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Anotações da aula de etica e estatuto OAB CERS

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ÉTICA Profissional – XXI Exame da OAB - CERS
Legislação:
- Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB – EAOAB) – 13.245/16 (art. 7º) e 13.247/16;
- Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (RG) 
- NOVO Código de Ética e Disciplina (NCED) - 2015/2016 - 80 arts.
1. Quadros da OAB:
a) advogados (art. 8º do EAOAB);
b) estagiários (art. 9º do EAOAB);
a) Inscrição para ADVOGADOS:
- Art. 8, EAOAB: 
I – capacidade presumida;
II + c/c 23, RG – quando for se inscrever no quadro da OAB se não tiver o diploma, tem que levar: a certidão de graduação em direito e histórico escolar autenticado;
Art. 23. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar.
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se BRASILEIRO; 
· Veja o art. 8º, § 2º, do EAOAB: “O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo.”
· E os estrangeiros? Art. 8º, §2º; Provimento 91/2000 + 129/2008
a) Revalidar o diploma 
b) Art. 8 
· O CFOAB edita provimentos afim de evitar lacunas nos regramentos, ex: provimento 144/2011 que versa sobre o Exame da OAB; provimento 112/2006 versa sobre sociedade de advogados; provimento 94/2000 que versa sobre a publicidade.
· Provimento 91/2000: O advogado estrangeiro que quiser abrir um escritório aqui no Brasil, e dar consultorias em direito do seu país de origem, ele pode, mas tem que pedir autorização para a OAB; E se quiser falar sobre o direito brasileiro, tem que fazer o Exame da OAB e falar português;
· Provimento 129/2008: Os advogados De Portugal da OAP podem ser inscrever automaticamente na OAB, e vice-versa;
IV - aprovação em Exame de Ordem – provimento 144;
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia;
 (
Atividade Incompatível
: é uma expressão que está ligada a 
vida profissional
 e proíbe a pessoa de ser advogado. (
Hipóteses - 
Art. 28, EOAB
 – rol taxativo
);
Conduta Incompatível
 - RG
: é uma expressão que está ligada a 
vida Social/Pessoal
, 
é uma prática reiterada de suas atividades que levam ao advogado à sua 
SUSPENSÃO
. (
Hipóteses - 
Art. 34, EOAB
 – rol exemplificativo
);
Inidoneidade Moral
: é uma expressão que está ligada a 
vida Social/Pessoal
,
 sendo mais grave, tanto que 
só basta praticar uma única vez
. Podendo sofrer uma 
EXCLUSÃO
. (
Art. 8º §3º, EOAB
);
Crime Infamante
: é aquele crime que causa 
a 
má fama, uma má repercussão
 
à dignidade de advocacia
 (
dá pra fazer piada
), que é um 
exemplo de inidoneidade moral
 e acaba gerando a 
exclusão
 também, pelo voto de 2/3 dos conselheiros.
)
VI – Idoneidade Moral;
VII – Prestar compromisso perante o conselho;
- é solene; 
- é personalíssimo;
- é indelegável.
- O EOAB não exige conduta compatível, mas o RG diz que a conduta incompatível impossibilita a pessoa de se inscrever na OAB.
b) Inscrição para ESTAGIÁRIOS: 
- Art. 9º, EAOAB:
· Ter estágio garantido ou pela instituição de ensino ou escritório;
· Estar nos últimos dois anos do curso;
· Não exercer atividade incompatível.
- A Carteira de Estagiário é feita onde está localizada a faculdade do aluno (Art. 9º, §2º do EOAB).
- Art. 35, RG: a Carteira de Estagiário dura até 03 anos.
2. Tipos de Inscrição do Advogado:
a) Principal: Art. 10, EAOAB:
- Em regra você deve fazer sua inscrição principal aonde você vai estabelecer seu domicílio profissional, na dúvida faz aonde o advogado mora (Art. 10, §1º, EOAB). Advogando ILIMITADAMENTE.
