentem lucro ou não distribuam dividendos. Proveniência dos recursos Dotação do orçamento federal (destinado ao CVM _ 200 milhões por ano de custo) Receitas da prestação de serviços, como taxa de fiscalização, observada a tabela aprovada pelo CMN Taxas decorrentes do exercício do poder de polícia – Multas aplicadas Rendas de bens patrimoniais e receitas eventuais Dotação de reservas monetárias atribuídas pelo CMN Poderes Apurar, mediante processo administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas Exigir informações de participantes e outras pessoas Intimar pessoas a prestar esclarecimentos sob pena de multa Requisitar informações de órgãos/empresas públicas e autarquias (órgãos públicos e assemelhados) Determinar a republicação de Demonstrações Financeiras e outras (verificando que a informação não é boa) Aplicar penalidades, sem prejuízo da responsabilidade civil ou penal (prisão). Pune administrativamente. Poderes – para prevenir ou corrigir situações Suspender negociação de valores mobiliários ou decretar recesso na bolsa (não tem nada a ver com o circuit break) Suspender ou cancelar registros Divulgar informações ou recomendações p/ esclarecer/orientar Proibir a prática de atos prejudiciais ao funcionamento do mercado Infrações de natureza grave: A CVM pode priorizar apurações de natureza grave, cuja penalização tenha efeitos educativos e preventivos Ministério Público: A CVM pode propor ação penal ao Ministério Público, quando inquéritos concluírem ocorrência de crime passível de ação pública Ex: insider trader (apurar administrativamente e informar ao Ministério público para propor ação penal) Orientação a Participantes: A CVM deve manter serviço consultivo e de orientação junto aos agentes e investidores, inclusive para colher denúncias. Punições (foram alteradas pela MP 784/17) Advertência Suspenção Inabilitação temporária Por grau lesivo Proibição temporária Multa Pode aplicar punição e multa! Punições (Medida Provisória 784/2017) Advertência -> Infração de menor potencial lesivo Inabilitação temporária por até 20 anos (cargos de administradores e autorizados e regulados pela CVM) Do exercício do cargo de administrador (conselheiro de administração ou diretor estatutário) ou conselheiro fiscal em: Companhia aberta; Entidades do sistema de distribuição Outras entidades autorizadas ou registradas p/ CVM Do exercício de atividades o mercado de capitais Suspensão ou cassação de registro ou autorização Proibição temporária de operações (para negociadores) De praticar determinadas atividades ou operações: até 20 anos (naquela operação determinada) De operar o Mercado de Valores Mobiliários por até 10 anos (no mercado como um todo). Multas – Foram modificadas pela MP 784/17 Limites: Dobro do valor da emissão ou operação irregular 3x a vantagem obtida ou perda evitada O dobro do prejuízo causado aos investidores em decorrência do ilícito R$ 50.000.000,00 (parâmetro nos casos em que os limites citados não se aplicam). Se dá para aplicar vários critérios,será o que for maior. Limites alterados em 2017. Termo de compromisso – Lei 6385/76 A CVM pode suspender o processo administrativo, se o investigado se o investigado se obriga a: Cessar a prática dos atos considerados ilícitos Corrigir as irregularidades e indenizar prejuízos Não caracteriza uma confissão Recursos: As decisões da CVM, cabe recurso ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional Acordo de leniência CVM irá regulamentar Acordo entre a CVM e pessoas física e jurídicas que confessarem a prática da infração. Extinção de ação punitiva ou redução de um terço a dois terços da penalidade aplicável, mediante efetiva apuração dos fatos. Cumulativamente: O primeiro a delatar O envolvimento tem que cessar completamente A CVM e o BACEN não tem provas suficientes A confissão e o comparecimento sob suas expensas a todos os atos processuais. Função “Amicus Curiae” (Amigo da corte) Pode colaborar em processos judiciais que envolvam o mercado de capitais, oferecendo provas e juntando pareceres Tem prazo de 15 dias para se pronunciar Caso aceite, será intimada a todos os atos processuais subsequentes, pela imprensa oficial ou ofício. Fim da oitava aula! Companhias abertas Conceito (Lei 6404/76) – Lei das Sociedades Anônimas Companhia -> Sociedade com capital dividido em ações (entrada e saída de sócios é mais fácil) Acionistas anônimos/ mobilidade Acionista estão de acordo com estatuto social da companhia Responsabilidade dos sócios -> limitada ao preço de emissão ou aquisição das ações Companhias podem ser abertas ou fechadas: Aberta qnd os valores mobiliários são admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários. Necessita de registro na CVM. Valores mobiliários são admitidos a negociação. Fechada -> Valores mobiliários não são admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários e não possuem registro na CVM. Companhias abertas – É aquela cujos valores mobiliários são admitidos à negociação em mercados organizados de acesso público. Companhias abertas Finalidade lucrativa (atividade não contrária à lei, aos bons costumes, e à ordem