08. Blindagens e Munições

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NÃO ESPERE, FAÇA!
C Op VB GUARANI
Disciplina: Técnicas de Blindados
Assunto: Blindagens
NÃO ESPERE, FAÇA!
C Op VB GUARANI
COMPETÊNCIAS A SEREM 
TRABALHADAS
➢Identificar os tipos de blindagens; (FACTUAL)
➢Identificar os tipos de blindagens utilizados 
nas viaturas blindadas do EB. (FACTUAL)
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO
AXIOMA MILITAR:
PODER DE FOGO
BLINDADO
MOBILIDADE PROTEÇÃO
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INTRODUÇÃO
➢Na evolução do combate e das tecnologias de 
defesa, sempre houve a dicotomia entre 
armamento/munição e proteção;
➢Cada vez que uma nova proteção é 
desenvolvida (contra armamentos/munições em 
uso), um novo armamento/munição tende a ser 
desenvolvido, para vencer esta proteção;
➢Com o uso do novo armamento/munição, 
desenvolve-se uma nova proteção, a fim de 
resistir a ele;
➢Gerando assim, um ciclo contínuo de evolução.
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INTRODUÇÃO
➢Estreitando o tema para o combate blindado, 
podemos dizer que blindagens e munições evoluem 
lado a lado;
➢Para cada nova munição, desenvolve-se uma 
blindagem capaz de resistir a ela;
➢Para cada nova blindagem, desenvolve-se uma 
munição capaz de penetrá-la;
➢Sendo assim, fundamental ao combatente blindado, 
conhecer as potencialidades e limitações dos meios 
(blindagens e armamento) que emprega e que 
enfrenta, a fim de obter êxito no campo de batalha.
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INTRODUÇÃO
➢Existem 4 princípios básicos de proteção que 
visam assegurar a sobrevivência de um VB no 
campo de batalha moderno:
✔NÃO SER DETECTADO;
✔SE DETECTADO, NÃO SER ATINGIDO;
✔SE ATINGIDO, NÃO SER PERFURADO;
✔SE PERFURADO, SOBREVIVER.
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INTRODUÇÃO
➢Disto, advém as funções da blindagem:
✔PROTEGER O PESSOAL;
✔PROTEGER O MATERIAL;
✔PROTEGER AS PARTES VITAIS DO Bld;
✔PROTEGER CONTRA OS EFEITOS DA 
RADIAÇÃO.
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INTRODUÇÃO
➢Para isso, além dos requisitos químicos, 
mecânicos e tecnológicos, devem ser 
atendidos os REQUISITOS BALÍSTICOS;
✔A blindagem deve resistir a:
✗ PENETRAÇÃO;
✗ CHOQUE DE PROJETIL SÓLIDO
✗ ESTILHAÇOS; e,
✗ PROPAGAÇÃO DE ONDA DE 
CHOQUE.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢ BLINDAGEM PRINCIPAL:
I. Homogênea / Monolítica de Aço;
II. Face Endurecida;
III.Composta;
IV.Urânio Empobrecido;
V. Ligas Leves.
➢ BLINDAGEM MODULAR:
I. Espaçada;
II. Gaiola
III.Reativa
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TIPOS DE BLINDAGEM
I. HOMOGÊNEA ou MONOLÍTICA DE AÇO:
➢Primeiros tipos de blindagem a surgir;
➢Durante a 1ª GM, com o surgimento do CC, as 
blindagens possuíam espessura média de 12mm;
➢As chapas de aço eram fundidas ou laminadas, e 
possuíam função estrutural e de blindagem;
➢Após a 2ª GM, a espessura evoluiu até 280mm 
nos CC Chieftain e Royal Tiger, que pesavam 
mais de 60ton;
➢Já se empregavam as formas angulares, a fim de 
aumentar a proteção blindada, mesmo com 
camadas mais finas de aço;
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢Apresentam as mesmas propriedades mecânicas, 
e consequentemente as mesmas propriedades de 
resistência balística, em toda sua espessura;
➢Por esse motivo, possibilitam BAIXA PROTEÇÃO 
BALÍSTICA.