Art. 10, EAOAB: A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º - Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
b) Suplementar: Art. 10, § 2º, EAOAB:
- Será necessária uma inscrição suplementar quando exercer com habitualidade mais de 5 (de 6 pra cima) causas por ano em outros estados;
- Advogando LIMITADAMENTE em outros estados não excedendo 5 causas POR ANO (Em cada estado da federação);
- Art. 15, § 5º, EAOAB: Se houver uma filial da sociedade de advogados em outro estado, todos os sócios deverão ter a inscrição suplementar;
 (
- 
Não
 contam como 
INTERVENÇÃO JUDCIAL
:
1. Advocacia Extrajudicial;
2. Impetração de Habeas Corpus;
3. Acompanhamento de Carta Precatória;
4. Advocacia nos Tribunais Superiores 
e
 Interestaduais
 (TRF)
;
)
c) Por transferência: Art. 10, § 3º, EAOAB:
- Quando for mudar de domicílio profissional para outro estado;
- Poderá manter as suplementares;
Art. 10, § 3º, EAOAB: No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente.
3. Licença e Cancelamento da Inscrição:
a) Licença: Quando ocorre qualquer caso do referido Art. 12, EAOAB, ele volta com o mesmo número de inscrição. (AINDA É ADVOGADO).
b) Cancelamento: Art. 11, EAOAB. Não sendo mais advogado, perde seu número, se voltar será emitido novo número de inscrição. (não precisa fazer exame de ordem novamente).
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
I - assim o requerer;
II - sofrer penalidade de exclusão;
III - falecer;
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa.
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º.
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação.
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I - assim o requerer, por motivo justificado;
II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;
III - sofrer doença mental considerada curável.
4. Impedimento e Incompatibilidade:
a) Conceito:
Art. 27, EOAB. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
- Incompatibilidade: é proibição total do exercício da advocacia, sendo em caráter definitivo (gerando o cancelamento) ou de caráter temporário (gerando a licença);
- Impedimento: é proibição parcial do exercício da advocacia exerce a advocacia com restrições, anotadas na sua carteira da OAB;
b) Casos de incompatibilidade - Art. 28, EAOAB – tendo um rol taxativo:
(Cargos públicos):
I - chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito);
II – membros (é o cargo mais importante daquele setor) de órgãos do Poder Judiciário (magistrados), do Ministério Público (promotores, procurados...) (Vide ADI 1127-8);
III – Empresários de empresas de telefonia...
IV – Servidores concursados (direta) e Empregados Celetistas (indireta) - (Limpeza, Ascensorista, Psicólogos, Médicos);
V – Qualquer policial, delegados, agentes (direta); Perito, bombeiro militar, guarda municipal (indireta);
VI - militares de qualquer natureza, na ativa – exército, marinha e aeronáutica;
VII – Fiscais no modo geral;
 
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas – Bancos...
c) Casos de impedimento: Art. 30, EOAB
- São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora. – Pode advogar privativamente;
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis,contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. – Administração Pública em Geral;
· Art. 30 - Impedimento: É a proibição parcial do exercício da advocacia, continuando com a carteira da OAB, mas com a observação de que não vai poder advogar contra algumas pessoas.
· Art. 28 – Incompatibilidade = atividade incompatível: É a proibição total do exercício da advocacia. Se tiver um caráter TEMPORÁRIO = LINCENÇA e se tiver caráter DEFINITIVO = CANCELAMENTO.
- Lei 9.099/95, no art. 7º, §ú, diz que juízes leigos podem advogar menos nos juizados especiais.
- Lei 12.153/09, no art. 15º, §2º, diz que os juízes leigos podem advogar menos em todos os juizados da fazenda pública do Brasil.
5. Direitos do Advogado:
· Art. 6º, EOAB: não há hierarquia e nem subordinação entre Juízes, Advogados e membros do Ministério Público;
§ú: tratamento bom e recíproco entre advogados e servidores da justiça.
· Art. 7º, EOAB:
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
+ o Art. 10, EOAB = providenciar a inscrição suplementar.
II – inviolabilidade do local e meios de trabalho; Sendo esta NÃO É ABSOLUTA - §6º E §7º: Sendo proibida a violação de documentos dos clientes, a não ser que o cliente estiver sendo acusado do mesmo crime que o advogado.