publica. A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais. No Brasil, para ser aberta, a companhia deve ser registrada na CVM. Estatuto Social -> Objetivo é compor as regras da companhia Foco do estatuto é delimitar o Objeto Social (atividades que a companhia desempenha) Salvo atividade de participação (companhia ter determinadas atividades, mas participaria de outras empresas que fazem as atividades dela). -> Objetivos: realizar atividade indiretamente e ter benefícios fiscais. Companhia aberta (Emissor) - Registro Procedimentos Instrução CVM 480 de 7/12/2009 e atualizações Solicitação Deve ser encaminhada, com a devida documentação, à SEP – superintendência de Relações com Empresa, que tem 20 dias úteis para analisar o pedido (ausência de manifestação implica em deferimento automático – deferimento tácito). Categorias (flexibilidade/Proporcionalidade) A -> Autoriza a negociação de quaisquer valores mobiliários B -> Quaisquer valores mobiliários, exceto ações, certificados de depósitos de ações ou ativos que possibilitem a aquisição dos mesmos (ativos conversíveis em ações). Registro -> Regra -> Registrar-se na CVM Categoria A Categoria B Registro -> Exceção -> Dispensa automática Valores mobiliários emitidos Configuração da companhia – micro-empresa e empresa de pequeno porte Ex: BDR tipo 1, Cepac – Tem dispensa automática – A CVM dá como se fosse um selo de dispensa Dispensa automática de registro Emissores estrangeiros de Valores Mobiliários que sejam lastro de BDR Nível 1 Emissores de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC) Emissores de certificados de investimento em atividade audiovisual (permite dedução de Imposto de Renda/ Conferem quotas referentes ao direito de comercialização de obras cinematográficas) Empresas de pequeno porte Microempresas Controle de acesso Registro: Concessão Categoria A Categoria B Dispensa automática Suspensão Inadimplência de informações periódicas por mais de 12 meses Suspensão dos negócios Cancelamento Pode ser voluntário -> Categoria B: Inexistência de valores mobiliários e anuência dos participantes Categoria A: Inexistência de valores mobiliários e anuência dos participantes + OPA (Oferta Pública de Aquisição) De ofício -> Extinção da companhia/ Suspensão por mais de 12 meses Cancelamento de Registro Solicitação conforme procedimentos da 480/2009 Cancelamento de categoria B exige inexistência, resgate, vencimento ou anuência de todos os titulares de valores mobiliários permitidos (SEP); Cancelamento de categoria A exige também oferta pública de aquisições das ações em circulação (SER) Cancelamento é compulsório pela SEP (superintendência de relação com empresas) nos casos de: Extinção da empresa Suspensão do registro por prazo > 12 meses Informações periódicas para a Assembléia Geral Ordinária A companhia deve fornecer, até 1 mês antes da data marcada para realização da assembleia geral ordinária, os seguintes documentos e informações: I – Relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo II – Cópia das demonstrações financeiras III – Comentário dos administradores sobre a situação financeira da companhia, nos termos do item 10 do formulário de referência IV - Parecer dos auditores independentes V – Parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver formulário de demonstrações financeiras padronizadas – DFP VI – Proposta de destinação do lucro líquido do exercício VII – Parecer do comitê de auditoria, se houver. Fim da nona aula! Companhias abertas – Reorganização societária Sócios controladores ou não-controladores (minoritários) Companhia Administradores -> Conselheiros de Adm e Diretoria estatutária Áreas operacionais Governança Gestão Reorganização societária Incorporação, Fusão e Cisão Se a operação envolver cia aberta, a sociedade que a suceder deverá ser aberta Deliberação em Assembléia Geral, mediante justificativas: As ações que os acionistas preferenciais receberão e razão para modificar nos direitos, se prevista; Composição do capital das cias. Sucedâneas Valor do reembolso aos acionistas dissidentes Acionista dissidente Aquele que discorda de deliberação em Assembléia Geral Direito de retirada/recesso (valor patrimonial/do direito de retirada/ reembolso aos dissidentes = patrimônio Líquido sobre o número de ações A companhia compra as ações dele de volta Direito de Recesso No caso de incorporação e fusão: Não há direito de retirada (recesso) em liquidez (ação integrar índice aceito pela CVM, como IBOVESPA e IBRx-50) e Dispersão (controlador detiver menos de ½ das ações) pq acredita-se que o investidor consegue vender facilmente sem a companhia precisar tirar dinheiro de caixa. Quando há alteração de objeto social há direito de retirada também Fim da décima aula! Valores Mobiliários Título negociável no Mercado de Capitais (que prove financiamento de longo prazo para os emissores). Longo Prazo: Título de crédito comum possuem prazo menor para serem quitado, e direito creditório (direito a receber _ recebível). No mercado de Capitais os prazos são mais estendidos e é necessário um título com essas características. Direitos adicionais, como a participação _ poder ir a assembleia Direito de proventos [dividendos]). Direito de crédito. Regramento jurídico especial para os valores mobiliários (Lei 6404/76 e Lei 6385/76 e Instruções da CVM) Capitação da poupança popular -> Distribuição pública de valores mobiliários Definições: Ofertados publicamente, quaisquer títulos que gerem direito de participação, parceria ou remuneração, cujo rendimento advémdo esforço do empreendedor ou terceiros. Valor mobiliário: A lei cita os exemplos Quando ofertados publicamente títulos ou contratos de investimento que gerem direito de participação, direito de parceria ou direito de remuneração derivados de esforços produtivos. Exemplo do Condo Hotel: Parceria para desenvolvimento do mercado hoteleiro. Possui o construtor, a bandeira (administradora), e o investidor. Valores mobiliários Ações, debentures e bônus de subscrição (emitidas por companhia) Cupons, direitos, recibos de subscrição Commercial paper - Commercial Papers (Notas Promissórias) Commercial paper é um título privado emitido por companhia nacional ou internacional. Fim da décima primeira aula! Principais Títulos de Companhias Abertas Ações Debêntures Bônus de Subscrição Notas Promissórias para subscrição publica BDRs e ADRs Ações Petrobras O capital está dividido em pequenas partes Capital está dentro do Patrimônio Líquido Menor fração do capital é uma ação Ações ordinárias – Direito a voto Ações preferenciais – Normalmente não tem direito a voto, mas outras vantagens. Preferências em vantagens econômicas. Ações de fruição – Sem direito sobre o capital. Dá direito a rendimentos periódico sobre o dinheiro colocado. Não oferece participação, mas rendimentos e amortização. Classes possibilitam vantagens. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de uma ou mais classes. O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrições no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% do total das ações emitidas. O estatuto social pode estabelecer limites ao número de votos de cada acionista nas deliberações de assembleia geral. Nas companhias abertas, é permitido ao acionista participar e votar a distância em assembleia-geral. Ações preferenciais de sociedade anônima aberta podem ser divididas em classes. As classes conferem a preferência econômica. Ações preferenciais pode adquirir direito integral de voto quando não lhes é pago dividendo. Após 3 anos sem distribuição de dividendos. As Ordinárias concedem a seus titulares o direito de serem incluídas em oferta pública de alienação de controle acionário. Ações preferenciais -Deverão oferecer ao menos uma preferência adicional, em relação às ações preferencias de companhia fechada. Ações preferenciais - O estatuto pode oferecer o direito de eleição em separado de membros dos órgãos de administração. Circulação: Física (papel físico) Escritural (eletrônico) Forma: Nominativa Lucro líquido de 100 reais Tem que distribuir 25% em dividendos no mínimo O PL é de 1000 reais Preferencial tem prioridade no recebimento = 3% de 1000 = 30 Preferencial vai receber tudo Tag Along de 80% - Petrobras, por exemplo, tem a união como acionista majoritário, que possui 50% + 1 ação ordinária e exerce o controle. Pagar pelo menos 80% do que está pagando a união para os acionistas preferencialistas. 20,00 para a União 16,00 para os outros acionistas (80% do que foi pago ao bloco de controle) Fim da décima segunda aula! Debênture Confere direito creditório “Objetivo de fazer um empréstimo com o investidor” Podem ser simples e conversíveis conforme a motivação. A simples contem o direito creditório (de remuneração). A conversível converter direito de converter o titulo em outro (escolher dinheiro ou outra ação). Agente fiduciário: Representa os interesses dos debenturistas. Direito de preferencia no lançamento de debêntures para manter a mesma participação. Assembleia Geral de Acionistas para emissão de debêntures. Salvo em relação a emissão de debêntures não conversíveis quando o estatuto social da companhia prevê esta competência, o Conselho pode opinar pela emissão dessas debêntures. Títulos de crédito de longo prazo Preveem pagamento de juros e do principal Incluem garantia Simples – Resgatáveis apenas em dinheiro Conversíveis – em ações Perpétuas – Remuneração periódica Garantias – Garantem o pagamento por algum ativo da companhia Sem garantia – Quirografárias (sem preferência no recebimento) e Subordinadas (depois dos quirografários e antes dos acionistas) Com garantia – Flutuante (qlq ativo p/ garantir) e Real (ativo específico para garantir) Prazo de vencimento das debêntures: Indeterminado Fim da décima terceira aula! Notas promissórias Títulos com direito creditório Prazo menos longo que a debênture (máximo de 360 dias) Volumes menores Não possui a qnt de garantias da debênture Se for distribuída publicamente é valor mobiliário (oferta pública) Se não, é um fundi de crédito comum. Companhias fechadas: prazo máximo 30 a 180 Companhias abertas: prazo máximo 30 a 360 dias Commercial paper é a Nota Promissória. É acessível para empresas com bom crédito Exigem registro na CVM Geram um custo baixo para o emissor, por não exigir a intermediação de bancos São mantidas em custódia