Chapa com mesma 
espessura, apresenta 
maior dificuldade de 
penetração quando 
angulada.
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM HOMOGÊNEA
CHIEFTAINCHIEFTAIN
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM HOMOGÊNEA
ROYAL TIGERROYAL TIGER
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM HOMOGÊNEA
M-41 M-41 WALKER BULLDOGWALKER BULLDOG
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TIPOS DE BLINDAGEM
II. FACE ENDURECIDA
➢Resultou da observância do efeito da dureza da 
blindagem na resistência à penetração;
➢A dureza do aço diminui ao longo da espessura, 
tendo seu valor máximo na face externa;
➢Alia dureza (face externa) e tenacidade (face 
interna), para obtenção de um comportamento 
mais resistente aos efeitos penetrativos;
➢Ao longo da evolução tecnológica, pode ser obtida 
através de dois processos diferentes;
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TIPOS DE BLINDAGEM
a) 1º Processo:
➢ Resulta do tratamento térmico da superfície a ser endurecida 
(têmpera superficial ou cementação);
➢ Apresenta excelente resultado contra pequenos calibres, 
porém pouca proteção contra munições de carga oca e de 
energia cinética.
b) 2º Processo:
➢ Provém da união metalúrgica (laminação) de duas chapas de 
aço com propriedades químicas (teor de carbono) e mecânicas 
(dureza) diferentes;
➢ Apresenta dificuldade de soldabilidade, causando trincamento, 
durante o processo;
➢ Maior resistência contra munições de carga oca e de 
energia cinética.
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
FACE ENDURECIA (1º Processo)
URUTUURUTU
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
FACE ENDURECIA (1º Processo)
CASCAVELCASCAVEL
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
FACE ENDURECIA (2º Processo)
M-60 M-60 PATTONPATTON
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
FACE ENDURECIA (2º Processo)
LEOPARD 1LEOPARD 1
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TIPOS DE BLINDAGEM
III. COMPOSTA
➢A evolução das munições exigiu das blindagens 
propriedades que apenas um material não poderia 
suprir;
➢Surgiram então as blindagens fabricadas com 
diversos materiais, dispostos em camadas;
➢Maximiza desempenho e reduz o peso;
➢Melhor resistência à corrosão, em relação às ligas 
metálicas;
➢A blindagem se adapta bem a qualquer parte da 
Vtr;
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢ Busca pelo máximo aproveitamento da angulação da 
blindagem;
➢ Camada de “colméia” (honeycomb) atenua e dissipa 
a onda de choque (contra o efeito de munições de 
cabeça esmagável);
➢ Utiliza, normalmente, cerâmicas, ligas de alumínio, 
aramida e aço;
➢ As cerâmicas visam destruir a ponta do projetil, 
diminuindo seu poder de penetração;
➢ O aço possui função estrutural na blindagem;
➢ As ligas de alumínio podem funcionar como 
enclausuramento da blindagem;
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢A aramida reveste as diversas camadas da 
blindagem e o interior do Bld para evitar a 
propagação de estilhaços;
➢ Inicialmente utilizavam-se fibras de nylon balístico, 
na função do aramida;
➢Sucederam as fibras de nylon o Kevlar e Twaron;
➢Atualmente, as modernas blindagens compostas 
usam a fibra Spectra, que apresenta quase 
nenhuma assinatura radar. O Spectra também é 
empregado em capacetes, escudos, coletes, 
blindagens civis, embarcações e aeronaves.