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da
OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.
§ 7o A ressalva constante do § 6º, deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.
III – Incomunicabilidade do cliente - O advogado pode se comunicar com seus clientes mesmo sem procuração e ainda que considerados incomunicáveis.
· Art. 21, CPP: De acordo com o STF e doutrina majoritária, este artigo não foi recepcionado pela CF/88.
Art. 21, CPP - A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.
Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963) (Redação dada pela Lei nº 5.010, de 30.5.1966).
· De acordo com art. 5º da CF permite o livre acesso a pessoa do preso à quem ele indicar, e o art. 136, §3º, IV da CF, também diz que não era incomunicabilidade nem mesmo quando for decretado estado de defesa (Instabilidade Institucional).
IV + §3º: Se for um crime afiançável não será preso em flagrante. E na hora da lavratura do auto de prisão em flagrante TEM QUE TER UM REPRESENTANTE DA OAB, sob pena de nulidade, SE O ADVOGADO ESTIVER NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO.
§ 3º - O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo.
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 1.127-8).
VI – 
Ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
· Somente os Advogados tem esse direito, os estagiários NÃO PODEM.
IX – (foi considerado TODO inconstitucional).
· O STF decidiu que somente nos processos que admitirem nos recursos a sustentação oral.
· Antes do voto do Relator.
· Nos demais processos judiciais ou administrativos tem que ser antes do voto do relator.
· De acordo com o CED a sustentação oral será feita nos processo disciplinares da OAB, será feita APÓS o voto do relator. O prazo pode ser MENOS ou MAIS de 15 minutos.
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; (Este inciso e os § 10, 11 e 12 foram alterados pela Lei 13.245/16). 
OBS: 
· § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. 
· § 11 = SÚMULA VINCULANTE 14.
“É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.
· § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente. = Reclamação no STF ou Mandado de Segurança.
§1º, (3): Se o advogado não resolver o processo quando ultrapassar o prazo e depois de intimado APÓS 3 DIAS, terá BUSCA E APREENSÃO DOS AUTOS, MULTA DE ½ SALÁRIO MÍNIMO, PERDA DE VISTA DE AUTOS FORA DO CARTÓRIO, SANÇÃO PENAL 356 CP, SANÇÃO DISCIPLINAR (SUSPENSÃO), E CAUSANDO DANO AO CLIENTE OU A PARTE CONTRÁRIA TERÁ RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL.
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
· Art. 7º, § 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:
1) Aos processos sob regime de segredo de justiça;
2) Quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada.
3) Até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.
XVII – “Desagravo Público”– art. 18 e 19, RG
· Não cabe desagravo público entre Advogados;
· Qualquer pessoa pode comunicar a OAB que um advogado foi ofendido no exercício da profissão, até de ofício pode instaurar um processo.
· O ofensor deverá ser uma pessoa do serviço público (juiz, MP...), ou um artista, pessoas da mídia, com grande notoriedade.
· Se as ofensas tiverem caráter: pessoal, religioso, doutrinário ou político, não cabendo o Desagravo público.
· Se houver crime por parte do ofensor, a nota redigida pelo presidente da OAB será encaminhada para o mesmo e suas corregedorias respectivas, e inclusive autoridades.
· O Desagravo vai ocorrer no Conselho Seccional da OAB, mas se o mesmo ocorrer em alguma comarca do interior (subsecções), a OAB mandará algum representante para o local.
· O Conselho Federal irá organizar o Desagravo Público quando for ofendido:
1. Presidente de Conselho Seccional;
2. Conselheiro Federal;
3. Advogado ofendido com repercussão nacional;
· No 1º e 3º caso o Conselho Federal irá ORGANIZAR, mas irão REALIZAR o Desagravo no local aonde mora ou que foi feito a ofensa.
· No 2º caso irá ORGANIZAR e REALIZAR no Conselho Federal (Brasília);
XIX – guardar sigilo profissional mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte. Art. 35, CED.
XX – pode ir embora o advogado que após 30 min., caso o juiz não tenha chegado, mediante protocolização de petição informando o motivo em juízo.