em nome de seus titulares junto ao banco emissor com emissão de recibos de aplicação Emissor não paga IOF como pagaria em um empréstimo bancário Bonus de subscrição Título emitido por companhia, dentro do limite autorizado, que confere ao titular o direito de subscrever ações . Limite do capital autorizado: Valor máximo para aumento do capital previsto no estatuto. Fim da décima quarta aula! Outros valores Mobiliários CRI CEPAC ADRs e BDRs Certificado de recebível imobiliário A securitizadora “empacota” e emite o financiamento imobiliário (transformação de recebíveis em valores mobiliários _ O valor mobiliário é o CRI) CEPAC Dispensa de registro de emissores (emissores de CEPAC são dispensados de registro na CVM. Certificado de potencial adicional de construção Ex: Boulevard Olímpico do RJ Fim da décima quinta aula! DBDRs – Brazilian Depositary Recept Emissor fora do seu país Ex: Facebook -> Ações negociadas nos EUA -> Custódia em uma Instituição Financeira nos EUA -> -> Possibilidade para investidores brasileiros investirem (banco brasileiro emite recibo das ações e negocia no brasileiro). Patrocinados: Companhia participa do processo de emissão Nível 1: Lastreado em ações já emitidas O emissor não precisa de registro na CVM Só para investidores qualificados ou empregados da empresa patrocinadora ou integrante do mesmo grupo. Nível 2: Mercados organizados de valores mobiliários Necessário registro na CVM da empresa patrocinadora Considerados investimento no país Nível 3: Oferta pública – Contempla mercado primário Necessário registro na CVM da empresa patrocinadora Considerados investimento no país Não-patrocinados: Companhia não participa do processo de emissão – Direcionado a público especializado. ADR – Recibo emitido nos EUA Vale emitiu ações no Brasil e negocia essas ações no Brasil. Fez custódia de ações no Brasil. A custodiante fala com a Instituição Financeira estrangeira, que emite o ADR. Nível 1 – Não se refere a lançamento de novas ações. Negociado no mercado de balcão. Nível 2 – Não se refere a lançamento de novas ações. Negociados na bolsa. Nível 3 – Lançamento de novas ações Fim da décima sexta aula! Registro Serviço de registros para que os participantes tenham autorização de acesso aos mercados de capitais para os emissores e intermediários. Administrador de carteiras – Funcionamento, manutenção ou gestão de carteiras de valores mobiliários. Instituir fundos de investimento. Exige autorização da CVM. Espécies: Administrador fiduciário – Funcionamento e Manutenção (custódia, controladoria) Administrador gestor de recursos – Gestão (aplicação de recursos no mercado) Pessoa física ou jurídica Reputação ilibada e domicílio no Brasil Nível superior (dispensável se 7 anos de experiência) Experiência (3 anos de gestão ou 5 anos de mercado de capitais que evidenciem aptidão) Pessoa jurídica Sede no Brasil Tenha como objeto social administração de carteira Administração feita por diretor... Departamento técnico especializado CVM tem 30 dias para aprovar Em caso de indeferimento o Colegiado é recursal. Auditor Atestarse as informações divulgadas por entidades reguladas representam sua posição patrimonial e financeira. Necessário registro na CVM para auditar no âmbito do mercado de valores mobiliários. Pessoa física: Registro no Conselho regional de Contabilidade Experiência de 5 anos Aprovado em exame Pessoa jurídica: Inscrito como sociedade civil no RCPJ Todos os sócios contadores e pelo menos metade responsável técnico No caso de companhia aberta q tem comitê de auditoria pode permanecer até 10 anos Agente autônomo de investimentos Distribuição de valores mobiliários “no varejo”. Acessa os investidores (prospecção de clientes) Trabalha como preposto de Instituição Financeira Registro automático em caso de credenciamento. Entidades de Compensação e Liquidação Mercado Organizado de Valores Mobiliários Depositário central: Custódia Compensação Liquidação Escrituração Precisa de Autorização pela CVM Investidor não-residente Necessita de registro Constituir representante legal Fim da décima sétima aula! Mercados Organizados de Valores Mobiliários Mercado Primário – Emissões de Valores Mobiliários para captação de recurso. Emissões podem ser públicas (economia popular como um todo) ou privadas. Emissão é realizar subscrição. Exige registro na CVM. Intermediários (underwriters). Acontece entre emissor e investidor. Desintermediação financeira. A emissão privada é direcionada para um comprador em específico. Oferta pública acontece entre emissor e investidor. Não existe plataforma de negociação. Mercado Secundário – Mercados organizados de valores mobiliários conferem liquidez: de Bolsa e de Balcão. Confere liquidez. Negociação entre os investidores em geral. Mercado Primário Onde ocorrem as Ofertas públicas e as privadas (não exigem registro na CVM). Oferta pública: Precisa do registro da emissão e do registro na CVM (regra mas comporta exceções) Necessário participação de intermediário (underwriter) – São as instituições auxiliares. Coordena para que a oferta aconteça e coloca garantias para que aconteça. Garantia firme: de comprar tudo Garantia residual (stand by): O residual é do intermediário Garantia de melhores esforços (best efforts) Pode ser inicial (IPO – Initial Public Offering): Pode ser primária, mista ou secundária. Primária: Grana no caixa do emissor Secundária: Caixa do acionista da companhia Mista: Mistura primária e secundária Ou subsequente (Follow On): Pode ser primária, mista ou secundária. Mercado secundário Tem plataforma de negociação Liquidez: Formação eficiente de preço Mercados Regulamentados Organizados: Balcão Organizado e Mercado de Bolsa Bolsa tem mais regras Espaço físico ou sistema eletrônico destinado à operação ou registro operado por conta própria ou terceiros Bolsa a vista e derivativo Não-Organizados: Balcão não-organizado Bolsa e Balcão Ambiente de negociação: A plataforma Regras do ambiente Possibilidade de atuação direta Informações Volume Público Investidor Mercado de Bolsa Ambiente de negociação: Ativos negociados em bolsas de valores (Bovespa) Ações Títulos Derivativos nelas negociados Ativos negociados em Bolsas de Mercadorias e Futuros (BMeF) Derivativos Financeiros Derivativos Agropecuários Regras do ambiente: Possibilidade de atuação direta Informações Volume Público Investidor Atrair investidor comum Formação eficiente de preços Limitação de volume Divulgação de Informações – Atraso máximo de 15 minutos Plataforma para negociação e Registros – Sistema centralizado e multilateral (igual ao bitcoin) ou Formador de mercado (Market maker): Ordens que se enquadram no intervalo são executadas. Trade system são contínuas Call system é leilão com hora marcada de modo a negociar de modo mais racional Presença de Intermediário Fim da décima oitava aula! Mercado de Bolsa Deveres: Manter equilíbrio entre interesse próprio e interesse público de formação eficiente de preço Auto-regulação: Seguir as regras da CVM -> BSM – Bolsa Supervisão de Mercado BMeF Bovespa AS -> Institui uma entidade de auto-regulação chamada Bolsa supervisão de mercados. - Formação eficiente de preços - Pronta realização, visibilidade e registro das operações - Disseminação pública das ofertas e negócios com rapidez, amplitude e detalhes. Controle de risco Obrigatoriedade de manutenção de sistemas próprios Divulgação de Informações Atraso máximo de 15 minutos Resumo das operações no boletim diário na web Mercado de Balcão Organizado Ativos: Ações não listadas em Bolsas de Valores e outras espécies de títulos. (Negociados de forma residual) Sistema de negociação: Operações realizadas em sistema eletrônico Plataforma de negociação: Sistema centralizado e multilateral/ Formador de Mercado/ Registros (registra a compara ou venda) Somafix + CetipNet = B3 SA Diferenças entre Bolsa e Balcão Organizado Bolsa Devem registrar e fechar negócio Ofertas multilaterais Apenas com intermediários Diferimento máximo de 15 minutos na divulgação das operações Mecanismo Ressarcimento de Prejuízos Balcão Organizado Podem só registrar negócios Podem abrigar negócios bilaterais e diretos Podem não ter intermediários Podem divulgar dados só no dia seguinte e de forma agregada Não exige o mecanismo Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos: Obrigatório no Mercado de Bolsa e facultativo para balcão Assegura o ressarcimento de prejuízos ocasionados por ação/ omissão de intermediário, especialmente nas hipóteses (inexecução ou execução infiel de ofertas / Uso inadequado de numerários ou valores mobiliários / Entrega de valores mobiliários ilegítimos / Transferências irregulares / Regimes de resolução do BACEN e encerramento de atividades). Valor máximo reclamado é de 70 mil. Autorregulação Legislação Lei 6385 de 07/12/1976 Instrução CVM 461 Finalidade Utilizar a proximidade das entidades com o mercado para: Fiscalizar Punir Prestar orientações aos participantes Aprimorar e regular produtos, operações e serviços Credenciar e registrar algumas atividade e operações Obter envolvimento do mercado com as regras Normatiza, Supervisiona, Pune e Orienta Autorregulação Principais entidades autorreguladoras BM&Fbovespa (pela BSM), Soma e Cetip; Anbima, Apimec e Ancord Estrutura de Autorregulação das Entidades Administradoras de Mercados Organizados: Conselho de Autorregulação ; Diretor do Departamento de Autorregulação Departamento de Autorregulação Os órgãos gozam de independência funcional em relação à Entidade Administradora. As penas impostas pela autorregulação podem ser abatidas das penas impostas pela CVM. CVM pode reduzir da pena dele aquelas impostas pela autorregulação. Fim da décima nona aula! Fundos de Invetimento Investimento coletivo – Fundos 555: Ativos financeiros (renda fixa, multimercado, ações) – Instrução CVM número 555. Fundos Estruturados: Investimento em ativos financeiros e economia real. Mistura financeiras e economia real (imobiliárias). Clubes de Investimento Fundos de Investimento 555 Ativos financeiros Cotas Administração profissional: Administrador de carteiras Definição: Comunhão de recursos (captação de recursos difusos) constituídos sob a forma de condomínio e faz investimento em ativos financeiros. Condomínio fechado não admite resgate até vencimento (mas as cotas são admitidas a negociação