Seminário Análise Categorial

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Seminário de Metodologia de Pesquisas em Comunicação
Prof.: Alexandre Farbiarz
Alunos: Eleonora Costa
		 Eduardo Aguiar
Análise
Categorial
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
O livro Análise do Conteúdo de Laurence Bardin apresenta uma apreciação crítica de análises de conteúdo como uma forma de tratamento em pesquisas qualitativas e quantitativas.
Referencial teórico
história e teoria (perspectiva histórica)
parte prática (análises de entrevistas, de comunicação de massa, de questões abertas e de testes)
métodos de análise (organização, codificação, categorização, inferência e informatização das análises)
técnicas de análise (análise categorial, de avaliação, de enunciação, proposicional do discurso, de expressão e das relações).
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
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Referencial teórico
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
No processo de escolha de categorias adotam-se os critérios semântico (temas), sintático (verbos, adjetivos e pronomes), léxico (sentido e significado das palavras – antônimo ou sinônimo) e expressivo (variações na linguagem e na escrita). 
Este processo permite a junção de um número significativo de informações organizadas em duas etapas: inventário (onde isolam-se os elementos comuns) e classificação (onde dividi-se os elementos e impõem-se organização). Na etapa seguinte, Bardin (2011) ocupa-se em trabalhar com assuntos relacionados ao tópico inferência. Segundo ela, a inferência como técnica de tratamento de resultados é orientada por diversos pólos de atenção, ou seja, pólos de comunicação (emissor receptor, mensagem e canal). Apresenta-se, a seguir, o quadro 2 com as respectivas características dos pólos de comunicação: 
 Na quarta parte do livro, técnicas, a autora apresenta possíveis técnicas aplicadas à análise do conteúdo, são elas: análise categorial, de avaliação, de enunciação, de expressão e das relações. 
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Bardin (2011) apresenta as prováveis aplicações da análise de conteúdo como um método de categorias que permite a classificação dos componentes do significado da mensagem em espécie de gavetas.
Para ela, categoria é uma forma de pensamento e reflete a realidade, de forma resumida, em determinados momentos.
Na perspectiva da análise do conteúdo, as categorias são vistas como rubricas ou classes que agrupam determinados elementos reunindo características comuns. 
Referencial teórico
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
A análise categorial é uma técnica aplicada à análise do conteúdo.
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No processo de escolha de categorias adotam-se os critérios semântico (temas), sintático (verbos, adjetivos e pronomes), léxico (sentido e significado das palavras – antônimo ou sinônimo) e expressivo (variações na linguagem e na escrita). 
Este processo permite a junção de um número significativo de informações organizadas em 2 etapas: 
Inventário (onde isolam-se os elementos comuns) e classificação (onde divide-se os elementos e impõem-se organização). 
Tema: Usos e sentidos de tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) em contextos de ensino–aprendizagem, vivenciadas em sala de aula por alunos e professores.
Corpus: Salas de aula do curso de Design da PUC- Rio
Caminhos da pesquisa: Observação assistemática - observação da pesquisadora mediante papel de professora e aluna e, posterior, entrevista com professores para entender as disciplinas.
Metodologia: Pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, baseada na observação estruturada em campo.
Referencial de análise dos dados: abordagem sociolinguística interacional
Da sociolinguística interacional, os conceitos ressaltados nesta pesquisa foram:
Contexto Situacional
Esquema de conhecimento
Enquadres
Alinhamento
Exemplo
A partir destes conceitos, foram criadas CATEGORIAS de campo (categorias definidoras de campos de tabela), baseadas no INTERESSE de investigação do OBJETO de pesquisa. 
As CATEGORIAS de campo foram criadas para facilitar o processo de interpretação dos dados. 
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
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Etapas da Pesquisa da Campos Estruturada
Pesquisa de Campo Estruturada
Análise que foi sendo criada à medida que a decupagem dos dados da pesquisa de campo estruturada foi realizada. 
Diferentemente das primeiras idas a campo, esta etapa da pesquisa correspondeu a uma iniciativa mais estruturada e com objetivos traçados. 