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TIPOS DE BLINDAGEM
INTERIORINTERIOR
DADA
VIATURAVIATURA
A
ram
ida
A
ço B
a
lístico
A
ram
ida
A
ram
ida
C
erâ
m
ica
P
lacas de C
e
râm
ica
EXTERIOREXTERIOR
DADA
VIATURAVIATURA
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM 
COMPOSTA
CHALLENGERCHALLENGER
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EXEMPLOS DE BLINDAGEM 
COMPOSTA
LECLERCLECLERC
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LEOPARD 2LEOPARD 2
EXEMPLOS DE BLINDAGEM COMPOSTA
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T-90T-90
EXEMPLOS DE BLINDAGEM COMPOSTA
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TIPOS DE BLINDAGEM
IV. URÂNIO EMPOBRECIDO
➢Blindagem composta (Chobham) com acréscimo 
de uma camada de urânio empobrecido, um 
subproduto do enriquecimento do óxido de urânio;
➢É um metal de alta densidade, muito eficientecontra munições de EC, visto que, quando 
tratamos de velocidades de impacto superiores a 
1500m/s, a densidade dos materiais envolvidos 
passa a ser a característica mais relevante para a 
penetração, devido às mudanças impostas pela 
troca de energia entre esses materiais;
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢ Apresenta baixas emissões de radiação, mas que 
podem contaminar as guarnições, após longos 
períodos de exposição;
➢ Atualmente somente os EUA utilizam urânio 
empobrecido em suas blindagens (M1A1 e M1A2 
Abrams, apenas). A Inglaterra, assim como os EUA, 
utiliza o material em suas Mun APFSDS 120mm, 
atitude que tem sido estudada pela Alemanha como 
uma opção, frente ao russo T-14 Armata.
➢ Como resultado do uso do urânio empobrecido, a 
blindagem apresenta um excelente desempenho 
contra munições de carga oca e energia cinética.
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ABRAMS (versões M1A1 e M1 A2 somente)ABRAMS (versões M1A1 e M1 A2 somente)
EXEMPLOS DE BLINDAGEM COM URÂNIO EMPOBRECIDO
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TIPOS DE BLINDAGEM
V. LIGAS LEVES
➢Representam significativa redução de peso nas 
VB;
➢Normalmente são utilizadas ligas de alumínio, 
titânio ou magnésio;
➢De forma geral, elas apenas apresentam bons 
resultados contra munições de baixa energia 
cinética e de pequenos calibres;
➢Ligas de alumínio apresentam maior resistência 
ao impacto de estilhaços do que o aço;
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TIPOS DE BLINDAGEM
➢Ligas de titânio apresentam excelentes 
resultados contra pequenos calibres, juntamente 
com uma redução de 30% no peso;
➢Ligas de magnésio apresentam bons resultados 
de soldabilidade e considerável redução de peso, 
com a desvantagem da quantidade de energia 
liberada ao incandescer (risco à Gu).
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M-113M-113
EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
LIGAS LEVES
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M-108M-108
EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE 
LIGAS LEVES
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M-109M-109
EXEMPLOS DE BLINDAGEM DE LIGAS LEVES
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TIPOS DE BLINDAGEM 
(MODULAR)
Em virtude da vasta gama de armamentos e 
munições AC em uso na atualidade, apenas 
uma configuração de blindagem não é capaz de 
proteger a VB contra os efeitos de todas as Mun 
que podem ser usadas contra ela;
Por isso incluem-se as blindagens modulares, 
além da blindagem principal, a fim de diminuir as 
vulnerabilidades desta.
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TIPOS DE BLINDAGEM 
(MODULAR)
I. ESPAÇADA:
➢Desenvolvida no início da 2ª GM para rivalizar 
com as Mun de carga oca;
➢Constituída de chapas de aço ou compostas 
dispostas sobre a blindagem principal, com um 
espaço entre elas;
➢Causa a detonação prematura dos projetis 
explosivos e alteração do ângulo de incidência 
dos projetis de calibres pequenos;
➢Comumente usada em saias laterais;
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INTERIORINTERIOR
DADA
VIATURAVIATURA
B
lin
dagem
 P
rincip
al
B
linda
gem
 E
spaçada
EXTERIOREXTERIOR
DADA
VIATURAVIATURA
INTERVALOINTERVALO
TIPOS DE BLINDAGEM 
(MODULAR)
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LEOPARD 1 A5LEOPARD 1 A5
EXEMPLOS DE BLINDAGEM ESPAÇADA
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MERKAVA MK4MERKAVA MK4
EXEMPLOS DE BLINDAGEM 
ESPAÇADA
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TIPOS DE BLINDAGEM 
(MODULAR)
II.GAIOLA:
➢Composta por barras de metal dispostas ao redor da 
VB;
➢Assim como a blindagem espaçada causa a 
detonação prematura das munições de carga oca;
➢Apresenta boa proteção contra munições de 
pequeno calibre e estilhaços provenientes de minas 
ou outros tipos de armamento, por desviar sua 
trajetória;
➢Adiciona menos peso à VB em relação às blindagens 
espaçadas.