no Mercado de Valores Mobiliários) Condomínio aberto admite resgate Fundos de Investimento Prestam informações Lâmina: Informações essenciais do fundo, quando não destinados a investidores qualificados Regulamento: Informação jurídicas, econômicas e operacionais do fundo (Objeto social, administradores, normas regulamentares) Formulário de Informação complementares Demonstrações de desempenho: A divulgação de rentabilidade deve ser acompanhada de comparação, no mesmo período, com índice de mercado compatível com a política de investimento de fundo. Fundos de Investimentos Ativos Financeiros permitidos (internos e externos) I – Títulos da dívida pública II – Contratos derivativos III – Ações, debêntures, bônus de subscrição,seus cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento, certificados de dep. De VM, cédulas de debêntures, cotas de fundos de inv., notas promissórias e outros obj. de reg. ou autoriz. p/ CVM. (Qualquer valor mobiliário) IV – Títulos ou contratos de investimentos coletivo que gerem direito de participação, parceria ou remuneração, inclusive de prestação de serviços. V- Certificados ou recibos de depósitos emitidos no exterior com lastros em VM de cia. Aberta brasileira. VI – Ouro, ativo financeiro, desde de que negociado em padrão internacionalmente aceito; VII - Quaisquer títulos, contratos e modalidades operacionais de obrigação ou coobrigação de instituição financeira. VIII – Warrants, contratos mercantis de compras e venda de produtos, mercadorias ou serviços para entrega ou prestação futura, títulos ou certificados representativos desses contratos e quaisquer outros créditos, títulos, contratos desde que previstos no regulamento. Administração de fundos de investimento Os fundos podem ser administrados por pessoas jurídicas autorizada pela CVM para exercer as funções de administrador de carteira. Administrador de carteira Fiduciário – Atividades assessorias a gestão Administrador de carteira Gestor – Compra e vende os ativos financeiros (gestor) Possibilidades de contratar, em nome do fundo: - A gestão da carteira - Consultoria - Distribuição de cota - Fundos de Investimentos Classificação: I – Renda Fixa Curto Prazo Referenciado Simples Dívida Externa II – Ações (Fundo de Investimentos em Ação – FIA) Mercado de Acesso III – Cambial IV – Multimercado (Fundo de Investimento de Multimercado - FIM) OBS: FIC = Fundo de Investimento em Cotas I - Renda Fixa (Curto Prazo) Títulos públicos federais Títulos privados com baixo risco de crédito Pré-fixados Indexados à taxa Selic ou outra taxa de juros Títulos com prazo máximo de 375 dias Prazo média da carteira inferior a 60 dias Derivativos só para proteção (operações de hedg) Permitidas operações compromissadas com Títulos Públicos federais (banco central promessa de compra-los em até 60 dias) OBS: Taxa de performance só para investidor qualificado Não permitida cobrança de taxa de performance Renda fixa - Referenciado Indicador de desempenho é a referência Taxa de referência é o benchmark Carteira deve atender cumulativamente 80% no mínimo em tesouro nacional 95% tem que estar atrelada ao índice de referência Derivativos só para hedge e no limite da carteira Renda fixa - Simples Carteira Mínimo 95% em títulos públicos federais Títulos de Renda Fixa emitidos por Instituições Financeiras Operações compromissadas Renda fixa – Dívida externa Mínimo de 80% em títulos da dívida externa emitidos pela União 20% em títulos do mercado internacional Recursos remanescentes: Derivativos no exterior (hedge) ou no máx. 10% em conta de depósito exterior Ações Mínimo 67% da carteira em ações ou Valores Mobiliários conversíveis em ações ou Valores mobiliários derivados de ações (BDR) Cambial Mínimo de 80% em ativos relacionados ou sintetizados por derivativos: Multimercado (Hedge) Pode envolver com vários fatores de risco Até 20% do Patrimonio Líquido pode ser ativo financeiro no exterior. Fixa – Fatir de risco é o Juros (Selic, DI...) Ações – Fator de risco é a variação de preço Multimercado – Fator de risco são todos Fundo de Longo Prazo Renda fixa, Cambial, Multimercado, de ações, podem ter tratamento fiscal diferenciado. Tem que ser fundo de longo prazo. Atender as regras da receita federal e deve incluir nos documentos de divulgação que perseguem tratamento tributário diferenciado. 22,5% até 6 meses 20% 6 meses e 1 dia até 12 meses 17,5 % 12 meses e 1 dia até 24 meses 15 % acima de 24 meses Fundos de Investimento em cotas No mínimo 95% do Patrimônio Líquido em cotas de fundos de investimento da mesma classe Exceto os FIC multimercado, que podem investir em cotas de fundos de classes distintas. Fundos restritos (qualificados e profissionais) Investidores Qualificados: Investidores profissionais Pessoas naturais ou jurídicas com investimentos maiores que 1 milhão de reais Pessoas naturais qualificadas (certificação CFA) Clubes de Investimentos Regimes de previdência Investidores profissionais: Instituições Financeiras Seguradoras e cias. De capitalização Entidades fechadas e abertas de previdência complementar Pessoas naturais com investimentos maiores que 10 milhões de reais Fundos de investimentos