XXI – Assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele
decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:
a) apresentar razões e quesitos;
§4º: O Poder Judiciário e Executivo devem criar salas em: todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com USO e controle assegurados à OAB. – A ADIN 1127-8, declarou inconstitucional a expressão “controle”, sendo seu controle ao órgão que criou a sala.
§2º: Imunidade do Advogado: Imunidade Penal – Art. 142, I, CP. ‘Qualquer pessoa que em juízo praticar injúria e difamação’. No Estatuto deu Imunidade CIVIL, PENAL E DISCIPLINAR. De acordo com a ADIN 1127-8, o advogado só tem imunidade contra: INJÚRIA E DIFAMAÇÃO. Em JUÍZO ou FORA DELE, desde que seja NO EXERCÍCIO DE SUA PROFISSÃO. O Advogado não tem imunidade contra: DESACATO E CALÚNIA. Caso o advogado cometa EXECESSO, a OAB deverá PUNIR o mesmo.
- Art. 7-A: São direitos da advogada:
I - gestante:
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;
II – lactante, adotante ou que der à luz: acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê;
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz: preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;
IV - adotante ou que der à luz: suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.
§1: Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação.
§2: Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que der à luz serão concedi- dos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho) Prazo da Licença Gestante que é de 120 dias.
§3: O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será concedido pelo prazo previsto no §6 do art. 313 da Lei n° 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) Prazo de 30 dias, suspensão do prazo.
6. Atos Privativos da Advocacia:
Art. 1º: a expressão “qualquer” foi considerada inconstitucional pela ADIN 1127-8, por haver exceções: na Impetração de Habeas Corpus, nos JECs em causas de até 20 salários, no Jecrim nas audiências de conciliação, e na Justiça do Trabalho de acordo com o art. 791, CLT.
II – consultoria: de forma esporádica; assessoria: toda hora; direção jurídica: tem que ser ADVOGADO e o cargo de Gerência jurídica de acordo com o art. 7º do RG, também tem que ser ADVOGADO. 
§2º c/c art. 9, §2º da lei complementar 123/06: não se exige o visto do advogado quando se tratar de micro empresa e empresa de pequeno porte.
Art.2º, §ú, RG: Advogado que presta serviço na administração pública direta ou indireta, não pode exercer atos privativos ao advogado na JUNTA COMERCIAL relativa ao que ele presta serviço.
Art. 2º: 
§1º: o Advogado exerce função social.
*De acordo com o art. 2º do CED, o Advogado exerce função pública.
Art. 3º: 
§1º: Os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do DF, e dos Municípios, e entidades de adm. direta e indireta, além de obedecerem aos seus próprios regimes deverão obedecer também à OAB e suas normas. C/C 9º, RG.
7. Atos dos Estagiários:
*Art. 29, RG:
§1º estagiário pratica sozinho
§2º
*Art. 3º, §2º, EOAB;
8. Atos Nulos:
Art. 4º, caput, EOAB: ¹não inscrito na OAB os atos são nulos.
§ú: os advogados 2impedidos, 3suspensos, 4licenciados ou que exercer 5atividade incompatível com a advocacia.
9. Responsabilidade Funcional do Advogado:
 
a) Responsabilidade civil – 
I. Art.186, CC (Regra Geral);
II. Art. 32, EOAB (Advocacia);
III. Art. 3º da lei 8078/90 (CDC): Fornecedor que é também um prestador de serviço igualando também o advogado. No Art. 14 do CDC, diz que quando de tratar de profissional liberal (Advogado) há de se verificar a culpa (RESPONSABILIDADE SUBJETIVA);
b) Responsabilidade penal:
I. Violação do sigilo profissional (art. 154, CP); 
II. Retenção abusiva dos autos - art. 356, CP + art. 34, XXII, EAOAB:
- Busca e Apreensão
- Multa de ½ salário mínimo
- Perda de vista dos autos fora do cartório
- Responsabilidade Penal, Disciplinar e Civil.