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M-113M-113
EXEMPLOS DE BLINDAGEM GAIOLA
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LEOPARD 2LEOPARD 2
EXEMPLOS DE BLINDAGEM GAIOLA
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TIPOS DE BLINDAGEM 
(MODULAR)
III.REATIVA:
➢ Desenvolvida para rivalizar com as Mun de carga oca;
➢ Constituída de carga explosiva entre duas chapas metálicas;
➢ Detona ao ser atingida pelo jato penetrante das munições de 
carga oca, diminuindo a força concentrada pela munição, e, 
consequentemente seu poder de penetração;
➢ Pode ser instalada em qualquer Vtr Bld, com acréscimo, em 
média, de 1ton;
➢ Possui as desvantagens de necessitar ser trocada após o 
acionamento e causar danos colaterais na tropa desembarcada.
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M-60M-60
EXEMPLOS DE BLINDAGEM REATIVA
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AMX-30AMX-30
EXEMPLOS DE BLINDAGEM REATIVA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
● Trabalho Pedido
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BLINDAGEM DAS Vtr Bld DO EB
➢M-113: Liga leve de alumínio;
➢Guarani: Homogênea com camada de aramida 
(spall liner) + preparação para blindagem modular;
➢M-41 Walker Bulldog: Homogênea;
➢Leopard 1 A1: Face endurecida (2º processo);
➢M-60 A3 TTS Patton: Face endurecida (2º 
processo);
➢Leopard 1 A5 Br: Face endurecida (2º processo) + 
Blindagem espaçada;
➢Cascavel: Face endurecida (1º processo);
➢Urutu: Face endurecida (1º processo);
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BLINDAGEM DAS Vtr Bld DO EB
➢M-108: Liga leve de alumínio;
➢M-109: Liga leve de alumínio;
➢Gepard: Face endurecida (2º processo);
➢VBE Eng: Face endurecida (2º processo);
➢VBE Lç Pnt: Face endurecida (2º processo);
➢VBE Soc 1 Br: Face endurecida (2º processo);
➢M-578: Liga leve de alumínio.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
● Trabalho Pedido
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Apesar das blindagens mais modernas 
possuírem considerável resistência contra uma 
vasta gama de armamentos/munições, um 
impacto de Mun AC, mesmo que não seja capaz 
de penetrar na blindagem, pode danificar 
seriamente uma Vtr Bld;
A fim de diminuir esta vulnerabilidade e 
minimizar o peso da blindagem, foram 
desenvolvidos os sistemas de proteção ativa, 
que atuam de forma “inteligente” contra 
ameaças anti-blindagem.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Crescente lapso entre a evolução das blindagens em relação 
à capacidade de penetração das novas munições AC
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Alcance de algumas armas AC atuais
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Expectativa de impacto de algumas armas AC atuais
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
A ideia geral dos sistemas de proteção ativa 
(APS – Active Protection System) é detectar 
uma ameaça iminente, como, por exemplo, um 
míssil ou granada AC, e neutralizá-la ou 
destruí-la antes que venha a atingir a VB, a 
uma distância segura da mesma.
Devido à sua alta velocidade, massa e 
quantidade de movimento, no momento que 
precede o impacto, as Mun de EC não são 
afetadas com tanta eficiência pelos APS, em 
relação às munições/mísseis de EQ.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Praticamente todos os APS da atualidade 
buscam preencher os seguintes requisitos:
– Modularidade (a fim de facilitar a substituição do 
APS por um mais moderno, utilizando a mesma 
plataforma [APS evolui mais rapidamente e é mais 
barato de trocar, em relação às VB]);
– Agilidade;
– Adaptabilidade (a fim de ser compatível com 
várias plataformas);
– Custo-benefício;
– Integração com a proteção passiva (blindagens).