Investidores não-residentes Fim da vigésima aula! P/ prova: Características jurídicas, classes, ativos e características dos administradores. Fundos de Investimento Imobiliários (FII) Condomínios fechados (cotas admitidas a negociação no Mercado de valores mobiliários): Cotas negociadas em mercados organizados Investem em empreendimentos imobiliários: Imoveis CEPACs LH LCI Cotas de outros FIIs Cotas de Fundos de Investimentos de Direito Creditório cujos direitos são gerados no mercado imobiliário Fundos de Investimentos em Direito Creditório (FIDC) Direitos e títulos representativo de créditos gerados nas atividades econômicas FIDC – Adquire direitos creditórios (no mínimo 50% do patrimônio líquido em direitos creditórios) Restante: Títulos públicos federais, créditos securitizados pelo tesouro nacional, títulos de entes subnacionais (estados e municípios), e ativos de renda fixa. Dívida ativa: Formada por créditos detidos pelo setor público não pagos (negociar e empacotar os ativos). FIDCS são restritos a investidores qualificados/ profissionais Fundo de Investimentos em participações (FIPs) Adquire ativos que conferem direito de participação em sociedades. (Fundo de private equity) Objetivos principais: Participação ao adquirir ações e valores mobiliários conversíveis em ações Participar dos processos decisórios Classes: Capital Semente (Faturamento de até 16 milhões) Empresas emergente (Faturamento de até 300 milhões) Infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Multiestratégia OBS: Falou sobre Equity crowdfunding – não precisa de registro na CVM para emitir equity crowdfunding Equity crowdfunding: “vaquinha” para financiar negócio Clube de Investimentos Forma de investimentos coletivos para pequenos e médios investidores Membros podem participar da gestão da carteira Administração feita por administrador de carteira Mínimo 3 e máximo 50 participantes (concentração no máximo de 40% das cotas existentes – limite do cotista) Carteira: Mínimo 67% em ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, recibos de subscrição, cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado e certificados de depósitos de ações. Gestão Pelo administrador Pessoas naturais ou jurídicas contratadas pelo administrador, desde que previamente autorizadas a exercer a atividade de administrador Por um ou mais cotistas eleitos pela assembleia geral; Gestor Pessoa Jurídica Gestor Pessoa Física Cotistas (vedado de gerir mais de um) OBS: Agente autônomo vedado Gestão sem remuneração Fim da vigésima primeira aula! Crimes contra o SFN e o Mercado de Valores Mobiliários Ministério Público e Justiça Federal Sanções na esfera administrativa Punições pela CVM: Advertência Inabilitação por até 20 anos (cargo de administrador ou conselheiro fiscal) Suspensão ou cassação de registro ou autorização (pessoa jurídica) Proibição temporária em relação as operações Multas podem ser aplicadas concomitantemente LEI No 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976. § 13. Adicionalmente às penalidades previstas no caput deste artigo, a Comissão de Valores Mobiliários poderá proibir os acusados de contratar, por até de 5(cinco) anos, com instituições financeiras oficiais e de participar de licitação que tenha por objeto aquisições, alienações, realizações de obras e serviços e concessões de serviços públicos, no âmbito da administração pública federal, estadual, distrital e municipal e das entidades da administração pública indireta. (Incluído pela Lei nº 13.506, de2017) Acordo de leniência Confessarem prática de infração. Extinção ou Redução da penalidade Direito Penal Econômico Ministério pública : Acusa Justiça: Julga “Sai das mãos da CVM” Lei 7492 Crime contra o Sistema Financeiro Nacional Ministério Público propõe ação penal Justiça Federal julga Crimes contra o Mercado de Capitais Repercussão administrativa Sanções penais (Ministério Público) Crimes: Manipulação de Mercado Uso indevido de informação privilegiada (insider trading) Exercício irregular de profissão, cargo, atividade ou função Fim da vigésima segunda aula! Lavagem de dinheiro Lei 9613/98 – Tipifica o crime de lavagem e constitui COAF Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação/ propriedade de bens ou direitos provenientes de infração penal. Incorre no mesmo ilícito quem converte em ativos lícitos, quem movimenta, transfere, adquire, recebe e troca estes recursos, quem utiliza estes recursos na atividade econômica, quem participa do grupo. -> Não participam da infração penal anterior, mas assessoram o praticante original da lavagem. Etapas da Lavagem Infração penal: exemplo é a corrupção passiva Colocação: Inserção dos recursos na economia formal pelo SFN Circulação: Circula em atividades geral de modo a dificultar a origem do recurso Integração: Recursos disponibilizados como ativos lícitos Objetivo é ter ativos lícitos Lei 9613/98 Dispõe Sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; Sobre a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; e Sobre a criação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF. Identificação dos clientes (renda, porte...), Manutenção de registros