III. Patrocínio infiel (art. 355, caput, CP) – o advogado trai os deveres éticos;
IV. Tergiversação (patrocínio sucessivo) e patrocínio simultâneo (advoga para réu e autor ao mesmo tempo), (art. 355, parágrafo único, CP); 
Obs.: Lide temerária – Art. 32,§ú, EOAB: é quando o advogado em conjunto com o cliente altera a verdade dos fatos ao propor uma ação. E é aplicada em autos apartados.
c) Responsabilidade disciplinar - Infrações e sanções disciplinares (arts. 34 aos 41 do EAOAB);
Infrações e Sanções Disciplinares - Art. 34, EOAB:
 (
LEVE – É PUNIDO COM CENSURA
GRAVE – É PUNIDO COM SUSPENSÃO
G
RAVÍSSIMO
 – É PUNIDO COM EXCLUSÃO
)
· Leves: I ao XVI e XXIX – acarretam a Censura (Advertência) e Multa – Atenuantes do Art. 40, EOAB;
· Graves: XVII a XXV – acarretam a Suspensão e Multa – Varia em regra de 30 dias a 12 meses
· Gravíssimas: XVI e XVII – acarretam a Exclusão
- A multa ela é uma sanção disciplinar acessória, e acompanha a censura e a suspensão quando houver circunstâncias agravantes. Variando no valor de 1 anuidade ao seu décuplo;
- Art. 36, §ú, EOAB – Advertência: Não é sanção, porque ñ está no Art. 35, EOAB, a OAB está dando uma chance para o advogado que cometeu uma infração leve e que por suas circunstâncias atenuantes, a OAB só irá “dar uma bronca” no advogado. Sua ficha continua sem anotações. Mas se cometer mais uma sanção leve, a OAB dará uma CENSURA.
· Suspensão por tempo indeterminado – Art. 37, § 2º e 3º, EOAB:
1 - Deixar de pagar a OAB;
2 - Deixar de prestar contas ao cliente;
3 - Inépcia Profissional (que ficará suspenso até presta novas provas de habilitação – que poderá ser: novo exame de ordem ou curso de reciclagem); 
· MULTA: é uma sanção acessória e é aplicada quando houver circunstâncias agravantes, e varia de 1 a 10 ANUIDADES.
· Macete do Art. 34, EOAB:(
Exceção:
- 
Art. 34, III, EOAB: 
agenciar causas mediante participação nos honorários à receber – 
CENSURA;
Promoções da OAB
:
- Troque 
duas censuras 
por 
uma suspensão;
-
 
Troque
 três suspensões 
por 
uma exclusão;
)
10. Reabilitação - Art. 41, §ú, EOAB:
- De acordo com o Art. 41, EOAB, o advogado que sofreu sanção disciplinar pode requerer um ano após seu cumprimento a reabilitação, com provas de bom comportamento.
- De acordo com o §ú do mesmo artigo, se a sanção disciplinar resultar na prática do crime, a reabilitação na OAB vai ficar aguardando a Reabilitação no âmbito criminal também.
*Art. 35, §ú; 
*Art. 36, §ú;
11. Sociedade de Advogados: 
- Art. 15 ao 17, EOAB + 37 ao 43, RG
Espécies de Advogado:
a) Advogado autônomo, profissional liberal (trabalha sozinho);
b) Advogado Sócio (Sociedade de Advogado - Plurisubjetivo);
c) Advogado sócio/titular de sociedade unipessoal de advocacia;
d) Advogado Empregado – Art. 15/21, EOAB;
e) Advogado Público;
f) Advogado Associado – Art. 39/40, RG: é aquele advogado que se associa através de um contrato de prestação de serviço registrado na OAB, para que atue em determinada área, com participação nos resultados, não tendo vínculo empregatício;
- Natureza Jurídica – art. 15, EOAB: é uma sociedade simples (unipessoal ou pluripessoal).
- Personalidade Jurídica: o único órgão competente para receber os registros das sociedades de advogados é o Conselho Seccional da OAB do estado onde estiver localizado o escritório.
- Nome: é compostos pelo nome de pelo menos um sócio + expressão que indique a finalidade. Não pode ter nome fantasia. Se um dos sócios for eleito prefeito o nome pode continuar na sociedade (caráter temporário); Mas se um dos sócios passarem para algum concurso público que seja INCOMPATÍVEL o contrato social deverá ser alterado e tirar o nome do concursado (caráter definitivo).