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
ETAPA 1: OBSERVAÇÃO observação em campo => Gravação de vídeo + Diário de bordo
ETAPA 2: COLETA transcrição das falas + descrição de situações observadas
ETAPA 3: DECUPAGEM Categorização
ETAPA 4: ANÁLISE DOS DADOS interpretação de dados
Gênero
Ação
Expositiva
Atendimento
Aula Oficina
Orientar desenvolvimento do trabalho
Usar dispositivo
Analisar exercício
Categoria de Campo: Enquadre
Pensar em enquadres ajuda a compreender o que está acontecendo em determinada interação, ou seja, “o jogo que está sendo jogado” (Tannen e Wallat, 1986). 
Interação
Descrição da situação
Em consonância
Em dissonância
Em paralelo
Contexto situacional, ou seja, referência a partir da qual as relações sociais são negociadas, modificadas, confrontadas, pode ser percebido de forma micro e macro. 
Categoria de Campo: Contexto Situacional
Cenário
Enquadre
Campo aberto, sem categorias internas. Tem como função contextualizar a interação. Processo de decupagem unicamente qualitativa.
Ex.: O aluno que sai da sala com o celular…
Estrutura da Análise Categorial
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
Em uso em sala de aula
Não presente em sala de aula
Categoria de Campo: Alinhamento
“o alinhamento, a postura, a posição, a projeção do “eu” de um participante na sua relação com o outro, consigo próprio e com o discurso em construção”. 
Verbal
Esta categoria campo está relacionada ao rol de tecnologias digitais de informação e comunicação utilizadas em sala de aula ou referenciadas por professores e alunos. 
Categoria de Campo: Uso TDICs
TDICS
Discurso
Observador = material e imaterial
Referenciada = material e imaterial
Referenciada = material e imaterial
Não-verbal- gestos, expressões
Alinhamento => Os dados da categoria campo Alinhamento foram gerados através da relação das categorias campo prévias. Desta forma, este campo é uma espécie de síntese do processo interacional. Ex.: Orientação, desconsideração, cooperação… 
Estrutura da Análise Categorial
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
A análise da pesquisa de campo estruturada foi realizada através do cruzamento de pontos relevantes estudados sobre o contexto cultural e social com pontos relevantes observados no contexto situacional da sala de aula. 
Algumas conclusões:
Por fim...
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
A mediação tecnológica contribui para a produção de sentidos nas situações sociais vividas por professores e alunos do curso de graduação em Design da PUC-Rio. 
Os agentes se apropriam dos significados suscitados pelo uso de tecnologias digitais de formas diversas. Ao carregar crenças e valores do campo, o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação no contexto pedagógico demonstrou ser uma força expressiva no campo do Design.
Vantagens
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
A análise categorial permite ao pesquisador analisar, de forma organizada e estruturada, a realidade a ser apresentada. O resultado pode ser uma avaliação bem ampla do fato.
A observação ajuda o pesquisador a “[...] identificar e obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento” (MARCONI & LAKATOS, 1996, p. 79). A observação também obriga o pesquisador a ter um contato mais direto com a realidade. 
Limitações
Metodologias de Pesquisa em Comunicação
A definição e análise das categorias depende da correta interpretação e compreensão do fato por parte do pesquisador, por isso se os acontecimentos forem mal-interpretados, a pesquisa pode ser comprometida.
“Vai depender da capacidade do investigador em captar,compreender, interpretar e analisar o fenômeno”. (DUARTE;BARROS, 2008,P.144)
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
DUARTE, JORGE; BARROS, ANTONIO (Org). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed.. São Paulo: Atlas, 2012.
NECYK, Barbara Jane. Usos e sentidos de tecnologias digitais de informação e comunicação em contextos de ensino-aprendizagem no Design. Tese (Doutorado em Design). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro- PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2013.
SANTOS, Fernanda Marsaro dos. Análise de conteúdo: a visão de Laurence Bardin. Resenha de: [BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229p.] Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v.6, no. 1, p.383-387, mai. 2012. Disponível em http://www.reveduc.ufscar.br.
Referências
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