atualizados e comunicação de operações financeiras atípicas. Instituições que devem prestar informações: COAF, CVM, BACEN, SUSEP, PREVIC COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras Presidente nomeado pelo Presidente da República por indicação do Ministro da Fazenda Conselheiros: 11 servidores públicos 1 do Banco Central do Brasil 1 da CVM 1 da Superintendência de Seguros Privados Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Secretaria da Receita Federal do Brasil Agencia brasileira de Inteligência Departamento de polícia federal Ministério das relações exteriores Ministério da justiça Ministério da previdência social (incorporado pela Fazenda) Controladoria Geral da União COAF Disciplina, aplica penas administrativas, recebe, examina e identifica as ocorrências suspeitas. (Órgão regulador, supervisor, sancionador) Regula e supervisiona os que não tem órgão supervisor próprio, mas são obrigados a prestar informações. (supervisor residual) Coordena e propor mecanismo de cooperação e troca de informações Requerer aos órgãos da administração publica as informações cadastradas. Comunicar as autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis quando concluir pela existência de crimes de lavagem de dinheiro. (para imposição de sanções não administrativas, como o Ministério Público para penalizar penalmente) COAF Regulador: Setores obrigados que não possuem supervisor próprio; Supervisor: Averiguações preliminares Eventuais sanções Recorrer pro CRSFN Cadastro em pelo menos 2 em 2 anos Informações conservadas por 5 anos Identificar pessoas politicamente expostas COAF pode requerer informações a órgãos da administração pública e outros que não possuem regulador específico. O Sistema Financeiro Nacional é regrado por Leis Complementares Lei 4595/64 Correto O subsistema normativo, que compõe o Sistema Financeiro Nacional, engloba as instituições – como a CVM – que estabelecem as regras e diretrizes de funcionamento de economia, assim como os parâmetros para a intermediação financeira e para a fiscalização de atuação das instituições operativas. SFN -> Subsistema Normativo -> Participa a CMN, BACEN, CVM, SUSEP e PREVIC -> Faz regras, estabelece parâmetros para intermediação financeira e faz fiscalização das instituições operadoras. SFN -> Subsistema operador -> Instituições Financeiras e não-financeiras CMN – Função eminentemente regulatória Através de resoluções Deliberadas por maioria, salvo nos casos de matéria urgente e relevante interesse (ad referendum pelo presidente do CMN – Ministro da fazenda) Os documentos normativos editados pelo BACEN, em cumprimento das decisões emanadas do Conselho Monetário Nacional, denomina-se resoluções -> Errado! Resolução é o CMN e não o Banco central O BACEN pode intervir nas empresas operadoras de consórcio e decretar sua liquidação extrajudicial, na forma e nas condições previstas na legislação especial aplicável as entidades financeiras. -> Correto. BACEN é supervisor por excelência de todas as instituições financeiras. Forma de operar da CVM e do Banco Central nessas funções de supervisão. Banco Central supervisiona os de crédito, monetário e cambial. Poupadores -> Instituição Financeira -> Devedores BACEN tem a possibilidade de intervir na Instituição Financeira CVM supervisiona de modo a preservar a informação Poupador e Investidor diretamente BACEN Emissão de moeda Política monetária, cambial e creditícia Banco dos bancos Banco do governo Depositário das reservas internacionais Supervisor do SFN Redesconto (empréstimo para liquidez) – Banco dos bancos Emite meio circulante Política monetária: Inflação no centro da meta (Copom estabelece meta da Selic) Monetária COPOM: 8 CRSFN: 8 CMN: 3 CMN: Ministro da Fazenda Ministro do Planejamento Presidente do BACEN (monetária) Anos 80, antes do Plano real CVM Aprovar a abertura das companhias para fins de captação de poupança popular Amicus Curiae “Amigo da corte” -> Art 31 da Lei 6385/76 Assessoria da CVM ao poder judiciário nos casos que contiver assunto de sua matéria. Função facultativa (pode aceitar ou não a intimação). Prestar informações e documentos. Tanto as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários quanto as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários podem operar no mercado aberto. Mercado aberto: Mercado secundário de negociação de títulos da divida pública. Selic, por exemplo. Distribuidoras e Corretoras operam por conta própria ou terceiros. Operam no mercado monetário e no de câmbio desde que haja operação a ser realizada com outro moeda. As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários têm uma faixa operacional igual as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários. As bolsas de valores tem como objetivo a formação eficiente de preço. Por isso, produzem informações relevantes e de interesse para a sociedade. (Foi considerada como correto pela ESAF) OBS: A letra a falava que a Bolsa cria ambiente que dá liquidez as ações nelas admitidas (a explicação foi que a liquidez pode não ocorrer) Título da Dívida Pública não é Valor Mobiliário!!!
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