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Independente das formas de detecção e de 
neutralização da ameaça, todos os APS possuem a 
necessidade de um módulo de processamento, 
semelhante a um computador de tiro, cuja finalidade é:
– Calcular a provável origem da ameaça (no caso 
dos detectoreslaser) ou trajetória e provável 
ponto de impacto (no caso dos radares/sonares);
– Verificar qual a melhor medida a ser adotada (no 
caso dos APS que possuem mais de um recurso); 
e,
– Calcular a precisa trajetória necessária às 
medidas de proteção para fazer frente à ameaça.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
A neutralização/destruição da ameaça pode se dar de 
várias formas, a mais comum delas é o disparo de 
cargas explosivas ou projetis anti-míssil. Porém, 
existem sistemas que utilizam impulsos 
eletromagnéticos, lasers de alta energia, etc.
Qualquer sistema que dispara meios capazes de 
destruir a munição em vôo é classificado como “hard 
kill”.
O sistema de detecção, normalmente, envolve a 
utilização de radares doppler, mas existem sistemas 
que utilizam detectores ópticos e termais 
automatizados.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Os detectores ópticos/termais possuem a vantagem 
de atuarem de forma passiva, porém apresentam maior 
dificuldade em cobrir grandes áreas ao redor da VB.
Já os radares doppler, apesar de atuarem de forma 
ativa (pela emissão de som) e não apresentarem seu 
funcionamento pleno (em virtude da grande quantidade 
de sons produzidos durante o combate e do seu uso 
relativamente próximo do solo), cobrem ângulos 
maiores, existindo sistemas capazes de detectar 
ameaças em todas as direções, inclusive acima da VB.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Existem, ainda, sistemas de proteção que utilizam seus 
detectores laser para lançar granadas fumígenas na 
direção de onde vem o laser, a fim de dificultar o uso de 
telêmetros e interromper o sistema de guiamento 
SACLOS; ou até gerar interferência eletromagnética, 
que impeça o guiamento de mísseis.
Visto que o sistema pode identificar a provável origem 
do laser, torna possível à guarnição manobrar e 
eliminar a ameaça.
A este tipo de APS, que utiliza meios de alterar o 
guiamento/sensorização da ameaça, dá-se o nome de 
“soft kill”.
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Como exemplo de APS “hard kill” podemos citar:
– Drozd (URSS);
– Arena (URSS);
– Quick Kill (EUA);
– Iron Curtain (EUA);
– Trophy (Israel);
– AMAP (Alemanha);
– Zaslon (Ucrânia).
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO - DROZD
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO - ARENA
GRANADAS DE DEFESA
RADAR
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO – QUICK KILL
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO – IRON CURTAIN
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO – TROPHY
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO – AMAP
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO – ZASLON
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Como exemplo de APS “soft kill” podemos citar:
– Shtora (Rússia).
Existem sistemas que possuem tanto a 
tecnologia “hard kill” quanto a “soft kill”, como, 
por exemplo:
– Iron Fist (Israel);
– LEDS-150 (Suécia).
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO - SHTORA
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO - IRON FIST
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO LEDS-150
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
● Tipos de Blindagens
● Blindagens das Vtr Bld do EB
● Sistemas de Proteção
3. CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
Veja os vídeos a cerca das blindagens e sistemas 
de proteção, existentes na pasta “Fontes de 
Consulta”; e,
Não se esqueça, a evolução da disputa entre 
blindagens/sistemas de proteção e munições é 
constante e ininterrupta, de forma que devemos 
buscar nos atualizar ao máximo sobre as novas 
tecnologias desenvolvidas. A CONTRUÇÃO DO 
CONHECIMENTO NÃO TERMINA NO CURSO!!!
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