- Só pode ser sócio de um escritório POR ESTADO.
- Art. 17, EOAB + 40, RG;
12. Advogado Empregado:
- Art. 18, EOAB: o advogado possui autonomia técnica.
- O Advogado empregado é aquele que possui: habitualidade, onerosidade, pessoalidade;
- Art. 19, EOAB: o salário mínimo do advogado será fixado em sentença normativa, salvo em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
- Art. 20, EOAB: A jornada de trabalho do advogado empregado, não poderá exceder a duração diária de 4h contínuas e a de 20h semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva (Art. 11 e SS, RG).
§1º: hora extra, quando estiver a disposição do empregador interna ou externamente, com reembolso de despesas.
§2º: hora extra 100% ou mais.
§3º: adicional noturno de 25% entre 20h – 5h do dia seguinte.
- Art. 21, EOAB: quando no pólo houver os empresários e os advogados empregados os honorários de sucumbências irão SOMENTE para os advogados empregados.
§ú: quando no pólo houver a sociedade de advogados e os advogados empregados os honorários de sucumbências irão para os sócios e os advogados empregados.
*Art. 14, §ú, RG: ou esses honorários podem ir para um FUNDO ESPECIAL, para pagamento de anuidade, entrada em congressos jurídicos, compra de livros...
13. Honorários Advocatícios - Art. 22 a 26, EOAB: 
Tipos de Honorários:
a) Pactuados (convencionados): combinação de valores que podem ser verbal ou escrito;
b) Arbitrados Judicialmente: quando a estipulação for judicial, para advogado dativo ou não;
c) Sucumbências: são aqueles que são pagos pela parte vencida, ao advogado da parte vencedora;
- Art. 14, RG: diz que os valores percebidos em honorários sucumbênciais podem ser guardados em um Fundo especial, para pagamento de anuidade, atualização de biblioteca, entrada em congressos jurídicos, na forma como convencionarem melhor.
- Pacto ou Clausulas ‘quota litis’: quando os clientes não têm dinheiro para pagar ao advogado, e realizam o pagamento com bens.
- Formas judiciais de cobrança: quando o advogado contrata de forma verbal ele não pode executar direto, tem que fazer uma ação de conhecimento primeiro. Mas quando ele contrata de forma escrita, o art. 24, EOAB é um título executivo e pode executar DIRETO.
- Art. 25, EOAB: a ação de cobrança de honorários prescreve em 5 anos, e se conta a partir:
a) Do vencimento do contrato, se houver;
b) Do trânsito em julgado da decisão que os estipular;
c) Do ultimo ato extrajudicial praticado;
d) Da desistência ou transação (fazendo acordo com a outra parte);
e) Da renuncia ou revogação do mandato;
- Art. 25-A, EOAB: prescreve em 5 anos a prestação de contas da quantia recebida pelo advogado de seu cliente. Ex: taxi, cópia dos autos, viagens.
14. Órgãos da OAB:
a. Conselho Federal (arts. 51 a 55, EAOAB; arts. 62 a 104, RG):
- Sede: em Brasília;
- Composição: art. 51, EOAB;
II: De acordo com o antigo EOAB (lei 4.215/63), os ex-presidentes da OAB tinham direito a voz e voto, mas de acordo com o atual EOAB (lei 8.906/94), os ex-presidentes só têm direito a voz, mas os ex-presidentes ainda vivos que deixaram de ser presidentes antes do atual EOAB, como direito adquirido têm direito a voz e voto.
* Se após todas as delegações e ex-presidentes (com voto) votarem, e ainda sim tiverem um EMPATE, ai sim o PRESIDENTE DA OAB irá votar, então seu voto terá voto de DESEMPATE.
- Competências: Art. 54, EOAB
 
b. Conselhos Seccionais (arts. 56 a 59, EAOAB; arts. 105 a 114, RG):
- Sede: Estados, Distritos e Territórios.
