HISTOLOGIA DA PELE

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ALUNA: STEFANIE DE LIMA OLIVEIRA
TABALHO DE HISTOLOGIA DA PELE
1. Quais as camadas que formam a pele?
As camadas que formam a pele são denominadas epiderme (tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado, derivado do folheto ectoderma) e derme (tecido conjuntivo propriamente dito que varia de frouxo a denso não modelado, derivado do folheto mesoderma). Já a hipoderme não é considerada uma camada da pele por alguns autores, apenas uma camada de adesão e sustentação de tecidos subjacentes.
2. Comente sobre a constituição e função(ões) de cada camada. Do que elas são constituídas?
A epiderme é formada pela camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. Por ser um tecido estratificado possui diversas camadas de células, tais como: queratinócitos, melanócitos, células de Langerhans, células de Merkel e células-tronco.
A camada basal é responsável pela renovação da epiderme e é formada por células epiteliais prismáticas e cúbicas, as quais são células mitóticamente ativas, além das células de Merkel, melanócito e células-tronco.
Ademais, a camada espinhosa também é responsável pela renovação da epiderme e recebe esse nome pois o citoplasma das células emite projeções que se parecem com espinhos. Isso ocorre devido a adesão de uma célula com a outra pela ação das junções do tipo desmossomos.
Acima da camada espinhosa, encontra-se a granulosa, chamada assim por possuir células com grânulos de querato-hialina e lamelares no citoplasma. Já a camada lúcida ou transparente, possui células anucleadas que perdem o núcleo para dar lugar aos filamentos de queratina. Além disso, por ser rica em queratina só é encontrada em peles grossas, como os pés e mãos.
Por fim, a camada córnea (mais superficial) é composta por células mortas repletas de queratina. Já a derme, divide-se em derme papilar ou superficial, reticular ou profunda e adventicial. A papilar é formada por tecido conjuntivo frouxo rico em papilas, a reticular por tecido conjuntivo não-modelado e a adventicial por feixes finos de colágeno.
3. O que é e qual a função da hipoderme?
A hipoderme é um tecido conjuntivo frouxo rico em células adiposas que formam o panículo adiposo. Possui função de sustentação e adesão de tecidos subjacentes, além de isolante térmico, proteção contra impactos e reserva energética. É bem desenvolvida, principalmente, no abdômen e no glúteo.
4. Quais os órgãos anexos da pele?
Os órgãos anexos da pele são as unhas, os pelos, as glândulas sudoríparas (secretem um fluido de cloreto de sódio, ureia, sulfatos e fosfatos e dependem de fatores como temperatura e umidade do meio e atividade muscular), além das sebáceas (mistura complexa de lipídios cuja função é a lubrificação da pele, além da ação bactericida).
5. Qual o ciclo celular da pele?
A renovação da pele ocorre por meio do ciclo celular, isto é, período entre duas reproduções celulares. É dividido em interfase e mitose. A interfase é subdividida em três etapas: G1, S e G2, corresponde ao período mais longo do ciclo celular. S é o intervalo de tempo em que ocorre síntese de DNA e G1 e G2 são pontos de verificação do ciclo. O ciclo da pele, em especial, dura cerca de 311 horas e produz por volta de 1250 novas células por dia. 
6. Quais as funções da pele?
A pele possui diversas funções, entre elas estão: proteção, percepção, hemorregulação e termorregulação, secreção, excreção e metabolização.
A proteção física ocorre contra o atrito, perda de água e a radiação ultravioleta (UV) devido a queratina e melanócitos. A proteção físico-química na manutenção do pH ácido da camada córnea, a química contra os microrganismos e a imunológica pelas células de Langerhans.
Já a percepção de calor, frio, dor ou tato também é função da pele, além da regulação de temperatura, ocorre também a metabolização de vitamina D3.
Ademais, a função de excreção é realizada pelas glândulas écrinas, as quais secretam dentre outras substâncias: água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia e metais pesados.
7. Quais os itens que devem fazer parte da avaliação da pele?
Os itens que devem fazer parte da avaliação da pele são: identificação (etnia, idade, sexo e cor da pele), anamnese, exame físico, além dos demais exames, sem excluir os pelos, os cabelos e as unhas.
Ademais, a inspeção deve ser realizada em uma boa iluminação ou até mesmo luz natural. Palpação pode ser feita por meio do pinçamento digital, o qual é essencial uma vez que a pele pode apresentar alterações de consistências e espessura. Além da compressão, deve-se ficar atento também as manchas pigmentares ou acrômicas.
8. Qual a importância da semiologia cutânea para o profissional fisioterapeuta?
A semiologia cutânea é de suma importância para o fisioterapeuta uma vez que por meio da pele (o instrumento de trabalho) pode-se realizar a identificação de lesões cutâneas. Ademais, a pele é como um “termômetro” para utilizarmos as técnicas necessárias sem causar dano ao paciente.
Coloração, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, sensibilidade e as lesões elementares são aspectos a serem avaliados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HISTOLOGIA DA PELE. 2020. Dermatopatologia. Disponível em: <http://dermatopatologia.com/histologia/>.