- Composição: art. 56, EOAB, o nº de conselheiros seccionais é proporcional ao nº de advogados inscritos + art. 106, RG;
 (
3.000
 advogados – 
ATÉ
 
30
 conselheiros.
Acima de 3.000 advogados + a cada grupo completo de 3.000 – coloca-se + 1 conselheiro.
ATÉ
 no máximo 80 Conselheiros.
)
 
- Competências: art. 58, EOAB;
c. Subseções (arts. 60 e 61, EAOAB; arts. 115 a 120, RG):
- Sede: um município, mais de um município, parte de um município.
 (
Chapa:
a) Diretoria do CS:
Presidente do CS
Vice
Secretário Geral
Secretário Adjunto
Tesoureiro
b) Diretoria do CAA
c) Rol dos CS
c) (3) Conselheiros Federais
* Quem vota nas subseções Tb tem que votar nos seus membros.
)- Para se criar uma subseção tem que se ter pelo menos 15 advogados domiciliados profissionalmente. Mas se tiver mais de 100 advogados pode-se criar um Conselho de Subseção.
- A subseção é o único órgão da OAB que não tem personalidade jurídica própria.
- Art. 60, §4º: para a criação de subseção e conselho de subseção o número pode ser majorado através de um regimento interno do conselho seccional.
d. Caixa de Assistência dos Advogados (art. 62, EAOAB; arts. 121 a 127, RG);
- Só haverá CAA naquele estado em que houver + de 1500 advogados inscritos.
-Art. 62, §2º: a CAA pode criar seu próprio plano de saúde e previdência privada.
15. Eleições e Mandatos – Art. 63 ao 67, EOAB + 128 a 137, RG:
- Mandato de 3 anos;
- As eleições serão realizadas na 2º quinzena de novembro;
- A posse dos eleitos do CS acontece no dia 1º de janeiro; e a posse no 
Conselho federal acontece no dia 1º fevereiro.
16. Processo Disciplinar da OAB - Art. 70, EOAB:
1. Terá início com uma representação, por qualquer pessoa sendo vedado o anonimato, e de ofício.
2. Sendo encaminhada ao Pres. da OAB (podendo ser o do Conselho Seccional ou do Conselho da Subseção). Nomeando um relator para a instrução.
3. O relator pode: 
a) Propor o arquivamento, e depois encaminhado ao Pres. para arquivar ou não;
b) Ou abrir prazo para a defesa prévia, apresentada no prazo de 15 dias, podendo ser prorrogado pelo prazo que o relator der.
c) E depois o relator pode propor o arquivamento, ou pode marcar uma audiência, que poderá ter uma conciliação, mas se não tiver poderão ser ouvidas em até 5 testemunhas.
d) E depois é aberto o prazo para as razões finais, no prazo de 15 dias sucessivos;
e) Encaminhado para o Relator, onde fará um relatório;
4. E esse relatório será encaminhado para o Tribunal de Ética e Disciplina, com julgamento em 1º instância.
5. Cabendo recurso ao (Pleno do) Conselho Seccional, e cabendo recurso no prazo de 15 dias para o Conselho Federal da OAB *sea decisão do CS não for unanime, ou se unanime contrariar o EOAB, RG, CED, provimentos da OAB, decisão de outro CS ou do CF.
* No processo disciplinar será usado subsidiariamente as regras do processo penal.
* Nos demais processos será usado subsidiariamente as regras do processo administrativo e depois as regras do processo civil.
- Competência do Processo Disciplinar:
Regra: vai tramitar no local da infração, mesmo que o advogado não tenha inscrição lá.
Exceções: 
1 - Art. 70, EOAB: vai tramitar no TED do CF, quando for o Presidente do CS, um conselheiro federal ou um advogado que ofende o CF;
2 – Art. 70, §3º, EOAB: quando houver necessidade aplicar uma suspensão preventiva (quando o advogado se envolver em alguma situação em que há grave repercussão prejudicial à dignidade da advocacia), será julgado pelo TED do CS do Estado onde o advogado tem inscrição principal – esse processo durará no máximo 90 dias;
- Prescrição das infrações disciplinares – Art. 43, EOAB:
Prescrevem em 05 anos a contar constatação oficial do fato pela OAB.
- Prescrição Intercorrente – Art. 43, §1º, EOAB:
Ocorre quando o processo ficar paralisado por mais de 3 anos aguardando despacho ou julgamento, ocorrerá a prescrição intercorrente.
- Interrupção da Prescrição – Art. 43, §2º, EOAB:
Ocorre quando: 
a) pela instauração de processo disciplinar;
b) pela notificação válida diretamente ao representado;
c) pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da OAB;
17. Conferência Nacional dos Advogados - Art. 145 a 150, RG;
18. Medalha Rui Barbosa - Art. 152, RG;
19. O Novo Código de Ética e Disciplina:
- Art. 2º, EOAB: diz que o Advogado possui FUNÇÃO SOCIAL. E de acordo com o art. 2º, CED: diz que o Advogado possui FUNÇÃO PÚBLICA.
- Lide Temerária: é quando a outra parte quer inventar mentiras para prejudicar a outra parte.
- Art. 4º, §ú, CED;
- Art. 8º, CED: Os Advogados Públicos e seus órgãos incluindo aqueles que ocupem posição de chefia e direção jurídica são subordinados ao CED + EOAB + RG;
- Art. 12, §ú, CED: Se o advogado realizou serviços até certo momento, os valores pagos à título de honorários, não serão devolvidos.
- Art. 14, CED: Um advogado não pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
- Art. 18, CED: A regra é que a procuração não tem validade, ela é válida enquanto a confiança entre o advogado e seu patrono existirem, do contrário não há motivo para que haja uma relação cliente-advogado. Se assim as partes quiserem, o instrumento de mandato pode ter validade acordada entre as partes (Ex: até a conclusão do processo, até a sentença, durante 1 ano... ).
- Art. 21, CED: Quando o advogado advogava para uma parte, e depois começa a advogar contra a parte em que ele advogava, pratica o crime de Tergiversação (art. 355, §ú, CP).
- Art. 30, §1º CED: conceito de advocacia pro Bono. Prestação Gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais, e pessoas sem condições de dispor de seus recursos para contratar um profissional.
- Art. 33, CED: ?
- Art. 35, §ú do CED - Sigilo Profissional: o sigilo abrange também aos advogados que têm funções desempenhadas na OAB.
- Art. 37, CED: circunstâncias que o sigilo profissional poderá ser ‘quebrados’ sendo um justo motivo, grave ameaça ao direito a vida e a honra ou que envolvam defesa própria. 
- Art. 43, CED: O advogado que eventualmente aparece em programas de TV e rádio, deve visar objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos. Não podendo ficar promovendo o seu trabalho. E ainda, é proibido ficar falando do método de trabalho dos outros colegas.
- Art. 46, CED: provimento 91/2000.
- Art. 49, CED: variação dos valores dos honorários advocatícios pode variar conformes os requisitos neste artigo.
- Art. 54, CED: quando houver necessidade de promover ação de cobrança de honorários devo chamar outro advogado para cobrar, e também se deve renunciar ao mandato do cliente em débito.
Processo Disciplinar no CED:
Regra Geral:
- Art. 55, CED: quando for instaurado um processo disciplinar, não poderá ser da forma de denúncia anônima.
- Art. 57, CED: Requisitos que devem conter na Representação – critérios de admissibilidade.
- Art. 58, §4º CED: irá determinar a interrupção da prescrição.
- Art. 59, §3º CED: momento de arrolar testemunhas da acusação é na hora da representação, e o momento de arrolar da defesa é na defesa prévia.
- Art. 63, CED:
- Art. 69, CED – Reabilitação: De acordo com o art. 41, EOAB, o advogado que sofreu sanção disciplinar pode requerer 1 ano após seu cumprimento a reabilitação, com provas de bom comportamento.
- De acordo com o §ú do mesmo artigo, se a sanção disciplinar resultar na prática do crime, a reabilitação na OAB vai ficar aguardando a Reabilitação no âmbito criminal também.
- Art.71, CED: Quando o advogado for suspenso preventivamente, de acordo com o art. 70, EOAB, será no TED aonde o advogado acusado tem a inscrição principal.

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